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Tipos de conhecimento
Conhecimento ciêntifico
Engloba todas as informações e fatos que foram comprovados com base em um método composto por
análises e testes científicos. Para isso, no entanto, o objeto analisado deve passar por uma série de
experimentações e análises que atestam ou refutam determinada teoria.
O conhecimento científico está relacionado com a lógica e o pensamento crítico e analítico. Representa o
oposto do conhecimento empírico (senso comum).
Esta forma de conhecimento está baseado na fé religiosa, acreditando que esta possui verdades absolutas,
que apresentam as explicações para os mistérios que rondam a mente humana. Não há a necessidade de
verificação científica para que determinada "verdade" seja aceite sob a ótica do conhecimento religioso.
conhecimento empírico
É o chamado "conhecimento vulgar" ou senso comum. Esse tipo de conhecimento surge a partir da
interação e observação do ser humano com ambiente que o rodeia. Por ser baseado nas experiências, o
conhecimento empírico não costuma apresentar a legitimidade da comprovação científica.
o contrário do conhecimento científico, não há uma preocupação em refletir criticamente sobre o objeto
de observação, limitando-se apenas a dedução de uma ação.
Justamente por ser adquirido unicamente por observação e com base em deduções simples, o
conhecimento empírico é um conhecimento superficial e, muitas vezes, suscetível a erros.
Conhecimento filosófico
Representa um meio-termo entre o conhecimento científico e o empírico, pois nasce a partir da relação
do ser humano com o seu cotidiano, mas baseado nas reflexões e especulações que este faz sobre todas
quaisquer questões.
Esse tipo de conhecimento foi construído devido à capacidade do ser humano de refletir lógica e
racionalmente. Mesmo sendo de natureza racional, o conhecimento filosófico dispensa a comprovação
científica, uma vez que não está submetido a um método específico.
É graças ao conhecimento filosófico que são construídas ideias, conceitos e ideias que buscam explicar,
de modo racional, diversas questões sobre o mundo e a vida humana.
tipos de estudo
O estudo transversal é aquele que levanta e analisa dados em um tempo definido como observacional.
Seu objetivo é coeltar dados para estudar uma população em um determinado ponto no tempo. Além
disso, é importante para examinar a relação entre variáveis de interesse.
Estudos Transversais
principal vantagem é a
possibilidade de se investigar doenças raras, com longo período de indução ou latência, sem a necessidade de acompanhamento
de uma grande população por um longo período para verificar a ocorrência (OLIVEIRA, 2015).
Além de ser relativamente rápido e barato se comparado a outros estudos analíticos. É particularmente apropriado para a
investigação de doenças com períodos de latência longos.
Permite examinar fatores etiológicos múltiplos para uma única doença. (FREIRE &
PATTUSSI, 2018).
Já as limitações são:
é ineficiente para investigação de exposições raras, a menos que o percentual de risco atribuível seja alto.
Não permite registrar as taxas de incidência da doença em indivíduos expostos e não expostos.
EM algumas situações e doença pode ser difícil de estabelecer.
É particularmente sujeito a viés se comparado a outros tipos de estudos analíticos, principalmente viés de seleção e observação
(FREIRE & PATTUSSI, 2018).
Os dados para um caso controle geralmente são coletados diretamente por meio de entrevistas e questionários ou pesquisa em
registros de saúde (prontuários) além de amostras de material biológicos, como sangue e saliva (FREIRE & PATTUSSI, 2018).
Após a definição de onde se selecionar os controles, é importante definir-se a proporção de controles para cada caso, bem como o
número de grupos que serão utilizados para comparação. O aumento da proporção de controles para cada caso aumenta o poder do
estudo.
No entanto, o procedimento mais recomendado é a definição cuidadosa do grupo com o qual se pretende trabalhar (parente,
vizinhos, amigos, o próximo paciente a ser internado), e a seleção de um grupo único (OLIVEIRA, 2015).
Uma das técnicas para se proceder a seleção de controles é o pareamento. Este procedimento tem como
objetivo o controle do desenho do estudo, do efeito de variáveis que podem atuar como confundidoras.
Sua aplicação deve ocorrer quando existirem variáveis que seguramente são fatores de risco para a
doença. Os controles são selecionados individualmente.
formando pares, trios, quartetos. Ou seja, para cada caso, um ou mais controles são relacionados de acordo
com regras e critérios previamente definidos (OLIVEIRA, 2015).
Já na técnica de não pareados o não pareamento no desenho do estudo e os fatores de confundimento são
controlados na análise dos dados (FREIRE & PATTUSSI, 2018).
