Você está na página 1de 241

Manual de

Operação

MANUAL DE OPERAÇÃO
VENTILADOR MODELO VENTO S
Nº Registro MS/ANVISA: 80528050005
Código do Equipamento:C06080005
Manual Código: C04010019_001
Data: (Junho/2016)

VENTILADOR MODELO VENTO S


Apresentação

O presente manual de operação contém as informações necessárias para a correta utilização


do Ventilador Vento S.

Fabricante, Distribuição e Assistência Técnica:


Razão Social: Novitech Equipamentos Médicos Ltda.
Rua André Capretz Filho, 46
CEP: 09626-120 – São Bernardo do Campo – SP
Fone/Fax: (11) 2677-4386
CNPJ: 10.233.825/0001-00
Inscrição Estadual: 635.578.495.116

Registro do Produto no Ministério da Saúde:


• Nome Técnico: Ventilador Pulmonar
• Nome Comercial: Ventilador Vento S
• Número do Registro no Ministério da Saúde: XXXXXXXXXXX

Classificação do Produto:
• NBR IEC-60601-1:1997 (1994) & Errata nº 1 (1997) & Emenda nº 1 (1997) -
(Equipamento eletromédico – Parte 1: Prescrições Gerais para Segurança).

• NBR IEC 60601-1-2:2006 - Equipamento eletromédico - Parte 1-2: Prescrições gerais


para segurança - Norma colateral: Compatibilidade eletromagnética - Prescrições e
ensaios.

• NBR IEC 60601-1-4:2004 - Equipamento eletromédico - Parte 1-4: Prescrições gerais


para segurança - Norma colateral: Sistemas eletromédicos programáveis.

• NBR IEC 60601-2-12:2004 - (Prescrições particulares para segurança de equipamento


para ventilação pulmonar em utilização médica Equipamento Classe 1 – Energizado
Internamente).

• NBR IEC-62366:2010 - (Produtos para saúde – Aplicação da Engenharia de Usabilidade


a Produtos para a saúde).

• IEC 60601-1-6:2006 - Medical electrical equipment - Part 1-6: General requirements for
basic safety and essential performance - Collateral standard: Usability.

• IEC 60601-1-8:2006 - Medical electrical equipment - Part 1-8: General requirements for
basic safety and essential performance - Collateral Standard: General requirements, tests
and guidance for alarm systems in medical electrical equipment and medical electrical
systems.

VENTILADOR MODELO VENTO S


Apresentação

• ISO 32:1977 - Gas cylinders for medical use -- Marking for identification of content.

• ISO 5359:2008 - Low-pressure hose assemblies for use with medical gases.

• ISO 5145:2004 - Cylinder valve outlets for gases and gas mixtures -- Selection and
dimensioning.

• ISO 5367:2000 - Breathing tubes intended for use with anaesthetic apparatus and
ventilators.

• ISO 10993-1:2003 - Biological evaluation of medical devices -- Part 1: Evaluation and


testing.

• CONSLEG: 1993L0042 – 20/11/2003 - Classificação de acordo com a diretiva 93/42 CE


anexo IX – Classe II B Equipamento Classe 1 – Energizado Internamente.

• ISO 21647:2004 - (Medical electrical equipment - Particular requirements for the basic
safety and essential performance of respiratory gas monitors).

• Tipo B – IPX1 – Operação contínua.

Responsável Técnico:
Eng. Rogério Takashi Yamane
Responsável Técnico
CREA n°. 0641905589

VENTILADOR MODELO VENTO S


Formulário de Instalação do Produto

Formulário de Instalação do Produto

EQUIPAMENTO: _________________________________________ Código: ____________________

Número de Série: _______________________

DESCRIÇÃO CÓDIGO NÚMERO DE SÉRIE


1
2
COMPONENTES

3
4
5
6
7
8
9
10

NOTA FISCAL: Original NOVITECH [ ] SIM ____________ [ ] NÃO ______________________


Número Nota* Nome Representação
INSTITUIÇÃO:

Razão Social: _______________________________________C.N.P.J*.:_____________________________

Endereço: _______________________________________________________________________________

Cidade: __________________________________________Estado:_________ CEP: __________________

Responsável pelas Informações*:_________________________________Cargo: _____________________

Setor: ________________________Tel*.: ____________________ e-mail: __________________________


(*) Campos Obrigatórios

SUA OPINIÃO:

