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Sumário
PREVENTIVA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
CLASSIFICAÇÃO
DESCRITIVO ANALÍTICO
Investiga a frequência de uma doença – Investiga a associação entre um fator de risco e uma
é individuado doença
Gera hipótese Testa hipótese
Ex: relato de casos, série de casos Ex: caso-controle, coorte, ensaio clínico
GRAUS DE RECOMENDAÇÃO
A – recomenda Benefício substancial Átimo
B – recomenda Benefício moderado Bom
C – pesar risco x benefício Benefício pequeno Contra a oferta para todos
D – contra Dano De jeito nenhum
I – inconclusivo ?
REQUISITOS:
Grupo controle: evita erro de intervenção
Randomizado: evita o erro de seleção e confusão – deixar grupos homogêneos
Mascarado (cegar): evita o erro de aferição – aberto, simples-cego, duplo-cego, triplo-cego
FASES CLÍNICAS
Avalia a segurança, farmacocinética/farmacodinâmica
I
Poucas pessoas, não doentes
Avalia a segurança e relação entre dose e eficácia
II
Mais pessoas, doentes
Comparação – droga x tto convencional
Efeitos colaterais a curto prazo, efetividade
III
Publicação em revistas médicas
Permite comercialização
Vigilância pós-comercialização
IV
Efeitos colaterais raros e a longo prazo
Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 5
ANÁLISE
1) FREQUÊNCIA – medir a doença
Prevalência Transversal
Incidência Coorte / Ensaio
*Não se usa medida de frequência no caso-controle
CASO CONTROLE – o exposto tem chance X vezes maior de ter o desfecho do que o não exposto
ODDS-RATIO (OR) – estima risco
ad / bc
*Fórmula do peixinho
COORRTE – o exposto tem risco X vezes maior de ter o desfecho do que o não exposto
RISCO RELATIVO (RR) – avalia risco
RR = IE / INE
ENSAIO CLÍNICO –
RISCO RELATIVO (RR) – avalia risco
RR = IE / IC
RR / OR / RP
=1 Sem associação / Hipótese nula
>1 Fator de risco
Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 6
IC 95%
O meu resultado se manteve como fator de risco ou fator de proteção nas 95x que eu repeti o estudo –
isto é, NÃO passa pelo 1
*Quanto mais estreita a faixa, mais confiável é e mais pessoas o estudo tem
*Para ter diferença estatística entre 2 estudos NÃO pode ter INTERSEÇÃO/SOBREPOSIÇÃO dos IC –
isto é, um estudo tem que ter o IC SEMPRE maior que o outro estudo
REVISÃO SISTEMÁTICA
Qualitativa x Quantitativa (metanálise)
Metanálise: método estatístico que integra o resultado dos estudos – medida de associação resumo
A metodologia tem que ser clara – reprodutível por qualquer um!
Síntese de informação / barato / rápido
Viés de publicação: tendência a publicar estudos com resultados positivos
Divergência entre os vários estudos
Quadrado preto: RR / OR
Linha: IC
Losango final: medida de associação resumo – resultado da metanálise
Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 7
OUTRAS COISAS
CONCEITOS
EFETIVIDADE Mundo real
EFICÁCIA Mundo ideal
EFICIÊNCIA Custo-benefício
VARIÁVEIS
INDEPENDENTE É o risco
DEPENDENTE É a doença/agravo
Qualitativa/Categórica – Ordinais Tem ordem – ex: faixa etária, nível de escolaridade, estadiamento
características da amostra Nominais Não tem ordem – ex: sexo, tipo sanguíneo, etnia
Contínua Aceita números fracionados – ex: altura, temperatura, idade, peso
Quantitativa/Numérica
Descontínua Só números inteiros – ex: FC, FR, número de filhos
TESTES ESTATÍSTICOS
2 quantitativas/numéricas Coeficiente de Pearson
2 qualitativas/nominais Qui-quadrado / Teste de Ficher
1 qualitativa + 1 quantitativa T de student / ANOVA
EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA
DOENÇA
TESTE Sim Não
Sim a (VP) b (FP) VPP
Não c (FN) d (VN) VPN
ACURÁCICA
Proporção de acertos do teste
Depende da prevalência se a especificidade e a sensibilidade do teste forem diferentes
a+d / a+b+c+d
a / a+c
d / b+d
a / a+b
d / c+d
ATENÇÃO!
