DRI – Diretoria da Região do Interior CÓD: POP 02

GDRI-10 – Gerência Leste da DRI EMISSÃO: Out. 2017.

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CDRI-10G – Coordenação De Produção e Controle De Qualidade DATA: 14/08/2019
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ANÁLISE DE ALUMÍNIO
MÉTODO DO ERIOCROMO DE CIANINA

1. Objetivo

Este procedimento tem como objetivo orientar na quantificação do teor de

alumínio (mg/L) em amostras de águas, através do método de Eriocromo de Cianinina.

2. Materiais e Reagentes a serem utilizados

2.1. Materiais
 Colorímetro visual DLNH-100 Del Lab
 Disco comparador de alumínio AL-A mg/L ou ALB
 Erlenmeyer de 100 mL
 Funil
 Pá dosadora
 Papel de filtro
 Pêra
 Pipeta volumétrica de 2 mL
 Pipeta volumétrica de 25 mL
 Proveta de 100 mL
 Seringa de 1 mL
2.2. Reagentes
 Ácido ascórbido (DLA-AB)
 Ácido sulfúrico 0,2 N (DLA-AS)
 Eriocromo de cianina (DLA-ED)
 Solução tampão para alumínio (DLA-TE)
3. Campo de aplicação

Este método será utilizado para a determinação da concentração de alumínio, em

mg/L, em amostras de efluentes de Estações de Tratamento de Água. Com base na NT-
202.R-10 o limite máximo para lançamento é de 3 mg/L de alumínio total, contudo,
quando se tratar de corpo receptor enquadrado para os usos das águas de Classe 1,

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conforme a Resolução CONAMA 357/2005, o limite determinado neste dispositivo deverá

ser utilizado como referência, sendo 0,1 mg/L.

4. Responsáveis pela execução

As amostras a serem analisadas serão coletadas, pelos operadores dos sistemas,

na saída do efluente gerado nas ETAs, saída dos Bags ou descarte da centrífuga, quando
cabível. Os operadores de tratamento deverão realizar as análises preliminares e, após
isso, encaminhar a amostra ao laboratório do CQ, onde os colaboradores do mesmo
realizarão a análise de alumínio.

5. Periodicidade de execução

Esse procedimento deverá ser realizado semanalmente.

6. Cuidados preliminares
 A amostra deve ser armazenada em frasco limpo e enxaguado com a própria
amostra no momento da coleta;
 Amostras com alta turbidez devem ser filtradas ou centrifugadas afim de eliminar
a interferência, já que podem oferecer resultados duvidosos;
 Os frascos dos reagentes devem ser mantidos ao abrigo da luz;
 As vidrarias devem ser bem lavadas antes e após o uso, mergulhadas em solução
com água e sabão e rinsadas com água destilada, com o intuito de evitar
contaminações cruzadas.
7. Procedimento
7.1. Coleta e análises preliminares
7.1.1. Rinse um frasco limpo com a amostra a ser coletada;
7.1.2. Após isso, encha o frasco com a amostra e tampe-o;
7.1.3. Utilizando um termômetro, meça a temperatura do efluente;
7.1.4. Envie a amostra ao laboratório do CQ e informe a temperatura.
7.2. Análise de alumínio
7.2.1. Com um pHmetro, meça o pH da amostra e registre;

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7.2.2. Com um turbidímetro e um colorímetro, determine a turbidez e cor,

respectivamente e anote;
7.2.3. Caso necessário, com auxílio de funil, filtre a amostra utilizando papel de
filtro;
7.2.4. Após isso, transfira 35 mL da amostra para um erlenmeyer, com auxílio de
um proveta;
7.2.5. Adicione à amostra, com uma pipeta, 1,4 mL de DLA-AS Ácido sulfúrico
0,02N e agite;
7.2.6. Utilizando a pá dosadora, acrescente 1 medida de DLA-AB Ácido ascórbico
e mistura até a completa dissolução;
7.2.7. Com uma pipeta, adicione 14 mL de DLA-TE Solução tampão e homogenize
a amostra;
7.2.8. Por fim, com uma seringa, adiciona 0,6 mL de DLA-ED Eriocromo de Cianina
e misture;
7.2.9. Aguarde entre 05 e 15 minutos. Caso a cor desenvolvida fique muito
intensa, a amostra deve ser diluída e então, prossegue-se com a análise;
7.2.10. Complete um dos tubos de Nessler do colorímetro com água destilada e no
outro complete com a amostra. O mergulhador deve ser introduzido em
ambos os tubos, provocando transbordamento do líquido, de forma a não
formar bolhas na interface líquido/mergulhador;
7.2.11. Em um colorímetro DLNH-100, posicione o tubo com água destilada no
lado esquerdo e o com a amostra do lado direito. Feche o compartimento,
pressione o interruptor de luz do aparelho, mantendo-o pressionado.
7.2.12. Observe através do prisma e coloração, gire o disco comparador de
alumínio até obter a tonalidade da cor mais próxima entre os dois tubos.
Repita esse procedimento após descansar a vista para confirmação da
leitura;
7.2.13. Observe e anote o número indicado na escala do disco comparador.

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8. Referências Bibliográficas

DEL LAB. Manual de Instruções para Análise de alumínio em águas: Colorímetro DEL LAB
– Modelo DLNH-100. Araraquara.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Conselho Nacional do Meio Ambiente

(CONAMA). Resolução CONAMA n° 357, de 17 de março de 2005. Dispões sobre a
classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento,
bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá
outras providências.

INEA. Norma Técnica nº 202, Revisão 10, de 12 de dezembro de 1986. Critérios e padrões
para lançamento de efluentes líquidos.

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