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Série

Manuais do

HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP

Manual de Técnicas de Trabalho da

NEFROLOGIA

2ª edição

Campinas
2015
FICHA CATALOGRÁFICA

Todos os direitos são reservados ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp.
Os manuais destinam-se à leitura online pela intranet ou por download. É permitida a utilização acadêmica
do manual, desde que citada a fonte e não seja para fins comerciais. O conteúdo dos textos publicados nos
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qualquer meio ou sistema, sem prévio consentimento, ficando os infratores sujeitos às penas previstas em
lei (Código Penal. Decreto Lei 2848/40, Art. 297-298).
ÍNDICE

TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA __________________________________________________ 5

1. TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA _______________________________________________________ 5

NEF.T1 – MONTAGEM DA MÁQUINA, LINHAS E FILTRO PARA HEMODIÁLISE _________________ 5


PROTOCOLO OPERACIONAL AK96 __________________________________________________________ 5
MÁQUINA PARA HEMODIÁLISE DIALOG BBRAUN __________________________________________ 10
RETIRADA DE SOLUÇÃO ESTERILIZANTE DO DIALISADOR NA MÁQUINA ____________________ 11
TESTE PARA DETECÇÃO DE PRESENÇA DE SOLUÇÃO ESTERILIZANTE _______________________ 12
BOMBA DE HEPARINA ___________________________________________________________________ 12
NEF.T2 - PUNÇÃO DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA (FAV) _____________________________________ 14
TÉCNICA DE PUNÇÃO DE FAV ____________________________________________________________ 14
TESTES PARA AVALIAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DE FAV ___________________________________ 14
NEF.T3 – INSTALAÇÃO DE HEMODIÁLISE COM FAV ________________________________________ 17
NEF.T4 - INSTALAÇÃO DE HEMODIÁLISE COM CATETER ___________________________________ 19
NEF.T5 – TÉCNICAS PARA HEMODIÁLISE INTRA HOSPITALAR PELO SISTEMA GENIUS® _____ 21
PREPARO DO EQUIPAMENTO SISTEMA GENIUS® ___________________________________________ 21
DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIE DO PREPARADOR ___________________________________________ 21
TROCA DA SOLUÇÃO DE PURISTERIL® DOS RECIPIENTES DOS ADAPTADORES _______________ 21
SANITIZAÇÃO DO PREPARADOR __________________________________________________________ 22
CONECTANDO O PACIENTE AO EQUIPAMENTO SITEMA GENIUS® ___________________________ 22
DESCONECTANDO O PACIENTE DO SISTEMA GENIUS® _____________________________________ 25
LIMPEZA, DRENAGEM E DESINFECÇÃO DO SISTEMA GENIUS® ______________________________ 26
DESINFECÇÃO DOS ADAPTADORES _______________________________________________________ 27
PREPARO DO EQUIPAMENTO SISTEMA GENIUS®. CONEXÃO COM DIALISADOR E LINHAS _____ 27
PREPARO DO EQUIPAMENTO DO SISTEMA GENIUS® ________________________________________ 30
PROGRAMAÇÃO DA BOMBA DE HEPARINA DO EQUIPAMENTO SISTEMA GENIUS® ____________ 32
COLETA MENSAL DE ÁGUA PARA ANÁLISE QUÍMICA E BACTERIOLÓGICA ___________________ 34
DESINFECÇÃO PREVENTIVA SEMANAL DA OSMOSE PORTÁTIL (WRO 300) ____________________ 35
DESINFECÇÃO PREVENTIVA SEMANAL DA AK 96 (GAMBRO) ________________________________ 36
NEF.T6 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS E HEMODERIVADOS DURANTE A
HEMODIÁLISE ____________________________________________________________________________ 39
NEF.T7 – PARÂMETROS DE EFICÁCIA DE TRATAMENTO DIALÍTICO ________________________ 41
NEF.T8 - TÉCNICA PARA DESLIGAR A HEMODIÁLISE _______________________________________ 43
POR FÍSTULA ARTERIOVENOSA ___________________________________________________________ 43
POR CATETER UTILIZANDO CONECTOR SISTEMA FECHADO ________________________________ 43
NEF.T9 – TÉCNICA DE RETIRADA DO CAPILAR DA MÁQUINA, APÓS A SESSÃO DE HEMODIÁLISE
– MÁQUINA GAMBRO® ____________________________________________________________________ 45
NEF.T10 – REUSO DO CAPILAR E LINHAS PÓS-DIÁLISE ______________________________________ 47
NEF.T11 – PROXITANIZAÇÃO DE CAPILAR NOVO PRÉ-DIÁLISE______________________________ 49
DIÁLISE PERITONIAL __________________________________________________________________ 51

NEF.T12 – TROCA DE BOLSA DE CAPD PELO PACIENTE OU CUIDADOR ______________________ 51


NEF.T13 – TROCA DE BOLSA DE CAPD PELO PROFISSIONAL ________________________________ 53
NEF.T14 - TÉCNICA DE TROCA DE EQUIPO DE 6” TWIST CLAMP ___________________________ 55
NEF.T15 - TÉCNICA DE INSTALAÇÃO E CUIDADOS DE DIÁLISE PERITONEAL PEDIÁTRICA EM
AGUDOS __________________________________________________________________________________ 57
MONTAGEM DO SISTEMA DE EQUIPO MÚLTIPLO DE TRANSFERÊNCIA PARA DPI (SISTEMA
POLVO) _________________________________________________________________________________ 57

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INSTALAÇÃO DO CATETER RÍGIDO _______________________________________________________ 58
NEF.T16 - TÉCNICA PARA MANUSEIO DE HOME CHOICE ___________________________________ 62
NEF.T17 – TÉCNICA DE REALIZAÇÃO DE TESTES DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (P.E.T.) E DE
DEPURAÇÃO DE UREIA K.T.V. _____________________________________________________________ 65
NEF.T18 – AVALIAÇÃO DO LOCAL DE SAÍDA DE CATETER DE CAPD _________________________ 68
2. AMBULATÓRIO DE NEFROLOGIA _____________________________________________________ 75

NEF.T19 - TÉCNICA DE EXECUÇÃO DE URODINÂMICA EM CRIANÇAS _______________________ 75


3. ENFERMARIA DE NEFROLOGIA _______________________________________________________ 78

NEF.T20 - BIOPSIA RENAL _________________________________________________________________ 78


NEF.P21 - INSERÇÃO DE CATETER DE DUPLO LUMEN PARA DIÁLISE _______________________ 81
ANEXOS _____________________________________________________________________________ 83

NEF.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O


FUNCIONAMENTO DA ÁREA _______________________________________________________________ 83

PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS

 Ambulatórios e Procedimentos Especializados – dampe.pdf


 Anatomia Patológica – anatomia_patologica.pdf
 Central de Materiais e Esterilização – cme.pdf
 Enfermagem
o Processos - enfermagem_processos.pdf
o Técnicas - enfermagem_tecnicas.pdf
 Enfermarias – enfermarias.pdf
 Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf
 Imagenologia – imagem.pdf
 Nefrologia – Processos – nefrologia_processos.pdf
 Patologia Clínica – patologia_clinica.pdf

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Implantação Data:
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T1

TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA

1. TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA

NEF.T1 – MONTAGEM DA MÁQUINA, LINHAS E FILTRO PARA


HEMODIÁLISE
PROTOCOLO OPERACIONAL AK96

1. Apertar a tecla LIGA/DESLIGA por 3 segundos para ligar o equipamento. Início da FCh
(função de checagem);

Grupo responsável pela elaboração:


Iolene Corpes Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Isabella Carvalho Ribeiro
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T1

2. Aguardar a tecla PRIMING acender junto com a bomba de sangue que ficará piscando
intermitente com a seguinte mensagem: INICIAR BOMBA DE SANGUE QUANDO
PRONTO PARA PRIMING;
3. Montar o sistema (linhas e dialisador). A linha venosa deve estar fora do sensor de
priming (Atenção: o sistema poderá ser montado também antes de ligar a máquina ou
após o passo;
4. Conectar os concentrados quando o diagrama ficar laranja, um alarme sonoro e visual
tecla de atenção (mãozinha piscando) será acionado com a mensagem: Conectar
concentrado ao preparar equipamento para tratamento. Conectar o intake vermelho na
solução ácida e o intake azul na solução básica;
5. Confirmar a escolha do bicarbonato e solução utilizada pressionando a tecla select;
6. Programar a sessão:
a. Na opção programar TEMPO da diálise;
b. Na opção sangue selecionar a opção HEPARINA para programar a infusão de
heparina. quando desejado (mL/hora e dose bolus) a bomba estará pré
programada para parar a infusão restando 1 hora para o fim do tratamento;
c. Na opção fluído programar volume de UF, Fluxo de dialisante (300 a
700ml/minuto),Temperatura, Concentração de sódio, DIASCAN (Kt/V), Perfil, UF
Isolada.
7. Aguardar liberar o banho (luz verde no diagrama) para conectar os hansens: após
conectar os hansens no dialisador apertar a tecla bypass para preencher o
compartimento externo, a programação do priming é pré-definida em: Fluxo de Sangue
150 ml/min, Ultra filtração de 200 ml, fluxo do dialisante 500 ml/min e duração de 10
minutos;
8. Ao final do primeiro ciclo de priming a mensagem VOLUME DE PRIMING ATINGIDO,
aparecerá, selecionar o item NOVO PRIMING para acionar a bomba de sangue;
9. Lavar bem as ponteiras e realizar teste de ausência de desinfetante químico conforme,
protocolo da unidade. Se positivo, lavar novamente as ponteiras até negativar. Se
negativo:
10. Colocar o isolador de pressão na linha venosa (obrigatório) e arterial (opcional), após
diminuir o nível do cata-bolhas e conectar na máquina com o clamp venoso fechado;
11. O Alarme de Atenção (mãozinha) emitiu uma mensagem : TESTE DE PRESSÃO
VENOSA ELEVADO NÃO REALIZADO, APLICAR PRESSÃO VENOSA > 50 mmhg
PARA TESTE, com o isolador venoso conectado e a extensão do cata-bolha venoso
pinçado, apertar a tecla PV para visualizar o valor de Pressão Venosa e girar
lentamente o botão de ajuste de nível do cata-bolha até atingir o valor de PV > 50
mmHg. NOTA: a não realização deste teste antes do inicio do tratamento pode levar a
um erro técnico, caso a pressão venosa não seja maior que 50 mmHg. ERRO PDST
047 001;
12. Antes de ligar o paciente: Passar as linhas arterial e venosa no detector de priming
(com a bomba ligada), preparar o acesso, conectar as linhas arterial e venosa no
paciente e ligar a bomba. Assim que o equipamento detectar a presença de sangue a
bomba para automaticamente, a passagem de sangue do diagrama de fluxo ilumina-se

Grupo responsável pela elaboração:


Iolene Corpes Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Isabella Carvalho Ribeiro
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T1

de vermelho e o tempo de tratamento começa a contagem regressiva no visor de


tempo, Aumente o fluxo de sangue conforme prescrição;
13. Pressionar PA para confirmar limites de alarmes da pressão arterial;
14. Pressionar PV para confirmar limites de alarmes de pressão venosa
15. Pressionar UF para iniciar a ultra filtração;
16. Após iniciar UF, a tela confirmação pressão Transmembrana aparecerá, pressione
Select para confirmar os limites;
17. Caso não seja utilizado a bomba de seringa (heparina) um alarme de aviso será
emitido;
18. Fluxo de Seringa programado para zero, pressione select para confirmar;
19. Se desejado a infusão de heparina, siga o passo 6b.

TÉRMINO DA HD E TROCA DE TURNO


1. Confirme o final do tratamento pressionando o botão de horário que está piscando. É
OBRIGATÓRIO CONFIRMAR O TÉRMINO DO TRATAMENTO;
2. Ao confirmar fim de tratamento a tecla RINSEBACK ficará intermitente (não selecionar
esta tecla);
3. Parar bomba de sangue quando estiver tudo pronto para a devolução do sangue, abra
o SF0,9%, retorne o sangue da linha arterial e religue a bomba para retornar o sangue
da linha venosa;
4. Após devolução do sangue completa retirar a linha venosa do detector de priming,
aguardar a luz vermelha na tela se apagar e uma mensagem de DESCONECT
PACIENTE aparecer na tela;
5. Pressione SEL para confirmar a opção Desconectar Paciente;
6. Pressione SEL por 3 segundos para desativar o Detector de AR;
7. Retornar os tubos de fluido (hansens) e intakes (conectores do concentrado) para a
máquina.
8. A mensagem ‘DESCONEXÃO DO PACIENTE CONCLUÍDA / PRESS BOTÃO RINSE
PARA INICIAR A DESINFECÇÃO’ aparecerá na tela.
9. NOTA: se a Luz da desinfecção não piscar os passos acima não foram concluídos
10. corretamente, checar novamente antes de iniciar a desinfecção, pois a tentativa de
inicio de desinfecção sem confirmação do térmico do tratamento pode travar o
equipamento por segurança.

LAVAGEM, DESINFECÇÃO E DESCALCIFICAÇÃO


1. Apertar a tecla de desinfecção e selecionar a opção desejada, lavagem de 10 minutos.
2. Pressionar 3 segundos a tecla SELECT para confirmar.
3. Após confirmar aparecerá a seguinte mensagem: Desinfecção em andamento.

Grupo responsável pela elaboração:


Iolene Corpes Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Isabella Carvalho Ribeiro
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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QUÍMICA COM HIPOCLORITO 5% (30min):


1. Após selecionar a opção de desinfecção, selecionar a solução correta que
potencializará o efeito de limpeza do equipamento. Pressionar 3 segundos a tecla
SELECT para confirmar.
2. Após confirmar aparecerá a seguinte mensagem: Desinfecção em andamento.
3. Aguardar acender no visor do tempo a duração da desinfecção e a tecla de atenção
emitirá
4. uma mensagem: Posição incorreta conector de desinfectante químico.
5. Retirar o intake amarelo da posição P.
6. Conectar na vareta amarela .Colocar no galão do desinfetante.
7. O conector do desinfetante deve permanecer no recipiente do desinfetante durante a
fase de enchimento do desinfetante químico, após essa fase, retornar o intake amarelo
para a posição P.
NOTA: Após fase de aspiração do Hipoclorito em caso de entrada de ar ou concentração
incorreta da solução aparecerá a seguinte mensagem: AGENTE DESINFECTANTE
INCORRETO. Verificar agente, pressione SELECT

CALOR COM ÁCIDO ACÉTICO OU CÍTRICO 20% (49min)


NOTA: Na opção desinfecção térmica, é preciso selecionar a opção alteração e na
sequência ácido cítrico, para que a solução descalcificante seja aspirada.
1. Após selecionar a opção de desinfecção, selecionar a solução correta que
potencializará o efeito de limpeza do equipamento. Pressionar 3 segundos a tecla
SELECT para confirmar;
2. Após confirmar aparecerá a seguinte mensagem: desinfecção em andamento cítrico
20%;
3. Aguardar acender no visor do tempo a duração da desinfecção e a tecla de atenção
emitirá uma mensagem: Posição incorreta conector de desinfetante químico.
4. Retirar o intake amarelo da posição P e conectar na vareta amarela .Colocar no galão
do desinfetante;
5. O conector do desinfetante deve permanecer no recipiente do desinfetante durante a
fase de enchimento do desinfetante químico, após essa fase, retornar o intake amarelo
para a posição P;
6. Quando o programa for concluído, o botão de priming começará a piscar e
DESINFECÇÃO CONCLUÍDA será exibido no painel;
7. Se desejar iniciar um novo tratamento diretamente após o término de desinfecção,
pressione brevemente o Botão priming para iniciar uma nova Função de checagem
(Fch);
8. Se não desejar iniciar outro procedimento desligue a máquina pressionando o botão
liga/desliga por 3 segundos ou ela desligará automaticamente após 10 minutos.

Grupo responsável pela elaboração:


Iolene Corpes Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Isabella Carvalho Ribeiro
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T1

ROTINA RECOMENDADA PARA UNIDADE DE PACIENTES CRÔNICOS


1. Para realizar desinfecção entre turnos, indicamos realizar a desinfecção térmica pura
ou desinfecção química com ácido peracético 3,5%.
2. Indicamos realizar a desinfecção térmica com descalcificante (ácido cítrico 20% ou
ácido acético 20%) todos os dias ao final do turno.
3. Realizar desinfecção química com Hipoclorito 5% 1X/semana, após realização da
desinfecção térmica com o ácido cítrico ou acético 20%.

