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Manuais do
1ª edição
Campinas
2017
ISBN XXX.XX.XXXXX.XX.X
FICHA CATALOGRÁFICA
Todos os direitos são reservados ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp.
Os manuais destinam-se à leitura online pela intranet ou por download. É permitida a utilização acadêmica
do manual, desde que citada a fonte e não seja para fins comerciais. O conteúdo dos textos publicados nos
manuais é de total responsabilidade dos autores. É proibida a impressão ou reprodução total ou parcial, por
qualquer meio ou sistema, sem prévio consentimento, ficando os infratores sujeitos às penas previstas em
lei (Código Penal. Decreto Lei 2848/40, Art. 297-298).
ISBN XXX.XX.XXXXX.XX.X
ÍNDICE
PROCESSOS DE ATENDIMENTO DO GCAT PARA CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO
PERIFÉRICA - PICC ________________________________________________________________________ 5
GCAT-PICC.P1 – DEFINIÇÃO E DESCRIÇÃO DO PICC _______________________________________ 5
ISBN XXX.XX.XXXXX.XX.X
-4-
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 001
ENFERMAGEM
Implantação Data:
01/03/2017 01/03/2017
O PICC é um cateter central de inserção periférica com ressarcimento pelo SUS apenas
para pacientes menores que 28 dias ou submetidos à cirurgia cardíaca (exceto
transplante cardíaco) (Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Tabela de
procedimentos, medicamentos, órteses, próteses e materiais especiais do SUS).
Para garantir a relação de custo-efetividade do uso do PICC no HC foram estabelecidos
TIMES de inserção e manutenção do PICC e as responsabilidades e funções para cada
equipe.
Os enfermeiros da equipe gerencial do GCAT da área assistencial devem garantir as
recomendações de uso do PICC de acordo com os protocolos institucionais e viabilizar as
melhores práticas de inserção e manutenção dos cateteres.
TIPOS DE PICC
TIPO CONSIDERAÇÕES
Cateter de punção pela técnica Excalibur,
permite corte para adequação do
Cateter PICC, convencional ponta distal
comprimento e pode ser inserido por técnica
aberta
assistida por ultrassom. O introdutor é
calibroso.
Cateter de punção pela técnica de Seldinger
modificada, não permite corte por ser
Cateter PICC, ponta distal valvulada
valvulado e pode ser inserido por técnica
assistida ou guiada por ultrassom.
Cateter de punção pela técnica de Seldinger
modificada, permite corte para adequação
Cateter PICC, punção com micro-introdutor
do comprimento e pode ser inserido por
técnica assistida ou guiada por ultrassom.
CLASSIFICAÇÃO DA INFILTRAÇÃO/EXTRAVASAMENTO
Classificação Características clínicas
Grau 1 Sem sinais clínicos
Pele fria e pálida, edema entre 2,5 cm e 15 cm em qualquer direção, com ou sem
Grau 2
dor local.
Pele fria, pálida e translúcida, edema maior que 15 cm em qualquer direção, dor
Grau 3
local variando de média a moderada, possível diminuição da sensibilidade.
Pele fria, pálida e translúcida, edema maior que 15 cm em qualquer direção, dor
local variando de moderada a severa, diminuição da sensibilidade e
Grau 4
comprometimento circulatório. Ocorre na infiltração de derivados sanguíneos,
substâncias irritantes ou vesicantes.
Fonte: Infusion Nursing: Standards of Practice – infusion related complications. J Infus Nurs, 2006; 29(15):
S59-S62.
Grau 3 Presença de dor, eritema e ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável
Presença de dor, eritema e ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável
Grau 4
maior que 2,5cm de comprimento, drenagem purulenta.
No verso da folha, devem ser registradas todas as trocas dos curativos, descrevendo as
informações pertinentes a este procedimento e outras intercorrências, como tentativas de
desobstrução, coleta de hemocultura, sorolização ou heparinização para procedimentos
ou transportes (Figura 1).
PRINCÍPIOS
A inserção do CCIP/PICC deve ser realizada na sala de procedimentos da unidade de
internação ou no leito do paciente em área reservada com uso de biombos. A inserção
deverá ser realizada por meio de técnica estéril, como preconizado para a inserção de
todos os cateteres vasculares centrais (paramentação completa do operador com luvas
cirúrgicas estéreis, gorro e máscara; utilização de campos estéreis para cobertura do
paciente da cabeça aos pés). Utilizar óculos de proteção como EPI.
O procedimento de inserção do cateter deve ser realizado EXCLUSIVAMENTE por
enfermeiro ou médico habilitado e capacitado.
