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CURSO DE ENFERMAGEM
SAÚDE COLETIVA II

INTRODUÇÃO À PESQUISA
EPIDEMIOLÓGICA
Classificações: intervenção X observacional
descritiva X analítica
transversal X longitudinal
agregado X individual

PROFESSORA: ALESSANDRA CARDOSO


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CLASSIFICAÇÃO DAS PESQUISAS
EPIDEMIOLÓGICAS:

Há várias formas de se pensar sobre os diferentes tipos de


estudos epidemiológicos:

→ se há ou não intervenção do pesquisador.


→ se privilegia descrição ou análise.
→ de acordo com o tempo ao qual se referem
as informações obtidas.
→ de acordo com a unidade de observação.

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INTERVENÇÃO X OBSERVACIONAL

• DE INTERVENÇÃO: • ESTUDOS
além de colher dados, o OBSERVACIONAIS: o
pesquisador intervém, pesquisador apenas
modifica de alguma observa e colhe dados.
forma o estado de saúde
dos indivíduos.

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Qual a diferença entre os estudos
observacionais e experimentais?
 Experimentais: os indivíduos são alocados de modo
aleatório em diferentes grupos de exposição; o investigador
controla a exposição ao fator de interesse (tendência a
estudos sobre fator de proteção);

 Observacionais: o investigador não controla nem


a exposição nem a alocação dos indivíduos,
lançando mão de uma situação dada, e
observando os resultados;

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CLASSIFICAÇÃO DOS DESENHOS DE ESTUDOS

Estudos epidemiológicos

Observacionais Experimentais

Ensaio Clínico

Coorte Transversal Caso-controle Ecológico

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DESCRITIVOS X ANALÍTICOS:
• DESCRITIVOS: • ANALÍTICOS: “segunda fase
informam sobre a do processo”; relacionam
distribuição de um variáveis, e usam hipóteses
evento na população previamente formuladas.
em termos
quantitativos.

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 ESTUDOS DESCRITIVOS: Não
há formação de grupo-
controle. População pode ser
de doentes ou não doentes.

 ESTUDOS ANALÍTICOS: estão


subordinadas a uma ou mais
questões científicas, as
“hipóteses”, que relacionam
eventos: uma suposta “causa”
e um dado “efeito”.

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CLASSIFICAÇÃO DOS DESENHOS DE ESTUDOS

Estudos epidemiológicos

Observacionais Experimentais

descritivo analítico

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TRANSVERSAIS X LONGITUDINAIS
• ESTUDOS • ESTUDOS LONGITUDINAIS:
TRANSVERSAIS: exposição e desfecho são
exposição e desfecho referentes a diferentes
referem-se a um mesmo momentos; “filme”.
momento no tempo;
“retrato”.

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Direção temporal das observações:

RETROSPECTIVOS PROSPECTIVOS

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Estudo de Coorte
Exposição Doença
Estudo de Caso-Controle

Estudo Transversal

Fonte:Pereira, 1995

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ESTUDOS DE BASE INDIVIDUAL X AGREGADOS
• ESTUDOS DE BASE • AGREGADOS: toma-se como unidade
INDIVIDUAL: é possível de observação populações. Não é
saber a informação sobre possível identificar os indivíduos
cada indivíduo. As portadores do fator ou da doença em
informações são obtidas estudo. As informações são obtidas de
dos indivíduos da um conglomerado de indivíduos
população do estudo; (domicílio, área geográfica).

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CLASSIFICAÇÃO DOS DESENHOS DE ESTUDOS

Estudos epidemiológicos

AGREGADO INDIVIDUAL

Ecológico Ensaio Clínico

Transversal Caso-controle Coorte


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Qual a diferença entre população
alvo e população do estudo?
População

População
alvo

População
do estudo
ou amostra

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 Populações: são grandes grupos de pessoas numa
composição definida: população de um país, estado ou
município, grupos de pessoas que estejam sendo
atendidas em uma Hospital, ou que apresentem uma
característica tal como idade, ou presença da doença.

 População alvo: grupo de indivíduos para o qual se


deseja fazer as inferências estatísticas relacionadas com
o objetivo do estudo. Ex: Crianças nascidas em 2000, no
município X.

 População do estudo ou amostra: é um subconjunto


selecionado de uma população.
O que se deseja é estudar as características de uma
população definida. Grupo de indivíduos sobre os quais se
fazem as observações e coletam-se os dados.
Ex: 100 crianças nascidas em 2000, no município X.

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População de risco
População
amostragem
(Probabilidade)

População
alvo Observações
são realizadas
na amostra
representativa
População do da população alvo
estudo ou
amostra

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TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS:

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

 MEDRONHO, Roberto A. (org.).


Epidemiologia. São Paulo:
Editora Atheneu, 2009.

 PEREIRA, M. G. Epidemiologia,
teoria e prática. Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 2012.

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