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Programa de Integração e

Desenvolvimento de Competências dos


Enfermeiros do Bloco Operatório
Índice

Introdução ……………………………………………………………………………….

Missão……………………………………………………………………………………

Recursos Humanos……………………………………………………………………..

Organização arquitectónica …………………………………………………………...

Funcionamento Geral da Equipa de Enfermagem do B.O. ………………………

Programa de Integração e Desenvolvimento de Competências


Introdução

O processo de integração é um dos aspectos essenciais para o desempenho da


actividade dos enfermeiros no Bloco Operatório, tendo como objectivo a realização de
boas práticas e o desenvolvimento das suas competências.

Desta forma, elaborou-se um plano de integração e desenvolvimento das


competências a adquirir pelos enfermeiros do BO, com os seguintes objectivos:

 Elaborar o programa de integração para enfermeiros recém admitidos.

 Enumerar as características específicas do serviço.

 Elaborar e implementar o programa de desenvolvimento de competências dos


enfermeiros do Bloco Operatório por área de actividade.

 Conhecer a organização arquitectónica do Bloco Operatório.

Missão

Os Blocos Operatórios têm por missão a disponibilização de áreas, equipamentos,


procedimentos e recursos humanos, que permitam a realização de intervenções
cirúrgicas ou, pontualmente, procedimentos médicos invasivos, oferecendo todas as
condições que possam permitir o tratamento correcto, seguro e atempado dos doentes
cirúrgicos, durante o período pré-operatório, no acto anestésico/cirúrgico e na
recuperação imediata da anestesia.

Recursos Humanos

O Bloco Operatório pela sua dimensão, diversidade de especialidades cirúrgicas e


capacidade instalada, tem uma equipa alargada de profissionais. A equipa é
constituída por 88 enfermeiros, 33 Auxiliares de Acção Médica, 5 administrativos, um
elemento de Logística, um gestor de departamento e equipas cirúrgicas das diferentes
áreas.

Nas equipas multidisciplinares nota-se a necessidade de gerir a cultura das várias


categorias profissionais que dão atenção ao doente, no sentido de interagir
regularmente e cada membro ter um conhecimento da avaliação e dos cuidados a
prestar aos doentes/famílias. A equipa caracteriza-se por reunir as competências dos
seus membros, mantendo o respeito pela capacidade, treino e intervenção de cada
um. Há, evidentemente, diferenças culturais entre as diferentes profissões, mas

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destaca-se o esforço em se manterem juntos, o que não deixa de ser um trabalho com
base na cultura.

A importância do conhecimento, da valorização e do entendimento da cultura torna-se


imprescindível para a conquista da qualidade em organizações complexas como os
Blocos Operatórios.

Nesse sentido, espera-se de todos os profissionais que trabalham neste serviço, a


competência de fomentar uma cultura organizacional que, promova os profissionais de
saúde que nele trabalham regularmente, transmitindo a noção de que colaboram,
todos e cada um, com as competências e responsabilidades próprias da sua profissão,
para o mesmo fim, isto é, por um lado, para o cuidar e tratar do doente e por outro
para fornecer as melhores condições possíveis para uma eficiente realização do acto
médico-cirúrgico, visando a melhoria constante da qualidade dos cuidados e um
trabalho em equipa que tenha por finalidade a satisfação e realização profissional.

Estas características de cooperação entre todos, respeito pela competência de cada


um e exigência de responsabilidade e do bem-estar individual devem estar
particularmente asseguradas na equipa atribuída a cada turno de actividade, a qual
constitui uma unidade funcional.

Organização Arquitectónica

O Bloco Operatório é constituído pelo Bloco Operatório Central, pela Unidade de


Cirurgia Ambulatória e pela Central de Esterilização sendo esta um serviço
independente, apesar de trabalhar em constante articulação com o Bloco Central.

Outra das suas dependências é a Cirurgia Ambulatória que se encontra localizada ao


lado da UCIP, mas que faz parte do Bloco Central e é o local onde se realizam
pequenas cirurgias de determinadas especialidades.