A Resolução n 258/2001, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), estabelece a
competência legal e técnica do Enfermeiro para a inserção do CCIP/PICC, desde que
qualificado ou capacitado. É recomendado um protocolo hospitalar que determine as
condutas.
A RDC 45, de 12 de março de 2003 em seu anexo II estabelece que é responsabilidade
do Enfermeiro estabelecer o acesso venoso periférico, incluindo o Cateter Central de
Inserção Periférica.
MATERIAIS ULTRASSOM
1 pacote capa estéril descartável para o probe;
2 ampolas de solução fisiológica;
Gel para ultrassom.
TÉCNICA COM SISTEMA EXCALIBUR® (agulha recoberta com plástico, Peel Away)
Siga as instruções dos itens 1 a 21 do método de inserção aos pares com ultrassom.
1. Profissional 1: Preparar o CCIP/PICC para inserção:
Preencher as vias do cateter com solução fisiológica 0,9%;
Retrair o fio guia (se houver) até 1 cm antes do comprimento total
determinado;
Cortar o cateter com tesoura estéril, conforme a medida a ser introduzida;
Observação: cuidado ao cortar o cateter para não danificar a ponta do fio
guia, pois esse evento pode impedir a retirada do mesmo e tracionar o
cateter.
Prender a parte do fio guia que ficou exteriorizada;
2. Profissional 1: Realizar a punção venosa com o introdutor do CCIP/PICC
observando a imagem do vaso na tela do ultrassom;
3. Profissional 1: Remover a agulha metálica e exercer leve pressão sobre a veia,
logo à frente do introdutor para evitar saída de grande volume de sangue;
4. Profissional 1: Soltar o garrote;
5. Profissional 1: Iniciar a inserção do CCIP no vaso, por meio do introdutor “peel
away” (Figura 1), com o auxílio da pinça anatômica;
9. Profissional 1: Testar refluxo e fluxo pelo CCIP/PICC com seringa de 10mL com
soro fisiológico (não utilizar seringas menores devido ao risco de ruptura do
cateter);
10. Profissional 1: Fechar o cateter com plug conector valvulado ou tampa luer lock;
11. Profissional 1: Realizar a higiene do local de inserção com soro fisiológico;
12. Profissional 1: Colocar uma gaze estéril ou um corte de gaze estéril (1cm x 1cm)
sobre o local de inserção e aplicar o filme transparente para fixação e proteção do
cateter. Proteger o curativo do PICC com atadura de crepe de 5 cm;
13. Profissional 2: Preencher a etiqueta de identificação do filme transparente e fixá-la
sobre o curativo;
14. Profissionais 1 e 2: Remover a paramentação e higienizar as mãos;
15. Profissional 2: Acomodar o paciente no leito;
16. Profissional 1: Preencher o Formulário de dados de inserção e manutenção
(dados do paciente e do cateter – data de internação, idade, unidade, dia da
inserção, motivo da indicação do cateter, responsável pela inserção, tipo de PICC,
calibre ou French, sítio de inserção, número de tentativas, intercorrências durante o
procedimento, resultado da radiografia de controle após o procedimento,
comprimento inserido, curativo e medicamentos infundidos);
17. A ficha azul do PICC deve ser mantida no prontuário do paciente (Anexo1). Os
dados da ficha são utilizados para gerar indicadores do uso do PICC no HC;
18. Profissional 1: Registrar o procedimento no impresso de evolução do prontuário
do paciente e fixar a etiqueta de rastreabilidadedo cateter;
19. Profissional 1: Prescrever os cuidados com o cateter no impresso de Prescrição
de Enfermagem;
20. Profissional 1: Solicitar a radiografia de tórax e do membro no qual foi inserido o
cateter;
21. Profissional 1: Documentar o exame realizado para confirmação do
posicionamento do cateter (Raio X ou fluoroscopia);
22. Profissional 1 ou 2: Orientar acompanhantes e pacientes sobre os cuidados com
o cateter;
23. Profissional 1: Liberar o uso do cateter em parceria com o médico responsável
pelo paciente e documentar;
Observação: Caso a ponta do cateter esteja posicionada em direção a região
cefálica, aguardar um período de 24 horas e repetir a radiografia. Durante este
período manter o cateter com infusão contínua de soro fisiológico 0,9% em uma
taxa de infusão de 10 a 20mL/hora;
24. A troca do curativo deve ser realizada exclusivamente por enfermeiros conforme
o protocolo da instituição ou quando a integridade da película transparente estiver
prejudicada. Recomenda-se que seja trocado o primeiro curativo 48 horas após a
inserção do cateter e depois a cada sete dias, substituindo-se os intermediários
(conexões de duas vias, torneirinha e equipo) a cada 72 horas. No caso de infusão
de nutrição parenteral, os intermediários devem ser trocados a cada 24 horas.
