Você está na página 1de 9

PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.

PPO126
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 06
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
PROTEÍNA BRUTA
Página 1 de 9
MÉTODO DE KJELDAHL MODIFICADO

Lista de cópias controladas, sua localização e pessoa responsável:


Número da Cópia Localização Responsável
Original Gestão da Qualidade Supervisor de Qualidade
Cópia 1 Gestão de Qualidade do Laboratório Responsável da Qualidade do Laboratório

Resumo das alterações no procedimento:

DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MUDANÇA RESPONSÁVEL


29/06/2005 - Título - Acrescentado tipo de Método de Análise Simoni Lima
- Número de IT - Mudança de numeração de IT
02/05/2009 Todos - Mudança no formato do documento Gisele Silva
- Retirado referência ao método AOCS do
cabeçalho
- Incluído procedimento para padronização do
H2SO4 0,1142
- Descrição dos EPIs necessários no item
recomendações de segurança
- Incluído Verificação do padrão l-cistina, teste em
branco e verificação da eficiência do sistema no
item instrução de trabalho
06/05/2013 Todos - Alterado formato do documento Paula Buono/
- Adaptação para equipamento Tecnal Jackeline Bertinetti

Elaboração: Revisão: Aprovação:


Paula Buono Jackeline Ribeiro Bertinetti Ademar Schreiber
Assinatura: Assinatura: Assinatura:

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO126
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 06
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
PROTEÍNA BRUTA
Página 2 de 9
MÉTODO DE KJELDAHL MODIFICADO

SUMÁRIO

1. OBJETIVO
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES
4. DEFINIÇÕES, TERMINOLOGIA E SIGLAS
5. EQUIPAMENTOS
6. MATERIAIS E REAGENTES
7. ANÁLISE DE RISCOS
8. VERIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO
9. PROCEDIMENTO
10. EXPRESSÃO DOS RESULTADOS

1. OBJETIVO

Este método determina o teor de nitrogênio total e a proteína como 6,25 vezes o teor de nitrogênio da
amostra.
Este método tem sido avaliado através de estudos interlaboratoriais, comparando os tipos de
catalisadores, e tem sido adotado pelo comitê como o substituto oficial do método com catalisador de óxido
de mercúrio, AOCS Ba 4a-38. Uma avaliação interlaboratorial indicou que o método oficial AOCS Ba 4d-90
(que utiliza a mistura catalítica cobre/titânio) produz resultados mais próximos, em concordância com o
método oficial AOCS Ba 4a-38 (que utiliza catalisador óxido de mercúrio), do que os métodos que utilizam
catalisador sulfato de cobre. Como resultado deste estudo, os métodos Ba 4a-38 (óxido de mercúrio), Ba 4b-
87 (sulfato de cobre) e Ba 4c-87 (kjel-foss automático) foram declarados obsoletos em 1991.
Este método emprega o uso de solução de ácido bórico para coletar o destilado de amônia
empregando o sistema Macro-Kjeldahl, em substituição à convencional solução padrão de ácido. Os
resultados são comparáveis àqueles obtidos utilizando o método AOAC 2.036.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplicável ao fruto de algodão, farelos, massas expandidas e pellets de girassol, soja, amendoim e
linhaça, e semente de girassol.

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO126
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 06
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
PROTEÍNA BRUTA
Página 3 de 9
MÉTODO DE KJELDAHL MODIFICADO

Este método é utilizado em todas as análises de rotina da ADM.


3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES

3.1. Documentos de referência


 AOCS Ba 4d-90
 CQ.024
 1307.PPO001 – Elaboração, revisão, aprovação, emissão e controle de documentos

3.2. Documentos complementares


 1307.F501 – Relatório de Ensaios – Farelo
 1307.PPO103 – Verificação de balanças do laboratório crushing

4. DEFINIÇÕES, TERMINOLOGIA E SIGLAS

 F – Formulários – gestão e técnicos (planilhas, formulários, tabelas, etc.).


 TLC – software para reporte de resultados Total Lab Client

5. EQUIPAMENTOS

 Equipamento de Digestão e Destilação Macro Kjeldahl.


 Lavador de gases.
 Balança analítica, com sensibilidade 0,0001g.
 Dosimat – titulador automático.

6. MATERIAIS E REAGENTES

 Erlenmeyer – 250 mL.


 Balão de digestão de kjedalhl – 800 mL (Pyrex) ou Tubos Macro de Borossilicato para digestão e
condensadores Tecnal.
 Dispensador para ácido.
 Espátula ou suporte de pesagem.
 Proveta de 100 mL para soda.

