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Série

Manuais do

HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP

Manual de Processos de Trabalho da

IMAGINOLOGIA

SERVIÇO DE
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

2ª edição

Campinas
2011

ISBN 978-85-63274-03-8
UNICAMP
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
BIBLIOTECA

Ficha catalográfica elaborada por


Rosana Evangelista Poderoso
CRB8/6652

M319 Manual de processos de trabalho da Imaginologia


Serviço de Ressonância Magnética [recurso
eletrônico] / Universidade Estadual de Campinas.
Hospital de Clínicas da UNICAMP. - 2.ed.
Campinas, SP : Hospital de Clínicas da UNICAMP,
2011.
41 p. - (Série Manuais do Hospital de Clínicas da
UNICAMP)

Modo de acesso : Intranet.


ISBN 978.85.63274.03.8

1. Espectrometria de ressonância magnética -


normas. 2. Espectrometria de ressonância magnética -
métodos. 3. Espectrometria de ressonância magnética –
instrumentos. 4. Diagnóstico por imagem. 5. Hospitais -
normas. I. Universidade Estadual de Campinas. Hospital
de Clínicas da UNICAMP.

CDD. 541.28

ISBN 978-85-63274-03-8
-2-
ÍNDICE
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL _________________________________________________________ 5

IM.O1 – MISSÃO / OBJETIVOS DA IMAGINOLOGIA ___________________________________________ 5


IM.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE _________________ 6
IM. 03 – MACROFLUXO DA DIVISÃO DE IMAGINOLOGIA _____________________________________ 7
PROCESSOS DE TRABALHO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ________________________________ 8

IM-RM.P1 - RESSONÂNCIA MAGNÉTICA _____________________________________________________ 8


HISTÓRICO _______________________________________________________________________________ 8
PRINCIPIOS GERAIS _______________________________________________________________________ 8
PRINCIPAIS COMPONETES _________________________________________________________________ 9
FORMAÇÃO DE IMAGENS ________________________________________________________________ 11
ARTEFATO ______________________________________________________________________________ 15
IM-RM.P2 – INDICAÇÕES DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ___________________________________ 19
INDICAÇÕES ____________________________________________________________________________ 19
VANTAGENS ____________________________________________________________________________ 19
DESVANTAGENS ________________________________________________________________________ 20
COMPARAÇÃO NO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM ____________________________________________ 21
IM-RM.P3 – LOCALIZAÇÃO E ESTRUTURA DO SERVIÇO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA _____ 23
ESTRUTURA FÍSICA ______________________________________________________________________ 23
RECURSOS HUMANOS____________________________________________________________________ 24
IM-RM.P4 – SEGURANÇA EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ___________________________________ 25
PACIENTES GRÁVIDAS ___________________________________________________________________ 25
OBJETOS METÁLICOS ____________________________________________________________________ 25
RUÍDO ACÚSTICO ________________________________________________________________________ 26
CLAUSTROFOBIA ________________________________________________________________________ 26
IM-RM.P5 – CONTRASTES EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA __________________________________ 28
CUIDADOS A SEREM TOMADOS COM O CONTRASTE (GADOLÍNIO) ___________________________ 29
IM-RM.P6 – PROCEDIMENTO PADRÃO PARA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ___________________ 31
TRATAMENTO DO EXTRAVAZAMENTO DO MEIO DE CONTRASTE ___________________________ 33
FLUXOGRAMA DO ATENDIMENTO PELA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ________________________ 34
IM-RM.P7 – EXAMES REALIZADOS POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ________________________ 35
RM DE CRÂNIO __________________________________________________________________________ 35
RM DE ABDOME _________________________________________________________________________ 35
RM DE PELVE ___________________________________________________________________________ 36
RM LOMBAR ____________________________________________________________________________ 36
RM CERVICAL ___________________________________________________________________________ 36
RM DORSAL _____________________________________________________________________________ 36
ANGIORRESSONÂNCIA ___________________________________________________________________ 37
IM-RM.P8 – ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DO SERVIÇO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA _________ 38
ANEXOS _____________________________________________________________________________ 41
NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA
ÁREA ___________________________________________________________________________________ 41
DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA _____________________________________________________ 41
TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS _________________________________________ 41

ISBN 978-85-63274-03-8
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MANUAIS DE PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS
 Anatomia Patológica – anatomia_patologica.pdf
 Arquivo Médico – sam.pdf
 Centro Cirúrgico – centro_cirurgico.pdf
 Enfermagem - Processos - enfermagem_processos.pdf
 Enfermagem - Técnicas - enfermagem_tecnicas.pdf
 Engenharia e Manutenção – engenharia.pdf
 Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf
 Epidemiologia Hospitalar – Hospital Sentinela – hs.pdf
 Epidemiologia Hospitalar – Núcleo de Vigilância Epidemiológica – nve.pdf
 Farmácia – farmacia.pdf
 DSG - Hotelaria - Higiene e Limpeza / Rouparia – hotelaria.pdf
 Imaginologia – Processos Gerais – imagem.pdf
 Imaginologia – Angiografia – angiografia.pdf
 Imaginologia – Medicina Nuclear – med_nuclear.pdf
 Imaginologia – Tomografia – tomografia.pdf
 Imaginologia – Ultrassonografia – ultrassom.pdf
 Nutrição e Dietética - nutrição.pdf
 Patologia Clínica – patologia_clinica.pdf
 Radioterapia – radioterapia.pdf
 Recursos Humanos – recursos_humanos.pdf
 Serviço Social – s_social.pdf
 DSG - SSPR - Segurança, Portaria e Recepção – sspr.pdf
 Suprimentos – suprimentos.pdf

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Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 002
IMAGINOLOGIA
Implantação Data:
06/07/2009 30/03/2011

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IM.O1

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
IM.O1 – MISSÃO / OBJETIVOS DA IMAGINOLOGIA

Desenvolver e prestar serviços com qualidade e responsabilidade na área de diagnóstico


por imagem, procedimentos em radioterapia, intervencionistas por Raios X, Ultrassom,
Ressonância Magnética e Medicina Nuclear, promovendo ações que garantam
assistência integral à saúde e contribuir no desenvolvimento de atividades de ensino e
pesquisa médicas.

