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NR 33 – ATIVIDADES EM

ESPAÇO CONFINADO

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LEGISLAÇÃO E
NORMATIZAÇÃO
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• NR - 33/2012 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde
nos Trabalhos em Espaços Confinados

• ABNT - NBR - 14787/2001 – Espaço confinado – Prevenção de


acidentes, procedimentos e medidas de proteção. (cancelada
pela ABNT)

• ABNT - NBR - 14606/2000 – Postos de serviço – Entrada em


espaço confinado

• ABNT - NBR - 16.577/2017 – 06/04/17 – Espaço Confinado –


Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de
proteção.

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ESPAÇO CONFINADO
DEFINIÇÃO NR 33 - 33.1.2
É qualquer área ou ambiente não
projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados
de entrada e saída, cuja ventilação
existente é insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir a
deficiência ou enriquecimento de
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oxigênio. 4
ESPAÇO CONFINADO
Sumarizando entendimento para caracterização de Espaço
Confinado: tem que ser os 3 itens abaixo concomitantes, ou
seja, (A+B+C).
A) Qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua;
B) Que tem meios limitados de entrada e saída;
C) Cuja ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir ou desenvolver deficiência ou
enriquecimento de O2.
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DEFINIÇÕES
• NBR 14787 “Qualquer área não projetada para
ocupação contínua, a qual tem meios limitados
de entrada e saída, e na qual a ventilação
existente é insuficiente para remover
contaminantes perigosos e/ou
deficiência/enriquecimento de oxigênio que
possam existir ou vir a se desenvolver.”
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DEFINIÇÕES
• NBR 16577 - 3.24 espaço confinado
qualquer área não projetada para ocupação
humana contínua, a qual tem meios
limitados de entrada e saída ou uma
configuração interna que pode causar
aprisionamento ou asfixia em um
trabalhador
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DEFINIÇÕES
• na qual a ventilação é inexistente ou
insuficiente para remover contaminantes
perigosos e/ou deficiência/enriquecimento
de oxigênio que possam existir ou se
desenvolver ou conter um material com
potencial para engolfar/afogar um
trabalhador que entrar no espaço.
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OBJETIVOS
Estabelecer métodos seguros para Permissão de
Entrada e liberação de trabalhos em áreas de
risco caracterizadas como espaços confinados,
de forma a garantir permanentemente a
segurança e saúde dos trabalhadores que
interagem direta ou indiretamente nestes
espaços.
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EXEMPLOS DE ESPAÇO
CONFINADO

CALDEIRA SILOS DE BIOMASSA


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EXEMPLOS DE ESPAÇO
CONFINADO

TANQUE
VERTICAL
TANQUE DE
CAMINHÃO
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EXEMPLOS DE ESPAÇO
CONFINADO

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EXEMPLOS DE ESPAÇO
CONFINADO

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ANEXO I – SINALIZAÇÃO
PARA IDENTIFICAÇÃO DE
ESPAÇO CONFINADO

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OUTRAS DEFINIÇÕES
• 4.2 Espaço confinado “não perturbado”
• Característica técnica do espaço confinado, definida
no cadastro com os riscos inerentes ao local, antes
de o trabalhador adentrar neste espaço. As medidas
de controle de riscos são norteadas pela permissão
de entrada e trabalho (PET)

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OUTRAS DEFINIÇÕES
• 4.3 Espaço confinado “perturbado”
• Característica da alteração ocasionada pela(s)
atividade(s) que será(ão) executada(s) no interior do
espaço confinado, sua dinâmica de evolução de
riscos associada aos riscos presentes no espaço
confinado “não perturbado”. Neste caso, as
medidas de controle de riscos são baseadas na
análise preliminar de risco (APR)
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DIVISÃO DAS CLASSES
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SUBDIVISÃO DE ESPAÇO
DE ACORDO COM A NIOSH

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DOS ESPAÇOS

OBS: A classificação dos espaços confinados, são influenciados


principalmente pelas características Estruturais, Ambientais,
Complexidade do local.

Locais com uma ou mais das características a seguir.

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CLASSE - A DE ACORDO COM A NIOSH

Imediatamente perigoso à vida;


Nível de oxigênio igual ou menor que 16% (122mmHg) ou maior que 25%
(190mmHg);
Inflamabilidade igual ou maior que 20% do Limite Inferior de Inflamabilidade
(LII);
Socorro a eventuais vítimas requer a entrada de mais de uma pessoa
equipada com máscara e/ou roupas especiais;
A comunicação exige a presença de mais uma pessoa de prontidão dentro do
espaço confinado.

