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PPO122
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 07
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 04/05/2013
Salvo autorização específica do Coordenador de Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO122
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 07
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 04/05/2013
SUMÁRIO
1. OBJETIVO
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES
4. DEFINIÇÕES, TERMINOLOGIA E SIGLAS
5. EQUIPAMENTOS
6. MATERIAIS E REAGENTES
7. ANÁLISE DE RISCOS
8. VERIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO
9. PROCEDIMENTO
10. EXPRESSÃO DOS RESULTADOS
1. OBJETIVO
Determinar como fibra bruta a perda por incineração do resíduo remanescente seco após a digestão
da amostra com ácido sulfúrico diluído e hidróxido de sódio diluído, como especificado nas condições do
teste.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Este método se aplica a grãos, farelos, farinhas e todo material fibroso do qual o óleo ou gordura
podem ser extraídos.
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5. EQUIPAMENTOS
Digestor de fibra com regulagem de temperatura das chapas, tal que 200 mL de água destilada à 25
ºC entre em ebulição em 15 ± 2 min;
Estufa com convecção de ar, capaz de manter a temperatura em 130 ± 2°C.
Mufla, com controle de temperatura, capaz de manter a temperatura em 600 ± 15°C.
Balança analítica, com sensibilidade 0,0001g.
Sistema de filtração à vácuo – consistindo de um filtro com tela de inox 200 mesh
Funil de filtração com tela de aço inox (tipo 304) 200 mesh.
6. MATERIAIS E REAGENTES
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7. ANÁLISE DE RISCO
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Secar o máximo possível o cadinho após enxágue com álcool antes de levá-lo para secagem na
estufa, risco de incêndio ou explosão se houver álcool em excesso.
Fazer as lavagens e filtração da amostra de soja com éter no interior da capela de exaustão para
evitar inalação de vapores do solvente.
Assegure-se que há água no sistema de refrigeração do digestor para evitar superaquecimento.
Cuidado ao trabalhar com fontes de calor.
a. Ao colocar e retirar amostras da mufla, utilizar luva para alta temperatura e/ou pinça longa,
bem como avental de algodão cru com manga longa.
Ao transportar o dessecador, utilizar o carrinho. Utilizar aro/anel de fixação para evitar que a tampa
escorregue durante o transporte.
Deixar o cadinho na porta da mufla aberta durante 5 min antes de colocá-lo no dessecador (para não
haver choque térmico).
Solução de Hidróxido de Sódio – Contato com os olhos pode causar danos permanentes. Causa
queimadura pela exposição a qualquer rota. Corrosivo ao alumínio.
Ácido sulfúrico é um ácido forte e pode causar sérias queimaduras. Avental de PVC e luva nitrílica
ou PVC devem ser utilizados ao manipular este ácido. O uso de capela com sistema de exaustão é
requerido para manipular o ácido. Quando diluir o ácido, sempre adicionar ácido à água, e nunca o
contrário.
Isopropanol – líquido e vapor inflamável. Causa irritação do trato respiratório. Respira o vapor pode
causar tonturas. Causa irritação aos olhos. Este produto é relatado como sendo susceptível a
autooxidação, e, portanto, deve ser classificado como peroxidável. Pode causar depressão do sistema
nervoso central. Pode formar peróxidos explosivos. Higroscópico (absorve umidade do ar).
Álcool Etílico – causa irritação severa aos olhos. Líquido e vapor inflamável. Pode de ser absorvido
através do contato pela pele. Pode causar depressão do sistema nervoso central.
O metanol é inflamável e tóxico. Evite o contato com olhos. Evite respirar vapores. Utilizar sempre
capela com sistema de exaustão. Pode reagir vigorosamente com hidróxido de sódio + clorofórmio,
hidróxido de potássio + clorofórmio e ácido perclórico.
8. VERIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO
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9. PROCEDIMENTO
A amostra contém fibra orgânica, mineral e outros resíduos, além de outros compostos orgânicos
como lipídios e proteínas. Na digestão ácida e básica os resíduos que não são carboidratos são solubilizados,
restando a fibra orgânica e mineral que são insolúveis.
Quando a amostra digerida é incinerada, a matéria orgânica (fibra) é eliminada restando no cadinho
apenas a matéria mineral (inorgânica). Por isso nesse método somente a matéria orgânica é determinada, a
qual é considerada fração fibra.
A digestão ácida simula o que ocorre no organismo humano (estômago) e a digestão alcalina simula
o que ocorre no intestino, sendo que, a fibra não é metabolizada (degradada) no organismo vivo como in
vitro.
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a) Se o teor de óleo da amostra estiver abaixo de 1,0 %, o processo de extração pode ser
eliminado. O cálculo deve ser feito considerando o peso da amostra original com óleo.
2. Transferir para um béquer de 600 mL e lavar a amostra com 100 mL de éter de petróleo,
homogeneizar com bastão de vidro e, após decantação da soja, descartar o sobrenadante.
3. Repetir esta lavagem por mais duas vezes. Colocar o béquer com resíduo de soja para secar em local
com exaustão.
