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LABORATÓRIO DO HOSPITAL MUNICIPAL VALENTINA

Código:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Folha: Versão:
Manual de Coleta 1 de 34 0.0

1- Objetivos:

Assegurar que todos os colaboradores da coleta do laboratório do Hospital tenham um comportamento eficiente e
harmônico em todas as atividades concernentes ao setor, uniformizando a prática de coleta de sangue e manuseio de
materiais de pacientes a serem analisados no laboratório.
Garantir a qualidade dos resultados laboratoriais considerando a importância da fase pré-analítica como principal
causa de interferência no desempenho dos resultados.
Garantir que as variáveis existentes no processo de coleta não interfiram na exatidão, precisão e qualidade dos
exames, vitais para a conduta médica e, em última instância, para o bem-estar do paciente.

2 - Campo de Aplicação:

Coordenador / Analista – Atividades: escala de trabalho e da equipe, esclarecimentos sobre materiais e modos de
coleta. Treinamento dos coletores. Analista / Técnicos (Coletores) – Atividades: Coletas de sangue, secreções,
recebimento de materiais biológicos para análises, operação do equipamento de gasometria e metabólitos, etiquetagem
do material coletado, conferência e arrumação do material de consumo destinado à coleta e limpeza das maletas.
Equipe de Assistência (médicos e enfermagem): Coletas de sangue, secreções

3- Referência:

Moura, RA, Wada CS, Purchio A, Almeida TV, Técnicas de Laboratório 3ª ed.

4 - Terminologia, Definição e Símbolo:


 EPI – Equipamento de Proteção Individual

 CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

 CLSI – Clinical and Laboratory Standards Institute

 VHS – Velocidade de Hemosedimentação

 PAM – Pressão arterial mediana

Nome: Diógenes L. Casimiro Nome: Thalita B. Andrade Nome: Maria de Fátima P. da Silva
Elaboração Cargo: Coordenador Revisão Cargo: Biomédica Revisão Cargo: Biomédica
/ Liberação

Ass.: Ass.: Ass.:

Data: 06/05/2022 Data: 09/05/2022 Data: 10/05/2022


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 SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

 VAMP – Venous Arterial Blood Management Protection

 EAS – Elementos Anormais e Sedimento

 SIL – Sistema de Informática Laboratorial

5- PROCEDIMENTOS
5.1. Apresentação e Biossegurança

Considerando a natureza do trabalho no setor e levando em conta a manipulação rotineira de amostras de


material biológico os colaboradores são orientados para o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e
precauções universais de segurança conforme Manual de Biossegurança.

Alguns aspectos relativos à apresentação pessoal do coletor deverão ser observados:

 O coletor deverá estar de cabelos presos e/ou em touca e todos nos padrões de asseio e higiene;

 As unhas das mãos deverão estar cortadas e limpas;

 Não deverá usar adornos (anéis, alianças, colares, pulseiras, brincos, etc.);

 O jaleco padrão é fornecido pelo setor de uniformes do hospital e deve ser usado no ato da coleta;

 O coletor deverá estar com calçado fechado, calça e camisa;

 Não é permitido o uso de aparelho celular, MP3 e outros dispositivos eletrônicos no horário de coleta;

 As luvas devem ser trocadas e as mãos higienizadas antes e após o contato com cada paciente, conforme
instrução da SCIH;

 Todo questionamento deverá ser feito junto ao paciente dentro do box de coleta ou leito. Deve-se confirmar o
nome, sobrenome e data de nascimento do paciente na pulseira ou bracelete de identificação. Caso o paciente esteja
inconsciente confirmar com a identificação do leito e/ou equipe de enfermagem e/ou responsável pelo paciente;

 Todo material a ser recebido, deve estar devidamente identificado com a etiqueta com os dados do paciente e
tipo de material (ex.: secreção traqueal, urina, fezes, líquidos em geral, etc.);
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 Todo material de coleta deve ser de uso exclusivo de cada paciente e descartável;

 Utilizar máscaras na coleta de pacientes sabidamente ou com suspeita de infecção por microrganismos
transmitidos por via respiratória retirando-a após sair do quarto. Pacientes em precaução de contato: haverá a
identificação sinalizadora como um aviso verbal da equipe de enfermagem e uso obrigatório de luvas e capotes
conforme orientação da CCIH; no caso de suspeita ou confirmação de tuberculose, sarampo, varicela, herpes zoster
em paciente imunodeprimido, herpes zoster com acometimento de mais de um dermátomo ou paciente com infecção
por influenza no momento da realização de VNI, macro ou micronebulização. Máscara cirúrgica em pacientes com
influenza, caxumba, meningite deve ser utilizada a máscara N95.

 Em caso de acidente de trabalho com material biológico e/ou perfurocortante, comunicar ao responsável do
plantão e seguir as orientações do protocolo descrito pelo CCIH.

 Todas as orientações de Biossegurança estão contidas no Manual de Biossegurança.

5.2. Ambiente da coleta e horário de funcionamento

É responsabilidade do coletor antes de iniciar o seu trabalho, certificar-se que o ambiente de trabalho está limpo e
arrumado e que todo o material necessário se encontra em quantidade suficiente para o atendimento do dia: armários,
maletas e salas de coleta. O laboratório é responsável pela coleta de todos os pacientes da porta e internados no
Hospital Municipal Valentina com exceção da UTI. O laboratório funciona 24h por dia.

5.3. Normas e observações que devem ser seguidas antes da coleta

 O coletador deverá trocar as luvas imediatamente caso estejam contaminadas com sangue, se apresentarem
rasgo, furo ou vazamento; e a cada atendimento (lembrar sempre que as mãos devem ser higienizadas antes e após o
contato com cada paciente);

 Deverá usar máscaras descartáveis e óculos de proteção para a coleta de qualquer material biológico;

 Todas as agulhas e tubos de coleta deverão ser estéreis e dentro da validade de uso. Deverá este material ser
apresentado ainda intacto ao paciente, informando que este material é de uso único e descartável. Só deverá ser aberto
qualquer material após esta informação ao paciente;

 Nunca reencapar a agulha.

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 Ao término do procedimento de punção ou coleta de materiais biológicos, os materiais utilizados nestes


procedimentos deverão ser descartados na presença do paciente.

5.4. Atendimento do paciente

5.4.1. Acolhida e preparo do paciente

A requisição de exames deve ser preenchida corretamente pelo médico, contendo os dados do paciente, etiqueta e
exames a serem realizados.

O procedimento de coleta deve ser iniciado estando de posse da solicitação médica e as respectivas etiquetas com
código de barras para a identificação dos tubos e frascos.

O coletor se dirige ao leito do paciente onde deverá:

 Identificar-se para o paciente e acompanhante.

 Cumprimentá-lo dizendo Sr(a)., o primeiro nome, sempre confirmar com o nome completo que consta em
documento de identificação.

 O número do leito nunca deve ser utilizado como critério de identificação.

 O material colhido deve ser identificado na presença do paciente.

 Na ausência de etiqueta de identificação do paciente o material coletado deve ser identificado manualmente
com nome completo e data de nascimento de forma clara e legível.

5.4.2. Escolha do local da punção

A regra básica para uma punção bem-sucedida é examinar cuidadosamente o braço do paciente, a fim de encontrar o
local ideal para a punção, nunca selecionar o local do braço no mesmo lado de uma mastectomia, cateterismo ou
amputação, braço que estiver sendo submetido a uma infusão intravenosa, hematomas, edema, fístulas, cicatrizes de
queimadura, contusão, ou com múltiplas punções. Priorizar as veias cefálica e mediana cubital e evitando-se a veia
basílica, pois esta se encontra muito próxima ao nervo mediano e a artéria braquial.

