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Labor - Laboratório de Patologia e Analises Clinicas Código:

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1. SITUAÇÃO DE REVISÃO:

Versã Data Descrição resumida da alteração da versão


o
1 05/09/2022 Implantação do documento

2. OBJETIVO:

VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) é um exame de sangue, que tem como objetivo
diagnosticar a sífilis e fazer o acompanhamento de pacientes que sofrem com esse problema. A
sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, em que os sinais e sintomas variam de acordo com
os estados da doença: primário, secundário, latent
e e terciário, que é o mais grave.
O VDRL da WAMA Diagnóstica é um teste de floculação, não treponêmico, para diagnostico da
sífilis, através da pesquisa de anticorpos (reaginas) no soro, plasma, Líquido Céfalo-Raquidiano
(LCR), com a grande vantagem sobre o VDRL clássico por consistir em uma suspensão estabilizada
e pronta para uso.

3. CAMPO DE APLICAÇÃO:

Área Técnica

4. REFERÊNCIA:
FIUMURA, N.J. Biologic false-positive VDRL tests. JAMA, n.223, v.1167, 1973.
LUGER, A.Diagnosis of syphilis. Bul World Health Org., n. 59, v.5, p.654-654, 1981.
STEWART Jr.,T.W. Interpretating serologic tests for syphilis. Am Fam Physician, n.26, v. 2, p.157,
1982.
SANTANA, L.R. et al. The VDRL test for syphilis diagnose: evaluation results in a health basic
unit. Rev Bras Anal Clin, n.38, v.2, p.71-73, 2006.
CAMPOS, J.E.B. et al. Laboratorial meaning of low titles of VDRL to syphilis diagnosis in pregnant
women, according to treponemal tests. DST J Bras Doenças Sex Transm, n.20, v.1, p.12-17,
2008.

5. TERMINOLOGIA, DEFINIÇÃO E SÍMBOLO:

Nome: Maristela Teixeira Berta Nome: Keila Siqueira


Cargo: Gestora da Qualidade Autorização Cargo: Diretor
Elaboração e
Data: 06/09/2022 Liberação Data: 06/09/2022
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6. DESCRIÇÃO:

6.1. Princípio do método:


Quando a suspensão antigênica do VDRL é misturada com a amostra que contenham
anticorpos (reaginas), as partículas de antígeno floculam e o resultado da reação é observado
ao microscópio. A ausência de floculação indica resultado negativo.
Os testes sorológicos para sífilis são classificados como não treponêmicos, usados mais
comumente para triagem, como o VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e o
treponêmicos, usados como testes confirmatórios para os soros reativos nos testes de triagem,
como o TPHA (Treponema pallidum Hemagglutination) e o FTA-Abs (Fluorescent Treponemal
Antibody Absorption test).

6.2. Principais aplicações clínicas:


A sífilis é uma doença infecciosa humana produzida por uma espiroqueta, o Treponema
pallidum, transmitida principalmente por via sexual. Outras possíveis vias de transmissão são a
transfusão de sangue infectado, hoje praticamente eliminado através de triagem sorológica de
rotina (sífilis congênita), transmitida in útero pelos treponemas procedentes da mãe infectada
para o feto em desenvolvimento.
O VDRL pode ser pedido para pessoas que: Têm sintomas de sífilis, como feridas genitais ou
na garganta; estão recebendo tratamento para outro tipo de DST, como gonorreia; estão
grávidas, como parte dos exames pré-natais; apresentam atividade sexual de risco; estão
infectadas com o vírus HIV; têm um ou mais parceiros(as) com diagnóstico positivo para sífilis.

6.3. – Amostra:
Soro, plasma ou Líquido Céfalo-Raquidiano (LCR), livre de hemólise, lipemia e
contaminação. Em caso de necessidade, as amostras podem ser conservadas no máximo por 4
a 6 semanas no freezer à -20°C. Não inativar as amostras.

6.4. – Materiais, reagentes e insumos:


 Tubos de ensaio
 Pipetas automáticas
 Ponteiras
 Estante para tubos
 Kit para determinação de anticorpos (WAMA)
 Placa escavada (Klaine)

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 Salina a 0,9%

6.5. Equipamentos
Microscópio

6.6. Procedimento detalhado:

PREPARAÇÃO E ESTABILIDADE DOS REAGENTES

 SUSPENSÃO ANTIGÊNICA: Deixar à temperatura ambiente antes de se utilizar.


