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Preventiva
Preventiva
Indicadores de Saúde
Coeficiente (risco): morbidade (risco pop adoecer); mortalidade (risco pop morrer); letalidade (risco
doente morrer)
Morbidade: numero casos OU numero casos novos
Pop. exposta pop. exposta
- se casos novos ou novos casos doentes imigrantes prevalencia
- morte, imigração e cura: prevalencia
- droga q cura: prevalencia
- droga q melhora: prevalencia
- dx precoc: incid (casos novos) e prevalencia (casos totais)
- incid pode ser maior que preval: se dça curar ou pcte morrer, sai da preval. Incid avalia agora. Prevalencia:
valores de casos novos em 1 a, geralm.. Ambas variam c/ tempo.
Incid + duração = prevalência
- dça aguda = melhor incid (logo cura e vai embora)
- dça crônica = melhor preval (não sai da preval)
Mortalidd: numero óbitos
Numero pop exposta
- risco morte: sempre avaliado em 1000
- p/ comparar: precisa padronizar idade
- morte específica: causa materna (pode ser direta/indireta; gravidez, parto e puerpério)
- - acidentes n são causar maternas
Número óbitos por causa materna
Número nascidos vivos
- causas diretas: HAS, hemorragia, infecção (notificação compulsória!)
- mortalidd infantil numero óbitos < 1 a
Numero nascidos vivos
- - variantes: neonatal (1 sem); pós-natal (>28d), natimorto, perinatal
- perinatal natimortos >22 sem + < 7d
Numero nascidos (vivos/mortos)
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Preventiva
- - assistência ao RN e parto
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Preventiva
Estudos Epidemiológicos
2 tipos: analíticos (cai + em prova) e descritivos
Estudos analíticos
Investigados: população (agregado/conjunto) e indivíduos (resposta individual)
Investigador: observação e intervenção
Tempo: transversal (tira um fato do tempo) ou longitudinal (ao longo do tempo)
Toda intervenção é longitudinal!
Investigados Investigador Tempo Nome
Observação Transversal Ecológico
Agregado Longitudinal Série Temporal
Intervenção Longitudinal Ensaio Comunitário
Observação Transversal Inquérito
Indivíduo Longitudinal Coorte/Caso Controle
Intervenção Longitudinal Ensaio Clínico
Estudo ecológico: agregado/observação/transversal
Pop. q observa só 1 vez; fácil, rápido e barato; gera suspeita/hipótese; n confirma; estudo
populacional (agregado, n ve individualmente); pode induzir ao erro (falácia ecológica)
Coorte: individualizado/observação/longitudinal
Melhor p/ avaliar incidência; define riscos e confirma suspeitas
Grupos (exemplo)
Com Sem
FR FR
Doentes
Não
doentes
Ruim p/ dça rara e/ou longa
Pode avaliar várias dças
Caso-controle: individualizado/observação/longitudinal
Retrospectivo (olha p/ trás e vê os doentes, qual o FR). Ex: nascidos c/ microcefalia: volta p/ ver FR
Bom p/ dça rara/longa; estima risco; ruim p/ FR raro; pode avaliar vários FRs
Ensaio Clínico: individualizado/intervenção/longitudinal
Igual coorte, mas tem intervenção
Controla FR, melhor p/ testar medicação, ético; placebo;
- Controlado (grupo controle): evita erro de intervenção
- Randomizado (sorteio): evita erro de seleção/confusão
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Preventiva
2) Associação: fator/dça
Fator C/ dça S/ dça Total
C/ dça a b a+b
S/ dça c d c+d
Total a+c b+d a+b+c+d
Odds Ratio (OR): razão das chances (caso-controle)
ad
bc
No coorte: Risco Relativo (RR): IE (incidência nos expostos)
INE (incid nos não expostos)
No ensaio clínico: RR: IE (incid na experiência)
IC (incid no controle)
Redução do RR (RRR): 1 - RR
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Preventiva
Interpretação: = 1 s/ associação
RR, OR ou RP > 1 FR
< 1 Fator protetor
3) Estatística: posso confiar?
