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Tipos de Injeção Técnicas Anestésicas da Maxila


a) Infiltração • Anestésicos tópico

Injeção em pequenas terminações nervosas na Seu efeito anestésico não é muito eficaz. O
área do tratamento. anestésico tópico é indicado para que o
paciente não sinta a dor causada pela
introdução da agulha.

b) Bloqueio do campo, infiltrativa term


terminal
inal
ou supraperióstea

Injeção em ramos terminais maiores.


• Infiltrativa terminal (bloqueio de campo
ou supraperióstea)

- Indicada de pré-molar a pré-molar na maxila.

- Deve-se introduzir a agulha no fundo de


vestíbulo, em direção ao ápice do dente a ser
anestesiado.

c) Troncular ou bloqueio regional - Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se


usar agulha curta).
Injeção próxima ao tronco nervoso principal,
distante da área de tratamento.
Obs: não é indicada para molares pois a
tábua óssea é mais espessa.

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• Infiltração local no palato • Tuberosidade alta

- Deve-se manter distância de 5mm da borda - Deve-se introduzir a agulha na altura da prega
gengival. muco-vestibular sobre o 2º molar superior,
avança-la para cima, para dentro e para trás a
- Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se 45º.
usar agulha curta).
- Profundidade de penetração de 30 mm (usar
- Válida para qualquer dente. agulha longa).

Pressionar com algum instrumental rombo Durante a execução dessa técnica, pode-se
para minimizar a dor (pois causa uma atingir o plexo venoso pterigoideo, formando
isquemia no local) e injetar o anestésico. um aumento de volume no local.

• Infra-orbitário (bloqueio do nervo aleveolar


superior anterior e médio)

- Indicada para dentes inclusos no palato.

- A agulha deve estar paralela ao eixo


longitudinal sobre o 1º pré-molar superior.

• Tuberosidade baixa (bloqueio do nervo - Profundidade de penetração de 16mm (pode-


alveolar superior posterior - ASP
ASP)) se usar agulha curta).

- Essa técnica deve ser feita com a boca - Deve-se fazer uma pressão digital na área para
entreaberta. que o anestésico penetre no forame infra-
orbitário.
- Deve-se introduzir a agulha na altura da prega
muco-vestibular sobre o 2º molar superior,
avança-la para cima, para dentro e para trás a
45º.

- O ponto de referência caso não haja o 2º


molar superior é a crista zigomático alveolar.

- Profundidade de penetração de 16mm (pode


usar agulha curta).

• Palatino maior (bloqueio do ner


nervo
vo palatino
maior)

- Deve-se manter uma distância de 1cm da


borda da gengiva.

- Identificar o forame palatino maior.

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- O ponto de referência é na altura da distal do VOLUME DE ANESTÉSICO PARA


2º molar superior. AS TÉCNICAS MAXILARES

- Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se


usar agulha curta).

• Nasopalatino

- Ângulo de 45º com a papila incisiva. Aula 6

- Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se


Técnicas Anestésicas
usar agulha curta). da Mandíbula

Ramos Sensitivos do Nervo


Mandibular (V3)

• Nervo Lingual;
• Nervo Bucal;
• Nervo Alveolar Inferior (lança os ramos para
o Nervo Mentoniano e Nervo Incisivo).
- Pode-se minimizar a dor pressionando o local
ou anestesiar o freio, na papila e por fim no Técnicas
nasopalatino (técnica das 3 punções).

• Supraperióstea

- Deve-se introduzir a agulha no fundo de


vestíbulo, em direção ao ápice do dente a ser
anestesiado.

- Não é a técnica de escolha para a mandíbula.

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• Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior - Deve-se introduzir a agulha no fundo de


(BNAI) vestíbulo dos pré-molares.

- Possui como pontos de referência: altura a 1 - Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se
cm acima da oclusal dos dentes; a agulha deve usar agulha curta).
estar posicionada nos pré-molares do lado
oposto; deve-se introduzir a agulha
imediatamente a frente da rafe
pterigomandibular.

- • Bloqueio do nervo incisivo/mentoniano

- Indicada para exodontia de dentes anteriores.