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CLASSE - B DE ACORDO COM A NIOSH

Nível de oxigênio de 16,1% à 19,4% (122 – 147mmHg) ou 21,5% à 25% (163 -


190mmHg);

Socorro a eventuais vítimas requer a entrada de não mais de uma pessoa


equipada com máscara e/ou roupas especiais;

Inflamabilidade entre 10% e 19% do Limite Inferior de Inflamabilidade (LII);

A comunicação é possível através de meios indiretos ou visuais, sem a


presença de mais uma pessoa de prontidão dentro do espaço confinado.

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CLASSE - C DE ACORDO COM A NIOSH

Potencialmente perigoso à vida, porém, não exige modificações nos


procedimentos habituais de trabalho normal nem socorro e a comunicação
com os trabalhadores pode ser feita diretamente do lado de fora do espaço
confinado;

Nível de oxigênio de 19,5% à 21,4% (148 – 163mmHg);

Socorro a eventuais vítimas requer a entrada de não mais de uma pessoa


equipada com máscara e/ou roupas especiais;

Inflamabilidade de 10% do Limite Inferior de Inflamabilidade (LII) ou menor.


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PROCEIDMENTO DE USO DE
SISTEMA DE AR
ATMOSFERA DE RISCO CONCENTRAÇÃO
ASFIXIANTE (POBRE EM O2) ABAIXO DE 19,5% EM VOLUME
RICA EM (O2) ACIMA DE 23,0 % EM VOLUME
AIMA DO LIMITE DE TOLERÊNCIA
TOXICA
CO > 22 pmm
H2S > 8 ppm
ACIMA DE 10% DO LIMITE INF DE INFLABILIDADE –
INFLAMÁVEL LII ZERO PARA TRABALHOS A QUENTE

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ATRIBUIÇÕES
DA EQUIPE
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CABE AO EMPREGADOR
a)indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento
desta norma;
b)identificar os espaços confinados existentes no
estabelecimento;
c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;
d)implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em
espaços confinados, por medidas técnicas de prevenção,
administrativas, pessoais e de emergência e salvamento, de
forma a garantir permanentemente ambientes com condições
adequadas de trabalho; espaços confinados.
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CABE AO EMPREGADOR
d) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os
riscos, as medidas de controle, de emergência e salvamento
em espaços confinados;
e) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra
após a emissão, por escrito, da Permissão de Entrada e
Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR;
f) fornecer às empresas contratadas informações sobre os
riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir
a capacitação de seus trabalhadores; confinados.
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CABE AO EMPREGADOR
g) acompanhar a implementação das medidas de segurança e
saúde dos trabalhadores das empresas contratadas
provendo os meios e condições para que eles possam atuar
em conformidade com esta NR;
h) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de
suspeição de condição de risco grave e iminente,
procedendo ao imediato abandono do local; e
i) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas
de controle antes de cada acesso aos espaços confinados.

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SUPERVISOR
• Funcionário próprio designado a apresentar todos os riscos inerentes
ao espaço confinado conforme prontuário do local, provendo a
solução de qualquer anomalia antes de autorizar com a sua
assinatura a Permissão da Entrada e Trabalho em Espaços Confinados
(PET) para o desenvolvimento das atividades.

33.3.4.6 O Supervisor de Entrada pode desempenhar a


função de Vigia.

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CABE AO SUPERVISOR
33.3.4.5 O Supervisor de Entrada deve desempenhar as seguintes funções:
a) emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades;
b) executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos
na Permissão de Entrada e Trabalho;
c) assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam
disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes;
d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; e
e) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços.

33.3.4.6 O Supervisor de Entrada pode desempenhar a função de Vigia.


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CABE AO SUPERVISOR
O Supervisor de Entrada de Espaço confinado
responsável pela liberação da Permissão de Entrada e
Trabalho não pode ser o próprio executante da
atividade.

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VIGIA
• Funcionário (próprio ou contratado) designado para
permanecer fora do espaço confinado e que é responsável
pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono
para os trabalhadores.

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CABE AO VIGIA
• Identificar e controlar o número de trabalhadores no interior do espaço.
• Monitorar as atividades ao redor do espaço, estando atento aos riscos
potenciais que podem afetar a segurança dos trabalhadores dentro do
espaço.
• Manter contato continuamente com os trabalhadores dentro do espaço
• Acionar o plano de emergência assim que surgir um problema.

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CABE AO VIGIA

O vigia não pode abandonar o posto de trabalho a


não ser que seja substituído por outro vigia, bem
como, não pode adentrar no espaço confinado,
mesmo em situação de emergência.

Neste caso, a alteração deverá ser registrada na PET.


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TRABALHADOR AUTORIZADO
• Funcionário (próprio ou contratado) designado para realizar
atividades dentro de espaços confinados e com
conhecimento específico dos riscos e das medidas de
controle existentes.