Erro sistemático (viés): seleção aferição (informação) e confusão
Mostra se tem erro se não tiver válido = acurado
Erro aleatório (acaso):
p < 0,05 (5%) = nível de erro tem q ser < 5
IC (Intervalo de Confiança) 95% (preciso, confiável)
Exs:
1) RR=3 (IC 95% = 2,3 - 4,1)
2) RR=5 (IC 95% = 0,9 – 8,4)
- alterou muito IC = não confia
3) RR=6 (IC 95% = 3,2 – 9,9)
- se tivesse 1 = não confia
Se variar p/ menor ou + de 1 não confia
O + preciso = que tem IC menor (“varia menos”)
O que trabalha c/ + gente são os + confiáveis = IC menor
Epidemiologia clínica
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Preventiva
Coluna 2= d VN
b+d FP+VN
sensibilidade quando? Evitar falso negativo (coluna 1)
Ex: doador sangue/dça letal
- pode excluir dça (mto usado p/ triagem)
especificidd quando? Evitar falso positivo (coluna 2)
Ex: situações trauma psico/iatrogênico
Valor preditivo +: acertos resultados + = a
a+b
Valor preditivo -: acertos resultados - = d
c+d
Vigilância em Saúde
Tipos:
Epidemiológica Dças
Sanitária Medic, alimentos, limpeza
(ANVISA)
Ambiental Água, resíduo, etc
Trabalhador Condições trabalho que interferem
na saúde
Vigilância epidemiológica
(controla dças)
Def: coleta dados p/ ações prevenção e controle (declaração óbito, notificação compulsória)
- Qualuerq cidadão pode notificar, mas compulsória só profissional de saúde. Profissional de saúde é
OBRIGATÓRIO notificar!
Doenças de notificação compulsória (50):
V Varíola
I Influenza
P Poliomielite
S Sars
(COVID)
Tuberculose: vacina quando nasce
Hepatites virais: hep B vacina quando nasce
Vac 1 m de idade: difteria, tétano, coqueluche e hemófilo “invasivo”
Só notifica se sentinela: rotavírus, dça pneumocócica invasiva, sd gripal e acidente de trabalho
Febre Amarela, Sarampo/Rubéola, Varicela, Evento adverso grave
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Preventiva
Febres: Dengue / Chikungunya / Zika, Malária, Leptospirose, Hantavirose, Febre Tifoide, Febre Maculosa /
riquetsioses, Febre do Nilo Ocidental, Febre Purpúrica e Ebola.
E Esquistossomose
N Neoplasias
D Dça de Chagas aguda
E Eventos de risco saúde
pública
M Malformação congênita
I Infantil e Materna (óbitos)
C Calazar e Tegumentar
A Acidente de Trabalho
(biol/grav/dça)
B Botulismo
A Antraz
pneumônico
V Violência (qlq
tipo)
T Tularemia
Dça de Creutzfeld-Jacob, Peçonhentos (cobra, aranha), raiva / acid. com animal, Peste, Toxoplasmose,
Agrotóxicos, Metais pesados, Gases Tóxicos, Hanseníase.
SI Sífilis
SI SIDA
SI Sinistra Cólera
SI Síndrome do corrimento
masculino
SI Síndrome neurológica pós-
febril
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Preventiva
I Internacionais
M Mata todos
E Eventos
D Dça Chagas ag
I Internacionais
antigas
A Acidentes
T Terrorismo (ex:
viol sexual)
A Anticorpos
(vacinas)
S Sds febris (todas)
Processo Epidêmico
Geográfica:
- - - surto restrita (casos c/ relação entre si ou área geográfica pequena)
- - - pandemia ampla (TEM EPIDEMIA (pq senão has e dm seria tbm); atinge vários países/mais de um
continente – CORONAVIRUS)
Velocidade:
- - - explosiva/maciça: fonte comum – ar (legionela), agua (cólera), alimento (maionese)
- - - progressiva/propagada: resp/sexual (CORONA, gripe, dst); mosquito (dengue, febre amar)
- - se abaixo decréscimo endêmico
Saúde do Trabalhador
Def: acidentes de trabalho (engloba formal/informal)
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Classificação de Schilling
I: Trabalho é a causa
Silicose (quartzo) e Asbestose (Amianto)
Clínica: assintom fibrose
Dx: AP + RX tx
Tto: não existe!