A Divisão de Imaginologia está constituída como Unidade Produtiva. O colegiado é


determinado por Portaria da Superintendência do HC.
Atualmente, o colegiado está assim constituído:
 Dr. João Maurício C. Altemani;
 Dra. Verônica de Araújo Zanardi;
 Dr. Celso Darío Ramos;
 Dr. Eduardo Baldon Pereira;
 Dra. Angela Fonseca Jorge;
 Adm. Carlos Henrique G. de Oliveira
 Sr. Rogério Aparecido de Lima
 Enfa. Larissa Maria R. S. Fachinni
 Enfa. Maria de Lurdes da Silva
 Enfa. Maria Ercília de P. C. Stefano
 Sra. Danielle C. Brevi dos Santos
 Sra. Sônia Mara Camargo dos Santos
 Sra. Margareth Marcondes

Grupo responsável pela elaboração:


Colegiado da Unidade Produtiva
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura


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N : 002
IMAGINOLOGIA
Implantação Data:
30/03/2011
06/07/2009
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IM.O2

IM.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE


Fornecedores Fornecedores
Externos Internos
ANESTESIA Anestesias

Manutenção
CEMEQ
Docentes e
FCM Residentes
Transp. Mat.
REM Radioativo

SAM Prontuários
Fiscalização Clientes Clientes
VISA
Internos Externos
CCIH Normas
Pcte. Tratados
Rede SUS Solic. Exam/Pctes Laudos
Espec. Médicas
Exames/
U. Respiratória Respiradores
Tratamentos
Pacientes
Mat./Serv./
Agendar e
FUNCAMP Pessoas Recepcionar
Pacientes Unidade de Internação
Pacientes
ANAT. PAT / DPC Exames Orientações Acompanhante
Radiofármacos
IPEN Rádioisótopos
Pacientes, Resultados UER
CARDIOLOGIA Testes stress
Manutenção Equip.
Executar exames e Solic. Exames/ Área de Saúde -
CEB* procedimentos Pacientes Unicamp
Solic.
Espec. Médicas Exames/Pctes Inf. Faturamento
Telefones
e Custos
Faturamento
TELEFONIA Emitir Laudos Material
(dig./arq./enc.) didático
AFPU
Diretrizes/
SUPERINTENDÊNCIA
Dosímetro Rec. Aut. Internação Impressão
Laudos e
SAPRA Arquivamento Exames Prontos SAM
Solic. Exames/
DS/Almoxarif. Materiais Pctes
Rede SUS
Manutenção

MAS/FCM GERENCIAMENTO Inf. Adm. e


Estatística
Superintendência
Solic. Exames/
DEM Manutenção
Pctes
Área deSaúde Exames Admiss.
DRH
e Periódicos
Unicamp
DSG Limp./Roupas Transporte

Farmácia Medicamentos

Informática Sistemas CME Mat. Esterilizado

DENF Profissionais

DRH Pessoas
Alimentação dos Pacientes
DND Alimentos para Exames
Convocação
Serviço Social Informações

Grupo responsável pela elaboração:


Danielle Cristina Brevi Santos, Margareth Marcondes, Maria Clara de Paiva, Maria Ercília Stefano, Diogo Carnicelli
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura


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N : 002
IMAGINOLOGIA
Implantação Data:
30/03/2011
06/07/2009
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL IM.O3

IM. 03 – MACROFLUXO DA DIVISÃO DE IMAGINOLOGIA


Serviços Extras
DAMPE Áreas

UNICAMP
de Saúde

Médico faz pedido


e orienta o DAMPE
paciente para Prontuário
FIM
agendamento disponibilizado para
médico solçitante
UER e Unidades
de Internação

Análise pelo
Médico faz o Requer discussão Avaliar prioridade com equipe médico solicitante FIM
pedido de caso?
SIM médica da Imagenologia
Solicitar exame

Devolver Imagem para Retirar laudos e


NÃO Encaminhar o paciente conforme rotina Preparar paciente Encaminhar elaboração de laudo Imagens
conforme orientado paciente
Agendamento e
Recepção

Agendar Requer orientação da Orientar e


Exame Enfermagem?
NÃO DIspensar No momento
do Exame

Distribuir o pedido
para serviços de
Recepcionar paciente Imagem
SIM
DIVISÃO DE IMAGINOLOGIA

Serviços de
Arquivos e

FIM
Laudos

Consulta de
Enfermagem
Dispensar
Pesquisa Alérgica
Orientação

Radiologia Atuação de: Elaborar laudo


SIM
Serviços de

Ultrassonografia -Médicos logo após exame


SIM
Enviar imagem para
Imagem

Equipe multidiciplinar médico solicitante


Tomografia -téc radiologia realiza os
Exame executado por
Ressonância -Biomédicos/ procedimentos
médico É emergência?
necessários para e
Angiografia Biólogos Médico da imagem
execução do exame NÃO elabora laudo
Medicina Nuclear -Enfermagem Téc. Rad/Biom – Disponibilizar
NÃO Imagens para Equipe Médica
Serviços de

Conferir Laudos
Arquivos e

Aguardar Retirada
Laudos

SIM pelo serviço


solicitante

Dispensar conforme Serviço Externo ou Área da


setor de Origem
UER ou Unidade de Internção NÃO DAMPE NÃO Saúde UNICAMP

SIM
SAM

Laudo e Imagem Arquivo em


Prontuário

Grupo responsável pela elaboração:


Danielle Cristina Brevi Santos, Margareth Marcondes, Maria Clara de Paiva, Maria Ercília Stefano, Diogo Carnicelli
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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Manual de Processos de Trabalho Revisão
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N : 002
IMAGINOLOGIA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Data:
Implantação 30/03/2011
06/07/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P1

PROCESSOS DE TRABALHO DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

IM-RM.P1 - RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

HISTÓRICO
Edward Purcell, em 1946 prova que alguns núcleos atômicos têm comportamento de
magnetos (pequenos imãs), permitindo alterações nos seus níveis de energia e seu
mapeamento. Os núcleos são compostos de nêutrons e prótons. Quando há um número
ímpar de prótons, podemos considerar que esse próton excedente comporta-se como um
pequeno imã (magneto).
Os pequenos magnetos (imãs) possuem cada campo magnético próprio. Os campos
magnéticos formados pelos imãs são medidos em unidades próprias.

