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Reparticão de

Instituto Nacional de Saúde Virologia

No de Cópias: 01 Procedimento Operacional Padrão POP - DPT - RV-038


Página 1 de 7 Gestão e descarte de amostras biológicas Revisão: 0.1

Índice
1. Objectivo....................................................................................................................2
2. Campo de Aplicação..................................................................................................2
3. Responsabilidade pelo documento.............................................................................2
4. Definições e Siglas.....................................................................................................2
5. Procedimento..............................................................................................................2
6. Matriz de Responsabilidades......................................................................................3
7. Histórico de Emendas................................................................................................7
8. Referências Bibliográficas.........................................................................................8
9. Anexos........................................................................................................................8

QUADRO DE ASSINATURAS
Elaboração Revisão/Verificação Aprovação
Nome:Almiro Tivane/Osvaldo Nome: Jorfélia Chilaúle/Argentina
Nome: Nádia Sitoe
Laurindo Muianga
Cargo: Responsável pela Cargo: Chefe de Departamento
Cargo: Técnicos Superiores N1 Repartição Substituta, TSN1 Central para área de Plataformas
Cargo: Gestora de Qualidade Tecnológicas de Saúde
Data: 19/07/2020 Data:27/04/2021 Data: 28/04/2021
Visto: Almiro Tivane/Osvaldo Visto: Visto:
Laurindo
Data da implementação: / /

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1. Objectivo
Assegurar que a gestão e o descarte de amostras biológicas é efectuado de forma adequada e
correcta na repartição de virologia.

2. Campo de Aplicação
Aplica-se a todos os técnicos da Repartição de Virologia.

3. Responsabilidade pelo documento


Este documento é da responsabilidade da Responsável pela Repartição e da gestora da
qualidade. Eles devem assegurar a divulgação e a aplicação deste documento por parte
dos outros técnicos da Repartição.

4. Definições e Siglas
INS - Instituto Nacional de Saúde
RV -Reparticão de Virologia
MTV – Meio de Transporte Viral
POP – Procedimento Operacional Padrão

Descaracterização física –consiste em procedimentos que alteram as características


físicas dos resíduos, visando à minimização do risco à saúde pública, a preservação da
qualidade do meio ambiente, a segurança e a saúde do trabalhador.

5. Procedimento

5.1. Armazenamento de amostras biológicas

a) Após a colheita, as amostras podem ser conservadas na geleira (2 a 8ºc) por um


período não superior a 72 horas antes do processamento. Caso não sejam testadas
neste período, as amostras devem ser armazenadas a -70 o C, até a data de
processamento.

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b) Após a recepção e registo de amostras de secreções respiratórias para o diagnóstico de


vírus respiratórios segundo o POP-DPT-RV-003, estas amostras são organizadas em
crioboxes, mapeadas e armazenadas nas condições de temperatura referidas no ponto
1 acima.

5.2. Critérios para a conservação de amostras


Amostras de secreções respiratórias com resultado positivo com carga viral desejável (Ct
abaixo de 27) e até 25% das amostras negativas com critérios de testagem devem ser
conservadas a temperaturas abaixo de -70 o C por um tempo definido no protocolo. Para
amostras de surtos sem protocolo, a conservação deve ser por um período que permita a
realização de outras análises como diagnóstico diferencial e co-detecções, isolamento
viral, análises antigénicas e genéticas. Esse período deve ser definido em um fórum
específico (exemplo na reunião do sector) e documentado em acta com os objectivos
específicos para sua conservação.

5.3. Critérios para o descarte das amostras:


Para o descarte de amostras são seguidos os seguintes critérios:
a) Sem critérios de definição de caso, conforme o manual de colheitas de amostras
suspeitas de infecções respiratórias ou ficha de rastreio/notificação de caso ou
vigilância activa.
b) Amostras armazenadas a temperatura inadequada. Não refrigeradas ou congeladas
(≤8oC) e não transportadas em caixas térmicas contendo acumuladores de frio.
c) Amostras com quantidade insuficiente.
d) Amostras sem CT, testadas em diferentes plataformas.
e) Amostras com a alteração de cor e crescimento de fungos.
f) Amostras com CT >27.
g) Pacientes sem sintomas respiratórios (afeção do sistema respiratório) nem febre
(apenas durante a pandemia da COVID-19).
h) Pacientes com afeção do sistema respiratório cujos sintomas duram a mais de 10
dias.
i) Amostra da orofaringe/nasofaringe colhida há mais de 24h que não tenham sido
conservadas no MTV com a excepção dos lavados e aspirados;
j) Amostras sem formulário de requisição da COVID-19 ou IRA;