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MEDIDAS
ADMINISTRATIVAS
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MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
• 6.1 Funções, Responsabilidades e Prestações de Contas
• A unidade deverá definir os papéis e responsabilidades para cada
integrante do processo que tenha algum vínculo com o sistema de
entrada.
• Para os locais onde as atividades forem realizadas por empresas
terceiras, deverão ser incluída estas responsabilidades na
documentação interna.

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MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
• 1. Responsabilidade pela Emissão da Permissão de Entrada e
Trabalho (PET);
• 2. Responsabilidade pela realização do BumpTest;
• 3. Realização das medições iniciais de gases antes da entrada em EC;
• 4. Responsabilidades do Vigia;
• 5. Responsabilidade do entrante.

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MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
• Deverá ser feita uma lista das pessoas autorizadas, de acordo com os
treinamentos recebidos nesse procedimento (mínimo de uma hora),
além dos treinamentos legais. O responsável pela unidade deverá
realizar uma designação formal de responsabilidade para a pessoa
que receberá a função de responsável técnico pelos espaços
confinados e do supervisor.

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MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
a) manter cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive
dos desativados, e respectivos riscos;
b) definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do
espaço confinado;
c) manter sinalização permanente junto à entrada do espaço confinado,
conforme o Anexo I da presente norma;
d) implementar procedimento para trabalho em espaço confinado;
e) adaptar o modelo de Permissão de Entrada e Trabalho, previsto no
Anexo II desta NR, às peculiaridades da empresa e dos seus espaços
confinados; Trabalho;

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MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
f) preencher, assinar e datar, em três vias, a Permissão de Entrada e
Trabalho antes do ingresso de trabalhadores em espaços confinados;
g) possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade da
Permissão de Entrada e Trabalho;
h) entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao Vigia cópia da
Permissão de Entrada e Trabalho;
i) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho quando as operações
forem completadas, quando ocorrer uma condição não prevista ou
quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos;
j) manter arquivados os procedimentos e Permissões de Entrada e
Trabalho por cinco anos;
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MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
k) disponibilizar os procedimentos e Permissão de Entrada e Trabalho
para o conhecimento dos trabalhadores autorizados, seus
representantes e fiscalização do trabalho;
l) designar as pessoas que participarão das operações de entrada,
identificando os deveres de cada trabalhador e providenciando a
capacitação requerida;
m) estabelecer procedimentos de supervisão dos trabalhos no exterior e
no interior dos espaços confinados;
n) assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja iniciado
com acompanhamento e autorização de supervisão capacitada;

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MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
o) e medidas de controle existentes no local de trabalho; e
p) implementar um Programa de Proteção Respiratória de acordo com a
análise de risco, considerando o local, a complexidade e o tipo de
trabalho a ser desenvolvido.

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VERIFICAÇÕES
GERAIS
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RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E
CONTROLE DE RISCOS
RISCO X PERIGO
“Perigo é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que
têm o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou
morte” (Sanders e McCormick, 1993, p. 675).

“Risco é a probabilidade ou chance de lesão ou morte”


(Sanders e McCormick, 1993, p. 675).

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RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E
CONTROLE DE RISCOS

RISCO

PERIGO
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RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E
CONTROLE DE RISCOS
1. Riscos Atmosféricos (80% dos
acidentes)
2. Riscos Físicos
3. Riscos Mecânicos/Acidentes
4. Riscos Biológicos
5. Riscos Ergonômicos
6. Riscos Químicos

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RISCOS ATMOSFÉRICO
Os riscos atmosféricos são responsáveis por 80% dos acidentes em
espaços confinados, em sua maioria pelo fato de não possuírem cheiro, cor
e gosto. A seguir iremos identificar as principais condições dessa categoria
de risco.
• Atmosferas com Deficiência de Oxigênio
Atmosfera com menos de 19,5% de oxigênio em volume. (obs: segundo
a antiga NBR 14.787 e a nova NBR 16577), de acordo com a NR-33,
considera-se deficiência de oxigênio valores inferiores a 20,9%).
• Atmosferas Rica em Oxigênio
Atmosfera com mais de 23% de oxigênio em volume.
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RISCOS ATMOSFÉRICO
Resultado da Condição/Efeito em Humanos

23% ou mais Oxigênio Enriquecido, risco excessivo de incêndio


20.9% Concentração de Oxigênio de “Ar normal”
19.5% Nível Mínimo de Segurança: NR33
16% Desorientação, julgamento e respiração falho
14% Falha de Julgamento e Fadiga
8% Falha de Memória, desmaio
6% Dificuldade em respirar, morte em poucos minutos.

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ATMOSFERA INFLAMÁVEL
• Limite Inferior de Inflamabilidade
É a mínima concentração de uma mistura, com o ar atmosférico, capaz de
provocar a combustão do produto, a partir do contato com uma fonte de
ignição.

• Limite Superior de Inflamabilidade


É a máxima concentração de uma mistura como ar atmosférico, capaz de
provocar a combustão do produto, a partir de uma fonte de ignição.