PRINCIPIOS GERAIS
A Ressonância Magnética é uma técnica de obtenção de imagens não invasiva, que não
utiliza radiações ionizantes.
A imagem é fornecida de acordo com o comportamento de determinados prótons ou
nêutrons do núcleo do átomo e a velocidade com que se recuperam da estimulação.
Nem todos os núcleos respondem ao campo magnético, apesar os que possuem números
ímpares de prótons ou nêutrons; no caso do hidrogênio, que possui um único próton, é o
mais utilizado devido à grande quantidade de H+ presente no organismo. O nosso corpo é
formado por 85% de água e cada molécula de água contém dois átomos de hidrogênio, e
este também está contido em outras moléculas, sendo assim um centímetro cúbico do
nosso organismo pode conter 1022 átomos de hidrogênio, produzindo assim um sinal
bem forte.

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Data:
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P1

O paciente é colocado sob a influência de um campo magnético os núcleos de


determinados átomos recebem ondas de radiofrequência. Esses sinais que são
reemitidos contêm informações sobre o paciente que é captado por um receptor de
antenas (bobinas), os mesmos são transmitidos através de um conversor analógico digital
e é transmitido para um computador.
A radiofrequência que gera no interior do magneto constitui-se em ondas
eletromagnéticas de baixa amplitude que são capazes de induzir correntes elétricas em
condutores posicionados nas proximidades da região de onde partem essas ondas. Os
dispositivos que geram a corrente elétrica induzida são denominados bobinas ou antenas.
Essas bobinas devem ser posicionadas em contato próximo com a região de interesse
como forma de se obter uma amplificação dos sinais gerados.

PRINCIPAIS COMPONETES
 Magneto principal;
 Bobinas de gradiente;
 Bobinas receptoras e transmissoras de radiofreqüência;
 Sistema de computadores e processadores de imagem.

MAGENTO PRINCIPAL
O magneto principal é utilizado para produzir um campo magnético muito forte e uniforme.
A potência do campo magnético é medida em Tesla (T) podendo também ser medido em
Gauss, onde 1 tesla – 10.000 Gauss.

TIPOS DE BOBINAS
 Bobina de volume ou gaiola: é uma bobina transceptora (transmite e recebe RF),
apresenta aquisição abrangente (cabeça, extremidades) e produz RSR uniforme.

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Data:
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P1

 Bobina de superfície: Imagens de estruturas próximas, e a relação sinal-ruído


(RSR) são proporcionais ao contato da bobina com a estrutura de estudo.

 Bobina em arranjo de fase: Bobinas e receptores múltiplos, RSR e cobertura


maiores (combinação de sinais individuais), possibilidade de agrupar números
maiores de bobinas e receptores para aumentar a cobertura longitudinal (ex:
exames de coluna).

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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IMAGINOLOGIA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Data:
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P1

FORMAÇÃO DE IMAGENS
A imagem por ressonância magnética é obtida por meio de um campo magnético
(magneto) e ondas de rádio, que serão reconstruídas matematicamente.
A imagem é fornecida de acordo com o comportamento de determinados prótons ou
nêutrons do núcleo do átomo e a velocidade com que se recuperam da estimulação.
No equipamento de RM os campos gradientes atuam a partir do isocentro magnético
aumentando gradativamente a intensidade em uma direção e diminuindo também de
forma gradativa a intensidade na direção oposta. No isocentro magnético o campo
magnético local será sempre equivalente a Bo (campo magnético principal).
No momento da formação da imagem, as bobinas geram os campos gradientes
necessários para a seleção do corte e codificação espacial de RM.
O sistema de RM apresenta três eixos físicos:
 Eixo Z – Longitudinal;
 Eixo Y – Vertical;
 Eixo X – Horizontal.

O gradiente responsável pela seleção de corte é denominado gradiente seletivo (Gz). Os


gradientes que codificam o sinal no plano de cortes são denominados: gradiente de fase
(Gy) e gradiente de freqüência (Gx).
Gradiente Seletivo: O gradiente seletivo é responsável pela determinação do plano de
corte. Quando se escolhem imagens axiais, o gradiente seletivo fica posicionado ao longo
do eixo Z do equipamento. Nessas condições observa-se que os prótons do paciente
apresentam diferentes freqüências de precessão entre os pés e a cabeça. Quando a
escolha da imagem for coronal, o gradiente seletivo ficará ao longo do eixo Y. Neste
momento os prótons apresentam diferentes freqüências de precessão entre a anatomia
posterior e anterior do paciente. Nos cortes sagitais o campo gradiente estará ao longo do

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Data:
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eixo X e as freqüências de precessão serão diferenciadas entre os lados direito e


esquerdo do paciente.

Imagens obtidas através da ressonância magnética demonstrando os três planos:

Plano mediano – divide o corpo em metade direito e esquerdo (Sagital).

Plano frontal – paralelos ao plano ventral e dorsal (Coronal).

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Data:
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Plano transversal – paralelos ao plano cranial e podálico (Axial).

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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CONSOLE DE OPERAÇÃO

Consiste em:
 Teclado;
 Mouse;
 Computador;
 Mesa de operação;
 Cadeira de operação
 Monitor de vídeo (Workstation);
 Intercomunicador;

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
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Na sala de operação é possível:


 Fazer interface operadora – equipamento;
 O biomédico programar e executar o exame;
 Registrar o paciente incluindo seu peso;
 Usar sequências e suas opções;
 Iniciar o exame.
O biomédico com Workstation pode:
 Ver as imagens sequenciais envolvidas
 Programar reconstruções multiplanares, 3D;
 Medir distância, áreas, volumes e etc.

SALA DE EXAME DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (3T)

ARTEFATO
São alterações produzidas durante a geração da imagem que pode induzir a erros,
mascarando ou simulando uma patologia.
Os artefatos podem ser extintos se alguns cuidados forem realizados.
Estes artefatos podem ser divididos em duas categorias: artefatos de movimento do
paciente durante o exame e artefatos inerentes ao método de geração da imagem.
O fator que mais influencia a qualidade das imagens é o ruído eletrônico que se manisfeta
na forma da presença de granulação, diminuindo-se assim, a relação sinal-ruido (SNR).

