Cirurgia Bucomaxilofacial Universidade Federal do Cear-Campus Sobral Curso de Odontologia Disciplina de Anestesiologia ANESTESIA LOCAL/REGIONAL SEDAO CONSCIENTE ANESTESIA GERAL Alterao no nvel de conscincia, sem perda do reflexo da respirao. Perda total no nvel de conscincia, inclusive com ausncia do reflexo da respirao. Sem nenhuma alterao do nvel de conscincia. Anestesia X Nvel de Conscincia ANESTESIA LOCAL/REGIONAL SEDAO CONSCIENTE ANESTESIA GERAL Limiar de Dor > Limiar de Dor Ausncia da Dor Anestesia X Nvel de Conscincia POR INALAO VIA ORAL VIA ENDOVENOSA Via de Administrao Benzodiazepnicos (comprimidos) Indicao: Diazepam, Lorazepam ou Midazolam. Benzodiazepnicos + Opiides Indicao: Midazolam, Fentanyl. Sedativo gasoso. Indicao: xido Nitroso Anestesiologista SEDAO CONSCIENTE ! No farmacolgicos " Verbalizao " Tcnicas de relaxamento muscular " Condicionamento psicolgico ! Farmacolgicos " Incluem da sedao consciente anestesia geral. depresso mnima do nvel de conscincia do paciente, que no afeta sua habilidade de respirar automtica e independentemente e responder de maneira apropriada estimulao fsica e a comando verbal. American Dental Association (1999) Uso de Benzodiazepnicos Principal modalidade teraputica para desordens relaciondas ansiedade Ligam-se receptores do GABA (neurotransmissor inibitrio primrio do SNC) Diminuio da propagao dos impulsos excitatrios Loeffler (1992); Rang et al. (2003) Benzodiazepnicos Efeitos Clnicos Sedao Controle de Ansiedade Amnsia Retrgrada Relaxante Muscular Anticonvulsivante Fanganiello (2004) Benzodiazepnicos Ao praticamente limitada ao SNC Discreta diminuio da PA e do esforo cardaco Diminuio do volume de ar e frequncia respiratria Efeito Paradoxal Salazar (1999) Oreland (1988) Diazepam Considerado o frmaco-padro do grupo Incio de Ao 45 a 60 min Meia-vida de eliminao (24-72h) agente de longa durao Efeito clnico 2 a 3 horas Efeito Paradoxal Cogo et al. (2006) Lorazepam Utilizado como droga pr-anestsica Incio de ao 1 a 2 horas Meia-vida de eliminao (12-20h) Efeito clnico 6 a 8 horas Amnsia retrgrada Efeito Paradoxal raro (indicado para idosos) Cogo et al. (2006) Alprazolam Utilizado para ansiedade generalizada e sndrome do pnico Incio de ao 1 a 1,5 horas Meia-vida de eliminao (12-15h) Droga pouco estudada em odontologia Cogo et al. (2006) Midazolam Utilizado com droga pr-anestsica Incio de ao 30min (incio rpido) Meia-vida de eliminao (2-4h) indicado para pacientes peditricos Induo do sono fisiolgico e amnsia retrgrada Cogo et al. (2006) ! Tempo reduzido de induo e recuperao ! Administrao de no mnimo 30% de O 2 (1,5X o que contm no ar atmosfrico) ! Controle da durao e intensidade da sedao ! Administrados de forma incremental, individualizando a quantidade e a concentrao de N 2 O/O 2
! O N 2 O no apresenta efeitos adversos sobre fgado, rins, pulmes, SCV e respiratrio ! Alm de sedar, promove analgesia relativa, reduzindo a resposta dolorosa. CDIGO DE TICA ODONTOLGICA Captulo IX Da Odontologia Hospitalar Art. 18 Compete ao cirurgio-dentista internar e assistir pacientes em hospitais pblicos e privados, com e sem carter filantrpico, respeitadas as normas tcno-administrativas das instituies
Art. 19 as atividades exercidas em hospital obedecero s normas do Conselho Federal
Art. 20 Constitui infrao tica, mesmo em ambiente hospitalar, executar interveno cirrgica fora do mbito da odontologia ODONTOLOGIA HOSPITALAR ! Atendimento com maior segurana de pacientes com risco cirrgico ! Solicitao de exames especficos e mais detalhados ! Facilidade para o paciente com impossibilidade de frequentar o consultrio odontolgico ! Oferecimento de acompanhamento clnico e tratamento especfico ! Relao integral entre equipe, paciente e instituio ANESTESIA GERAL ANESTESIA GERAL um estado controlado de inconscincia acompanhado por perda total dos reflexos protetores, incluindo a habilidade de respirar espontaneamente e responder adequadamente a estmulos fsicos ou verbais.