Grupo responsável pela elaboração:
Sônia Regina Pérez Evangelista Dantas, Ana Paula Gadanhoto,Cristina Rosa Neves, Tiago Cristiano de Lima, Mariana Meszaros, Mariana
Castelani,Rafael Marconato,Maria Olimpia Correa Pimenta de Azevedo, Roberta Nazario Aoki, Priscila Silva Urquisa, Rafael Marconato, Daniela Fernanda
dos Santos Alves,Angélica Olivetto de Almeida, Ana Paula Canil, Giselli Vilela Bueno, Siliany Fátima Jandotti Pesconi.
Responsável pela área Data: 01/03/2017 CCIH Data: 01/03/2017 SST Data: 01/03/2017
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Nome: Luís Gustavo de Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama
Siga as instruções dos itens 1 a 21 do método de inserção aos pares com ultrassom.
1. Profissional 1: Preparar o CCIP/PICC para inserção:
a. Preencher o cateter com solução fisiológica;
b. Retrair o fio guia até 1 cm antes do comprimento total determinado;
c. Cortar o cateter com tesoura estéril, conforme o tamanho estabelecido;
d. Prender a parte do fio guia que ficou exteriorizada;
2. Profissional 1: Realizar a punção venosa com a agulha de microintrodução do
CCIP/PICC (Figura 1);
3. Profissional 1: Passar o fio guia (Figura 2);
4. Profissional 1: Remover a agulha metálica e exercer leve pressão sobre a veia, no
local de punção (Figura 3);
5. Profissional 1: Realizar o botão anestésico (vide técnica de botão anestésico)
6. Profissional 1: Realizar pequena abertura do óstio com a lâmina de bisturi (Figura
3);
7. Profissional 1: Passar o dilatador;
8. Profissional 1: Remover o fio guia;
9. Profissional 1: Iniciar a inserção do CCIP no vaso, por meio do dilatador, com o
auxílio da pinça anatômica (Figura 4);
10. Profissional 1: Avançar o cateter até o final, considerando comprimento a ser
inserido previamente estabelecido;
11. Profissional 1: Exercendo pressão digital, remover o dilatador, separando as
aletas;
12. Profissional 1: Remover o fio guia do cateter de forma suave;
13. Profissional 1: Testar refluxo e fluxo pelas duas vias CCIP/PICC com seringa de
10 mL com soro fisiológico (não utilizar seringas menores devido ao risco de
ruptura do cateter). Utilizar todo o volume para lavar as duas vias do cateter;
14. Profissional 1: Fechar o cateter com plug conector valvulado;
15. Profissional 1: Realizar a higiene do local de inserção com soro fisiológico;
16. Profissional 1: Colocar um corte de gaze estéril (1cm x 1cm) sobre o local de
inserção e aplicar o filme transparente para fixação e proteção do cateter. Proteger
o curativo do PICC com atadura de crepe de 5cm.
SOROLIZAÇÃO E HEPARINIZAÇÃO
CURATIVO DO CATETER
A primeira troca de curativo deve ser realizada 48 horas após a inserção do cateter
para retirada da gaze e observação do local de inserção;
Na retirada de fitas adesivas e filmes transparentes a pele deve ser sustentada,
segurando-a firmemente a fim de preservar sua integridade;
A técnica de curativo está descrita nos processos relativos a CURATIVO DE
CATETER VENOSO CENTRAL deste manual;
Podem ser utilizadas hastes flexíveis estéreis (cotonete®) para aplicação das
soluções de clorexidina no óstio;
A solução de clorexidine alcoólico não deve entrar em contato com o cateter para
evitar ressecamento e possíveis rupturas. Aplicar apenas na pele peri-inserção.
As condições do óstio deve ser avaliada e documentada;
As tiras hipoalergênicas que acompanham a película transparente devem ser
utilizadas para estabilizar o cateter;
Cobrir totalmente a área de inserção do cateter com a película transparente estéril,
permitindo a visualização do sítio de inserção. Observar a adesividade da película
com a pele e com o cateter;
O filme transparente poderá permanecer por até 7 dias, mas deverá ser trocado se
sujo ou descolado;
Na presença de sinais inflamatórios locais ou sistêmicos, o curativo deve ser
removido para inspeção direta;
O dispositivo estabilizador do cateter, por permanecer sobre a pele íntegra, poderá
permanecer enquanto mantiver sua funcionalidade e deverá ser trocado se sujo ou
descolado.