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ATMOSFERA INFLAMÁVEL
OBS: de acordo com a OSHA, atmosferas inflamáveis, são
consideradas a partir de 10% do LII/LIE.

Limite de explosividade para pós


LIE situa-se entre 20 g/m³ e 60 g/m³
LSE situa-se entre 2 kg/m³ e 6 kg/m³

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ATMOSFERA TÓXICA
A concentração atmosférica de qualquer substância cujo Limite
de Tolerância seja publicado na NR-15 ou em norma mais
restritiva (ACGIH) e que possa resultar na exposição do
trabalhador acima desse Limite de Tolerância.

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ATMOSFERA TÓXICA
Principais efeitos do CO (Monóxido de Carbono)

Por não possuir odor e cor este nocivo gás pode permanecer por muito
tempo em ambientes confinados sem que o ser humano tome
providências de ventilar ou exaurir o local e consequentemente, em
caso de entrada nestes locais, poderemos ter consequências danosas
ao homem. Em concentrações superiores ao seu LIMITE DE
TOLERÂNCIA que é de 39 ppm, poderemos ter como efeitos:

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ATMOSFERA TÓXICA
• DOR DE CABEÇA (200 PPM);
• PALPITAÇÃO (1000 - 2000 PPM);
• INCONSCIÊNCIA (2000 - 2500 PPM);
• MORTE (4000 PPM).

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ATMOSFERA TÓXICA
Principais efeitos do H2S

Este é um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser


humano, justamente pelo fato de que em concentrações médias
e acima, o nosso sistema olfativo não consegue detectar a sua
presença. Em concentrações superiores a 8,0 ppm (partes do
gás por milhões de partes de ar) - que é o seu LIMITE DE
TOLERÂNCIA, o gás sulfídrico causa:

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ATMOSFERA TÓXICA
Principais efeitos do H2S
• IRRITAÇÕES (50 - 100 PPM);
• PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS (100 - 200 PPM);
• INCONSCIÊNCIA (500 A 700 PPM);
• MORTE (ACIMA DE 700 PPM).

OBS: esse gás, quando inalado a uma concentração acima do LT, causa
inibição da função das células olfativas, causando assim a interpretação que
o mesmo se dissipou no ambiente, por não mais sentirmos o cheiro de “ovo
podre”.
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ATMOSFERA IPVS
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ATMOSFERA IPVS

• Atmosfera IPVS - Atmosfera Imediatamente Perigosa à


Vida ou à Saúde: qualquer atmosfera que apresente
risco imediato à vida ou produza imediato efeito
debilitante à saúde.

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ATMOSFERA SEGURA
• Uma atmosfera em espaço confinado é considerada segura quando puderem ser garantidas as
seguintes características:
• Ausência de materiais reativos;
• Concentração de oxigênio entre 19,5 e 23 %;
• Ausência de inflamáveis. Deverá o limite inferior de explosividade ser igual à ZERO;
• Materiais tóxicos em concentrações abaixo do Limite de Tolerância (TWA) previsto na NR 15;
• Ausência de poeiras explosivas. Deverá o limite inferior de explosividade ser igual à ZERO;

Se um dos itens acima não for atendido, é proibida a realização de atividades dentro do espaço
confinado em questão. S - Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde: qualquer
atmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à
saúde.

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ATMOSFERA IPVS
a) a concentração do contaminante é maior que a concentração de atmosfera
IPVS, ou suspeita-se que esteja acima do limite de exposição IPVS; ou
b) é um espaço confinado com teor de oxigênio menor que o normal (20,9%
em volume), a menos que a causa da redução do teor de oxigênio seja
conhecida e controlada; ou
c) o teor de oxigênio é menor que 12,5%, ao nível do mar; ou
d) a pressão atmosférica do local é menor que 450 mmHg (equivalente a
4.240 m de altitude) ou qualquer combinação de redução na porcentagem
de oxigênio ou redução na pressão que leve a uma pressão parcial de
oxigênio menor que 95 mmHg.  
09/16/2021 58
RISCO FÍSICO
Risco físico no ambiente de trabalho. São riscos ambientais
que se apresentam em forma de energia como os ruídos,
temperaturas extremas, vibrações, radiações ionizantes,
radiações não ionizantes, frio, calor, pressões anormais e
umidade.

09/16/2021 59
RISCO MECÂNICO / ACIDENTE

Riscos Mecânicos. Os riscos mecânicos são potencialmente


geradores de acidentes, como o arranjo físico deficiente;
máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas
inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou
explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado,
dentre outros.

09/16/2021 60
RISCO BIOLÓGICO

Riscos Biológicos. São considerados riscos biológicos:


vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. Os
riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que,
em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças.
Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais
riscos.

