CENTRO UNIVERSITARIO UNIPLAN

ENFERMAGEM BACHARELADO
UNIDADE LAGARTO

JOSÉ VINÍCIUS SILVA SANTOS

ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO

LAGARTO
2023
 JOSÉ VINÍCIUS SILVA SANTOS

ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO

Atividade apresentada a disciplina enfermagem em

centro cirúrgico, ao curso de graduação em
Enfermagem do Centro Universitário Uniplan como
um dos pré-requisitos para a obtenção da nota.
Orientador: Prof.°: João Paulo

LAGARTO
2023
As atribuições do enfermeiro no centro cirúrgico

É de suma importância o papel do enfermeiro no centro cirúrgico, não se

limitando apenas no horário da cirurgia mais em todo o processo do pré, intra e
pós-operatório. Tarefas essas discernidas a partir da posição do enfermeiro
sendo na coordenação ou na assistência. O enfermeiro tem como participação
ativas em todas as áreas que dividem o centro cirúrgico como: restritas, semi
restritas, irrestritas; seu principal objetivo é manter a segurança entre os
profissionais e os pacientes.
No pré-cirurgia, o enfermeiro certificasse na preparação do centro
cirúrgico, na disponibilização de todo o material e sua esterilização, verificar o
ato anestésico e se está tudo bem com o paciente. Durante a cirurgia, auxilia a
equipe médica ´podendo atuar na instrumentação ou como circulante a
depender da unidade. Já no pós-operatório, acompanha o paciente em sua
recuperação até a alta médica, verificando os horários corretos na
administração de suas medicações, higiene e curativos.
As principais atribuições do enfermeiro no centro cirúrgico têm como
divisão:

 Enfermeiro perioperatório:
 Profissional habilitado para gerenciar o ato anestésico-cirúrgico;
 Responsável pelo planejamento e implementação de intervenções de
enfermagem, minimizando ou possibilitando a prevenção de
complicação decorrente no procedimento anestésico;
 Dependendo da instituição pode haver o enfermeiro assistencial quanto
coordenador.

 enfermeiro coordenador:
 Papel relativo ao funcionamento da unidade atividades assistenciais;
 Compreende funções como: gerenciamento, administração pessoal e
técnico administrativo;

 Atribuições do enfermeiro coordenador relacionadas ao

funcionamento da unidade:
 Colabora na elaboração de normas, procedimentos, rotinas e protocolos
do setor;
 Prever e prover recursos humanos, equipamentos, matérias e
instrumentos cirúrgicos;
 Supervisionar, orientar e avaliar o adequado uso de matérias e
equipamentos;
 Elaborar escalas mensais e diárias das atividades dos funcionários;
 Cumprir todas as normas estabelecidas pela CCIH;
 Manter o controle administrativo, ético e técnico administrativo sobre as
diversas atividades do setor;
 Elaborar escalas de conferência e testar matérias, equipamentos e
dispositivos, supervisionando no seu cumprimento;
 Participar de reuniões e comissões da integração com equipes
multiprofissionais;
 Solicitar a aquisição de novos equipamentos, dispositivos, matérias e
instrumental cirúrgico necessários a assistência;
 Tomar decisões administrativas e assistenciais baseando-se na
evidência científica sobre o tema.

 Atividades técnico-administrativa do enfermeiro coordenador:

 Realizar o planejamento estratégico de enfermagem;
 Assistir com segurança durante todo e qualquer ato anestésico-cirúrgico;
 Promover e presenciar reuniões quando solicitado, ajudando na
instrução na equipe de trabalho;
 Cumprir e providenciar os regulamentos e normas da instituição e
rotinas da unidade;
 Executar rotinas e procedimentos permanentes a sua função;
 Elaborar relatórios mensais da produção e de indicadores de estrutura,
processo e resultados, apresentando quando solicitado;
 Implementar programas de melhoria na qualidade do serviço prestado
aos pacientes internos e externos;
 Supervisionar e orientar os serviços corretos dos preenchimentos dos
registos de enfermagem.

 Atividades assistenciais do enfermeiro coordenador:

 Desenvolver a SAEP junto ao paciente e sua família;
 Realizar pesquisas e implementá-las na prática clínica diária;
 Verificar o agendamento das cirurgias em mapas específicos e orientar a
montagem das salas operatórias;
 Analisar rotineiramente o relacionamento interpessoal da equipe de
enfermagem;
 Identificar todos os problemas de enfermagem e intercorrências
administrativas, encaminhando sempre propostas de solução a gerência
da área;
 Zelar pelas condições ambientais de segurança do espaço;
 Notificar possíveis ocorrências adversas do paciente e intercorrências
administrativas do profissional;
 Atuar em atendimento de emergência e coordenar as situações;
 Propor medidas e meios que visem a prevenção das complicações
durante o ato anestésico cirúrgico;
 Zelar para que todos os impressos referentes a assistência do paciente
no centro cirúrgico sejam corretamente preenchidos;
 Presta assistência ao paciente cirúrgico, obedecendo os preceitos éticos
da profissão;