ROTINA RECOMENDADA PARA UNIDADES DE TRATAMENTO INTENSIVO OU


DIÁLISE EXTERNA
Indicamos realizar a desinfecção química com ácido peracético 3,5% ou desinfecção
térmica pura, entre as sessões.
Realizar todos os dias da semana ao fim do plantão / dia a desinfecção térmica com ácido
cítrico 20% ou ácido acético 20%.
A desinfecção química com Hipoclorito 5% deve ser realizado 2X/semana, após as
desinfecções térmicas com ácido, para remoção do composto orgânico.

QUANDO SE PLANEJA NÃO USAR A MÁQUINA


Realizar uma desinfecção térmica pelo menos a cada sete dias e outro antes de iniciar o
tratamento.
Soluções recomendadas:
 Hipoclorito 5% - puro ou se necessário diluir: 01 parte de hipoclorito a 10 -12% para
a mesma parte de água tratada – concentração final de 5%.
 Ácido peracético * 3,5% - usar puro
 Diluição ácido cítrico em pó: 50 gramas de ácido cítrico para 250 ml de água tratada
– concentração final de 20%( não diluir em material metálico)
 Diluição de ácido acético glacial líquido: 01 parte de ácido acético a 100% para 4
partes de água tratada – concentração final de 20%

NOTA:
Para a compra de ácido acético acima de 2 litros é necessária uma licença especial da
polícia federal. Portaria nº. 1.274, de 26 de agosto de 2003 .
Consultar no Manual do Operador Capítulo Higiene e manutenção as características de
algumas substâncias e a eficiência na desinfecção, descalcificação e limpeza.

OBSERVAÇÃO:
Os fabricantes de desinfetantes baseados em ácido peracético* informam que esses
agentes também podem ser usados para descalcificação. Entretanto, a experiência
mostrou que o ácido peracético sozinho não é confiável; use o cartucho CleanCart-C,
ácido cítrico ou ácido acético periodicamente.

Grupo responsável pela elaboração:


Iolene Corpes Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Isabella Carvalho Ribeiro
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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MÁQUINA PARA HEMODIÁLISE DIALOG BBRAUN

1. Ligue a chave localizada no lado direito da máquina: (O/I)


2. Após carregar irá aparecer na tela Hemodiálise / Desinfecção
3. Toque o ícone Hemodiálise, todas as partes de segurança do sistema serão testados.
4. Coloque os sugadores nos galões e aguarde a mensagem para conectar acopladores e
confirmar com a seta
5. Após conectar ao acopladores, a máquina perguntará: “ o lado sanguíneo está cheio de
NaCl e limpo?”, não confirme a seta amarela, nesta hora deverá ser removido o
Peróxido do sistema, ajuste a bomba de sangue em 300 ml/min – feche o soro, o

Grupo responsável pela elaboração:


Iolene Corpes Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Isabella Carvalho Ribeiro
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
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peróxido será removido por ultra filtração. Após 10 minutos, abra o soro e lave toas as
pontas das linhas e faça o teste.
6. Se o teste estiver totalmente translúcido, baixar os níveis das pontas de leitura de PA e
PV e então conectar os isoladores de pressão ao equipamento. Confirma com a seta e
mantenha o soro aberto para o teste das linhas. Após o teste do sistema de sangue
coloque a linha venosa no SAD.
7. Quando a máquina estiver pronta para a diálise, o ícone que apresenta um boneco
amarelo ficará verde com uma seta indicando para a máquina, estamos na tela de
preparo e aparecerá uma barra amarela com a mensagem “confirme dados antes de
conectar o paciente”
8. Para iniciar a diálise pressione o ícone que apresenta um boneco verde e confirme os
parâmetros com a seta.
9. Quando os dados forem confirmados, entraremos na tela de HEMODIÁLISE a bomba
de sangue vai automaticamente direcionada para 100 ml de fluxo e permanece parada.
(bomba de sangue parada led iluminado). Para puxar o sangue, basta pressionar
Start/Stop iniciar a bomba e ajustar o fluxo, não esquecer de liberar o banho.
10. Quando o tempo de terapia programado for alcançado, a máquina emitirá um sinal e
aparecerá a mensagem de término de terapia. Para retirar o paciente, pressione o
ícone do boneco vermelho fim de terapia e confirme com a seta, ao entrar na tela fim
de terapia a bomba de sangue para.
11. Devolva a linha arterial, depois toque o ícone de reinfusão e confirme na seta para
devolução da linha venosa.
12. Para entrar em desinfecção pressione o ícone e confirme com a seta, para desinfecção
entre os turnos pressione em desinfecção curta, ao término a máquina perguntará se
está livre de desinfetante, pressione a seta e após para reiniciar, ao termino do último
turno pressione o ícone desinfecção longa e para desligamento automático pressione o
ícone com símbolo de um relógio e confirme na seta.
13. Utilizar solução de BIGUANIDA para limpeza da máquina.

RETIRADA DE SOLUÇÃO ESTERILIZANTE DO DIALISADOR NA MÁQUINA


SEQUÊNCIA PROPOSTA
Ligar máquina.
Colocar as Varetas de concentrados nas posições corretas:
 A vareta de concentrado A no recipiente de concentrado de Ácido;
 A vareta B no recipiente de concentrado Bicarbonato.
Conferir a caixa e o capilar com o nome do paciente.
Montar todo o sistema na máquina conforme descrição desta técnica.
Aguardar liberação da condutividade.
Após liberada a condutividade conectar Hansen nos respectivos conectores do capilar.
Apertar botão baypass.
Conectar SF0,9% a um equipo simples e este ao equipo arterial em conexão própria antes
do rolete.
Manter pinça de SF 0,9% fechada.
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Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
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Ligar o rolete e manter fluxo do rolete em 150 mL/h.


Após 12 min o rolete irá parar.
Religar o rolete agora com a pinça de SF0,9% aberta.
Lavar todas as pontas com rolete ligado.
Testar todas as pontas utilizando o reagente de presença de solução esterilizante (seguir
técnica de detecção de presença de solução esterilizante).
Após certificar a ausência da solução esterilizante pressionar botão primming.

TESTE PARA DETECÇÃO DE PRESENÇA DE SOLUÇÃO ESTERILIZANTE


SEQUÊNCIA PROPOSTA
Colocar três gotas Do reagente para solução esterilizante em um frasco de 5mL
Acrescentar 1mL de líquido de cada ponteira: 1 via do cata bolha arterial e 2 vias venoso,
heparina.
Observar a coloração do líquido.
Caso o líquido esteja amarelado, interromper o procedimento, recomeçar a lavagem do
capilar e repetir o teste.
Após todas as vias apresentarem coloração translúcida capilar está pronto.

BOMBA DE HEPARINA
HEPARINA
A heparina é necessária para evitar coagulação do sistema, durante o procedimento.
A coagulação pode conduzir à:
 Débito de diálise inadequado;
 Riscos de propagação de trombos sanguíneos ao paciente;
 Inibição da função de detecção de ar, caso se agregue trombos sanguíneos na
câmara de gotejamento.

INSTALAÇÃO DA BOMBA DE HEPARINA


Certificar-se de que a bomba de Heparina está ajustada para o tamanho da seringa a ser
utilizada.
Preparar uma seringa com a quantidade pretendida da solução de Heparina prescrita.
Ligar a seringa à linha arterial de sangue.
Pressionar a seringa para preenchimento do seguimento.
Puxar para fora o pistão da bomba de Heparina com solução até a posição final.
Inserir a seringa na bomba encaixando o embolo no entalhe da bomba.
Rodar a roda de bloqueio até bloquear a placa plástica do embolo no entalhe.

Grupo responsável pela elaboração:


Iolene Corpes Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Isabella Carvalho Ribeiro
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T1

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Utilizar respirador sem manutenção PFF2 + VO no manuseio de soluções desinfetantes.

Grupo responsável pela elaboração:


Iolene Corpes Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Isabella Carvalho Ribeiro
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

- 13 -
Manual de Técnicas da Revisão
o
UNIDADE DE NEFROLOGIA N : 002

Implantação Data:
20/11/2010 13/10/2015

TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T2

NEF.T2 - PUNÇÃO DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA (FAV)

TÉCNICA DE PUNÇÃO DE FAV


FINALIDADE
Proporcionar via de acesso para Hemodiálise de forma segura.

MATERIAL NECESSÁRIO
 Agulhas para fístula (2);
 Gaze embebida em álcool 70%;
 Luvas de procedimento.

SEQUÊNCIA PROPOSTA
 Orientar o paciente para lavar o braço que será puncionado, com solução
degermante de clorexidina e água em abundância;
 Secar o braço com toalha de papel;
 Solicitar ao paciente para sentar-se em sua cadeira que deve estar ao lado da
máquina preparada com capilar identificado com o seu nome;
 Providenciar o material necessário para a punção da fístula arteriovenosa;
 Higienizar as mãos e calçar luvas de procedimentos;
 Avaliar o braço do paciente observando sinais de infecção ou hematomas;
 Examinar a fístula, confirmando pela palpação a existência de frêmito;
 Embeber algodão com álcool 70% e efetuar a antissepsia do local da fístula;
 Informar ao paciente o procedimento a ser realizado;
 Solicitar que outro membro da equipe que garroteie o membro a ser puncionado ou
que o próprio paciente o faça;
 Puncionar a fístula iniciando pelo acesso arterial, de preferência a 5 cm da
anastomose;
 Puncionar a fístula mantendo o acesso venoso 5 cm proximal do acesso arterial;
 Fixar as agulhas com fita adesiva ou micropore;
 Testar se as agulhas estão bem posicionadas e com bom fluxo de saída de
sangue, abrindo a pinça, e permitindo o extravasamento do sangue;
 Preencher as agulhas com soro fisiológico da própria máquina.

TESTES PARA AVALIAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DE FAV


TESTE DE RECIRCULAÇÃO DA FÍSTULA ARTERIOVENOSA
Deve ser realizado, rotineiramente, a cada 3 meses, para avaliação de funcionamento de
fístula arteriovenosa como baixo fluxo, estenose de fístula ou hemodiálise inadequada.

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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- 14 -
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Implantação Data:
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T2

PROCEDIMENTO
Coletar, após 30 a 60 min de hemodiálise, sem ultra filtração, amostra de sangue da linha
arterial (A) e venosa ( V).
Reduzir o fluxo da bomba de sangue para 120 mL.
Após 10 segundos, parar a bomba e sangue, clampear a linha arterial acima do local de
coleta e coletar amostra da linha arterial (S)
Dosar ureia nas amostras.
Fórmula para cálculo de recirculação(R):

R% = (S - A ) x 100
(S - V )

R= Recirculação; S= ureia periférica (coletada da linha arterial após lentificação do fluxo);


A = ureia arterial V= ureia venosa

INTERPRETAÇÃO:
 R< 10 % provavelmente não disfunção do acesso FAV;
 R> 10% avaliar possível disfunção do acesso: realizar fistulografia ou angiografia

TESTE PARA AVALIAÇÃO DE OBSTRUÇÃO DA FÍSTULA ARTERIOVENOSA


INDICAÇÃO: Suspeita de estenose ou trombose da FAV.

PROCEDIMENTO
Medir a pressão venosa, nos primeiros 5 minutos da hemodiálise, com fluxo sanguíneo de
200mL/min, com agulha de 15G, por três hemodiálises consecutivas.

INTERPRETAÇÃO
Pressão venosa superior a 100mmg Hg, em três diálises consecutivas, sugere estenose.
Pode ser indicado estudo angiográfico da FAV. Cada unidade deveria determinar o limite
de pressão venosa, pois essa pode variar conforme o calibre de agulha e equipamento de
diálise utilizada.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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20/11/2010 13/10/2015

TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T2

Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).


SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T3

NEF.T3 – INSTALAÇÃO DE HEMODIÁLISE COM FAV

SEQUÊNCIA PROPOSTA
 Higienizar as mãos;
 Calçar luvas de procedimento;
 Colocar óculos;
 Fechar as pinças do soro;
 Desconectar as ponteiras arterial e venosa;
 Colocar a ponteira venosa no suporte do recipiente próprio, na lateral da máquina.
 Conectar a ponteira arterial na agulha do paciente;
 Abrir as pinças agulha e equipo;
 Ligar o rolete em 200 mL/min (paciente adulto);
 Observar se não esta colabando o rolete;
 Observar se o Capilar está preenchendo adequadamente e se não está entrando
ar no circuito;
 Observar se os cata bolhas estão totalmente preenchidos e com nível adequado;
 Após preenchido todo o sistema com o sangue, até o soro apresentar coloração
rósea, pinçar o equipo venosa;
 Interromper o rolete;
 Retirar o protetor da ponteira venosa;
 Conectar a ponteira venosa à agulha venosa do paciente;
 Abrir as pinças: equipo e agulhas;
 Ligar o rolete aumentando o fluxo lentamente até 300mL/min;
 Programar conforme prescrição médica, horas de tratamento apertando o indicador
horas do painel frontal e girando botão cinza na parte inferior direita do painel no
sentido horário até atingir a meta programada;
 Programar volume à ser removido avaliado pelo peso seco apertando o indicador
UF do painel frontal à direita, e girando botão cinza sentido horário até atingir valor
prescrito em lts;
 Inserir linha pós-catabolha venoso no sensor de ar;
 Abrir linha de isolador da pressão venosa;
 Pressionar os indicadores TPM, Pressão Venosa e Pressão Arterial para confirmar
pressões;
 Administrar manualmente 5mL da solução de heparina pré-diluída;
 Programar a heparina pressionando o indicador BOMBA DE HEPARINA
identificado com uma seringa;
 Fixar tempo de administração e tempo de parada em horas/minutos antes do
término da Diálise;
 Acomodar o paciente em posição confortável;
 Realizar chek list de segurança.

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T3

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T4

NEF.T4 - INSTALAÇÃO DE HEMODIÁLISE COM CATETER

TÉCNICA PARA CATETER DUPLO LUMEN


Paciente já deve estar com o conector sistema fechado em seu cateter.

FINALIDADE
Proporcionar via de acesso para Hemodiálise.

MATERIAL NECESSÁRIO
 Gaze estéril embebida em álcool 70%;
 Luva de procedimento;
 Máscara descartável;
 Seringa de 5 mL.

SEQUÊNCIA PROPOSTA
 Orientar o paciente para dirigir-se à cadeira que está ao lado do dialisador
identificado com seu nome;
 Colocar óculos protetor e máscara facial;
 Embeber gaze com álcool;
 Higienizar as mãos e calçar luva estéril;
 Realizar desinfecção da ponta do cateter;
 Proteger as pontas com gaze embebida com álcool 70%;
 Aspirar a heparina do cateter com seringa;
 Ligar paciente a máquina conforme técnica.

LIGAR PACIENTE COM CATÉTER E CONECTOR SISTEMA FECHADO


 Orientar o paciente para dirigir-se à cadeira que está ao lado do capilar
identificado com seu nome;
 Abrir uma seringa de 5mL;
 Embeber gaze com álcool;
 Calçar luva de procedimento;
 Realizar assepsia da ponta do cateter;
 Proteger as pontas com gaze embebida com álcool 70%;
 Aspirar a heparina do cateter;
 Ligar paciente á máquina conforme técnica.

TROCA DO CONECTOR
 O conector sistema fechado deve ser trocado a cada 3 sessões de Hemodiálise;
 A técnica deve ser asséptica.