09/16/2021 61
RISCO ERGONOMICO

Risco ergonômico é todo fator que possa interferir


nas características psicofisilológicas do trabalhador,
causando desconforto ou afetando sua saúde. São
exemplos de risco ergonômicos levantamento de peso,
ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade,
postura inadequada de trabalho.

09/16/2021 62
RISCO QUÍMICO

Risco Químico é o perigo a que está exposto à


pessoa ao manipular produtos químicos ou se expor de
alguma forma a agentes químicos agressores ao
organismo. Os compostos químicos podem causar uma
infinidade de males ao organismo. O SESMT e a CIPA
podem fazer muito em favor da gestão dos riscos
químicos na empresa.
09/16/2021 63
RISCO POR ENGOLFAMENTO

É a captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos


finamente divididos que possam ser aspirados causando a
morte por enchimento ou obstrução do sistema respiratório, ou
que possa exercer força suficiente no corpo para causar morte
por estrangulamento, constrição ou esmagamento. ( segundo
definição NR-33/12).

09/16/2021 64
CONTROLE
DOS RISCOS
09/16/2021 65
CONTROLE DE RISCOS
Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços
confinados deve ser submetido a exames médicos específicos
para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as
NRs 07 e 31, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a
emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.
Os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de comunicação
e de movimentação vertical e horizontal, devem ser adequados
aos riscos dos espaços confinados;

09/16/2021 66
CONTROLE DE RISCOS
Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de
inundação, soterramento, engolfamento, incêndio, choques
elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas,
escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e outros
que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores.
Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a
Permissão de Entrada e Trabalho devem ser avaliados no mínimo
uma vez ao ano e revisados sempre que houver alteração dos
riscos, com a participação do Serviço Especializado em
Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e da Comissão
Interna
09/16/2021 de Prevenção de Acidentes - CIPA 67
MEDIÇÃO E
MONITORAMENTO
09/16/2021 68
ISOLAMENTO DE TODAS AS FONTES DE RISCOS

A única forma de verificar que as


condições ambientais estão
seguras é utilizando de um monitor
atmosférico, como um detector de
gás de segurança.

09/16/2021 69
MEDIÇÃO E MONITORAMENTO

Um detector de gás é uma peça


importante e fundamental em
muitos locais de trabalho,
sejam em fábricas, navios,
refinaria de petróleo e muitos
mais.
09/16/2021 70
MEDIÇÃO E MONITORAMENTO

Atmosferas explosivas, a deficiência de oxigênio e


exposição a gases tóxicos são muitas vezes
responsáveis por acidentes de trabalho e mortes.

09/16/2021 71
MEDIÇÃO E MONITORAMENTO
Um Bump test, ou teste funcional, envolve a
exposição de um detector a uma concentração de
gás que exceda as unidades de alarme (set points),
testando a capacidade sensores para responder. É a
maneira de verificar manualmente que os alarmes
sonoros e visuais são ativados, o que confirma que o
sensor respondeu ao gás apresentado.

09/16/2021 72
MEDIÇÃO E MONITORAMENTO

00,0 00,0
H2S ppm CO ppm

00,0 00,0
O2 % LEL

09/16/2021 73
MEDIÇÃO E MONITORAMENTO

00,0 00,0
H2S ppm CO ppm

00,0 00,0
O2 % LEL

09/16/2021 74
MEDIÇÃO E MONITORAMENTO

00,0 00,0
H2S ppm CO ppm

00,0 00,0
O2 % LEL

09/16/2021 75
MEDIÇÃO E MONITORAMENTO

00,0 00,0
H2S ppm CO ppm

00,0 00,0
O2 % LEL

09/16/2021 76
MEDIÇÃO E MONITORAMENTO

00,0 00,0
H2S ppm CO ppm

00,0 00,0
O2 % LEL

09/16/2021 77
MEDIÇÃO E MONITORAMENTO

00,0 00,0
H2S ppm CO ppm

00,0 00,0
O2 % LEL

09/16/2021 78
MEDIÇÃO E MONITORAMENTO

Este procedimento simples e


fácil, normalmente gasta
menos de um minuto para
executar e deve ser diário.

