Você está na página 1de 6

PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.

PPO125
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 07
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
ATIVIDADE UREÁTICA Página 1 de 6

Lista de cópias controladas, sua localização e pessoa responsável:


Número da Cópia Localização Responsável
Original Gestão da Qualidade Supervisor de Qualidade
Cópia 1 Gestão de Qualidade do Laboratório Responsável da Qualidade do Laboratório

Resumo das alterações no procedimento:

DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MUDANÇA RESPONSÁVEL


04/07/2009 Todos
- Revisão do formato do documento Gisele Silva
- Divisão do item escopo em Escopo e Explicação e
Princípio do Método.
- Inclusão da Avaliação de Risco no item
recomendações de segurança.
- Incluído padrão (especificação) no item instrução
de trabalho.
23/02/2012 Análise de risco - Atualização de item Marcos Silva
Aparato - Inclusão de béquer de 5 mL e timer
Instrução de - Correção da numeração dos itens
Trabalho - Inclusão da transferência do sobrenadante para
béquer para medir pH
06/05/2013 Todos - Alterado formato do documento Paula Buono/
Jackeline Bertinetti

Elaboração: Revisão: Aprovação:


Paula Buono Jackeline Ribeiro Bertinetti Ademar Schreiber
Assinatura: Assinatura: Assinatura:

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO125
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 07
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
ATIVIDADE UREÁTICA Página 2 de 6

SUMÁRIO

1. OBJETIVO
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES
4. DEFINIÇÕES, TERMINOLOGIA E SIGLAS
5. EQUIPAMENTOS
6. MATERIAIS E REAGENTES
7. ANÁLISE DE RISCOS
8. VERIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO
9. PROCEDIMENTO
10. EXPRESSÃO DOS RESULTADOS

1. OBJETIVO

Fazer a determinação da presença de urease residual nos produtos de soja em condições do teste,
com a finalidade de verificar a atividade ou inatividade da enzima anti-tripsina, visto que as duas (urease e
enzima anti-tripisina) tem a mesma estabilidade térmica.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicável a farelo de soja e qualquer derivado de soja, exceto quando ureia for adicionada.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

3.1. Documentos de referência


 AOCS Ba 9-58
 CQ.030
 1307.PPO001 – Elaboração, revisão, aprovação, emissão e controle de documentos

3.2. Documentos complementares


 1307.F501 – Relatório de Ensaios – Farelo
 1307.PPO103 – Verificação de balanças do laboratório crushing

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO125
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 07
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
ATIVIDADE UREÁTICA Página 3 de 6

4. DEFINIÇÕES, TERMINOLOGIA E SIGLAS

 F – Formulários – gestão e técnicos (planilhas, formulários, tabelas, etc.).


 TLC – software para reporte de resultados Total Lab Client

5. EQUIPAMENTOS

 Balança analítica, com sensibilidade 0,0001g.


 Banho-maria – capaz de manter a temperatura de 30 ± 0,5 °C.
 pHmetro – com sensibilidade de ± 0,02 unidades de pH.
 Timer.

6. MATERIAIS E REAGENTES

 Tubos de ensaio com 20 mm de diâmetro e 150 mm de altura, com tampa.


 Béquer 5 mL.
 Solução padrão fosfato 0,05M (pH=7,0)
a) Em um béquer de 250 ml, pesar 3,403 g de fosfato de potássio monobásico(KH2PO4), e em
outro béquer, 4,355g de fosfato de potássio dibásico (K2HPO4), adicionar 100 ml de água
recém destilada em cada um dos bequers, dissolver ambos e transferi-los para balão volumétrico
de 1000 ml. Se os reagentes são puros o Ph desta solução deverá ser igual a 7,0, se não ajustar
ph para 7,00 utilizando as soluções de hidróxido de sódio 1,0 N e/ou ácido clorídrico 1,0 N.
Acondicionar. Esta solução tem tempo de vida menor que 90 dias.
 Solução padrão ureia (pH=7,0)
a) Em um béquer de 250 ml, pesar 15 g de ureia, dissolver em 500 ml de solução tampão de
fosfato. Homogeneíze. Ajustar o pH para 7 com as soluções de hidróxido de sódio 0,1 N e/ou
ácido clorídrico 0,1N, medindo o pH no pHmetro. Adicione para preservar contra bolores 5 ml
de tolueno.

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO125
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 07
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
ATIVIDADE UREÁTICA Página 4 de 6

7. ANÁLISE DE RISCOS

PERIGO RISCO POSSÍVEL(IS) CAUSA(S) CONTROLE(S)