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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20/11/2010 13/10/2015

TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T4

DESOBSTRUÇÃO DE CATETER COM TORNEIRINHA


A técnica deve ser asséptica. Utilizar luva estéril, máscara e campo de proteção.
Procedimento:
 Colocar óculos protetor e máscara descartável;
 Higieniza as mãos;
 Calçar as luvas;
 Solicitar para colaborador abrir, em cima do campo estéril:
o 2 seringas de 5mL;
o 1 torneira de 3 vias;
o 1 agulha 25x7.
 Aspirar, na seringa 5 mL de soro fisiológico com ajuda de outra pessoa;
 Fazer desinfecção da ponta do cateter com clorexidine alcoólico;
 Retirar o conector de sistema fechado, mantendo a pinça fechada;
 Conectar a torneirinha de 3 vias no cateter;
 Conectar as seringas na torneirinha;
 Iniciar o procedimento com a torneirinha aberta para a seringa vazia e para o
cateter;
 Segurar, com firmeza, o êmbolo fazendo força para aspirar e junto abrir a pinça do
cateter;
 Puxar o êmbolo até a marca de 5 mL;
 Fechar a pinça do cateter;
 Girar a torneirinha para a seringa preenchida com soro fisiológico;
 Abrir a pinça e deixar o êmbolo correr naturalmente com a força criada;
 Fechar a pinça do cateter novamente e repetir o passo de aspirar e abrir pinça do
cateter, até que a seringa de 5 mL de soro fisiológico esteja vazia;
 Quando o soro acabar, pode injetar Vitamina C e aguardar.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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20/11/2010 13/10/2015

TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T5

NEF.T5 – TÉCNICAS PARA HEMODIÁLISE INTRA HOSPITALAR PELO


SISTEMA GENIUS®

PREPARO DO EQUIPAMENTO SISTEMA GENIUS®

ROTINAS BÁSICAS DO SISTEMA GENIUS®

DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIE DO PREPARADOR


No plantão da manhã, logo no início das atividades , realizar desinfecção da superfície
através da opção SURFACE DESINFECTION, no painel do preparador.
 Utilizar um TNT multiuso umedecido com biguanida para realizar a limpeza dos
adaptadores de enchimento e drenagem (apenas externo), cuba, superfície do
preparador e câmara de mistura (externa);
 Limpar a câmara de mistura (interna), com TNT multiuso umedecido com álcool
70% e realizar RINSE DO PREPARADOR através dessa opção no painel do
preparador;
 Utilizar as opções no painel RINSE CD/ T SENSOR/ CLEAN DISPLAY sempre que
necessário;
 Realizar a desinfecção externa das maquinas com biguanida após o termino de
cada procedimento dialítico, e sempre que necessário na sala de limpeza das
máquinas;
 Fazer todas as anotações em formulários próprios “CONTROLE OPERACIONAL
DIARIO”, registrando todas as informações importantes referentes ao preparo e
desinfecção das maquinas. (ANEXO 1)
 Manter as maquinas ligadas na rede elétrica (220W) durante todo o período.
 Realizar a desinfecção dos baldes coletores de “UF” com biguanida. ( Ver limpeza
de balde coletor de UF)
 Manter portas fechadas
 Manter local limpo e organizado

TROCA DA SOLUÇÃO DE PURISTERIL® DOS RECIPIENTES DOS ADAPTADORES

 No plantão da tarde será feita a troca da Solução de Puristeril®(1:19) dos


recipientes dos adaptadores, que tem a validade de dois dias e identificar com
nome, data e horário;
 A cada troca realizar limpeza dos recipientes na pia para lavagem de materiais
com água corrente e a seguir com biguanida e TNT multiuso;

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Liliam Ferreira Manuel, Marina Beatriz Pelliciari
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

- 21 -
Manual de Técnicas da Revisão
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UNIDADE DE NEFROLOGIA N : 002

Implantação Data:
20/11/2010 13/10/2015

TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T5

 Preparo da solução: 200 ml de Puristeril® + 3800ml de água do preparador,


através da opção RINSE MIX CHAMBER , no painel do preparador. Tempo de
contato mínimo de 30 minutos;
 UTILIZAR: mascara de carvão ativado, luva nitrílica, óculos de proteção e avental
plástico durante a diluição do Puristeril® a 3,5%.

SANITIZAÇÃO DO PREPARADOR

Ocorre no plantão noturno. É um processo automático, através desta opção no


preparador, que dura 4 horas. Inicia às 2h00 e encerra às 6h00. Quando o programa de
sanitização for cancelado é realizado o RINSE DO PREPARADOR para remoção de toda
residual de Puristeril® do sistema

Observação: somente cancelar a sanitização em caso de HD de urgência.

CONECTANDO O PACIENTE AO EQUIPAMENTO SITEMA GENIUS®

MATERIAIS NECESSÁRIOS:
 EPI (Luvas de procedimentos e óculos de proteção)
 Micropore;
 Seringa;
 Gaze estéril;
 Álcool 70%.

PROCEDIMENTO
1. Realizar a higienização das mãos
2. Colocar o EPI
3. Confirmar se o volume marcado de UF e o volume sanguíneo (Blood Volume) foram
apagados após o termino do teste, em casos negativos, acionar a tecla
DISPLAY/RESET.
4. Conferir se as linhas Sistema Genius® estão completamente preenchidas com
SF0,9% e sem a presença de ar
5. Programar o equipamento de diálise seguindo a prescrição medica
6. Acionar a tecla UF-MIN. O sistema está no modo de interrupção.
7. Piscará a tecla START OVERRIDE
8. Acionar a tecla SET GOAL, ativando o modo de entrada. O visor UF GOAL pisca.
9. Utilizar as setas ▲▼ (UP e DOWN) para programar o volume de UF desejado.
10. Pressionar a teclas SET GOAL para gravar o volume de UF selecionado, desativando
o modo de entrada. O visor se ilumina.
11. Acionar a tecla SET TIME, ativando o modo de entrada. O visor SET TIME pisca.

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Liliam Ferreira Manuel, Marina Beatriz Pelliciari
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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UNIDADE DE NEFROLOGIA N : 002

Implantação Data:
20/11/2010 13/10/2015

TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T5

12. Utilizar as teclas ▲▼ (UP e DOWN) para programar o tempo de diálise desejado.
13. Pressionar a tecla SETTIME para gravar o tempo selecionado, desativando o modo de
entrada. O visor se ilumina
14. Realizar a conexão da linha arterial nas ramas do acesso vascular do paciente,
conforme rotina estabelecida.
15. Desconectar a linha venosa da bolsa de drenagem e conectar nas ramas do acesso
vascular do paciente, conforme rotina estabelecida.
16. Abrir as do cateter, como também da linha sanguínea arterial e venosa.
17. Fixar as linhas sanguíneas no paciente
18. Administrar dose de heparina, em bolus, se prescrita.
19. Utilizar as teclas ▲▼(UP e DOWN) para programar o fluxo sanguíneo em
aproximadamente 100 ml/min
20. Acionar a tecla START para iniciar o tratamento
21. Observar o preenchimento do sistema gradualmente, mantendo o cata bolha venoso
verticalmente.
22. Utilizar as teclas ▲▼(UP e DOWN) para programar o fluxo sanguíneo/dialisato
prescrito.

OBSERVAÇÕES QUANTO AOS PARAMETROS DE UF

 A UF é determinada por três parâmetros: taxa de UF, objetivo UF e tempo de UF.


Apenas dois parâmetros serão programados, o terceiro será calculado
automaticamente.
 se a taxa de UF é trocada no decorrer da diálise, o tempo de UF se adaptará
automaticamente.
 se o objetivo da UF ou o tempo de UF são trocado no decorrer da diálise, a taxa de
UF se adaptará automaticamente.

REPROGRAMANDO O VOLUME DE SANGUE, UF REMOVIDA:

1. Acionar a tecla DISPLAY/RESET para zerar os visores BLOOD VOLUME e UF-


REMOVED. O tempo total programado aparecera no visor UF-TIME.
2. Acionar a tecla SET GOAL, ativando o modo de entrada. O visor UF GOAL pisca.
3. Utilizar as teclas▲▼ (UP e DOWN) para programar o volume de UF desejado.
4. Pressione a tecla SET GOAL, para gravar o volume de UF selecionado, desativando o
modo de entrada. O visor se ilumina.

OBSERVAÇÕES:

 O modo de entrada será automaticamente desativado se as teclas ▲▼ (UP e


DOWN) forem pressionadas por 02 minutos.
 Se o tempo de UF estiver pré-programado, a taxa de UF será recalculada.
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Liliam Ferreira Manuel, Marina Beatriz Pelliciari
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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UNIDADE DE NEFROLOGIA N : 002

Implantação Data:
20/11/2010 13/10/2015

TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T5

 Se a taxa de UF calculada estiver acima de 1000 ml/hora, ela será reduzida a 1000
ml/h e o tempo de UF será prolongado de acordo.
 Se a taxa de UF calculada estiver abaixo de 50 ml/h, ela será aumentada para 50
ml/h e o tempo de UF será reduzido de acordo. quando o tratamento tiver iniciado e
o tempo de UF for alterado para duração menor do que o tempo decorrido, o visor
UF-TIME lera “OOOO” e a taxa UF será programada a 50 ml/h.
 Se o tempo UF total é alterado enquanto o tratamento está em progresso, o tempo
decorrido será deduzido do novo tempo de UF total que foi selecionado.
 O tempo de UF não pode ser alterado se a função mínima estiver ativada.

FUNÇÃO DE UF MINIMA:

 Acionar a tecla UF-MIN para ativar a função de UF mínima. A tecla UF-MIN pisca e
a taxa de UF será programada em 50 ml/hora
 Pressionar a tecla UF-MIN para desativar a função de UF mínima. A tecla UF-MIN
para de piscar.
 A taxa de UF será programada ao valor selecionado.
 O tempo de UF restante será selecionado.

OBSERVAÇÃO:
Se a função UF mínima estiver ativa, a taxa de UF, o volume de UF e o tempo de UF não
podem ser alterados e somente o tempo de UF pode ser mostrado.

PROGRAMANDO A PRESSÃO DO SISTEMA:


1. Utilizar a pinça de oclusão na linha de fornecimento de dialisato (verde) para
programar a pressão do sistema, se necessário.
2. Acionar as teclas ▲▼(UP e DOWN) para programar o limite do alarme ao redor da
pressão do sistema.
3. Pressionar a tecla OFF OVERRIDE, ativando as funções do alarme do monitor UF. A
tecla ALARME OVERRIDE se apaga.

OBSERVAÇÃO:

 A largura da janela dos limites do alarme é fixada em 50 mmHg e pode ser alterada
dentro de uma escala de 20 a 350 mmHg.
 O limite inferior do alarme de pressão é fixado em 15 mmHg.
 O limite superior do alarme de pressão é fixado em 350 mmHg.
 No modo de interrupção toda as circunstancias que são relevantes para a
segurança do paciente devem ser cuidadosamente monitoradas. Assegurar-se de
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que o sistema no modo de interrupção nunca esteja sem monitoramento. A


interrupção deve ser concluída tão logo não seja mais requerida.
 A função de interrupção será automaticamente iniciada se a tecla STOP e então a
tecla START forem pressionadas.

DESCONECTANDO O PACIENTE DO SISTEMA GENIUS®

MATERIAIS NECESSARIOS
 EPI (luvas de procedimento e óculos de proteção)
 Adaptador de fechamento do equipamento Sistema Genius®

PROCEDIMENTOS
1. Reunir todo o material necessário
2. Realizar a higienização das mãos
3. Colocar o EPI
O tratamento está finalizado logo que o volume de UF programado é atingido, quando a
meta do tratamento é alcançada e um sinal sonoro baixo é soado. O visor UF REMOVED
pisca, o indicador ALARME se ilumina e a UF RATE é programada a 50 ml/h.
4. Acionar o botão START/STOP do modulo da bomba de heparina. O botão se apaga.
5. Abrir a pinça do equipo de soro.
6. Acionar os botões ▲▼(UP e DOWN) para ajustar o fluxo sanguíneo.
7. Retornar gradativamente o sangue da linha sanguínea venosa para o paciente.
8. Pinçar a via venosa do cateter ou da agulha de fistula.
9. Pinçar a linha sanguínea venosa.
10. Acionar a tecla STOP para parar a bomba de sangue/dialisato.
11. Retornar por “gravidade” o sangue da linha sanguínea arterial para o paciente.
12. Pinçar a via arterial do cateter ou da agulha de fistula.
13. Pinçar a linha sanguínea arterial.
14. Desconectar as linhas sanguíneas venosas e arteriais das vias do cateter ou das
agulhas de fistula conforme rotina descrita.
15. Retirar a seringa da bomba de heparina, fechando a linha de heparina.
16. Fechar todas as pinças das linhas conectadas no adaptador de diálise do equipamento
de diálise Sistema Genius®
17. Abrir a porta da bomba de sangue/dialisato
18. Acionar a tecla PREPARE
19. Manter pressionado o botão (SLOWLY FORWARD) para retirar a linha arterial e de
suprimento do dialisato da bomba de sangue/dialisato.
20. Acionar novamente a tecla PREPARE para a função ser desativada.
21. Girar manualmente o rotor no sentido horário para retirara a linha de UF do segmento
da bomba.
22. Retirar a câmara de medição da linha de UF do transdutor de pressão do sistema
23. Retirar as linhas de suprimento e retorno do dialisato e a linha de UF de diálise do
adaptador de diálise do equipamento Sistema Genius.
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24. Acionar o botão I/O do equipamento de diálise Sistema Genius® para desligar.
25. Desprezar todo o sistema sanguíneo/dialisato no lixo infectante do quarto ou no
expurgo
26. Esvaziar e enxaguar o balde de UF no expurgo do setor ou no vaso sanitário do
banheiro do quarto do paciente;
27. após esvaziar o balde de uf, passar um jato de água com a duchinha higiênica, borrifar
biguanida na parte interna do mesmo armazená-lo no equipamento de sistema
genius® para ser transportado para o setor. (usar luva de procedimento e óculos)
28. Fazer a limpeza externa da máquina da diálise Genius® com biguanida
29. Desligar a máquina da rede elétrica.
30. Retornar com o equipamento limpo para a Sala de Agudos para proceder à drenagem
e desinfecção.

LIMPEZA, DRENAGEM E DESINFECÇÃO DO SISTEMA GENIUS®

MATERIAIS NECESSARIOS
 EPI (luvas de procedimento, luva nitrílica, óculos de proteção, avental plástico sem
manga);
 Biguanida
 TNT multiuso

PROCEDIMENTO:
1. Realizar a lavagem das mãos;
2. Colocar os EPIs;
3. Retirar o adaptador de diálise da maquina e enxaguar com água na pia para lavagem
de materiais;
4. Colocar para a desinfecção na solução com Puristeril® (1:19) de acordo com rotina
estabelecida (Ver desinfecção dos Adaptadores);
5. Realizar limpeza externa da máquina de diálise com biguanida e TNT multiuso;
6. Realizar enxágue do balde na pia para lavagem de materiais e borrifar novamente
biguanida interna e externamente e com o TNT multiuso esfregar toda a superfície do
balde;
7. Borrifar biguanida no adaptador e deixar no recipiente próprio e identificado, na pia de
limpeza, para ser levado para a desinfecção com Puristeril®;
8. Retirar os EPI´s, realizar lavagem das mãos e encaminhar a máquina para a sala de
preparo das máquinas;
9. Retirar o adaptador de drenagem da posição de repouso (uma luz vermelha acende)
através do destrave da alavanca e insira no conector do recipiente do sistema
Genius®. A luz da UF da ampola acende;
10. Retirar o cartão do leitor de cartão da maquina;
11. Pressionar no painel do preparador a chave de drenar;
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12. Insira o cartão no leitor de cartão para drenagem de acordo com a demonstração no
painel do preparador;
13. Pressionar START. A ampola da maquina de diálise Genius® é drenada, desinfetada
com vapor frio de Puristeril® e enxaguada por três RINSES. Este processo é realizado
por aproximadamente 12 minutos;
14. Pressionar OK quando a drenagem estiver completa, e aguarde por mais 15 minutos;
15. Retirar o adaptador de drenagem do conector do recipiente do sistema de diálise
Genius®;
16. Colocar o adaptador de drenagem na posição de repouso e trave a alavanca ate
observar que uma luz verde acende;
17. Conectar o adaptador de fechamento (azul) no conector do recipiente do sistema de
diálise Genius® após o enxágue com a agua do preparador;
18. Retirar o cartão do leitor de cartão do preparador;
19. Inserir o cartão no leitor de cartão da máquina;

O indicador de desinfecção da maquina (luz amarela) fica piscando durante todo o


processo de desinfecção. Quando o indicador se apaga a máquina de diálise Genius ® já
esta pronta para usar novamente.

DESINFECÇÃO DOS ADAPTADORES

Após limpeza dos adaptadores de diálise devem ser desinfetados em solução com
puristeril (1:19) pelo tempo mínimo de 30 minutos. Registrar na planilha própria a
quantidade de adaptadores e horário de início do processo de desinfecção e assinar.
Durante este período não poderá colocado nenhum outro adaptador junto. Se houver
novos adaptadores para serem reprocessamento, coloca-los no recipiente próprio para
aguardar o tempo para iniciar sua desinfecção. Após este período, enxaguar com água
do preparador, secar e acondicionar em recipiente limpo, registrar na planilha própria a
quantidade de adaptadores e horário de término e assinar.

