Você está na página 1de 12

Vs de epidemio

VERIFICAÇÃO SUPLEMENTAR:

Questão 1: Um foi realizado com o objetivo de avaliar a associação entre babesiose bovina
e a raça. Para isso, duas raças (Holandesa e Nelore) foram previamente selecionadas e, ao
final de dois anos de acompanhamento dos animais, verificou-se que 52 bovinos
apresentaram babesiose e 48 permaneceram sadios. Dos 55 bovinos de raça Holandesa, 17
não apresentaram a doença. Responda:

a) Qual foi o tipo de estudo epidemiológico utilizado? Descreva duas vantagens e


duas limitações deste tipo de estudo, explicando-as. (pg 5 e 6 do ebook) Estudo
Analítico Observacional Transversal. Vantagens: obtenção de prevalência, rápido
e barato para organizar e conduzir. Podem se utilizar registros já existentes, não
há necessidade de seguimento dos indivíduos. (escolham só 2, aqui tem todos)

Desvantagens: inadequado para estudos de doenças raras e agudas podendo levar ao


chamado “viés de prevalência”; não há ordem cronológica dos eventos; não é possível fazer
um acompanhamento dos indivíduos; interpretação dificultada pela presença de fatores de
“confundimento”. (escolham só 2, aqui tem todos)

b) Construa uma tabela 2X2, identificando a causa e o efeito e calcule a medida de


frequência de babesiose na amostra populacional em estudo. Trata-se de
incidência ou prevalência? Prevalência = 𝑛º 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑠𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 / 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑠𝑜𝑏
𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑒𝑚 𝑢𝑚 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝o

Sadio Doente Total

Nelore 31 14 45

Holandês 17 38 55

Total 48 52 100

c) Calcule (apresentando os cálculos) e interprete o risco adequado para este tipo


de estudo. Nelore sadio: 31/100 = 31%, Nelore doente: 14/100 = 14%, holandês
sadio: 17/100 = 17% holandês doente: 38/100 = 38% total doentes: 52/100 = 52%
total sadio: 48/100 = 48
Risco relativo: Nelore/Holandês: (14/45)/(38/55) = 770/1710 = 0,45%

Risco atribuível [(14/45)/(38/55)]*100 = 0,691*100 = 69,1%

d) O risco atribuível seria corretamente utilizado? Se sim, calcule-o. Se não,


justifique sua resposta. O cálculo do risco atribuível é feito a partir da subtração
da incidência dos expostos pelos não expostos.O risco atribuível e o risco relativo
só podem ser calculados quando se obtém a taxa de incidência da doença
(desfecho), não podendo ser calculados a partir da prevalência É a mensuração
de risco ao qual um grupo da população está exposto é atribuível,
exclusivamente, ao fator estudado e não a outros fatores. Esse indicador é útil e
bastante utilizado na avaliação de impacto de programas de controle de doenças.
Avalia a relevância daquele fator de risco

e) A partir dos dados apresentados, calcule e interprete o risco encontrado e o


intervalo de confiança, utilizando o programa estatístico BioEstat ou o arquivo em
excel enviado em anexo (use a aba RR e OR). Envie o “print” dos seus cálculos
realizados no programa.

Questão 2: Quais são os diferentes tipos de perguntas que podem ser utilizadas em uma
ficha epidemiológica? Comente cada uma delas, apresentando as vantagens e
desvantagens.

Isa (meninas eu retirei a questão do meu material, referente a aula dela, é a


aula 5 do dia 15/07 caso vocês queiram olhar, tá bom? se puderem conferir
seria ótimo).

Questões abertas: Não vai se obter uma resposta pontual, ex.: “Quando se fala
em política o que vem à sua cabeça?”.

Vantagens: São úteis como primeira questão de um determinado tema, pq


deixam o respondente mais a vontade para responder às demais perguntas,
menor poder de influência nas respostas, cobrem pontos além das fechadas.

Desvantagens: Interpretação subjetiva, maior chance de vieses pelo


entrevistador, mais onerosas e demoradas para análise.

Questões fechadas: É mais simples, e terá respostas dicotômicas ou é um ou é


outro, é o que mais se usa em questionários epidemiológicos. ex.: sexo: (
)macho ( )fêmea.

