Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. ALCANCE:
Farmacêutico, Biomédico e Técnicos do Laboratório de Bioquímica
2. RESPONSABILIDADE:
2.1. Farmacêutico, Biomédico e Técnicos do Laboratório de Bioquímica: Execução das
atividades conforme estabelecido neste procedimento.
2.2. Responsáveis pelo laboratório: Supervisão, orientação e treinamento dos envolvidos quanto à
rotina estabelecida neste procedimento. Revisão final, aprovação, emissão e controle deste procedimento.
3. PRINCÍPIO:
ü Padrão: Conservar em temperatura ambiente (15 – 30º C). Contém cálcio 10 mg/dL;
ü Tampão: Conservar em temperatura ambiente (15 – 30º C). Contém cianeto de potássio 7.7 mmol/L e
etanolamina 1.5 mol/L Tóxico;
ü Metiltimol: Conservar em temperatura ambiente (15 – 30º C). Contém azul de metiltimol 0.1 mmol/L, ácido
clorídrico 10 mmol/L e 8 – hidroxiquinoleína 17 mmol/L.
Os reagentes são estáveis até o vencimento da data de validade impressa no rótulo do produto e na caixa quando
conservados em temperatura entre 15 -30º C, bem vedados e se evite a contaminação durante o uso.
O Padrão depois de aberto deve ser armazenado, bem vedado, entre 2 – 8º C, para evitar a evaporação.
Sinais de deteriorização dos reagentes: Presença de partículas e turbidez indicam deteriorização dos reagentes;
Absorbância do Reagente de trabalho medida contra a água em 610 nm deve ser inferior a 0.800.
5. AMOSTRA:
Usar plasma citratados (com citrato de sódio).
O teste deve ser realizado no máximo até quatro horas após a coleta. Não refrigerar o plasma.
Procedimento Operacional Padrão (POP)
Assunto:POP 016 – TEMPO DE PROTROMBINA 6.
6.
Versão: 001 POP nº: 016 Página: 02 de 04 6.
6.
INTERFERÊNCIAS:
O sangue deve ser coletado por punção venosa evitando o garroteamento prolongado. Não realizar o TP em
amostra cuja punção for traumática.
Desde que o teste seja realizado em duas a quatro horas após a coleta, o tubo de sangue pode ser de vidro. Cabe
lembrar que o vidro ativa os fatores de coagulação através do contato.
A hemólise interfere nos resultados.
O uso de anticoagulantes, também, interferem nos resultados.
Mas, a maior causadora de erros nos resultados é a coleta incorreta do material.
7. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Pipetas e micropipetas;
Cronômetro;
Ponteiras descartáveis;
Tubos de ensaio;
Banho-maria;
Estantes para tubos.
8. PROCEDIMENTO:
8.2. Teste:
Preparar um pool, como referência, por misturas de plasmas citratados de, no mínimo três indivíduos sadios;
Incubar 0.1 mL de Tromboplastina em tubos de hemólise no banho-maria a 37ºC, por no mínimo dois minutos
e por no máximo quinze minutos;
Adicionar 0.1 mL do plasma a ser medido e incubar por um minuto no mínimo e dez minutos no máximo;
Adicionar 0.1 mL de CaCL2 25mM (previamente aquecido) e disparar simultaneamente o cronômetro. Misturar
suavemente e manter no banho-maria por nove segundos;
Após, retirar o tubo e observar por inclinações sucessivas até a observação do coágulo, quando o cronômetro
deve ser desligado.
8.3. Resultados:
O tempo deve ser registrado em segundos.
Procedimento Operacional Padrão (POP)
Assunto:POP 016 – TEMPO DE PROTROMBINA
Versão: 001 POP nº: 016 Página: 03 de 04
A RNI foi instituída pela Organização Mundial de Saúde para padronizar as diferenças
de resultados de TP entre os vários laboratórios. Essas diferenças ocorrem devido à
diferença de métodos, aparelhos e tromboplastinas. Todos os fabricantes de
tromboplastina devem determinar o ISI mediante a padronização de sua tromboplastina
frente a uma tromboplastina de referência internacional (International Reference
Preparation) proveniente de cérebro humano, que define a sensibilidade do reagente.
Quanto mais próximo de 1,0 for o ISI, mais sensível é a tromboplastina.
9. OBSERVAÇÕES:
Não havendo correção do TP na mistura, deve-se fazer a pesquisa de inibidores dirigidos contra fatores
da via extrínseca e comum. Os inibidores de fator VII são raros.