II: Trabalho é o FR (HAS, CA, coronariopatia)
III: Trabalho é o agravante (asma, dermatite contato)
Perda auditiva por ruído (PAINSPE): lenta, irreversível, bilateral, não progressiva, s/ ruídos; piorado
por DM, medicações ototóxicas
Ideal: proteção e descanso por 14h
LER (Lesão por esforço repetitivo)/DORT: movimentos repetitivos, monótonos, ritmo intenso,
vibração e frio
Ideal: pausa 10 min/h
SUS
HISTÓRIA DO SUS
Início séc XX: tto por pagamento ou caridade
1900-1923: republica velha (campanhas sanitárias/DIPs); revolta da vacina
1923-1933: Lei Eloy chaves (criação das CAPs (criação da previdência social))
1933-1966: Eravargas (juntou todas CAPs IAPs); surgimento hospital servidor do estado
- ditadura militar: IAPs INPS INAMPS
- CAPs, IAPs, INPs, INAMPS: só tinha direito a saúde a pop trabalhadora c/ emprego formal e o foco era na
CURA
Final dos anos 70: REFORMA SANITÁRIA
- movimento civil
- amplo apoio politico
- ideia de universalidade e integralidade
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- VIII conferencia nacional de saúde (1986): lema saúde: direito de todos, dever do Estado
Princípios do SUS
Éticos/doutrinários (princípios que começam com vogal)
- universalidade (acesso em todos níveis de assistência)
- integralidade (atendimento em todas necessidades: prevenção, cura, reabilitação)
- equidade: atenção desigual p/ casos desiguais
Organizacionais/operacionais (começam com consoante)
- descentralização (coordenação e cooperação, mas c/ direção única em cada esfera de governo e ênfase no
município)
- complementaridade do setor privado: mediante contrato de direito publico ou convenio, tendo preferencia
as entidades filantrópicas e sem fins lucrativos
- regionalização e hierarquização: ações e serviços de saúde organizados em níveis de complexidade
crescente
- participação social (mas como??? Não explica na lei 8080)
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Atuação do SUS
Lei 8142 de 28 de dezembro de 1990: “melhora” os princípios do SUS e explica como funciona a
participação social
- participação social: através de conselhos e conferencias
- transferencia intergovernamental de recursos financeiros
- conselho de saúde: mensal; caráter permanente e deliberativo; paritário (50% usuário e 50% o resto);
formulação de estratégias e no controle da execução da politica de saúde
- - - CONASS + CONASEMS têm representação no conselho nacional de saúde
- conferencia de saúde: caráter consultivo; paritário (50% usuário e 50% o resto); avaliam situação saúde e
propõem diretrizes para a formulação da politica de saúde; convocada pelo Poder executivo ou pelo conselho
de saúde
NORMAS OPERACIONAIS
NOB 91: ainda centraliza gestação do SUS no nível federal; já inicia a ideia de municipalização; cria a AIH
e a SAI-SUS
NOB 93: criação transferência automática e regular; fortalece ideia da descentralização com
MUNICIPALIZAÇÃO; cria Missoes Intergestores Bipartite (de âmbito estadual) e Tripartite (nacional)
NOB 96: avanço na descentralização; cria a PAB e a PAB variável e a PPI (programação pactuada e
integrada); AB e saúde da família ganahram força
NOAS 2001 e 2002: ampliar integralidade c/ regionalização; institui PDR e PDI; PAB ampliado
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Preventiva
Decreto No 7508, de 28 de junho de 2011: regulamenta lei 8080 e organiza SUS c/ um nova dinâmica na
organização e gestão compartilhada do sistema
- contrato organizativo da ação publica da saúde (COAP)
- região de saúde: grupo de municípios limítrofes (do mesmo estado ou não) com, no mínimo: atenção
primaria, urg e emerg, atenção psicossocial, atenção ambulatorial e hospitalar e vigilância em saúde.
- portas de entrada: atenção primaria; atenção urg e emerg; atenção psicossocial; serviços especiais de acesso
aberto.