Vantagens: Altamente objetiva; rapidez na aplicação, processo e análise;


pouca possibilidade de erros,

Desvantagens: Possibilidade de forçar respostas em relação a um leque de


opções, fortemente passíveis de um erro sistemático.
(Cris) Questão 3: Buscou-se conhecer a frequência de cães diabéticos no município de
Niterói. Os dados foram obtidos a partir das medições de glicemia dos cães selecionados
para o estudo. Para se obter o tamanho da amostra para o estudo, qual das fórmulas a
seguir é (são) a(s) recomendada(s)? Justifique sua resposta.

a) n=log (1- IC)/(1-P)

b) n= (z)2 (D)2 / (E)2

c) n= p (1-p) (z/erro)2

d) n={1-(1-IC)1/d} {N - d/2} +1

Respostas: letras a e b

Letra a) Detecção do objeto de estudo (por exemplo detecção de uma doença) a partir de
uma população desconhecida (nesse caso, cães diabéticos no município de Niterói).

Fórmula para a detecção de no mínimo um afetado e considerando uma população não


conhecida:

n = log (1 - IC) / log(1 -P)

Sendo:

IC = Intervalo de confiança

P= Prevalência estimada

n = Tamanho da amostra

Letra b) n = (Z)². (s)²/ (E)² Sendo: S = Desvio padrão; E = Erro tolerado,

Z = Valor tabelado da variável aleatória dentro da distribuição normal, de acordo com o “IC”

desejado (quando 95% é igual a 1,96).

A escala quantitativa é própria das variáveis contínuas, cujos valores podem ser expressos
em médias. (Exemplos: Colesterol, peso, altura, PGF 2α.)

Quanto maior S (desvio padrão), maior será a amostra. O desvio padrão poderá ser buscado
literatura sobre o alvo da pesquisa. Quanto maior a variação da população, maior será a
amostragem.
(Carol) Questão 4: Para a detecção de brucelose em 280 bovinos, foram relacionados os
animais doentes e sadios com a detecção no teste rosa bengala. Obtiveram-se os seguintes
resultados: 36 positivos ao teste e realmente doentes; 165 negativos ao teste e sadios; 73
positivos ao teste e sadios; 6 negativos ao teste e doentes.

Teste Doentes Sadios Total

Positivo 36 73 109

Negativo 6 165 171

Total 42 238 280

a) Calcule a sensibilidade e especificidade do teste (demonstre os cálculos)

Sensibilidade:

S = (VP / VP + FN) x 100, onde VP = Verdadeiro positivo e FN = Falso positivo.

S = (36 / 36 + 6) x 100 = (36 / 42) x 100

S = 0,857142 x 100 = 85,7%

Especificidade:

E = (VN / VN + FP) x 100, onde VN = Verdadeiro negativo e FP = Falso positivo.

E = (165 / 165 + 73) x 100 = (165 / 238) x 100

E = 0,693277 x 100 = 69,33%

R.: A Sensibilidade é de aproximadamente 85,7% enquanto a Especificidade é de


aproximadamente 69,33%.

b) Calcule o valor preditivo positivo e valor preditivo negativo do teste (demonstre os cálculos)

Valor preditivo positivo:

VPP = (VP / VP + FP) x 100, onde VP = Verdadeiro positivo e FP = Falso positivo.

VPP = (36 / 36 + 73) x 100 = (36 / 109) x 100

VPP = 0,330275 x 100 = 33,03%


Valor preditivo negativo:

VPN = (VN / VN + FN) x 100, onde VN = Verdadeiro negativo e FN = Falso negativo.

VPN = (165 / 165 + 6) x 100 = (165 / 171) x 100

VPN = 0,964912 x 100 = 96,49%

R.: O Valor preditivo positivo é de aproximadamente 33,03% e o Valor preditivo negativo é de


aproximadamente 96,49%.

c) Qual foi a prevalência observada?

Prevalência = (a + b / a + b + c + d) x 100

Prevalência = (109 / 280) x 100 = 0,389285 x 100

Prevalência = 38,93%

R.: A prevalência é de aproximadamente 38,93%.

d) Qual foi a prevalência real?