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO126
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 06
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
PROTEÍNA BRUTA
Página 4 de 9
MÉTODO DE KJELDAHL MODIFICADO

 Mistura catalítica (9g).


a) 8,35g sulfato de sódio + 0,3g dióxido de titânio (pedra pome) + 0,005g sulfato de cobre.
 Ácido sulfúrico PA (densidade = 1,84 g/mL).
 Solução de Ácido Sulfúrico 0,1143N.
 Hidróxido de Sódio 50%.
 Solução de Ácido Bórico 2% com indicador.
 Zinco granulado de 3-8 mm.
 L-cistina com elevado grau de pureza

7. ANÁLISE DE RISCOS

POSSÍVEL (s) CAUSA


PERIGO RISCO CONTROLE (s)
(s)
Atenção durante a atividade; uso correto
de EPI's como uso de luva nitrílica;
Ácido Queimadura Contato com a pele, olhos,
presença de equipamentos de segurança
Sulfúrico química inalação ou ingestão.
no local chuveiro e Diphoterine.
Manusear sempre em capela.
Hidróxido de Queimadura Contato com a pele ou Usar luva de procedimento, jaleco, óculos
Sódio química olhos. e botina de segurança.
Irritação
Ácido Bórico moderada aos Contato com os olhos Utilizar óculos de proteção.
olhos
Dor, febre,
náuseas,
vômitos,
Zinco Contato com a pele, olhos, Usar luva de procedimento, jaleco e
doenças
granulado inalação ou ingestão. óculos de segurança.
cardiovasculares
, sintomas
musculares.
Contato com a pele ou Usar luva de procedimento, jaleco, óculos
L-cistina Irritante
olhos. e botina de segurança.
Azul de Usar luva de procedimento, jaleco, óculos
Intoxicação Ingestão
metileno e botina de segurança.
Manusear vidrarias com atenção, não usar
Vidraria Cortes Quebra de vidraria
vidrarias trincadas ou quebradas.

7.1. Recomendações de Segurança


 Executar toda a tarefa com atenção.

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO126
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 06
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
PROTEÍNA BRUTA
Página 5 de 9
MÉTODO DE KJELDAHL MODIFICADO

 Ao trocar o frasco de ácido sulfúrico concentrado ou soda, utilizar avental de PVC, luva nitrílica de
cano longo e protetor facial.
 Antes de usar o tubo, fazer uma inspeção no frasco para localizar rachaduras e pontos de ruptura. Se
o mesmo apresentar pequenas bolhas no fundo, parede muito fina ou marcas profundas, descartar.
 Ao iniciar a digestão, colocar os tubos no equipamento antes que alcance 150ºC, pois, apesar dos
tubos serem de borossilicato, a alta temperatura pode ocasionar a quebra, gerando cacos de vidro na
presença ácido sulfúrico concentrado.
 Após resfriamento, antes de cristalizar a solução de digestão, adicionar água, diluir bem e deixar
resfriar, só então prosseguir com o método analítico para destilação.
 Sempre utilizar tubos e conexões apropriados para o equipamento, que suportem temperatura e
soluções cáusticas.
 Quando encaixar os tubos para digestão e destilação, sempre utilizar luvas de Kevlar (corte)
associadas com neoprene/látex/nitrílica, tanto antes quanto depois da operação.
 Verificar a vazão da água e lavador de gases.
 Durante a destilação, não usar temperatura máxima, iniciar com temperatura média, e então
aumentar gradativamente.
 A resistência (tanto na digestão como na destilação), quando no máximo, atinge uma temperatura de
600ºC. A 530°C já se tem uma temperatura ideal para se trabalhar com o vidro (modelar). Isto
também colabora para o desgaste do vidro, pois já se tem solução cáustica quente que também vai
corroendo o vidro, diminuindo assim, o tempo de vida do balão e aumentando o risco durante a
destilação.
 Durante a etapa de digestão, ligar o exaustor da capela e lavador de gases.
 Não adicionar soda quando o catalisador estiver sólido, pois pode causar explosão.
 Os resíduos finais, após o final da destilação, devem ser descartados na pia com o auxílio de um
fluxo moderado de água, para descartá-los sem perigo de respingo. Tomar cuidado com esses
resíduos, pois são altamente corrosivos, devido seu alto pH. Importante o uso de máscara com filtros
para vapores e manter sempre o sistema de exaustão ligado.
 Ácido sulfúrico é um ácido forte e pode causar sérias queimaduras. Avental de PVC e luva nitrílica
ou PVC devem ser utilizados ao manipular este ácido. É um agente oxidante e não deve ser
armazenado próximo a materiais orgânicos. Sempre ter extrema cautela ao misturá-lo com água
devido ao calor liberado, que pode causar explosão. Quando diluir o ácido, sempre adicionar ácido à
água, e nunca o contrário.

