N
E - Motores
U - Sensitivos
R
Ô
N
I
O
S
Condução do estímulo
nervoso
AL
Condução do estímulo nervoso
1 INTRODUÇÃO
Trauma ao nervo
Baixa temperatura
Anoxia
Substâncias químicas como o álcool ou fenol (neurotóxicas)
Agentes farmacológicos (anestésicos locais)
CLASSIFICAÇÃO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
Tetracaína e
Benzocaína
Prilocaína
Mepivacaína e
Articaína
http://www.caa.ubc.ca/lab/3/la_96_b.gif
CONFIGURAÇÃO QUÍMICA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
RNH+ RN + H+
EQUAÇÃO DE HENDERSON-HASSELBALCH
RNH+ RN
pH 7,4
(750) (250) EXTRACELULAR
Membrana axonal
pH < 7,4
INTRACELULAR
RNH+ RN RN (250)
(180) (70)
Membrana de fosfolipídios
Meio extracelular
Meio intracelular
http://www.cardioweb.co.uk/ecg/ecgimages/page08/page08small.gif
FARMACODINÂMICA
MECANISMO DE AÇÃO
http://www.septodont.ca/media/article/cea_dh01/DH_1.gif
http://www.nurse-prescriber.co.uk/education/visual_lib/pp93.jpg
http://www.septodont.ca/media/article/cea_dh01/DH_2.gif
http://www.septodont.ca/media/article/cea_dh01/DH_4.gif
FATORES QUE INFLUENCIAM AÇÃO DOS ANESTÉSICOS
Lipossolubilidade Potência;
VIA TÓPICA
A velocidade de absorção depende do tipo de tecido.
INJEÇÃO
A velocidade de absorção dos anestésicos locais (subcutânea)
tem relação com a vascularização no local da
injeção e com a vasoatividade da droga.
ABSORÇÃO
http://molinterv.aspetjournals.org/content/vol4/issue5/ http://heartlab.robarts.ca/dissection/1.jpg
images/medium/Wong_titleart.gif
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Ação farmacológica:
http://www.uwm.edu/~rswain/class/SUM03/sum10.htm
l
(KANDEL, 2000)
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS INICIAIS DE
TOXICIDADE DO SNC
Dormência da língua e da
região peri-oral;
Sensação de pele quente e
intumescida;
Fala arrastada;
Estado de sonho agradável;
Abalos musculares; Entorpecimento;
Tremor dos músculos Vertigem;
da face e extremidades Distúrbios visuais;
distais.
Distúrbios auditivos;
Zumbido;
Sonolência;
Desorientação.
CRISE CONVULSIVA TÔNICO-CLÔNICA GENERALIZADA
A duração da atividade convulsiva tem relação direta com o
nível de anestésico local no sangue e o nível da
pCO2 no sangue arterial (ENGLESSON, 1974);
Depressão generalizada
do Sistema Nervoso
Central.
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/images/ency/fullsize/19076.jpg
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Ação direta no miocárdio e vasos sangüíneos periféricos;
Depressão do miocárdio:
Diminuição da excitabilidade elétrica do miocárdio;
Redução da velocidade de condução;
Diminuição da força de contração;
Vasodilatação periférica;
http://www.medisave.co.uk/images/2-part-heart.jpg
Diminuir incidência de toxicidade
Anamnese cuidadosa, verificar fatores de risco
Técnicas seguras de administração
Aspiração prévia à injeção
Uso de doses fracionadas
Intervalo entre doses
Injeção lenta
Uso de agentes menos tóxicos
Conhecimento da dose máxima
Acréscimo de outros agentes (vasoconstritores) que reduzem
a quantidade de anestésico necessária.
METABÓLITOS FARMACOLOGICAMENTE ATIVOS
METEMOGLOBINEMIA
PRILOCAÍNA
ARTICAÍNA
ORTOTOLUIDINA
Fe ++ Fe +++
Estado reduzido Estado oxidado
Ferroso Férrico
QUESTIONÁRIO SOBRE ANESTÉSICOS LOCAIS
1) Defina anestésicos locais:
2) Propriedades de um bom anestésico local:
3) Segundo a classificação química, como se dividem os anestésicos locais?
4) Anestésicos amida são metabolizados :....................................................
5) Anestésicos éster são metabolizados :....................................................
6) O que fazer em um paciente com insuficiência hepática quando usamos um
anestésico do tipo amidda?
7) O que fazer em um paciente com insuficiência renal quando usamos um
anestésico do tipo amidda?
8) Considerando o pKa do anestésico, qual o anestésico cuja absorção é
melhor?
9) Considerando que o anestésico é uma básica fraca e que tem atravessar a
membrana da célula para bloquear a condução elétrica no nervo, por que não
anestesia se a área a ser anestesiada estiver inflamada?
10) Qual o principal efeito colateral de uma dose tóxica do anestésico local?
11) Em relação ao efeito acima, com combatê-lo?
12) Por que não usar prilocaína em gravida?
13) O que significa dose tóxica absoluta?
14) O que significa dose tóxica relativa?