Sensibilidade e especificidade: não variam com a prevalência – são características inerentes do teste
Valor preditivo: varia com a prevalência
Prevalência = probabilidade pré-teste
VP = probabilidade pós-teste
NEGATIVA =
1 – sensibilidade / especificidade
*Quanto mais perto do 0, melhor
Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 9
CURVA ROC
Eixo Y: sensibilidade
Eixo X: falso positivo (1 – especificidade)
INDICADORES DE SAÚDE
COEFICIENTE / TAXA / RAZÃO ÍNDICE / PROPORCIONAL
Avalia proporção
Avalia risco Numerador = denominador
Numerador diferente do denominador
N de óbitos ≥ 50 anos /
N de óbitos > 50 anos / Total de óbitos
População > 50 anos = SWAROOP-UEMURA
> 75% (1º nível): desenvolvido (Brasil 78%)
< 25% (4º nível): subdesenvolvido
*NÃO confundir mortalidade específica por causa (óbitos por X / população exposta = taxa)
com mortalidade proporcional por causa (óbitos por X / óbitos = índice)
COEFICIENTE / TAXA
▪ MORB(P)IDADE – risco da população exposta adoecer
INCIDÊNCIA / ATAQUE PREVALÊNCIA
– doença aguda – doença crônica
Número de casos novos + antigos /
Número de casos novos /
População exposta
População exposta
*Taxa de ataque 2ª: casos surgidos a partir do caso-índice / Aumenta: incidência, droga que melhora,
expostos ao caso-índice imigração de doentes
*Densidade de incidência: leva em conta o tempo de exposição
Diminui: morte, cura, emigração de doentes
P=IxD
Prevalência = Incidência x Duração
2) Hemorragia
3) Infecção
PERINATAL – GO e PED
Natimortos (>22 semanas) + < 7 dias /
Nascidos vivos + mortos
NATIMORTOS – GO
N de óbitos < 1 ano /
Natimortos (>22 semanas) /
Nascidos vivos
Em 1.000 Nascidos vivos + mortos
DALY
Anos Potenciais de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade
É a soma dos anos de vida perdidos + anos vividos com incapacidade de acordo com a expectativa de vida
Quanto maior, pior
Indicador mais sensível 1) Transmissíveis e nutricionais
Brasil: tripla carga de doença 2) Não transmissíveis – SCV > CA > SR
3) Externas
▪ LETALIDADE – risco do doente morrer / gravidade da doença
N de óbitos pela doença /
N de doentes
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
SINASC Nascidos vivos – declaração de nascido vivo
SIM Mortalidade – declaração de óbito
SINAN Agravos de notificação – notificação
SIH Hospitalar – AIH
*Público e privado conveniado ao SUS
Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 11
IBGE População
VIGITEL Fatores de risco e proteção para DCNT
VIGIMED Efeitos adversos à vacinas e medicamentos
ÍNDICES
▪ CURVAS DE NELSON MORAES
Avalia o nível de saúde
I Muito baixo – criança e jovem morrendo N
II Baixo – criança morrendo L / J invertido
III Regular – criança e > 50 anos morrendo U/V
IV Elevado – > 50 anos morrendo J
Não Lembro Um Jeito
▪ TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
Diminuição da fecundidade + diminuição da mortalidade geral +
aumento da expectativa de vida + aumento do índice de
envelhecimento (> 60 anos / < 15 anos)
Pirâmide em “pera/maçã”: estreitamento da base + alargamento
do ápice
SUS
História
1) BISMARCKIANO – Seguro social
Origem na Alemanha
Descontava dinheiro dos trabalhadores – acesso restrito
Financiamento: trabalhadores formais – excluía rurais e informais
Ênfase na cura
Financiamento da medicina privada
Ministérios da previdência e da saúde
AMERICANO – Assistência social
Medicina ditatorial – sem participação social
Estado só paga pra quem não tem
IAPS (Era Vargas) > INPS > INAMPS (Ditadura)