PREPARO DO EQUIPAMENTO SISTEMA GENIUS®. CONEXÃO COM DIALISADOR E


LINHAS

MATERIAIS NECESSARIOS
 EPIs
 Seringa, agulha, frasco de heparina
 Dialisador e linhas
 Equipo de soro
 SF0,9% 1000 ml
 Prescrição médica do dia
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PREPARAR O SISTEMA GENIUS® COM DIALISATO CONFORME ROTINA DESCRITA


A máquina com solução dialisante pronta, deverá estar com o adaptador de cor amarela,
que possui três orifícios que deverão ser montados como de acordo com a ilustração
abaixo.
Orifício superior: linha de ultrafiltração.
Orifício central: linha de retorno do dialisato.
Orifício inferior: linha de suprimento de dialisato.

PROCEDIMENTO
1. Reunir todo o material necessário
2. Colocar os EPI´s
3. Realizar a lavagem de mãos
4. Posicionar o dialisador no porta-dialisador
5. Conectar a linha arterial ao dialisador
6. Conectar a solução salina na linha arterial
7. Retirar o ar da linha de sangue arterial por gravidade. Fechar a pinça arterial e
acomodar a linha arterial no suporte de soro do equipamento
8. Abrir a porta da bomba
9. Inserir o segmento da linha de sangue no lado esquerdo da bomba, de forma que o
código vermelho no segmento da linha deva coincidir com o código vermelho na
bomba
10. Pressionar o botão (SLOWLY FORWARD) até que a linha seja inserida
11. Inserir a linha de sangue arterial no detector de ar
12. Conectar a linha de sangue venoso à extremidade inferior do dialisado
13. Conectar a linha de sangue venoso à linha de fornecimento do dialisato (verde)
14. Conectar a linha de fornecimento do dialisato à porta inferior do dialisador
15. Conectar a linha de retorno do dialisato à porta superior do dialisador
16. Conectar a linha de retorno do dialisato na bolsa de drenagem
17. Colocar a câmara de medição da linha de ultrafiltração no transdutor da pressão do
sistema
18. Colocar o segmento de bomba UF no controle de volume UF
19. Certificar de prender o segmento da linha no pino antes da bomba de UF
20. Girar manualmente o rotor no sentido horário de forma que o pino guia do rotor insira o
segmento na bomba
21. Pressionar o botão PREPARE. A função PREPARE está ativada.

RETIRANDO O AR DE TUBOS
1. Pressionar o botão START
2. Utilizar os botões ▲▼ UP e DOWN para programar a taxa de sangue a
aproximadamente 200ml/min
3. Preencher o lado do sangue do dialisador assegurando-se que esteja livre de ar
4. Fazer nível do catabolha venoso
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5. Preencher o lado do dialisato, assegurando-se que esteja livre de ar ate a chegada do


soro no saco coletor
6. Pressionar STOP ao sinal sonoro de volume atingido (0,4l)
7. Fechar todas as pinças das linhas
8. Desconectar a linha de retorno de dialisato da bolsa coletora e conectar no orifício
central do adaptador de dialise do sistema Genius ®
9. Desconectar a linha de fornecimento de dialisato (verde) da linha venosa e conectar
no orifício do adaptador de dialise do sistema Genius ®
10. Conectar a linha venosa na bolsa coletora
11. Abrir a porta da bomba
12. Inserir o segmento da linha de retorno do dialisato (amarela) no lado direito da bomba
de sangue de forma que o código amarelo no segmento da linha deva coincidir com o
amarelo da bomba
13. Pressionar o botão PREPARE. A função de preparação é ativada.
14. Pressionar o botão SLOW FORWARD ate que a linha seja inserida
15. Pressionar o botão PREPARE. A função de preparação será desativada.
16. Colocar a linha de retorno do dialisato na linha da alça superior
17. Fechar a porta da bomba.
18. Colocar a linha de retorno do dialisato no detector de vazamento de sangue
19. Abrir as pinças de todas as linhas pelos quais os dialisato passa.
20. Utilizar o botão ▲UP para programar a taxa máxima de sangue de sangue (350
ml/min)
21. Utilizar o botão ▲UP para programar a taxa máxima de UF (1000ml/min)
22. Pressionar o botão START.
23. Utilizar os botões ▲▼UP e DOWN para programar os limites do alarme em torno de
dois da pressão do sistema.

TESTE FUNCIONAL SERA REALIZADO AUTOMATICAMENTE


O teste funcional automático iniciara 30 segundos após serem preenchidos os seguintes
requisitos
 sistema estar ligado e em condição de alarme;
 bomba das linhas estiver funcionando a qualquer velocidade;
 pressão do sistema estiver acima do zero;
 controle de UF estiver funcionando a qualquer velocidade.
Quando o sistema é ligado, o visor BLOOD RATE e o botão TEST pisca. Durante o teste
funcional automático que leva alguns segundos, o visor BLOODRATE pisca e o botão
TEST se ilumina. O teste inclui os seguintes itens:
 teste do detector de ar com alarme visual e audível e parada temporária da bomba
das linhas;
 Teste óptico do detector de vazamento de sangue com alarme visual e audível e
parada temporária da bomba das linhas;
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Teste duplo da pressão do transdutor com alarme visual e audível e parada


temporária do controle de volume UF.
Durante este teste, a pressão estará abaixo/acima do limite superior e inferior do
alarme da pressão.
No caso de um alarme da pressão do sistema, ative a função de interrupção
(OVERRIDE).
Pressione o botão START OVERRIDE. O alarme de pressão do sistema será
interrompido por dois minutos. Interrompa o alarme novamente se necessário.
24. Pressionar o botão STOP, após o fim do teste, para parar a bomba.
25. Esvaziar o reservatório de UF antes de conectar o paciente.

Observação:
No modo de interrupção, uma pressão do sistema excedendo 350 mmHg sempre
acionara um alarme. Todas as bombas serão paralisadas. Se a pressão cair abaixo de 50
mmHg, a pressão do sistema será ajustada a 50 mmHg pela taxa de envio do controle de
fluxo UF.
Se o modo de interrupção não estiver ativo, uma pressão do sistema abaixo de 50 mmHg
causara um sinal sonoro suave, seguindo de um alarme sonoro intermitente e todas as
bombas serão paralisadas.

PREPARO DO EQUIPAMENTO DO SISTEMA GENIUS®

ELEMENTOS NECESSARIOS:
 EPI (avental plástico sem manga, luvas de procedimento, protetor facial)
 Uma bolsa do concentrado seco “DS” Genius (bicarbonato)
 Um frasco do concentrado “HC” (ácido)
 Prescrição medica do dia

ATENÇÃO:
Todas as regras de higiene devem ser observadas durante o processo de enchimento.
Evite qualquer contaminação das peças que entrem em contato com o dialisato e das
substancias utilizadas.

PROCEDIMENTOS:
1. Realizar a lavagem das mãos
2. Colocar o EPI
3. Conferir os concentrados com a prescrição medica, antes de encher a câmara de
mistura com os concentrados.
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4. Verificar no painel do preparador se foi realizado a sanitização através do dia e horário


5. Pressionar o botão I/O para ligar a máquina
6. Retirar o adaptador de fechamento (azul) do conector do recipiente do sistema
Genius® e reserve
7. Retirar o adaptador de enchimento da posição de repouso (uma luz vermelha acende)
através do destrave da alavanca e o insira no conector do recipiente do sistema
Genius®. A luz UV da ampola acende.
8. Retirar o cartão da máquina
9. Pressionar no painel do preparador, a chave de encher.
10. Inserir o cartão no leitor de cartão para enchimento de acordo com a demonstração no
painel do preparador
11. Selecionar a temperatura desejada no termômetro (variação de 36°C a 40 °C, com
intervalos de 1°C)
12. Pressionar “OK”
13. Escanear os concentrados de dialise, pelo laser que será projetado.
14. Escanear o concentrado “HC”. O concentrado utilizado será mostrado no painel do
preparador
15. Escanear o concentrado “DS”. O concentrado utilizado será mostrado no painel do
preparador
16. Pressionar “OK” ou em caso de erro nos concentrados, pressione “C” e repita o
procedimento.
17. Abrir a câmara de mistura

O teste funcional se inicia:


 O indicador Alarm brilha brevemente
 Um breve alarme soa
 O volume permeado no Aquator Genius® é verificado
 A temperatura no Aquator Genius® é verificada

ATENÇÃO:
 Não utilize o sistema para preparação do dialisato se o indicador ALARM não
acender ou o alarme audível não soar
 Chame o Serviço Técnico
 Se o teste funcional não foi completado com sucesso, o processo de enchimento
não será iniciado.
 Chame o Serviço Técnico

18. Iniciar o preparo do dialisato, colocando primeiro a bolsa de concentrado “DS”


Genius® na câmara de mistura.
19. Fechar a tampa de mistura. A alavanca 1 deve ser fechada e o trinco da câmara 2
deve travar na posição.
20. Pressionar “START”. O processo de enchimento ocorre. Após um tempo programado,
este processo será interrompido automaticamente para a colocação do concentrado
“HC”. Um alarme sonoro é soado.
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21. Abrir a câmara de mistura. O alarme é silenciado


22. Acrescentar um frasco de concentrado “HC” Genius® na câmara de mistura
23. Fechar a câmara de mistura. A alavanca 1 deve ser fechada e o trinco da câmara 2
deve travar na posição.
24. Pressionar “START”. O processo de enchimento continua.
25. Retirar as etiquetas autoadesivas das embalagens dos concentrados “DS” e “HC”, que
serão fixadas na prescrição do paciente, juntamente com a etiqueta que será emitida
pelo preparador ao final da preparação do dialisato.
26. Atentar para a condutividade e a temperatura que serão mensuradas
27. Soara um som quando o enchimento tiver sido completado com sucesso. Se o
processo de enchimento falhar, um som continuo soara.
28. Aparecera na etiqueta impressa as seguintes informações:
 Numero do preparador
 Numero da maquina
 Data e horário
 Concentrado “DS” e “HC”
 Condutividade do dialisato
 Temperatura do dialisato
 ERROR; se um alarme ocorreu durante o enchimento ou se os valores medidos
estão fora de tolerância.
29. Retirar o cartão do leitor de cartão, se a conclusão do processo de enchimento for com
sucesso e inserir na máquina de diálise Genius®
30. Retirar o adaptador de enchimento do conector do recipiente do sistema de dialisato
Genius®
31. Colocar o adaptador de enchimento na posição de repouso, assegurando-se de que a
tubulação do adaptador de enchimento esta segura na posição e trave a alavanca ate
observar que uma luz verde acendera
32. Iniciara automaticamente, o escoamento do liquido residual para o dreno.
33. Observar as condições de utilização do sistema de dialisato Genius® para firmar o
adaptador de fechamento (azul) ou o adaptador de dialise no conector de recipiente do
sistema Genius®.

PROGRAMAÇÃO DA BOMBA DE HEPARINA DO EQUIPAMENTO SISTEMA


GENIUS®
MATERIAIS NECESSÁRIOS
 EPI (luvas de procedimento e óculos de proteção)
 SF 0,9%
 01 seringa de 20 ml
 Agulha descartável
 Heparina sódica
 Álcool 70%
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 Compressa de gaze estéril


.

CONSIDERAÇÕES
 O modulo de heparina controla a infusão constante de heparina, permitindo uma
taxa que pode variar de 0,1 a 10 ml/hora.
 Tecla RATE: seleciona a taxa de infusão da heparina a ser infundida (ml/h), com
incremento a cada 0,1 ml/h.
 Tecla STOP WATCH: seleciona o tempo da infusão de 01 minuto a 9:59 horas,
com incremento a cada 01 minuto

PROCEDIMENTO
1. Reunir todo o material necessário
2. Posicionar a asa do corpo da seringa entre a alça do cilindro e o suporte
3. Posicionar a folga do embolo da seringa entre o fecho e a alça.
4. Conectar a seringa de heparina com a quantidade de heparina e soro prescrita à linha
de heparina isenta de ar.
5. Pressionar a tecla RATE para ativar o modo de entrada. O visor pisca.
6. Utilizar as teclas ▲▼ (UP e DOWN) para selecionar o valor desejado (ml/h).
7. Pressionar a tecla RATE para gravar o valor selecionado, desativando o modo de
entrada. O visor se ilumina.
8. Pressionar a tecla STOP WATCH para ativar o modo entrada. O visor pisca.
9. Utilizar as teclas ▲▼ (UP e DOWN) para selecionar o tempo desejado (h/min)
10. Pressionar a tecla STOP WATCH para gravar o valor selecionado, desativando o
modo entrada. O visor se ilumina.
11. Pressionar a tecla START/STOP para iniciar a heparinização continua.

OBSERVAÇÕES
 Se for necessária a heparinização em bolus, pressionar a tecla BOLUS e manter
pressionada até que seja infundida a dose desejada. O bolus pode variar de 0,1 a
5,0 mL e repetido, se necessário;
 Pressionando a tecla BOLUS por 02 segundos, a quantidade da dose administrada
é indicada no visor;
 A quantidade de dose acumulada será apagada assim que a seringa for removida
da bomba de heparina ou a máquina for desligada.

PADRONIZAÇÃO PARA A DILUIÇÃO DO ANTICOAGULANTE


 Se for necessária a heparinização em bolus, pressionar a tecla BOLUS e manter
pressionada até que seja infundida a dose desejada. O bolus pode variar de 0,1 a
5,0 ml e repetido se necessário.
 A quantidade de dose acumulada será apagada assim que a seringa for removida
da bomba de heparina ou a maquina for desligada
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COLETA MENSAL DE ÁGUA PARA ANÁLISE QUÍMICA E BACTERIOLÓGICA

MATERIAIS NECESSÁRIOS
 Luvas de Procedimento;
 Álcool a 70%;
 Balde com capacidade de 5 litros
 Máscara ;
 Luvas Estéreis
 Agulhas 30x7 ou similar
 Gazes Estéreis

OBSERVAÇÃO
A coleta acontece seguindo um cronograma pré estabelecido anualmente, entre o hospital
e a empresa prestadora do serviço. E esta acontece no último dia útil de todo mês.

PROCEDIMENTO

1º Ponto de Coleta: Pré-tratamento

1. Realizar a higienização das mãos;


2. Colocar o EPI: luvas de procedimento, máscara prevenindo a contaminação das
amostras a serem coletadas;
3. Fechar registro de entrada de água existente na sala do tratamento da água e desligar
sistema da osmose;
4. Retirar mangueira fornecedora de água para a osmose da rede;
5. O técnico responsável pela coleta da amostra realizará assepsia com álcool 70% das
conexões (torneiras) que fornecem água ao sistema;
6. Desprezar cerca de 15 litros de água ( 3 baldes);
7. Abrir a torneira para coleta da amostra, de acordo com a necessidade;
8. Conectar mangueira a torneira;
9. Religar a osmose.

2º Ponto de Coleta: Preparador Sistema Genius

1. Realizar a higienização das mãos;


2. Colocar o EPI: luvas de procedimento, máscara prevenindo a contaminação das
amostras a serem coletadas;
3. Com as mangueiras conectadas nas estações e a câmara de mistura fechada, tecle na
tela do preparador a opção RINSE PREPARATOR;
4. Retire a mangueira de preparo e descanse na bancada;
5. O técnico responsável pela coleta da amostra realizará assepsia com álcool 70% das
conexões (ponteiras) que fornecem água ao sistema;
6. Tecle a tela do preparador a opção RINSE MIX CHAMBER;
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Liliam Ferreira Manuel, Marina Beatriz Pelliciari
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T5

7. O técnico coletará a quantidade de amostra necessária;


8. Voltar mangueira para posição na estação.

3º e 4º Pontos de Coleta: Osmoses Portáteis

1. Conectar Máquinas da Gambro de número 9 e 10 à rede de água;


2. Desconectar adaptador em Y da rede hidráulica entre a máquina de diálise e a
osmose portátil;
3. Ligar Osmose apertando por 3 segundos a tecla do centro;
4. Para proceder a coleta, a condutividade precisa estar normalizada, por isso aguarda-
se cerca de 5 min, ou até que ela fixe-se em torno de 6 – 10
5. Realizar a higienização das mãos;
6. Colocar o EPI: luvas de procedimento, máscara prevenindo a contaminação das
amostras a serem coletadas;
7. Realizar assepsia com álcool 70% e gaze estéril no adaptador para coleta de fluidos
existente na mangueira de saída da osmose;
8. Calçar Luva estéril;
9. Realizar punção com agulha estéril nesse adaptador e coletar quantidade de material
necessário.
10. Realizar o mesmo procedimento na outra osmose, anotando o número do
equipamento na amostragem coletada;
11. Desligar as osmoses;
12. Retirar as mangueiras das torneiras;
13. Proceder anotação em impresso adequado da coleta das amostragens.

