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PPO126
UNIDADE: RONDONÓPOLIS - MT VERSÃO: 06
ÁREA: Laboratório de Controle de Qualidade DATA: 06/05/2013
PROTEÍNA BRUTA
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MÉTODO DE KJELDAHL MODIFICADO
Salvo autorização específica do Responsável da Qualidade do Laboratório, é proibido qualquer tipo de cópia ou divulgação a terceiros deste
documento.
PROCEDIMENTO PADRÃO DE OPERAÇÃO CÓDIGO: 1307.PPO126
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PROTEÍNA BRUTA
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MÉTODO DE KJELDAHL MODIFICADO
SUMÁRIO
1. OBJETIVO
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES
4. DEFINIÇÕES, TERMINOLOGIA E SIGLAS
5. EQUIPAMENTOS
6. MATERIAIS E REAGENTES
7. ANÁLISE DE RISCOS
8. VERIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO
9. PROCEDIMENTO
10. EXPRESSÃO DOS RESULTADOS
1. OBJETIVO
Este método determina o teor de nitrogênio total e a proteína como 6,25 vezes o teor de nitrogênio da
amostra.
Este método tem sido avaliado através de estudos interlaboratoriais, comparando os tipos de
catalisadores, e tem sido adotado pelo comitê como o substituto oficial do método com catalisador de óxido
de mercúrio, AOCS Ba 4a-38. Uma avaliação interlaboratorial indicou que o método oficial AOCS Ba 4d-90
(que utiliza a mistura catalítica cobre/titânio) produz resultados mais próximos, em concordância com o
método oficial AOCS Ba 4a-38 (que utiliza catalisador óxido de mercúrio), do que os métodos que utilizam
catalisador sulfato de cobre. Como resultado deste estudo, os métodos Ba 4a-38 (óxido de mercúrio), Ba 4b-
87 (sulfato de cobre) e Ba 4c-87 (kjel-foss automático) foram declarados obsoletos em 1991.
Este método emprega o uso de solução de ácido bórico para coletar o destilado de amônia
empregando o sistema Macro-Kjeldahl, em substituição à convencional solução padrão de ácido. Os
resultados são comparáveis àqueles obtidos utilizando o método AOAC 2.036.
2. CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplicável ao fruto de algodão, farelos, massas expandidas e pellets de girassol, soja, amendoim e
linhaça, e semente de girassol.
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5. EQUIPAMENTOS
6. MATERIAIS E REAGENTES
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7. ANÁLISE DE RISCOS
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MÉTODO DE KJELDAHL MODIFICADO
Ao trocar o frasco de ácido sulfúrico concentrado ou soda, utilizar avental de PVC, luva nitrílica de
cano longo e protetor facial.
Antes de usar o tubo, fazer uma inspeção no frasco para localizar rachaduras e pontos de ruptura. Se
o mesmo apresentar pequenas bolhas no fundo, parede muito fina ou marcas profundas, descartar.
Ao iniciar a digestão, colocar os tubos no equipamento antes que alcance 150ºC, pois, apesar dos
tubos serem de borossilicato, a alta temperatura pode ocasionar a quebra, gerando cacos de vidro na
presença ácido sulfúrico concentrado.
Após resfriamento, antes de cristalizar a solução de digestão, adicionar água, diluir bem e deixar
resfriar, só então prosseguir com o método analítico para destilação.
Sempre utilizar tubos e conexões apropriados para o equipamento, que suportem temperatura e
soluções cáusticas.
Quando encaixar os tubos para digestão e destilação, sempre utilizar luvas de Kevlar (corte)
associadas com neoprene/látex/nitrílica, tanto antes quanto depois da operação.
Verificar a vazão da água e lavador de gases.
Durante a destilação, não usar temperatura máxima, iniciar com temperatura média, e então
aumentar gradativamente.
A resistência (tanto na digestão como na destilação), quando no máximo, atinge uma temperatura de
600ºC. A 530°C já se tem uma temperatura ideal para se trabalhar com o vidro (modelar). Isto
também colabora para o desgaste do vidro, pois já se tem solução cáustica quente que também vai
corroendo o vidro, diminuindo assim, o tempo de vida do balão e aumentando o risco durante a
destilação.
Durante a etapa de digestão, ligar o exaustor da capela e lavador de gases.
