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CAMILA QUEVEDO

Leishmaniose Visceral (LV)

- D. de agravo de notificação SINAN.

- Ag: protozoário na américa Leishmania infantum.

- Reservatórios: cão na área urbana e animais silvestres.

- Vetores: BR – Lutzomya cruzi e Lutzomya

- Não há casos de transmissão entre humanos, precisa ter o ciclo no vetor.

Caso suspeito: todo pcte com febre + esplenomegalia. (obrigatório baço palpável) + área
com ocorrência de transmissão de LV (endêmica de LV mas sem ocorrência de transmissão,
primeiro deve-se fazer os diagnósticos diferenciais).

Caso confirmado: febre + esplenomegalia + área

- Critério clínico laboratorial: encontro de parasita nos exames parasitológicos direto ou


culturas (aspirado de medula óssea) E/OU TR positivo (1º a ser feito) E/OU reação de
imunofluorescência reativa com título de 1:80 (ruim, só usa quando já excluiu os outros
diagnósticos diferenciais – mto falso + e falso -).

Não pode usar TR qnd o pcte já teve TR positivo, recebeu tto e volta com sintomas (recidivas).

Cerca de 30% dos pctes que entram em contato com a leishmania desenvolvem a doença
(crianças, imunossupressão, adultos > 50 anos etc), por isso smp que investigar leishmania
deve-se fazer teste HIV.

- Critério clínico-epidemiológico: co clínica, s/ confirmação LAB, proveniente de área endêmica


com transmissão e favorável ao tto.

TR positivo = tto

TR negativo = não exclui, deve-se fazer aspirado de medula.

- Recidiva: volta dos sintomas em até 12 meses da cura clínica.

- Caso novo: confirmação da doença pela 1ª vez no indivíduo ou reincidência dos sintomas
após 12 meses após a cura clínica, desde que não haja imunodeficiência.

Doença de notificação compulsória.

Droga de escolha para grupos prioritários usam anfotericina Lipossomal (entre elas, crianças <
10 anos).

Clínica:

Febre de longa duração, perda de peso, astenia, fraqueza mm, hepatoesplenomegalia e


anemia, entre outros. Pctes que tiveram contato com a leishmaniose sem alt clínica não são
notificados nem tratados (apenas exame LAB não trata, deve-se tratar a doença e não a
infecção).

Sinais de gravidade/alerta:

- Grave:

Alerta (potencial para gravidade): < 1ano; >60 anos.


CAMILA QUEVEDO

Escore de gravidade (1 para < 2 anos e 1 para > 2 anos).

Diagnóstico

- Ex inespecíficos; diagn. Imunológico e diagn. Parasitológico.

Tds amostras devem ser encaminhados p/ lab referência (em SP = Adolfo Lutz).

EX INESPECÍFICOS: HMG (queda HB, HT, PQT), VHS, TP, TTPA, U, C, TGO, TGP, BTF, PTF (proteínas
total e frações globulina sobe e albumina cai – VR da relação é 1-1,5. Na doença fica
aumentado), HMC, URC, sorologia HIV, SN outros.

Imagem: RX tórax, eventualmente USG ABD, SN outros.

Diagn. Diferenciais: linfoma,

TTO

Só para casos confirmados e que estejam sintomáticos.

Amb ou hosp. (escore clínico > = 4 ou escore clínico lab > = 6. Para demais casos hosp. é
opcional).

Leuco <1000; NT <500; pqt < 50000; HB <7; C > 2x VR; TGO/TGP > 5x VR.

TTO SUPORTE

- Dieta leve sem alimentos crus (imunossupressão) nem alimentos duros (machucar mucosa
gerar sg), hidratação, antiemético, ATB (idade < 2 meses e NT < 500), LABs.

Droga de escolha pelo MS: GLUCANTIME (antimoniato de N-metil glucamina 20mg/

Proscrito como 1ª opção quando: situações de indicação da anfotericina B; arritmia (aumenta


intervalo QT).

Anfotericina: 2 apresentações

- Anfotericina B lipossomal (3mg/kg/dia 7d ou 4mg/kg/dia 5d).  única opção para gestantes


e pctes com contraind aos antimoniatos; MS: crianças < 1 ano e SP crianças < 10 anos.

- Desoxicolato de Anfotericina B (máx 1mg/kg/dia 14-20 dias - usar doses menores com tempo
de infusão lento, correr em 6h).

Critérios de cura:

Clínico: desaparece febre, diminui baço, retorna apetite, melhora estado geral e da
irritabilidade.

Tds crianças tratadas devem fazer seguimento por 12 meses – não usa sorologia para
acompanhar, apenas EF e labs gerais.
CAMILA QUEVEDO

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