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CHOQUE

NEUROGÊNIC
O
DEFINIÇÃO

 É o resultado da cessação abrupta dos impulsos


simpáticos com origem no SNC, levando a perda
do tônus vascular.
 Resultando em vasodilatação;
 Diminuição da PA sistêmica;
 Diminuição da FC e volume sistólico;
 Represamento venoso.
SISTEMA NERVOSO
AUTÔNOMO
FISIOPATOLOGIA

Bloqueio da inervação simpática

Vasodilatação

Retorno venoso
Volume sistólico
Débito cardíaco

PA

Perfusão tissular

Dano tecidual irreversível MORTE


PRINCIPAIS CAUSAS

 Lesões cerebrais: concussão cerebral


ou contusão
das regiões basais;
 Lesão raquimedular;
 Movimento brusco do pcte com TRM
– transitório;
 Anestesia espinhal;
 Anestesia geral profunda;
 Ação depressora de medicamentos;
 Síncope vasovagal;
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 Pele quente, seca e rosada;


 Bradisfígmia;
 Bradicardia;
 Hipotensão;
 Nível de consciência : alerta e orientado.
COMPLICAÇÕES

 Trombose Venosa Profunda;

 Choque hipovolêmico;

 Insuficiência Cardíaca Congestiva.


DIAGNÓSTICO

 Clínico: através das manifestações clínicas.


CHOQUE NEUROGÊNICO
x
 Choque CHOQUE 
MEDULAR
Choque medular:
neurogênico: refere- refere-se à perda
se a um desarranjo temporária da
do SNS. função sensitiva e
motora causada
por lesão medular.
TRATAMENTO

 Correção das causas subjacentes;


 Tratamento medicamentoso:
 Reposição de líquidos ( cristalóides e colóides)
 Vasopressores: Noradrenalina, dopamina,
dobutamina.
 Parassimpáticolítico: Atropina
PROCESSO DE ENFERMAGEM

Diagnósticos Intervenções

●Integridade da pele ● Realizar massagens de


prejudicada, relacionado à pele conforto com produtos
seca e imobilização física. hidratantes;
● Manter higiene corporal.

● Capacidade adaptativa ● Verificar os SSVV;


diminuída, déficit cognitivo; ● Monitorar sinais clínicos de
relacionado à lesões cerebrais, TRM e aumento da PIC.
perfusão diminuída.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Diagnósticos Intervenções

● Débito cardíaco diminuído,


relacionado a vasodilatação e
bradicardia secundária à choque
● Avaliar a hemodinâmica.
neurogênico.

● Elevar os MMII;
● Perfusão tissular periférica ● Usar meias de compressão;
alterada, relacionada à estase ● Administrar heparina de baixo
venosa. peso molecular conforme
prescrição.
REFERÊNCIAS

 ALFARO,D; FILHO,H.M. Atendimento pré-hospitalar ao


traumatizado. Rio de janeiro:Elsevier,2007.
 CARPENITO-MOYET,L.J. Manual de diagnósticos de
enfermagem. 10ªed. Porto Alegre:Artmed, 2006.
 GUAYTON,A.C.Fisiologia Humana. 6ªed.Rio de
Janeiro:Guanabara-Koogan.
 NASI,L.A e Colaboradores. Rotinas em pronto socorro.
2ªed. Porto Alegre:Atmed,2005.
 OLIVEIRA,B.F.M; PAROLIN,M.K.F;TEXEIRA Jr.,E.V. Trauma :
atendimento pré-hospitalar. 2ªed. São Paulo : Atheneu,
2007.
 SMELTZER, S.C. e BARE, B.C. Tratado de Enfermagem
Médico-Cirúrgico. Vol1,2,3,4.10ªed.Rio de
Janeiro:Guanabara-Koogan,2006.

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