Prevalência Real = (a + c / a + b + c + d) x 100

Prevalência Real = (42 / 280) x 100 = 0,15 x 100

Prevalência Real = 15%

R.: A prevalência real é de aproximadamente 15%.

e) Interprete os resultados encontrados

R.: A validade de um teste diagnóstico pode ser medida pela sensibilidade, especificidade e valores
preditivos positivo e negativo. O teste em questão apresentou aproximadamente 85,7% de
sensibilidade. A sensibilidade é a capacidade do teste em detectar indivíduos verdadeiramente
positivos, ou seja, diagnosticar corretamente os doentes. Como o teste apresentou uma sensibilidade
alta, existe pouca probabilidade de ocorrerem falsos negativos. O teste também apresentou
aproximadamente 69,33% de especificidade, que é a capacidade que um teste tem de detectar os
não doentes dentre os sadios, ou seja, capacidade de diagnosticar corretamente os indivíduos sadios.
Um teste com alta especificidade resulta em uma menor probabilidade de ocorrer falsos positivos.
Neste caso, o teste apresenta maior probabilidade de ocorrerem falsos positivos e menor
probabilidade de ocorrerem falsos negativos.

Foi observado um resultado de aproximadamente 33,03% de valor preditivo positivo, que é a


proporção de doentes dentre aqueles que têm o teste positivo. E também aproximadamente 96,49%
de valor preditivo negativo, que é a proporção de sadios dentre aqueles que têm o teste negativo.
Isso significa que o teste apresentou a porcentagem de resultados positivos verdadeiros (onde os
animais estavam verdadeiramente doentes) inferior a porcentagem de resultados negativos
verdadeiros (onde os animais estavam realmente sadios). Ou seja, o teste apresentou mais
resultados falsos positivos que falsos negativos.

O teste também apresentou aproximadamente 38,93% de prevalência aparente e 15% de prevalência


real. Prevalência é a fração de indivíduos doentes na população total avaliada, enquanto que
prevalência aparente e real significam, respectivamente, a proporção de animais com resultado de
teste positivo e a proporção de animais com a doença. Isso mostra que, dos 38,93% dos animais que
testaram positivo, apenas 15% desse valor realmente estavam doentes, apresentando que ocorreram
resultados falsos positivos.

(Cris) Questão 5: Para uma investigação soroepidemiológica de toxoplasmose em ovinos,


foram selecionadas propriedades de cinco municípios do Estado do Rio de Janeiro,
posteriormente, cada propriedade foi selecionada conforme o endereço, sendo visitadas
somente as de numeração par. Por fim, selecionaram-se os animais com o auxílio de uma
tabela de número aleatórios. Descreva a(s) técnica(s) de amostragem utilizada(s) e defina
cada uma.

Amostragem sistemática:

Essa técnica de amostragem é semelhante à amostragem aleatória simples, porém


selecionam-se unidades em intervalos fixos, a partir de uma unidade inicial que é escolhida
ao acaso. Este tipo de amostragem é indicado em populações muito grandes. Exemplos
podem ser realização de coletas em domicílios de somente numeração par, pesquisa por
prontuários de apenas um determinado dia da semana, dentro outros. Ou pode-se usar um
intervalo sistemático.

O processo para a obtenção de um intervalo sistemático a ser seguido é:

Elaborar uma lista ordenada dos N indivíduos da população. O total da população é dividido
pelo tamanho da amostra para obtenção do intervalo sistemático.

Número de início: Escolhe-se um número aleatoriamente menor ou igual ao intervalo. Este


número corresponderá ao primeiro indivíduo que iremos selecionar para a amostra. A
seleção dos demais é feita através do sistema periódico: número inicial + intervalo
sistemático; número inicial + 2 intervalos e assim por diante. A limitação deste tipo de
amostragem é que cada membro da população tem uma chance igual de seleção, mas a
escolha de um indivíduo é dependente da escolha de outro. Exemplo: Suponhamos que a
partir de 5.000 laudos de exames radiográficos desejamos obter uma amostra de 100. Em
primeiro lugar, dividimos o tamanho da população pelo tamanho da amostra para a obtenção
do intervalo sistemático (5000/100=50). Posteriormente, selecionamos um número aleatório
entre 1 e 9 para extrair o primeiro indivíduo de forma aleatória. A partir deste número, está
definido como será extraída a amostra, com intervalos de 50 unidades. Desta forma, ao
escolhermos o número “4”, teríamos os indivíduos identificados como 4, 54, 104, 154, 204,...