Coletas arteriais deverão ser realizadas pelos médicos.

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5.4.3. Recolhimento e identificação das amostras

Para as coletas e recebimento de materiais biológicos de todo o hospital (centro cirúrgico, ALAs, etc) os profissionais
destas unidades entram em contato com o laboratório que acionará os coletores.

As coletas de emergência deverão ser priorizadas e encaminhadas imediatamente ao laboratório, devidamente


identificadas (tubos e pedidos médicos).

5.4.4. Procedimentos de venopunções

5.4.4.1. Sistema fechado (Sistema a vácuo)

A coleta de sangue a vácuo é hoje amplamente usada para obter amostras de sangue sem uso da seringa e é a técnica
recomendado pela CLSI.

Vantagens da Técnica:

 Além da facilidade e da rapidez na coleta, o sistema influencia positivamente na qualidade e na preservação


das amostras sanguíneas;

 A quantidade de anticoagulante é proporcional ao volume de sangue coletado, já que o vácuo existente no


tubo é calibrado e a quantidade a ser aspirada é indicada no rótulo do tubo;

 Conforto do paciente, já que com uma única punção venosa pode-se rapidamente colher vários tubos,
abrangendo todos os exames solicitados pelo médico;

 Segurança do profissional de saúde e do paciente, uma vez que a coleta a vácuo é um sistema fechado de
coleta de sangue, ao puncionar a veia do paciente, o sangue flui diretamente para o tubo de coleta a vácuo. Isto
proporciona ao colaborador da coleta maior segurança, pois não há necessidade de manuseio da amostra de sangue.

Etapas do procedimento para coleta a vácuo:

 Verificar o pedido médico e todos os materiais necessários à coleta (tubos, garrote, suporte, agulha, etc.)

 Realizar a higienização das mãos antes com água e sabão, a higiene de mãos deve ser realizada SEMPRE ou
com produtos antissépticos a base de álcool gel.

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 Garrotear o braço do paciente. O torniquete será utilizado como uma ferramenta para facilitar o acesso venoso
e deve ser posicionado cerca de 4 dedos (7,5-10 cm) acima do local a ser puncionado. Pedir para o paciente somente
fechar a mão, pois movimentos de abrir e fechar pode causar alterações nas concentrações de alguns analitos (ex:
cálcio iônico, potássio, etc.). Quanto menos tempo o braço de o paciente ficar garroteado, melhor qualidade será a
amostra coletada, nunca exceder a 1 minuto. O ideal é o paciente ser puncionado uma única vez, proporcionando
assim conforto e segurança ao paciente.

 Escolher materiais compatíveis com o acesso venoso do paciente, por exemplo, paciente com acesso difícil,
valer-se do uso de agulhas de menor calibre ou escalpes e tubos de menor volume.

 Escolher a melhor veia para a venopunção (maior calibre) de preferência a cefálica e a mediana cubital e
evitando-se a veia basílica, pois essa se encontra muito próxima ao nervo mediano e a artéria braquial.

Obs: Nunca aplicar “tapinhas” no lugar a ser puncionado, pois este procedimento aumenta o risco de hemólise e pode
provocar desprendimento de placas de gordura (aterosclerose) da veia do paciente, o que poderá causar uma isquemia
(interrupção do fluxo sanguíneo) caso elas se alojem em outro local do vaso.

 Fazer antissepsia com álcool a 70% em movimento espiral (do centro para a periferia). Após a antissepsia o
local a ser puncionado não deve ser tocado com os dedos, mesmo com a proteção das luvas, não assoprar, não abanar,
deixando secar naturalmente, com isso, evitando o ardor no momento da punção.

 Romper o lacre da agulha sem retirar o protetor da mesma, sempre na presença do paciente.

 Rosquear a agulha no adaptador.

 Introduzir a agulha, com o bisel voltado para cima, na veia selecionada com um ângulo de 30 º, inserindo a
agulha cerca de 10 a 15 mm de profundidade.

 Introduzir o tubo na seguinte ordem preconizada pela CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute) e de
acordo com os exames a serem realizados:

Hemocultura;

Tubo seco sem aditivo;

Tubo CITRATO (tampa azul);

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Tubo VHS (tampa preta);

Tubo com/sem GEL separador (tampa amarela);

Tubo HEPARINA (tampa verde);

Tubo EDTA (tampa roxa) e

Tubo FLUORETO (tampa cinza).

Obs: Caso seja realizado algum teste específico de coagulação (ex: dosagem de fatores da coagulação), deve-se
utilizar um tubo sem aditivo antes do tubo de coagulação, de forma a evitar a influência da tromboplastina tecidual
liberada no momento da punção no resultado das análises. Em anexo II (folder com a descrição da ordem de coleta).

 Visualiza-se imediatamente o sangue fluindo para dentro do tubo, aliviar a tensão do torniquete e retirá-lo,
pedindo o paciente que abra a mão.

 Retirar o tubo quando o sangue deixar de fluir para dentro do mesmo, indicando que o volume necessário já
foi preenchido. Retirar o tubo e homogeneizar por inversão, de 5 a 8 vezes, inclusive o de soro, pois o mesmo é
internamente jateado com pó de vidro que é um desencadeador da coagulação. Realizar a troca dos tubos
sucessivamente.

 Após completar a coleta do material, deve o coletor retirar a agulha do braço do paciente e em seguida
pressionar o local da punção com gaze seca até parar o sangramento. Não flexionar o braço do paciente, a fim de
evitar hematomas e sangramentos. Maior tempo de estancamento é necessário em caso de pacientes anticoagulados e
diabéticos.

 Em seguida fixar sobre o local da punção um adesivo curativo.

 Pedir ao cliente que evite dobrar o antebraço. Recomendar ao cliente que não carregue peso no braço onde foi
realizada a coleta, por no mínimo 1 hora.
5.4.4.2- Sequência de Coleta para Tubos Plásticos

1. Tubo de descarte sem aditivos (não será utilizado para análise).


2. Tubos com citrato (tampa azul claro).
3. Tubos para soro com Ativador de Coágulo, com ou sem Gel Separador (tampa vermelha ou amarela).
4. Tubos com Heparina com ou sem Gel Separador de plasma (tampa verde).
5. Tubos com EDTA (tampa roxa).

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6. Tubos com fluoreto (tampa cinza).

5.4.4.2- Sequência de Coleta para Tubos de Vidro

1. Tubos para soro vidro siliconizados (tampa vermelha).


2. Tubos com citrato (tampa azul claro).
3. Tubos para soro com Ativador de Coágulo com Gel Separador (tampa amarela).
4. Tubos com Heparina com ou sem Gel Separador de plasma (tampa verde).
5. Tubos com EDTA (tampa roxa).
6. Tubos com fluoreto (tampa cinza).

5.4.4.3 - Sistema aberto (Sistema Scalp/ Seringa)

É o sistema de coleta que utilizamos agulha e seringa ou ainda scalp e seringa para obtenção da amostra biológica. A
utilização de seringa para a coleta de sangue hoje em dia na prática laboratorial é bastante restrita. Está indicada na
coleta de sangue para veias de coleta difícil.

 Fazer a antissepsia e o garroteamento, como descrito no item anterior.