09/16/2021 79
IDENTIFICAÇÃO DO APARELHO

09/16/2021 80
IDENTIFICAÇÃO DO APARELHO
• Para ativar o detector, pressione
• Para desativar o detector, pressione e mantenha pressionado AA
até a contagem regressiva de OFF (desligamento) ser concluída e
o LCD ser desativado.
• Para exibir as leituras de TWA, STEL e pico (máximo), pressione
AA duas vezes.
• Para limpar as leituras TWA, STEL e MAX, pressione AA
quando o LCD exibir RESET (redefinir). nível mínimo e desativar
o alarme sonoro, pressione C (se a opção Low
Alarm Acknowledge (Confirmar alarme de nível mínimo) estiver
ativada).
09/16/2021 81
IDENTIFICAÇÃO DO APARELHO
• Para iniciar a calibração, desative o detector. Pressione e
mantenha pressionado C até o detector executar a contagem
regressiva OFF (desconectar). Continue a segurar enquanto o
LCD desativa brevemente e acontagem regressiva de CAL
(calibração) continua. Solte C quando a contagem regressiva da
calibração CAL (calibração) for concluída.
• Para ativar a luz de fundo na operação normal, pressione C.
• Para confirmar os alarmes com trava, pressione C.
• Para reconhecer um alarme de nível mínimo e desativar o
alarme sonoro, pressione C (se a opção Low Alarm
Acknowledge (Confirmar alarme de nível mínimo) estiver
09/16/2021 82
CALIBRAÇÃO

09/16/2021 83
BUMP TEST

Para realizar a verificação de funcionamento dos sensores


do equipamento, basta injetar o gás no equipamento ligado
por 5 segundos e verificar se os sensores fazem alterações
de valores, é necessário que todos os sensores mudem os
valores no display, caso isto não ocorra é sinal de que há
algum problema no sensor e pode ser necessário fazer a
calibração do equipamento ou dependendo do caso trocar
o sensor.
09/16/2021 84
BUMP TEST
Conexão de cilindro de gás

1. Conecte a mangueira de calibração ao


regulador de 0,5 l/min no cilindro de gás.
Para usar com a MicroDock II, use um regulador
de fluxo de demanda.

09/16/2021 85
BUMP TEST
OBSERVAÇÃO: Todos os cilindros usados com o
regulador de fluxo de demanda devem atender às
seguintes especificações de pressão de entrada
máxima:

- Cilindros descartáveis de 0 a 70 bar/1.000 psig


- Cilindros recarregáveis de 0-3000 psig/207 bar
Para fazer um teste geral automatizado, consulte o
Manual do Usuário do MicroDock II.
09/16/2021 86
BUMP TEST
OBSERVAÇÃO: Todos os cilindros usados com o regulador
de fluxo de demanda devem atender às seguintes
especificações de pressão de entrada máxima:

- Cilindros descartáveis de 0 a 70 bar/1.000 psig


- Cilindros recarregáveis de 0-3000 psig/207 bar

Para fazer um teste geral automatizado, consulte o Manual


do Usuário.
09/16/2021 87
BUMP TEST
2. Conecte a mangueira de calibração à capa de
calibração.
3. Prenda a capa de calibração ao detector.
4. Aplique gás. Verifique os alarmes visual e sonoro
ativados.
5. Feche o regulador e remova a capa de calibração do
detector.
OBSERVAÇÃO:
O detector permanecerá temporariamente em alarme até o gás sair dos
sensores.
09/16/2021 88
BUMP TEST
6. Desconecte a
mangueira da capa
de calibração e do
regulador.

Nota
Use apenas capa de
calibração durante
calibrações e teste geral
09/16/2021 89
PERMISSÃO
DE TRABALHO
09/16/2021 90
TRABALHOS RELACIONADOS

1. ESPAÇO CONFINADO, + TRABALHO A QUENTE;


2. ESPAÇO CONFINADO, + ESCAVAÇÃO;
3. ESPAÇO CONFINADO, + DESNÍVEL;
4. ESPAÇO CONFINADO, + QUÍMICO.

09/16/2021 91
PERMISSÃO DE TRABALHO
A Permissão de Entrada e Trabalho é válida somente para cada entrada.
O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos em
espaços confinados deve ser determinado conforme a análise de risco.
É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de
forma individual ou isolada.
Cabe ao empregador fornecer e garantir que todos os trabalhadores que
adentrarem em espaços confinados disponham de todos os equipamentos
para controle de riscos, previstos na Permissão de Entrada e Trabalho.

09/16/2021 92
PERMISSÃO DE TRABALHO
• 4.9 Fichas Técnicas ou Prontuário do Espaço Confinado
• Formulário padrão que deve ser preenchido conforme Anexo
2 – Fichas Técnica do Espaço Confinado, com os dados
obtidos por meio de avaliação do Espaço Confinado
(previamente caracterizado).

09/16/2021 93
PERMISSÃO DE TRABALHO
• 4.8 Permissão de Entrada e Trabalho em Espaço Confinado
• Formulário padrão conforme Anexo1 – Permissão de Entrada e
Trabalho em Espaço Confinado, que deve ser TOTALMENTE
preenchido pelo Supervisor de Espaço confinado, respeitando as
informações contidas no prontuário do Espaço Confinado em questão
assegurando a segurança de todos os envolvidos.

09/16/2021 94
PERMISSÃO DE TRABALHO
É vedada a entrada e a realização de qualquer
trabalho em espaços confinados sem a emissão da
Permissão de Entrada e Trabalho.