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k) Amostras com formulários de requisição sem indicação de informações


importantes tais como sintomas, data de início dos sintomas, idade, tipo de
amostra e data de colheita da amostra;
l) Amostras conservadas em condições inapropriadas, derramadas, etc.
m) Zaragatoa fora do meio de transporte viral (MTV);
n) Amostras colhidas com material inapropriado (zaragatoas inapropriadas, com
haste de madeira, meios não destinado a transporte e preservação dos vírus ou
material genético do vírus);
o) Amostras negativas provenientes do rastreio de contactos dos casos, de viajantes e
controlo de profissionais de saúde sem sintomas de IRA e com o tempo de
exposição abaixo dos oito dias;
p) Amostras negativas provenientes de pacientes sem histórico de exposição e sem
sintomas;

5.4. Selecção das amostras negativas


Serão descartadas 75% das amostras negativas em conformidade (com critérios de
aceitação). A selecção destas amostras deve ser probabilística aleatória símples. Para tal:
a) Ordenar as amostras, de forma crescente dos códigos internos e serem atribuidos uma
série de números (1, 2, 3,...).
b) Do total das amostras negativas com crítério de aceitação, determinar a quantidade
(n)a ser descartada correspondente a 75% das amostras do universo existente (N)
(n=Nx0.75).
c) Dividir o universo das amostras pelo total de amostras por descartar, de modo a obter
os intervalos de retirada das amostras para descarte (I=N/n). O I deve ser numero
inteiro por arendondamento, caso necessário.
d) Seleccionar a primeira amostra (de 1 a 10) por escolha e a partir desta saltar um
intervalo (I) para retirar a amostra subsequente, até alcancar o número desejado.
Exemplo: Numa serie de 100 amostras enumeradas de 1 a 100, devem ser retiradas 75
amostras correspondentes a 75%. I=100/75 = 1.33 (1 por aredondamento). Ao
escolher descartar a partir da amostra 2, saltando 1 amostra (I) serão retiradas
subsequentemente as amostras 2, 4, 6, 8, 10...etc, até fechar o número desejado.
e) Ver os códigos correspondentes e descartar as amostras seleccionadas.

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Nota: Devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo físico ou outros


processos que vierem a servalidados para a obtenção de redução ou eliminação da carga
microbiana, em equipamento compatível com Nível II de Inativação Microbiana.

5.5. Descarte físico das amostras


Estes resíduos não podem deixar o laboratório sem tratamento prévio. Devem ser
inicialmente acondicionados de maneira compatível com o processo de tratamento a ser
utilizado.
As amostras de secreções respiratórias com critérios para descarte devem ser devidamente
acondicionadas (de acordo com o tratamento que se pretende aplicar). Estas podem ser
tratadas através de processos químicos ou físicos visando reduzir ou eliminar os agentes
infecciosos.
Antes do descarte de amostras, registe a amostra no formulário de descarte de amostras
FM-DPT-RV-131.
Para tratar através de processo físico, coloque os frascos, crioviais ou tubos contendo
amostras dentro de saco ou recipiente de descarte de resídus infecciosos devidamente
identificado e adequado para autoclavagem. A autoclavagem deve ser feita usando o POP-
DPT-RV-042.

Em caso de tratamento químico, as amostras devem ser manipuladas dentro de uma


cabine de seguranca biológica nos seguintes passos:
a) Abrir cada tubo e descartar o tubo/criovial e respectiva tampa dentro de um recipiente
contendo hipoclorito a 0.5-1% a um volume que permite que todos tubos estejam
mergulhados na solução desinfectante. Respeitar sempre a capacidade máxima
recomendada de cada recipiente de descarte.
b) Levar o recipiente de descarte devidamente selado para a sala de descarte ou sala de
autoclavagem.

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6. Matriz de Responsabilidades

Responsável da Ponto focal da


Actividade Biossegurança Técnico
Repartição
Seguir rigorosamente os
procedimentos descritos neste x x x
POP
Informar aos Responsáveis dos
laboratórios e Gestores de
x
Biossegurança sobre as
situações de irregularidades
Assegurar o tratamento do
x x
material/resíduos
Fornecimento dos formulários e
x
arquivo dos registos

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ANEXO

1. Histórico de Emendas
Data Revisão actual Modificações
Capítulo 5. Foram reordenados os subcapítulos
passando o descarte das amostras de 5.3 para 5.5.no
ponto 5.4 foram eliminadas as notas e a informação
nelas contida, foi incorporada na parte inicial do
ponto 5.5 (descarte das amostras). Foram
reformuladas todas as alineas
Foi reformulando o texto inicial sobre o descarte das
amostras para ficar em forma de passo a passo.
27/04/202 Foi alterada a numeração das alíneas de todos pontos,
0.1
1 usando letras.
Inseriu se um ponto (5.4) sobre a Selecção das
amostras negativas descrevendo o passo a passo.
Actualização dos critério de rejeição de amostras
nomeadamente: Amostras armazenadas a temperatura
inadequada; amostras com quantidade insuficiente;
amostras sem CT, testadas em diferentes plataformas;
amostras com a alteração de cor e crescimento de
fungos e amostras com CT >27.

2. Referências Bibliográficas

N/A.

3. Anexos

N/A

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