 Após puncionar a veia do paciente, puxar o êmbolo da seringa para que o sangue comece a fluir para
dentro da mesma. Aspirar devagar o volume necessário de acordo com a quantidade de sangue requerida na etiqueta
dos tubos a serem utilizados, respeitando sempre a relação sangue anticoagulante. Aspirar o sangue evitando bolhas e
espuma, e com agilidade, pois o processo de coagulação do organismo do paciente já foi ativado no momento da
punção.

 Após a coleta, retirar a agulha e injetar cuidadosamente o sangue para os tubos evitando assim a lise das
hemácias.

 Fechar o tubo e homogeneizar, invertendo-o suavemente de 5 a 8 vezes.

 Fazer a compressão e orientar o paciente como descrito anteriormente.

Obs1: É bom lembrar que em qualquer procedimento de coleta, principalmente em procedimentos que utilizamos
seringa e agulha comum, o cuidado deve ser redobrado quanto a acidentes com material biológico ou perfurocortante,
mesmo com uso das luvas. Após o procedimento de coleta os materiais biológicos são obrigatoriamente transportados
em cuba rim até o descarte adequado (Descarpack) deixando esta agulha afixada no tubo gel até o momento do
descarte.

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Obs2: Em nenhuma hipótese o material perfurocortante pode ser deixado no leito do paciente, pois além de não ser o
procedimento correto, poderá causar acidentes e danos ao patrimônio da empresa, em caso de colchões pneumáticos e
colchões de água.

Obs3: Todos os materiais perfurocortantes são obrigatoriamente descartáveis.

5.4.4.4. Sangue arterial e PAM

O coletor do laboratório NÃO está autorizado a coletar sangue arterial e a manipular PAM, VAMP ou qualquer outro
sistema. Caso haja a necessidade ou solicitação de coleta arterial, o coletor deverá solicitar ao enfermeiro plantonista a
realização desta coleta.

5.4.4.5. Venopunção difícil

Alguns fatores podem tornar uma punção extremamente difícil:

 As veias podem estar danificadas por muitas outras punções anteriores ou pela introdução de
medicamentos quimioterápicos.

 O paciente pode ser obeso e por isso ter as veias escondidas pela gordura, ou as veias muito finas e
delicadas.

 Em pessoas muito doentes, os acessos intravenosos podem estar inacessíveis e, provavelmente, não
estarão disponíveis para punção. Crianças também apresentam veias bastante delicadas.

O coletor deverá puncionar a veia mais adequada para a coleta. Após a procura da veia em ambos os braços, poderão
usar o dorso das mãos. Essas veias são por vezes mais calibrosas do que as veias da dobra do braço, porém são
extremamente móveis em relação aos tecidos encontrados nesta região, o que dificulta a penetração da agulha em seu
interior. Além disso, a perfuração da pele do dorso da mão é bem mais dolorosa do que no braço. Após a punção do
dorso da mão, a hemostasia deve ser bem mais demorada. Quase sempre há extravasamento de sangue o que facilita
geralmente a formação de hematomas. O coletor poderá usar como equipamento para a coleta scalp, seringa com
agulha de calibre menor ou mesmo o vacutainer. A coleta em membros inferiores deve ser realizada apenas em casos
de impossibilidade da coleta nos membros superiores e após validação com a equipe da enfermagem do hospital.

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Caso não consiga coletar o sangue o coletor deverá: soltar o garrote, retirar a agulha e aplicar pressão local, aguardar
alguns minutos para o restabelecimento do paciente. Não puncionar uma segunda vez. Neste momento, é melhor pedir
ajuda a um colega mais experiente.

Abaixo alguns problemas que podem ocorrer nas situações em que a punção venosa não foi feita adequadamente e
como resolvê-los:

 Transfixação da veia:

Ocorre quando a agulha transfixa o vaso. Neste caso, deve-se retirar o tubo do adaptador (ele não perderá o vácuo
desde que a agulha esteja puncionada) e retroceder a agulha de forma que o fluxo de sangue seja retomado. Para evitar
este acontecimento, é indicado puncionar (introduzir) a agulha o mínimo possível na veia do paciente (10 a 15 mm).
Caso haja perda do vácuo do tubo, substituir o mesmo.

 Colabamento ou estenose:

Ocorre quando o bisel da agulha está obstruído pelas paredes dos vasos que se uniram, impedindo o fluxo sanguíneo.
Este processo ocorre quando não se utiliza os materiais adequados, principalmente calibre de agulha e volumes de
aspiração incompatíveis com o tipo de veia do paciente. Por isso, é muito importante selecionar o material correto no
momento da visualização da veia do paciente. Retirar ou afrouxar o torniquete para permitir o restabelecimento da
circulação, retroceder um pouco a agulha para permitir que o fluxo sanguíneo desobstrua. Se durante o procedimento
for observada uma suspeita de colabamento, recomenda-se retirar o tubo do adaptador, girar cuidadosamente o
adaptador, a fim de que o bisel da agulha seja desobstruído, e em seguida recolocar o tubo no adaptador.

 Hematomas:

Ocorre quando há extravasamento de sangue abaixo da pele. Deverá o coletor interromper a coleta, retirar a agulha,
fazer a compressão local com gelo.

Fazer nova venopunção em outro sítio.

 Punção acidental de artéria:

O fluxo arterial é muito mais rápido do que o venoso. O sangue arterial tende a uma cor avermelhada, mais “viva”,
devido a maior oxigenação das hemácias (hemoglobina). Ao puncionar acidentalmente uma artéria, recomenda-se

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retirar rapidamente a agulha, seguida de compressão rigorosa no local da punção, até a parada total do sangramento. O
Supervisor e/ou Analista necessita ser notificado.

5.4.4.6. Reclamação sobre a venopunção

Comunicar ao Analista caso o paciente venha reclamar da existência no braço de hematomas, de uma punção mal
realizada ou desistência da realização do exame.

5.4.5. Registro de coleta e liberação do paciente

Após a coleta de sangue e/ou recebimento de material o coletor deverá:

 O coletor deverá conferir as etiquetas pré-impressas contendo o número do registro, nome do paciente e
exames realizados. Após separar os tubos a serem utilizados e realizar a coleta, deverá o coletor etiquetá-los na
presença do paciente.

 Acondicionar o material na maleta de transporte e encaminhar ao laboratório. Nunca transitar com materiais
biológicos em bolsos, sacos, mãos, etc. Os mesmos deverão ser transportados sempre em maletas, cuba rim, bandejas
ou cestas para evitar possível acidente com material biológico.

54.6. Rastreabilidade

Após todo o procedimento de coleta e identificação das amostras, o coletor deverá registrar no pedido médico as
seguintes informações:

 Quantidade de amostras (tubos coletados)

 Horário da coleta

 Membro puncionado

 Assinatura do coletor.

Em caso de coletas onde o enfermeiro ou médico tenham realizado a punção, por exemplo na UTI NEO, no pedido
deverá constar esta informação.

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5.4.7. Transporte do material biológico

Os materiais coletados dentro das unidades de execução das amostras devem ser transportadas em uma maleta
térmica. Por ser tratar de transporte no mesmo local e com processamento imediato não se faz necessário o
acondicionamento com gelo.

5.4.8. Recebimento de materiais biológicos

Todas as amostras provenientes dos setores deverão ser conferidas antes do recebimento pelo coletor (tipo de
amostra correspondente ao pedido médico e identificação do paciente). Caso haja discordância, informar a
enfermagem ou médico, anotar no pedido e não trazê-lo até a correção da discordância. Sempre identificar o tipo de
material recebido (Ex.: urina, fezes, líquido pleural, fragmento pleural, etc.)