Transporte do Vidro quebrado pode Usar suporte para transportar os tubos, e
tubo de Corte ocasionar acidente durante se ocorrer quebra usar luva de kevlar para
ensaio sua remoção. remoção dos cacos.
Contato de tolueno com
Químico
fonte de calor ou ignição, Estocar tolueno em armário corta chamas,
inflamável
Incêndio formação de atmosfera manusear somente dentro da capela,
(tolueno) –
explosiva liberação de gases manter frasco longe de fontes de calor
utilizado para
do produto
preservar
Usar luvas nitrílicas, manusear produto
solução de Contato com pele ou
Intoxicação somente dentro de capela com exaustão
fosfato inalação de tolueno
ligada
Ligeira
irritação,
náuseas,
Fosfato de vômitos,
Contato com os olhos ou Usar luva de procedimento, jaleco e
potássio diarreia,
ingestão óculos de segurança.
monobásico dores de
estômago e
mal estar em
geral
Fosfato de
Produto não Contato com a pele, olhos, Usar luva de procedimento, jaleco e
potássio
perigoso inalação e ingestão óculos de segurança.
dibásico
Hidróxido de Queimadura Usar luva de procedimento, jaleco e
Contato com a pele ou olhos.
sódio química óculos de segurança.
Uso de luva de neoprene e óculos de
Queimadura Contato do ácido com pele,
segurança. Manusear o produto sempre em
química olhos
capela com exaustor ligado
Ácido
Manusear o produto sempre em capela
clorídrico
com exaustor ligado. Estocar produto em
Intoxicação Inalação de vapores do ácido
armário para ácidos, manter frasco sempre
bem fechado.
Risco de explosão na
presença de: oxidante,
Manter longe de fontes de ignição e de
cloreto de cromilo, cloro,
Explosão compostos que junto a esta solução podem
Solução nitritos, compostos de
causar explosão.
padrão de nitrosilo-percloratos,
ureia fósforo-halogênicos.

Náuseas Ingestão Usar luvas, jaleco e óculos de proteção.

Manusear vidrarias com atenção, não usar


Vidrarias Cortes Quebra de vidraria vidrarias trincadas ou quebradas. Ao lavar
vidrarias, combinar o uso de luvas para

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO125
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 07
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
ATIVIDADE UREÁTICA Página 5 de 6

PERIGO RISCO POSSÍVEL(IS) CAUSA(S) CONTROLE(S)


corte com luva nitrílica/látex.
8. VERIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO

8.1. Verificação da balança


Verificar diariamente a balança seguindo o procedimento 1307.PPO103 – Verificação de balanças do
laboratório.

8.2. Verificação do pHmetro


Fazer a verificação do pHmetro sempre antes de iniciar a análise. A verificação deve ser realizada
usando tampão Buffer Solution pH 4,0 (20°C) e Buffer Solution pH 7,0 (20°C).

9. PROCEDIMENTO

A soja possui fatores antinutricionais (anti tripsina) o qual impede a ação da enzima tripsina no
organismo animal. O processo de tostagem do farelo deve inativar este fator anti tripsina. A urease é medida,
pois tem a mesma estabilidade térmica que o fator anti tripsina. Dessa forma a atividade ureática alta indica
subtostagem do farelo e o organismo do animal não conseguirá digerir esse farelo, pois a enzima tripsina não
estará ativa, pois se ligará ao fator anti tripsina que está ativo no farelo.
A atividade ureática é medida, através de pH, e indica a presença dos fatores antinutricionais no
farelo. Portanto, na subtostagem, a variação no pH é maior (solução fosfato de ureia + amostra), porque a
enzima reage com a uréia formando amônia dando um caráter básico, aumentando assim o pH. Já na super
tostagem, a variação no pH é muito pequena, visto que não ocorre a quebra da ureia, já que a enzima está
inativa.

9.1. Preparo da amostra


As amostras devem ser moídas de forma a ter partículas de no máximo 0,5 mm. É importante
cuidado para ocorrer não aumento excessivo de temperatura durante moagem.

9.2. Análise da amostra


 Pesar 0,200 ± 0,001 g da amostra no tubo de ensaio e adicionar 10 mL da solução tampão ureia (a
solução deve estar com pH = 7,0). Tampar, agitar e colocar em banho-maria a 30 °C. Não inverter o
tubo durante o processo de agitação (agitador tipo vortex pode ser utilizado).

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO125
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 07
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
ATIVIDADE UREÁTICA Página 6 de 6

 Preparar um branco pesando 0,200 ± 0,001 g da amostra no tubo de ensaio e adicionar 10 mL da


solução tampão fosfato (a solução deve estar com pH = 7,0). Tampar, agitar e colocar no banho-
maria a 30 ºC. Permitir um intervalo de 5 minutos entre a preparação do teste (ureia) e o branco
(fosfato). Agitar o conteúdo de cada tubo a intervalos de 5 minutos, tomando cuidado para não
deixar farelo na parede do tubo.
 Remover o teste e o branco após 30 minutos no banho-maria cada um. Transferir o líquido
sobrenadante para um béquer de 5 mL, mantendo os 5 minutos de intervalo entre o teste e branco.
Determinar o pH do sobrenadante após exatamente 5 minutos de retirado do banho (não deve
exceder esse tempo).

9.3. Cálculos
Atividade Ureática, variação de pH = pH teste - pH branco

9.4. Recomendações de Boas Práticas Laboratoriais


 Deve ter cuidado para prevenir a contaminação do eletrodo por resíduo de soja.
 A solução, por motivo de baixa estabilidade durante a estocagem, deverá ser preparada no próprio
laboratório e conservada em geladeira por no máximo 90 dias.
 Antes do uso, coloque uma certa quantidade da solução em um béquer e acerte o pH para 7,00. O
restante de solução não deve ser retornada para o frasco.
 Lavar o eletrodo com água destilada em cada medição e secar com papel suave.

10. EXPRESSÃO DOS RESULTADOS

Reportar a atividade ureática como variação de pH arredondado para mais próximo de 0,01.
Os resultados devem ser lançados ao final da análise no TLC no perfil “Processamento – Qualidade”.

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.

Você também pode gostar