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO126
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 06
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
PROTEÍNA BRUTA
Página 6 de 9
MÉTODO DE KJELDAHL MODIFICADO

 Solução de Hidróxido de Sódio – Contato com os olhos pode causar danos permanentes. Causa
queimadura pela exposição a qualquer rota. Corrosivo ao alumínio.

8. VERIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO

8.1. Verificação de balança analítica


Verificar diariamente a balança seguindo o procedimento 1307.PPO103 – Verificação de balanças do
laboratório.

9. PROCEDIMENTO

9.1. Preparo e padronização dos reagentes


 Ácido Sulfúrico 0,1143N: Adicione 5,84 g de ácido sulfúrico concentrado por litro de água destilada.
Pegue 20 mL desta solução e titule contra uma solução de KOH ou NaOH 0,1N, usando de 1 a 3
gotas de uma solução de fenolftaleína a 1% para indicar o ponto final da titulação. Esta titulação
deve consumir entre 22,8 a 22,9 mL. Padronizar solução conforme descrito abaixo:
a) Secar em estufa, em cadinho de platina, o carbonato de sódio (Na 2CO3), por 1hora, a temperatura
de 200 ºC;
b) Após esfriado em dessecador, pesar aproximadamente 0,2423 g de Na 2CO3 e transferir para
erlenmeyer de 125 mL. Dissolver em 50 mL de água destilada;
c) Colocar 3 a 5 gotas de vermelho de metila pH= 4,2 amarelo pH=6,3 e titular com H 2SO4
0,1143N, até a viragem do amarelo para o vermelho;
d) Calcular a normalidade real usando equação abaixo:
mb ×1000
N real=
52 , 995×V a
Onde:
mb= massa de Na2CO3 usada em g
Va = volume de H2SO4 usado na titulação em mL
52,995 = equivalente grama do carbonato
 Hidróxido de Sódio 50%: Pesar 766,5 g de NaOH em lentilhas e completar com água destilada até
1000 mL, a leitura em um aerômetro deve ser igual a 42º baumé ou densidade relativa a 15 ºC de
1,530, se necessário acrescentar mais hidróxido de sódio.

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO126
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 06
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
PROTEÍNA BRUTA
Página 7 de 9
MÉTODO DE KJELDAHL MODIFICADO

 Solução de Ácido Bórico 2% com indicador: Dissolver 200 g de cristais de ácido bórico em um
béquer de 2 L com água deionizada. Aqueça esta solução para ter certeza de que o ácido foi
totalmente dissolvido. Coloque em um recipiente de 10 litros, adicione 83,5 mL da solução
indicadora indicada abaixo e complete o volume para os 10 litros.
 Solução indicadora para ácido bórico: Dissolver 2 g azul de metileno e 4 g de vermelho de metila em
3 litros de álcool etílico desnaturado.

9.2. Análise da amostra


 Pesar aproximadamente 0,5000 g da amostra (anotar o peso para uso no cálculo) no suporte de
pesagem e transferir para o tubo de digestão. Adicionar 9 g de mistura catalítica e 15 mL de ácido
sulfúrico concentrado, deixando escorrer pelas paredes para arrastar os resíduos de farelo e tomando
o cuidado de envolver toda a amostra. Misturar brandamente para completa homogeneização antes
de iniciar a digestão e conectar os condensadores em cada tubo.
 Ligar o controlador de temperatura e o lavador de gases (Scrubber). Colocar os tubos no
equipamento até temperatura máxima de 150ºC, por motivos de segurança e garantia que não
ocorrerá perda de amostra. Aguardar a temperatura de 420ºC e marcar o tempo de 1:30 horas para
completa digestão. Após esse tempo, aguardar alguns minutos para que a temperatura abaixe e então
retirar os tubos do equipamento e transferir para o suporte. Somente após o total resfriamento, retirar
os condensadores. Acrescentar 90 mL de água destilada, tomando-se o cuidado de escorrer
vagarosamente pelas paredes do tubo e agitar para evitar a cristalização. A reação é exotérmica e o
tubo aquecerá novamente. É necessário aguardar novamente o resfriamento.
 Ligar o destilador de nitrogênio na chave geral, ligar a Caldeira e aguardar o led indicativo de
volume acender. Assim que acender, desligar a chave caldeira.
 Adicionar exatamente 40 mL de solução de ácido bórico 2% em um erlenmeyer de 300 mL. Colocar
no equipamento de destilação com o cano imerso na solução de ácido bórico.
 Conectar o tubo no destilador de nitrogênio, vedar bem utilizando a rosca e adicionar, através do
compartimento de vidro, 50 mL de NaOH 50%. A solução hidróxido de sódio deve ser adicionada
lentamente, fechando a válvula sempre que houver muita turbulência. A reação é extremamente
violenta e devem ser seguidas todas as recomendações de segurança. Somente após todo volume de
hidróxido de sódio adicionado, ligar o aquecimento.
 Destilar até volume total 200 mL no erlenmeyer. Após recolhido o volume estipulado, retirar o
erlenmeyer, lavar com o auxílio de uma pisseta de água destilada o cano que estava submerso na
solução, para arrastar toda solução e desligar o aquecimento. Desconectar o tubo, desligar o