Profundidade de penetração de 20mm (deve-
se usar agulha longa). - Referência para introdução da agulha: forame
mentoniano.
O nervo lingual também é anestesiado nessa
técnica devido a proximidade. - O forame mentoniano será localizado através
da radiografia, a partir dai, deve-se introduzir a
• Bloqueio do Nervo Bucal agulha ao longo eixo do dente buscando o
forame mentoniano.
- Deve-se introduzir a agulha na borda anterior
do ramo da mandíbula ou fundo de vestíbulo - Deve-se pressionar/massagear o local para
dos molares inferiores. que o anestésico penetre no forame
mentoniano.
- Deve-se introduzir menos de 5mm (pode-se
usar agulha curta).

• Bloqueio do nervo mentoniano

- Técnica indicada para biópsia no lábio, na


gengiva, etc.

- Referência para introdução da agulha: pré-


molares inferiores.

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Aula 7 • O paciente pode ter alta após o


procedimento operatório clínico ou
Anestésicos Locais cirúrgico.
na Prática Cirúrgica •

Fácil execução.
Pequeno índice de insucesso.
• Não é necessário jejum.
Histórico • Baixo custo.
• Não há necessidade de internação
Nos últimos 200 anos um grande número de hospitalar.
drogas foi utilizado em anestesiologia, como
éter, clorofórmio, ciclopropano, etc, sendo as Desvantagens da anestesia local em
substâncias gradualmente substituídas por
outras, de melhor performance. relação à anestesia geral
Em 1884, Carl Koller usou cocaína como • O medo pode levar o paciente a refutar
anestésico local. a sua aplicação;
• A injeção no local a ser administrado a
A palavra anestesia significa an = sem e anestesia dificulta ou até impede o
aisthetos = sensação e foi criada por Oliver W. procedimento.
Holmes (1846). • Dependendo da localização do ato
operatório, não é possível obter
Todos os anestésicos locais à exceção da bloqueio do impulso nervoso.
cocaína, são sintéticos. • Dependendo da região ou da
etiopatogenia da lesão, pode não dar
Definição segurança.
• Não produz inconsciência.
Perda de sensibilidade em uma área • Não obtém imobilidade.
circunscrita do corpo causada pela depressão • As condições psicossomáticas do
da excitação das terminações nervosas ou pela paciente podem contra-indicar a
inibição do processo de condução dos nervos anestesia local.
periféricos (Stanley Malamed).
Características de um anestésico
Já anestesia geral é um estado reversível de
inconsciência produzido por agentes local ideal
anestésicos com abolição da sensibilidade
dolorosa em todo o corpo. • Deve ser transitório e reversível.
• Não deve irritar os tecidos vivos.
Vantagens da anestesia local em • Deve ter toxicidade sistêmica
insignificante.
relação à anestesia geral • Tem de ser eficaz em qualquer local da
sua aplicação.
• O paciente pode permanecer em alerta • Deve ter pequeno período de latência.
durante o efeito do anestésico. • Não deve ser capaz de produzir alergias.
• Pouca alteração da fisiologia normal. • Deve ser estéril.
• Baixa incidência de morbidade. • Não deve sofrer biotransformação
rápida no organismo.

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Formas ativas dos anestésicos locais - Etidocaína;