4. Após a secagem adicionar 200 mL de ácido sulfúrico 0,255 N e 6 gotas do agente antiespumante
diluído. Adicionar pérolas de vidro ou pedaços de cerâmica, se conveniente.
a) O antiespumante pode fornecer resultados mais altos, caso seja utilizado em excesso.
Utilizar somente a quantidade necessária para evitar formação de espuma.
5. Colocar o béquer no sistema de digestão, com a chapa de aquecimento na temperatura indicada.
Ligar a água de resfriamento. Digerir por exatamente 30 minutos (sempre marcar o início da
digestão quando começar a ferver), girando o béquer periodicamente para evitar que qualquer
material se adere às paredes.
a) Durante a etapa de digestão, o material (lã + amostra) deve estar totalmente imerso na
solução ácida ou básica permitindo um total contato entre amostra e solução. Esta etapa é
crítica e pode ter erros no resultado.
6. Remover o béquer da chapa após os 30 minutos de fervura e filtrar usando o sistema filtração a
vácuo, de acordo com o seguinte procedimento:
a) Preparar o funil, cortando um pedaço redondo de lã de vidro de tamanho suficiente para
cobrir completamente o fundo e lateral do funil. A lã de vidro deve ser moldada ao interior
do funil. Aplicar o vácuo, utilizando um jato de água para ajudar a formar um selo entre o
funil e lã de vidro.
b) Deve-se ter cuidado para não separar a lã de vidro do fundo do funil (tela de inox). Isso é
importante para se ter a máxima retenção de amostra na lã de vidro.
c) Lã de vidro da Pyrex (n° 3950) apresenta-se em rolos. Cuidadosamente, desenrolar somente
o necessário. Cada camada larga consiste de 6 camadas finas. Farelos e grãos são retidos em
uma malha de 3 camadas.
7. Com o sistema de filtração de vácuo montado, transferir o conteúdo do béquer no funil. Enxaguar o
béquer com 50-75 mL de água destilada em ebulição e lavar o funil completamente. Repetir a
lavagem mais 3 vezes e permitir que o vácuo seque o funil.
8. Transferir a fibra do funil novamente para o béquer inicial com auxílio de uma pinça. Lavar bem o
funil, de modo a não deixar resíduo, com hidróxido de sódio 0,313N. Completar o volume do béquer
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até 200 mL, e digerir por mais 30 minutos (sempre marcar o início da digestão quando começar a
ferver), girando o béquer periodicamente para evitar que qualquer material se adere às paredes.
a) A fibra precisa estar completamente imersa na solução em todas as digestões. Suavemente,
em intervalos de tempo, agitar a solução para evitar aprisionamento de ar e ajudar a manter
os materiais em contato com a solução.
9. Preparar um cadinho de Gooch revestido com fibra de vidro com 10 mm de espessura. Colocar o
cadinho no sistema de filtração a vácuo. Transferir a fibra do béquer que estava na digestão para o
cadinho. Filtrar a vácuo, lavando as paredes do béquer com água destilada quente para garantir que
toda a amostra seja removida.
a) Quando utilizar cadinho pela primeira vez a tara deve ser feita deixando uma hora na mufla.
Durante sua utilização futura mantê-lo em estufa e retirando-o antes da análise e colocar
para resfriar em dessecador.
10. Enxaguar a fibra no cadinho com 25 mL de ácido sulfúrico 0,255N, seguido de 3 lavagens com 50
mL de água destilada quente. Finalmente lavar com 25 mL de álcool, permitindo que o vácuo seque
todo o material antes de remover o cadinho.
11. Secar o cadinho na estufa a 130°C, por 1 hora. Resfriar em dessecador e pesar. Incinerar na mufla, à
600 15ºC, por 30 minutos.
12. Retirar da mufla, esfriar em dessecador e pesar novamente.
13. Realizar uma prova em branco seguindo todas as etapas eliminando somente a pesagem da amostra.
9.3. Cálculo
( m1 −m2 )−mb
% fibra= ×100
ma
Onde:
m1 = massa do cadinho mais amostra após secagem na estufa em g
m2 = massa do cadinho mais amostra após secagem na mufla em g
mb= massa do branco em g*
ma = massa da amostra em g.
*A massa do branco a ser usada em cálculos será:
Onde:
m1 = massa do cadinho após secagem na estufa
m2 = massa do cadinho após secagem na mufla
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10.1. Precisão
1) Intralaboratorial: DP = 6% da média, mas não menos que 0,35% (resultado de fibra).
2) Interlaboratorial (simplicata): DP = 7% da média, mas não menos que 0,40% (resultado de fibra).
3) Interlaboratorial (replicatadas): DP = 5% da média, mas não menos que 0,30% (resultado de fibra).
a. Exemplo: para um resultado de fibra igual a 10,0%, o desvio intralaboratório deve ser 6% de 10,0%, ou
0,6%. Contudo, para fibra igual a 2,0%, o desvio deve ser 0,35%.
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