condição (Medicaid/Medcare)
Restante paga
2) REFORMA SANITÁRIA (1970)
Movimento civil com amplo apoio político
Trazia a ideia de universalidade e integralidade
3 vertentes: movimento estudantil + médicos residentes + acadêmicos
VIII Conferência Nacional de Saúde (1986): saúde como direito de todos e dever do Estado
▪ REGIONALIZAÇÃO
Decreto 7508/2011 –
organiza o SUS com uma nova dinâmica
Espaço geográfico / agrupamento de municípios
Referência para a transferência de recursos
Região de Saúde
Atenção primária + secundária (especialista) + terciária
(hospitalar) + urgência + psicossocial + vigilância
Acordo entre os municípios para mandar o paciente para o
Contrato Organizativo de Ação Pública
devido serviço de referência
Conjunto de ações e serviços de saúde que garante a
Rede de Saúde
integralidade – públicos e privados
Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica -
UBS
Portas de entrada – UPA
atenção primária CAPS
Especiais
Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 13
NOBS
Centraliza a gestão no nível federal
NOB 91 Cria AIH
Transferência de dinheiro por produtividade
Inicia o processo de descentralização
O município passa a ser o gestor
NOB 93 Cria as comissões bipartite (município + estado) e tripartite (município +
estado + união) – força hegemônica do SUS, decisões por consenso
Transferência de dinheiro de forma regular e automática
Consolida a municipalização
NOB 96 Cria o PAB fixo (dinheiro de acordo com número de habitantes), PAB
variável (dinheiro de acordo com ações e programas) e a PPI
Portaria 399/2006 –
Pacto pela saúde
Em defesa do SUS Reforça o SUS como política de Estado
Estabelece as reponsabilidades de cada ente federado (cria a Região de Saúde)
União (MS): elabora – mas executa vigilância de portos e aeroportos
De gestão do SUS
Estados (Secretaria Estadual): coordena
Município (Secretaria Municipal): executa
Estabelece prioridades
Saúde do idoso
CA de colo uterino e mama
Pela vida Mortalidade infantil e materna
Doenças emergentes e endêmicas – HANDEMIKA
Promoção de saúde
Atenção básica
*Foi assinado pelo MS, secretaria estadual e municipal
Vigilância em saúde
Intervém em qualquer fator determinante e condicionante da saúde individual
Epidemiológica
ou coletiva – investigação de casos e surtos, coleta e processamento de dados
Intervém nos problemas de saúde decorrentes do meio ambiente, bens de
Sanitária
consumo e prestação de serviços
Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 14
PRINCÍPIOS
Primeiro contato Porta de entrada (acessibilidade)
Longitudinalidade Acompanhamento / vínculo
PRINCIPAIS Integralidade Integral / completo / todos os problemas
Coordenação do Integração do cuidado (referência e contrarreferência), sincronia
cuidado
Centralidade na Genograma, ecomapa..
família
DERIVADOS Orientação Contato com comunidade
comunitária
Competência cultural Facilitar a relação, valorizar cultura local
*PLInCipios principais
*PNAB = princípios do SUS
INSTRUMENTOS E FERRAMENTAS
▪ SOAP – preenchimento do prontuário orientado por problemas
Subjetivo Sintomas (SIFE) – experiência do problema
Objetivo Olhar do médico – exame físico / laboratório
Avaliação Diagnóstico – afecções
Plano Conduta – passo a passo
Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 15
▪ GENOGRAMA
Dinâmica afetiva
Interações familiares
Pelo menos 3 gerações – homem sempre à esquerda
▪ ECOMAPA
Relação da família com o ambiente – escola, igreja, UBS..