Estabilizar o cateter significa fixa-lo de maneira segura para que não haja migração ou
deslocamento no interior do vaso, evitando perda ou complicações no acesso.
A estabilização pode ser realizada com fitas estéreis, fios para sutura, fita cirúrgica ou
dispositivos estabilizadores. O uso de cobertura transparente sobre os estabilizadores
auxilia na manutenção da estabilidade. Alguns critérios devem ser observados:
No curativo a cobertura do cateter deve ser a película transparente estéril (Figura
1);
O cateter deve ser estabilizado sem interferência ao acesso ou monitoramento do
sítio de inserção;
A porção exteriorizada do cateter deve ser observada e medida diariamente para
identificação precoce de fixação inadequada e mobilização. A porção exteriorizada
jamais deve ser reintroduzida;
Nos casos de deslocamento do cateter, deve ser realizada nova radiografia para
verificar seu posicionamento;
Para reforçar a fixação, pode ser utilizado enfaixamento.
Figura 2 Figura 3
DESOBSTRUÇÃO DE CATETERES
Continua
Continuação
TÉCNICA PARA DESOBSTRUÇÃO DO CATETER
11. Mantendo a pressão negativa, fechar a saída
da seringa vazia e abrir a saída da seringa
cheia. A solução deverá ser aspirada
automaticamente para dentro do cateter
devido à pressão negativa;
12. Repetir os passos anteriores até que ocorra
refluxo de sangue pelo cateter;
13. Aspirar 3ml de sangue e desprezar;
14. Realizar a lavagem do cateter com 10ml de
solução fisiológica.
15. Reiniciar a terapia intravenosa prescrita e os
cuidados para manutenção da
permeabilidade.
16. Retirar as luvas;
17. Lavar as mãos;
18. Registrar o procedimento nas anotações de
enfermagem.
RETIRADA DO CATETER
O cateter de PICC deverá permanecer em uso até o término da terapia. Não ha tempo de
permanência ideal estabelecido, podendo permanecer durante meses, desde que haja
acompanhamento e monitorização frequente do sítio de inserção.
São indicações formais para remoção do cateter:
Término do tratamento;
Ruptura ou quebra do cateter;
Extravasamento de líquidos;
Flebite;
Infecção sanguínea relacionada ao cateter.
Nos casos de obstrução ou de exteriorização parcial, a retirada do cateter somente deve
ser realizada por enfermeiro treinado e habilitado, após avaliação criteriosa e tentativas de
preservação do acesso.
A retirada do cateter deve seguir os seguintes passos:
Higienizar as mãos;
Posicionar o paciente adequadamente conforme o local de inserção;
Grupo responsável pela elaboração:
Sônia Regina Pérez Evangelista Dantas, Ana Paula Gadanhoto,Cristina Rosa Neves, Tiago Cristiano de Lima, Mariana Meszaros, Mariana
Castelani,Rafael Marconato,Maria Olimpia Correa Pimenta de Azevedo, Roberta Nazario Aoki, Priscila Silva Urquisa, Rafael Marconato, Daniela Fernanda
dos Santos Alves,Angélica Olivetto de Almeida, Ana Paula Canil, Giselli Vilela Bueno, Siliany Fátima Jandotti Pesconi.
Responsável pela área Data: 01/03/2017 CCIH Data: 01/03/2017 SST Data: 01/03/2017
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Nome: Luís Gustavo de Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama
ANEXOS GCAT-PICC.A1
ANEXOS
ANEXOS GCAT-PICC.A1
ANEXOS GCAT-PICC.A1
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Grupo responsável pela elaboração:
Sônia Regina Pérez Evangelista Dantas, Ana Paula Gadanhoto,Cristina Rosa Neves, Tiago Cristiano de Lima, Mariana Meszaros, Mariana
Castelani,Rafael Marconato,Maria Olimpia Correa Pimenta de Azevedo, Roberta Nazario Aoki, Priscila Silva Urquisa, Rafael Marconato, Daniela Fernanda
dos Santos Alves,Angélica Olivetto de Almeida, Ana Paula Canil, Giselli Vilela Bueno, Siliany Fátima Jandotti Pesconi.
Responsável pela área Data: 01/03/2017 CCIH Data: 01/03/2017 SST Data: 01/03/2017
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS GCAT-PICC.A1
ANEXOS GCAT-PICC.A3
ANEXOS GCAT-PICC.A3