 Atividades administrativas pessoal do enfermeiro coordenador:

 Definir o perfil do profissional a ser admitido;
 Participar do processo de seleção, integração e do treinamento dos
novos colaboradores;
 Fazer parte do planejamento e da execução de treinamentos em
serviços da equipe;
 Participar sempre das atividades científicas da categoria profissional,
incentivando os demais colegas enfermeiros a fazê-las;
 Realizar avaliação do desempenho da equipe conforme normas da
instituição;
 Estimular os profissionais da equipe a desenvolver suas atividades de
acordo com sua categoria profissional;
 Disseminar o conhecimento adquirido nas atividades científicas da área
com todos os profissionais atuantes no centro cirúrgico e incentivar;
 Zelar pela qualidade da assistência prestada;
 Verificar a presença de todos os profissionais no setor, conferir atrasos,
faltas, e licenças além de relocar profissionais conforme a necessidade.

 Atribuições do enfermeiro assistencial:

 Realizar plano de cuidados e supervisionar a continuidade da
assistência prestada aos pacientes cirúrgicos;
 Prevê os recursos humanos necessários ao atendimento na sala
operatória;
 Supervisionar as ações dos profissionais da equipe;
 Checar previamente a programação cirúrgica;
 Fazer a escala diária de atividade dos funcionários;
 Verifique a materiais implantáveis necessários ao procedimento e o
resultado do teste biológico realizado;
 Ter como prioridade assistir os pacientes vivos levando em conta o grau
da complexidade e a classificação de risco de complicações;
 Verificar a disponibilidade de instrumental cirúrgico estéreo necessário a
cirurgia;
 Manter o ambiente cirúrgico seguro, tanto para o paciente, quanto para a
equipe multiprofissional;
 Realizava avaliação pré-operatória, de acordo com a condição oferecida
pelo setor;
 Recepcionar o paciente no centro cirúrgico, certificando-se do correto
preenchimento dos impressos próprios da área, do prontuário da
pulseira de identificação, assim como da apresentação dos exames
pertinentes ao ato cirúrgico;
 Verificar a disponibilidade de reserva de hemoderivados e outros itens
específicos e forem imprescindíveis para atender as necessidades do
paciente no período intraoperatório;
 Na sala operatória, auxiliar na transferência do paciente da maca para a
mesa cirúrgica, respeitando a quantidade de recursos humanos para
essa atividade e evitando lesões ocupacionais;
 Conduzir o paciente até a recepção pré-anestésica ou sala operatória de
acordo com a rotina da instituição;
 Realizar inspeção física no paciente;
 Efetuar sonda vesical de demora, caso haja necessidade;
 Colaborar no ato anestésico, caso haja necessidade;
 Participar da decisão sobre o melhor posicionamento cirúrgico do
paciente;
 Certificar da correta colocação e permeabilidade de cateteres, drenos,
sondas após o posicionamento do paciente e durante todo o ato
anestésico cirúrgico;
 Checar a resultados de exames laboratoriais realizados no
intraoperatório;
 Atentar-se as alterações hemodinâmicas com paciente cirúrgico e
comunicar a equipe quando necessário;
 Fazer anotações e evolução de enfermagem;
 Realizar o curativo cirúrgico ou ajudar a equipe na sua execução;
 Presta assistência ao paciente durante o término da cirurgia e dá
anestesia;
 Auxiliar a equipe na transferência do paciente da mesa cirúrgica para a
maca encaminhando o paciente para a sala de recuperação pós-
anestésica;
 Informar as condições clínicas do paciente para o enfermeiro
responsável pela sala de recuperação pós-anestésica por meio da
passagem de plantão;
 Orientar a desmontagem da sala operatória e o encaminhamento de
itens especiais;
 Atualizar seus conhecimentos com base em evidências científicas;
 Manter-se atualizado em relação à manutenção e ao funcionamento dos
equipamentos e tecnologias utilizadas no centro cirúrgico;
 Participar de atividades científicas da categoria profissional e
dimensionar o conhecimento proveniente dessas atividades a outros
profissionais do setor;
 Obedecer aos preceitos éticos legais da profissão.
Referências
S. C. Silva.; AVANÇOS NO PAPEL DO ENFERMEIRO DE CENTRO
CIRÚRGICO, Revista de Enfermagem, Brasil 2013; Disponível em:
<http://www.revista.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/
4888/pdf_3820>. Acesso em: 02 out. 2023.
FREITAS, N. Q.; DISSEN, C. M.; SANGOI, T. P.; BECK, C. L. C.; GOULART, C.
T.; O PAPEL DO ENFERMEIRO NO CENTRO CIRÚRGICO NA
PERSPECTIVA DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM. Revista Contexto &
Saúde, São Paulo 2013. Disponível em:
<https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/1756>.
Acesso em: 2 out. 2023.