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
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Os principais artefatos de imagem por RM são:

 Ruído Eletrônico

 Dobra da Imagem

 Artefato de Movimento

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
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 Artefato de Fluxo

 Artefato Suscetibilidade

 Artefato de Desvio Químico

 Artefato de Excitação Cruzada

 Artefato de Ausência de Homogeneidade

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P1

 Artefato de Mapeamento Incorreto

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Não se aplica
ÁREAS ENVOLVIDAS

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
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06/07/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P2

IM-RM.P2 – INDICAÇÕES DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

INDICAÇÕES
O exame por imagem RM é indicado quando outros exames por imagem não conseguem
visualizar partes da anatomia com precisão de imagem.
É possível a visualização de imagens anatômicas por cortes axiais, sagitais ou coronais,
incidências oblíquas também podem ser obtidas por uso de combinação de bobinas de
gradientes.
O exame por RM por ser mais sensível a natureza molecular dos tecidos, a resolução de
contraste é melhor, mostrando assim com maior clareza os tecidos de partes moles; por
exemplo, substância branca e substância cinzenta do encéfalo. Sendo assim, é mais
indicado para análise do sistema nervoso central (SNC), principalmente patologia que
envolve substâncias brancas.
O biomédico precisa ter um conhecimento profundo de anatomia para obter por meio de
técnicas adequadas, imagens cada vez mais nítidas, permitindo assim a comparação dos
tecidos normais com os tecidos patológicos.
O exame por RM é indicado para analisar lesões da medula espinal nos casos de trauma
raquimedular (TRM), a CT é indicada para ver a fratura do osso (tecido mais denso). E
além da RM visualizar a lesão na medula espinal, também visualiza tecidos, músculo
esquelético, sistema cardiovascular, abdome, pelve, etc.

VANTAGENS
O exame de ressonância magnética é ideal para:

 Diagnosticar esclerose múltipla;


 Diagnosticar tumores na glândula pituitária e no cérebro;
 Diagnosticar infecções no cérebro, medula espinal ou articulações;
 Visualizar ligamentos rompidos no pulso, joelho e tornozelo;
 Visualizar lesões no ombro;
 Diagnosticar tendinite;
 Avaliar massas nos tecidos moles do corpo;
 Avaliar tumores ósseos, cistos e hérnias de disco na coluna;
 Diagnosticar derrames em seus estágios iniciais.

E essas são apenas algumas das muitas razões pelas quais um exame de ressonância
deve ser realizado. O fato de os aparelhos de ressonância não usarem radiação ionizante
é um conforto para o paciente, assim como o fato de os materiais de contraste ter uma
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incidência de efeitos colaterais pequena. Outra grande vantagem da ressonância


magnética é sua capacidade de gerar imagens de qualquer plano. A tomografia é limitada
a um só plano, o plano axial. Já um aparelho de ressonância magnética é capaz de criar
imagens axiais, imagens no plano sagital e coronal. Os três magnetos gradientes
permitem que o aparelho de ressonância escolha a parte exata do corpo da qual se quer
gerar uma imagem e oriente o corte das "fatias".

Fatias axiais, coronais e sagitais

DESVANTAGENS
Embora esse tipo de exame seja ideal para diagnosticar e avaliar vários problemas, ele
tem suas desvantagens.

 Há muitas pessoas que não podem fazer esse exame por questões de segurança
(por exemplo, pessoas com marcapasso) e há pessoas que são grandes demais
para entrar na máquina.

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 O número de pessoas com claustrofobia no mundo é muito grande. E estar em um


aparelho de ressonância magnética é uma experiência muito incômoda para elas.
 Durante o exame, a máquina faz muito barulho. São sons de batidas contínuas e
rápidas. Por isso, os pacientes recebem protetores ou fones de ouvido para abafar
o barulho. O barulho é criado pelo aumento da corrente elétrica nos fios dos
magnetos gradientes que estão enfrentando a resistência do campo magnético
principal. Quanto mais forte o campo principal, mais alto o barulho dos magnetos
gradientes.
 Os pacientes devem ficar completamente imóveis durante longos períodos de
tempo. Estes exames podem durar de 20 a 90 minutos ou mais. E mesmo o menor
movimento da parte do corpo sendo examinada pode fazer com que as imagens
fiquem completamente distorcidas e tenham de ser refeitas.
 Equipamentos ortopédicos (pinos, placas, articulações artificiais) na área do exame
podem causar graves distorções nas imagens. Isso porque o equipamento cria
uma alteração significativa no campo magnético principal.
 Os equipamentos de ressonância são extremamente caros, o que acaba deixando
os exames caros também.

COMPARAÇÃO NO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

RX

 Resolução do contraste da imagem baixa(cinzas);


 Meio de contraste iodado;
 Útil para estruturas ósseas.

CT

 Imagens com dose maior do contraste;


 Ajuda na detecção de lesões em tecidos moles;
 Melhor para estruturas ósseas.

RM

 Excelente resolução de contraste;


 Detecta diferenças mínimas de contraste em tecidos moles;
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 Otimização para cada patologia;


 Obter imagens em qualquer plano;
 Meio de contraste não iônico.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Não se aplica
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IM-RM.P3 – LOCALIZAÇÃO E ESTRUTURA DO SERVIÇO DE


RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

ESTRUTURA FÍSICA
A unidade é instalada no segundo andar do HC ao lado da Radioterapia e da unidade de
Radiologia.

RECEPÇÃO:
 Sala de espera com poltrona de conforto devido à demora na realização do exame;
 Balcão com recepcionista e computador para atender o cliente;
 Banheiro feminino e masculino;
 Sala com trocador com chave para guarda de pertences e materiais metálicos;
 Sala com maca e o painel com bico de O2, aspiração e gás nitroso, com dois
terminais montados para urgência;
 O armário com medicação e material de almoxarifado;
 Armário com roupas, camisolas, cobertores e lençóis;
 Sala do console ou de trabalho – mesa com monitor e teclado de comando, monitor
de controle de frequência cardíaca e movimentos respiratórios;
 Sala de maquinas com: computador, compressores de Hélio, Shiller (aparelho de
refrigeração), fiações, estabilizadores, monitores de temperatura, armário com
material técnico da engenharia e do equipamento e extintor na porta de entrada;
 Sala de exame: sala com portas largas e blindagem magnética e de som, aparelho
de RM, com o mínimo de mobília, um armário com as bobinas volumétricas e de
superfície, armário com os monitores para imobilização do cliente.

SALA DE LAUDO:
 Onde os médicos executam os laudos com: bancada, negatoscópio e cadeiras
adequadas, livros e impressos necessário para a execução do laudo.