O Bloco Operatório Central é constituído pelas seguintes áreas:

 2 Vestiários femininos para auxiliares, administrativos, enfermeiros e médicos.


 2 Vestiários masculinos para auxiliares, administrativos, enfermeiros e
médicos.
 Gabinete para os secretários administrativos
 Gabinete do gestor do Bloco Operatório
 Gabinete da Enfermeira Chefe
 Sala de reuniões

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 Farmácia
 Arrecadação para soros
 Gabinete dos responsáveis
 Copa
 Sala de pessoal
 Transfer de pessoal
 Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos com capacidade para 11 camas
 2 Arrecadações
 6 Armazéns de material
 1 Transfer de sujos
 1 Transfer de limpos
 1 Sala de lixos
 1 Transfer de doentes programados, urgentes ou emergentes
 11 Salas operatórias
 Unidade de Esterilização
 Central de Esterilização com especificidade própria

A Unidade de Cirurgia Ambulatória abrange:


 Sala de espera para utentes
 Wc para utentes
 2 Vestiários masculino e feminino para utentes
 Gabinete de administrativos
 2 Gabinetes de consultas de enfermagem
 Rouparia
 Copa
 Sala de espera para crianças
 Sala de sujos
 Armazém
 Wc para funcionários
 Recobro de UCA dividido por 13 cadeirões e 15 camas/macas
 Wc para utentes no recobro.

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Funcionamento Geral da Equipa de Enfermagem do Bloco Operatório

O Bloco apresenta na sua estrutura organizacional a Enfermeira Chefe Fernanda


Dantas e três responsáveis de serviço: Enfermeira Ângela Valença, Enfermeira Carla
Serralha e Enfermeira Beatriz Lourenço. Sendo um serviço com enormes
especificidades, elaboramos uma check list das informações gerais mais pertinentes
para o bom funcionamento do Bloco Operatório:

 A reunião diária de passagem de turno realiza-se na sala de pessoal do


Serviço às 15h, na presença do Enfermeiro Chefe e/ou Responsáveis, dos
enfermeiros que terminaram o seu turno e os que o vão iniciar. As
informações pertinentes e os temas fundamentais ao desenvolvimento do
Bloco Operatório são transmitidos, verbalmente, sendo uma ocasião de
análise das práticas e uma oportunidade de formação em serviço.

 A formação ou reunião de serviço é realizada normalmente às Sextas-feiras


no período das 8h às 9h.

 Todas as informações pertinentes são transmitidas por mail interno da


Instituição, através da Enfermeira Chefe ou Enfermeiras Responsáveis.

 Existem dois responsáveis por área cirúrgica que estão incumbidos da


organização de material e de equipamentos necessários às cirurgias,
mediante os planos operatórios.

 No turno da manhã o enfermeiro deve apresentar-se às enfermeiras


responsáveis e consultar o plano de distribuição diário, verificando o seu
posto de trabalho.

 Existe uma equipa de romã que assegura os turnos de fim-de-semana e


noites, constituída por quatro elementos.

 Em todos os turnos existe um enfermeiro Chefe de equipa, que é responsável


pela articulação das vagas com a gestão de camas e pela organização de
actividades dos seus elementos.

 Todos os enfermeiros devem ter um período de integração quando fazem a


sua admissão no Bloco Operatório.

 O tempo de integração no Bloco Operatório é um processo variável e


contínuo, que depende das características de cada profissional.

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 A escolha da especialidade em que o enfermeiro deve ser integrado incide na
sua preferência e na necessidade do serviço aquando do momento da
admissão do enfermeiro.

 O enfermeiro deve conhecer os circuitos de sujos e limpos para os doentes,


pessoal e material esterilizado ou não esterilizado.

 A integração inicia-se preferencialmente pela Unidade de Cuidados


Pós-Anestésicos (UCPA) e/ou pela Unidade de Cirurgia Ambulatório (UCA).