Urina de 24 horas:

A urina entregue ao coletor deverá ser encaminhada ao laboratório com as respectivas identificações:

 Etiqueta com nome completo do paciente e data de nascimento

 Data e hora do início e final da coleta

 Peso e altura do paciente

5.4.9. Coleta de material microbiológico

Condições Gerais para a Coleta de Amostras em Microbiologia:

 Uso obrigatório de jaleco ou uniforme durante a coleta

 Uso de luvas descartáveis

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 Higienizar as mãos antes do início da coleta, e ao final. Ao realizar coletas de vários leitos distintos
(pacientes), higienizar as mãos entre uma coleta e outra e as luvas devem ser trocadas entre a coleta de um
paciente e outro

 Evitar contaminação da parte externa dos frascos de coleta. Inspecionar os frascos quanto à vazamentos

 Transportar todas as amostras ao laboratório em recipientes e/ou sacos plásticos para evitar acidentes

5.4.9.1 Hemocultura

Tem por finalidade a pesquisa de microrganismos que estejam causando infecção em um paciente. A presença
de microrganismos viáveis no sangue do paciente pode desencadear um agravamento do processo infeccioso, o que
torna a hemocultura um exame crítico e de grande importância.

5.4.9.1.1 Coleta de Sangue para Hemoculturas

Quanto ao número de Amostras e Intervalo de coleta:

Indicações:

Para Sepse Aguda = 2 amostras de sítios anatômicos diferentes.

Para Endocardite Aguda = 3 amostras através de coleta distintas e, preferencialmente em braços diferentes, com
intervalo mínimo de 15 minutos entre elas. (*)

Para Endocardite Sub-Aguda = 3 amostras em intervalos de, no mínimo, 15 minutos. (*)

(*) Se negativas em até 24 horas, colher mais 3 amostras

Para Febre de Origem Desconhecida = colete 2 sets de HCT, sendo cada set 1 frasco para aeróbio e 1 frasco para
anaeróbio. O intervalo de coleta entre cada set = 15 – 30 minutos. Cada frasco deve ter 10 mL de sangue.

Quanto ao Volume da Amostra:

* Crianças: 1 a 4 ml por frasco colhido

* Adultos: 5 a 10 ml por frasco colhido


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Observação: Quanto maior o volume de sangue obtido, maior será a sensibilidade do método, porém não deve ser
ultrapassado o volume máximo especificado.

5.4.9.1.2 Tipos de frascos

1 2 3 4

HEMOCULTURA BD®.

1 BD® Aeróbico/Leveduras PLUS


2 BD® Anaeróbio PLUS
3 BD® Myco/Fungos
4 BD® Pediátrico PLUS
5
Obs.: Os frascos PLUS indicam a presença de uma resina que diminuiu substancialmente “in vitro” a atividade dos
antibióticos administrados ao paciente.
5.4.9.1.3 Numero de hemoculturas a ser coletado

Nome: Diógenes L. Casimiro Nome: Thalita B. Andrade Nome: Maria de Fátima P. da Silva
Elaboração Cargo: Coordenador Revisão Cargo: Biomédica Revisão Cargo: Biomédica
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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Uma hemocultura compreende uma punção venosa e equivale à coleta de dois frascos (aeróbio e anaeróbio),
devendo ser coletados dois pares de hemocultura de modo sequencial em sítios diferentes (exceção nos casos de
suspeita de endocardite infecciosa, na qual deverão ser coletadas três amostras de hemoculturas no período
compreendido de 24horas). Para coleta pediátrica, coletar somente uma amostra aeróbia.

5.4.9.1.4 Volume de sangue a ser coletado

Pacientes adultos 10 ml por punção. Para pacientes pediátricos, 3 ml por punção.


Atenção: Para crianças pequenas e bebês, o volume de sangue coletado não deve exceder 1% do volume total de
sangue do paciente.

5.4.9.1.5 Procedimento de coleta

“O procedimento de coleta de hemocultura é crítico e a antissepsia adequada da pele é parte fundamental do processo
sendo o fator que determina a probabilidade de uma hemocultura positiva ser considerada contaminação ou infecção,
onde a taxa de contaminação aceitável deve ser inferior a 3 %.”

5.4.9.1.6 Instruções para a coleta de hemocultura

 A coleta quando possível deve ser realizada antes de iniciar o tratamento com antibióticos.
 Quando o médico não especifica coleta no pico febril (momento de maior destruição microbiana), esta pode ser
realizada a qualquer hora do dia.
 Cada coleta deverá ser realizada em punções de sítios diferentes.
 Quando ocorrer a coleta de outros exames além da hemocultura, colher o sangue primeiramente no frasco de
hemocultura.
 Punções arteriais não trazem benefícios na recuperação dos microrganismos, quando comparadas com punções
venosas, não sendo recomendadas.
 Não puncionar o acesso venoso central, a não ser especificado pelo médico.

5.4.9.1.7 Material a ser utilizado

 Swab álcool isopropilico


 Clorexidina Alcoólica 0,5%

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 Gaze estéril
 Escalpe para coleta a vácuo (coleta fechada)
 Seringa (coleta aberta)
 Agulha
 Garrote
 Curativo
 Frascos de hemocultura
 EPI: Óculos de proteção e Luvas de procedimento
 Luvas estéreis somente deverão ser utilizadas em casos onde sabidamente será necessário palpar novamente a veia
do paciente após a antissepsia.

Observação: não há necessidade de uso de máscara, exceto se indicado para paciente em isolamento.

5.4.9.1.8 Técnica de venopunção periférica

1- Higienizar as mãos com álcool gel, preferencialmente;


2- Identificar corretamente todos os frascos de hemocultura com a etiqueta do paciente disponível. Deve ser usada
preferencialmente a etiqueta gerada pelo sistema LIS do laboratório, que contem além dos dados demográficos
obrigatórios, o código de barras com o número da amostra. As etiquetas nunca devem ser coladas sobre a parede
do frasco, apenas sobre a etiqueta original;
3- Retirar a tampa dos frascos de hemocultura e realizar a antissepsia das tampas de borracha com swab álcool,
mantendo–o sobre os frascos como proteção até a inoculação do sangue;
4- Fazer um marca com pilot no frasco, definindo o nível certo para finalizar o enchimento, pois verificamos que o
vácuo do frasco aspira bem mais do que o volume indicado (ver item 9).

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5- Calçar as luvas de procedimento e colocar os óculos de proteção;


6- Garrotear o braço do paciente, fazer a inspeção visual para localizar o acesso venoso e utilizar a palpação para
verificar a possibilidade de sucesso da punção. Em seguida soltar o garrote. Caso o paciente possua acesso
venoso difícil, avaliar o uso do localizador de veias “ACCUVEIN”, caso disponível nas unidades de emergência
ou CTIs.
7- Realizar a antissepsia do paciente com swab álcool, friccionando a pele em círculo semiaberto, do centro para as
bordas a partir do ponto a ser puncionado, até atingir aproximadamente 2 cm acima e 2 cm abaixo do local da
inserção e repetir o procedimento com clorexidina alcoólica 0,5% utilizando gaze estéril, deixando a região secar
por 30 segundos, não voltando a tocar o local onde foi feita antissepsia;
Obs.: Na indisponibilidade da clorexidina alcoólica, utilizar o swab álcool para a antissepsia da pele.

