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Manuais do
EQUIPE DE GERENCIAMENTO DE
CATETERES VASCULARES E
TERAPIA INFUSIONAL
GCATI
1ª edição
Campinas
2017
ISBN XXX.XX.XXXXX.XX.X
FICHA CATALOGRÁFICA
Todos os direitos são reservados ao Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp.
Os manuais destinam-se à leitura online pela intranet ou por download. É permitida a utilização acadêmica
do manual, desde que citada a fonte e não seja para fins comerciais. O conteúdo dos textos publicados nos
manuais é de total responsabilidade dos autores. É proibida a impressão ou reprodução total ou parcial, por
qualquer meio ou sistema, sem prévio consentimento, ficando os infratores sujeitos às penas previstas em
lei (Código Penal. Decreto Lei 2848/40, Art. 297-298).
ISBN XXX.XX.XXXXX.XX.X
ÍNDICE
ISBN XXX.XX.XXXXX.XX.X
-3-
ANEXOS __________________________________________________________________________________ 55
GCAT.A1 - REFERÊNCIAS ______________________________________________________________ 55
ISBN XXX.XX.XXXXX.XX.X
-4-
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 001
ENFERMAGEM
Implantação Data:
01/03/2017 01/03/2017
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
OBJETIVOS
1. Estabelecer critérios e protocolos de indicação e uso dos cateteres vasculares
baseados em evidências.
2. Estabelecer e monitorar indicadores relacionados aos cateteres.
3. Instituir mecanismos de identificação e avaliação de não conformidades nos
processos e procedimentos relacionados aos cateteres.
4. Desenvolver ações para a integração e articulação multiprofissional inter e extra
hospitalar relacionadas ao uso de cateteres vasculares.
5. Instituir programas de treinamento e capacitação de terapia intravenosa.
ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO
FCM Demandas
Treinamento PROFISSIONAIS DA
Capacitação SAÚDE-HC
Recursos
SUPERINTENDÊNCIA Gerenciamento
GRUPO ESTRUTURANTE
FENF Demandas
DENF Capacitação e Assistência PACIENTE
Normas e diretrizes (ASSESSORIA DE
CCIH De Infecção
ASSISTÊNCIA E SEEC)
Diretrizes COORDENADORIA DE Indicadores SUPERINTENDÊNCIA
Organização ASSISTÊNCIA
DENF Estrutura
Treinamento
HEMOCENTRO Demandas Indicadores NSP
SEEC Treinamento CATETER CENTRAL
DE INSERÇÃO Capacitação FENF
PERIFÉRICA
UNIDADES DE Recursos Humanos
ASSISTÊNCIA Demandas ALUNOS E
Ensino
RESIDENTES
GASTROCENTRO Demandas
CATETER CENTRAL
NÚCLEO DE Revisão de
LONGA
ESTOMATERAPIA Processos PERMANÊNCIA Estrutura SEEC
PACIENTE Demandas
FAMILIARES
CIN Demandas Capacitação
CUIDADORES
CATETER CENTRAL
ACOMPANHANTES
Demandas DE CURTA Avaliação ASSESSORIA DE
FAMILIARES
PERMANÊNCIA de materiais MATERIAIS
Orientações e
FARMÁCIA Normas
HD Projeto TEAPA
REUNIÕES DO GCAT
As reuniões são realizadas quinzenalmente, de acordo com cronograma. As reuniões do
grupo gerencial acontecem no Departamento de Enfermagem e tem por objetivo
estabelecer o planejamento, as metas, rever processos, viabilizar treinamentos e analisar
os indicadores relacionados aos cateteres vasculares.
As reuniões setoriais acontecem nas unidades de assistência e tem por objetivo analisar
os processos relacionados com a terapia infusional, de acordo com as necessidades e
especificidades do cliente e especialidade.