DESINFECÇÃO PREVENTIVA SEMANAL DA OSMOSE PORTÁTIL (WRO 300)

MATERIAIS NECESSÁRIOS
 Luvas de Procedimento;
 Ácido Cítrico 40%;
 Água Tratada;
 Ácido Peracético 3,4%;
 Óculos de Proteção;
 Luva Nitrílica

Observação
A rotina de desinfecção das osmoses portáteis acontece ás segundas feiras, e são
realizadas pela enfermeira que estiver responsável pelo plantão.

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Liliam Ferreira Manuel, Marina Beatriz Pelliciari
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
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Procedimento
1. Conectar Máquinas da Gambro números 9 e 10 à rede de água;
2. Ligue as osmoses apertando a tecla central na painel frontal por 3 segundos;
3. Insira o conector (em 15 min) da vareta na porta de entrada química da WRO em
seguida pressione firmemente e gire o conector para baixo (em 30min), para prende-
lo. Verifique se o conector está bem firme.
4. Desinfecção química é apresentada no visor e a tecla DIS, fica piscando.
5. Insira a outra extremidade da vareta em um recipiente contendo aproximadamente 300
ml de ácido cítrico 40%.
6. Nas setas laterais, selecione a opção, ácido cítrico e confirme apertando por 3
segundos a tecla DIS
7. Após ser aspirado o ácido a WRO apitará pedindo para retirar a vareta
8. Retira e lave-a com água
9. Após o término do processo a WRO pisca a tecla “Teste Residual”
10. Apertar por 3 segundos para anular a mesma.
11. Apertar por 3 segundos a tecla DIS para reiniciar o processo
12. Repetir todo o processo agora refazendo com ácido peracético, selecionando no
momento de escolher o tipo de desinfecção – Ácido Peracético
13. O tempo de contato da solução com o sistema é maior, bem como a lavagem da
mesma;
14. Após o término a luz de teste residual fica piscando, confirmar a opção apertando a
tecla por 3 segundos, então coletar uma amostra com aproximadamente 5ml de água
da saída das mangueiras e pingar 3gts de reagentes a Proxitane para se verificar a
presença de resíduos do mesmo.
15. Se forem detectados resíduos, inicie a WRO 300, aguarde 5 min, e repita o teste até
que o mesmo seja negativo.
16. Anote as desinfecções em planilhas adequadas.

DESINFECÇÃO PREVENTIVA SEMANAL DA AK 96 (GAMBRO)

MATERIAIS NECESSÁRIOS
 Luvas de Procedimento;
 Ácido Cítrico 20%;
 Água Tratada;
 Hipoclorito de Sódio 5%;
 Óculos de Proteção;
 Luva Nitrilica

Observação
A rotina de desinfecção das AK 96 acontece às segundas feiras, e são realizadas pela
enfermeira que estiver responsável pelo plantão.
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Liliam Ferreira Manuel, Marina Beatriz Pelliciari
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T5

São realizadas dois tipos de desinfecções: uma térmica com um agente desincrostante
que é o ácido cítrico 20% e logo após a desinfecção química com Hipoclorito de Sódio 5%

Procedimento
1. Após desinfecção e teste negativo de resíduo da WRO 300:
2. Ligar a AK 96 na tecla frontal de liga e desliga
3. Apertar a tecla de desinfecção
4. Neste menu selecionar a opção desejada “ CALOR/AQ”
5. Na próxima tela selecionar a opção “ ALTERAÇÃO”
6. A seguir CITRIC 20% e Pressionar a tecla SELECT por 3 segundos para confirmar.
7. Após confirmar irá aparecer a mensagem: DESINFECÇÃO EM ANDAMENTO –
CITRICO 20%
8. O processo dura 49 min:
9. Aguardar acender no visor do tempo a duração da desinfecção e a tecla de atenção
emitirá uma mensagem; POSIÇÂO INCORRETA CONECTOR DE DESINFECTANTE
QUIMICO
10. Retirar o intake amarelo da posição P e conectar na vareta amarela. Colocar no galão
contendo o Ácido Cítrico á 20%
11. O conector do desinfetante deve permanecer no recipiente do desinfetante durante a
fase de enchimento químico, após essa fase, retornar o intake amarelo para a posição
P.
12. Lavar a vareta com água corrente.
13. Selecionar novamente a opção de desinfecção;
14. Na tela selecionar agora a desinfecção química;
15. Na tela seguinte a opção HIPOCLORITO 5%, pressione a tecla SELECT por 3
segundos;
16. Toda o rotina se repete:
17. Anotar as desinfecções em planilhas próprias;
18. Desligar AK 96;
19. Desligar WRO 300;
20. Desligar as mangueiras da rede hidráulica.

Observação: O protocolo operacional padrão da máquina AK96 está descrito no capítulo


NEF.T1 deste manual.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Liliam Ferreira Manuel, Marina Beatriz Pelliciari
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T5

 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Liliam Ferreira Manuel, Marina Beatriz Pelliciari
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T6

NEF.T6 - ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS E HEMODERIVADOS


DURANTE A HEMODIÁLISE

ROTINA PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS


Todo medicamento só deve ser administrado quando prescrito pelo médico, mesmo
quando esse faz parte de um protocolo ou se considerado de alto custo. Devem ser
administrados, quando por via endovenosa, com seringa no botão de látex que antecede
o catabolha venoso.

VITAMINA C E COMPLEXO B
Devem ser administrados por via endovenosa, pós hemodialise, e aproveitando a agulha
venosa de punção para hemodiálise. Lavar, à seguir, a via com soro fisiológico da própria
máquina.

HEPARINA
A maioria dos pacientes tem prescrição de heparina para infusão durante a sessão de
hemodiálise, como medida de se impedir a coagulação o sistema durante o tratamento.
Apenas não recebem heparina aqueles pacientes com contra indicação ao uso do
medicamento, tais como pós procedimento e com risco de hemorragia.
A dose prescrita de heparina deve ser diluída em seringa de 10mL, em Soro Fisiológico
0,9% e colocada na bomba de infusão da máquina de hemodiálise, para todos os tipos
de acessos vasculares.
Deve ser administrada em dois tempos:
 Metade da dose assim que se liga o paciente e
 A outra metade na bomba de infusão distribuída homogeneamente nas horas de
diálise (geralmente em 4hs e 1,5mL/hr).
Deve acabar meia hora antes do término da sessão de Hemodiálise, evitando
sangramento excessivo do local de punção pós retirada das agulhas.

ERITROPOETINA
Deve ser administrada por via sub cutânea, pós-hemodiálise. A área de preferência de
aplicação é a região do terço superior da coxa, podendo ser também administrado na
região abdominal e terço superior do braço, na região posterior mediana.
Pode ser administrada por via endovenosa em situações de exceção, a critério médico.

HIDRÓXIDO DE FERRO
Nos pacientes adultos deve ser administrado nos últimos 20 minutos da sessão de
hemodiálise, diluído em soro fisiológico de 100mL e instalado no rolete da máquina. Em
crianças menores que 20 quilos, deve ser diluído em 50 mL.
Em pacientes com infecção, fazendo uso de antibioticoterapia, o hidróxido de ferro deve
ser suspenso.

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Patrícia Schincariol
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T6

CICLOSPORINA E FK
Os pacientes submetidos à Transplante Renal que necessitam hemodialisar, até que seu
Rim recupere a função, tomam a medicação prescrita durante a sessão, no período da
manhã.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Patrícia Schincariol
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T7

NEF.T7 – PARÂMETROS DE EFICÁCIA DE TRATAMENTO DIALÍTICO

ROTINA DE AVALIAÇÃO DE ADEQUAÇÃO DE HEMODIÁLISE

KT/V
Deve ser realizado em mensalmente.

URR
Deve ser realizado, mensalmente, e anotado na folha de exames.
Amostra de sangue será colhida na 1ª semana do mês, nas 2as para pacientes de 2as,
4as, 6as e nas 3as feiras, para pacientes de 3as, 5as e sábados.
Pacientes que fazem HD 2x/semana colherão na 2ª diálise da semana.
As fórmulas a serem usadas serão:
 KT/V = 1,18 X – ln ( U1 : U0 ) de Daugirdas.
Obs.: Para pacientes que não pesam, devido problemas físicos;
 Quando ( U1 : U0 ) for menor que 0,25, a fórmula a ser usada será:
KT/V = - ln [( U1 : U0 ) – 0,03]
+ 4 – 3,5 X ( U1 : U0 ) X volume ultrafiltrado em litros dividido pelo peso final em Kg;
 Quando ( U1 : U0 ) for maior que 0,25, a fórmula a ser usada será:
KT/V = - ln [ ( U1 : U0 ) -0,03]
- 0,75 X volume ultrafiltrado em litros dividido pelo peso final em Kg.

O KT/V recomendável é de 1,3 a 1,4 (ureia final : ureia inicial) menor que 0,32 e URR
maior que 63% para quem dialisa 3X/semana.

O KT/V recomendável para quem dialisa 2X/semana é de 1,8 a 2,0 ou (ureia final : ureia
inicial) de 0,20

MÉTODO DE COLETA DO SANGUE PARA QUEM TEM F.A.V. (PARA UREIA FINAL)
Diminuir a velocidade da bomba de sangue para 50 mL/min por 1-2 min e retirar a
amostra de sangue.

MÉTODO DE COLETA DA UREIA FINAL PARA QUEM TEM CATETER DUPLO


Diminuir a velocidade da bomba para 50 mL/min por 30 segundos e colher a amostra de
sangue.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Patrícia Schincariol
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Mª Cecília Ayres Botto de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T7

 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Patrícia Schincariol
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Mª Cecília Ayres Botto de Oliveira Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T8

NEF.T8 - TÉCNICA PARA DESLIGAR A HEMODIÁLISE

POR FÍSTULA ARTERIOVENOSA


SEQUÊNCIA PROPOSTA
 Higienizar as mãos;
 Calçar luvas e colocar óculos de proteção;
 Verificar se a máquina está no seu tempo zero;
 Pressionar o indicador Horas até parar de piscar;
 Abaixar o fluxo do rolete para 200mL/min. Para crianças, ajustar de acordo com o
prescrito pelo médico;
 Abrir as pinças do equipo do soro;
 Pinçar a agulha arterial de cor vermelha e a ponteira do equipo arterial a ela
conectada;
 Desligar o rolete quando o fluido de soro estiver róseo;
 Desligar o rolete;
 Pinçar o equipo venoso e a agulha venosa;
 Abrir as pinças do equipo e agulha arterial e deixar fluir o soro por gravidade;
 Pinçar o equipo e a agulha arterial;
 Desconectar os equipos arterial e o venoso das agulhas;
 Verificar se tem medicação prescrita e realizá-la;
 Retirar a agulha arterial e comprimir o local de punção com uma boneca firme de
gaze (pode-se pedir ao paciente que segure a gaze quando bem orientado até que
o sangramento cesse);
 Retirar a agulha venosa e comprimir com uma boneca de gaze bem firme (pode-se
pedir ao paciente que segure quando bem orientado);
 Fazer curativo oclusivo do local de punção arterial e venosa com o cuidado de
não comprimir demais;
 Verificar pressão arterial de pé e sentado;
 Pesar o paciente;
 Dispensar o paciente;
 Solicitar a escolta, quando paciente internado.
OBSERVAÇÃO
As bonecas de gaze usadas para compressão da fístula devem ser feitas na hora do uso.

POR CATETER UTILIZANDO CONECTOR SISTEMA FECHADO


SEQUÊNCIA PROPOSTA
 Colocar óculos de proteção;
 Higienizar as mãos e calçar luvas de procedimento;
 Preparar uma seringa com 20mL de soro fisiológico e uma seringa de 3 mL com
heparina não diluída;
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T8

 Pinçar a saída arterial do cateter e equipo e proceder como descrito na técnica de


FAV;
 Desconectar os equipos do cateter venoso e arterial;
 Proteger as pontas do cateter com gaze embebida com álcool 70%;
 Infundir 10 mL de soro fisiológico em cada saída arterial e venosa;
 Infundir 1.5mL de heparina sem diluir em cada saída se paciente adulto, e 0,75 se
criança (observar o tamanho do cateter e priming informado pelo fabricante, pois
pode modificar a quantidade). Se permicath, 2,5mL em cada via. Se criança,
observar informações do fabricante;
 Colocar proteção nas ponteiras.

SEQUÊNCIA PROPOSTA
Realizada ao final de cada sessão diálise.
 Higienizar as mãos;
 Calçar luvas de procedimento;
 Molhar compressa com solução de Biguanida
 Limpar máquina externamente, incluindo painel, laterais, bandeja superior, suporte
traseiro, mangueiras e suporte de soluções;
 Repor soluções.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T9

NEF.T9 – TÉCNICA DE RETIRADA DO CAPILAR DA MÁQUINA, APÓS A


SESSÃO DE HEMODIÁLISE – MÁQUINA GAMBRO®

SEQUÊNCIA PROPOSTA
 Abrir a tampa do rolete e retirar;
 Retirar o cata-bolha arterial;
 Retirar linha venosa do sensor de ar;
 Abrir trava do cata bolha venoso;
 Retirar o cata bolha venoso;
 Retirar a seringa da bomba de heparina;
 Retirar os isoladores;
 Apertar botão Priming;
 Zerar o tempo;
 Retirar ponteiras vermelha e azul do suporte das soluções;
 Conectar ponteiras na máquina;
 Desconectar os conectores Hansen do capilar;
 Conectar os conectores Hansen na máquina;
 Retirar o Capilar do suporte da máquina e colocá-lo na caixa plástica;
 Encaminhar para o Reuso;
 Pressionar botão lavar e drenar na máquina.

OBSERVAÇÃO
Se paciente apresentar alguma sorologia positiva deve ser realizada a desinfecção da
máquina com hipoclorito.
Sempre higienizar as mãos e trocar as luvas entre pacientes.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T9

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS


Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T10

NEF.T10 – REUSO DO CAPILAR E LINHAS PÓS-DIÁLISE

SEQUÊNCIA PROPOSTA
 Receber o Capilar com sangue em caixa no reuso;
 Desconectar a linha arterial e venosa do Capilar;
 Conectar o sistema Hansen do Painel de Reuso ao Capilar obedecendo Fluxo de
entrada e saída de água;
 Conectar mangueira de fluxo de água e dreno do painel para fluxo da Câmara
interna (Fibras) ao luer lock do Capilar respectivamente e identificado nas cores
vermelho e azul respectivamente;
 Abrir os registros de Água F e Dreno F;
 Abrir os registros de Água C e Dreno C;
 Fechar os registros Água F e Dreno C e manter por 10 minutos;
 Fechar novamente Água C e Dreno F (todos os registros fechados);
 Abrir Água F e Dreno C;
 Imediatamente fechar todos os registros novamente;
 Fechar Água F e Dreno C;
 Abrir Água C e Dreno F por 10 minutos;
 Fechar Água C e Dreno F mantendo todos os registros fechados;
 Abrir Água F e Dreno C;
 Fechar tudo novamente;
 Abrir Dreno C e Dreno F mantendo Água C e Água F fechados;
 Fechar todos os registros e retirar o Capilar. Se necessário repetir operação;
 Verificar Priming antes de preencher.

TÉCNICA PARA VERIFICAR PRIMING DO CAPILAR


 Retirar o Capilar da bomba de Reuso;
 Preencher a câmara interna com água, usando o gatilho da mangueira, ainda na
bancada.
 Tampar a saída do Capilar com o dedo indicador;
 Levar o Capilar até a pia;
 Conectar na extremidade superior (entrada do sangue) o intermediário da pera;
 Adaptar a extremidade inferior (saída do sangue) em cálice graduado;
 Insuflar a pera, bombeando ar para forçar a retirada do líquido do seu interior;
 Medir o volume recolhido, que tem que estar dentro do recomendado pelo
fabricante.