Procedimento de antissepsia para coleta de hemocultura


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8- Colocar novamente o garrote e puncionar a veia.


Caso realize a coleta por sistema aberto, transferir a amostra para os frascos de hemocultura, inoculando
primeiramente o sangue no frasco ANAERÓBIO. Se a coleta for realizada com escalpe (sistema de coleta fechado a
vácuo), inocular primeiro o frasco AERÓBIO.

“Importante lembrar que os frascos de hemocultura devem permanecer em pé durante toda a etapa de coleta, para
evitar refluxo de meio de cultura para a veia do paciente.”

NOTA:
"O escalpe a vácuo  possui dispositivo de segurança para ser ativado logo após o uso, diminuindo o risco de
acidentes com perfuro cortantes envolvendo profissionais da saúde. O emprego do sistema de coleta fechada para
hemocultura também reduz a probabilidade de contaminação da amostra”.

9- Observar o volume correto observando a guia de marcação na etiqueta do próprio frasco, sendo preconizados os
seguintes volumes, de acordo com o quadro abaixo:

FRASCO BACTEC TIPO AMOSTRA INDICAÇÃ VOLUME DE


O SANGUE
Lacre azul (Bactec
Aeróbios adulto 10 mL
PLUS+Aerobic/F)
Lacre dourado
Anaeróbios adulto 10 mL
(BactecPLUS+Anaerobic/F)
Lacre vermelho (Myco/F Lytic) micobactérias/fungos adulto 5 mL
Lacre  cinza (PEDS PLUS/F) Aeróbios pediátrico 3 mL

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OBS: Caso seja colhido pouco volume de sangue, inocular preferencialmente no frasco aeróbio.

No caso de coleta por sistema fechado

10- Retirar a agulha, fazer compressão local (sem friccionar) com gaze, para posteriormente colocar o curativo, sem

flexionar o braço;

11- Dispensar o perfuro cortante em local apropriado;

12- Homogeneizar os frascos com movimentos circulares (não agitar);

13- Anotar nos frascos data e hora da coleta, sítio da punção (ex. MSD, MSE, etc...) e nome do coletor;

ATENÇÃO: Não colar a etiqueta de identificação do paciente sobre o código de barras original do frasco.

14- Após o termino do procedimento, higienizar as mãos novamente.

5.4.9.1.9 Coleta de hemocultura por cateter:

As hemoculturas não devem ser coletadas a partir de cateter venoso ou arterial (PAM), exceto na suspeita de ICS
relacionada a cateter de longa permanência, na qual deve ser especificada pelo médico. Existindo a necessidade de
coleta, deve ser feita sempre uma coleta pareada (cateter e punção venosa) não devendo descartar o volume inicial de
sangue e nem lavar com salina para eliminar os resíduos de heparina ou outros anticoagulantes, pois a atividade
antimicrobiana da heparina é eliminada de forma efetiva em meios de culturas ricos em proteína. As respectivas
coletas devem ser representadas por um mesmo volume de sangue, para que sejam comparáveis quanto ao tempo de
positividade devendo as amostras ser identificadas corretamente quanto ao local de punção.

5.4.9.1.10 Critérios de rejeição da hemocultura

 Erros de identificação
 Volume insuficiente para análise
 Amostras inadequadas (material conservado inadequadamente em relação a temperatura e contaminação).

Estabilidade da amostra

O tempo máximo entre a coleta e a inserção no equipamento BACTEC é de 24 horas em temperatura ambiente. Não
colocar em estufa microbiológica, pois acarreta interferência na curva de crescimento do microorganismo.
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5.4.9.2 INSTRUÇÕES PARA PONTA DE CATETER INTRAVASCULAR:

Indicação: A coleta de ponta de cateter vascular central é indicada somente nos casos de suspeita clínica de infecção
sanguínea relacionada ao cateter e obrigatoriamente deve ser acompanhada de uma amostra de hemocultura periférica.
Esse tipo de coleta viabiliza a identificação de microrganismos na parte externa do cateter e é realizada por cultura
semiquantitativa através do método de Maki.

Técnica de retirada da ponta ou segmento de cateter: – Lavar as mãos e calçar luvas de procedimentos. – A pele ao
redor do cateter deve ser cuidadosamente desinfetada com solução iodada ou de clorexidina. Após a secagem da
solução sobre a pele (cerca de 30 segundos a 1 minuto), o cateter é removido cuidadosamente. O excesso de
antisséptico sobre a pele pode ser removido, ao final, com álcool 70%. – O segmento distal (que estava inserido na
veia do paciente), de aproximadamente 5 cm, é assepticamente cortado com auxílio de tesoura estéril, colocado em um
frasco estéril seco, e remetido em um prazo mínimo (1 hora) ao laboratório. – Para cateteres de longa permanência
com infecção do tecido subcutâneo associada, coletar a parte do cateter do segmento transcutâneo ou swab do local e a
porção distal. Colocar em frascos distintos com a identificação da parte do segmento colhido.

5.4.9.3 INSTRUÇÕES PARA SECREÇÃO TRAQUEAL:

A coleta desse material é realizada em pacientes intubados, através de sonda de aspiração. Coletar em frasco
estéril de preferência com sistema de sucção acoplado ao frasco e enviar imediatamente ao laboratório. Não processar
swab traqueal como aspirado traqueal. Swab pode ser útil apenas para avaliar colonização local para fins
epidemiológicos e não para diagnóstico de infecção. Para definir a etiologia de pneumonias hospitalares deve se
cultivar o material de forma quantitativa, com diluições em solução fisiológica. Sendo o ponto de corte a ser
considerado o de 1.000.000 UFC / ml. Em geral a amostra do paciente é colhida diluída em 1:10 de salina estéril.

5.4.9.4 INSTRUÇÕES PARA LAVADO BRONCO-ALVEOLAR (BAL):

Recomendado para o diagnóstico etiológico das pneumonias associadas à ventilação mecânica e em paciente
imunodeprimidos, sendo considerado o método mais fidedigno para investigação microbiológica do trato respiratório

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inferior. O valor preditivo positivo de contagens superiores a 104 UFC/ml apresenta maior significado, sendo o ponto
de corte sugerido para distinguir colonização de infecção. O tempo do transporte da amostra é essencial, devendo estar
em torno de 30 minutos. Nunca ultrapassar 2 horas, pois há multiplicação bacteriana nesse material. A coleta deve ser
feita preferencialmente antes de biópsias, para se evitar excesso de sangue. Esse procedimento deve ser realizado por
equipe médica especializada. Colher as alíquotas em recipientes distintos: A primeira alíquota deverá ser colocada em
frasco identificado como primeira amostra (utilizada para esfregaços microbiológicos). Todas as outras amostras
poderão ser coletadas em um único frasco estéril (POOL). Somente essas amostras deverão ser utilizadas para a
cultura quantitativa, evitando falsas contagens.

Para cultura de Legionella colher o LBA com água destilada estéril. Esse material poderá ser útil também para
pesquisa de Pneumocystis jirovecii e vírus respiratórios.

5.4.9.5. Escovado Brônquico:

Atualmente raramente colhido; a escova deverá ser colocada em solução de Ringer Lactato e rapidamente
encaminhada ao Laboratório.