CHC
Itens Descrição do Material
BEC
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC)
Cateter PICC ML 1,9 a 2 Fr
Cateter intravenoso radiopaco estéril; em silicone; pediátrico;
intravenoso central de inserção periférica (PICC); centimetrado; mono
CHC: 109762 lúmen; com introdutor compatível ao diâmetro e comprimento do
cateter; sendo a agulha de punção compatível com cateter; asas de
BEC: 4131304
01 fixação; tamanho do diâmetro de 1,9 a 2,0 Fr e comprimento variando
de 28 a 50 cm; atoxico; apirogenico; embalado em material que garanta
CHC: 25626 a integridade do produto e permita transferência asséptica; o produto
(Antigo) devera obedecer a legislação atual vigente
MH: Medcomp - Cód./Ref.: MR17011101
CHC
Itens Descrição do Material
BEC
CHC
Itens Descrição do Material
BEC
CHC
Itens Descrição do Material
BEC
CHC
Itens Descrição do Material
BEC
CHC
Itens Descrição do Material
BEC
CHC
Itens Descrição do Material
BEC
CHC
Itens Descrição do Material
BEC
CHC
Itens Descrição do Material
BEC
CHC
Itens Descrição do Material
BEC
CHC
Itens Descrição do Material
BEC
CATETER DE DIÁLISE PERITONEAL (Tipo Tenckoff)
Cateter DP Neo 1 Cuff 31 cm
Cateter para diálise peritonial; em silicone; tipo tenckhoff; neonatal;
CHC: 16090 radiopaco; composto por 1 cuff; medindo 31 cm de comprimento;
BEC: 3773094 estéril; atoxico; apirogenico; embalado em material apropriado com
28
barreira microbiana que permita a transferência asséptica; a
apresentação do produto devera obedecer a legislação vigente
MH: Medcomp - Cód./Ref.: MSC31S
Cateter DP Neo 2 Cuff 31 cm
Cateter de diálise peritoneal; neonatal; reto; em silicone; tipo tenckhoff;
CHC: 16091 radiopaco; composto por 2 cuffs; comprimento de 31 cm; reto; com
BEC: 3760502 orifícios laterais na ponta de 3 cm. Estéril, atóxico, apirogenico,
29
embalagem que garanta a integridade do produto e permita a
transferência asséptica, deverá obedecer a legislação atual vigente
MH: Medcomp - Cód./Ref.: MDC31S
CHC
Itens Descrição do Material
BEC
CATETER DE DIÁLISE PERITONEAL RÍGIDO
Cateter DP Rígido Pediátrico
Cateter para diálise peritonial; em poliuretano; pediátrico; rígido; reto;
para punção da cavidade peritoneal; radiopaco; com perola de
CHC: 109779 borracha para indicação de profundidade; composto por estilete de aço
compatível, equipo para conexão, flashball, pinça rolete e conector
BEC: 4131495 adaptador; medindo aprox. 20 cm de comprimento; orifícios laterais na
33
ponta de 4 a 5 cm; estéril, atoxico, apirogenico; embalado em material
CHC: 755520 que garanta a integridade do produto e permita transferência
(Antigo) asséptica; a apresentação do produto devera obedecer a legislação
atual vigente
CHC
Itens Descrição Resumida do Material
BEC
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC)
01 CHC: 109762 Cateter PICC ML 1,9 a 2 Fr
02 CHC: 25624 Cateter PICC ML 3 Fr
03 CHC: 109764 Cateter PICC DL 4 Fr
04 CHC: 954108 Cateter PICC DL 4 Fr, Micro Introdutor NOVO - 24 un / ano
05 CHC: 109767 Cateter PICC DL 5 Fr
06 CHC: 109768 Cateter PICC DL 6 Fr, Micro Introdutor
07 CHC: 109765 Cateter PICC ML 4 Fr, Valvulado 24 un / ano
CHC
Itens Descrição Resumida do Material
BEC
CATETER VENOSO CENTRAL DE CURTA PERMANENCIA (Tipo Intracath)
08 CHC: 813527 CVC Curta Permanência ML 22 GA Neo
09 CHC: 588012 CVC Curta Permanência ML 14 GA x 20 cm
10 CHC: 755561 CVC Curta Permanência DL 4 Fr x 13 cm
11 CHC: 53043 CVC Curta Permanência DL 5 Fr x 13 cm
12 CHC: 948209 CVC Curta Permanência DL 7 Fr x 20 cm
CATETER DE HEMODIALISE curta Permanência (Tipo Shilley)
13 CHC: 16088 CVC Hemodiálise CP 8 Fr x 12-15 cm
14 CHC: 109737 CVC Hemodiálise CP 9 Fr x 12-15 cm
15 CHC: 109739 CVC Hemodiálise CP 11,5 a 12 Fr x 20 cm
16 CHC: 109741 CVC Hemodiálise CP 12,5 a 14 Fr x 20 cm
