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Caso suspeito: todo pcte com febre + esplenomegalia. (obrigatório baço palpável) + área
com ocorrência de transmissão de LV (endêmica de LV mas sem ocorrência de transmissão,
primeiro deve-se fazer os diagnósticos diferenciais).
Não pode usar TR qnd o pcte já teve TR positivo, recebeu tto e volta com sintomas (recidivas).
Cerca de 30% dos pctes que entram em contato com a leishmania desenvolvem a doença
(crianças, imunossupressão, adultos > 50 anos etc), por isso smp que investigar leishmania
deve-se fazer teste HIV.
TR positivo = tto
- Caso novo: confirmação da doença pela 1ª vez no indivíduo ou reincidência dos sintomas
após 12 meses após a cura clínica, desde que não haja imunodeficiência.
Droga de escolha para grupos prioritários usam anfotericina Lipossomal (entre elas, crianças <
10 anos).
Clínica:
Sinais de gravidade/alerta:
- Grave:
Diagnóstico
Tds amostras devem ser encaminhados p/ lab referência (em SP = Adolfo Lutz).
EX INESPECÍFICOS: HMG (queda HB, HT, PQT), VHS, TP, TTPA, U, C, TGO, TGP, BTF, PTF (proteínas
total e frações globulina sobe e albumina cai – VR da relação é 1-1,5. Na doença fica
aumentado), HMC, URC, sorologia HIV, SN outros.
TTO
Amb ou hosp. (escore clínico > = 4 ou escore clínico lab > = 6. Para demais casos hosp. é
opcional).
Leuco <1000; NT <500; pqt < 50000; HB <7; C > 2x VR; TGO/TGP > 5x VR.
TTO SUPORTE
- Dieta leve sem alimentos crus (imunossupressão) nem alimentos duros (machucar mucosa
gerar sg), hidratação, antiemético, ATB (idade < 2 meses e NT < 500), LABs.
Anfotericina: 2 apresentações
- Desoxicolato de Anfotericina B (máx 1mg/kg/dia 14-20 dias - usar doses menores com tempo
de infusão lento, correr em 6h).
Critérios de cura:
Clínico: desaparece febre, diminui baço, retorna apetite, melhora estado geral e da
irritabilidade.
Tds crianças tratadas devem fazer seguimento por 12 meses – não usa sorologia para
acompanhar, apenas EF e labs gerais.
CAMILA QUEVEDO