MEDICAMENTOS
Soros - S.F., S.G 5%, S.G. 10%, Ringer (simples / lactado).
Medicamentos – Contraste (gadolínio), medicamentos utilizados para anestesia e
atendimento de urgência.
Soluções – antissépticos, desinfetantes, outros
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RECURSOS HUMANOS
A atuação competente da equipe interdisciplinar na Unidade de RM é fundamental à boa
dinâmica das atividades realizadas, visando aos resultados positivos na prestação da
assistência ao usuário e ao atendimento dos objetivos da instituição.
 Médico radiologista;
 Biomédico que opera o aparelho;
 Enfermeiro e Técnico de enfermagem;
 Recepcionista.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Não se aplica
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IM-RM.P4 – SEGURANÇA EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Os riscos e as contra indicações da RM são muito raras, mas devem ser bem conhecidos,
para evitar um acidente ou uma marcação de exame inútil. Eles têm relação com o campo
magnético, e alguns serão mais importantes à medida que a intensidade for elevada
(atração dos corpos ferromagnéticos, por exemplo); outra tem relação com os gradientes
cujas ondas raio magnéticas pode induzir correntes e ser a origem de aquecimentos,
principalmente quando se trata de prótese de material metálico. Aos pacientes, estudos
não mostram nenhuma evidencia entre a exposição a campos magnéticos e efeitos
carcinogênicos e leucemias.

PACIENTES GRÁVIDAS
Não se conhece nenhum efeito biológico de campos magnéticos aos fetos. Porem não se
recomenda, salvo em extremo saldo positivo risco/benefício, que sejam realizados
exames nas nove primeiras semanas de gestação, pois as células estão em intenso
processo de divisão sendo mais suscetíveis. Evitando também o uso do meio de contraste
de gadolínio.

OBJETOS METÁLICOS
Objetos metálicos podem ser lançados pelo ar como verdadeiros projeteis na presença de
um campo magnético estático forte, constituindo risco aos pacientes e equipe técnico na
sala.
Bisturis, tesouras e outros elementos considerados de aço inox são também atraídos
devendo ser evitados na sala do magneto. Além de objetos com mídias magnéticas por
serem alterados pelo campo.

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A presença de corpo estranho metálico próximo a uma região de interesse desencadeia


artefatos que modificam o campo magnético. O problema geralmente é frequente na
coluna vertebral, onde as próteses metálicas (placas, fios de osteosíntese, tornam às
vezes impossíveis a análise da medula e regiões vizinhas).
Os implantes metálicos podem acarretar efeitos graves desde aquecimento, queimaduras
e artefatos nas imagens.
Os marcapassos cardíacos constituem uma contraindicação absoluta ao exame de R. M.
até mesmo às baixas potencias. São afetados de forma transitória ou definitiva, com risco
de parada cardíaca ou de distúrbio de ritmo. Assemelham-se a outros tipos de material de
implante: estimulador neurosensorial (auditivo, medular) ou bombas de injeção possuindo
partes mecânicas e eletrônicas.
Clipes vasculares cerebrais ferromagnéticos, que podem ser deslocados, principalmente
se tiverem sido colocados recentemente não devem ser expostos ao campo. Os corpos
estranhos metálicos são contraindicação dependendo de sua colocação (dentro do globo
ocular, em contato com os vasos), se forem ferromagnéticos, mas essa propriedade é
geralmente difícil de ser reconhecida quando se tratar de indivíduos que trabalham com
metais.

RUÍDO ACÚSTICO
Durante a realização do exame pela passagem da corrente nas bobinas, é produzido um
ruído acústico intenso. Este ruído pode levar desde a interferência na comunicação,
tontura, perda transitória da audição até a perda permanente da mesma. Deve-se usar
tampões de ouvidos ou fones.

CLAUSTROFOBIA
O aquecimento pela radiofrequência, os ruídos e os próprios limites do magneto
possibilitam reações claustrofóbicas. Para evitá-lo faz-se necessário à perfeita
comunicação da equipe de enfermagem e paciente e perfeita ventilação da região do
magneto.
Explicar para o paciente que durante o exame, o mesmo vai escutar um ruído que se
assemelha a marteladas, mas que pode ser evitado colocando protetor auricular. Possível
necessidade de sedação.

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SÃO OBRIGATÓRIOS MEIOS DE ADVERTÊNCIA INDICANDO CAMPO MAGNÉTICO.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão sempre que houver risco de contato com sangue e fluidos
corpóreos: luvas, avental, máscara e óculos protetor.
Utilizar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
ÁREAS ENVOLVIDAS
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IM-RM.P5 – CONTRASTES EM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Na ressonância, substâncias paramagnéticas alteram o campo magnético local, reduzindo


os tempos de relaxação longitudinal e transversal dos núcleos de hidrogênio excitados. O
encurtamento no tempo de relaxação longitudinal intensifica os sinais dos tecidos na
ponderação T1.
Os meios de contraste à base de gadolínio produzem contraste por T1 nas imagens. O
gadolínio encurta o tempo T1 dos tecidos que passam a emitir sinal com maior
intensidade (hiperintenso). O gadolínio e um elemento da família dos metais nobres e
constitui-se o meio de contraste mais utilizado em ressonância magnética.
O gadolínio é um metal pesado altamente tóxico para o organismo humano. A
administração do gadolínio como meio de contraste é possível pela agregação de
substâncias que evitam a fixação orgânica desses metais e facilitam a sua eliminação,
principalmente pelas vias excretoras renais. Essas substâncias são denominadas
quelados. O acido dietileno triaminopentacetico – DTPA - é um dos quelados mais
comuns utilizados nos contrastes de RM. A fixação de elemento metálico gadolínio ao
quelado DTPA forma o GD-DTPA, gadopentetato, meio de contraste por T1 hidrossolúvel
e de baixa toxicidade. Apresentam baixa osmolaridade, esta característica torna o meio
mais tolerável e evita a sensação de dor quando administrado em altas velocidades como
exigido nos exames angiográficos e de perfusão. Também apresentam alta viscosidade,
não havendo necessidade de pré-aquecimento a temperatura corporal para sua
administração.
Felizmente meios de contraste à base de gadolínio são bastante seguros e os seus
efeitos adversos são raros. Porém, só pode ser administrado em pacientes que não
tenham função renal alterada, devido aos relatos de casos de Fibrose Sistêmica
Nefrogênica.
O contraste paramagnético não deve ser injetado em paciente com nefropatia graus IV
(Clearance < 60ml/min) e V (Clearance <15ml/min). Para cálculo estimado do Clearence
baseado no valor sérico de creatinina deve-se seguir o seguinte cálculo:

Clearance = [140 – Idade (anos)] x Peso (Kg)


-----------------------------------------------------------
Creatinina (ml/min) Creatinina plasmática (mg/dl) x 72

Em homens é o próprio valor e em mulheres deve-se multiplicar por 0,85.


