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RECURSOS

HUMANOS NO
CENTRO CIRÚRGICO
Objetivos:
• Identificar as características que o profissional de
enfermagem do Centro Cirúrgico deve possuir;

• Conhecer as Resoluções que tratam da função e


dimensionamento de pessoal em Centro
Cirúrgico;

• Conhecer os membros da equipe de


enfermagem de Centro Cirúrgico e as funções
que cada um desempenha.
Perfil do Profissional de Enfermagem de
Centro Cirúrgico
Humanizado
Dinâmico Articulador

Pró-ativo Comunicativo

Habilidoso Responsável
Especializado
Equipes do Centro Cirúrgico
Equipe de Enfermagem

Equipe de Anestesia

Equipe Cirúrgica

Equipe Administrativa

Equipe de Serviços Gerais/Higiene


Equipe de Enfermagem

Enfermeiro Enfermeiro
Coordenador Assistencial

Técnico de Auxiliar de
Enfermagem Enfermagem
Dimensionamento de Pessoal

O cálculo do número de pessoal pode ser


determinado com base:
1. Número de salas de cirurgia
2. Leitos de recuperação pós-anestésica
3. Horário de funcionamento do CC
4. Demanda e o porte das cirurgias
Dimensionamento de Pessoal

Em geral há necessidade de UM
ENFERMEIRO para cada TRÊS SALAS, e
de UM AUXILIAR OU TÉCNICO POR SALA

A CADA TURNO DE TRABALHO


Atribuições do Enfermeiro Coordenador

Se ocupa de atividades relativas ao


funcionamento da unidade, atividades
técnico-administrativas, assistenciais e de
administração de pessoal.
Atribuições do Enfermeiro Coordenador
Funcionamento da unidade:
1. Participar da elaboração de normas, rotinas
e procedimentos;
2. Solicitar aquisição de novos equipamentos;
3. Elaborar escalas mensais e diárias;
4. Colaborar com a CCIH;
5. Participar de reuniões e comissões;
Atribuições do Enfermeiro Coordenador
Técnico-administrativas:
1. Realizar o planejamento estratégico de
enfermagem;
2. Elaborar relatório mensal;
3. Implementar programas de melhoria da
qualidade do serviço;
4. Participar do planejamento de reformas
e/ou construção da planta física do setor;
Atribuições do Enfermeiro Coordenador
Assistencial:
1. Desenvolver a SAEP ao paciente;
2. Realizar pesquisas e implantá-las,
proporcionando uma base científica para a
atuação do enfermeiro no CC;
3. Verificar o mapa cirurgico;
4. Orientar a montagem das salas;
5. Avaliar o relacionamento inter-pessoal;
6. Atuar em atendimentos de emergência e
coordenar tais situações;
7. Notificar possíveis ocorrências adversas.
Atribuições do Enfermeiro Coordenador
Administração de pessoal:
1. Definir o perfil do profissional a ser
admitido;
2. Participar do processo de seleção e
treinamento;
3. Realizar avaliação de desempenho da
equipe;
4. Estimular os técnicos e auxiliares;
5. Acompanhar faltas, licenças, atrasos;
ATENÇÃO!!!

Nos serviços que possuem o


enfermeiro assitencial, fica a
critério do enfermeiro-coordenador
dividir suas atividades.
Atribuições do Enfermeiro Assistencial

Se ocupa de atividades relativas à


previsão de recursos de pessoal,
organização da programação cirúrgica, e
cuidados intra-operatórios.
Atribuições do Enfermeiro Assistencial
1. Recepcionar o paciente no CC;
2. Checar previamente a programação
cirurgica;
3. Acompanhar o pcte até a sala cirurgica;
4. Colaborar no ato anestésico, se necessário;
5. Realizar Sondagem vesical;
Atribuições do Enfermeiro Assistencial
1. Conferir materiais necessários ao
procedimento cirurgico;
2. Checar resultados de exames;
3. Fazer todas as anotações e evoluções de
enfermagem;
4. Encaminhar o pcte para a SRPA
5. E muitas outras…
Atribuições do Técnico de Enfermagem

Se ocupa de atividades relativas


conservação e organização do ambiente
cirúrgico e cuidados intra-operatórios de
complexidade intermediária.
Atribuições do Auxiliar de Enfermagem

Se ocupa de atividades relativas


conservação e organização do ambiente
cirúrgico e cuidados intra-operatórios de
menor complexidade.
Equipe de Anestesia

É composta de médicos anestesiologistas.