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO126
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 06
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
PROTEÍNA BRUTA
Página 8 de 9
MÉTODO DE KJELDAHL MODIFICADO

equipamento na chave geral e fazer a limpeza do equipamento passando água destilada por todo o
sistema (compartimento de hidróxido de sódio e condensação). Verificar o nível da caldeira entre
uma análise e outra.
 Titular o destilado com H2SO4 0,1143 N até cor púrpura ou pH = 4,7.
 Uma determinação em branco deve ser feita semanalmente ou sempre que mudar algum reagente. A
performance do método deve ser checada com padrão L-Cistina uma vez por semana (Resultado
deve ficar entre 11,53 e 11,65%).

9.3. Análise do Padrão L-Cistina


 Pesar exatamente 0,2000 ± 0,0005 g de padrão L-cistina no suporte de pesagem e transferir para o
balão de digestão. Adicionar a mistura catalítica e seguir o mesmo procedimento para análise de
proteína de amostras de farelo/grãos.

9.4. Cálculos
( mL gasto−Branco ) × FC × ( 0,1143 ×14 ×100 × 6,25 )
Proteína Bruta , %=
massa da amostra ×1000

( Volume gasto−branco ) × FC
L−cistina, %=
massa cistina ×6,25
L-cistina ≥ 99% de pureza
1 mol L-cistina = 240,30 g
L-cistina_______100% X = 11,65%
28 g N2________X

11,65%________100% X = 11,53%
X_____________99%

Portanto, L-cistina [11,53% a 11,65%]

9.5. Recomendações de Boas Práticas Laboratoriais


 Limpar bem o equipamento de destilação antes e depois do uso, pois incrustações podem ocasionar
erros à análise e danos ao equipamento.

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO126
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 06
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
PROTEÍNA BRUTA
Página 9 de 9
MÉTODO DE KJELDAHL MODIFICADO

 Fazer um branco semanalmente, onde o valor máximo deverá ser de 0,2%. Conduzir sempre 2
análises em branco, caso o valor entre eles seja muito diferente, analisar em triplicata.
 A circulação da água de resfriamento deve ser controlada. Altas temperaturas impedem a total
condensação dos gases, isso pode ser verificado, através da temperatura do destilado recebido, que
não pode estar quente. Caso isso esteja acontecendo, verificar a temperatura e vazão da água, que
deverá estar em torno de 3L/min.
 Por questões de segurança, evitar a cristalização da amostra antes da destilação.
 O tempo para alcançar a temperatura de 420ºC é de aproximadamente 1 hora.
 Trocar as mangueiras de conexão da caldeira para o destilador sempre que identificar rupturas, pois
se houver furos causará erro nos resultados. Usar mangueiras de silicone.
 Problemas que podem ocorrer na digestão:
a) Quantidade de ácido usado não ser suficiente.
b) A relação ácido/catalisador não ser eficiente.
c) Temperatura abaixo da necessária.
d) Tempo acima do necessário para a digestão, pois se houver excesso de tempo de aquecimento
após a digestão acarretará oxidação da amônia e consequente liberação de nitrogênio molecular
o que não está correto. Portanto, monitorar o tempo de digestão corretamente.
e) Derramamento da água da Caldeira dentro do tubo de digestão. Isso pode ocorrer se elevar muito
o nível da Caldeira e poderá ser corrigido aquecendo o sistema até obter o nível adequado, antes
de colocar a amostra para destilação. Nunca alimentar a Caldeira durante a análise.

10. EXPRESSÃO DOS RESULTADOS

Reportar a proteína como porcentagem arredondado para mais próximo de 0,01 %.


Os resultados devem ser lançados ao final da análise no TLC no perfil “Processamento – Qualidade”.

Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.

Você também pode gostar