(Meninas, copiei esse texto do documento da profa. Reescrevam com as palavras de


vocês)

(Carol) Questão 6: O que significa ser um fator de risco ou de proteção? Qual(s) o(s)
método(s) de cálculo(s) e interpretação?
R.: Um fator de risco significa que, se um indivíduo é exposto a ele, aumenta a probabilidade
da ocorrência de uma doença ou agravo à saúde. Um fator de risco pode ser o mesmo para
diversas doenças, assim como uma doença pode ter diversos fatores de risco. Um fator de
risco ou proteção (risco relativo) indica que há uma relação inversa ou um risco diminuído
entre os expostos ao fator estudado, ou seja, quando um grupo apresenta menor incidência
de uma determinada doença em relação a outros grupos nos quais existe a ausência ou
baixa dosagem do fator de proteção.

Para analisar um fator de risco ou proteção, se calcula o risco relativo (RR). Ele estima o
valor da associação entre o fator de risco ou proteção e a doença, indicando quantas vezes
a ocorrência da doença nos expostos é maior do que naqueles que não foram expostos ao
fator. O risco relativo não é expresso em porcentagem.

RR (risco relativo) = incidência dos expostos/ incidência dos não expostos

Quando o resultado do risco relativo for um fator de proteção, ou seja, RR=<1, se inverte a
fração 1/(RR=<1).

Para analisar o resultado do risco relativo, se utiliza a seguinte interpretação:


RR>1 - É considerado fator de risco. Indica relação positiva ou risco aumentado entre os
expostos ao fator estudado.
RR<1 - É um fator de proteção. Indica que há uma relação inversa ou risco diminuído entre
os expostos ao fator estudado.
RR=1 - Não existe relação. Indica que a taxa de incidência da doença nos grupos de
expostos e não expostos são idênticas, mostrando que não há relação entre a exposição e a
doença.

(Rebeca) Questão 7: Um estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a associação entre
infecção por Leishmania spp. em cães e presença de suínos no local. Selecionou-se 91
cães com a doença e 109 sem leishmaniose para posterior coleta de informações acerca da
presença de suínos. Verificou-se que havia 23 cães infectados onde havia presença de
suínos. Um total de 150 cães não residia próximo de suínos.

Sadio Doente Total

Com suíno 27 23 50

Sem suíno 82 68 150

Total 109 91 200


a)Qual tipo de estudo foi utilizado? Estudo epidemiológico analítico observacional de
caso-controle
b) Assinale duas vantagens e duas limitações deste tipo de estudo. Vantagens: os
resultados são obtidos rapidamente, baixo custo, método indicado para doenças raras, não
é preciso o acompanhamento de doentes. Desvantagens: a seleção do grupo controle é
uma das maiores dificuldades (deve ter a mesma probabilidade de ter sido exposto ao fator
causal e de adoecer), os dados de exposição no passado podem ser inadequados, ou seja,
prontuários inadequados ou vieses baseados nas memórias das pessoas. Os dados de
exposição podem ser tendenciosos (principalmente em doenças graves quando as pessoas
têm melhor noção das possíveis causas). Os dados podem ser duvidosos e fatores de
confundimento podem estar presentes no momento da interpretação.
c) Cite, calcule e interprete a análise de risco adequada
RR (𝑎/(𝑎+𝑏)) / (𝑐/(𝑐+𝑑)) = (23/50)/(68/150)= 69/68= 1,01
d) Seria adequado o cálculo do risco atribuível? Se sim, calcule-o. Se não, justifique. Não,
visto que o risco relativo é muito próximo de 1 o que indica a ausência de relação entre a
presença de suínos e a leishmaniose
[(23/50)/(27/50)]*100 = 0,46 - 0,54= -0,08*100 = -8% dá negativo???? scrr

Questão 8: Você foi contratada por um laboratório e precisa comparar duas técnicas de
diagnóstico em relação à sua reprodutibilidade. De que maneira(s) poderia realizar essa
avaliação?

(Carol) Questão 9: Em uma investigação epidemiológica, com que propósito se realiza a


avaliação descritiva dos dados?