- Lidocaína;
- Mepivacaína;
Os anestésicos locais injetáveis são do - Prilocaína.
grupamento farmacológico aminas. Sua
estrutura química é formada por uma
extremidade lipofílica, responsável pela sua Fatores que influenciam no efeito
capacidade de penetrar na bainha de mielina do anestésico local
(estrutura rica em lipídeos), e outra
extremidade hidrofílica, responsável por sua
capacidade de se difundir pelos tecidos, já que • Concentração no local de ação;
60% do corpo humano possui água em sua • Velocidade de absorção e distribuição
composição. nos tecidos;
• Capacidade de excreção;
Os anestésicos locais que não possuem a • Via de administração;
porção hidrofílica não são adequados para • Vascularização do tecido infiltrado;
injeção, pois não se difundem pelos tecidos. É • pH tecidual.
a caso da benzocaína que só tem sua aplicação
para uso tópico. Critérios para seleção do
São classificados como ésteres ou amidas, de
“sal anestésico” ideal
acordo com suas ligações químicas.
• Duração esperada para o controle da
dor maior que o tempo do
Classificação dos anestésicos locais
procedimento;
• Aceitação, por parte do paciente, do
a) Ésteres desconforto pós-anestesia;
• Possibilidade de automutilação;
• Ésteres do ácido benzoico • Saúde do paciente.
- Butacaína;
- Cocaína; Farmacocinética dos anestésicos locais
- Benzocaína;
- Hexilicaína; Os anestésicos locais, exceto a cocaína, quando
- Piperocaína; injetados nos tecidos vivos produzem
- Tetracaína. vasodilatação. Por isso, geralmente se associa
ao sal anestésico uma outra droga
• Ésteres do ácido paraminobenzóico vasoconstritora para se contrapor à
vasodilatação.
- Cloroprocaína;
- Procaína; A associação de um sal anestésico a um
- Propoxicaína. vasoconstritor tem os seguintes objetivos
principais:
b) Amidas
• Aumentar a duração do efeito
- Articaína; anestésico, uma vez que o
- Bupivacaína; vasoconstritor diminui a velocidade de
- Dibucaína; absorção do sal;

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• Como o vasoconstritor diminui o calibre Outro preservativo é o metilparabeno, droga


dos vasos sanguíneos nos que acreditamos ter um potencial maior de
procedimentos cirúrgicos, obter-se-á produzir alergias.
um campo operatório com menor
sangramento. • Cloreto de Sódio

Critérios para seleção do vasoconstritor: Utilizado para manter a isotonia da solução


com relação aos fluidos corporais.
• Necessidade de se obter tempo maior
ou menor de anestesia; • Água destilada
• Quando a hemostasia é necessária;
• Escolhe-se também o vasoconstritor de Usada como veículo de diluição.
acordo com as condições sistêmicas do
paciente. Grupamento Éster
Conteúdo das soluções anestésicas a) Procaína

Soluções prontas para comercialização - Usada como referência para o grupo de


(tubetes com 1,8 ml). toxicidade considerada = 1;
- De todos os sais anestésicos, é a que possui a
• Sal anestésico maior capacidade de vasodilatação;
- pH sem vasoconstritor: 5,0 a 6,5;
- Lidocaína; - pH com vasoconstritor: 3,5 a 5,5;
- Mepivacaína; - Início de ação: 6 a 10 minutos;
- Prilocaína; - Concentrações ideias: 2% a 4%;
- Articaína; - Meia-vida do anestésico: 1 hora;
- Etidocaína. - Dose máxima: 6,6 mg/kg, com máximo de 400
mg.
• Vasoconstritor
b) Benzocaína
- Adrenalina;
- Noradrenalina; - Usada apenas topicamente;
- Levonordefina; - Pouca solubilidade em água;
- Fenilefrina; - Pequena absorção para o sistema
- Felipressina ou octapressina. cardiovascular;
- Inadequada para injeção;
• Preservativo ou vasoconstritor - Inibe a ação antibacteriana das sulfas;
- Usada nas concentrações de 10% a 20%.
Uma vez contendo vasoconstritor é necessário
adicionar estabilizador químico, porque os Grupamento Amida
vasoconstritores são instáveis quimicamente.
a) Lidocaína
Os mais utilizados nos países da América do
Norte e da Europa é o bisulfito de sódio, do qual - Introduzida em 1948;
não temos relatos de reações alérgicas.
- Potência: 2 (procaína: 1);
- Toxicidade: 2 (procaína: 1);

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- Metabolismo: fígado; - Metabolismo: plasma e fígado;


- Excreção: rins; - Excreção: rins;
- Propriedades vasodilatadoras: maior do que a - Propriedade vasodilatadora: igual à da
da mepivacaína e da prilocaína; lidocaína;
- pH sem vasoconstritor: 6,5; - pH com vasoconstritor: 4,6 a 5,4;
- pH com vasoconstritor: 5,0 a 5,5; - Início de ação: 1 a 3 minutos;
- Início de ação: 2. 3 minutos; - Concentração ideal: 4%;
- Concentração eficaz: 2%; - Meia vida: 1,25 por hora;
- Meia-vida: 1,6 por hora; - Dose máxima: 7 mg/kg, máximo de 500 mg e
- Dose máxima: 4,4 mg/kg, máximo 400 mg. 5 mg/kg de peso em crianças de 4 a 12 anos.