Função: Avaliar o paciente no pré-operatório, prescrever
a medicação pré-anestésica, planejar e executar a
assistência pré-operatória, controlando as condições
clínicas deste durante o ato anestésico.
Após a cirurgia, é de sua responsabilidade assistir o
paciente na sala de recuperação pós-anestésica.
Equipe Cirúrgica

Compõe-se de cirurgião, cirurgião assistente e


instrumentador cirúrgico, sendo que este último
pode ou não ser médico.
Em hospital-escola, na maioria das vezes, essa
função é desempenhada por estudantes.
Equipe Cirúrgica

- Cirurgião: é da competência do cirurgião planejar e


executar o ato cirúrgico, comandar e manter a ordem no
campo operatório;
- Cirurgião assistente: ao primeiro assistente compete
auxiliar o cirurgião no desenvolvimento do ato cirúrgico e
substituí-lo caso se faça necessário.
Em cirurgias de grande porte, torna-se indispensável à
presença de um segundo assistente.
Instrumentador Cirúrgico
Trata-se do indivíduo que tem a responsabilidade
de auxiliar de maneira pró-ativa, organizada e
sistematizada o trânsito de materiais e
equipamentos à equipe de cirurgia.

Quem pode ser Instrumentador Cirúrgico?


Qualquer profissional com qualificação técnica e
formação em Instrumentação Cirúrgica.
Resolução COFEN-214.2008
Atribuições do Instrumentador

Se ocupa de atividades relativas a


previsão e organização dos materiais na
SO, além de garantir a segurança na sua
utilização.
Atribuições do Instrumentador

- Verificar os materiais e equipamentos necessários a


ao ato cirúrgico;
- Preparar a mesa com os instrumentais e outros
materiais necessários à cirurgia;
- Fornecer materiais e instrumentais ao cirurgião e
assistente, solicitando-os, sempre que necessário ao
circulante de sala, devendo para isso estar atento aos
tempos cirúrgicos;
Atribuições do Instrumentador

- Ajudar na colocação dos campos operatórios;


- Observar e controlar para que nenhum instrumental
permaneça no campo operatório;
- Zelar para a manutenção da mesa, conservando
limpos os instrumentais durante o ato cirúrgico, bem
como protegendo-a para evitar contaminação.
Atribuições do Instrumentador

Em algumas instituições o instrumentador faz


parte da equipe de enfermagem. Nesta
situação deve prever os materiais necessários
à cirurgia, separá-los após o uso, lavá-los e
refazer a caixa de instrumentais, zelando pela
conservação de tais materiais.
Atribuições do Enfermeiro no controle de
infecção

O enfermeiro deve ainda tomar medidas para


evitar a infecção da ferida operatória, devendo
supervisionar ações referentes ao paciente, aos
componentes das equipes que atuam no
Centro Cirúrgico, material esterilizado,
instrumentais e equipamentos.
Atribuições do Enfermeiro para controle
de infecção
• Avaliar o preparo físico realizado no pré-operatório;
• Certificar-se da incidência da infecção de ferida
operatória;
• Exigir o uso correto do uso correto da roupa privativa
do Centro Cirúrgico de todos os profissionais e
pessoas que venham da área externa;
• Controlar o número de pessoas na sala durante o ato
cirúrgico, bem como o trânsito desnecessário da
mesma;
• Propiciar exame médico e laboratorial periódico dos
componentes da equipe de enfermagem;
Atribuições do Enfermeiro para controle
de infecção
• Preparar, acondicionar e armazenar o material
esterilizado em local apropriado;
• Realizar testes bacteriológicos nos aparelhos de
esterilização;
• Avaliar periodicamente as condições de uso dos
instrumentais e equipamentos;
• Fazer pesquisa bacteriológica no ambiente, bem
como avaliar a qualidade dos produtos químicos
usados na limpeza e desinfecção;
• Desenvolver trabalho conjunto com a CCIH.
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CONTROLE DE
INFECÇÃO NO AMBIENTE
CIRÚRGICO SERÁ O
TEMA DA PRÓXIMA AULA
Estresse na Equipe dentro do CC

Estressores Físicos

Estressores Cognitivos

31

Estressores Psicológicos
Vamos discutir esse Artigo?!