15) Calcule a dose de lidocaína a 2% se administrados dois tubetes ao
paciente:
VASOCONSTRITORES
ASSOCIAÇÃO COM ANESTÉSICOS LOCAIS
VANTAGENS DO USO DE VASOCONSTRITORES:
Adrenalina
Levonordefrina
Fenilefrina
EFEITOS SISTÊMICOS DOS SIMPATOMIMÉTICOS
SISTEMA CARDIOVASCULAR
-Coração
-Vasos
METABOLISMO
-Glicose
CONTRA-INDICAÇÕES DO USO DE ADRENALINA
• LOCAIS
• Quebra de agulha
• Dor da injeção
• Anestesia ou parestesia persistente
• Trismo
• Hematoma ou equimose
• Edema e Infecção
• Necrose dos tecidos
• Lesão dos tecidos moles
• Paralisia do nervo facial e nervo abducente
COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA LOCAL
• QUEBRA DA AGULHA
• Causas
• Movimento súbito e inesperado do paciente
• Agulhas muito finas (30G)
• Agulhas previamente curvadas
• Defeito de fabricação
- Velocidade de injeção
- Imersão tubete em alcohol
- Bisel
- Palato
- PH
COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA LOCAL
• ANESTESIA OU PARESTESIA PERSISTENTE
• Causas
• Traumatismo do nervo pode levar a anestesia persistente
• Contaminação do anestésico com álcool ou solução
esterilizante, pois são neurolíticos.
• A agulha pode traumatizar a bainha nervosa
• Problema
• A anestesia em geral é parcial e pode levar a autolesão
• Prevenção
• Observação da técnica apropriada
• Cuidados no manuseio dos tubetes
COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA LOCAL
• INFECÇÃO
• Causa
• Hoje, pouco comum em função das agulhas descartáveis
• Problema
• Abscessos em áreas profundas
• Septicemia
• Prevenção
• Cuidar das agulhas e tubrtes, manuseá-los adequadamente
• Preparar apropriadamente os tecidos antes da injeção
• Tratamento
• Antibioticoterapia
Hematoma e equimose
COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA LOCAL
• HEMATOMA E EQUIMOSE
• Causa
• Em geral a equimose é mais frequente e aparece após perfuração
de uma artéria. É mais comum em paciente com deficiência no
processo de agregação plaquetária.
• Problema
• Estético
• Podem causar trismo e dor
• Desaparecem após 7 a 14 dias
• É um embaraço para o paciente e para o CD
• Prevenção
• Conhecimento da anatomia
• Minimizar o número de penetração da agulha
• Deve-se aplicar pressão direta no local da anestesia
• Tratamento
• Quando tornam-se evidentes , imediatamente após a injeção do
anestésico, Aplicação de gelo imediatamente e calor somente
após 12h.
COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA LOCAL
• TRISMO
• Causas
• Traumatismo dos músculos ou dos vasos sanguíneos na fossa
infratemporal é o fator mais comum do trismo
• Contaminação do anestésico com álcool ou solução esterilizante
• Hemorragias intramusculares
• Infecção no interior do músculo
• Múltiplas perfurações , distensão tecidual por grandes volumes
• Problemas
• Limitação da abertura da boca
• A permanência pode levar a fibrose e contratura cicatricial.
• Prevenção
• Cuidado com o manuseio do tubete do anestésico
• Praticar técnica atraumática de introdução e injeção
• Evitar injeções repetidas e múltiplas
• Usar volumes mínimos
• Tratamento
• Fisioterapia e relaxante muscular
COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA LOCAL
• LESÃO DE TECIDOS MOLES
• Causa
• O paciente inadvertidamente
morde ou mastiga estes tecidos,
enquanto anestesiados
• Problema
• Uma criança ou adulto deficiente pode ter dificuldades de lidar
com esta situação
• Prevenção
• Uso de anestésico local sem vasoconstritor
• Advertir o paciente (e o responsável) de que não deve comer ou
beber líquidos quentes e morder os lábios ou a língua para
testar a anestesia.
• Tratamento
• Analgésicos
• Triancinolona acetonida, para cobrir a lesão
COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA LOCAL
• PRALISIA DO NERVO FACIAL
• Causa
• O sétimo nervo craniano conduz impulsos motores
para os músculos da expressão facial. A paralisia
facial ocorre sempre por bloqueio de um ou mais de
seus ramos terminais.
• Aplicação do anestésico em regiões próximas ao
facial. Ex: erro na anestesia do nervo alveolar inferior
(muito posterior). No bloqueio infra-orbitário,
comumente atinge ramos do facial.
• Problema
• Perda da função motora dos músculos da expressão
facial (transitória).
• O paciente não consegue fechar o olho, impedindo o
reflexo palpebral, protetor do olho
COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA LOCAL
• PRALISIA DO NERVO ABDUCENTE
• Causa
• O sexto nervo craniano conduz impulsos motores para
abdução do globo ocular.
• Aplicação do anestésico na fossa pterigopalatina,
atingindo o abducente, através da fissura orbital inferior.
• Problema
• Perda da função motora do músculo reto lateral
(transitória).
• O paciente não consegue o movimento lateral do olho.
(Diplopia)’
COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA LOCAL
• NECROSE DOS TECIDOS
• Causas
• Anoxia dos tecidos moles, podem levar a abscesso estéril e
necrose.
• Reação local, onde foi aplicado o anestésico local.
• Isquemia prolongada, resultante do uso do anestésico local
com vasoconstritor. Quase sempre no palato.
• Problemas
• Exposição óssea com dor intensa.
• NECROSE DOS TECIDOS
• Prevenção
• Evitar solução muito concentrada de vasoconstritor
• Grandes volumes do anestésico com vasocontritor
• Tratamento
• Quando não se resolve espontaneamente (7 a 10 dias),
reparação cirúrgica
• Analgésicos
COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA LOCAL