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A manifestação da energia em nosso corpo

Com os conhecimentos expostos, na nossa leitura, já entendemos como a radiação atua. Ela é uma
forma de energia que se propaga em múltiplas direções e obtemos essa radiação a partir das
partículas atômicas e subatômicas 81 . Lembramos o processo pelo qual ao arrancar um elétron de
um átomo o transformamos num íon positivo e vice-versa, quando ele ganha mais um elétron se
transforma num íon negativo. Os elétrons quanto mais próximos do núcleo, tem uma maior força de
atração entre o elétron e o núcleo, positivamente carregado e evidente que a radiação será maior
quanto maior a sua energia necessária para a extração. 82 Os fótons podem também atravessar um
meio sem interagir, e comprovamos isto nos nossos olhos, os quais são invadidos por fótons que
chegam à nossa retina, gerando uma energia elétrica posteriormente transmitida ao cérebro e
processada como uma informação. 81 Dentro do espectro das partículas temos as partículas: alfa,
beta, gama, os elétrons, pósitrons, prótons, nêutrons, bósons e outras, as quais são geradas nos
diversos aparelhos eletrônicos e nalguns mais sofisticados como raios X, aceleradores de partículas,
etc. 82 Capítulo VII – Teoria Atômica – O Átomo de Bohr 219 Continuando com o raciocínio, o
corpo humano gera uma ampla quantidade de sinais elétricos provocados pela atividade química 83
nos nervos e músculos, que conformam os diferentes órgãos. Por exemplo, as variações de tensão
elétrica no coração tem um padrão característico e os potenciais medidos no nível celular são
gerados no nível molecular. A responsabilidade dos átomos e a influência que eles exercem nas
moléculas nessa geração de energia são desconhecidas pela ciência. A variação eletroquímica das
células, ao menos teoricamente, é explicada e corroborada depois pelo sucesso do tratamento da
medicina nas doenças cardiovasculares. A medicina conhece a atividade elétrica do órgão do
coração e este, em linhas gerais quando trabalha corretamente, nos transmite uma série de
informações através de íons sendo o equilíbrio entre eles o que determinará a saúde do paciente. O
desequilíbrio no processo de ionização e da polarização e despolarização da célula iniciará o dano
biológico, provocado pela radiação ionizante. Verificam-se tensões geradas pelo musculo cardíaco
da ordem dos -90 mV até os 20 mV (miliVolt). Como confirmação da atividade elétrica, os valores
medidos diretamente nas células nos íons de potencial de equilíbrio são aproximadamente desta
ordem de magnitude: Na+ (Sódio) 70 mV; K+ (Potássio) -95 mV; Ca2+ (Cálcio) 130 mV. No
exterior do corpo (E.C.G.) as tensões medidas exteriormente são de; 0,5 mV até 5 mV. Está, assim,
totalmente demonstrada a atividade elétrica do coração que foi analisado, por ser o mais simples
para a compreensão em geral e comprovar que o corpo hu- 83 Em 1780, Luigi Galvani ao colocar
dois metais diferentes em contato com o musculo de uma rã, originava uma corrente elétrica. 220
mano, como um todo, se comporta como gerador eletromagnético. Nesse processo de irradiação
eletromagnética as células geram valores mensuráveis de energia, que ainda sendo de muito baixo
valor, não devem ser tomados como nulos. Os exemplos tomados são mais que suficientes para
determinar a íntima relação entre a biologia dos órgãos do corpo humano com a física quântica e a
possibilidade de mudarmos o estado atômico e a estabilidade das células, através de influências
externas. Resta-nos agora chegarmos a uma conclusão inteligente, pois até agora somente
analisamos os processos dentro de uma mecanicidade biológica, ou seja, aqueles que obedecem à
aleatoriedade dos eventos da natureza, sem a participação do psiquismo do homem. Fazemos esta
introdução cientifica sobre o funcionamento do corpo humano, pois foi comprovado pela ciência a
intima relação entre as influencias psíquicas e as respostas obtidas nos diferentes aparelhos médicos
em geral. Essa intima relação confirmam as influências existentes entre o que podemos chamar de
plano espiritual e o plano físico, tanto num sentido como noutro.

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