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Introdução

Durante o percurso da nossa vida estudantil foi nos dados a missão de realizar o
presente trabalho que tem como tema primordial “Processo de electrização dos corpos”.

Electrizar um corpo significa torná-lo portador de carga eléctrica, seja positiva


ou negativa, e é sinónimo de carregar o corpo. As maneiras mais comuns de se fazer
isso são: atrito, contacto ou indução.

Ao longo do nosso trabalho abordaremos com mais detalhe sobre o processo de


electrização dos corpos, bem como as principais formas de electrizar um certo corpo.

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Processo de Electrização dos corpos

Assim como ocorre nas massas, a carga eléctrica não é criada ou destruída, mas
apenas transferida de um corpo para o outro. O átomo e a matéria em estado natural
têm cargas positivas e negativas e quando nos átomos há o mesmo número de protões e
electrões é electricamente neutro.

Para alterar tal situação, ou seja, electrizar um corpo, é necessário fazer um certo
trabalho ou esforço. Dizemos que um corpo esta electrizado ou carregado quando o
número de protões é diferente dos números de electrões.

Para electrizar um corpo é necessário retirar ou acrescentar electrões em um


corpo. Experimentalmente, verifica-se que os electrões localizados nas últimas camadas
eléctricas de certos átomos podem ser facilmente deslocados de suas posições e ainda
transferidos para os outros átomos.

A maior ou a menor dificuldade encontrada em movimentar os electrões dentro


de um material, determina se o material como um Condutor ou um Isolante. Em 1729,
Stephen Gray dividiu os materiais em dois tipos: os condutores e os isolantes. Os
condutores eram aqueles que podiam transmitir a electricidade, e os isolantes eram
aqueles nos quais a electricidade ficava presa. Na visão actual, nos condutores as cargas
podem se movimentar livremente pelo material, enquanto nos isolantes as cargas quase
não têm mobilidade.

Os metais são exemplos de condutores e papéis, madeira e plástico são exemplos


de isolantes. O ar é um bom isolante quando está seco, mas tem a sua condutividade
aumentada quando estiver húmido.

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Formas de electrização dos corpos

Electrizar um corpo significa torná-lo portador de carga eléctrica, seja positiva


ou negativa, e é sinónimo de carregar o corpo. As maneiras mais comuns de se fazer
isso são: atrito, contacto ou indução.

1. Electrização Por atrito


Quando dois corpos são atritados entre si, eles ficam carregados com cargas
eléctricas de sinais contrários e quando esfregamos dois corpos neutros de natureza
diferentes, pode surgir um fluxo de electrões de um corpo para o outro.

A medida que um corpo perde electrões, este vai apresentando uma influência de
cargas elementares positivas equivalente a quantidades de electrões perdida, enquanto o
outro recebe electrões ficando com uma quantidade de cargas elementares negativas em
excesso.

No processo de electrização por atrito, os corpos se electrizam sempre com


cargas eléctricas de sinais contrários.

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2. Electrização Por Contacto

Na natureza existem metais que são bons condutores de electricidades e


facilitam os deslocamentos de electrões neles.

Imaginemos que temos duas esferas metálicas presas a um suporte isolante da


seguinte forma: a esfera A inicialmente neutra e a outra esfera B devidamente
carregada, anteriormente electrizada com carga positiva.

Ocorrendo o contacto entre elas, percebe-se que parte dos electrões da esfera B,
serão transferidos para a esfera A. Em pouco tempo, iremos constatar que o processo de
transferência se encerra e ao separemos as esferas chegaremos a seguinte conclusão, de
que as duas esferas ficarão electrizadas.

Portanto, podemos concluir que, no processo de electrização por contacto, o


número de cargas eléctricas que a esfera B perdeu deve corresponder á mesma
quantidade do número de cargas eléctricas que a esfera A ganhou.

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3. Electrização Por Indução

No tópico sobre cargas eléctricas, você já viu que um corpo é electricamente


neutro quando o número de electrões e de protões são iguais.

Imagine uma experiência em que você tenha uma esfera metálica electricamente
neutra e um bastão isolante electrizado positivamente. Se aproximarmos a esfera
metálica electricamente neutra ao bastão isolante electrizado positivamente, notaremos
que o bastão isolante irá atrair boa parte dos electrões da esfera metálica. Na realidade,
o bastão isolante produz uma separação das cargas eléctricas positivas e negativas da
esfera metálica.

Ao afastarmos o bastão isolante, a esfera metálica retorna a sua condição inicial,


ou seja, a neutralidade eléctrica

Agora se retornamos o bastão isolante e mantê-lo próximo da esfera metálica,


voltaremos a condição de separação das cargas eléctricas, porém, se em seguida
aterrarmos a esfera metálica, os electrões irão escoar para a terra, deixando a esfera
cada vez mais dividida entre as cargas eléctricas negativas e positivas.

Dessa experiência podemos concluir que, no processo de electrização por


indução, não há contacto físico entre os corpos envolvidos e o resultado final irá
depender da forma como o processo é feito.

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Conclusão

Depois de uma longa pesquisa, o grupo concluiu que um corpo corpo esta
electrizado ou carregado quando o número de protões é diferente dos números de
electrões.

E que a electrização ocorre em processos:

De atrito, quando os corpos se electrizam sempre com cargas eléctricas de sinais


contrários.

Por contacto, onde o número de cargas eléctricas que um corpo perde deve
corresponder á mesma quantidade do número de cargas eléctricas que um corpo ganha.

Podemos concluir que, no processo de electrização por indução, não há contacto


físico entre os corpos envolvidos e o resultado final irá depender da forma como o
processo é feito.

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Referência bibliográfica

Universidade de São Paulo. Introdução á Electrostática, Pag.2.

BASTOS, Carlos Wesley. Electricidade Básica. 1ª Edição. Editora NT, 2014,


pág. 28;

NUSSENZVEIG, H.M. Curso de Física Básica. V.3. São Paulo: Edgard Blucher.
2002.

Livro da 9ª Classe de Física.

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