• Título: Estressores e sintomas de estresse vivenciados


por profissionais em um centro cirúrgico

• Fonte: REME rev. min. enferm;12(1):54-63, jan.-mar.


2008. graf, tab.

• Autores: Stumm, Eniva Miladi Fernandes; Botega,


Daiane; Kirchner, Rosane Maria; Silva, Luiz Anildo
Anacleto da.
Estressores decorrentes da relação entre
os profissionais

A percepção dos fatores como estressores


depende da subjetividade de cada pessoa. Um
mesmo fenômeno vivenciado será entendido,
sentido e descrito diferentemente e, do mesmo
modo, pode desencadear reações diferenciadas
em cada profissional.
Estressores decorrentes da relação entre
os profissionais
O conflito pode ser tanto positivo quanto negativo, dependendo da
forma como é conduzido. Nos depoimentos abaixo percebe-se o
quanto esse fator interfere na atuação e na relação entre os
profissionais:
• [...] quando o médico está estressado, deixa toda a equipe também
estressada... (Farabeuf )
• Situações de estresse, para nós, pesa bastante; no começo é a
relação com cirurgiões... (Bisturi)
• [...] acho que eu me sinto mais estressado com os médicos, quando
gritam na sala, reclamando... (Russa)
• As situações que geram estresse são criadas, 95%, senão mais que
isso, pelo cirurgião... Ele extravasa o nervosismo na equipe... por
problemas relacionados a ele, à equipe, à sala... (Gosset)
Estressores decorrentes da relação entre
os profissionais
Os relatos vêm ao encontro de resultados de pesquisas que mostram
as dificuldades no relacionamento entre equipe médica e de
enfermagem.
Identificam-se, igualmente, nos depoimentos, posturas inadequadas
em sala cirúrgica no que tange ao respeito ao paciente, bem como
entre a equipe:
• [...] níveis de relacionamento da própria equipe... Cirurgião,
enfermagem, que não estão no mesmo nível de harmonia, e isso
produz estresse, quando não estão empenhados no mesmo grau de
objetividade... (Mixter)
• Uma das coisas que estressa muito é quando há pouco
entrosamento do grupo, exemplo, o anestesista não está se
entendendo com a equipe... Você está concentrado na cirurgia,
precisa de toda atenção ali... (Adson)
Estressores decorrentes da relação entre
os profissionais
Na atuação em centro cirúrgico foram presenciados
conflitos, nos quais situações pouco relevantes, muitas
vezes, atingiam dimensões significativas.
• [...] o que é estressante são colegas que não colaboram
[...] O que estressa é o trabalho em equipe, fica um clima
ruim... não tem coleguismo e quem sai perdendo são os
pacientes. (Crile)
• [...] os funcionários, quando estão cansados com
problemas, e às vezes mesmo não querendo, trazem
para a unidade... (Cheron)
Estressores decorrentes da relação entre
os profissionais
O superior hierárquico é um referencial para a maior
parte dos profissionais e pode ser uma das fontes de
recompensa. Do mesmo modo, as relações entre eles
podem contribuir para o bem-estar dos trabalhadores e
a conseqüente satisfação no trabalho ou, ao contrário,
ser fonte de pressão e de estresse.
• [...] na chefia, o que me estressa é quando te dá uma
tarefa e fica ali em volta, insistindo; isso me incomoda...
Tu tens um compromisso, é responsabilidade tua, não
precisa ficar pressionando, se tu já fez, não é estágio,
isso estressa muito mesmo... (Crile)
Estressores oriundos da falta e/ou
insuficiência de materiais e equipamentos
• A gente só se estressa no bloco quando não tem
material suficiente para utilizar e quando os
equipamentos estragam e não há conserto rápido...
(Farabeuf )
• O que gera estresse é a falta de material, daí tu tem
que buscar na sala da colega, monitor, campos,
pacotes... (Allis)
• Em primeiro lugar, a falta de material, isso causa
muito estresse... Os médicos ficam irritados e sobra
para a instrumentadora ou circulante (Backhaus)
Estressores oriundos da falta e/ou
insuficiência de materiais e equipamentos
• Quando falta material, os médicos começam a
pedir... Se não tem, tu corre para um lado, para
outro, não pode fazer nada. Isso estressa...
(Kelly)
• [...] tem que saber o material que vai ser usado
na cirurgia, não esquecer de nada... se faltar, os
médicos vão começar a pedir, aí não vai ter, vão