Paralisia paralisia controlada, irregular e reversvel de clulas do sistema nervoso central, determinando a perda da conscincia do paciente. AVALIAO PR-ANESTSICA CONDUTA ANESTSICA RECUPERAO ANESTSICA COMPLICAES Perda total no nvel de conscincia, inclusive com ausncia do reflexo da respirao. ANESTESIA GERAL CONSULTRIO PR-ANESTSICO ELETIVO X URGNCIA AVALIAO VIAS AREAS ESCALA DE MALLANPATTI ABERTURA BUCAL DISTNCIA ESTERNO-MENTO MOVIMENTAO CERVICAL 1 3 2 4 AVALIAO PR-ANESTSICA CONSULTRIO PR-ANESTSICO !"!#$%& ( )*+,-.$/ AVALIAO VIAS AREAS !0./"/ 1! 2/""/-3/##$ /4!*#)*/ 4)./" 1$0#5-.$/ !0#!*-&62!-#& 2&%$2!-#/78& .!*%$./" AVALIAO PR-ANESTSICA CONSULTRIO PR-ANESTSICO !"!#$%& ( )*+,-.$/ AVALIAO VIAS AREAS !0./"/ 1! 2/""/)3/##$ /4!*#)*/ 4)./" 1$0#5-.$/ !0#!*-&62!-#& 2&%$2!-#/78& .!*%$./" torcicolo congnita AVALIAO PR-ANESTSICA AVALIAO VIAS AREAS 2&%$2!-#/78& 2/-1$4)"/* Anquilose X Hipermobilidade /"#!*/79!0 2!-#&-$/-/0 Retrognatismo X Prognatismo /%/"$/78& ./%$1/1! 4)./" Abcesso Sangue Corpos Estranhos: Clculos, PPRs AVALIAO PR-ANESTSICA MONITORAO CARDIOSCPIO PA NO INVASIVA OXIMETRIA DE PULSO CAPINGRAFO BIS CONDUTA ANESTSICA MONITORAO CARDIOSCPIO PA NO INVASIVA OXIMETRIA DE PULSO CAPINGRAFO BIS CONDUTA ANESTSICA INDUO Compreende todos os procedimentos anestsicos, incluindo a medicao prvia, at o paciente estar suficientemente anestesiado para que o CD possa iniciar o seu trabalho. Ter uma durao distinta segundo as drogas empregadas e a intensidade da anestesia requerida. FASES E ETAPAS DA ANESTESIA GERAL Manuteno Inicia quando a anestesia est profunda para permitir a execuo da interveno, e continua at que seja completada. Recuperao Vai desde a finalizao das manobras cirrgicas at que o paciente volte a encontrar-se em harmonia com o ambiente que o cerca e possa controlar convenientemente as suas faculdades. FASES E ETAPAS DA ANESTESIA GERAL PROPOFOL Droga sedativa-hipntica Interage com os receptores GABA Todos os nveis de sedao e anestesia geral Induo e recuperao mais rpida Menos efeitos residuais no SNC AGENTES DE INDUO CONDUTA ANESTSICA Compostos Halogenados Halotano, Isoflurano, Sevoflurano e Desflurano Mecanismo de ao controverso Interagem com canais inicos nas membranas Depresso cardiovascular generalizada AGENTES DE INDUO OPIIDES Utilizados para analgesia e sedao leve Atuam em receptores pr e ps-sinpticos Fentanil e Fentanil AGENTES ANALGSICOS Atracrio Paralisia neuromuscular esqueltica Adjuvante anestesia para induzir paralisia muscular BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES VENCLISE LOCALIZAO VEIA PERIFRICA X VEIA CENTRAL ANESTESIA GERAL BALANCEADA HIPNTICOS OPIIDES RELAXANTES MUSCULARES ANESTSICOS INALATRIOS CONDUTA ANESTSICA Estgio 1- Analgesia O paciente fica sonolento, porm consciente. A resposta aos estumulos dolorosos fica reduzida Estgio 2 Excitao ou Delrio O indivduo perde a conscincia e no responde mais as estmulos indolores, porm responde, de maneira reflexa, aos estmulos dolorosos Estgio 3 Anestesia Cirrgica O movimento espontneo cessa, e a respirao torna-se regular. Com o aprofundamento da anestesia esses reflexos desaparecem e os msculo se relaxam por completo Estgio 4 Paralisia Bulbar A respirao e o controle vasomotor cessam, havendo morte em poucos minutos caso no seja dada assistncia rtespiratria ETAPAS DA ANESTESIA GERAL MATERIAL LARINGOSCPIO SONDAS ARAMADAS (C/ BALO DE BAIXA PRESSO) PINA DE MAGUIL CNULAS OROFARNGEAS ASPIRADOR INTUBAO NASOTRAQUEAL !0.&":/ 1/ ;&00/ -/0/" EPISTAXE OBSTRUO TRAUMA )0& 1! "$1&./<-/ ! %/0&.&-0#*$#&*!0 INTUBAO NASOTRAQUEAL VENTILAO DO PACIENTE
Avaliação do Controle Autonômico Baseada na Análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca: Proposta de Método Otimizado para Ativação Vagal e Aplicação da Ferramenta para Estimativa da Dor em Intervenções Clínicas