17 CHC:109743 CVC Hemodiálise CP 12,5 a 14 Fr x 24 cm
CATETER DE HEMODIÁLISE / AFERESE - Longa Permanência Semi Implantável (tipo Permicath)
18 CHC: 33018 CVC Hemodiálise LP 8 Fr x 18 cm
19 CHC: 30972 CVC Hemodiálise LP 10 Fr x 18 cm
20 CHC: 109745 CVC Hemodiálise LP 12 - 12,5 Fr x 24 cm
21 CHC: 109747 CVC Hemodiálise LP 14 - 14,5 Fr x 24 cm
22 CHC: 109748 CVC Hemodiálise LP 14 - 14,5 Fr x 28 cm
23 CHC: 109749 CVC Hemodiálise LP 14 - 14,5 Fr x 36 cm
CHC: 33024
CVC Translombar LP/DL 14 Fr x 55 cm NÃO LICITAR
Sob Solicitação
CENTRAL
TUNELIZADO
CENTRAL DE INSERÇÃO
PERIFÉRICA
CATETER DA
LINHA MÉDIA
CENTRAL
IMPLANTADO
Fonte: Michigan Appropriateness Guide for Intravenous Catheters (MAGIC). Annals of Internal Medicine •
Vol. 163 No. 6 (Supplement) • 15 September 2015.
SELEÇÃO DO CATETER
Princípios:
O cateter deve ser o mais curto e de menor calibre suficiente para atender a
necessidade terapêutica.
Os cateteres centrais devem ter a ponta distal em veia cava superior e, se inserido
na femoral, a ponta deve estar na veia cava inferior.
Grupo responsável pela elaboração:
Sônia Regina Pérez Evangelista Dantas Ana Paula Gadanhoto Vieira, Cristina Rosa Barbosa, Tiago Cristiano de Lima, Mariana Aparecida
Castelani, Mariana de Jesus Meszaros, Maria Olímpia Correa Pimenta de Azevedo, Roberta Nazario Aoki, Priscila Silva Urquisa, Regina Maria
da Silva Feu, Rafael Silva, Marconato, Daniela Fernanda dos Santos Alves, Angélica Olivetto de Almeida.
Responsável pela área Data: 01/03/2017 CCIH Data: 01/03/2017 SST Data: 01/03/2017
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Todos os cateteres centrais devem ser radiopacos para controle radiológico de sua
localização.
SIM NÃO
SIM NÃO
CATETER CVC ou
PERIFÉRICO PICC
Princípios:
O local de inserção deve ser escolhido considerando as condições da rede venosa,
a idade do paciente e os fatores de risco relacionados à infecção e trombose.
O vaso sanguíneo escolhido deve suportar o calibre do cateter para atender a
terapêutica prescrita.
O calibre do cateter deve ocupar no máximo 30 a 45% o calibre do vaso.
Para inserção do cateter central deve ser considerada a medida anatômica de
adequação do tamanho do cateter ou do comprimento a ser inserido.
Para o PICC há padronização de medida (gcat_picc.pdf):
Para o CVC há programas de cálculo do comprimento de acordo com a altura do
paciente e local de punção (MedCalc).
FLEBITE
Avaliar a gravidade para decisão de retirar ou
Consiste na inflamação das células endoteliais da
não o cateter
parede venosa por fatores mecânicos, químicos ou
infecciosos e deve ser classificada por grau de Aplicar compressas frias para diminuição da dor
gravidade (Quadro 2). Os sinais clínicos estão e a seguir, compressas mornas para redução do
relacionados à gravidade e podem ser hiperemia edema por vasodilatação.
dolorosa, edema local, cordão fibroso e palpável ao Elevar o membro (24 a 48h)
longo da veia e/ou secreção purulenta no óstio de Escolher adequadamente o calibre o cateter
inserção. para o vaso
FLEBITE QUÍMICA
Pode ocorrer pelo uso de medicamentos ou Utilizar filtros de linha para medicamentos de
infusões que acarretam em efeito tóxico na parede risco
do vaso, diluição inadequada do medicamento, Observar os protocolos de infusão de
infusão rápida, medicamentos associados medicamentos da instituição.
inapropriadamente ou presença de micropartículas
Aplicar a escala de classificação de flebites a
na solução. Os principais fatores de risco
cada plantão (Quadro 2).
relacionados aos fármacos são a osmolaridade
Observar sistematicamente os locais de
(acima de 900mOsml/L); pH extremo (<5 ou >9),
inserção dos cateteres e documentar.
efeito tóxico tecidual do medicamento e
propriedades de vasoconstrição ou vasodilatação da
droga.
