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Tendinopatia: indica uma lesão no tendão, paratendão e/ou bainha sinovial que é exacerbada por carga mecânica.
Função
Permitir a transmissão de forças geradas pelo músculo ao osso, e consequentemente o movimento ou estabilidade
articular, a função dependente da sua espessura e conteúdo em colagénio.
Elementos extratendinosos
1. Paratendão ou Bainha peritendinosa
2. Bainha sinovial:
Estrutura
Tendinopatia 1
O tendão é maioritariamente constituído por:
Proteoglicanos (rodeiam o colagénio) → permitem a absorção de água, difusão de moléculas e migração de células.
Tenoblastos e tenócitos→ constituem 90% a 95% dos elementos celulares dos tendões
Divisão pode ser estimulada em resposta à lesão para reconstituir do tecido original
Os restantes 5% a 10% consistem em condrócitos (nos locais de inserção no osso), células sinoviais (da bainha do
tendão) e células vasculares.
Síntese de colagénio;
Proliferação celular;
↑ produção de óxido nítrico o que leva à vasodilatação e consequentemente facilita a reparação do tendão e síntese
de colagénio
Tendinopatia 2
Suprimento sanguíneo
O fornecimento de sangue aos tendões é muito menos do que as estruturas que estão associadas, e diminui com o
envelhecimento
Epidemiologia
A incidência e a prevalência variam significativamente entre as
diferentes partes do corpo e de acordo com a idade, sexo, tipo de
desporto e atividade física, ambiente ocupacional e condição
específica da doença.
Fatores de risco
FATORES INTRÍNSECOS
FATORES EXTRÍNSECOS
Sobreuso;
Péssima ergonomia (área de estudo que visa estabelecer práticas e condições de trabalho que favoreçam a saúde
do trabalhor) no local de trabalho;
Tendinopatia 3
Handball, basketball e volleyball→ tendinopatia do rotuliano e da coifa dos rotadores;
Ténis→ tendinopatia da coifa dos rotadores e do curto extensor radial do carpo (“tennis elbow”)
Costureiras(os);
Fisiopatologia
Teoria mecânica
Citocinas e prostaglandinas (mediadores inflamatórios) despoletam degradação das fibras de colagénio e ativam
nociceptores→ dor
Uma capacidade intrínseca pobre de reparação ou ausência de recuperação adequada→ acumulação gradual
de lesão na matriz tendinosa
5. Fase degenerativa:
Matriz extracelular:
Acumulação de colagénio do tipo III (depositado de forma aleatória)→ menos resistente, configuração menos
harmoniosa
Vasos sanguíneos:
Tendinopatia 4
Neovascularização ou angiogênese (forma-se novos vasos)
Inervação:
Neoinervação.
Classificação
DURAÇÃO: subjetiva, uma vez que geralmente o início é insidioso
GRAU DE LESÃO:
Diagnóstico
Com base na história clínica, sintomas e exame físico.
Apresentação clínica:
Tendinopatia 5
Dor e rigidez no início da atividade. Após aquecimento, ausência de sintomas possibilita realização do desporto,
trabalho ou atividade (fase inicial da tendinopatia)
Exame físico:
Para os tendões que são facilmente palpáveis, desconforto à palpação ajuda a confirmar o diagnóstico
Exames de imagem:
Tratamento
Objetivos principais
Modalidades
Tendinopatia 6