começar a gritar e isso estressa! Falta de
material estressa... (Faure)
Estressores oriundos da falta e/ou
insuficiência de materiais e equipamentos
A deficiência de materiais e de equipamentos, igualmente,
pode interferir na qualidade da assistência:
• A gente não tem muitos aparelhos, tipo oxímetro... Quando
chega mais de um, quatro, cinco pacientes ao mesmo
tempo, fica difícil, me sinto estressada por não poder dar a
atenção que gostaria... (Mayo)
• [...] quando, no meio da cirurgia, falta material importante,
[...] o paciente está anestesiado, em geral com o abdome
aberto, e tu precisa ficar esperando, isso gera bastante
estresse... (Guyon)
• Ah, quando os monitores não funcionam bem, isso também
estressa e até mostra falsas alterações... (Ribbon)
Estressores decorrentes da falta de pessoal,
aspectos administrativo-gerenciais,
qualificação da equipe e demanda de
procedimentos cirúrgicos
• Quando há falta de funcionários e número excessivo de cirurgias,
isso carrega muito todos os funcionários e estressa... (Farabeuf )
O número insuficiente de técnicos e auxiliares em enfermagem,
aliado ao reduzido número de enfermeiros, é responsável pela
sobrecarga de trabalho da equipe de enfermagem.
• Outro fator que pode contribuir também, assim... a sobrecarga,
porque a gente trabalha 12 horas ou mais seguidas... (Doyen)
• Quando fica muitas horas numa cirurgia, aí eles começam a
brigar... Também sobrecarga de funções, por exemplo, pedem pra
gente fazer duas, três coisas ao mesmo tempo, tu não consegue...
(Russa)
Estressores decorrentes da falta de pessoal,
aspectos administrativo-gerenciais,
qualificação da equipe e demanda de
procedimentos cirúrgicos
Outro estressor diz respeito à relação com a administração e
o gerenciamento do trabalho na unidade. Durante a
permanência no centro cirúrgico, ocorreram reclamações dos
trabalhadores referentes à escala de trabalho e pouco apoio
da chefia da unidade.
• [...] uma organização melhor da escala de trabalho. Tem
pessoas que trabalham em certa área, ficam mais num tipo só
de cirurgia, sem saber das outras rotinas. [...] Eu acho que
seria uma organização melhor da chefia, deveriam defender
mais a gente, ficar mais do nosso lado... (Backhaus)
Estressores decorrentes da falta de pessoal,
aspectos administrativo-gerenciais,
qualificação da equipe e demanda de
procedimentos cirúrgicos
Durante os relatos, foram quase que unânimes as
reclamações em relação à má vontade, falta de "visão" e
treinamento insuficiente de alguns profissionais:
• Falta de funcionários capacitados ou má vontade...
auxiliares que dificultam o campo... (Collin)
• Teu auxiliar não está dando o auxilio adequado, você
precisa daquele campo adequado e ele não está dando,
não está se esforçando... também é outra situação de
estresse..." (Adson)
Estressores decorrentes da falta de pessoal,
aspectos administrativo-gerenciais,
qualificação da equipe e demanda de
procedimentos cirúrgicos
Nos relatos de Collin e Adson, observa-se que a falta de
vontade de alguns profissionais pode se tornar fonte
geradora de estresse. Isso pode ocorrer por várias razões,
dentre elas o desestímulo do profissional por motivos
pessoais ou por insatisfação no ambiente de trabalho:
• [...] o que tem que fazer, deve ser feito, não importa se está
na tua escala ou não... Tu tem aquele compromisso com o
setor, com o horário, não de fazer só tal tarefa, são vidas
humanas, então tu tem que estar disposto a fazer qualquer
coisa... (Crile)
Estressores decorrentes da falta de pessoal,
aspectos administrativo-gerenciais,
qualificação da equipe e demanda de
procedimentos cirúrgicos
A complexidade do trabalho em centro cirúrgico exige inúmeras
competências, colocando os trabalhadores em constante
"estado de alerta", uma vez que são responsáveis por suas
ações. Daí a necessidade de estarem preparados para lidar
com o habitual e o inesperado. O treinamento insuficiente está
relacionado a falhas básicas, isto é, a erros inaceitáveis:
• Falta de visão... Por exemplo, começou uma cirurgia, a pessoa
tem que saber o que fazer... Se tem uma colega que não sabe,
isso estressa, porque tu está em campo e tem que estar
alertando que falta isso, aquilo... (Faure)