• Estudo de coorte
Os estudos de coorte também podem ser utilizados para avaliar riscos e benéficos do uso de determinada
medicação. Esse tipo de estudo geralmente é chamado de longitudinal pois os dados são coletados em
diferentes pontos do tempo (FREIRE & PATTUSSI, 2018).
Esses estudos podem ser úteis também para conhecer a história natural das doenças e para avaliar o seu
prognóstico (FREIRE & PATTUSSI, 2018).
Esses termos referem-se à relação temporal entre o início do estudo pelo investigador e a ocorrência da
doença em estudo (FREIRE & PATTUSSI, 2018).
A característica que distingue uma coorte prospectiva de uma retrospectiva é unicamente se a doença de
interesse já ocorreu ou se ainda não aconteceu no momento em que o investigador inicia o estudo (RÊGO,
2010)
Assim como o estudo de coorte prospectivo, o retrospectivo também pode estabelecer que os possíveis fatores
causais precedem a doença ou outro desfecho
. Pelo fato de os dados serem coletados antes que a doença seja conhecida, esse tipo de estudo pode também
garantir que as medidas dos prováveis fatores causais não foram influenciados pelo conhecimento de quais
indivíduos tiveram a patologia de interesse.
Esse tipo de estudo apresenta uma vantagem em relação ao estudo de caso-controle, já que todos os
indivíduos que desenvolveram a doença ou outro desfecho (casos) e todos aqueles que não desenvolveram
(controles) vêm da mesma população.
Isso minimiza o potencial de viés ou tendência que pode surgir na seleção de casos e controles de diferentes
fontes.
Os estudos de coorte são um tipo específico de desenho de estudo observacional que apresenta um nível de
evidência maior que os outros observacionais, , mas menor nível de evidência que os estudos
experimentais (RÊGO, 2010).
descrever a incidência (novos casos) de determinadas doenças ou outras condições num intervalo de tempo.
Por essa razão, esse tipo de estudo é também chamado de estudo de incidência ou de
seguimento.
Analisar associações entre fatores de risco e doenças ou outros eventos (FREIRE
& PATTUSSI, 2018).
A “revisão narrativa”
não utiliza critérios explícitos e sistemáticos para a busca e análise crítica da literatura. A busca pelos
estudos não precisa esgotar as fontes de informações.
Não aplica estratégias de busca sofisticadas e exaustivas. A seleção dos estudos e a interpretação
das informações podem estar sujeitas à subjetividade dos autores. É adequada para a fundamentação
teórica de artigos, dissertações, teses, trabalhos de conclusão de cursos.
processo de desenvolvimento desse tipo de estudo de revisão inclui caracterizar cada estudo
selecionado, avaliar a qualidade deles, identificar conceitos importantes, comparar as análises
estatísticas apresentadas e concluir sobre o que a literatura informa em relação a determinada
intervenção, apontando ainda problemas/questões que necessitam de novos estudos. Um
trabalho de revisão sistemática segue a estrutura de um artigo original. Conclusão: boas
revisões sistemáticas são recursos importantes ante o crescimento acelerado da informação
científica. Esses estudos ajudam a sintetizar a evidência disponível na literatura sobre uma
intervenção, podendo auxiliar profissionais clínicos e pesquisadores no seu cotidiano de
trabalho.
REVISÃO INTEGRATIVA
A revisão integrativa da literatura consiste na construção de uma análise ampla da literatura,
contribuindo para discussões sobre métodos e resultados de pesquisas, assim como reflexões
sobre a realização de futuros estudos. O propósito inicial deste método de pesquisa é obter um
profundo entendimento de um determinado fenômeno baseando-se em estudos anteriores.14 É
necessário seguir padrões de rigor metodológico, clareza na apresentação dos resultados, de
forma que o leitor consiga identificar as características reais dos estudos incluídos na revisão.12
A síntese do conhecimento, dos estudos incluídos na revisão, reduz incertezas sobre
recomendações práticas, permite generalizações precisas sobre o fenômeno a partir das
informações disponíveis limitadas e facilita a tomada de decisões com relação às intervenções
que poderiam resultar no cuidado mais efetivo e de melhor custo/benefício.4
Dentre os métodos de revisão, a revisão integrativa é o mais amplo, sendo uma vantagem, pois
permite a inclusão simultânea de pesquisa experimental e quase-experimental proporcionando
uma compreensão mais completa do tema de interesse. Este método também permite a
combinação de dados de literatura teórica e empírica. Assim, o revisor pode elaborar uma
revisão integrativa com diferentes finalidades, ou seja, ela pode ser direcionada para a
definição de conceitos, a revisão de teorias ou a análise metodológica dos estudos incluídos de
um tópico particular. A variedade na composição da amostra da revisão integrativa em
conjunção com a multiplicidade de finalidades deste método proporciona como resultado um
quadro completo de conceitos complexos, de teorias ou problemas relativos ao cuidado na
saúde relevantes para a enfermagem.14
Embora a inclusão de múltiplos estudos com diferentes delineamentos de pesquisas possa
complicar a análise, uma maior variedade no processo de amostragem tem o potencial de
aumentar a profundidade e abrangência das conclusões da revisão. A riqueza do processo de
amostragem também pode contribuir para um retrato compreensivo do tópico de interesse.15
Ensino é o processo de construção do saber com a apropriação do conhecimento historicamente produzido pela
humanidade.