b) Mepivacaína e) Etidocaína

- Potência: 2 (procaína: 1 e lidocaína: 2); - Potência: 4x a da lidocaína;


- Metabolismo: fígado; - Toxicidade: 2x mais tóxica do que a lidocaína;
- Excreção: rins; - Metabolismo: fígado;
- Propriedade vasodilatadora: muito pequena; - Excreção: rins;
- pH sem vasoconstritor: 4,5; - Propriedade vasodilatadora: maior do que a
- pH com vasoconstritor: 3,0 a 3,5; da lidocaína, prilocaína e mepivacaína;
- Início de ação: 1,5 a 2 minutos; - pH da solução entre 3,0 a 4,5, dependentes se
- Concentração eficaz: 3% sem vasoconstritor e tiver vasoconstritor ou não;
2% com vasoconstritor; - Início de ação: 1,5 a 3 minutos;
- Meia-vida: 1,9 por hora; - Concentração eficaz: 1,5 %;
- Dose máxima: 4,4 mg/kg, com máxima - Meia-vida: 2,6 por hora.
300mg.
Principais Vasoconstritores
c) Prilocaína

- Metabolismo: hepático, produzindo - Adrenalina;


metabólitos contendo ortotoluidina e N- - Noradrenalina;
propilalanina, grandes doses de prilocaína - Levonordefina;
podem produzir metemoglobinemia; - Felipressina;
- Excreção: renal; - Fenilefrina.
- Vasodilatação: produz menor vasodilatação
que a lidocaína, porém maior que a a) Adrenalina
mepivacaína;
- pH sem vasoconstritor: 4,5; - A adrenalina é disponível na forma sintética e
- pH com vasoconstritor: 3,0 a 4,0; também é obtida da medula supra-renal dos
- Início de ação: 2 a 4 minutos; animais;
- Meia vida: 1,6 horas; - Atua diretamente nos receptores alfa e beta-
- Dose máxima: 6,0 mg/kg, com máximo de adrenérgicos, estimulando-os;
400mg. - Pode promover aumento da frequência
cardíaca, do fluxo sanguíneo coronariano e da
d) Articaína pressão arterial. Causa também
vasoconstrição;
- Potência: 1,5 vez e 1,9 vez a da procaína; - Promove, ainda, broncodilatação e pobre
- Toxicidade: semelhante à da lidocaína; estímulo ao sistema nervoso central;

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- Pacientes saudáveis podem receber 0,2 mg de e) Fenilefrina