 Posteriormente, o enfermeiro deve ser integrado no apoio à anestesia numa


valência cirúrgica, seguindo-se a circulação e a instrumentação.

 Para cada enfermeiro existe um enfermeiro integrador que é o responsável


pelo processo de integração.

 Por integração estão definidos dois momentos de avaliação e análise crítica


das actividades, que englobam uma avaliação informal com o Enfermeiro
Chefe e uma avaliação formal no final do período de integração com o
Enfermeiro Chefe ou Enfermeiro Responsável pela valência cirúrgica em
integração.

 Durante o processo de Integração o Enfermeiro deve ter conhecimento:

- Missão do BO e objectivos

- Actividade do BO: Cirurgias Programadas e Cirurgias de Urgência; Valências


cirúrgicas e tipos de cirurgia.

- Funcionamento e filosofia do cuidar do BO

- Visita ao Serviço e apresentação à Equipa multidisciplinar (Recursos


humanos, organização e funcionamento e elementos da Equipa de Saúde).

- Constituição das equipas de enfermagem.


- Metodologia de trabalho ( Trabalho em Equipa, Plano de Integração e
formação de novos elementos, Procedimentos e Rotinas).
- Circuito do doente no BO e pessoal.

- Circuito da farmácia
- Circuito de material de consumo clinico

- Circuito de material esterilizado


- Circuito de material não esterilizado

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- Circuito da Anatomia Patológica
- Comunicação com os serviços de Internamento

- Comunicação informática com o Serviço de Logística.

 Para complementar o processo da integração do enfermeiro recém admitido,


disponibiliza-se a seguinte documentação.

- Normas e Procedimentos do BO e Gestão de Qualidade

- Acesso a fontes de informação electrónica

- Manual de Acolhimento

- Guia do Sistema de Avaliação de Desempenho

- Impressos utilizados no Bloco Operatório

- Normas de Qualidade

- Regulamento do Bloco Operatório

- Outra documentação

- Registos de Enfermagem em Soarian

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Integração às Áreas de Actividade

Os enfermeiros integradores que fazem parte da equipa de formadores, foram


seleccionados de acordo com a experiência profissional e o nível de desempenho.

O enfermeiro integrador é o profissional que na realização da formação, estabelece


relação pedagógica com os formandos, favorecendo a aquisição de conhecimentos e
competências bem como o desenvolvimento de atitudes e formas de comportamento,
adequados ao desempenho profissional.

Nesta fase, o Enfermeiro irá fazer a sua integração à sua actividade profissional nas
vertentes cirúrgicas e às suas funções na Sala de Operações, adquirindo
conhecimentos e destreza no desempenho das suas funções, nas diversas áreas de
actividade.

O novo profissional deve receber indicações gerais do funcionamento do Serviço,


missão, valores e competências a adquirir para o desempenho das suas funções no
Bloco Operatório por área de actividade.

No Bloco Operatório existem 4 áreas de actividade:

 Enfermeiro da Unidade de Cuidados Pós Anestésicos (UCPA) e Unidade de


Cirurgia Ambulatória (UCA)

 Enfermeiro de apoio à Anestesia

 Enfermeiro Circulante

 Enfermeiro Instrumentista.

O conteúdo funcional do Enfermeiro Circulante e do Enfermeiro Instrumentista,


depende da valência cirúrgica.

A integração a cada um dos grupos pressupõe uma adequada rotação pelas


respectivas áreas de actividade.

Para dar resposta às necessidades de integração, constitui-se uma equipa de


enfermeiros formadores, segundo as diferentes especialidades cirúrgicas.

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Processo de Integração

Para melhorar a compreensão e a visualização do processo de integração foi


elaborado o plano de integração, com os objectivos e actividades mais pertinentes em
cada área.

Após a sua admissão, o colaborador deve tomar conhecimento da organização e


funcionamento do Bloco Operatório, circuitos e documentação utilizada. O colaborador
deve iniciar o seu processo de integração pela UCPA e/ou UCA (3 a 5 semanas),
dependendo do processo de evolução individual de cada um.