R.: A coleta de dados estatísticos tem crescido muito nos últimos anos em todas as áreas de
pesquisa, especialmente com o advento dos computadores e surgimento de softwares cada
vez mais sofisticados. Ao mesmo tempo, olhar uma extensa listagem de dados coletados
não permite obter praticamente nenhuma conclusão, especialmente para grandes conjuntos
de dados, com muitas características sendo investigadas. A Análise Descritiva é a fase
inicial deste processo de estudo dos dados coletados. Utilizamos métodos de Estatística
Descritiva para organizar, resumir e descrever os aspectos importantes de um conjunto de
características observadas ou comparar tais características entre dois ou mais conjuntos. As
ferramentas descritivas são os muitos tipos de gráficos e tabelas e também medidas de
síntese como porcentagens, índices e médias. Ao se condensar os dados, perde-se
informação, pois não se têm as observações originais. Entretanto, esta perda de informação
é pequena se comparada ao ganho que se tem com a clareza da interpretação
proporcionada. A descrição dos dados também tem como objetivo identificar anomalias, até
mesmo resultante do registro incorreto de valores, e dados dispersos, aqueles que não
seguem a tendência geral do restante do conjunto. Não só nos artigos técnicos direcionados
para pesquisadores, mas também nos artigos de jornais e revistas escritos para o público
leigo, é cada vez mais freqüente a utilização destes recursos de descrição para
complementar a apresentação de um fato, justificar ou referendar um argumento. Ao mesmo
tempo em que o uso das ferramentas estatísticas vem crescendo, aumenta também o abuso
de tais ferramentas. É muito comum vermos em jornais e revistas, até mesmo em periódicos
científicos, gráficos – voluntariamente ou intencionalmente – enganosos e estatísticas
obscuras para justificar argumentos polêmicos.

Questão 10: Correlacione as variáveis com os exemplos a seguir:

( 1 ) Qualitativa ( 2 ) Quantitativa

(3) Nominal (4) Ordinal (5) Discreta (6) Contínua

(2) (5) Equinos do Jockey Club Brasileiro precisam passar por uma série de avaliações
regularmente e os resultados mais esperados são aqueles que se referem ao tempo de
corrida dos animais.

(1) (4) Observou-se que 17% das doenças dermatológicas observadas em caninos
atendidos no Hospital Veterinário tiveram como fator de risco relacionado a cor da pelagem.

(1) (3) Em lâminas de esfregaço sanguíneo de ovinos classificou-se como positivas ou


negativas, de acordo com a presença de Mycoplasma ovis encontrada por campo do
microscópio.

(2) (6) Em um estudo em clínicas veterinárias foi verificado que o nível de glicose em cães
atendidos variou de 60 a 380 mg / dL.

(1) (4) Em uma ficha epidemiológica foi perguntado sobre o grau de escolaridade.

Questão 11: Em um estudo pretende-se coletar de três lotes de amostras em uma granja
aviária para estudo de doenças respiratórias.
No lote 1 há 30 animais, no lote 2: 300 animais, lote 3: 90 animais e lote 4: 15 aves.
Para um tamanho amostral de 120 animais de quantas aves você indicaria a coleta de
amostras em cada lote? Demonstre seus cálculos.

120/435 = 0,275

30 x 0,275 = 8,25
300 x 0,275 = 82,5
90 x 0,275 = 24,75
15 x 0,275 = 4,125

8,25 + 82,5 + 24,75 + 4,125 = 119,625

Questão 12: Disserte sobre como se caracterizam de estudos epidemiológicos descritivos,