5.4.9.6. Instruções para Coleta de Secreção de Orofaringe:

A contaminação com saliva, que contém uma flora bacteriana variada, pode dificultar o isolamento do verdadeiro
agente infeccioso. As amostras devem ser cultivadas para recuperação do Streptococcus pyogenes e de outros agentes
de faringite bacteriana como estreptococos beta-hemolíticos dos grupos C e G e Arcanobacterium haemolyticum. –
Solicitar ao paciente que abra bem a boca. – Raspar a mucosa com swab sobre as amígdalas e faringe posterior,
usando abaixador de língua. – Evitar tocar na língua e na mucosa bucal. – Procurar o material nas áreas com hiperemia
próximas aos pontos de supuração ou remover o pus ou a placa, colhendo o material abaixo da placa. – Coletar a
amostra exatamente na área inflamada, evitando outros sítios na cavidade oral. – Colher dois swabs, um para
confecção imediata da lâmina de bacterioscopia e outro para o cultivo, transportado em meio de transporte adequado
(Stuart).

5.4.9.7. Instruções para Fluidos Orgânicos Estéreis:

Procedimento realizado por equipe médica especializada, utilizando técnica antisséptica de coleta. - Proceder a
antissepsia no sítio da punção com clorexidina alcoólica álcool 70% ou solução deiodo (tintura de iodo 1% a 2 % ou
PVPI 10%), que deverá ser removida após o procedimento com álcool 70% para evitar queimadura ou reação alérgica.

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- Coleta de líquidos orgânicos como: líquido pleural, ascítico, de articulações e pericárdico. - Obter a amostra através
de punção percutânea ou cirúrgica. - Proceder a antissepsia no sítio da punção com álcool 70% e com solução de iodo
(tintura de iodo 1% a 2 % ou PVPI 10%), que deverá ser removida após o procedi- mento com álcool 70% para evitar
queimadura ou reação alérgica. Pode-se também usar clorhexidina alcoólica. - Quanto maior o volume da amostra,
maior a probabilidade de isolamento do agente etiológico. - Encaminhar o líquido coletado em frasco seco e estéril ou
inoculado diretamente nos frascos do equipamento de automação de hemoculturas, respeitando a proporção entre
material e meio de cultura de no máximo 1 parte de líquido em 9 partes de meio de cultura (1:10). Nesse caso, reservar
volume para a confecção da lâmina para microscopia ou para outros exames (citológico, sorológico, etc.). -
Transportar imediatamente ao laboratório, com a orientação do tipo de cultura (aeróbia, anaeróbia, fungos,
micobactérias, etc.) necessariamente especificada no pedido médico.

5.4.9.8. Líquor:

Procedimento realizado por equipe médica especializada, com técnica asséptica, da mesma forma que descrita acima.
– Recomenda-se jejum. – Caso a coleta permita somente a disponibilidade de um tubo, o laboratório de microbiologia
deverá ser o primeiro a manipulá-lo. – Nunca refrigerar a amostra. – Transportar a amostra imediatamente ao
laboratório, acompanhada de pedido médico adequadamente preenchido. – Os exames a serem realizados devem ser
especificados e priorizados de acordo com o volume coletado. ATENÇÃO: Todo o material de Líquor coletado no
hospital é encaminhado para uma empresa especializada (NeuroLife).

5.4.9.9. Instruções para Feridas, Abscessos e Exsudatos:

O termo “secreção de ferida” não é apropriado como informação da origem do material coletado. O sítio anatômico
específico, bem como as informações adicionais (material de ferida superficial ou profunda), são extremamente
valiosos para o laboratório, auxiliando na interpretação dos resultados. – As margens e superfície da lesão devem ser
descontaminadas com solução de PVPI aquoso e soro fisiológico (metade/metade). – Proceder à limpeza com solução
fisiológica. – Coletar o material purulento localizado na parte mais profunda da ferida, utilizando-se, de preferência,
aspirado com seringa e agulha. Quando a punção com agulha não for possível, aspirar o material somente com seringa
tipo insulina. – Swabs (menos recomendados) serão utilizados quando os procedimentos acima citados não forem
possíveis

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– A escarificação das bordas após antissepsia pode produzir material seroso que é adequado para cultura.
Observações: – A descontaminação da superfície das lesões ou abscessos abertos, antes da coleta do material, é crítica
para interpretação do resultado. – Não coletar o pus emergente. O material das margens da lesão, a região livre de
necrose e a parte mais profunda do sítio escolhido são mais representativos e possui maior viabilidade de
microrganismos. – Caso não se consiga colher o exsudato, orienta-se a remoção de crostas e a coleta do material
imediatamente abaixo, nunca das lesões secas ou crostas. – A coleta de ferida de queimadura deve ser realizada após
extensa limpeza e debridamento da lesão. Nesse caso, a biópsia da pele é a técnica mais recomendada.

5.4.9.10 Cultura para Anaeróbios de Secreções de Feridas e Abscessos:

Aspirar o material com agulha e seringa após descontaminação da superfície com PVPI aquoso a 10%, deixando em
contato com a superfície por um minuto. Quando não houver indicação do uso do PVPI fazer lavagem abundante com
salina estéril. – Quando o uso de agulha for contra-indicado, aspirar o material com cateter plástico flexível ou
diretamente com seringa, sem agulha.

5.4.9.10.1 Instruções para Amostras de Pele e Tecido Subcutâneo em Queimadura:

A superfície da ferida de queimadura estará colonizada pela microbiota do próprio paciente e/ou pelos
microrganismos do meio ambiente em que se encontra. A cultura superficial pode levar a erros e é desaconselhável.
Portanto, biópsia de tecido profundo é o mais indicado. Os microrganismos não ficam distribuídos somente na ferida
queimada. Por isso, recomenda-se coletar amostras de áreas adjacentes à queimadura. Quando possível desinfetar a
superfície com solução de iodo (tintura de iodo 1% a 2 % ou PVPI a 10%), que deverá ser removida com álcool 70%
para evitar queima- dura e reação alérgica. No caso de pacientes queimados e áreas cruentas usar solução aquosa de
PVPI a 10% e solução fisiológica. Deixar secar antes de coletar a amostra. Coletar amostra de punção ou biópsia (3
mm a 4 mm) para cultura. 5.4.9.10.2 Instruções para Biópsia da Pele

Descontaminar a superfície com punção com clorexidina alcoólica álcool 70% ou solução de iodo (tintura de iodo 1%
a 2 % ou PVPI 10%), que deverá ser removida após o procedimento com álcool 70% para evitar queimadura ou
reação alérgica.

Procedimento médico, coletar 3 mm a 4 mm de diâmetro da amostra, abrangendo planos profundos, na medida do


comprometimento do processo infeccioso investigado. Colocar num recipiente estéril, sem formalina, sem outros
conservantes, fornecido pelo laboratório.

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5.4.9.11. Instruções para Biópsias de Gânglios e Amostras Cirúrgicas:

O material deverá ser obtido em condições assépticas. Deverá ser representativo da lesão e em quantidade suficiente
para pesquisas (colorações e exame direto), culturas (bactérias, fungos, micobactérias, protozoários ou amebas e
eventualmente vírus) e parte do material deverá ser fracionada em outro recipiente com conservante apropriado
(formol) para exame histopatológico. Transporte em frasco estéril com 1 mL de salina estéril em até 2h para o
Laboratório. Não enviar apenas pus, mas a parte da lesão ativa ou parede da lesão ou do abscesso. No caso de punção
aspirativa, mesmos cuidados de antissepsia, aspirar com seringa e enviar em frasco estéril imediatamente ao
Laboratório sem conservantes.