Não adicionar soda quando o catalisador estiver sólido, pois pode causar explosão.
Os resíduos finais, após o final da destilação, devem ser descartados na pia com o auxílio de um
fluxo moderado de água, para descartá-los sem perigo de respingo. Tomar cuidado com esses
resíduos, pois são altamente corrosivos, devido seu alto pH. Importante o uso de máscara com filtros
para vapores e manter sempre o sistema de exaustão ligado.
Ácido sulfúrico é um ácido forte e pode causar sérias queimaduras. Avental de PVC e luva nitrílica
ou PVC devem ser utilizados ao manipular este ácido. É um agente oxidante e não deve ser
armazenado próximo a materiais orgânicos. Sempre ter extrema cautela ao misturá-lo com água
devido ao calor liberado, que pode causar explosão. Quando diluir o ácido, sempre adicionar ácido à
água, e nunca o contrário.
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Solução de Hidróxido de Sódio – Contato com os olhos pode causar danos permanentes. Causa
queimadura pela exposição a qualquer rota. Corrosivo ao alumínio.
8. VERIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO
9. PROCEDIMENTO
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Solução de Ácido Bórico 2% com indicador: Dissolver 200 g de cristais de ácido bórico em um
béquer de 2 L com água deionizada. Aqueça esta solução para ter certeza de que o ácido foi
totalmente dissolvido. Coloque em um recipiente de 10 litros, adicione 83,5 mL da solução
indicadora indicada abaixo e complete o volume para os 10 litros.
Solução indicadora para ácido bórico: Dissolver 2 g azul de metileno e 4 g de vermelho de metila em
3 litros de álcool etílico desnaturado.
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equipamento na chave geral e fazer a limpeza do equipamento passando água destilada por todo o
sistema (compartimento de hidróxido de sódio e condensação). Verificar o nível da caldeira entre
uma análise e outra.
Titular o destilado com H2SO4 0,1143 N até cor púrpura ou pH = 4,7.
Uma determinação em branco deve ser feita semanalmente ou sempre que mudar algum reagente. A
performance do método deve ser checada com padrão L-Cistina uma vez por semana (Resultado
deve ficar entre 11,53 e 11,65%).
9.4. Cálculos
( mL gasto−Branco ) × FC × ( 0,1143 ×14 ×100 × 6,25 )
Proteína Bruta , %=
massa da amostra ×1000
( Volume gasto−branco ) × FC
L−cistina, %=
massa cistina ×6,25
L-cistina ≥ 99% de pureza
1 mol L-cistina = 240,30 g
L-cistina_______100% X = 11,65%
28 g N2________X
11,65%________100% X = 11,53%
X_____________99%
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Fazer um branco semanalmente, onde o valor máximo deverá ser de 0,2%. Conduzir sempre 2
análises em branco, caso o valor entre eles seja muito diferente, analisar em triplicata.
A circulação da água de resfriamento deve ser controlada. Altas temperaturas impedem a total
condensação dos gases, isso pode ser verificado, através da temperatura do destilado recebido, que
não pode estar quente. Caso isso esteja acontecendo, verificar a temperatura e vazão da água, que
deverá estar em torno de 3L/min.
Por questões de segurança, evitar a cristalização da amostra antes da destilação.
O tempo para alcançar a temperatura de 420ºC é de aproximadamente 1 hora.
Trocar as mangueiras de conexão da caldeira para o destilador sempre que identificar rupturas, pois
se houver furos causará erro nos resultados. Usar mangueiras de silicone.
Problemas que podem ocorrer na digestão:
a) Quantidade de ácido usado não ser suficiente.
b) A relação ácido/catalisador não ser eficiente.
c) Temperatura abaixo da necessária.
d) Tempo acima do necessário para a digestão, pois se houver excesso de tempo de aquecimento
após a digestão acarretará oxidação da amônia e consequente liberação de nitrogênio molecular
o que não está correto. Portanto, monitorar o tempo de digestão corretamente.
e) Derramamento da água da Caldeira dentro do tubo de digestão. Isso pode ocorrer se elevar muito
o nível da Caldeira e poderá ser corrigido aquecendo o sistema até obter o nível adequado, antes
de colocar a amostra para destilação. Nunca alimentar a Caldeira durante a análise.
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