Atualmente é administrada uma dose de 0,2 ml/kg, com a velocidade de injeção não
excedendo 10 ml/min. A injeção pode ser seguida por uma infusão de solução salina. O
paciente pode apresentar uma sensação de dor no local da injeção e deve ser observado
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durante e após a injeção para possível reação. O gadolínio possui menor toxicidade e tem
menos efeitos colaterais que o contraste iodado.
Após injeção um nível suficiente de contraste permanece no sistema por
aproximadamente 60 minutos, o que permite uma grande amplitude do tempo do exame.
A principal via de excreção é a renal, portanto a insuficiência renal seria uma
contraindicação para o seu uso. A gestação também pode ser uma contraindicação para o
uso do gadolínio.
Este meio de contraste frequentemente ajuda a identificar doença primária (TU) de efeitos
secundários (edema). Além disso, ajuda na avaliação de metástase, infecção, processos
inflamatórios e infartos cerebrais sub agudos.
Na coluna o gadolínio aumenta a sensibilidade na detecção de tumores primários e
secundários e pode ajudar a diferenciar fibrose de doença recorrente do disco na coluna
pós-operatório.
O uso de contraste pode se tornar cada vez mais importante no exame abdominal,
torácico e dos membros.

FIBROSE SISTÊMICA NEFROGÊNICA

A fibrose sistêmica nefrogênica (FSN) é uma doença relativamente nova, rara, que afeta,
principalmente, a pele de pacientes com insuficiência renal. Acomete tanto adultos,
quanto crianças.
Clinicamente, é caracterizada pelo aparecimento de espessamento e endurecimento da
pele, podendo ocorrer nódulos. As lesões cutâneas são usualmente simétricas,
distribuídas especialmente nos membros e troncos, podendo limitar a flexão e extensão e
acarretar contraturas e incapacidade física. Uma apresentação clinica comum é o
aparecimento da FSN durante uma piora aguda da ate então estável insuficiência renal
crônica. Aproximadamente 90% dos pacientes que desenvolvem a doenças fazem diálise.
A doença pode evoluir, com acometimento de outros órgãos como pulmão, fígado,
músculo e coração.

CUIDADOS A SEREM TOMADOS COM O CONTRASTE (GADOLÍNIO)


 Armazenar o contraste ao abrigo da luz e a temperatura ambiente (15º à 30ºG);
 Manter o paciente em jejum pelo menos 4 horas antes do exame;
 Preparar a injeção de contraste imediatamente antes da sua aplicação,
desprezando a injeção de contraste que não foi utilizada naquele procedimento;
 Observar o paciente até 30 min. após a injeção do contraste.

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O CONTRASTE DE GADOLÍNIO AJUDA NA VISUALIZAÇÃO DE TUMORES DO S.N.C.


QUE NORMALMENTE SE APRESENTARIAM DE MESMO SINAL (ISOINTENSOS) QUE
O TECIDO NORMAL O QUE DIFICULTARIA SUA LOCALIZAÇÃO.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão sempre que houver risco de contato com sangue e fluidos
corpóreos: luvas, avental, máscara e óculos protetor.
Utilizar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Unidades de Internação,DAMPE

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IM-RM.P6 – PROCEDIMENTO PADRÃO PARA RESSONÂNCIA


MAGNÉTICA
SOLICITAÇÃO
O médico solicita o exame na guia verde (cota ambulatorial). Os exames para fins de
pesquisa são encaixados segundo os dias determinados pelos pesquisadores.

AGENDAMENTO
O paciente se dirige à recepção da ressonância magnética para o agendamento do
exame e após o agendamento é encaminhado à enfermagem que irá aplicar o
questionário de ressonância magnética.

Formulário utilizado pela enfermagem para pesquisa pré-exame com o paciente

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PESQUISA PRÉ-EXAME
 Informar o paciente sobre o exame e esclarecer dúvidas;
 Levantar fatores de risco: implantes metálicos, fragmentos metálicos nos olhos,
alergia a medicamentos ou alimentos.
 Uso de medicações;
 Outras patologias;
 Orientar sobre jejum se necessário.

RECEPÇÃO
Na data agendada o paciente se dirige a recepção da ressonância magnética, entrega o
pedido para o atendimento no sistema e aguarda na sala de espera. Após o atendimento
o pedido é recolhido pela enfermagem.

RESIDENTE
Após analisar o pedido, o residente da radiologia determina o protocolo do exame.

ENFERMAGEM
A enfermagem orienta o paciente sobre os procedimentos e encaminha para a troca de
roupa, retirada de objetos (chaves, celulares, cartão magnético, moedas, relógio). Junto
com o biomédico é analisado o questionário de contra indicações para o exame de
ressonância magnética. Após este procedimento encaminha o paciente para a sala de
exames e entrega o pedido ao biomédico.

BIOMÉDICO
O biomédico orienta, posiciona, e reforça ao paciente os detalhes do exame (ficar sem
mexer, ruídos durante o exame, etc), certificando-se que o paciente está entendendo.

REGISTRO DO PACIENTE NA RESSONÂNCIA


O número do HC deverá ser digitado sem 0 (zero) e sem – (traço), o nome do paciente
deve ser digitado inteiro sem abreviações, digitar a data de nascimento com dia, mês e
ano (com 4 dígitos), digitar o peso do paciente, digitar o exame a ser realizado.

DEFINIÇÃO DO PROTOCOLO
Seguir protocolo indicado pelo residente ou medico radiologista.