Inserir e manipular o cateter assepticamente.
Higienizar as mãos antes da manipulação de
FLEBITE BACTERIANA cateteres.
Ocorre por infecção da parede endotelial e está Proteger o local de inserção do cateter com
relacionada com técnicas inadequadas de material impermeável durante o banho pelo
implantação ou manutenção do cateter. Além das risco de contaminação.
manifestações comuns aos demais tipos de flebite, Realizar desinfecção das conexões com 10
também poderá apresentar secreção purulenta pelo fricções de solução alcoólica antes da
óstio de inserção. O tratamento consiste na administração de medicamentos.
remoção do cateter. Trocar as conexões e o sistema de infusão de
acordo com o protocolo institucional.
Grupo responsável pela elaboração:
Sônia Regina Pérez Evangelista Dantas, Ana Paula Gadanhoto Vieira, Cristina Rosa Barbosa, Tiago Cristiano de Lima, Mariana Aparecida
Castelani, Mariana de Jesus Meszaros, Maria Olímpia Correa Pimenta de Azevedo, Roberta Nazario Aoki, Priscila Silva Urquisa, Regina Maria
da Silva Feu, Rafael Silva Marconato, Daniela Fernanda dos Santos Alves, Angélica Olivetto de Almeida.
Responsável pela área Data: 01/03/2017 CCIH Data: 01/03/2017 SST Data: 01/03/2017
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Nome: Luís Gustavo de Oliveira Cardoso Nome: Jacques Gama
Observação: Outras complicações sistêmicas possíveis são o edema pulmonar e sobrecarga cardíaca.
INTRODUÇÃO
A flebite é definida como uma inflamação das células endoteliais do vaso em que o
cateter está inserido. As células se tornam irregulares e propiciam a aderência de
plaquetas e o processo inflamatório.
É a complicação mais comum da terapia infusional realizada através dos acessos
venosos periféricos, sendo considerado um evento adverso evitável.
A ocorrência da flebite pode prolongar o tempo de hospitalização, agravar o quadro do
clínico do paciente, elevar o custo e ampliar o tratamento terapêutico do paciente. As
boas práticas na inserção e manutenção dos acessos venosos periféricos é
imprescindível para a qualidade e a segurança na terapia infusional.
Recomenda-se a aplicação do Protocolo de Prevenção de Flebites para todos os
pacientes submetidos à terapia intravenosa.
OBJETIVOS
1. Orientar as boas práticas na inserção e manutenção dos acessos venosos periféricos;
2. Implementar a escala de Classificação de Gravidade da Flebite da Infusion Nursing
Society (2016);
3. Implementar a tabela de diluição e de tempo de infusão dos medicamentos irritantes e
vesicantes em acessos venosos periféricos;
4. Prevenir a ocorrência de flebites.
RECOMENDAÇÕES BÁSICAS
O acesso venoso periférico é o mais utilizado para a realização da terapia intravenosa e
para administração dos medicamentos. Para estabelecer um acesso venoso periférico
seguro é importante realizar as boas práticas relacionadas ao processo de punção,
cuidado e manutenção dos dispositivos.
ETIOLOGIA E GRAVIDADE
Recomenda-se a investigação da etiologia das flebites e a classificação da gravidade de
acordo com a presença de sinais clínicos. As flebites podem ser classificadas, de acordo
com a etiologia, em mecânica, química, bacteriana e pós-infusional e a gravidade pode
variar de 1 a 4.
