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PARAMENTAÇÃO

Msc. M.V. Thalita Queté


Unicsul – 2023
Pra que serve ?
Proteger biologicamente você, médico
veterinário, sua equipe e seu paciente
de possíveis contaminações durante o
ato cirúrgico.
Passos

1 – Lavagem das mãos 2 – Vestimenta do


com secagem correta avental cirúrgico

3 – Calçamento de luvas
4 – Preparo do paciente
estéreis
Colocar touca
máscara e propé
antes de iniciar a
paramentação
• Touca:
• Descartáveis
• Cobrir desde a
testa até a nuca

• Cabelo comprido
deve ser preso
antes de colocar
a touca
Toucas de tecido
• Lavar
• Trocar entre procedimentos
• Propé

• Sapato fechado para segurança

• Protetores para os calçados, para


prevenir a contaminação do chão
do centro cirúrgico

• Sola do sapato tem


microrganismos
• Máscaras
• Evitar projeções de gotículas de
saliva, ou muco que podem ter
microrganismos e contaminar a
ferida operatória
• Ficar bem ajustada no nariz,
cobrindo nariz e boca
• Óculos ou protetor facial
• Saber como se comportar dentro
da sala e ambiente cirúrgico é
fundamental
• Lembrar que existem locais com
fios, equipos de soro, área do
anestesista
• Não atrapalhar
• Saber aonde pode e aonde não
pode tocar/encostar
Lavagem das mãos
• Toda equipe que estará em campo deve fazer esse procedimento
• Médico veterinários, auxiliares, estagiários
• Eliminar microbioma transitório da pele
• O tempo de lavagem deve ser de 3 a 5 minutos segundo a ANVISA
• Antes do procedimento: retirar anéis, relógios, pulseiras e outros
acessórios. Esses itens podem aumentar a taxa de infecção do
procedimento, servindo como meio de carreamento de bactérias.
• Molhar as mãos com água
• Molhar a esponja com
solução degermante
• Ensaboar as mãos e os
antebraços com a parte
esponjosa da escova
• Com a parte das cerdas lavar
• Unhas
• Palmas
• Dorso das mãos
• Interdigitais
• Antebraços
Deixar a água cair para tirar o
sabão, das mãos para o
cotovelo
Fechar a torneira com o cotovelo,
joelho ou pés (variando conforme a
estrutura física do centro)
• Depois que lavou a mão:
• não abaixe as mãos
• Não levante demais
• Não encoste em nada que não seja
estéril

• Enxugar as mãos com panos, compressas


ou toalhas estéreis
• Sentido das mãos aos cotovelos
Luvas
estéreis
Luvas estéreis
• Necessário para sua proteção e de seu paciente
• Deve ser colocada da forma correta
• Trocar caso rasgue, ocorra alguma contaminação ou depois de 6 horas
• Na retirada não devemos ter contato com fluido, sangue ou outros
materiais e substâncias contidos nelas
• Deve ser retirada de modo que a porção interna seja evertida externamente
Avental estéril
• Imprescindível para reduzir a superfície de contato da pele do profissional
com o campo cirúrgico
• Cobrir todo o tórax, membros superiores até o punho, e membros
inferiores até abaixo do joelho
• Amarrado/preso no pescoço e cintura para manter a posição correta e
deixar o profissional com boa movimentação
• Punho deve ter elástico ou abertura para o polegar, para manter
estabilidade e posição correta
• Sempre respeitar a técnica de colocação para evitar contaminação,
tocando somente lado interior do mesmo
• Auxiliar/enfermeiro que deve
amarrar o avental e não o
cirurgião
Campos cirúrgicos
• Tipos
• Algodão (reutilizáveis)
• é necessária a verificação de sua
integridade e função de
impermeabilidade aos líquidos
antes da colocação destes em
área operatória
• Deve ser lavado e esterilizado
adequadamente antes de reuso
• Plástico (descartáveis)
• Após uso deve ser descartado no
lixo infectante.
• Simples
• Duplos
• Padrão: diversos tamanhos, diversos usos
• Fenestrado: circulo, quadrado, retângulo, etc
• Colocação dos panos de campo
• Uma pessoa já paramentada deve
colocar os campos sob o paciente e
mesa
• Após colocados, os panos não devem
ser arrastados sobre o paciente para
não carrear bactérias de área suja
para a área preparada da cirurgia.
• Depois de colocados sob o paciente os campos são considerados
estéreis somente em sua parte superior
• Qualquer material para além dos limites determinados pelos campos
é considerado contaminado e não deve ser trazido para dentro do
ambiente estéril
• os campos não devem ser sacudidos ou arremessados por serem
potenciais disseminadores de microrganismos e sujidades.
• Não tocar na parte interna

• Abrir de forma estéril, pegando


pelas abas da embalagem
Profilaxia da • Infecção do local da cirurgia deve ser prevenida
sempre
Infeção • Pode ocorrer até 30 dias após a cirurgia
cirúrgica • Incisão superficial ou tecidos profundos
Profilaxia da
Infeção
cirúrgica
• Infecções de sítio cirúrgico (ISC)
• 15% das infecções adquiridas
durante atendimentos
• 3º complicação infecciosa mais
frequente adquirida no
ambiente hospitalar
Agentes etiológicos e possíveis fontes de
contaminação
• Endógenas, ou seja, do próprio paciente
• principalmente aqueles que compõem a microbiota da pele e do sítio
manipulado.
• Exógenas: importante → equipe cirúrgica
• ex. sujidade nas vestimentas, quebras na técnica asséptica, degermação
cirúrgica ou higiene das mãos inadequadas, excesso de pessoas na sala),
• ao ambiente (ventilação e espaço físico),
• a equipamentos, a instrumentais e a outros materiais que tenham contato ou
estejam próximos ao campo cirúrgico
Cuidados com ambiente e estrutura
Manter porta da sala fechada

Limitar o número de pessoas na sala

Esterilização de todo instrumental

Limpeza e desinfecção concorrente entre procedimentos, valorizando as superfícies mais tocadas e


limpeza dos equipamentos

Rigor na paramentação cirúrgica e manutenção da barreira máxima no ato cirúrgico

Utilizar luvas estéreis e produtos estéreis no contato


Antes do contato com paciente

Antes de procedimentos limpos ou


assépticos

Após risco de exposição com fluidos


Higienização das corpóreos

mãos Após contato com paciente

Após contato com superfície próxima do


paciente

Antes e após manuseio de feridas


Uso de antibióticos

• Nem sempre é necessário


• Cada caso é um caso
• Clínica do paciente deve
ser levada em
consideração
• Uso
• Profilático
• Curativo
Bolsa de Fumo

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