ENFERMAGEM - ANTES E DURANTE O EXAME


 Checar jejum, fatores de risco;
 Condições de rede venosa / Punção venosa;
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Data:
Implantação 30/03/2011
06/07/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P5

 Hidratação;
 Informar ao paciente cada etapa do exame;
 Estabelecer comunicação enfermagem/médico/biomédico (Fluxo de injeção);
 Estabelecer conforto para o paciente.
A administração do meio de contraste é realizada via IV. Na maioria dos exames é
injetado na seringa manual, exceto em exames que há o protocolo de perfusão então a
injeção é através de bomba injetora, devido o fluxo e volume da injeção.
O fluxo é estabelecido de acordo com o protocolo médico e condições venosas do
paciente.
A enfermagem punciona e acompanha a injeção do meio de contraste, ao lado do
paciente, fazendo a palpação do membro puncionado com a mão espalmada sentindo o
fluxo do contraste. Após o término da injeção é realizada a checagem do contraste
conforme prescrição médica.

ENFERMAGEM PÓS-EXAME
Após o término do exame a enfermagem retira o paciente da mesa, observa possíveis
sinais de alergia, questiona o paciente sobre seu estado geral e o encaminha para a troca
de roupa e a retirada dos pertences deixados no armário. Deverá permanecer por no
mínimo10 minutos para observação.
A enfermagem dispensa o paciente, orienta sobre hidratação, possíveis reações alérgicas
tardias, prazo do laudo do exame e em caso de dúvidas que o paciente entre em contato
com o serviço de radiologia.

TRATAMENTO DO EXTRAVAZAMENTO DO MEIO DE CONTRASTE


Orientar o paciente a:
 Aplicar compressa fria nas primeiras 24 horas;
 Aplicar compressa morna nas 24 horas seguintes;
 Procurar o hospital mais próximo ou retornar no serviço de radiologia em caso de:
aumento do edema, dor intensa e comprometimento da perfusão periférica.

LIMPEZA E DESINFECÇÃO
A mesa de exame, superfícies de contato com o paciente devem ser limpos e
desinfetados com álcool 70% ao término do plantão e sempre que houver presença de
material orgânico.

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Data:
Implantação 30/03/2011
06/07/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P5

FLUXOGRAMA DO ATENDIMENTO PELA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA


Unidade de Origem

INÍCIO O médico deve entregar ao paciente o formulário Encaminhar o paciente à recepção da


Paciente
Sim com a cota, informando a data, horário do exame ressonância para confirmar o agendamento e
Ambulatorial ?
e ambulatório a que pertence. ser orientado pela enfermagem.
Paciente
necessita de Não
RM
Discutir caso com equipe
Urgência?
da RM e fazer pedido

Não
No dia agendado de
INÍCIO
exame ambulatorial
Recepção

Agendar Exame
Agendar Exame
Sim
Recepcionar o Paciente

Encaminhar para a sala de exame

Orientar paciente
Orientar equipe Paciente em
Reagendar e dispensar
Solicitar paciente condições para Não
Enfermagem

exame
exame?

FIm FIm
Sim FIm

Encaminhar para a sala


de exame
(Tecnólogo, Téc. Radiologia,

Paciente em
Médico e enfermagem)

Requer
Execução do Exame Sedação Sim Sim condições para
Sedação?
Sala de Exame

exame?

Paciente
Dispensar ou retorno à Não
Sim em condições Não
unidade de origem
de alta?
Reagendar
Não exame

FIm
Condutas e observação
na sala de preparo FIm

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão sempre que houver risco de contato com sangue e fluidos
corpóreos: luvas, avental, máscara e óculos protetor.
Utilizar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Unidades de Internação,DAMPE

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Data:
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06/07/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P7

IM-RM.P7 – EXAMES REALIZADOS POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

RM DE CRÂNIO

Estudo para avaliação do parênquima cerebral e no estudo das doenças vasculares desta
região. Entre as suas principais indicações podemos destacar:
 Tumores;
 Processos inflamatórios;
 Alterações da substancia branca e cinzenta;
 Malformações;
 Estudo vascular venoso e/ou arterial;
 Avaliação da isquemia encefálica;
 Avaliação das alterações morfológicas nas síndromes convulsivas;
 Estudos funcionais;
 Estudo por espectroscopia.

RM DE ABDOME

A aquisição de seqüências rápidas permite o estudo do abdome com contraste


endovenoso nas fases arterial, portal, de equilíbrio e tardias, de forma bastante similar às
obtidas pela tomografia.
Em ressonância, no entanto, o estudo da luz do trato digestório fica muito prejudicado, de
forma que grande parte das lesões oclusivas e da parede intestinal não encontre boa
resposta por este exame, sendo melhor visualizadas pelo CT.
Em RM o exame do abdome abrange apenas o andar superior. Estudo do andar inferior
devera ser abordado no exame da pelve. A solicitação de exame de abdome total devera
ser tratada com dois estudos: abdome superior e pelve.
As principais indicações da RM do abdome são:
 Estudo do fígado e pâncreas;
 Estudo das vias biliares por meio da colangiorressonância;
 Estudo das vias excretoras pelo urorressonância;
 Estudo da vascularização arterial, venosa e da circulação portal;
 Tumores e abscessos desta região.

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P7

RM DE PELVE

Alguns estudos da região pélvica por RM deve ser feito após jejum de seis horas. Durante
este período o paciente devera evitar o esvaziamento da bexiga. É importante no estudo
da pelve que o paciente se apresente com a bexiga cheia de forma natural, sem ingestão
de líquidos para forçar esta situação. Não há necessidade de que a bexiga se apresente
com exagerado conteúdo, mas também não se pode realizar este exame estando o
paciente com bexiga vazia.

RM LOMBAR

Ao exame da coluna pela RM apresenta vantagens quando comparado ao mesmo pela


CT. Entre os fatores que contribuem para isto destacam-se:
 A obtenção de imagens nos três planos anatômicos;
 A visualização de todos os espaços intervertebrais e os seus respectivos discos;
 Estudos que abrangem toda a coluna lombar;
 Visualização do cone medular e do canal raquidiano, observados nas seqüências
de efeito mielográfico por T2.
O exame da coluna na RM está especialmente indicada nas pesquisas das compressões
raquimedulares por hérnia de disco, artroses, estreitamento de canal, tumores, processos
infecciosos e no pós-operatório.

RM CERVICAL

O estudo da coluna cervical pela RM encontra boa indicação. São bem visualizados os
discos intervertebrais, a medula, o canal raquimedular, a transição cérvico-torácica e a
transição crânio-vertebral.