OBS: o modelo fornecido pela NR-33, em seu


ANEXO II – Permissão de Entrada e Trabalho –
PET, é um espelho de permissão, a fim de servir
como base para a elaboração de uma nova PET
por porte do SESMET para que a mesma
contemple as características específicas de cada
empresa.
09/16/2021 95
PERMISSÃO DE TRABALHO
• A permissão de entrada deve ser • As permissões são válidas durante
totalmente preenchida antes da a execução do trabalho e perderão
entrada. sua validade após qualquer saída
de toda equipe por qualquer motivo
• A permissão só é válida após
assinatura do supervisor de entrada • Após o termino do trabalho a
responsável. permissão de trabalho deverá ser
devolvida ao departamento de
• Nenhuma entrada é permitida sem segurança.
uma permissão devidamente
validada.

09/16/2021 96
PERMISSÃO DE TRABALHO
• As permissões de entrada segura em espaços confinados devem ser
arquivadas por um período mínimo de 5 anos (se tiver acidente na
atividade liberada, arquivar por 20 anos).
• A permissão de entrada e trabalho deve ser encerrada, pelo supervisor,
quando:

• a) as operações de entrada cobertas, pela liberação feita, tiverem sido


completadas;
• b) houver a saída, pausa ou interrupção dos trabalhos em espaços
confinados.
09/16/2021 97
PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
09/16/2021 98
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
O programa de proteção respiratória, é uma medida administrativa de
responsabilidade do empregador.
p) implementar um Programa de Proteção Respiratória de acordo com a
análise de risco, considerando o local, a complexidade e o tipo de trabalho
a ser desenvolvido.
Em caso de existência de Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à
Saúde - Atmosfera IPVS –, o espaço confinado somente pode ser
adentrado com a utilização de máscara autônoma de demanda com
pressão positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro
auxiliar para escape.

09/16/2021 99
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Consumo médio respiratório de um ser humano adulto
ATIVIDADE VOLUME MÍNIMO
(L/min)

DORMINDO 6,0
DESCANSANDO 9,3
TRABALHO LEVE 19,7
TRABALHO MÉDIO 29,2
TRABALHO MEDIANAMENTE PESADO 40,0
TRABALHO PESADO 95,0
MÁXIMO TRABALHO 132,0

OBS: existe uma fórmula para cálculo individual de consumo de ar respirável


por minuto.
09/16/2021 100
Métodos dos 4 passos
1º PASSO 3º PASSO
SELEÇÃO DO RESPIRADOR
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS

2º PASSO 4º PASSO
COMPROENSÃO DOS EFEITOS
DOS CONTAMINANTES À USO CORRETO DO RESPIRADOR
SAUDE

Assegurar a eficácia da proteção respiratória


09/16/2021 101
Fatores de Proteção Atribuídos
FPA
Nível de proteção respiratório esperado para um respirador
apropriado, ajustado corretamente ao redor do rosto do usuário e
utilizado sob um Programa de Proteção Respiratória Implementado

09/16/2021 102
FPA – RECOMENDAÇÕES SELEÇÃO E USO FUNDACENTRO

Autônomo ou Resp. auxiliar de


FPA: 10.000 escape.
CONCENTRAÇÃO DE

Sistema de capuz capacete e


CONTAMINANTES

FPA: 1.000 facial com proteção interira.

FPA: 100 Facial inteira com filtro e cartucho.

FPA: 50 Autônomo ou Resp. auxiliar de escape.

FPA: 25 Sistema de capuz capacete e facial com


proteção interira.

FPA: 5/10 Semifaciais com filtro


e cartucho
09/16/2021 103
FPA – Fator de Proteção Atribuído
Concentração
Concentração no
Ambiente interior do respirador
20mg/m³
2mg / m³

FPA = 10

09/16/2021 104
ÁREA CLASSIFICADA
09/16/2021 105
ÁREA CLASSIFICADA

A área classificada é um local na qual uma atmosfera


potencialmente explosiva estará presente. Esta condição exige
precauções especiais para a construção, instalação e
utilização de equipamentos elétricos.

Em áreas classificadas os equipamentos devem estar


certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do
Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade – INMETRO.

09/16/2021 106
ÁREA CLASSIFICADA

09/16/2021 107
ÁREA CLASSIFICADA
Os equipamentos utilizados nas atividades em espaços confinados,
devem ser selecionados de acordo com a especificação técnica do
fabricante, bem como atender os riscos identificados na AR e
contemplados na PET.

• Qual é a melhor maneira para se ventilar um espaço confinado?


• Devemos colocar ou retirar o ar no espaço?
• Quantas mudanças de ar são suficientes?
• Como utilizar os equipamentos de ventilação para obter o
máximo de eficiência?

09/16/2021 108
ÁREA CLASSIFICADA
• Estudos realizados na década de 1970, pelos laboratórios de sistemas
de telefonia.