Grupo responsável pela elaboração:


Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T10

TÉCNICA DE PROXITANIZAÇÃO UTILIZANDO O PAINEL


 Unir as linhas arteriais e venosas com o conector próprio;
 Conectar a linha arterial na entrada do capilar (vermelha);
 Conectar a mangueira da solução de proxitane na via do soro da linha arterial;
 Abrir a pinça da mangueira de proxitane e da via do soro, mantendo todas as
demais pinças fechadas;
 Preencher a câmara interna do capilar com a solução;
 Preencher toda a linha venosa com proxitane, abrindo a sua pinça;
 Após preenchida, conectar a linha venosa na saída do capilar (azul);
 Abrir as pinças das ponteiras do sistema para que sejam preenchidas com a
solução de proxitane;
 Ao término do completo preenchimento, fechar todas as ponteiras com as tampas
próprias;
 Fechar as pinças da mangueira e da via de soro;
 Conectar a mangueira da solução na via de entrada da solução de diálise do
capilar para preenchimento da câmara externa;
 Ao término do preenchimento, fechar as vias com a tampa própria;
 Acondicionar na caixa de capilar, confirmando a identificação do capilar com a da
caixa: nome do paciente, HC, sorologias e data da primeira proxitanização .
Observação: as caixas devem ser lavadas e mantidas limpas e secas entre a retirada e a
colocação do filtro proxitanizado.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T11

NEF.T11 – PROXITANIZAÇÃO DE CAPILAR NOVO PRÉ-DIÁLISE

DEFINIÇÃO
Procedimento realizado para remoção de resíduos, provenientes do processo de
fabricação, visando reduzir a ocorrência da reação denominada “síndrome do primeiro
uso” que se caracteriza por: mau estar geral, tremores e hemólise. Outro objetivo é a
verificação do priming do capilar, antes de ser utilizado.

SEQUÊNCIA PROPOSTA
TÉCNICA PARA VERIFICAR PRIMING DO CAPILAR
 Preencher a câmara interna com água usando o gatilho da mangueira, ainda na
bancada;
 Tampar a saída do Capilar com o dedo indicador;
 Levar o Capilar até a pia;
 Conectar na extremidade superior (entrada do sangue) o intermediário da pera;
 Adaptar a extremidade inferior (saída do sangue) em cálice graduado;
 Insuflar a pera, bombeando ar para forçar a retirada do liquido do seu interior;
 Medir o volume recolhido que tem que estar dentro do recomendado pelo
fabricante;
 Iniciar a proxitanização do capilar;
 Unir as linhas arteriais e venosas com o conector próprio;
 Conectar a linha arterial na entrada do capilar (vermelha);
 Conectar a mangueira da solução de proxitane na via do soro da linha arterial;
 Abrir a pinça da mangueira de proxitane e da via do soro, mantendo todas as
demais pinças fechadas;
 Preencher a câmara interna do capilar com a solução;
 Preencher toda a linha venosa com proxitane, abrindo a sua pinça;
 Após preenchida, conectar a linha venosa na saída do capilar (azul);
 Abrir as pinças das ponteiras do sistema para que sejam preenchidas com a
solução de proxitane;
 Ao término do completo preenchimento, fechar todas as ponteiras com as tampas
próprias;
 Fechar as pinças da mangueira e da via de soro;
 Conectar a mangueira da solução na via de entrada da solução de diálise do
capilar para preenchimento da câmara externa;
 Ao término do preenchimento, fechar as vias com a tampa própria;
 Acondicionar na caixa de capilar, identificando o capilar e a caixa com o paciente,
HC, sorologias e data.

Grupo responsável pela elaboração:


Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T11

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Lívia Maria Miziara, Suzane Sartore, Marina Beatriz Pelliciari, Maria da Dores Pereira Moreira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T12

DIÁLISE PERITONIAL

NEF.T12 – TROCA DE BOLSA DE CAPD PELO PACIENTE OU


CUIDADOR

TÉCNICA PARA TROCA DE BOLSA DE CAPD BAXTER

MATERIAL
 Bolsa;
 Prep kit;
 2 pinças;
 Máscara e
 Adesivo.

PROCEDIMENTO
 Aquecer bolsa na temperatura corporal;
 Limpar a mesa com um pano embebido em álcool;
 Limpar todo o material com álcool e colocar em cima da mesa;
 Colocar a máscara;
 Lavar as mãos por 3 a 5 minutos;
 Enxugar as mãos;
 Abrir o saco plástico da bolsa, colocá-la em cima da mesa, observar data de
validade, a concentração e se não tem vazamento;
 Soltar o equipo e a bolsa vazia;
 Colocar a bolsa vazia no chão, protegido pelo próprio invólucro;
 Colocar a bolsa cheia no gancho;
 Prender a ponta do equipo na mesa com adesivo, deixando só a ponteira branca
com proteção amarela para fora;
 Pinçar o equipo da bolsa cheia;
 Quebrar o lacre verde;
 Tirar o ar abrindo o clamp e contando até 5, fechando novamente;
 Retirar o protetor amarelo da ponta do cateter segurando na alça;
 Segurar o cateter com a mão esquerda e com a direita soltar a tampa branca
desrosqueando;
 Continuar segurando o cateter com a mão esquerda e com a direita puxar o equipo
da mesa e conectar ao cateter;
 Abrir o twist;
 Deixar drenar o líquido;
 Clampar o equipo de saída;
Grupo responsável pela elaboração:
Claudia M. Vieira, Rosana de Fátima Gomes, Lívia C. de Oliveira, Rosângela C. Gonçalves, Claudia M. Altemani, Sandra. Marangoni,
Silvia Angélica Jorge, Sônia R.P.E. Dantas, Luis Gustavo O. Cardoso, Leiliani S. Abdemor, Giseli C.R. Villela.
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T12

 Abrir o equipo de entrada de líquido e deixar correr até esvaziar a bolsa;


 Clampar o equipo de entrada para finalizar;
 Abrir o prep kit e colocar com a boca para cima na mesa;
 Soltar o equipo do cateter e conectar a tampa;
 Pesar a bolsa, desprezar em vaso sanitário;
 Lavar as mãos;
 Anotar o volume drenado.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Claudia M. Vieira, Rosana de Fátima Gomes, Lívia C. de Oliveira, Rosângela C. Gonçalves, Claudia M. Altemani, Sandra. Marangoni,
Silvia Angélica Jorge, Sônia R.P.E. Dantas, Luis Gustavo O. Cardoso, Leiliani S. Abdemor, Giseli C.R. Villela.
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T13

NEF.T13 – TROCA DE BOLSA DE CAPD PELO PROFISSIONAL

TÉCNICA PARA TROCA DE BOLSA DE CAPD BAXTER

MATERIAL
 Bolsa;
 Prep kit;
 2 pinças;
 Máscara;
 Luva estéril e
 Adesivo;
 Balança (para Pediatria)

PROCEDIMENTO
 Aquecer bolsa em calor seco na temperatura corporal;
 Limpar a mesa com um pano embebido em álcool 70%;
 Limpar todo o material com álcool 70% e colocar em cima da mesa;
 Colocar a máscara (no profissional, paciente e demais pessoas próximas ao leito);
 Higienizar as mãos com clorexidina por 3 minutos;
 Enxugar as mãos em papel toalha;
 Calçar luvas estéreis;
 Abrir o saco plástico da bolsa, colocá-la em cima da mesa, observar data de
validade, a concentração e se não tem vazamento;
 Soltar o equipo e a bolsa vazia;
 Colocar a bolsa vazia no chão, protegido pelo próprio invólucro;
 Colocar a bolsa cheia no gancho;
 Prender a ponta do equipo na mesa com adesivo, deixando só a ponteira branca
com proteção amarela para fora;
 Pinçar o equipo da bolsa cheia;
 Quebrar o lacre verde;
 Tirar o ar abrindo o clamp e fechando novamente;
 Retirar o protetor amarelo da ponta do cateter segurando na alça;
 Segurar o cateter com a mão esquerda e com a direita soltar a tampa branca
desrosqueando;
 Continuar segurando o cateter com a mão esquerda e com a direita puxar o equipo
da mesa e conectar ao cateter;
 No caso de Pediatria, pesar a bolsa;
 Abrir o twist;
 Deixar drenar o líquido;
 Clampar o equipo de saída;

Grupo responsável pela elaboração:


Claudia M. Vieira, Rosana de Fátima Gomes, Lívia C. de Oliveira, Rosângela C. Gonçalves, Claudia M. Altemani, Sandra Marangoni,
Silvia Angélica Jorge, Sônia R.P.E. Dantas, Luis Gustavo O. Cardoso, Leiliani S. Abdemor, Giseli C.R. Villela.
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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Implantação
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T13

 Abrir o equipo de entrada de líquido e deixar correr até volume prescrito (Pediatria)
ou até esvaziar a bolsa (Adultos);
 Clampar o equipo de entrada para finalizar;
 Abrir o prep kit sobre a mesa, sem contaminá-lo;
 Soltar o equipo do cateter e conectar a tampa;
 Pesar a bolsa, desprezar em vaso sanitário;
 Retirar as luvas e higienizar as mãos;
 Anotar o volume drenado.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Claudia M. Vieira, Rosana de Fátima Gomes, Lívia C. de Oliveira, Rosângela C. Gonçalves, Claudia M. Altemani, Sandra Marangoni,
Silvia Angélica Jorge, Sônia R.P.E. Dantas, Luis Gustavo O. Cardoso, Leiliani S. Abdemor, Giseli C.R. Villela.
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T14

NEF.T14 - TÉCNICA DE TROCA DE EQUIPO DE 6” TWIST CLAMP

SISTEMA DE DESCONEXÃO DESCARTÁVEL


A troca do equipo 6” deve ser realizado no Hospital, com técnica rigorosamente
asséptica, a cada 6 meses ou quando ocorrer situação em que seja necessária a troca
como contaminação ou perfuração acidental.
MATERIAL
 Bandeja contendo:
 2 cúpulas
o 1 pinça delicada com gaze dobrada na ponta;
o Gazes;
o 1 campo fenestrado e um campo duplo;
 Máscara;
 2 pares de luvas estéreis;
 Equipo 6”;
 Solução de clorexidine degermante e alcoólico;
 Prep-kit.

PROCEDIMENTO
 Colocar o paciente deitado em uma mesa de exames, em posição confortável,
para que não se canse durante o procedimento;
 Solicitar ao paciente que exponha seu cateter;
 Abrir a bandeja e colocar o clorexidine alcoólico e degermante nas cúpulas;
 Abrir o equipo com técnica asséptica e colocar na bandeja;
 Abrir o Prep-Kit e colocar na bandeja;
 Abrir o pacote de luva estéril;
 Higienizar as mãos com clorexidine degermante, por 5 minutos;
 Calçar luva estéril;
 Garantir a assepsia e prevenir a contaminação;
 Retirar o campo fenestrado, ainda dobrado, e colocar sobre o abdômen do
paciente, próximo à conexão cateter/equipo 6”;
 Tornar a área de trabalho protegida, evitando que o cateter se contamine;
 Embeber gaze com clorexidine degermante e, com a ajuda de outra gaze para
segurar o cateter, fazer desinfecção do cateter;
 Repetir a ação anterior;
 Acomodar o campo fenestrado com o a conexão cateter / equipo 6” somente no
orifício central do campo;
 Expor somente a área que será manipulada;
 Pinçar o equipo, protegendo-o com uma gaze entre a pinça;
 Colocar o outro campo sobre o paciente para início da segunda etapa do
procedimento;
 Colocar gaze sobre o campo;
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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Implantação Data:
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T14

 Abrir a conexão cateter/equipo 6” e colocar a ponta metálica sobre a gaze,


desprezando o equipo 6” no lixo;
 Trocar as luvas;
 Umedecer a gaze em clorexedine alcoólico e realizar a desinfecção da ponta do
cateter;
 Enxugar a ponta do cateter com gaze seca;
 Conectar o Equipo 6” novo firmando bem a rosca para evitar que se solte;
 Trocar a tampa do cateter por uma do prep Kit;
 Dispensar o paciente.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T15

NEF.T15 - TÉCNICA DE INSTALAÇÃO E CUIDADOS DE DIÁLISE


PERITONEAL PEDIÁTRICA EM AGUDOS

INDICAÇÃO
Diálise peritoneal é utilizada para substituição da função renal, através da correção de
volemia, distúrbios metabólicos ou intoxicações. Em crianças pequenas, é a modalidade
dialítica de escolha quando não houver contraindicação ou impedimento para tal.
É necessária internação hospitalar do paciente. Preferencialmente, deve estar em jejum
por 4 horas e, quando possível, ter correção dos distúrbios hematológicos e sedação.
Procedimento realizado à beira do leito, por médico nefrologista, com auxílio de
profissional da enfermagem, ambos paramentados com máscara e gorro.

MONTAGEM DO SISTEMA DE EQUIPO MÚLTIPLO DE TRANSFERÊNCIA PARA DPI


(SISTEMA POLVO)
MATERIAL –TÉCNICA DE CATETER RÍGIDO
 Solução de diálise prescrita, na quantidade necessária para 72 horas;
 Equipo múltiplo - polvo (5 pontas);
 Bolsa de drenagem (vazia – 5 litros);
 Bolsa intermediária (vazia – 2 litros);
 1 par de luva estéril;
 1 pacote de gaze estéril;
 1 frasco de heparina;
 1 seringa correspondente ao volume necessário para heparinizar todas as bolsas
(0,1 mL / litro);
 2 agulhas 25x8;
o Se prescrito Ca (5 mL /litro) e K (1,5 mL / litro) – seringa e agulhas
adicionais;
 Máscaras cirúrgicas;
 Balança;
 Aquecedor;
 Saco plástico para forrar o chão (deixar próximo ao leito sob a cama – não pisar no
saco).
MONTAGEM
 2 executores;
 Higienizar mesa, suporte e balança com álcool 70%;
 Fechar portas e janelas;
 Colocar a máscara;
 Lavar as mãos com clorexidine degermante por 3 minutos;
 Calçar a luva estéril aberta pelo ajudante;
Grupo responsável pela elaboração:
Lívia C. de Oliveira, Sandra. Marangoni, Leiliani S. Abdemor, Ariane Polidoro Dini
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T15

 Romper o invólucro da bolsa pelo 2º picote (realizado pelo profissinal que auxilia o
procedimento);
 O executor deve retirar a bolsa do invólucro e comprimir pelo centro, conferindo
data de validade, concentração e aspecto do líquido (repetir para cada bolsa);
 Dispor sobre a mesa com o letreiro voltado para baixo e os bicos direcionados para
cima (válido para todas as bolsas);
 Desprender os bicos infusores;
 Colocar a bolsa de drenagem sobre a bolsa isotônica;
 Colocar a bolsa intermediária sobre a de drenagem;
 Colocar o equipo polvo sobre a bolsa intermediária;
 Fechar todos os clamps do equipo;
 Aspirar a heparina;
 Trocar de agulha;
 Injetar a heparina em todas as bolsas pelo bico siliconado;
 Aspirar os eletrólitos;
 Trocar de agulha e injetar nas bolsas, conforme prescrição;
 Retirar o protetor (azul) da bolsa intermediária e conectar o equipo (via do Y);
 Retirar o protetor da bolsa vazia e conectar uma das cinco pontas do equipo (via do
polvo);
 Retirar o protetor da bolsa de solução e conectar em outra via do equipo;
 Proceder de forma semelhante com todas as bolsas (unir as vias restantes do
polvo);
 Abrir uma pinça da bolsa de solução e preencher a via do paciente;
 Pesar todas as bolsas, identificando-as com o número da bolsa, peso, acréscimo
de eletrólitos e heparina. Utilizar esparadrapo para esta identificação;
 Preencher a bolsa intermediária com o volume prescrito, lembrando de acrescentar
o peso da bolsa vazia;
 Preencher as demais vias conectadas;
 No momento solicitado pelo médico, oferecer a via do paciente para conexão, sem
a tampa protetora (o procedimento de instalação do cateter rígido consta abaixo);
 Ao término do procedimento, desprezar luvas, máscaras e resíduos.

INSTALAÇÃO DO CATETER RÍGIDO


MATERIAL
 02 pacotes de gazes estéreis;
 01 lâmina de bisturi nº 11;
 01 par de luvas estéreis;
 02 máscaras cirúrgicas;
 02 gorros;
 01 agulha 40x12 e 13x4,5;
Grupo responsável pela elaboração:
Lívia C. de Oliveira, Sandra. Marangoni, Leiliani S. Abdemor, Ariane Polidoro Dini
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T15

 01 seringa 5 mL;
 01 bisturi nº 20 ou tesoura estéril para cortar cateter;
 01 fraco de xilocaína sem vasoconstritor;
 clorexidine degermante e alcoólico;
 01 ampola de SF 0,9%.
Na mesa:
 01 kit para diálise peritoneal;
 01 cateter rígido de diálise;
 01 material de curativo;
 01 avental estéril;
 01 campo fenestrado estéril;
 03 cúpulas;
 Esparadrapo / micropore;
 Fita crepe.