No mês seguinte deve continuar a sua integração na valência de anestesia e


desenvolver o seu trabalho de forma autónoma.

No primeiro ano o enfermeiro deve estar integrado numa especialidade cirúrgica,


dominando as três áreas de actividade – anestesia, circulação e instrumentação.
Desta forma, elaborou-se um plano de integração para cada área de actividade.

Funções do Enfermeiro na UCPA

O Enfermeiro deve observar e tomar conhecimento das seguintes funções:

 Conhecer a composição do carro de urgência e periodicidade da sua


verificação.

 Conhecer o funcionamento dos monitores cardíacos.

 Adquirir conhecimento sobre os vários tipos de cirurgia realizado no BO.

 Adquirir conhecimento dos diferentes tipos de anestesia a que os doentes


podem ser submetidos.

 Adquirir conhecimentos sobre os cuidados de enfermagem a prestar aos


pacientes consoante o tipo de anestesia e cirurgia a que foram sujeitos.

 Aprender a avaliar o doente à chegada à UCPA, atendendo aos parâmetros de


estado de consciência, equilíbrio hemodinâmico, reflexos, permeabilidade das
vias áreas e avaliação da dor.

 Aprender a observar o doente na sua admissão na UCPA, quanto a drenagens


e pensos operatórios.

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 Conhecer os fármacos mais utilizados (antinflamatórios, analgésicos), acções
e efeitos secundários.

 Conhecer os protocolos de analgesia relativamente a perfusões endovenosa e


epidural.

 Conhecer os cuidados a ter no preenchimento de DIB endovenoso e epidural.

 Conhecer quais os registos em Soarian utilizados na sala de operações e os


impressos que devem acompanhar o doente para o serviço de internamento.

 Conhecer o registo em Soarian na UCPA.

 Conhecer o material necessário para uma algaliação e realiza-la com técnica


asséptica.

 Conhecer os cuidados de enfermagem específicos a doente com lavagem


vesical continua.

 Conhecer os posicionamentos dos doentes de acordo com a cirurgia a que foi


submetido.

 Aprender a identificar qualquer alteração verificada no doente relativamente a


estado de consciência, equilíbrio hemodinâmico, função respiratória e a
importância destes registos em Soarian.

 Conhecer a actuação do enfermeiro em caso de alteração do estado do doente


e proceder ao registo de hora de contacto do anestesista ou cirurgião e hora a
que foi dada resposta ao pedido.

 Aprender a fazer o acolhimento do doente na UCPA.

 Aprender a consultar o processo do doente (antecedentes, informação medica


e resultados de exames auxiliares de diagnostico).

Funções do Enfermeiro na UCA

 Conhecer a composição do carro de urgência e periodicidade da sua


verificação.

 Conhecer o funcionamento dos monitores cardíacos.

Programa de Integração e Desenvolvimento de Competências


 Adquirir conhecimento sobre os vários tipos de cirurgias realizadas em
ambulatório.

 Adquirir conhecimento dos diferentes tipos de anestesia a que os doentes


podem ser submetidos.

 Adquirir conhecimentos sobre os cuidados de enfermagem a prestar aos


pacientes consoante o tipo de anestesia e cirurgia a que foram sujeitos.

 Aprender a avaliar o doente à chegada à UCA, atendendo aos parâmetros de


estado de consciência, equilíbrio hemodinâmico, reflexos, permeabilidade das
vias áreas e avaliação da dor.

 Aprender a observar o doente na sua admissão na UCA, quanto a pensos


operatórios.

 Conhecer os fármacos mais utilizados (antinflamatórios, analgésicos) suas


acções e efeitos secundários.

 Conhecer a rotina das consultas pré operatórias, realizadas no gabinete de


enfermagem.

 Conhecer o processo de realização de consultas de enfermagem no pós-


operatório, através do sistema de Follow-Up.