analíticos, boletins epidemiológicos e estudo de casos. (Amanda) - não esqueçam de
mudar as palavras :)
R: Estudos epidemiológicos podem ser de cunho descritivo ou analítico. No descritivo, o
objetivo é informar sobre a quantificação, distribuição de acordo com as características do
indivíduo, tempo e lugar de um agravo na população. Já o analítico pode-se considerar
como parte complementar de um estudo descritivo, pois nesta etapa prova-se a hipótese
formulada, relacionando-se a exposição e a doença, ou seja, a relação “causa e efeito” ou,
também chamada,“exposição e doença (ou desfecho)”.
Estudo Epidemiológico Descritivo: a forma na qual a doença ou agravo presente numa
população ou ambiente é descrita. Neste tipo de estudo as hipóteses dos possíveis fatores
de risco são geradas a partir dos resultados quantitativos do que foi obtido em relação aos
indivíduos, tempo e ambiente.
O método epidemiológico descritivo é baseado nas seguintes perguntas:
Quantos adoeceram? A taxa de ocorrência indica a maior ou menor gravidade do agravo.
Quem adoeceu? Avalia as características dos indivíduos que adoeceram. Exemplo:
Avaliação de raça, idade, sexo de cães acometidos por hipotireoidismo.
Onde a doença ocorreu? Avalia a ocorrência de algum padrão espacial da doença. Exemplo:
Fazenda com diversas cavernas e árvores de copa alta em locais onde há surtos de raiva
em
bovinos.
Quando a doença aconteceu? Avalia o período e a velocidade de ocorrência da doença.
Exemplo: Chuvas de verão do começo do ano em relação à ocorrência de casos de
leptospirose
em cães.
Estudo Epidemiológico Analítico: são estudos elaborados para testar a relação entre uma
possível causa é uma doença ou situação de saúde, comparando grupos controles e casos
específicos para delinear a associação.
Nos estudos analíticos, classificam-se os animais em doentes e não doentes e expostos e
não expostos aos fatores hipotéticos de riscos ou de proteção.
De acordo com o papel do investigador, os estudos epidemiológicos podem ser
classificados como observacional ou experimental.
Observacional: são pesquisas a campo. Refere-se à investigação de situações que
ocorrem naturalmente, ou seja, são fenômenos naturais, sem a intervenção intencional do
observador. Assim, não há qualquer tipo de intervenção como aplicação de medicamento,
manejo, etc. Quando a unidade de avaliação é o indivíduo, os estudos epidemiológicos
Analíticos observacionais estão divididos em estudos transversais, estudos de caso-controle
e estudo de corte. Estudos ecológicos caracterizam-se quando a unidade de investigação é
um grupo de indivíduos.
Estudo epidemiológico analítico observacional transversal: tem como sinonímia estudo
seccional; corte transversal; estudo vertical; estudo pontual e estudo de prevalência.
Estuda-se
um determinado agravo da saúde no momento presente, observando-se as taxas de
prevalência e a associação entre causa e efeito dos indivíduos. Não há acompanhamento
dos participantes e nem grupos pré-formados. Nesta modalidade de estudo é como se fosse
uma fotografia, ou seja, não se analisa nem passado nem futuro, é um processo estático. No
início do estudo somente o tamanho da amostra é pré-determinado, não sendo inicialmente
conhecido o número de animais com ou sem doença. Os participantes são selecionados de
modo que todos possuam probabilidade de terem a doença. Ao final do estudo são
determinados os indivíduos acometidos e os indivíduos não acometidos pelo agravo em
saúde estudado e avaliados os possíveis fatores de risco associados.
Vantagens: obtenção de prevalência, rápido e barato para organizar e conduzir. Podem-se
utilizar registros já existentes, não há necessidade de seguimento dos indivíduos.
Desvantagens: inadequado para estudos de doenças raras e agudas podendo levar ao
chamado “viés de prevalência”; não há ordem cronológica dos eventos; não é possível fazer
um acompanhamento dos indivíduos; interpretação dificultada pela presença de fatores de
confusão.
Estudo epidemiológico analítico observacional de caso-controle: neste estudo trabalha-
se com grupos pré-formados, havendo a seleção de um grupo de indivíduos doentes (casos)
e outro de não doentes (controles). Ou seja, os grupos pré-formados em referência ao efeito
(doença) são selecionados e comparados de forma retrospectiva para comprovar se houve
exposição aos hipotéticos fatores de risco, de modo a elucidar se esses determinantes estão
em maior quantidade entre os casos ou controle, ou seja, se os fatores de risco entre casos
e controles são significativamente diferentes. Assim, este tipo de investigação parte do efeito
para elucidar as causas.
Os casos devem ser selecionados estabelecendo-se critérios para a escolha de acordo