5.4.9.12. Instruções para Tecido Ósseo:

- Obter amostra óssea representativa através de biópsia ou curetagem com cuidados de antissepsia. - Colocar num
recipiente estéril contendo NaCl 0,85% estéril (solução fisiológica). Transporte rápido ao Laboratório. - Não usar
formalina. 3.2.22. Instruções para Lesões Superficiais (Coleta para Fungos – Micológico Direto): - Limpar a
superfície da pele com álcool a 70%; não utilizar iodo. Recomenda-se não lavar a lesão com sabões antissépticos no
dia da coleta, não utilizar cremes hidratantes ou talco. - Usando um bisturi, com lâmina estéril, raspar as bordas ativas
da lesão. A coleta de material da área central pode ser causa de resultados falso-negativos. - Amostra do couro
cabeludo inclui cabelo, que é seletivamente coletado para exame (aqueles que apresentem características de tonsura,
quebradiços) sendo arrancado pela raiz. Amostra de unha: - Obter raspado e/ou material abaixo da unha, utilizando se
bisturi com lâmina estéril. Deve-se retirar o esmalte pelo menos um dia antes da coleta. - Remanescentes de esmalte
ou acetona podem interferir no crescimento fúngico em casos de solicitação de cultura para fungos. - Os materiais
obtidos podem ser colocados em placa de Petri estéril e identificados separadamente para cada sítio a ser investigado
(por exemplo, unha da mão direita, raspado do pé esquerdo, raspado da região plantar, etc.). - Transportar as amostras
ao laboratório em temperatura ambiente. Não se recomenda aconservação sob refrigeração.

5.4.9.13. Instruções para Secreção de Ouvido:

Conduto auditivo externo e médio: - Remover secreção superficial com um swab umedecido em salina estéril e com
outro swab obter material fazendo rotação no canal. - Inserir, em seguida, o swab no meio de transporte (Stuart),
repetir o procedimento com um segundo swab para a confecção de lâmina para microscopia. Conduto auditivo
interno: - Membrana timpânica rompida: o médico deve proceder como no item anterior e com espéculo ou cone de

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otoscópio. - Coletar material com swab e em seguida inserir no meio de transporte. - Com outro swab, fazer esfregaço
para coloração Gram. - Membrana íntegra: procedimento médico: usar seringa para puncionar a membrana ou sistema
apropriado para aspiração e coletor, que deverão ser encaminhados imediatamente ao laboratório para processamento
ou introduzir em meio de transporte para conservação e fazer lâmina para bacterioscopia.

5.4.9.14. Instruções para Secreção Ocular:

As culturas deverão ser coletadas antes da aplicação de antibióticos, soluções, colírios ou outros medicamentos.
Desprezar a secreção purulenta superficial e, com swab, colher o material da parte interna da pálpebra inferior.
Encaminhar ao laboratório em meio de transporte apropriado

5.4.9.15. Instruções para Secreção Anal:

- Inserir o swab cerca de 1 cm do canal anal e fazer movimentos circulares para coletar material das criptas anais. -
Colocar a amostra em meio de transporte (Stuart) e enviar o swab imediatamente ao laboratório. Amostra
recomendada para os diferentes microrganismos pesquisados de materiais do trato genital masculino e feminino.

Cultura Amostra Recomendada

Bactéria Fluido prostático, cervical, vaginal

Fungo Anal, vaginal ou cervical

Anaeróbio Aspirado do epidídimo, fluido amniótico, fluido de abscesso

Trichomonas vaginalis Vaginal, fluido prostático

Neisseria gonorrhoeae Cervical, uretral, anal

Chlamydia trachomatis Raspado uretral ou cervical

Treponema pallidium Lesão genital Obs.: lesões secundárias de sífilis são mais
comumente encontradas em membranas mucosas e pele
(incluindo palmas da mão e solas do pé); mas qualquer parte do
corpo pode ser afetada

Haemophilus ducreyi Úlcera da área perianal e genitália e nódulo inguinal

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Mycoplasma hominis Canal endocervical e uretra

5.4.9.16. Instruções para Coleta de Fezes:

Devem ser coletadas no início ou fase aguda da doença, quando os patógenos estão usualmente presentes em maior
número e, preferencialmente, antes da antibioticoterapia. Coletar as fezes e colocar em um frasco contendo o meio
para transporte (Cary Blair ou salina glicerinada tamponada), fornecido pelo laboratório, em quantidade equivalente a
uma colher de sobremesa. Preferir sempre as porções mucosas e sanguinolentas. Fechar bem o frasco e agitar o
material. Se a amostra não for entregue no laboratório em uma hora, conservar em geladeira a 4ºC, no máximo por um
período de 12 horas. Marcar o horário da coleta. Swab retal: - Usar swab de algodão, certificando-se de que a ponta da
haste que suporta o algodão está bem revestida. - Umedecer o swab em salina estéril (não usar gel lubrificante) e
inserir no esfíncter retal, fazendo movimentos rotatórios. - Ao retirar, certifique-se que existe coloração fecal no
algodão. O número de swabs depende das investigações solicitadas. - Para cultura de S. agalactiae pode-se utilizar o
mesmo swab vaginal para coleta de swab anal e colocá-lo em caldo Todd-Hewitt. Identificar a amostra e enviar ao
laboratório no intervalo de 30 minutos ou utilizar o meio de transporte fornecido. 3.2.28. Instruções para Coleta de
Urina: - A coleta deve ser feita pela manhã, preferencialmente da primeira micção do dia, ou então após retenção
vesical de duas a três horas. Pacientes com urgência urinária podem ser dispensados dessa retenção, anotando-se o
fato na requisição. Coleta de urina de mulheres: - Para se obter melhores resultados, a coleta de amostras das mulheres
deve ser supervisionada e realizada por profissionais treinados. - No caso de objeção por parte da paciente, orientar
clara e objetivamente todos os passos do procedimento e alertar quanto as consequências de uma má coleta
(necessidade de retornar para nova amostra, dificuldade de o médico interpretar, etc.).

Material a ser usado: - Gaze embebida em sabão - Gaze umedecida em água estéril - Gaze seca - Tampão de gaze (no
caso de corrimento ou menstruação) - Frasco estéril para coleta de urina - Sabão neutro Os procedimentos podem
variar conforme as condições locais da sala de coleta: - Coleta em vaso sanitário com ducha (realizada pela paciente e
supervisionada) - Coleta em maca (realizada pelo técnico de enfermagem) - Não aceitar urina colhida em casa, pelas
condições de coleta e transporte A orientação a seguir refere-se à coleta em maca e serve de exemplo para os
principais procedimentos: Pedir para a paciente: - Remover toda a roupa da cintura para baixo - Deitar na maca,
devendo a paciente ser coberta com lençol ou avental próprio - Separar as pernas tanto quanto for possível

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Procedimentos do profissional que realiza a coleta: - Afastar os grandes lábios com uma das mãos e continuar assim
enquanto fizer a higiene e coleta do material. - No caso de menstruação ou na presença de corrimento, remover a
secreção visível com gaze e colocar um tampão de gaze durante a coleta.

