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Plataforma de

Instituto Nacional de Saúde Isolamento Viral

Procedimento Operacional Padrão POP - DPT- RV-


No de Cópias: 01
001
Preparação e Conservação de
Amostras de Aspirado Nasofaríngeo
Página 1 de 5 Revisão: 0.4
para o Diagnóstico de Vírus
Respiratórios

Índice

1. Objectivo.......................................................................................................................2
2. Campo de Aplicação......................................................................................................2
3. Responsabilidade pelo documento................................................................................2
4. Definições e Siglas........................................................................................................2
5. Procedimento.................................................................................................................3
6. Matriz de Responsabilidades.........................................................................................4
7. Histórico de Emendas....................................................................................................5
8. Referências Bibliográficas.............................................................................................5
9. Anexos...........................................................................................................................5

QUADRO DE ASSINATURAS
Elaboração Revisão/Verificação Aprovação
Nome: Argentina
Nome: Noorbebi Adamo Nome: Nádia Sitoe
Muianaga/Sádia Ali Pereira
Cargo: Chefe do Departamento
Cargo: Gestora de
Central para Área de
Cargo: Técnica Superior N1 Qualidade/Responsável pela
Plataformas Tecnológicas de
Repartição
Saúde
Data: 24.09.2013 Data: 18.03.2020 Data:
Visto: Noorbebi Adamo Visto: Visto:

CÓPIA CONTROLADA
POP - DPT - RV
No de Cópias: 01 Procedimento Operacional Padrão -001
Preparação e Conservação de Amostras de
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de Vírus Respiratórios

Data da implementação: / /

1. Objectivo
Assegurar que a preparação e conservação das amostras de aspirado nasofaríngeo
(ANF), para a detecção de vírus respiratórios pela técnica de RT-PCR em tempo real,
seja feita de forma adequada e segura.

2. Campo de Aplicação
Aplica-se ao procedimento de preparação e conservação das amostras clínicas de ANF
após a sua recepção na Repartição de Virologia, para posterior diagnóstico de vírus
respiratórios.

3. Responsabilidade pelo documento


Este documento é da responsabilidade da Responsável pela Repartição e da Gestora de
Qualidade. Estes, devem assegurar a divulgação e a aplicação deste documento por
parte dos técnicos do sector.

4. Definições e Siglas
≤ – Menor ou igual
ANF – Amostra de Aspirado Nasofaríngeo
CBS – Cabine de Biossegurança
EPI – Equipamento de Protecção Individual
INS – Instituto Nacional de Saúde
RV – Repartição de Virologia
mL – Mililitro
MTV – Meio de Transporte Viral
N/A – Não aplicável
ºC – Graus Celsius
PCR – Reacção em Cadeia da Polimerase
POP – Procedimento Operacional Padrão
RR – Responsável pela Repartição

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GQ – Gestora da Qualidade
uL – Microlitros

5. Procedimento

5.1. Reagentes, Material e Equipamento


Material e Reagentes: EPI (luvas, máscaras, protector de calçado, touca descartável),
Gaze, Pipetas de Pasteur, Tesoura, Marcador permanente de ponta fina, Criovias de 2
mL, Caixa para conservação de crioviais. MTV, Álcool 70%.
Equipamento: Cabine de biossegurança de nível 2, Agitador por vórtex, Congelador
(-70 oC).

5.2. Modo de proceder


Antes do processamento, avaliar se a amostra foi colhida e transportada de acordo com
as instruções do manual de colheitas, de modo a evitar emissão de resultados falsos.

Considerando a possibilidade da manipulação de um vírus respiratório, recomenda-se


que todos os procedimentos sejam realizados em CBS de nível 2, utilizando EPI
apropriado. Deve-se também evitar a formação de aerossóis.