RM DORSAL

O exame da coluna dorsal em RM é pouco freqüente. A maior parte das solicitações para
esta região está relacionada com a presença de traumas, tumores locais, metástases,
abscessos e lesões medulares. Em geral, as solicitações que apresentam essas
indicações devem ser feitas com utilização de meio de contraste.
Grupo responsável pela elaboração:
Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P7

ANGIORRESSONÂNCIA

A angio-RM possibilita o estudo dos vasos sem ou com meio de contraste paramagnético.
Pode-se considerar que o método da angio-RM quanto ao seu potencial diagnostico não
apresenta superioridade em relação a outros métodos tradicionais como a angiografia por
subtração digital, no entanto, a sua característica não-invasiva é o meio de contraste
utilizado, à base de gadolínio e, portanto, menos nefrotóxico, permitem-nos concluir que
esta área da ressonância magnética deverá alcançar níveis importantes de
desenvolvimento.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Não se aplica
ÁREAS ENVOLVIDAS
Unidades de Internação, DAMPE

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P8

IM-RM.P8 – ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DO SERVIÇO DE RESSONÂNCIA


MAGNÉTICA

A atuação competente da equipe interdisciplinar na Unidade de RM é fundamental à boa


dinâmica das atividades realizadas, visando aos resultados positivos na prestação da
assistência ao usuário e ao atendimento dos objetivos da instituição.
 Médico radiologista;
 Biomédico que opera o aparelho;
 Enfermeiro e Técnico de enfermagem.

ATRIBUIÇÕES DO BIOMÉDICO
 Operar o equipamento de ressonância magnética de alto campo;
 Monitorar o paciente e os acessórios médicos (oxímetro, monitor cardíaco, bomba
de infusão, etc.), durante a realização do exame;
 Controlar o fluxo e orientar as equipes de profissionais envolvidas na realização do
exame (médicos e residentes externos, enfermagem, pacientes e acompanhantes),
quanto aos riscos do alto campo magnético;
 Orientar e posicionar os pacientes para realização de exames de ressonância;
 Certificar-se de que não há contraindicações absolutas ou relativas para a
realização do exame, que podem ocasionar óbito ou graves seqüelas;
 Desenvolver e definir protocolos de estudos e exames;
 Programar o equipamento de ressonância para realização dos exames, de acordo
com as normas, para garantir a segurança do procedimento;
 Monitorar a temperatura e a umidade da sala e também consumo de gás hélio do
magneto;
 Realizar processamento e cálculos;
 Atuar e interagir com a equipe médica e enfermagem visando garantir a qualidade
do exame e agilizar o atendimento do paciente;
 Treinar pessoal envolvido na área (médicos, residentes, estagiários, etc);
 Solicitar o conserto dos equipamentos junto ao supervisor imediato;
 Liberar os exames realizados a equipe médica para emissão do laudo;
.
ATRIBUIÇÕES DA ENFERMEIRA
 Receber e passar o plantão junto à equipe.
 Gerenciar a assistência de enfermagem.
 Realizar a sistematização da assistência de enfermagem.

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P8

 Proporcionar a organização do setor de R.M.


 Orientar cliente e/ou familiares.
 Coordenar e gerenciar a equipe.
 Controlar medicamentos do setor (contraste, psicotrópicos) e material de
almoxarifado.
 Colaborar e participar dos projetos de pesquisas.
 Coordenar o procedimento anestésico e/ou sedação.
 Atuar, junto à equipe multidisciplinar, no cumprimento da N/R.
 Promover e executar treinamento e aprimoramento da equipe.
 Participar de reuniões técnicas administrativas quando solicitado.
 Manter bom relacionamento interpessoal.
 Atuar de acordo com o código de ética da enfermagem.

ATRIBUIÇÕES DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM


 Receber e passar o plantão com a equipe. .
 Executar os cuidados de enfermagem ao cliente de acordo com a rotina do setor e
todas as necessidades do cliente.
 Atuar e executar suas atribuições sob coordenação e supervisão do enfermeiro.
 Aplicar questionário de enfermagem no dia do agendamento para detectar fatores
que contra indique o exame.
 Interar-se dos exames a serem realizados no dia, organizando e agilizando o
andamento.
 Organizar a unidade e sala de exame provendo equipamento e material necessário
para a realização do exame de R.M.
 Proporcionar os cuidados necessários ao cliente auxiliando na orientação e preparo
pré-exame.
 Conduzir o cliente até a sala de preparo, orientando troca de roupa se for
necessário, guarda de pertences e retirada de objetos metálicos.
 Conduzir o cliente até a sala de exame, orientando sobre o exame, deixando-o
confortável para melhor execução e agilidade do exame (sem interromper)
tomando cuidado com venóclise, cateteres, sondas e drenos.
 Proporcionar vigilância constante aos pacientes, principalmente grave,
monitorizando saturação, mantendo presente durante todo o exame.
 Administrar medicamento contraste, reforçando a necessidade do mesmo,
deixando-o seguro.
 Conduzir o cliente até a sala de preparo para vestir-se e retirar os seus pertences e
objetos metálicos e orientar pós-exame ao retorno e retirada do laudo de R.M.

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

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IMAGINOLOGIA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Data:
Implantação 30/03/2011
06/07/2009
PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA IM-RM.P8

 Organizar a unidade após o exame retirando materiais descartáveis, equipamentos


roupas utilizados. Manter a unidade limpa para o próximo exame e ao término do
plantão.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão sempre que houver risco de contato com sangue e fluidos
corpóreos: luvas, avental, máscara e óculos protetor.
Utilizar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Unidades de Internação, DAMPE

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Nome: Sr. Jacques Gama

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL


ISBN 978-85-63274-03-8
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Implantação 30/03/2011
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ANEXOS IM-RM.A1

ANEXOS

NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE


EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA

DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA

TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS

Encontram-se no Manual da Imaginologia – Processos gerais (imagem.pdf)

Grupo responsável pela elaboração:


Vanessa Bettini, Mariana Martins, Maria de Lurdes da Silva, Verônica Zanardi
Responsável pela área Data: 30/03/2011 CCIH Data: 30/03/2011 SST Data: 30/03/2011
Nome: Dr. João Maurício Carrasco Altemani Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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