- Usar uma gaze embebida em sabão, lavar de frente para trás e certificar-se que está limpando por entre as dobras, o
melhor possível. Iniciar pela região peri-uretral, introito vaginal, seguindo pelos pequenos e grandes lábios e
concluindo pela região perineal (não alcançando a região anal). - Enxaguar com uma gaze umedecida, sempre no
sentido de cima para baixo, para limpeza e remoção do sabão. Repetir mais duas vezes esse procedimento. - Secar
com outra gaze. - Continuar afastando os grandes lábios e pedir para a paciente urinar. O início do jato urinário deve
ser desprezado na cuba ou comadre. Sem interromper a micção, colher o jato médio urinário no frasco estéril (até a
metade do frasco). - Desprezar o jato final na cuba ou comadre. - Após o término, fechar bem o frasco. Remover o
tampão (se usado). - Levar o frasco para o laboratório (ou colocar no isopor com gelo). Coleta de urina para crianças
que não têm controle da micção: - No caso das crianças, fazer uso de saco coletor, masculino ou feminino. Deve-se
fazer higienização prévia do períneo, coxas e nádegas com água e sabão neutro. Caso não haja micção, o saco coletor
deve ser trocado a cada 30 minutos, repetindo-se a higienização da área perineal e genital. Coleta de urina para
homens: - Fazer a higienização cuidadosa da genitália externa, com água e sabão e enxugar. Colher o jato médio,
preferencialmente da primeira micção do dia, ou então com uma retenção urinária de 2 a 3 horas.

Pacientes cateterizados com sistema de drenagem fechada:

Pode-se colher a urina puncionando-se o cateter na proximidade da junção com o tubo de drenagem. Não se deve
colher a urina da bolsa coletora. Clampear o cateter. Fazer antissepsia com álcool 70% do local, colher com agulha e
seringa 5 a 10 ml de urina. Amostras de urina colhidas da extremidade do cateter de Foley: - São impróprias para
cultura porque as pontas do cateter estão invariavelmente contaminadas com microrganismos uretrais. Não devem ser
realizadas. Coleta de urina para cultura de micobactérias: - Solicitar a primeira urina da manhã, após higiene prévia,
colhendo toda a micção no frasco fornecido. - Fazer a coleta durante três dias consecutivos, enviando as amostras
diariamente ao laboratório. - Toda solicitação de BAAR em urina deve ser acompanhada de cultura, pois somente a
pesquisa direta muitas vezes fornece resultados falsos negativos. Transporte de urina: - O transporte do material deve
ser feito o mais breve possível, ou então refrigerar a amostra em caixa de térmica. - Em geral não há alteração
significativa na contagem de colônias se for necessário conservar a urina em geladeira por 24 horas. - Enviar o
material em frascos bem fechados, sem respingos no lado externo do frasco. - Rotular o frasco e verificar se a
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requisição médica está devidamente preenchida. Instruções para Cultura de Anaeróbios em Materiais Diversos: -
Anaeróbios podem estar envolvidos em infecções nas mais diversas partes do organismo humano. - A coleta deve ser
feita evitando-se contaminação com a flora normal endógena. - Na solicitação médica deve constar também cultura
para germes aeróbios. - A boa comunicação entre o corpo clínico e o laboratório com o fornecimento de informações
como impressão clínica, estado do paciente ou suspeita de organismo incomum assegura o sucesso da cultura
anaeróbia. - Sempre que possível, mediante uma solicitação de cultura para anaeróbios, a amostra deve ser coletada
através de aspirado com agulha e seringa ou através de fragmentos do tecido infectado. A coleta com swab é a menos
recomendada pelas seguintes razões: - Material pode ser facilmente contaminado com organismos presentes na pele
ou na superfície mucosa. - Os anaeróbios ficarão expostos ao oxigênio ambiente. - Material está sujeito à secagem
excessiva. - A quantidade de material encaminhada é relativamente pequena. - São menos satisfatórios que os
aspirados para preparação de esfregaços utilizados na análise microscópica, assim como para exame direto
macroscópico (impossibilitando a observação de grânulos de enxofre - típico em actinomicose). - O uso de swab com
meio de transporte específico deverá ser utilizado como última opção.

Avaliação das amostras para cultura de anaeróbios

5.4.10. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADES

Recoletas, treinamentos e notificações.

5.4.11 Critério de Rejeição de Amostras:


O recebimento e a aceitação criteriosa das amostras pelo Laboratório garante uma melhor correlação
clínico/laboratorial.

Segue a relação das normas de rejeição das amostras devendo ser seguida por todos os colaboradores. É
importante que a ação da rejeição seja comunicada ao responsável do plantão e registrada como solicitação de nova
amostra, quando necessário.

Quanto a identificação:

1. Amostras sem identificação padronizada. (Sem etiquetas, sem data, localização do paciente);
2. Amostras sem pedidos médicos;
3. Origem da amostra ou tipo de amostra não identificada;
Critérios de Rejeição:

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1. Amostras coletadas em tubos/recipientes inadequados para a realização dos exames;


2. Amostras hemolisadas (Avaliação dos Analistas ou Setor técnico);
3. Amostras coaguladas EDTA ou Citrato.
4. Amostras com relação sangue/anticoagulante prejudicadas;
5. Amostras com volumes insuficientes para realização dos exames;
6. Amostras fora dos tempos de estabilidades aceitáveis; Culturas colhidas há mais de 24h refrigeradas ou
colhidas há mais de duas horas sem refrigeração;
7. Culturas para anaeróbios fora das condições apropriadas de anaerobiose;
8. Culturas em frascos não estéreis;
9. Materiais colhidos em swab não padronizado e/ou de origem desconhecida (cotonetes)
10. Material de colostomia;
11. Material conservado em formol;
12. Ponta de cateter de Foley;
13. Swab de abscesso peri-retal; amostra de queimadura; lesão de gangrena; lesão periodontal; úlcera de decúbito;
úlcera varicosa; múltiplas requisições de testes microbiológicos;
14. Swab seco (coletado sem meio específico)
15. Vômito
16. Aspirado gástrico de recém-nascido;
17. Ponta de cateter venoso profundo

Estabilidade da Amostra

As amostras, para serem representativas, devem ter sua composição e integridade mantidas durante as fases pré-
analíticas de coleta, manuseio, transporte e eventual armazenagem.

A estabilidade de uma amostra sanguínea é definida pela capacidade dos seus elementos se manterem nos valores
iniciais, dentro de limites de variação aceitáveis, por um determinado período de tempo. Portanto, a medida da
instabilidade pode ser definida como sendo a diferença absoluta (variação dos valores inicial e final, expressa na
unidade em que o determinado parâmetro é medido); como um quociente (razão entre o valor obtido após um
determinado tempo e o valor obtido no momento em que a amostra foi coletada), ou ainda como uma porcentagem de
desvio.

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OBSERVAÇÕES:

Sempre consultar os POPs Analíticos para verificar a adequação das amostras biológicas;

Sempre que identificar uma inadequação e inviabilidade da amostra a realização do exame, registrar a mesma na
planilha de solicitação de novo material;

Para exames microbiológicos observar os Critérios de Rejeição do Setor no anexo III.

1– RESPONSABILIDADES
Possuem responsabilidades mencionadas neste documento:

 Analistas, técnicos (coletores), médicos e enfermeiros.

6. Anexos

Anexo I: Descrição da Ordem de coleta dos tubos


Anexo II: Descrição de Pulsão venosa

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Anexo I: Descrição da Ordem de coleta dos tubos

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Anexo II: Descrição de Pulsão venosa

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9- CONTROLE DE ALTERAÇÕES

VERSÃO REV.
VIGÊNCIA REVISADO POR
REDIGIDO POR DESCRIÇÃO
001 000 10/05/2023 NOME NOME Revisão Inicial

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