As amostras de ANF ressecam-se com muita facilidade, dificultando a sua


reconstituição. Desta forma, após a sua colheita nas unidades sanitárias, elas devem ser
conservadas devidamente e enviadas dentro de 24 horas ao laboratório (vide manual de
colheitas). Assim que chegam, devem ser conservadas de 2-8°C e preparadas dentro de
24 horas. Para tal, deve-se:

 Registar a recepção da amostra no livro de protocolo após a chegada;


 Na RV, retirar cuidadosamente a embalagem que contém a amostra para o
interior da CBS;
 Desconectar e descartar a sonda do sistema de infusão;
 Com a pipeta de Pasteur descartável introduzir, através do tubo do sistema, 3mL
de MTV para o conta-gotas onde se encontra a amostra. Fazer pipetagens
reversas de modo a diluir e homogeneizar a secreção;

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 Cortar o conta-gotas com uma tesoura e com cuidado, retirar o conteúdo para o
tubo que continha o MTV. Agitar bem a amostra com uma pipeta de Pasteur;
 Transferir o conteúdo em partes iguais (aproximadamente 1.5mL) para dois
crioviais previamente identificados. A identificação do criovial deve ser feita na
parte lateral do mesmo e deve-se registar o código da amostra/ano (exemplo:
VR0088/13), data de preparação (exemplo: 22.08.13) e iniciais do nome da
pessoa que preparou (exemplo: NIA);
 Fechar bem os crioviais, colocar em caixas de conservação apropriadas e
identificadas e conservar (vide ponto 5.3);

Nota: Sempre que uma nova caixa de conservação é usada, deve-se identificar a
caixa com o número da caixa e o ano (por exemplo: Caixa 1 / 2013). A cada
ano, deve-se iniciar com nova numeração ou seja, do número um. Esta
sinalização deve ser feita na parte frontal da caixa e a mesma deve ser colocada
no congelador com a parte frontal à vista.

- Após a preparação e conservação da amostra deve-se preencher, no formulário


de Registo das Amostras Recebidas no Laboratório de Isolamento Viral (FM-
DPT-RV-005) com informação referente a data de preparação da amostra, a
localização e o nome da pessoa que preparou.

5.3. Conservação e Estabilidade

As amostras de ANF devem ser conservadas a -70oC. Nesta temperatura, estas


amostras podem permanecer por longo período.

6. Matriz de Responsabilidades
Ponto focal Responsável do
Actividade Técnicos da qualidade Laboratório
Preparação e conservação das
x x x
amostras
Preenchimento da ficha de
x x x
registo de entrada das amotras
Registo dos viais e das caixas de
x x x
conservação

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7. Histórico de Emendas
Data Revisão actual Modificações
08.02.15 01 1. Correções ortográficas
2. Formatação do texto
1. Introdução da tabela de histórico de emendas
2. Correções ortográficas
02.08. 16 0.2
3. Alteração de conteúdo no item modo de proceder
4. Introdução de siglas e definições
5. Alteração da tabela de anexos
1. Formatação do texto
05.11.18 0.3 2. Alteração da tabela de anexos
3. Alteração de conteúdo no item modo de proceder
1. Substituição em todo o documento da frase
“laboratório de Isolamento Viral’ para “Repartição de
Virologia”
2. Correção de erros ortográficos e constituição
frasica em todo o documento
3. Troca da codificação “POP-DPT-IV” para “POP-
18.03.20 0.4
DPT-RV”, no documento
4. Troca do responsável pela a provação e o cargo de
“Ana Paula Mandlaze, Chefe de Departamento de
Plataformas Tecnológicas” para “ Nádia Sitoe, Chefe
do Departamento Central para área de Plataformas
Tecnológicas de saúde”

8. Referências Bibliográficas
 Manual de Vírus Repiratórios: Normas e procedimentos no diagnóstico
laboratorial por imunofluorescência indirecta; Brasília/Brasil; 2003.
 Manual of Clinical Microbiology; Vol. 2; Washington DC/USA; 2007.
 Protocolo para Vigilância Sentinela Nacional da Gripe, OMS, 2015.

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9. Anexos

Responsável Tempo de
Indexaçã Local de
Identificação Pasta pelo Arquivo
o Arquivo
Arquivo (anos)
FM-DPT-RV-005 2 RV NA GQ 5
Livro de protocolo 2 RV NA GQ 5
INDEXAÇÃO
1 – Por nº crescente
2 – Por data crescente
3 – Por nº documento crescente
NA – Não Aplicável

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