Prevenção: higiene das mãos antes e após a manipulação do acesso vascular, técnica
asséptica para inserção do cateter, cuidados na manutenção e troca da fixação, utilização
de cobertura estéril para fixação do dispositivo.
d) Pós-infusional: inflamação após o término da infusão e em até 48h após a retirada
do cateter. Pode estar relacionadas a infusão prévia de medicamentos irritantes,
vesicantes ou pela contaminação do dispositivo.
Eritema com ou sem dor local Dor, com eritema e/ou edema
RECOMENDAÇÕES
Grau 3 Grau 4
SINAIS CLÍNICOS
COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES
Compete ao Enfermeiro
1. Prescrever os cuidados de enfermagem aos pacientes com os cateteres venosos
periféricos;
2. Supervisionar e orientar a equipe de enfermagem quanto à observação diária dos sítios
de inserção dos acessos venosos, aplicação da escala de classificação das flebites e
registro na anotação de enfermagem;
3. Avaliar o paciente e orientar conduta para equipe de enfermagem na ocorrência da
flebite;
4. Realizar a notificação da flebite para o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) (clique
aqui).
E
Pelo menos de um dos seguintes sinais
ou sintomas: Duas ou mais hemoculturas (em
diferentes punções com intervalo máximo
Febre (>38ºC), tremores, oligúria (volume de 48 h) com contaminante comum de
Critério 2
urinário <20 ml/h), hipotensão (pressão pele (ex.: difteróides [Corynebacterium
sistólica ≤ 90 mmhg), e esses sintomas não spp], Bacillus spp [exceto B. anthracis],
estão relacionados com infecção em outro Propionibacterium ssp, estafilococos
sítio. coagulase negativo [incluindo
S.epidermidis], micrococos do grupo B)
E
Pelo menos de um dos seguintes sinais
ou sintomas: Duas ou mais hemoculturas (em
Critério 3 diferentes punções com intervalo máximo
Febre (>38ºC), hipotermia (<36ºC), de 48 h) com contaminante comum de
Para crianças bradicardia ou taquicardia pele (ex.: difteróides [Corynebacterium
>28 dias e < 1 ano (não relacionados com infecção em outro spp], Bacillus spp [exceto B. anthracis],
sítio). Propionibacterium ssp, estafilococos
coagulase negativo [incluindo
S.epidermidis], micrococos do grupo B)
E todos os seguintes:
Pelo menos de um dos seguintes sinais
ou sintomas:
a) Hemocultura negativa ou não
realizada;
Febre (>38ºC), tremores, oligúria (volume
Critério 1 b) Nenhuma infecção aparente em
urinário < 20 ml/h), hipotensão (pressão
outro local;
sistólica ≤ 90mmHg), e esses sintomas não
c) Médico institui terapia
estão relacionados com infecção em outro
antimicrobiana adequada para
sítio.
sepse.
E todos os seguintes:
Pelo menos de um dos seguintes sinais e
sintomas:
a) Hemocultura negativa ou não
realizada;
Critério 2 Febre (>38ºC), hipotermia (< 36ºC),
b) Nenhuma infecção aparente em
bradicardia ou taquicardia (não
outro local;
relacionados com infecção em outro sítio).
Médico institui terapia antimicrobiana
adequada para sepse.
NA UNIDADE DE ASSISTÊNCIA
NO SERVIÇO DE CONSIGNADOS
Médico ou Enfermeiro solicita o CVC ao
Serviço de Consignados com o Número do
1. Conferir o pedido
CHC e descritivo resumido do cateter.
2. Registrar a liberação com HC e nome
DEFINIÇÃO
O dispositivo de sistema fechado (Figura 1) é utilizado para ocluir as vias dos cateteres venosos
centrais e periféricos.
Fonte 1: BD
OBJETIVOS
Manter o cateter com sistema fechado
Diminuir o número de manipulações no hub do cateter
Prevenir infecção de corrente sanguínea associada ao cateter
Prevenir a oclusão das vias do cateter
das vias. Repetir o procedimento caso existam resíduos de sangue e fechar as vias
do cateter com a tampa que acompanha o KIT do Cateter Venoso Central.
A finalidade do flushing é manter a permeabilidade das vias do cateter até a sua
liberação para a terapia infusional. No último ml do flushing realizar o
clampeamento da via do cateter para evitar o refluxo de sangue. Aguardar a
realização do RX para liberação do cateter e instalação do sistema infusional.
