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VERIFICAÇÃO SUPLEMENTAR:
Questão 1: Um foi realizado com o objetivo de avaliar a associação entre babesiose bovina
e a raça. Para isso, duas raças (Holandesa e Nelore) foram previamente selecionadas e, ao
final de dois anos de acompanhamento dos animais, verificou-se que 52 bovinos
apresentaram babesiose e 48 permaneceram sadios. Dos 55 bovinos de raça Holandesa, 17
não apresentaram a doença. Responda:
Nelore 31 14 45
Holandês 17 38 55
Total 48 52 100
Questão 2: Quais são os diferentes tipos de perguntas que podem ser utilizadas em uma
ficha epidemiológica? Comente cada uma delas, apresentando as vantagens e
desvantagens.
Questões abertas: Não vai se obter uma resposta pontual, ex.: “Quando se fala
em política o que vem à sua cabeça?”.
c) n= p (1-p) (z/erro)2
d) n={1-(1-IC)1/d} {N - d/2} +1
Respostas: letras a e b
Letra a) Detecção do objeto de estudo (por exemplo detecção de uma doença) a partir de
uma população desconhecida (nesse caso, cães diabéticos no município de Niterói).
Sendo:
IC = Intervalo de confiança
P= Prevalência estimada
n = Tamanho da amostra
Z = Valor tabelado da variável aleatória dentro da distribuição normal, de acordo com o “IC”
A escala quantitativa é própria das variáveis contínuas, cujos valores podem ser expressos
em médias. (Exemplos: Colesterol, peso, altura, PGF 2α.)
Quanto maior S (desvio padrão), maior será a amostra. O desvio padrão poderá ser buscado
literatura sobre o alvo da pesquisa. Quanto maior a variação da população, maior será a
amostragem.
(Carol) Questão 4: Para a detecção de brucelose em 280 bovinos, foram relacionados os
animais doentes e sadios com a detecção no teste rosa bengala. Obtiveram-se os seguintes
resultados: 36 positivos ao teste e realmente doentes; 165 negativos ao teste e sadios; 73
positivos ao teste e sadios; 6 negativos ao teste e doentes.
Positivo 36 73 109
Sensibilidade:
Especificidade:
b) Calcule o valor preditivo positivo e valor preditivo negativo do teste (demonstre os cálculos)
Prevalência = (a + b / a + b + c + d) x 100
Prevalência = 38,93%
R.: A validade de um teste diagnóstico pode ser medida pela sensibilidade, especificidade e valores
preditivos positivo e negativo. O teste em questão apresentou aproximadamente 85,7% de
sensibilidade. A sensibilidade é a capacidade do teste em detectar indivíduos verdadeiramente
positivos, ou seja, diagnosticar corretamente os doentes. Como o teste apresentou uma sensibilidade
alta, existe pouca probabilidade de ocorrerem falsos negativos. O teste também apresentou
aproximadamente 69,33% de especificidade, que é a capacidade que um teste tem de detectar os
não doentes dentre os sadios, ou seja, capacidade de diagnosticar corretamente os indivíduos sadios.
Um teste com alta especificidade resulta em uma menor probabilidade de ocorrer falsos positivos.
Neste caso, o teste apresenta maior probabilidade de ocorrerem falsos positivos e menor
probabilidade de ocorrerem falsos negativos.
Amostragem sistemática:
Elaborar uma lista ordenada dos N indivíduos da população. O total da população é dividido
pelo tamanho da amostra para obtenção do intervalo sistemático.
(Carol) Questão 6: O que significa ser um fator de risco ou de proteção? Qual(s) o(s)
método(s) de cálculo(s) e interpretação?
R.: Um fator de risco significa que, se um indivíduo é exposto a ele, aumenta a probabilidade
da ocorrência de uma doença ou agravo à saúde. Um fator de risco pode ser o mesmo para
diversas doenças, assim como uma doença pode ter diversos fatores de risco. Um fator de
risco ou proteção (risco relativo) indica que há uma relação inversa ou um risco diminuído
entre os expostos ao fator estudado, ou seja, quando um grupo apresenta menor incidência
de uma determinada doença em relação a outros grupos nos quais existe a ausência ou
baixa dosagem do fator de proteção.