Estressores decorrentes da falta de pessoal,
aspectos administrativo-gerenciais,
qualificação da equipe e demanda de
procedimentos cirúrgicos
A falta de conhecimento para atuar no centro cirúrgico é
preocupante na unidade. A interação contínua entre os
trabalhadores é indispensável, assim como a colaboração e a
familiarização com normas e rotinas do setor, evitando erros e
minimizando os riscos:
• Eu acho que o que gera estresse é falta de treinamento do
pessoal... cirurgias de alta complexidade, de grande porte,
quando a coisa não sai do jeito que deveria sair, quando o
pessoal não é treinado, não sabe o que está fazendo...
(Duval)
Estressores decorrentes da falta de pessoal,
aspectos administrativo-gerenciais,
qualificação da equipe e demanda de
procedimentos cirúrgicos
A insuficiência de treinamento e de conhecimento dos
profissionais pode ser minimizada ou até mesmo evitada.
Daí a importância de o enfermeiro conhecer sua equipe,
estar atento e dispor de subsídios concretos para propor
alternativas visando à reversão desse quadro.
• Teu auxiliar não está dando o auxilio adequado, você
precisa daquele campo adequado e ele não está dando,
não está se esforçando... também é outra situação de
estresse..." (Adson)
Estressores relacionados à condição
do paciente
Os profissionais convivem na unidade com situações que
causam sofrimento psíquico e ansiedade, pelo fato de
depararem com imprevistos e incertezas, pois muitas vezes
não há solução para os problemas apresentados pelos
pacientes, podendo contribuir para o estresse..
• [...] às vezes pegar um paciente mais grave... Isso é uma
situação que estressa bastante. (Collin)
• É a situação de gravidade, que a gente tem dificuldade técnica
no trans-operatório... é uma situação de estresse
principalmente para a equipe que está em campo. (Foerster)
• É lógico que o paciente mais grave sempre vai nos dar mais
ansiedade, mais condição de estresse. (Mixter)
Estressores relacionados à condição
do paciente
A essência do trabalho dos profissionais da saúde é o ser
humano, mas também a dualidade entre a vida e a morte. Eles
deparam com dificuldades e experimentam níveis altos de
ansiedade e de estresse. A doença deve ser considerada por
seu caráter subjetivo, individual e emocional, e cada
trabalhador reagirá conforme sua personalidade e
experiências vivenciadas, gerando sentimentos e reações
ambíguas.
• [...] a própria doença é uma situação estressante... (Collin)
• [...] outra coisa que também nos causa estresse é a própria
patologia do doente, não tem como mudar... (Mixter)
Estressores relacionados à condição
do paciente
Os profissionais, ainda no que tange às condições do paciente
como um estressor, destacam o sangramento no
transoperatório:
• [...] outra situação de estresse é o paciente com sangramento
intenso no transoperatório... (Adson)
• [...] paciente com sangramento, isso seria uma das coisas que
mais geram estresse... (Matzenbaum)
• [...] as hemorragias transoperatórias em que o cirurgião tem
dificuldade de localizar ou interromper. (Ribbon)
• [...] paciente com sangramento... que as vezes tu não sabe
como parar... tem um certo grau de estresse também...
(Guyon)
Estressores relacionados à condição
do paciente
Os profissionais, ainda no que tange às condições do paciente
como um estressor, destacam o sangramento no
transoperatório:
• [...] outra situação de estresse é o paciente com sangramento
intenso no transoperatório... (Adson)
• [...] paciente com sangramento, isso seria uma das coisas que
mais geram estresse... (Matzenbaum)
• [...] as hemorragias transoperatórias em que o cirurgião tem
dificuldade de localizar ou interromper. (Ribbon)
• [...] paciente com sangramento... que as vezes tu não sabe
como parar... tem um certo grau de estresse também...
(Guyon)
BURNOUT
• Consiste em uma resposta aumentada e
prolongada de estresse quando os mecanismos de
enfrentamento falharam ou foram insuficientes.
• Tem caráter negativo;
• Pode estar relacionado a altas taxas de
absenteísmo, aposentadoria precoce, problemas de
saúde, incapacidade temporária para o trabalho.

52
Vamos relaxar?!

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