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ANESTESIA LOCAL

 CONCEITOS
 FÁRMACOS
 TÉCNICAS
Requisitos desejáveis para os
anestésicos locais:

 Bloqueio reversível;
 Irritação tissular mínima;
 Boa difusibilidade;
 Baixa toxicidade sistêmica;
 Compatível a utilização de vasos constritores
(adrenalina).
MECANISMO DE AÇÃO
A porção não ionizável do fármaco é responsável pela penetração
deste, porém é a parte ionizável desta fração é que se ligam aos
receptores protéicos nos canais de Sódio, impedindo o influxo
deste de modo a bloquear a condução nervosa.
Prioridade do Bloqueio

 Em baixas concentrações ocorre apenas bloqueios sensitivos e


não motores
FARMACOCINÉTICA
Absorção: quanto maior a vascularização regional, mais rápida será
atingida a concentração plasmática alta, possibilitando maior
toxicidade. O pH do meio influi na extração do íon H + no momento de
liberação das formas ativas, onde meios mais alcalinos propiciam esta
reações e meios ácidos (tecidos inflamados) a dificultam.

Associações com vasoconstritores:


evitar em extremidades

circulação terminal

também em feridas muito extensas.


FÁRMACOS
1)Cloridrato de Procaína (Novocaína, Etocaína,
Scurocaína, Anestil).

 Não ativo topicamente;


 Lento início de ação;
 Curta duração (30 a 60 min);
 Usado de 0,25 – 0,5% em infiltrativas e de 1 – 2%
perineurais;
 Dose máxima permitida 10mg/Kg.
2) Cloridrato de Tetracaína (Ametocaína , Pantocaína,
Decicaína).

 Mais potente e mais tóxico que a procaína;


 Lento início de ação;
 Anestesia tópica ocular (solução ou pomada);
 Dose máxima permitida 1mg/kg.
3)Cloridrato de Lidocaína (Xilocaína, Liquocaína, Anestacon).

 Potência e duração média;


 Rápido início de ação;
 Alto poder de penetração;
 Usado de 0,5 – 2% infiltrativas e perineurais e de 4 – 10% para
tópicas;
 Dose máxima permitida 7 mg/kg ( 9mg/kg associado a
adrenalina ).
4)Cloridrato de Prilocaína (Citanest, Xilonest).

 Semelhante a lidocaína;
 Altas doses provocam metahemoglobinemia;
 Dose máxima permitida 6 mg/kg ( 9 mg/kg associado a
adrenalina).
5)Cloridrato de Bupivacaína (Marcaína, Carbostesin,
Neocaína).

 3 a 4 vezes mais potente que a lidocaína;


 Longa duração (180 – 500 min);
 Usado 0,25; 0,375; 0,5; 0,75%;
 Considerável cardiotoxicidade;
 Dose máxima permitida 2 – 4 mg/kg.
6) Ropivacaína (Naropin)

 Duração semelhante a da bupivacaína;


 90 – 95% de ligação à proteína plasmática (baixa
concentração fetal);
 Toxicidade reduzida no SNC;
 Bom bloqueio sensitivo e leve bloqueio motor;
 Predominância de 95% da fração levógera.
PREPARAÇÃO DO PACIENTE

 Avaliação pré-anestésica;  Estabelecer um acesso


venoso;
 jejum alimentar e hídrico;
 Sedação adequada do
 assepsia nos ponto de paciente;
inserção da agulha;
 Possuir material para
 utilização de material pronto atendimento
estéril; em casos de
complicações.
Classificação das Técnicas
Anestésicas
Anestesias Tópicas
 Feridas abertas, olhos, mucosas orais e nasais;
 lidocaína de 4 a 10 %;
 tetracaína de 1 a 2 % e colírio a 0,5%;
 HIALURONIDASE ??
Anestesias Infiltrativas
 Botões intradérmicos;
 infiltração subcutânea;
 infiltração profunda;
 infiltração na linha de incisão;
 infiltração testicular
Bloqueio intercostal



Anestesias Perineurais
 emergência de forames;

 grandes nervos e suas ramificações;

 conhecimento anatômico.
Anestesias da cabeça
Bloqueio do plexo braquial
Bloqueio do plexo braquial
Anestesias Intravenosas (Bier)
 Vascularização preservada;

 limitação de tempo;

 conhecimento anatômico
Anestesia de Bier
Anestesias espinhais
anatomia regional
Anestesias espinhais
fisiologia
 efeitos cardiovasculares bradicardia
hipotensão

 efeitos respiratórios depressão respiratória


apnéia

 efeitos gastrointestinais hiperperistalse intestinal


náuseas
vômitos

 efeitos urinários redução do fluxo renal


retenção urinária
Anestesias espinhais
indicações

 tratamento de dor  redução dos efeitos


radicular aguda ou sistêmicos dos
crônica; fármacos;

 reduzir mortalidade  analgesia contínua;


e morbidade de
pacientes;

redução de custos.
Anestesias espinhais
contra-indicações

 deformidade da coluna  septicemia / bacteremia;


vertebral;
 doenças neurológicas
 infecções no local da centrais;
punção;
 coagulopatias;
 hipovolemia;
 heparinizações plenas com
 choque circulatório; alteração no coagulograma.
Anestesias espinhais
complicações relacionadas a técnica
 hipotensão severa;  depressão respiratória;

 lesões neurológicas;  reações alérgicas;

 punções errôneas;  bloqueio total;

 hematomas;  náuseas e vômitos;

 meningite;  intoxicação sistêmica ;

 abcessos epidurais;  óbito.


Anestesias espinhais
punções
Anestesias espinhais
verificação das punções

 perda de resistência;

 gota pendente;

 assobiar aspirativo;

 punção sangue e/ou líquor.


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BOM SENSO!!!!
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