Para analisar um fator de risco ou proteção, se calcula o risco relativo (RR). Ele estima o
valor da associação entre o fator de risco ou proteção e a doença, indicando quantas vezes
a ocorrência da doença nos expostos é maior do que naqueles que não foram expostos ao
fator. O risco relativo não é expresso em porcentagem.
Quando o resultado do risco relativo for um fator de proteção, ou seja, RR=<1, se inverte a
fração 1/(RR=<1).
(Rebeca) Questão 7: Um estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a associação entre
infecção por Leishmania spp. em cães e presença de suínos no local. Selecionou-se 91
cães com a doença e 109 sem leishmaniose para posterior coleta de informações acerca da
presença de suínos. Verificou-se que havia 23 cães infectados onde havia presença de
suínos. Um total de 150 cães não residia próximo de suínos.
Com suíno 27 23 50
Questão 8: Você foi contratada por um laboratório e precisa comparar duas técnicas de
diagnóstico em relação à sua reprodutibilidade. De que maneira(s) poderia realizar essa
avaliação?
R.: A coleta de dados estatísticos tem crescido muito nos últimos anos em todas as áreas de
pesquisa, especialmente com o advento dos computadores e surgimento de softwares cada
vez mais sofisticados. Ao mesmo tempo, olhar uma extensa listagem de dados coletados
não permite obter praticamente nenhuma conclusão, especialmente para grandes conjuntos
de dados, com muitas características sendo investigadas. A Análise Descritiva é a fase
inicial deste processo de estudo dos dados coletados. Utilizamos métodos de Estatística
Descritiva para organizar, resumir e descrever os aspectos importantes de um conjunto de
características observadas ou comparar tais características entre dois ou mais conjuntos. As
ferramentas descritivas são os muitos tipos de gráficos e tabelas e também medidas de
síntese como porcentagens, índices e médias. Ao se condensar os dados, perde-se
informação, pois não se têm as observações originais. Entretanto, esta perda de informação
é pequena se comparada ao ganho que se tem com a clareza da interpretação
proporcionada. A descrição dos dados também tem como objetivo identificar anomalias, até
mesmo resultante do registro incorreto de valores, e dados dispersos, aqueles que não
seguem a tendência geral do restante do conjunto. Não só nos artigos técnicos direcionados
para pesquisadores, mas também nos artigos de jornais e revistas escritos para o público
leigo, é cada vez mais freqüente a utilização destes recursos de descrição para
complementar a apresentação de um fato, justificar ou referendar um argumento. Ao mesmo
tempo em que o uso das ferramentas estatísticas vem crescendo, aumenta também o abuso
de tais ferramentas. É muito comum vermos em jornais e revistas, até mesmo em periódicos
científicos, gráficos – voluntariamente ou intencionalmente – enganosos e estatísticas
obscuras para justificar argumentos polêmicos.
( 1 ) Qualitativa ( 2 ) Quantitativa
(2) (5) Equinos do Jockey Club Brasileiro precisam passar por uma série de avaliações
regularmente e os resultados mais esperados são aqueles que se referem ao tempo de
corrida dos animais.
(1) (4) Observou-se que 17% das doenças dermatológicas observadas em caninos
atendidos no Hospital Veterinário tiveram como fator de risco relacionado a cor da pelagem.
(2) (6) Em um estudo em clínicas veterinárias foi verificado que o nível de glicose em cães
atendidos variou de 60 a 380 mg / dL.
(1) (4) Em uma ficha epidemiológica foi perguntado sobre o grau de escolaridade.
Questão 11: Em um estudo pretende-se coletar de três lotes de amostras em uma granja
aviária para estudo de doenças respiratórias.
No lote 1 há 30 animais, no lote 2: 300 animais, lote 3: 90 animais e lote 4: 15 aves.
Para um tamanho amostral de 120 animais de quantas aves você indicaria a coleta de
amostras em cada lote? Demonstre seus cálculos.
120/435 = 0,275
30 x 0,275 = 8,25
300 x 0,275 = 82,5
90 x 0,275 = 24,75
15 x 0,275 = 4,125