Na via do cateter que será instalada a nutrição parenteral, não é necessário instalar
o conector do sistema fechado. A conexão do equipe da nutrição parenteral deve
ocorrer direto ao hub do cateter.
PROFISSIONAL EXECUTANTE
Nos cateteres venosos centrais, os enfermeiros são os profissionais responsáveis pela
instalação e troca do sistema infusional (equipos, dânulas e conectores).
MATERIAIS
● equipos
● dânulas
● conectores
● 1 par de luvas de procedimento
SEQUÊNCIA PROPOSTA
1. Higienizar as mãos, de acordo com a técnica descrita em EH – CI.P2 (ccih.pdf);
2. Reunir o material em bandeja plástica;
3. Orientar o paciente quanto ao procedimento;
4. Preencher as seringas de 10ml com SF 0,9%;
5. Higienizar as mãos, de acordo com a técnica descrita em EH – CI.P2 (ccih.pdf);
6. Calçar luvas de procedimento;
7. Realizar desinfecção na junção da dânula com o hub do cateter com gaze estéril
umedecida em solução alcoólica 70% ou Swabs de álcool, friccionando-a por 15
segundos (10 vezes);
8. Desconectar a dânula do hub do cateter e todo o sistema infusional;
9. Conectar a seringa de 10ml preenchida com SF0,9% e realizar o teste de fluxo e
refluxo da via e após realizar o flushing em turbilhonamento;
10. Clampear a via do cateter realizando o último ml do flushing para garantir pressão
positiva na ponta do cateter
11. Conectar o novo sistema infusional (dânulas, equipos e conectores) preenchidos
com SF0,9 %;
12. Repetir os itens 07, 08, 09, 10 e 11 na outra via do cateter
13. Deixar o paciente confortável;
14. Recolher e descartar os materiais;
15. Deixar a unidade organizada;
16. Anotar a troca do sistema infusional na anotação de enfermagem e checar na
prescrição de enfermagem;
17. Programar a data da próxima troca do sistema infusional para 96 horas e anotar a
data na prescrição de enfermagem.
DEFINIÇÃO
O dispositivo de sistema fechado (Figura 1) é utilizado para oclusão das vias dos
cateteres, reduzindo a exposição e manipulação do hub do cateter.
O conector do sistema fechado é utilizado nos pacientes em hemodiálise ou aférese
terapêutica e permite altos fluxos sanguíneos quando acoplados ao circuito e
equipamentos para o procedimento.
OBJETIVOS
Manter o cateter em sistema fechado
Diminuir o número de manipulações no hub do cateter
Prevenir infecção de corrente sanguínea associada ao cateter
Permitir o fluxo sanguíneo adequado para os procedimentos de hemodiálise e
aféreses
PROFISSIONAL EXECUTANTE
No HC os pacientes que realizam Hemodiálise e Aféreses estão internados na UTI, UIA e
no Serviço de Pediatria ou estão em Programa Dialítico Ambulatorial no Centro Integrado
de Nefrologia. As competências estão descritas abaixo conforme a rotina das equipes de
cada unidade.
Grupo responsável pela elaboração:
Ana Paula Gadanhoto Vieira, Cristina Rosa Barbosa, Tiago Cristiano de Lima, Priscila Silva Urquisa, Daniela Fernanda dos Santos Alves,
Angélica Olivetto de Almeida, Elisandra Oliveira Parada, Renata Fagnani
Responsável pela área Data: 18/09/2019 CCIH Data: 18/09/2019 SST Data: 18/09/2019
Nome: Prof. Dr. Antônio Gonçalves de Oliveira Filho Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Enfermeiro da UTI:
Realizar a troca do conector de sistema fechado;
Programar a data da próxima troca e registrá-la na prescrição de enfermagem.