TÉCNICA DE INSTALAÇÃO DO CATETER


 Paciente posicionado em decúbito dorsal;
 Efetuar sedação, sempre que possível, sendo a medicação de critério médico,
frente às condições clínicas do paciente;
 Colocar máscara cirúrgica;
 Realizar lavagem das mãos com clorexidine degermante, vestir avental estéril e
calçar luvas estéreis;
 Fazer antissepsia do abdome com clorexidine degermante, após, remover com
solução fisiológica e aplicar clorexidine alcoólico;
 Colocar campos estéreis;
 Conectar o sistema de diálise ao adaptador do cateter rígido e preencher com
solução de diálise;
 Medir distância da fossa ilíaca, D ou E, até o orifício de inserção e marcar no
cateter com o limitador;
 Cortar extremidade perfurada do cateter, se necessário;
 Realizar anestesia local, 1 cm acima ou abaixo da cicatriz umbilical;
 Fazer incisão puntiforme no local;
 Inserir o cateter com estilete, até perfuração do peritônio;
 Após perfuração, tracionar o estilete 1 cm e locar o cateter;
 Retirar o estilete e coletar material, quando necessário;
 Conectar o cateter ao adaptador e testar infusão e drenagem;
o Se infusão ou drenagem inadequadas, realocar o cateter;
o Se infusão e drenagem adequadas, cortar o cateter 3 a 4 cm do orifício de
entrada e reconectar ao adaptador;
 Realizar curativo com gaze estéril e fixar com esparadrapo;
 Fixar extremidade distal do adaptador na pele do paciente para evitar tração ou
rotação.
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T15

PREENCHIMENTO DA FICHA DE DIÁLISE


 Preencher o cabeçalho da ficha de Diálise;
 Colocar, no campo de Observações:
o Peso Inicial do paciente;
o Peso Final do paciente;
o Pesos de todas as bolsas do sistema (cheias e vazias), conforme sua
numeração;
o Peso das bolsas drenadas, conforme o decorrer da terapia;
o Acréscimos de eletrólitos e heparina.
 Todos os itens devem ser registrados em linhas separadas para facilitar o cálculo
do balanço, onde são somados os volumes infundidos e drenados.
O banho 0 (zero) é o considerado como banho de lavagem. Os banhos de cavidade são
sequenciais. Registrar o início, fim e volume de cada infusão e drenagem.
O balanço parcial é calculado a cada banho e o total é calculado a partir dos balanços
parciais.
À parte, a equipe de enfermagem anota o peso da bolsa de drenagem a cada banho,
visando apenas facilitar o controle do balanço parcial.

OBSERVAÇÕES
 Pesar o paciente, sempre que possível, antes e após o término da diálise para
comparar o balanço final com o peso e validar a eficiência da diálise;
 Durante cateterização rígida, a prescrição de diálise será reavaliada a cada 24
horas;
 Varia na forma como é realizada, podendo iniciar com banho de lavagem para
teste do cateter ; os próximos banhos de permanência, com intervalos variando
conforme prescrição médica;
 Comunicar equipe médica se persistir líquido hemático, se apresentar problemas
na infusão e se o balanço positivar;
 Ao esvaziar a bolsa de infusão, utilizá-la como bolsa de drenagem;
 Cada bolsa de drenagem deve receber em torno de 5 litros;
 Caso tenha ciclos hipertônicos (concentrações acima de 1,5%), estes devem ser
identificados com asteriscos (*) e com a concentração correspondente;
 Evitar troca de curativo no cateter rígido. Se necessário (umidade), evitar tração,
rotação ou qualquer deslocamento do cateter. Deve ser realizado por profissional
de enfermagem treinado.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo

Grupo responsável pela elaboração:


Lívia C. de Oliveira, Sandra. Marangoni, Leiliani S. Abdemor, Ariane Polidoro Dini
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T15

com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;


 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T16

NEF.T16 - TÉCNICA PARA MANUSEIO DE HOME CHOICE

MATERIAL
 Bolsas de solução para diálise conforme prescrição;
 Equipo cassete;
 Equipo para drenagem;
 Pinça clamp e
 Adesivo.

PROCEDIMENTO
 Limpar a mesa com pano umedecido com álcool;
 Desinfetar as bolsas e o clamp com álcool e colocar na mesa e uma bolsa no
aquecedor da máquina;
 Retirar os equipos da embalagem e colocá-los na mesa;
 Ligar a máquina apertando o botão da mesma, localizado na parte traseira da
máquina;
 Apertar GO para início;
 Inserir o cassete;
 Abrir a porta na frente da máquina e encaixar o equipo cassete no espaço próprio;
 Fechar a porta;
 Encaixar o suporte das ponteiras na frente da porta;
 Apertar GO;
 AUTO TESTE;
 Vestir máscara e higienizar as mãos;
 CONECTAR BOLSAS;
 Conectar o equipo de drenagem;
 Retirar as bolsas do saco plástico, colocar a pinça clamp e conectar os equipos um
a um:
o pinça vermelha na bolsa do aquecedor,
o pinças brancas nas outras bolsas grandes e
o pinça azul na bolsa de 4,25%;
 Apertar GO;
 Conectar o equipo de drenagem e levar a extensão ao ralo do banheiro;
 PREENCHENDO LINHAS;
 Higienizar as mãos por 5 minutos;
 CONECTE-SE ;
 Retirar a tampa protetora do equipo que esta na placa azul;
 Retirar a tampa da linha do paciente, conecte-se e abre o twist;
 Apertar GO;
 DRENAGEM INICIAL

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T16

DIA SEGUINTE:
 TÉRMINO DA TERAPIA;
 Apertar a seta para baixo onde fará a leitura da UF e anotar;
 Aperte GO;
 FECHAR TODOS OS CLAMPS;
 Aperte GO;
 DESCONECTE-SE ;
 Aperte GO;
 DESLIGUE-ME.

DESLIGANDO A MÁQUINA
 Apertar a seta para baixo onde fará a leitura da UF e anotar;
 Abrir a porta para retirar o cassete e a placa azul;
 Juntar as bolsas vazias e levar ao banheiro;
 Apoiar em cima da pia o material;
 Abrir uma toalha em cima da pia;
 Desinfetar prep-kit com álcool;
 Vestir máscara;
 Higienizar as mãos 5 minutos;
 Abrir o prep-kit;
 Desconectar o cateter do equipo da máquina;
 Fechar o cateter com a tampa;
 Desprezar no lixo o material .

OBSERVAÇÂO quando o paciente é desligado por outra pessoa deverá seguir a técnica
a partir do passo de vestir a máscara.
Em caso de pacientes com dificuldade de locomoção e na falta de cuidador, pode ser
utilizada solução de álcool gel para higienização das mãos, com fricção por, no mínimo 1
minuto.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr.José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T16

Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).


SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T17

NEF.T17 – TÉCNICA DE REALIZAÇÃO DE TESTES DE EQUILÍBRIO


PERITONEAL (P.E.T.) E DE DEPURAÇÃO DE UREIA K.T.V.

TÉCNICA PARA TESTE DE EQUILÍBRIO PERITONEAL (PET TESTE) EM CAPD


Este teste deve ser realizado semestralmente, como rotina em todos os pacientes do
programa, e eventualmente fora deste, quando por solicitação médica.
 Orientar paciente para uso de bolsa Ultrabag 4,25%;
 Vir em jejum;
 A primeira troca do dia não deve ser feita em casa e sim no hospital;
 Iniciar o teste, drenando o líquido da cavidade;
 Coletar uma amostra do líquido drenado em seringa de 10 mL;
 Infundir uma bolsa de 4,25% em 10 min;
 Solicitar ao paciente para mudar de decúbito a cada 400 mL infundido;
 Após total infusão, drenar novamente 200mL na bolsa vazia;
 Misturar bem a solução;
 Colher 10 mL da solução com técnica asséptica TEMPO "0" ;
 Reinfundir os 190 mL restantes;
 Manter o paciente ligado ao sistema;
 Após 1 hora repetir o procedimento de coleta;
 Drenar 200mL do liquido peritoneal;
 Colher 10mL TEMPO "I;
 Devolver os 190 restante;
 Após 1 hora, repetir o procedimento;
 Drenar 200mL do líquido peritoneal;
 Colher 10 mL do liquido drenado TEMPO "II";
 Colher no TEMPO "II" amostra de sangue para dosagem de creatinina, sódio,
glicose;
 Após 2 h, solicitar ao paciente para retornar;
 Realizar troca normal da bolsa 1,5% e colher amostra de 10mL do líquido drenado
TEMPO "IV";
 Dispensar paciente;
 Encaminhar material para laboratório de análises clínicas.
Nas amostras de líquido peritoneal T "0", T "I", T "II",T "IV" deve ser solicitado análise de:
 Gli;
 Liq Na;
 Liq Cr.
Na amostra de sangue T "II":
 Prenalo e
 Peletro

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T17

ORIENTAÇÃO PARA PET TESTE


Comparecer dia_______às 7h30 para Pet teste.
Na noite que antecede ao teste usar bolsa de concentração de glicose 4,25%.
Vir em jejum, e a primeira troca do dia________ deverá ser feita no hospital.
Deverá estar preparado para permanecer no Hospital por toda a manhã.

TESTE DE DEPURAÇÃO DE UREIA (KTV)


Este teste deve ser realizado cada 3 meses ou quando houver solicitação médica por
necessidade de avaliação.
Agendar o paciente e orientá-lo para:
 Comparecer em jejum;
 Guardar a urina de 24 h;
 Guardar as bolsa trocadas no dia anterior (12h00, 17h00 e 23h00) e trazê-las
identificadas com hora e peso;
 Utilizar, na noite que antecede o teste, bolsa de 4,25%;
 O paciente deve realizar a primeira troca da bolsa do dia do exame no Hospital;
 Aproveitar a oportunidade para acompanhar a troca efetuada pelo paciente e
reciclagem seu treinamento.

REALIZANDO KTV
 Solicitar ao paciente que realize a troca da bolsa para iniciar o teste e avaliar a
técnica do paciente;
 Quando a drenagem estiver acabado:
o Pesar o paciente com a cavidade peritoneal vazia e anotar no prontuário;
o Colher uma amostra de sangue em tubo seco 10mL para dosagem de ureia
e creatinina para obter dados para cálculo do teste;
 Orientar o paciente que continue com o procedimento de troca;
 Pesar as bolsas trazidas de casa pelo paciente e a que foi trocada no hospital para
se obter o volume total da diálise que será usado no cálculo da prova;
 Anotar no prontuário do paciente;
 Abrir as bolsas em um recipiente próprio, juntando todo o dialisato para se obter
uma mistura homogênea de todo o dialisato;
 Misturar homogeneamente e colher 2 amostras de 20 mL para dosagem de ureia e
creatinina;
 Medir a diurese 24h e anotar no prontuário;
 Colher uma amostra de 20mL e encaminhar para análise ureia e creatinina;
 Dispensar o paciente após exame realizado;
 Pedir exames :
o Sangue: Na, K, Ur, Cr;
o Urina U URI , CR URI;
o Liquido Peritoneal Liq U , Liq Cr, Liq Gli;
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T17

ORIENTAÇÃO PARA K.T.V


 Comparecer dia._____________ às 7h30m no hospital, em jejum, para exame.
 Guardar toda a urina de 24h00, mesmo que pouca, e traze-la.
 Guardar as bolsas das 12h00, 16h00, 23h00, drenadas do dia_______ e
identificadas.
 Traze-las fechadas.
 A primeira troca do dia _________deverá ser feita no hospital.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T19

NEF.T18 – AVALIAÇÃO DO LOCAL DE SAÍDA DE CATETER DE CAPD

O QUE VERIFICAR

Saída Externa
 Local de Saída Visível (por fora da borda do sinus) que pode ser visto sem levantar
o cateter.

Sinus Visível
 A parte mais afastada do sinus tracto (parte interna da borda do sinus) que fica
visível após se levantar o cateter ou move-lo lateralmente;
 A utilizacão de uma lente de aumento ajudará na visualização do sinus.

Exemplo de saída externa Exemplo de sinus

POR QUE AVALIAR TANTO O LOCAL DE SAÍDA EXTERNA COMO O SINUS


TRACTO VISÍVEL?
A reação inflamatória inicia com um organismo invasor no sinus; por tanto, os primeiros
sinais de infecção são mais visíveis no sinus tracto do que externamente.
O sinus tracto raramente fica completamente epitelizado. O crescimento de epiderme no
sinus geralmente para entre 3 mm e 7 mm na direção para cima a partir do local de saída.
Além deste ponto há uma reação tipo corpo estranho ao “cuff” de Dacron.
O sinus tracto geralmente fica coberto parcialmente com tecido de granulação.
O sinus tracto é frequentemente colonizado com microrganismos

Grupo responsável pela elaboração:


Fátima Candelária de Cássia M.B. de Salles
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
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PRINCIPAIS SINAIS DE INFLAMAÇÃO NO LOCAL DE SAÍDA


 Calor;
 Rubor (vermelhidão);
 Dor;
 Tumor (tumefação).

CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS
 Drenagem;
 Regressão da epiderme;
 Exuberância/crescimento excessivo e profuso do tecido de granulação exuberante.
A inflamação quase sempre é causada por uma infecção, não importando o resultado da
cultura.

ERITEMA
• Cor vermelha ou rosa brilhante >13mm
a partir da borda, incluindo a largura do
cateter 13 mm
• Rosa leve e pálido ou descoloração
arroxeada no local de saída não é
considerada eritema.

CROSTA
Drenagem endurecida, amarelo - escuro ou pálido (plasma com células sangüíneas
brancas) pode estar combinada com cutícula (uma camada de epiderme morta ou
corneificada).

Exemplo de Eritema Exemplo de Crosta

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INCRUSTAÇÃO
Endurecimento da secreção de plasma e sangue (evidência de sangramento).

EPITÉLIO
Frágil, rosa pálido, branco, enruga-se sob pressão

Exemplo de incrustação Exemplo de epitélio

TECIDO DE GRANULAÇÃO PLANO


Liso, firme, sem brilho, de cores variadas ou rosa, nenhum vaso visível

TECIDO DE GRANULAÇÃO UM POUCO EXUBERANTE


Delicado, alguns vasos visíveis, um pouco saliente, frequentemente coberto por
incrustações ou crostas difíceis de se desprender.

Exemplo de tecido de granulação Exemplo de tecido de


plano granulação um pouco exuberante

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TECIDO DE GRANULAÇÃO EXUBERANTE

Tecido de granulação saliente, brilhante, numerosos vasos visíveis, frágil, sangra com
facilidade, frequentemente não está coberto por incrustação ou crosta.

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO LOCAL DE SAÍDA


 Desenvolvido por Zbylut Twardowski, MD e Barbara Prowant MS, RN da
Universidade de Missouri após a avaliação de aproximadamente 300 locais de
saída.
 Classifica os locais de saída com base na aparência em várias categorias:
o Local de Saída Perfeito;
o Local de Saída Bom;
o Local de Saída Duvidoso;
o Infecção Aguda;
o Infecção Crônica.
 Sinais precoces de infecção são detectados pela avaliação visual dos diferentes
atributos do local de saída e do sinus tracto rastreando os locais de saída e
atributos através do tempo.

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TABELA DE CLASSIFICAÇÃO – LOCAL DE SAÍDA PERFEITO


Dor/Sensibilidade Nenhuma
Cor Natural, rosa-pálido, ou escuro
Crosta Nenhuma ou pequena, facilmente retirada
Incrustação Nenhuma
Drenagem - externo Nenhuma
- sinus Nenhuma ou mal visível, clara ou espessa
Tecido de Granulação
- externo Nenhum
- sinus Nenhum
Epitélio Forte, maduro. Cobre o sinus visível
Tumefação Nenhuma
Achados Ausentes Dor, tumefação, coloração rosa ou vermelha em volta
do local de saída, alguma drenagem externa, drenagem
purulenta ou com sangue
Sinus, tecido de granulação

Grupo responsável pela elaboração:


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TABELA DE CLASSIFICAÇÃO – LOCAL DE SAÍDA PERFEITO


Dor/Sensibilidade Nenhuma
Cor Natural, rosa- pálido, arroxeada ou
rosa escuro ou
brilhante <13 mm
Crosta Nenhuma ou pequena, facilmente retirada
Drenagem
- externo Nenhuma
- sinus Nenhuma ou quase invisível, clara ou espessa
Tecido de Granulação
- externo Nenhuma
- sinus Plano além do Epitélio
Tumefação Nenhuma
Epitélio Forte, maduro na borda do sinus.
Frágil ou mucoso mais profundo
Achados Ausentes Dor, tumefação, vermelhidão (qualquer diâmetro,
alguma drenagem externa, drenagem purulenta ou com
sangue no sinus, tecido de granulação exuberante

SCORE DE AVALIAÇÃO DO ÓSTIO


0 1 2
Tumefação Não Saída <0,5 >0,5 e/ou túnel
Crosta Não <0,5 >0,5
Eritema Não <0,5 >0,5
Dor Não Leve Severa
Drenagem Não Serosa Purulenta

Grupo responsável pela elaboração:


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PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Fátima Candelária de Cássia M.B. de Salles
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2. AMBULATÓRIO DE NEFROLOGIA

NEF.T19 - TÉCNICA DE EXECUÇÃO DE URODINÂMICA EM CRIANÇAS

DEFINIÇÃO
A urodinâmica é um exame que avalia a capacidade de armazenamento de urina na
bexiga e fluxo de micção. No CIN, é realizada exclusivamente em pacientes pediátricos,
por enfermeira treinada e médico cirurgião pediátrico, às terças-feiras, no período da
manhã.