Homogeneizar bem antes de usar. Não congelar.

 SORO CONTROLE POSITIVO: Soro humano, positivo para VDRL, diluído em tampão
fosfato salino, contém azida sódica a 0,095% como conservante.

 SORO CONTROLE NEGATIVO: Soro humano, negativo para VDRL, diluído em tampão
fosfato salino, contém azida sódica a 0,095% como conservante.

ATENÇÃO: O kit mantém o desempenho após a primeira utilização e é estável até a data de
validade descrita no rótulo, desde que seja mantido na temperatura indicada (2 - 8°C). Antes de
realizar o teste de VDRL nas amostras, realizar o teste para validação dos controles e reagentes.

Teste para Validação dos controles e reagente:


1. Pipetar 50µl de cada controle nas cavidades da placa escavada.
2. Pipetar 20µl da suspensão antigênica homogeneizada na mesma cavidade dos
controles. Não é necessário misturar esses dois componentes.
3. Agitar a placa durante 4 minutos a 180rpm. Caso não possua equipamento agitar
manualmente por 4 minutos.
4. Imediatamente após 4 minutos, observar ao microscópio.

RESULTADOS DAS LEITURAS

Nome: Maristela Teixeira Berta Nome: Keila Siqueira


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Controle Negativo: Ausência de floculação. Aspecto homogêneo.


Controle Positivo: Presença de floculação em pequenas ou grandes quantidades.

Teste Qualitativo
1. Pipetar 50µl da amostra na cavidade da placa escavada.
2. Pipetar 20µl da suspensão antigênica homogeneizada na mesma cavidade da amostra.
Não é necessário misturar esses dois componentes.
3. Agitar a placa durante 4 minutos a 180rpm.
Caso não possua equipamento agitar manualmente por 4 minutos.
4. Imediatamente após 4 minutos, observar ao microscópio.

RESULTADO DAS LEITURAS

Reação Negativa: Ausência de floculação. Aspecto homogêneo.


Reação Fracamente Positiva: Presença de floculação em pequenas quantidades e em
locais dispersos.
Reação Positiva: Presença de floculação em médios e grandes locais.

ATENÇÃO: mesmo que o resultado do teste qualitativo seja NÃO REAGENTE deverá ser realizado
o teste com a amostra diluída para evitar efeito pró-zona.

Teste Qualitativo - diluição da amostra para confirmação de resultado não reagente:

Fazer diluição da amostra em solução salina a 1/2, 1/4, e 1/8, pipetar 50µl de salina a
0,9% em 3 cavidades da placa escavada, em seguida adicionar 50µl da amostra na 1ª

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cavidade fazer a homogeneização, em seguida pipetar 50µl dessa mesma cavidade e


adicionar ela na 2º cavidade, fazer a homogeneização, pipetar novamente 50µl da amostra
contida na segunda cavidade e adicionar na 3º cavidade.
Pipetar 20µl da suspensão antigênica homogeneizada em cada diluição. Não é
necessário misturar esses dois componentes.
Agitar a placa durante 4 minutos a 180rpm. Caso não possua equipamento agitar
manualmente por 4 minutos. Imediatamente após os 4 minutos, observar ao microscópio.

Se nas três diluições 1/2, 1/4, e 1/8 não for encontrado floculação o resultado será: Não Reagente
Caso apareça a floculação o teste deve seguir para a análise semi-quantitativa.

Teste Semi-Quantitativo:

Fazer diluição da amostra em de solução salina a 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, e mais se
necessário. Pipetar 50µl de solução salina 0,09% nas cavidades da placa escavada, de
preferência colocar em 3 cavidades iniciais, em seguida pipetar 50µl da amostra na 1ª
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cavidade e homogeneizar, seguir fazendo a diluição até a 3ª cavidade. Pipetar 20µl da


suspensão antigênica homogeneizada em cada diluição. Não é necessário misturar esses
dois componentes. Agitar a placa durante 4 minutos a 180rpm. Imediatamente após 4
minutos, observar ao microscópio. Se a floculação aparecer até a 3ª cavidade fazer mais
diluições até que não apareça a presença da floculação.

Resultado: Ex.: REAGENTE 1/32

TÍTULO DA AMOSTRA:
Será a última diluição onde, ainda, se visualiza a presença de agregados.

7. CIQ e CEQ:
PNCQ – Controle Externo
Dupla análise entre analistas clínicos – Controle interno

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8. Anexos:

Placa de Kline

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