▪ APGAR FAMILIAR
Avalia a satisfação de cada membro da família
Feito a partir de um questionário pré-determinado (5 questões, com 0-2pts cada) – adaptação, participação,
crescimento, afeição, resolução
Classifica as famílias em: funcionais, moderadamente disfuncionais e gravemente disfuncionais
▪ FIRO
Avalia apenas as relações interpessoais – inclusão (interação), controle (poder) e intimidade (afeto)
Alteração de papeis familiares frente a uma crise
▪ PRACTICE
Avalia o funcionamento da família seguindo um roteiro
Feito a partir de uma reunião com todos os membros da família
Foco no problema
▪ ESCALA DE COELHO-SAVASSI
Avalia o nível de vulnerabilidade das famílias através dos sentinelas de risco
< 4: sem risco / 5-6: R1 / 7-8: R2 / 9: R3
Sentinelas de risco
Acamado
Deficiência física ou mental
3 Baixas condições de saneamento
Desnutrição grave
Morador/cômodo > 1
Drogas
2 Desemprego
Morador/cômodo = 1
Analfabeto
< 6m
> 70a
1
HAS
DM
Morador/cômodo < 1
Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 16
HUMANIZAÇÃO
Acolhimento / Colocar a pessoa pra dentro da UBS e escutar o que ela tem para falar
Autonomia Respeitar escolhas do paciente
Clínica ampliada: discussão coletiva de casos complexos
Responsabilização Projeto teTrapêutico singular (4 passos): definir hipóteses > traçar metas >
dividir responsabilidades > reavaliar
Matriciamento: chama especialista para UBS ou suporte técnico-pedagógico
Interdisciplinaridade NASF-AB (acabou em 2020): incorporada ao ESF / mantida / cadastrada em UBS
sem vínculo com equipe – NÃO é porta de entrada, NÃO é físico!
PROGRAMAS NOVOS
▪ SAÚDE NA HORA
Ampliação do horário de atendimento – 4 formatos
Médico + enfermeiro + técnico de enfermagem + dentista – ACS NÃO!
Se nível superior: 20-40h/semanais, se quiser
60h/semanais ≥ 3 equipes
75h/semanais ≥ 6 equipes
*Com ou sem SB
▪ MÉDICOS PELO BRASIL
Rompimento do programa Mais Médicos
Formação no Brasil ou Revalidada + prova + programa de especialização
Termina com um plano de carreira + CLT + gratificação por desempenho
▪ PREVINE BRASIL
Novo financiamento da atenção básica – PAB foi extinto!
1) Capitação ponderada: dar dinheiro para o município de forma ponderada, de acordo com vulnerabilidade da
população e do município e adscrição de clientela – equidade
2) Pagamento por desempenho: metas a serem cumpridas (puericultura, acompanhamento de HIV, pré-natal,
rastreamento de sífilis na gestação)
3) Incentivo para ações estratégicas: saúde na escola, bucal, consultório de rua... – estratégias a mais
Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 17
▪ REDE CEGONHA
Novo modelo de atenção à saúde da mulher e da criança – envolve os 3 níveis de complexidade!