com o tempo, idade, localização etc. Os controles devem ter as mesmas características dos
casos
e mesmas probabilidades de adoecerem e exposição. Recomenda-se haver pelo menos
duas
vezes mais controles do que casos. Para que o grupo de casos seja selecionado antes do
grupo controle, deve-se adotar critérios em relação ao tempo de forma a evitar viés
temporal, neste tipo de estudo não se obtém taxa de frequência (prevalência ou incidência).
Passando-se a obter taxas de exposição entre os casos e controles.
Vantagens: os resultados são obtidos rapidamente, baixo custo, método indicado para
doenças raras, não é preciso o acompanhamento de doentes.
Desvantagens: a seleção do grupo controle é uma das maiores dificuldades (deve ter a
mesma probabilidade de ter sido exposto ao fator causal e de adoecer), os dados de
exposição no passado podem ser inadequados, ou seja, prontuários inadequados ou vieses
baseados nas memórias das pessoas. Os dados de exposição podem ser tendenciosos
(principalmente em doenças graves quando as pessoas têm melhor noção das possíveis
causas). Os dados podem ser duvidosos e fatores de confundimento podem estar presentes
no momento da interpretação.
Para evitar a ocorrência de resultados falso-positivos ou falso-negativos devem-se adotar as
mesmas modalidades de diagnóstico em todos os casos principalmente em se tratando de
doenças raras. Na modalidade de Caso-Controle, parte-se do efeito em direção à exposição
uma ou várias causas.
Estudo epidemiológico analítico observacional de coorte, também conhecido como
estudo de incidência: é um estudo longitudinal, de grupos pré-formados em relação à
exposição ao agravo em saúde e acompanhado até o seu surgimento. A investigação parte
da observação
de indivíduos expostos e não expostos ao fator de risco buscando-se conhecer se aparecerá
ou não o efeito (=agravo; doença) esperado durante o acompanhamento. Neste tipo de
estudo a informação sobre a exposição é coletada nos grupos pré-formados, com o intuito
de determinar quais e quantos de seus membros desenvolveram a doença e se a exposição
está influenciando a taxa de incidência do efeito. Para isso, é possível iniciar o
acompanhamento com taxas zero da doença (ou agravo) em expostos e não expostos ou
iniciar o acompanhamento com taxas conhecidas e observar se haverá ou não aumento ao
longo do tempo.
8) Você foi contratada por um laboratório e precisa comparar duas técnicas de diagnóstico
em relação à sua reprodutibilidade. De que maneira(s) poderia realizar essa avaliação?
(Amanda) - não esqueçam de mudar as palavras :)
R: Na avaliação da qualidade de um estudo ou diagnóstico dois conceitos fundamentais
para garantir a qualidade da informação são a reprodutibilidade (confiabilidade) e a validade.
A reprodutibilidade é a fidedignidade ou repetitividade, ou seja, é a consistência de resultados
quando a medição ou o exame se repetem. Já a validade consiste na acurácia ou exatidão,
informando se os resultados representam a ''verdade'' ou o quanto se afasta dela. A acurácia de
um estudo significa que este apresenta ausência de viés.
Reprodutibilidade e Validade:
Um teste de baixa reprodutibilidade acarreta uma baixa validade, ou seja, é um teste que
pouco se presta. Um teste de alta reprodutibilidade, no entanto, não assegura uma alta validade.
Isso se explica porque um exame pode ter reprodutibilidade, ou seja, dar resultados idênticos
ou próximos quando o procedimento é repetido e não ser capaz de discriminar as diversas
situações que se encontram na prática. O nível de reprodutibilidade/confiabilidade depende do
tipo de evento em questão, de inúmeros fatores relacionados aos examinados e ao procedimento
em teste e do ambiente onde as observações são feitas.
Estimativa da reprodutibilidade (confiabilidade):
Existem algumas maneiras de verificar a concordância de resultados entre leituras de
um mesmo evento e, consequentemente, estimar o erro cometido na aferição. Vai depender do
tipo de dado utilizado, ou seja, se este está expresso sob a forma de variáveis qualitativas ou
por variáveis quantitativas.

Ao avaliar a qualidade da pesquisa ou diagnóstico, dois conceitos básicos Garantir a


repetibilidade e eficácia da qualidade da informação
É um estudo desenhado para testar a relação entre as possíveis causas e doenças ou
condições de saúde, comparando grupos de controle e casos específicos
Nesse tipo de estudo, as informações sobre a exposição são coletadas em grupos
pré-formados para mostrar quais membros e quantos contraíram a doença e se a exposição
é afetada pela incidência do impacto. Para fazer isso, pode-se iniciar o acompanhamento
com morbidade (ou lesão) zero em expostos e não expostos, ou iniciar o acompanhamento
com uma taxa conhecida e observar se aumentará com o tempo.

Você também pode gostar