E a extensão pode ser entendido como processo educativo, cultural e científico, de intervenção nos processos
sociais e identificação de problemas da sociedade.
tipos de variaveis
As variáveis podem ter valores numéricos ou não numéricos, e podem ser classificadas da seguinte forma:
Variáveis Quantitativas
As variáveis quantitativas são características que podem ser descritas por números, sendo estas classificadas
entre contínuas e discretas.
– Variáveis discretas:
a variável é avaliada em números que são resultados de contagens e, por isso, somente fazem sentido números
inteiros. Exemplos: número de filhos, número de bactérias por litro de leite, número de cigarros fumados por
dia.
Variáveis contínuas:
a variável é avaliada em números que são resultados de medições e, por isso, podem assumir valores
com casas decimais e devem ser medidas por meio de algum instrumento. Exemplos: massa (balança),
altura (régua), tempo (relógio), pressão arterial, idade.
Variáveis Qualitativas
As variáveis qualitativas (ou categóricas) são as características que não possuem valores quantitativos,
mas, ao contrário, são definidas por categorias, ou seja, representam uma classificação dos
indivíduos. E podem ser nominais ou ordinais.
– Variáveis nominais:
não existe ordenação dentre as categorias. Exemplos: sexo, cor dos olhos, fumante/não fumante,
doente/sadio.
– Variáveis ordinais:
existe uma ordenação entre as categorias. Exemplos: escolaridade (1º, 2º, 3º graus), estágio da doença
(inicial, intermediário, terminal), mês de observação (janeiro, fevereiro,…, dezembro).
operadores booleanos
ND / E (Intercessão)
É um operador que apresenta os resultados de títulos ou temas que contêm todos os termos da pesquisa.
Neste caso, ocorre uma restrição, pois serão recuperados conteúdos que tenham todos as palavras inseridas.
A pesquisa “medicina AND coração” recupera itens que contêm ambos, tanto o termo “medicina” quanto
“coração”.
OR / OU (União)
Recupera os resultados dos temas que contêm pelo menos um dos termos inseridos. Ou seja, ocorre uma
abrangência nos resultados, pois equivale a retornar conteúdos com qualquer um dos termos.
Retorna os resultados de títulos com o primeiro termo digitado e exclui o segundo. Assim, deve-se inserir a
palavra que deseja priorizar e depois a que irá excluir. Esse operador realiza a diferença entre os conjuntos.
A pesquisa “medicina AND NOT coração” encontra itens que contêm “medicina”, mas não contêm “coração”.
Além de utilizar apenas um conectivo, é possível criar expressões com mais de uma lógica. Assim, é
importante inserir os parênteses para priorizar as ações que serão realizadas inicialmente. Ressaltamos que a
leitura do sistema é realizada da esquerda para direita.
Nesse caso, será realizada primeiro a pesquisa combinando os termos “medicina OR coração” para depois
efetuar a relação do resultado “AND cardiologista”.
métodos cientificos
Método dedutivo:
método racionalista, que pressupõe a razão com a única forma de chegar ao conhecimento verdadeiro;
utiliza uma cadeia de raciocínio descendente, da análise geral para a particular, até a conclusão; utiliza
o silogismo: de duas premissas retira-se uma terceira logicamente decorrente.
O método indutivo
é uma forma de raciocínio que parte da observação. Somente a partir dessa análise é possível
desenvolver uma teoria, na qual serão apresentadas premissas com o intuito de chegar a conclusões
que podem ou não serem verdadeiras.
Não pode existir um objeto isolado de outro. Todos os fenômenos da natureza estão interligados e
determinados mutuamente. O aparecimento, a mudança ou o desenvolvimento de um fenômeno só é
possível em interligação com outros sistemas materiais (mudanças em um traz mudanças em outro