 Conhecer os documentos de registo na UCA.

 Conhecer o funcionamento do armário de medicação, entrega de Kits de


analgesia segundo prescrição e os seus respectivos registos.

 Conhecer a articulação entre a UCA e a Copa.

 Conhecer os registos a efectuar na alta e o circuito do doente.

 Estar atento aos ensinos pós-operatórios no momento da alta, dependendo do


tipo de cirurgia realizado.

Funções do Enfermeiro Anestesista

 Adquirir conhecimentos sobre a segurança e conforto do doente.

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 Conhecer o funcionamento do ventilador, sua calibração e respectivos
alarmes.

 Conhecer os gases anestésicos halogenados utilizados e suas acções.

 Conhecer o funcionamento dos vaporizadores de halogenados.

 Conhecer o funcionamento do circuito de despoluição do ventilador em circuito


aberto ou fechado e em doentes ventilados com sistemas manual.

 Conhecer o funcionamento do aspirador de vácuo.

 Conhecer os diferentes tipos de anestesia geral, loco-regional, local e


anestesia dissociativa e respectivas acções de enfermagem.

 Conhecer as várias fases de anestesia geral e acções de enfermagem a


observar em cada uma delas.

 Conhecer os diferentes tubos endo e naso traqueais e respectivas indicações.

 Conhecer o material necessário e a técnica para uma entubação oro traqueal e


naso traqueal e respectiva sequência de procedimentos.

 Conhecer o material necessário para anestesia loco-regional e respectiva


sequência de procedimentos.

 Conhecer o material necessário e a técnica de cateterização de veia periférica,


central e arterial.

 Conhecer o material necessário para avaliação da pressão venosa central.

 Conhecer os diferentes tipos de soros e respectivas indicações.

 Aprender a identificar reacções adversas na administração de sangue e


derivados, de acordo com os procedimentos em vigor.

 Aprender a identificar as alterações de sinais vitais e a importância de as


comunicar de imediato ao anestesista.

 Conhecer os fármacos utilizados em cada tipo de anestesia, a sua actuação,


efeitos secundários e respectivas reversões.

Programa de Integração e Desenvolvimento de Competências


 Conhecer os fármacos de urgência utilizados em situações de bronco
espasmo, hipotensão, hipovolémia, bradicardia, taquicardia entre outras.

 Conhecer os analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos mais utilizados e os


seus efeitos secundários.

 Conhecer a composição do carro de urgência e saber como utilizar o


desfibrilhador.

 Conhecer as diferentes formas de ventilar um doente, como seja a ventilação


controlada e ou assistida.

 Aprender a identificar no doente qualquer alteração na ventilação e a


comunica-la ao anestesista.

 Conhecer os procedimentos em anestesia pediátrica, sistemas de ventilação


utilizados e diluições de medicamentos.

 Conhecer os sinais de hipertermia maligna e saber actuar segundo o


procedimento.

Funções do Enfermeiro Circulante

 Conhecer o equipamento necessário para o início da intervenção cirúrgica.

 Adquirir conhecimentos sobre o funcionamento dos diversos equipamentos


presentes na sala operatória (electro bisturi, aspirador de alta pressão).

 Adquirir conhecimentos sobre a iluminação da sala operatória.

 Adquirir conhecimentos no manuseamento dos diferentes materiais


esterilizados.

 Conhecer os circuitos de limpos e sujos no BO.

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 Conhecer os locais de armazenamento dos diferentes materiais.

 Aprender a realizar o acolhimento ao doente, conferindo e realizando a check-


list de segurança.

 Adquirir conhecimentos sobre os cuidados de enfermagem de conforto e


segurança do doente.

 Conhecer o material necessário para cada intervenção cirúrgica.

 Adquirir conhecimentos na colocação das mesas cirúrgicas.

 Saber estabelecer prioridades na abertura de material esterilizado.

 Conhecer o material para a desinfecção cirúrgica do doente.

 Conhecer o material e a técnica asséptica para a algaliação.