Pré-natal, parto e nascimento, puerpério, crescimento e desenvolvimento até 2 anos, sistema logístico
Visa reduzir mortalidade materna e infantil neonatal
▪ CONECTE SUS
Informatização da atenção à saúde, com integração da saúde pública e privada
Garante o acesso à informação necessária para dar continuidade ao cuidado do cidadão
SAÚDE NO MUNDO
▪ RELATÓRIO FLEXNER (1910)
Mudou a educação médica
Introduziu o modelo de medicina científica e da relação médico-paciente
Definiu como ingressar no curso de medicina, introduziu o ensino laboratorial, criou o ciclo básico e o ciclo
clínico, deu ênfase na pesquisa biológica, instituiu o controle da profissão por um órgão, estimulou
especializações
Lógica Flexneriana: atendimento à demanda
▪ DECLARAÇÃO DE ALMA ATA (1978) espontânea, relação doente-médico, ênfase na cura
(hospitalocêntrico), alto impacto coletivo
“Saúde para todos no ano 2000”
Definiu a saúde como um direito humano fundamental
Atenção básica é o foco principal
Baseado em tecnologia e métodos práticos, cientificamente comprovados e socialmente aceitos
A desigualdade existente entre os países desenvolvidos e não desenvolvidos deve ser superada, baseada em
uma ordem econômica internacional
SAÚDE SUPLEMENTAR
Categorias
Planos próprios de empresas
AUTOGESTÃO – As empresas podem ter seu próprio programa de assistência (autogestão) ou podem
Petrobras, Caixa contratar terceiros para administrá-los (planos de administração)
O regime pode ser convênio ou reembolso – a empresa escolhe
COOPERATIVAS – Sem fins lucrativos – ganham por produção e divisão de lucros
Unimed Médicos cooperados são sócios e prestadores de serviço na cooperativa
Vinculadas ou não a bancos
SEGURADORAS –
O regime pode ser convênio ou reembolso
Bradesco saúde
Não opera com autorização de serviços
MEDICINA DE Serviços próprios / conveniados / terceiros
GRUPO Pagamento antecipado e opera com autorização de serviços
*Mais comum
Sem fins lucrativos
FILANTROPIA Precisam ser certificadas como entidade filatróprica pelo CNAS e declaradas de
utilidade pública pelo Ministério da Justiça
*Tem que cobrir todas as doenças do CID! / Doenças preexistentes: carência de 24m
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Doenças, agravos (acidente, violência, intoxicação..) ou eventos de saúde pública (surtos, epidemia..)
SEMANAIS
Creutzfeldt-Jakob
Peste
B – Bichos loucos Peçonhentos
Raiva
Toxoplasmose – congênita / gestante
Esquistossomose
Neoplasias
Doença de Chagas (aguda e crônica)
Eventos de risco
E – Endêmicas
Malformação congênita
Infantil e materno (óbitos)
Calazar e Leishmaniose tegumentar
Acidentes de trabalho – biológico
Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 19
DCZ
Malária
Leptospirose
S – Síndromes febris
Hantavirose
Febre tifoide
Febre maculosa
Botulismo
Antraz
T – Terrorismo (BAVT)
Violência
Tularemia
Agrotóxicos
E – Exógenas Metais pesados
Gases tóxicos
Varíola
Influenza
I – Internacionais (VIPS)
Poliomielite
SARS (coronavírus)
R – Ranseníase
A – Anticorpos Todas que tem vacina – exceto caxumba
Sífilis
SIDA – gestante / vertical
S – “Si..”
Síndrome do corrimento uretral
Sinistra cólera
*Tuberculose, Hanseníase, AIDS, Hepatites virais, Leishmaniose tegumentar e Sífilis precisam de confirmação
COVID-19
Notificação imediata (< 24h):
Qualquer caso de SG / SRAG hospitalizado / óbito por SRAG
Resultados de testes diagnósticos (positivo, negativo, inconclusivo) – em estabelecimento público ou privado
PROCESSO EPIDÊMICO
PRÉ-PATOGÊNICO – apenas fatores de risco (não existe a doença!)
Eliminar fatores de risco – diminui incidência
PREVENÇÃO PRIMÁRIA –
Proteção específica: vacinação, EPI, ácido fólico..
incidência
Promoção de saúde: saneamento básico, educação, atividade
física
*Prevenção primordial: evitar a instalação dos fatores de risco
Estágios de motivação
Pré-contemplação “Não quero parar”
Contemplação “Quero parar, me ajude”
“Já comecei a fazer tal coisa e vou parar semana que vem”
Preparação
“Já reduzi”
Ação “Parei”
Manutenção “Continuo”
Recaída -
SAÚDE DO TRABALHADOR
COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO (CAT)
Visa comunicar:
Acidente de trabalho / de trajeto: acidente no exercício do trabalho ou em deslocamento à serviço da empresa
Doença ocupacional: doença desencadeada pelo exercício do trabalho
Notificação ao INSS
O preenchimento é obrigação da empresa até o 1º dia útil (com morte: imediato!)