- comissões intergestores
-mapa da saúde
- rede de atenção à saúde
- serviços especiais de acesso aberto
- protocolo clinico e diretriz terapêutica
FINANCIAMENTO
- municípios: 15% de suas receitas
- estados: 12% de suas receitas
- união: 15% baseado no IPCA, que é calculado pelo IBGE
Essenciais
- primeiro contato: porta de entrada do SUS
- longitunalidade: fonte continuada de atenção ao longo do tempo; vínculo
- integralidade: visão integral, incluindo todas necessidades, inclusive domicilio
- coordenação: coordena cuidado usuário; referência e contrarreferencia
Derivados
- centralidd na família: genograma, ecomapa, etc
- orientação comunitária: avaliar problemas de saúde da comunidade, modificar e monitorar programas
- competência cultural: valoriza cultura local
4 PRINCÍPIOS DA MFC
- MFC é um clinico qualificado
- atuação do MFC é influenciada pela comunidade (abandono de tto, drogadição, comunidade c/ muitos
idosos, em área de risco)
- MFC é um recurso de uma população definida (territorialização)
- relação medico-pessoa é fundamental (facilita resolubilidade)
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PNAB tem, na saúde da família, sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da Atenção Basica.
8 pontos importantes:
- atributos essenciais: porta/integral/longitudinal/coordenação
- composição: medico, enfermeiro, tec enfermagem, acs (ACE, dentista e tec em saúde bucal)
- NASF-AB: não é porta de entrada/multiprofissional/acabou em 2020
- - exs: fono, veterinário, prof ed. fisica
- - a partir de 2020: n pode mais criar NOVAS EQUIPES DE NASF. As antigas continuarão existindo
- - profissionais do NASF poderão ter 3 destinos: 1) equipe de SF ou de AB; ou 2) continuar como NASF-
AB no SCNES; ou 3) cadastrar na UBS s vinculo
- adscrição/territorialização: 2000-3500 (população máxima abrangida); 750 pessoas por ACS; território e
microarea (cada ACS é responsável por uma microárea)
- funcionamento: 40h para TODOS profissionais; 5 d por sem; 12 meses ao ano
- atribuições: comuns e específicas: participar da territorialização; cadastrar e manter atualizado cadastro;
realizar cuidado integral; acompanhar famílias pelas visitas;
- - só medico pode: indicar internação, consulta clínica
- alta complexidade e baixa densidade
- princípios (EUI: equidade, universalidade, integralidade) e diretrizes (regionalização + hierarquização;
territorialização + adstrição; população adscrita; cuidado centrado na pessoa; resolutividade;
longitunalidade; coordenar o cuidado; ordenas as redes e participação da comunidade).
Fim do PAB: com a portaria No 2979, de 12 de novembro de 2019. Programa PREVINE BRASIL
I: captação ponderada: população cadastrada
II: pagamento por desempenho: no pré-natal; exames sífilis e HIV em gestantes; tto odontológico em
gestante; vacina pólio e penta; preventivo; % HAS c pa aferida a cada semestre; % DM c solicitação Hb
glicada
III: incentivo para ações estratégicas: saúde na hora, equipe de saúde bucal, unidade odontológica móvel,
laboratório regional de prótese dentaria, equipe de consultório na rua, programa saúde na escola, programa
academia da saúde
PREVENÇÃO DE DOENÇAS NA AB
Periodo pré-patogenico (dça não existe)
- prevenção primaria (minimizar fatores risco)
- - proteção especifica: vacina; epi; ac fólico
- - promoção da saúde: saneamento, lazer
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Preventiva
ECOMAPA
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Preventiva
MÉTODO S.O.A.P.
OBJ: não escrever no prontuário QP, HMA, etc
S: subjetivo (motivo atendimento, queixa, anamnese, reclamações, preocupações
O: objetivo (dados objetivo; exame físico; exame complementar)
A: avaliação (hipóteses dx)
P: plano (conduta)
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OBSERVAÇÕES:
O elaborador do arquivo não se responsabiliza por qualquer possível erro contido no texto.
O arquivo não deve ser utilizado como fonte para qualquer conduta médica. Portanto, o elaborador deste
arquivo não se responsabiliza por qualquer conduta tomada, indevidamente, a partir deste.
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