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ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO
1. Planificação
É o primeiro passo de toda a investigação. Trata-se de projectar um plano de
trabalho indiciador de um fim ou objectivo a seguir
A. Conceptualização
Visa delimitar globalmente o âmbito e a metodologia de investigação
i) Definição da problemática
ii)Definição das hipóteses
A hipótese delimita o caminho a seguir, a sua orientação final. A hipótese é avançada
contra ou a favor de uma dada doutrina ou lei científica. Há 3 tipos de hipóteses:
Conceptual : afirmação directa e facilmente compreensível
Operativa : avança para a decisão sobre o método e instrumentos a
usar na investigação científica.
Estatística : comprovação matemática
B. Desenho
i) Classificação resumida dos desenhos
Quanto á tipos características
Manipulação Observacionais Identifica e quantifica factores associados á
enfermidade ou saúde de uma população.
Não manipula variáveis ou factores de estudo.
Experimentais Há manipulação de variáveis
Selecção de elementos para grupos de estudo
e/ou de controle
Tempo Transversais Análise de um processo num dado momento
Longitudinais Análise de um sujeito ( individual ou
colectivo)ao longo do tempo, em vários
momentos.
Pretende estabelecer relações causais
Finalidade Descritivos Estudo detalhado relativo a pessoas , locais e
tempo
Permite conhecer necessidade e problemas
Analíticos Propõe o contraste de hipóteses com o
objectivo de procurar relações causais. Recorre
muitas vezes a comparações.
Orientação Prospectivos Selecção de um grupo exposto a factor de risco
Registo de ocorrências e analise de resultados
Retrospectivos Selecção de sujeitos, p ex, com uma doença.
Procura saber se eles estiveram ou não
expostos a algum factor de risco
ii)Objectivos
Conhecer a incidência da doença nos expostos e não expostos
Calcular risco relativo em exposto e não expostos
Quantificar a proporção de casos atribuídos ao factor de risco
Determinar a relação causal
iii) Análise resultados
AxD
ODDS RATIO = BxC
Se OR = 0---- não houve influência da exposição
Se OR>0------associação positiva entre exposição a factor risco/doença
Se OR< 0----- exposição sem significado ou até com dimensão preventiva
Vantagens: adequado para doenças raras; fácil de utilizar , rápido e barato
Limitações : dificuldades em formar grupo controle adequado; resultados facilmente
turpados por falhas de memória dos indivíduos ou falhas processuais na sua história
clínica
F. Estudos experimentais
Maior evidência da causalidade entre exposição e efeito;
Controle de uma variável ( independente)
Verificação de outra variável da qual se quer conhecer o efeito;
Sujeitos escolhidos aleatoriamente para um dos grupos
i) Objectivos
Quantificar a eficácia de intervenção dirigida à prevenção, cura ou reabilitação
Análises etiológicas
Dividem-se em duas classes quanto ao tipo de critérios a seguir
Epidemiológicos: ensaio clínico aleatório ou cruzado
Psicopedagógicos
Experimentais puros
Quasi - experimentais
Pré – experimentais
2. Execução
B. Tipos de dados
i) Primários:
Obtidos directamente da realidade sem tratamento prévio; inovadores
ii)Secundários
Recolhidos de estudos já efectuados e devidamente acreditados
3. Avaliação
A. Orientação
Precede acção a fim de ter uma decisão antecipada
i) Preditiva: predizer hipóteses de sucesso. Induz a medidas particulares
ii)Previsão: antecipação da realidade; emite hipótese sobre o futuro
iii) Dignóstica: acerca de forças/fraquezas de pessoas ou métodos.
B. Regulação
i) Formativa: direccionada ao indivíduo. Por ex: o melhor medicamento
ii)Formadora: direccionada ao processo ou grupo. Por ex: melhor estratégia
pedagógica
C. Certificação e decisão
i) Selecção: de alguém para um dado cargo
ii)Classificação: de algu ém numa determinada função
iii) Aditiva:refere-se aos meios para avaliar e não aos objectivos