10. HISTÓRICO DE REVISÃO:
1. ALCANCE:
Farmacêutico, Biomédico e Técnicos do Laboratório de Bioquímica
2. RESPONSABILIDADE:
2.1. Farmacêutico, Biomédico e Técnicos do Laboratório de Bioquímica: Execução das
atividades conforme estabelecido neste procedimento.
2.2. Responsáveis pelo laboratório: Supervisão, orientação e treinamento dos envolvidos quanto à
rotina estabelecida neste procedimento. Revisão final, aprovação, emissão e controle deste procedimento.
2.3.
3. PRINCÍPIO:
O ensaio se baseia na medida do tempo que um plasma descalcificado demora a coagular, quando
colocado em banho-maria a 37°C e na presença de um excesso de cefalina, ativador e cálcio. Baseia- se na
formação do coágulo de fibrina detectada visualmente através da formação do coágulo. O Tempo de
Tromboplastina Parcial ativado (TTPa) normalmente mede a via intrínseca da coagulação. É indicado nos
casos onde há tendência à hemorragia, antes de intervenções cirúrgicas e no controle de terapêutica
anticoagulante pela heparina.
4. METODOLOGIA:
O padrão é fornecido em concentração usual fixa. O desempenho do ensaio pode ser afetado se este
reagente for modificado ou não for armazenado nas condições recomendadas.
Não misturar ou trocar diferentes lotes de reagentes. Não utilizar reagentes que tenham sinais de
contaminação microbiana ou precipitação.
Caso haja contato com quaisquer reagentes, lava a área afetada com água em profusão. Em caso de ingestão
acidental, procurar auxílio médico imediato.
Como o volume da amostra é pequeno, deve-se pipetar diretamente no fundo do tubo de ensaio realizando
uma medição cuidadosa para minimizar problemas de imprecisão.
6. AMOSTRA:
Sangue total com citrato de sódio; Jejum mínimo de 4 horas.
7. INTERFERÊNCIAS:
O mecanismo de coagulação envolve uma série de reações enzimáticas que podem ser influenciadas por
toda condição que afete os sistemas enzimáticos em geral, razão pela qual devem-se observar as mesmas
preocupações metodológicas. Deve-se ter em conta que variações na relação anticoagulante/amostra ou na
concentração de citrato utilizada afetam os tempos de tromboplastina parcial ativada, pelo que se recomenda
controlar a dose de anticoagulante empregada ao tomar a amostra. A amostra deve ser conservada em tubos
plásticos até o momento de sua análise, para minimizar os efeitos de ativação por contato que podem ocorrer
com tubos de vidro. Concentrações de heparina acima de 0,6 U/mL prolongam o Tempo de Tromboplastina
Parcial.
8. MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Sangue total com citrato de sódio;
Banho Maria;
Tubos de Vidro;
Pipetas automáticas;
Cronômetro;
Centrígufa;
Estante para tubos;
Reagentes para TTPA (cefalina e cloreto de cálcio).
9. PROCEDIMENTO:
Após a punção o sangue deve ser centrifugado por 10 minutos (ref.) de 3.000 RPM até 1 hora (ref.) após
a coleta.
A amostra é estável em temperatura ambiente até a realização do teste. Realizar o teste nas 4 horas (ref.)
seguintes a coleta.
9.1. Padrões, Controles, Reagentes e Outros Insumos:
Padrão de referência: Plasma controle nível normal adquirido comercialmente;
Controle: Plasma controle nível patológico adquirido comercialmente;
Reagentes e outros insumos: frasco contendo cefalina com ácido ellágico como ativador
particulado. Cloreto de Cálcio: solução de cloreto de cálcio estável 0.025 mol/L;
Água destilada.
12. OBSERVAÇÕES:
Evitar uso de amostras com os seguintes interferentes: lipemia, hemólise, alimentação parenteral. Além
disso, amostras com microcoágulos, sangue coagulado, hemólise acentuada, amostras com excesso de
anticoagulante e amostras coletadas há mais de 4 horas devem ser rejeitadas para realização do teste.
11. REFERÊNCIAS:
Terra, Paulo. Coagulação – Interpretação Clínica dos testes Laboratoriais de Rotina. São Paulo. Editora
Atheneu, 2000;
12. HISTÓRICO DE REVISÃO:
Histórico de Alterações realizadas no POP
Versão do POP
Data da Revisão Descrição da alteração Responsável