• A análise dos dados empíricos obtidos pelos engenheiros do laboratório


telefônico, sugeriu a seguinte equação para o cálculo de tempo para
purga de um espaço confinado:

T = 7.5 V
C
  onde
T = tempo de purgação em minutos
V = o volume do espaço em metros cúbicos
C = capacidade efetiva do exaustor em metros cúbicos
09/16/2021 109
TÉRMINO DO
TRABALHO
09/16/2021 110
TÉRMINO DO TRABALHO

• Retirar todos os trabalhadores, ferramentas, e materiais do


interior do espaço. Assinar a ficha de permissão.
• Fechar o espaço.
• Cancelar a permissão.
• Revisar com o supervisor o trabalho (perigos, problemas, etc.)

09/16/2021 111
NOÇÕES DE RESGATE
09/16/2021 112
NOÇÕES DE RESGATE E PS
33.3.3 – Todo trabalho realizado em espaço confinado deve ser
acompanhado por
• supervisão capacitada para desempenhar as seguintes funções:
• adotar os procedimentos de emergência e resgate quando necessário;
• operar os equipamentos de movimentação ou resgate de pessoas;
• Emergência - como um evento não planejado, súbito que exige ação
imediata.
• Exemplos de situações de emergência que podem surgir em espaços
confinados incluem incêndios, ferimentos e mudanças súbitas nas
condições físicas ou atmosféricas.

09/16/2021 113
MOVIMENTAÇÃO
VERTICAL DE
PESSOAS

09/16/2021 114
MOVIMENTAÇÃO
VERTICAL DE
PESSOAS

09/16/2021 115
MOVIMENTAÇÃ
O
HORIZONTAL
DE PESSOAS

09/16/2021 116
SISTEMA
DE RESGATE
09/16/2021 117
RESPOSTA DE EMERGÊNCIA DO VIGIA
1. Acionar a equipe de resgate.
2. Resgatar os trabalhadores do espaço.
3. Providenciar atendimento aos trabalhadores resgatados.
4. Evitar que pessoas sem treinamento tentem fazer o resgate.

09/16/2021 118
REQUESITOS MÍNIMO
EQUIPE DE RESGATE
• Possuir no mínimo o mesmo nível de treinamento para os
trabalhadores.
• Possuir treinamento no uso de equipamentos de proteção
individual e de resgate.
• Possuir treinamento em primeiros socorros básico e RCP.
• Devem realizar simulados ao menos uma vez ao ano.

09/16/2021 119
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
EQUIPE DE RESGATE
• A configuração do espaço confinado;
• Características das bocas de visita;
• Configuração e obstruções internas;
• Os trabalhos que serão realizados no interior do espaço
confinado;
• O transporte até o atendimento médico;
• Atendimento de emergência;

09/16/2021 120
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
EQUIPE DE RESGATE
Possivelmente o profissional do resgate se depare com vítimas
que possuam traumas abertos e que proveniente ao tipo de
lesão seja apresentado hemorragias capilares, venosos ou
arteriais. Decorrente a essa condição, o resgatista deve estar
amparado dos respectivos EPI´s de BIOSSEGURANÇA, para
que decorrente ao contato direito ou indireto com os fluídos
corporais, o mesmo não sofra exposição e possíveis
contaminação de patógenos sanguíneos.

09/16/2021 121
ABORDAGEM INICIAL
• Segurança da cena.(Seguranca e Sinalização)
• Acionamento do recurso
• Cinematica do trauma
• Avaliação primaria.(XABCDE)
Exsanguinação ,via aérea, respiração, circulação,
incapacidade, exposição da vítima

09/16/2021 122
ABORDAGEM INICIAL
OBS: Caso seja detectado que a vítima encontra-se sem sinais vitais
(pulso e respiração), deve-se iniciar os procedimentos de RCP
(ressuscitação cardio pulmonar) ou ACE (atendimento cardiovascular de
emergência) de acordo com o novo protocolo da AHA (American Heart
Association).

09/16/2021 123
ABORDAGEM INICIAL
Enquanto a equipe de emergência esteja a caminho, o mais indico
é que o profissional que realizou o resgate juntamente com sua
equipe inicie o procedimento de ACE, mantendo compressões
torácicas em um frequência de no mínimo 100m/min a 120m/min, até
o socorro especializado chegar ou a vítima estabilizar os sinais vitas,
na qual devem ser verificados a cada 2 (dois) minutos de
procedimento.

09/16/2021 124
ABORDAGEM INICIAL
OBS: jamais se esquecer de acionar o ramal de emergência da empresa ou
caso seja uma situação fora do ambiente empresarial deve-se ligar para os
telefones de emergência públicos.
  192- SAMU
193 – Corpo de Bombeiros Militar

09/16/2021 125
09/16/2021
FIM 126

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