adrenalina por consulta, equivalente a 11
tubetes na concentração de 1:100.000; - Sintético;
- Pacientes com deficiência cardiovascular - Miocárdio (pequeno estímulo);
podem receber até 0,04 mg de adrenalina por - Pressão arterial (aumento);
consulta, na concentração de 1:100.000, - Rede vascular (potente vasoconstrição);
equivalente a 2,2 tubetes. - Sistema respiratório (pequena
broncodilatação);
b) Noradrenalina - Efeitos são mais brandos do que os da
adrenalina;
- Produzida nas supra-renais; - Dose máxima: paciente saudável, 4 mg por
- Miocárdio (estímulo); consulta;
- Artérias coronárias (aumento do fluxo - Paciente ASA III ou ASA IV, 1,6 mg por
sanguíneo – dilatação); consulta.
- Pressão arterial (aumento);
- Rede vascular (vasoconstrição); Classificação do estado físico pela
- Sistema respiratório (broncodilatação); Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA)
- Dose máxima: 0,34 mg por consulta para
paciente saudáveis; I. Indivíduo saudável normal;
- ASA III ou IV: 0,14 mg por consulta. II. Paciente com doença sistêmica leve a moderada;
III. Paciente com doença sistêmica grave, que limita
c) Levonordefina a atividade, mas não é incapacitante;
IV. Paciente com doença sistêmica grave, que limita
- Sintético; a atividade e é uma constante ameaça à vida;
- Miocárdio (estímulo); V. Paciente moribundo, cuja sobrevivência não
- Artérias coronárias (aumento do fluxo deve ultrapassar 24h, com ou sem uma cirurgia;
sanguíneo); VI. Paciente com morte cerebral, doador de órgãos.
- Pressão arterial (aumento);
- Sistema respiratório (broncodilatação); Sedação Consciente
- Efeitos são mais brandos do que os da
adrenalina;
- Dose máxima para qualquer paciente: 1 mg O tratamento odontológico, seja ele clínico ou
por consulta. cirúrgico, sempre despertou o medo e a
ansiedade a quem se submete. Isso ocorre em
d) Felipressina virtude de que no passado o controle da dor e
da ansiedade eram rudimentares,
- Sintético análogo ao ADH (hormônio estigmatizando o tratamento odontológico.
antidiurético vasopressina);
- Miocárdio (ausência de efeitos); Com a evolução técnica da profissão surgiram
- Artérias coronárias (redução do fluxo); anestésicos locais, que nos dias de hoje,
- Rede vascular (vasoconstrição pequena); quando utilizados de forma adequada,
- Pressão arterial (praticamente sem constituem um método seguro e eficiente de
proporcionar o controle da dor seja durante
alterações);
- Doses máximas em pacientes ASA III ou ASA uma cirurgia dentoalveolar (extrações de
IV: 0,27 mg +/- 5 tubos 0,03 mg; dentes inclusos, cirurgia para implantes
- Pacientes saudáveis suportam grandes doses. dentários, freios de língua ou lábio, pequenas
lesões, implantes dentários, etc) ou tratamento
odontológico clínico.
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A sedação consciente foi definida pela utilizada há muitos anos em países como os
Associação Americana de Odontologia de 1997 EUA, o Canadá e os países da Europa.
como uma depressão mínima do nível de
consciência do paciente que afeta sua • Objetivos da sedação consciente
capacidade de respirar automática e
independente e de responder - Diminuir a ansiedade e o medo sem provocar
apropriadamente à estimulação e ao comando sonolência excessiva;
verbal, e que é produzida por método - Amnésia do período transoperatório;
farmacológico ou pela combinação deles. - Manter cooperação ao paciente;
- Reduzir reflexos indesejáveis;
As técnicas de anestesia local com sedação - Potencializar o efeito anestésico.
consciente pela via venosa requerem uma
equipe multidisciplinar composta de médicos Aula 8
anestesiologistas, cirurgião bucomaxilofacial
(ou cirurgião-dentista treinado) e auxiliares
treinados para tal procedimento, bem como o
Princípios da Exodontia Simples
ambiente operatório deve estar equipado
adequadamente com aparelhagem própria, A exodontia é um procedimento que combina
como balas de oxigênio a 100%, oxímetro os princípios da cirurgia e os da física. Quando
(aparelho que mede a concentração de esses dois princípios são aplicados
oxigênio no sangue), monitor cardíaco corretamente, um dente pode ser removido
(aparelho de eletrocardiograma) e material e sem sequelas ao paciente.
drogas emergenciais adequadas.
Princípios em Cirurgia
Saúde, idade, tempo operatório e grau de
ansiedade são fatores avaliados para o sucesso
- Boa visão do campo cirúrgico;
da técnica. Em geral, o medicamento mais
- Instrumental adequado;
utilizado é o midazolam, que pode vir ou não
- Biossegurança.
associado a analgésicos, anti-inflamatórios e
antibióticos, dependendo da indicação.
Indicações da Exodontia
Os exames em geral necessários para avaliação
do paciente são: de sangue (hemograma - Cárie;
completo), de urina (EAS), eletrocardiograma e - Doença periodontal;
risco cardiológico cirúrgico. - Indicação ortodôntica;
- Supranumerários;
Os pacientes submetidos à anestesia local - Dentes mal posicionados.
odontológica com sedação consciente venosa
podem se beneficiar com sonolência durante Contraindicações
os procedimentos, porém seus reflexos e
consciência não são removidos e se necessário
• Fatores sistêmicos:
pode ser obtida amnésia do período
transoperatório (Dormonid).
- Transtornos cardíacos;
A anestesia local odontológica com sedação - Distúrbios hemorrágicos;
- Hipertensão arterial.
consciente venosa ou inalatória já vem sendo

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