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1) RELATO/SÉRIE DE CASOS:
Descritivos
Bom para doença rara / desconhecida
Pouca gente / não tem controle
Viés de publicação (publica mais resultados positivos)
2) ESTUDO ECOLÓGICO:
Parâmetros: agregado / observação / transversal
Características: fácil / barato / rápido
Gera suspeitas, mas não confirma (ex: avaliação do CA de pulmão com tabagismo, pode ser avaliado uma
maior presença de fumantes com CA de pulmão, mas não da para dizer se o pct fumava antes de ter o CA)
O estudo por ser agrupado não avalia individualmente, podendo induzir ao erro = FALÁCIAS ECOLÓGICAS
3) ESTUDO COORTE:
Parâmetros: individuado / observacional / longitudinal
Características: caro / longo / vulnerável a perdas
Define risco e confirma suspeita
Avalia de hoje para o futuro (PROSPECTIVO)
Avalia do Fator de risco até doença/morte/cura (qualquer desfecho pode ser analisado)
Formam grupos de pessoas com certo fator de risco e outro sem o fator de risco. Depois avalia o
desenvolvimento ou não da doença em estudo em cada grupo.
Problemas: ruim para analisar doenças raras ou longas (que se desenvolve muito tardiamente ao fator de
risco, ex: leitura na infância e Alzheimer)
Pode avaliar várias doenças no mesmo estudo e o fator de risco pode ser raro
4) ESTUDO CASO-CONTROLE:
Parâmetros: Individuado / observação / longitudinal
Características: rápido / barato / bom para doença rara ou longa
Avalia de hoje para o passado (RETROSPECTIVO)
Formam grupos de pessoas com a doença estudada e outro grupo sem doença. E avalia a presença ou
não de certo fator de risco no passado de cada grupo.
Grupo caso = doentes / grupo controle = não doentes
Doença -> fator de risco
Problemas: faz uma estimativa do risco devido falha na captação de informações passadas... não é tão
fidedigno quanto o coorte. Portanto, o caso-controle é mais vulnerável a erros
É ruim para fator de risco raro
Pode analisar vários fatores de risco
5) ENSAIO CLÍNICO:
Parâmetros: Individuado / Intervenção / Longitudinal
Características: complexo / caro / longo / perdas / problema social e ético
Consegue controlar os fatores de riso e melhor para testar medicamentos
Fases:
FASE I: Dose segura / pcts sadios
FASE II: Dose alvo / População alvo
FASE III: Ensaios
FASE IV: Vigilância pós-comercialização
Avalia a substância a ser estudada em um grupo em comparação com o placebo ou medicação convencional já
usada em outro grupo. E observa se o efeito está ausente ou presente.
Pode ter efeito:
Hawthorne (mudança de comportamento do individuado devido monitorização pelo estudo)
Placebo (credibilidade do individuado na intervenção do estudo mesmo em uso de medicação
placebo)
Estudo deve ter um grupo controlado parar evita erro de intervenção (comparar igualmente os grupos,
descartando o efeito placebo)
Estudo deve ser randomizado para evita viés de seleção / confusão (objetivo de formar grupos homogêneos,
evitar divisão de grupos diferentes que possam alterar o resultado final do estudo pela seleção)
Estudo deve ser mascarado (evitar erro de aferição das informações dos pcts, ex: pct que sabe que toma o
placebo não referir melhora por saber que é placebo ou pct que toma a medicação do estudo referir melhorar
por saber que toma a medicação)
Tipos de estudo mascarado: aberto (todos sabem qual a sua intervenção), simples cego (apenas os
pcts não sabem a que grupo pertencem), duplo cego (nem o pct e nem responsável sabe o grupo)
#RESUMO:
Odds Ratio (razão das chances): usado no CASO-CONTROLE (pois no caso controle não se avalia
incidência)
(o pct com nefropatia membranosa tem 9x mais risco de ter trombose da veia renal)
Risco relativo: usado no coorte e ensaio clínico (usa medida de incidência)
Incidência dos expostos ÷ incidência dos não expostos (relação dos riscos)
(Quem fumou teve um risco 18x maior de ter o CA de pulmão em relação a quem não fumou)