O médico não é obrigado a preencher – apenas a parte médica (atestado)
Deve ser emitida em QUALQUER acidente – independente do estabelecimento do nexo causal
Trabalhador contratado (CLT) e/ou autônomo que contribua com INSS
Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 22
CLASSIFICAÇÃO DE SCHILLING
I Trabalho é a causa – doença profissional Silicose, asbestose, hidragilismo, plumbismo/saturnismo
II Trabalho é fator de risco – doença do trabalho Doença coronariana, varizes, DORT, PAIR, burn out
III Trabalho piora uma condição já existente Asma, dermatite de contato
Sílica
FR: jateamento de areia, mineração, fundição, cerâmica, polimento de pedras
SILICOSE –
Tosse, insuficiência respiratória
mais comum
Diagnóstico: história clínica + imagem (fibrose nodular)
Associação com TB
Asbesto / amianto
FR: pastilhas de freio, telhas, caixas d’água, fabricação de tecidos à prova de fogo, construção
ASBESTOSE civil
Dispneia, mesotelioma pleura / pericárdio / peritônio
Diagnóstico: história clínica + imagem (fibrose difusa)
Chumbo
FR: pilhas e baterias, tinta
SATURNISMO
Dor abdominal + linha gengival azulada (Burton) + gota + HAS + anemia sideroblástica – GIGA
Associação com porfiria
Benzeno
FR: siderúrgica, petróleo
BEZENISMO
Mielotóxico – pancitopenia
Associação com leucemia
FR: galvanoplastia, cimento, fotografia
CROMO Lesão cutânea + perfuração do septo nasal
Associação com CA de pulmão
Esgotamento profissional
FR: trabalhos estressantes e com o público
BURN OUT –
Consumo excessivo de café, álcool, drogas
4% da pop
Exaustão emocional + diminuição da realização pessoal + despersonalização
Estimular horário rígido, atividade social e esportiva
Ana Bárbara Dias Lopes Urzedo – 2021 23
AGROTÓXICOS
ORGANOCLORADOS – Acumula no meio ambiente
DDT Ação no SNC
Inibe irreversivelmente acetilcolinesterase > síndrome colinérgica
ORGANOFOSFORADO/
Miose, sialorreia, bradicardia, hipotensão, broncoespasmo – quadro parassimpático
CARBAMATO
Tratamento: Atropina – se VO: lavagem gástrica + carvão ativado
PIRETROIDE – Dedetização
permetrina Irritação, alergia, neuropatia
HIERARQUIA DE RISCOS
1) Fonte
2) Ambiente
3) Trabalhador
DECLARAÇÃO DE ÓBITO
EMISSÃO OBRIGATÓRIA EMISSÃO NÃO OBRIGATÓRIA – facultativa
Em todos os óbitos – natural ou violento
Criança que nasce viva e morre logo após o
Óbito fetal (nasceu morto) se 3: IG < 20
nascimento, independente da duração da gestação
semanas + feto < 500g + estatura < 25cm
/ peso do RN / tempo de vida
Peças anatômicas amputadas
Óbito fetal (nasceu morto) se 1: IG > 20 semanas /
feto > 500g / estatura > 25cm
*O registro do óbito (SIM) é feito no local de residência da pessoa
ÉTICA MÉDICA
PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA
Beneficência* Priorizar fazer o bem
Não-maleficência Não fazer o mal – primum non nocere
Autonomia Liberdade de decisão – consentimento
Justiça Tratar de forma justa – equidade
ERROS MÉDICOS
Imperícia Faz algo sem o conhecimento necessário
Imprudência Faz algo sem cuidado, com pressa
Negligência Não faz algo quando deveria fazer – omissão
Desease: doença
Ilness: experiência do doente com a
doença – “eu”ness
Sickness: aspecto social da doença