MATERIAIS
● 1 pacote gaze estéril
● Solução alcoólica de clorexidine 2 %
● 1 par de luvas estéreis
● 2 seringas de 5 ml para aspirar a solução salina
● 4 seringas de 10 ml para flushing das vias do cateter
● 4 ampolas de 10 ml de soro fisiológico 0,9%
● 2 conectores tipo TEGO®
● Máscara cirúrgica
● Óculos de proteção
SEQUÊNCIA PROPOSTA
1. Higienizar as mãos, de acordo com a técnica descrita em EH – CI.P2 (ccih.pdf);
2. Reunir o material em bandeja plástica;
3. Orientar o paciente quanto ao procedimento;
4. Colocar óculos de proteção e máscara cirúrgica;
5. Umedecer a gaze estéril com solução alcoólica de clorexidine 2%;
6. Preencher as seringas de 10ml com SF0,9%;
7. Higienizar as mãos, de acordo com a técnica descrita em EH – CI.P2 (ccih);
8. Calçar luvas estéreis;
9. Realizar a desinfecção do conector do sistema fechado com gaze estéril
umedecida em solução alcoólica clorexidine 2%, friccionando-a por 15 segundos
(10 vezes);
10. Conectar a seringa de 5 ml ao conector sistema fechado girando até o final, soltar o
clamp da via do cateter e aspirar 3 ml de sangue do cateter;
11. Desconectar a seringa e desprezar;
12. Conectar a seringa de 10ml preenchida com SF0,9% e realizar o flushing em
turbilhonamento;
13. Desconectar a seringa e desprezar;
14. Retirar o conector de sistema fechado (TEGO®) vencido
15. Conectar novo conector de sistema fechado (TEGO®)*
16. Conectar a seringa de 10ml preenchida com SF0,9% e realizar o flushing em
turbilhonamento;
17. Retirar a seringa e após clampear a via do cateter
18. Repetir os itens 10, 11, 12, 13, 14 e 15, 16 e 17 na outra via do cateter
19. Deixar o paciente confortável;
20. Recolher e descartar os materiais;
21. Deixar a unidade organizada;
22. Registrar a troca do conector (TEGO®) e intercorrências durante o procedimento,
conforme rotina da unidade;
ANEXOS GCAT.A1
ANEXOS
GCAT.A1 - REFERÊNCIAS
1. Tejedor SC, Tong D, Stein J, Payne C, Dressler D, Xue W, et al. Temporary central
venous catheter utilization patterns in a large tertiary care center: tracking the "idle
central venous catheter". Infect Control Hosp Epidemiol. 2012;33(1):50-7.
2. Feller-Kopman D. Ultrasound-guided central venous catheter placement: the new
standard of care? Crit Care Med. 2005;33(8):1875-7.
3. Pinto TJA. Aspectos de biocompatibilidade de cateteres intravenosos no uso clínico
[tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1995.
4. Levy I, Bendet M, Samra Z, Shalit I, Katz J. Infectious complications of peripherally
inserted central venous catheters in children. Pediatric Infectious Disease Journal.
2010;29(5):426-9.
5. Gibson C, Connolly BL, Moineddin R, Mahant S, Filipescu D, Amaral JG.
Peripherally inserted central catheters: use at a tertiary care pediatric center. J Vasc
Interv Radiol. 2013;24(9):1323-31.
6. Johansson E, Hammarskjöld F, Lundberg D, Arnlind MH. Advantages and
disadvantages of peripherally inserted central venous catheters (PICC) compared
to other central venous lines: a systematic review of the literature. Acta Oncologica.
2013;52(5):886-92.
7. Earhart A, Jorgensen C, Kaminski D. Assessing pediatric patients for vascular
access and sedation. J Infus Nurs. 2007;30(4):226-31.
8. Krein SL, Kuhn L, Ratz D, Chopra V. Use of Designated Nurse PICC Teams and
CLABSI Prevention Practices Among U.S. Hospitals: A Survey-Based Study. J
Patient Saf. 2015.
9. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Guidelines for the prevention of
intravascular catheter-related infections, 2011. Available from:
http://www.cdc.gov/hicpac/pdf/guidelines/bsi-guidelines-2011.pdf
10. INS Brasil. Diretrizes Práticas para a Terapia Infusional. São Paulo: Infusion Nurse
Society Brasil, 2013.
11. Abolfotouh, M. A, Salam, M., Bani-Mustafa, A., White, D., & Balkhy, H. H. (2014).
Prospective study of incidence and predictors of peripheral intravenous catheter-
induced complications. Therapeutics and Clinical Risk Management, 10, 993-1001.
doi: 10.2147/TCRM.S74685
ANEXOS GCAT.A1
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