PRINCÍPIOS GERAIS
A autorização para a realização do exame é por meio de avaliação do médico da Cirurgia
Pediátrica. A solicitação de urodinâmica é encaminhada pelo nefropediatra, para
aprovação do médico responsável pelo exame
O agendamento eletrônico deve ser realizado no HC, após data fornecida pelo CIN.
A suspensão de medicamentos anticolinérgico para a execução do exame é orientada,
caso a caso, pelo cirurgião pediátrico na consulta médica (antes de agendar).

NO DIA DO EXAME
Receber o paciente com a folha do agendamento do exame e orientar que aguarde a
chamada pela enfermeira.
Enfermeira deve orientar a criança sobre o exame, ajustando a informação à sua
capacidade de entendimento, na presença do familiar responsável.
O enfermeiro deve verificar suspensão de anticolinérgico, separar prontuário e montar
sala. Executar entrevista pré-exame:
Perdas urinárias e fecais;
 Infecções urinárias prévias e atual;
 Uso de medicamentos;
 Presença de derivações urinárias continentes ou incontinentes;
 Cirurgias prévias;
 Realizar pesquisa de alergia a látex.

OBSERVAÇÕES
Quando a criança está muito agitada ou chorosa, não é possível a execução do exame.
Neste casos, o médico deve avaliar o caso para definir necessidade de prescrição de
hidrato de cloral para acalmar a criança.

MATERIAL
 2 seringas de 20 mL;
 1 agulha 40x12;
 2 luvas estéreis;
Grupo responsável pela elaboração:
Fátima Candelária de Cássia M.B. de Salles
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
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 Material de cateterismo vesical;


 2 cateteres uretrais nº4;
 1 cateteres uretral nº10;
 1 pacote de gazes;
 Clorexidine degermante;
 3 torneirinhas;
 Soro fisiológico de 1000 mL;
 2 equipos;
 Extensão de silicone.

SEQÜÊNCIA PROPOSTA
Solicitar que a criança ou responsável retire a roupa da cintura para baixo.
Caso a criança tenha controle miccional, pedir que esvazie a bexiga e vista uma camisola
hospitalar.
Deitar na mesa de exame, em decúbito dorsal.
Realizar o cateterismo vesical intermitente, conforme descrito no Manual de Técnicas da
Enfermagem, porém, introduzindo os dois cateteres uretrais nº4, com uma torneirinha em
cada extremidade.
Fixar os cateteres com fita adesiva.
Introduzir no esfíncter anal 5 cm do cateter nº10 (com torneirinha na ponta) e fixar com fita
adesiva.
Colocar os eletrodos:
 Eletrodo vermelho - no períneo do lado esquerdo;
 Eletrodo preto - no períneo do lado direito e
 Eletrodo verde - na face anterior da coxa.
Conectar eletrodos ao aparelho de eletromiografia.
Caso possível, auxiliar criança a sentar-se no vaso sanitário próprio, ao lado da maca.
Caso contrário, executar o exame na maca.
Conectar:
 Em um cateter uretral – o equipo de soro fisiológico;
 No outro cateter uretral – o condutor vesical;
 No cateter retal – o condutor abdominal.
Acalmar o paciente e familiares.
Ligar o aparelho, solicitando ao paciente tossir para medir a pressão intravesical.
Iniciar a infusão do soro e pedir que paciente informe quando sentir vontade de urinar.
Caso o paciente não tenha condições de comunicar-se, a enfermeira deve observar o
momento de perda urinária.
Verificar se há resíduo urinário aspirando a urina por meio de seringa.
Caso o paciente possa colaborar com o exame:
 No momento da urgência miccional ou perda urinária, parar a infusão de soro e
permitir que o paciente urine;
 Registrar o fluxo miccional e o volume total de infusão.
Caso o paciente não possa colaborar com o exame:
Grupo responsável pela elaboração:
Fátima Candelária de Cássia M.B. de Salles
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
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 Desconectar e equipo e condutores;


 Retirar todo o conteúdo vesical, por meio do cateter, utilizando seringa de 20 mL;
 Registrar o volume total de infusão.
Retirar os cateteres uretrais e retal.
Orientar criança a vestir-se.
Dar a data da consulta para retorno e entrega do exame, pedindo que familiares agendem
no HC.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Fátima Candelária de Cássia M.B. de Salles
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
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3. ENFERMARIA DE NEFROLOGIA

NEF.T20 - BIOPSIA RENAL

DEFINIÇÃO
Procedimento realizado para obtenção de fragmento renal com objetivo de análise
histopatológica para definição diagnóstica.

PRINCÍPIOS GERAIS
No HC-Unicamp o procedimento requer internação em leito hospitalar, pois o paciente
deve permanecer em repouso absoluto e monitorização, por 12 horas pós-procedimento.
Para a realização da biopsia é importante que o paciente esteja normotenso e sem
coagulopatias (coagulograma normal e sem plaquetopenia). Não requer jejum ou preparo
prévio.
A biopsia é guiada por ultrassom, equipamento instalado na sala de procedimento da
enfermaria de Nefrologia.
Manter a sala de procedimento com a porta fechada durante a biopsia e com número
restrito de pessoas.
Caso o paciente seja de outra enfermaria, ele deve ser transportado para a sala de
procedimentos da Nefrologia para realização da biopsia.

MATERIAL
 Seringa de 10 mL;
 Agulha 40x12;
 Agulha 25x7;
 Agulha de punção liquórica;
 Lâmina de bisturi nº 20;
 Lidocaína sem vasoconstritor;
 Gazes;
 Soro fisiológico de 100 mL;
 Clorexidine degermante e alcoólico;
 Agulhas Tru Cut (cânula para biópsia de tecidos moles de guilhotina
semiautomática) tamanhos 14G x 20 (longa) e 14G x 10 (curta);
 Bandeja de sondagem vesical.

SEQUÊNCIA PROPOSTA PARA RIM NATIVO


Posicionar o paciente em decúbito ventral e abrir os materiais para o procedimento.
O procedimento é realizado por 2 médicos, sendo que um executará a biopsia e o
segundo realizará o ultrassom. Ambos devem colocar máscara cirúrgica, realizar lavagem
das mãos com clorexidine degermante e calçar luvas estéreis (o executor deve calçar
luvas estéreis de imediato, o auxiliar após abertura de todos os materiais).
Grupo responsável pela elaboração:
Claudia Maria Altemani, Maria Almerinda V.F.Ribeiro Alves, Tereza Cristina Faustino dos Reis
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T20

Proteger o transdutor do ultrassom com saco plástico esterilizado.


Realizar antissepsia com clorexidine degermante e alcoólico.
Posicionar campo estéril fenestrado.
Preparar anestésico.
Localizar o rim, com auxílio de ultrassom. Após, certificar-se da presença de dois rins
nativos. Selecionar o rim a ser biopsiado, preferencialmente optar pelo esquerdo, exceto
em situações de esplenomegalias de grande monta.
Realizar a anestesia, inicialmente com agulha 25x7, seguida com agulha de punção
liquórica.
Realizar pequena incisão com a lâmina de bisturi, atingindo derme e epiderme.
Armar a agulha Tru Cut.
Guiado por ultrassom, entrar com agulha Tru Cut até visualização de que atingiu o córtex
renal sub capsular.
Realizar o disparo da agulha.
Retirar a agulha e comprimir o local da biópsia para estancar o sangramento.
Coletar o material da pistola, com auxílio do soro fisiológico, sobre uma gaze.
Encaminhar material para Laboratório de Anatomia Patológica, de imediato, com o
cuidado para o correto preenchimento da solicitação do exame (Manual do Laboratório de
Anatomia Patológica - anatomia_patologica.pdf).
Retirar o paciente em maca e encaminhá-lo ao leito.

BIOPSIA DO ENXERTO (RIM TRANSPLANTADO)


A técnica adotada é semelhante, sendo o único diferencial a posição do paciente que
deve ser dorsal.

OBSERVAÇÕES PÓS PROCEDIMENTO


As principais complicações pós-procedimento são:
 Hematúria macroscópica;
 Hipotensão por estímulo vagal;
 Sangramento – choque hemorrágico.
Após o procedimento, o paciente deve ser mantido em repouso absoluto por 12 horas.
Realizar controle de pressão arterial:
 Nas primeiras duas horas - de 15 em 15 minutos;
 Na 3ª hora - de 30 em 30 minutos;
 A seguir, manter controle de hora em hora, até completar as 12 horas
pós-procedimento.
O paciente não pode apresentar hipertensão, pois favorece o sangramento; a
enfermagem deve comunicar a equipe médica se pressão arterial maior ou igual a
160x100 mmhg.
As 3 primeiras amostras de urina devem ser avaliadas pelo equipe médica para detecção
de hematúria macroscópica.
Em caso de hematúria macroscópica ou hipotensão, realizar controle de ultrassonografia
de imediato. A critério médico, pode ser indicada sondagem vesical em três vias e
irrigação contínua.
Grupo responsável pela elaboração:
Claudia Maria Altemani, Maria Almerinda V.F.Ribeiro Alves, Tereza Cristina Faustino dos Reis
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T20

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), utilizar máscara cirúrgica, conter
secreções e higienizar as mãos após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração:


Claudia Maria Altemani, Maria Almerinda V.F.Ribeiro Alves, Tereza Cristina Faustino dos Reis
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T21

NEF.P21 - INSERÇÃO DE CATETER DE DUPLO LUMEN PARA DIÁLISE

DEFINIÇÃO
Consiste em cateter venoso central mais calibroso, com dois lumens, próprio para
hemodiálise. O cateter padronizado para adultos no hospital é de calibre 12 F e
comprimento de 20 cm. Outros tamanhos de cateter podem ser utilizados, em casos
específicos.

PRINCÍPIOS GERAIS
A inserção do cateter, pela equipe da Nefrologia, pode ser realizada em pacientes adultos
da enfermaria de Nefro ou de outras unidades, preferencialmente na sala de
procedimento. Havendo dificuldade de remoção do paciente, pode ser realizada no
próprio leito.
Checar coagulograma e contagem de plaquetas, antes do procedimento. Não requer
jejum ou preparo prévio.

ESCOLHA DO ACESSO VENOSO


 Acesso por jugulares internas – preferência pela jugular interna direita pelo
favorecimento anatômico. Este acesso apresenta maior segurança na punção do
que os demais quanto à contenção de sangramento e menor risco de infecção em
relação ao acesso femoral.
 Acesso por veias subclávias – considerar riscos gerais de complicação do
procedimento: dificuldade de contenção de sangramento, pneumotórax e
hemotórax. Evitar este acesso em paciente com insuficiência renal crônica pelo
risco de prejudicar a futura confecção de fístula artériovenosa.
 Acesso femoral - escolhido principalmente em casos de distúrbio de coagulação ou
de impossibilidade de acesso superior. Considerar as limitações desta opção frente
aos riscos de infecção na manutenção do cateter e de mobilidade do paciente.

MATERIAIS
 Kit para punção de acesso venoso central;
 Cateter duplo lúmen para hemodiálise;
 Lidocaína sem vasoconstritor;
 Heparina;
 Soro fisiológico de 250 mL;
 Fio de sutura mononylon 2.0 ou 3.0;
 Lâmina de bisturi nº 20;
 Seringa de 10 mL;
 Seringa de 5 mL;
 2 agulhas 40x12;
 1 agulha 30x7;
 1 equipo simples;
Grupo responsável pela elaboração:
Claudia Maria Altemani, Maria Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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Manual de Técnicas da Revisão
o
UNIDADE DE NEFROLOGIA N : 002

Implantação Data:
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TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA NEF.T21

 Gazes estéreis;
 Clorexidine degermante e alcoólico.

SEQUÊNCIA PROPOSTA
O procedimento é realizado por 1 médico, auxiliado pela enfermagem ou outro médico.
Ambos devem colocar máscara cirúrgica.
Posicionar o paciente em decúbito dorsal e abrir os materiais para o procedimento.
O executor deve colocar touca e máscara, realizar lavagem das mãos com clorexidine
degermante, vestir avental estéril e calçar luvas estéreis.
Realizar antissepsia com clorexidine degermante e alcoólico.
Posicionar campo estéril fenestrado.
Preparar anestésico e heparina.
Definir o ponto de anestesia, aplicar o anestésico e localizar a veia escolhida por punção,
com agulha própria.
Inserir o fio guia, retirar a agulha, introduzir o dilatador. Caso haja resistência na sua
introdução, pode ser feita uma pequena abertura na pele, com o bisturi, para facilitar o
procedimento.
Fazer a dilatação do vaso e remover o dilatador.
Após a retirada do dilatador, introduzir o cateter pela via azul, utilizando o fio guia, e
mantendo a via vermelha clampeada. Retirar o guia ao final.
Lavar a via azul do cateter com soro fisiológico. Desclampear e aspirar sangue pela via
vermelha até preenchê-la para remoção do ar presente no lumen. Após, a mesma deve
ser lavada com soro fisiológico.
Preencher os dois lumens com heparina, segundo o prime indicado no cateter, ocluindo
as saídas com as tampas protetoras.
A fixação pode ser feita pelas borboletas do cateter ou por ponto bailarina.
Fazer a antissepsia do local e aplicar curativo de gaze, fixado com micropore.

OBSERVAÇÕES PÓS PROCEDIMENTO


Nos acessos superiores, fazer RX de tórax.
As principais complicações pós-procedimento são:
 Formação de hematoma;
 Sangramanto pelo local de inserção;
 Desconforto respiratório e/ou instabilidade hemodinânica secundários a
pneumotórax ou hemotórax.
Complicações no seguimento:
 Infecção relacionada ao cateter: sinais flogísticos locais, saída de secreção
purulenta e hipertermia e
 Infecção sistêmica (sepsis).

Grupo responsável pela elaboração:


Claudia Maria Altemani, Maria Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
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ANEXOS NEF.A1

ANEXOS

NEF.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


QUE EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA

Nota Técnica nº 006/2009-GGTES/Anvisa - Estabelece parâmetros para execução de


procedimentos dialíticos em ambiente hospitalar fora dos serviços de diálise abrangidos
pela RDC/Anvisa 154, de 15 de junho de 2004.
http://www.sbn.org.br/pdf/portarias/NotaTecnica006-2009-GGTES-ANVISA.pdf

PIRAINO B et al. ISPD Guidelines /Recommendation. Peritoneal dialysis-related infections


recommendations: 2005 update. Peritoneal Dialysis International, Vol. 25, pp. 107–131.
http://www.pdiconnect.com/cgi/reprint/25/2/107

Portal da Sociedade Brasileira de Nefrologia. http://www.sbn.org.br/

Portal do National Kidney Foundation.


http://www.kidney.org/professionals/kdoqi/guidelines_commentaries.cfm#guidelines

Portaria MS-SAS nº 226, de 10/05/10 DOU de 11/05/10 p.37 seção 1 nº 88 – Aprova o


Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Anemia na Insuficiência Renal Crônica -
Reposição de Ferro e Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas - Anemia na
Insuficiência Renal Crônica - Eritropoetina Recombinante Humana.
ftp://ftp.saude.sp.gov.br/ftpsessp/bibliote/informe_eletronico/2010/iels.mai.10/Iels88/U_PT-
MS-SAS-226_100510.pdf

Portaria Nº 2.600, de 21 de outubro de 2009 - Aprova o Regulamento Técnico do Sistema


Nacional de Transplantes. http://www.sbn.org.br/pdf/portarias/portaria2600.pdf

Resolução RCD Nº 154, de 15 de junho de 2004 - Estabelece o regulamento técnico para


o funcionamento dos serviços de diálise. http://www.sbn.org.br/pdf/portarias/resolucao154

Grupo responsável pela elaboração:


Maria Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 13/10/2015 CCIH Data: 13/10/2015 SST Data: 13/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Butori Lopes de Faria Nome: Enf. Isabella Carvalho Ribeiro Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura Assinatura Assinatura Assinatura

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