 Conhecer o registo em Soarian do período intra operatório, nomeadamente o


click das horas corretas dos diversos procedimentos.

 Aprender a identificar e acondicionar as peças cirúrgicas.

 Aprender a realizar a contagem de compressas e como proceder no caso de


não estar correcta.

 Aprender a realizar os registos de material de implante.

 Aprender a manter a sala de operações em ordem e a detectar qualquer


situação de contaminação e como proceder nesse caso.

 Aprender a se antecipar às necessidade do enfermeiro instrumentista.

 Aprender a identificar os materiais de sutura e em que planos cirúrgicos são


utilizados.

 Conhecer os diferentes tipos de drenagens existentes.

 Conhecer as técnicas de realização do penso operatório.

 Aprender qual o papel do enfermeiro circulante no final da intervenção


cirúrgica.

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 Acompanhar o doente na transferência para a UCPA e comunicar as
ocorrências intra-operatórias.

Funções do Enfermeiro Instrumentista

 Conhecer o mapa operatório com as intervenções a efectuar durante o turno.

 Aprender a realizar o acolhimento ao doente.

 Conferir com o cirurgião o diagnóstico e técnica operatória.

 Conhecer o material necessário para cada intervenção cirúrgica.

 Colaborar com o enfermeiro circulante na preparação do material para a


intervenção.

 Conhecer o protocolo de desinfecção cirúrgica das mãos, de acordo com o


procedimento em vigor.

 Aprender a vestir bata e luvas esterilizadas com técnica asséptica.

 Garantir as condições de esterilização do material utilizando técnica asséptica.

 Adquirir conhecimentos no manuseamento de material esterilizado e verificação


da qualidade da esterilização.

 Conferir o conteúdo das caixas cirúrgicas com as listas anexas e assinar as


mesmas.

 Conhecer a técnica de colocação das mesas cirúrgicas.

 Conhecer os tempos limpos e sujos da intervenção cirúrgicas.

 Conhecer a técnica de desinfecção cirúrgica do doente.

 Colaborar com a equipa na colocação dos campos operatórios.

 Confirmar a colocação do eléctrodo neutro com a enfermeira circulante.

 Aprender a manter a mesa cirúrgica ordenada durante a intervenção.

 Salvaguardar a assepsia do campo operatório.

 Verificar com a enfermeira circulante a identificação das peças operatórias.

 Realizar a contagem de compressas.

 Conferir material cirúrgico após a intervenção.

Programa de Integração e Desenvolvimento de Competências


 Aprender a realizar o penso operatório com técnica asséptica.

 Aprender a manusear o material de corte e sutura com segurança.

 Aprender a realizar a separação do material e acondiciona-lo correctamente


para ser enviado para a Central de Esterilização.

 Aprender a identificar os diferentes tipos de sutura.

 Conhecer os diferentes tipos de drenagens existentes.

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Avaliação
A avaliação do processo de integração deverá ser realizada na 2ª e 3ª semana em
reunião com o enfermeiro avaliado, avaliador e Enfermeiro Chefe ou Responsável,
através da grelha de objectivos existente no programa de integração, e após um mês
do enfermeiro iniciar o desempenho autónomo da suas funções.

A avaliação do processo de desenvolvimento de competências deverá ser efectuado


informalmente ao longo de todo o processo e no final uma avaliação formal, de acordo
com a tempo estipulado para cada área de actividade; com o enfermeiro avaliado,
avaliador e Enfermeiro Chefe ou Responsável.

Este desenvolvimento de competências deve traduzir-se no desempenho autónomo do


enfermeiro nas suas novas funções, e ainda no aumento da eficiência das equipas
funcionais por especialidade contribuindo assim para a melhoria da satisfação dos
enfermeiros no bloco Operatório.

Na avaliação da integração os documentos a aplicar são os propostos pela Direcção


de Enfermagem no processo individual de integração.

A avaliação do processo de desenvolvimento de competências deve ser um processo


dinâmico.

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