1. A entrega do(s) produto(s) foi feita com pontualidade em relação ao prazo acordado? Sim Não
2. O(s) produto(s) e o(s) componente(s) estava(m) de acordo com o pedido? Sim Não
3. A embalagem estava de alguma forma danificada? Sim Não
4. Houve alguma dificuldade na instalação do equipamento? Sim Não
5. O(s) equipamento(s) e componentes está(ão) funcionando de acordo? Sim Não
6. Houve problemas de conexão de componentes, tubos e cabos? Sim Não
7. A nota fiscal está com os seus dados, valores, descrição do produto, quantidade e condição Sim Não
de pagamento, corretos?
8. Comente eventual inconveniente ocorrido:

Instalação realizada por: ________________________ Data ____/ ____ /_____ Ass.: ______________
(Nome do Técnico)
Representação: ____________________________ Data ____ / ____ / _____ Ass: _________________

Envie este formulário para o Fax (0xx11) 2677-4386 ou por carta registrada para a NOVITECH.

ATENÇÃO: A VALIDADE DA GARANTIA TERÁ VIGÊNCIA MEDIANTE A CONFIRMAÇÃO DAS INFORMAÇÕES


CONSTANTES NESTE TERMO. ESTE TERMO DEVERÁ SER ENVIADO NUM PRAZO MÁXIMO DE 30 DIAS,
CONFORME CONSTA NO MANUAL DE OPERAÇÕES.
Em caso de dúvida ou para maiores informações, contate: (11) 2677-4386

VENTILADOR MODELO VENTO S


Informações para Assistência Técnica

Informações para Assistência Técnica


Este cartão deverá ser preenchido e devolvido juntamente com o equipamento.

Nome:

Hospital:

Endereço:

Fone: Bairro:

CEP: Cidade: Estado


-

Descrição do defeito:

OBS: Encaminhar a Assistência Técnica Autorizada NOVITECH.

Informações para Assistência Técnica


Este cartão deverá ser preenchido e devolvido juntamente com o equipamento.

Nome:

Hospital:

Endereço:

Fone: Bairro:

CEP: Cidade: Estado


-

Descrição do defeito:

OBS: Encaminhar a Assistência Técnica Autorizada NOVITECH.

VENTILADOR MODELO VENTO S


Índice Geral

ÍNDICE GERAL

INFORMAÇÕES PARA ASSISTÊNCIA TÉCNICA ............................................................................................. 0


A EMPRESA ................................................................................................................................................................I
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 2
1.1 ESPECIFICAÇÃO DE USO.............................................................................................................................. 3
1.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS ......................................................................................................................... 4
2. SEGURANÇA .................................................................................................................................................... 6
2.1. SEGURANÇA DO USUÁRIO E DOS PACIENTES .............................................................................................. 7
2.1.1. Incêndio e Riscos Associados ................................................................................................................ 8
2.2. RECURSOS DE SEGURANÇA ......................................................................................................................... 9
2.2.1. Suscetibilidade Eletromagnética ........................................................................................................... 9
2.2.2. Cilindros de Emergência e Alimentação de Gases ............................................................................. 10
2.2.3. Importante ........................................................................................................................................... 11
2.2.4. Descarte (“Lixo”) ............................................................................................................................... 14
2.3. DEFINIÇÃO DOS SÍMBOLOS ....................................................................................................................... 15
2.4 ABREVIATURAS ........................................................................................................................................ 17
2.5 ADVERTÊNCIAS ........................................................................................................................................ 19
3. CONTROLES E COMPONENTES .............................................................................................................. 21
3.1. RELAÇÃO DE COMPONENTES .................................................................................................................... 22
3.2. ITENS OPCIONAIS ...................................................................................................................................... 25
3.3. ITENS DE REPOSIÇÃO ................................................................................................................................ 29
3.4. IDENTIFICAÇÃO......................................................................................................................................... 34
3.5. VENTILADOR ............................................................................................................................................ 36
3.5.1 Teclado de Membrana......................................................................................................................... 37
3.5.2 Painel de Conexões ............................................................................................................................. 40
3.5.3 Painel Posterior de Conexões ............................................................................................................. 43
4. MONTAGEM E PREPARAÇÃO .................................................................................................................. 46
4.1. INSTALAÇÃO ELÉTRICA ............................................................................................................................ 47
4.1.1 Bateria ................................................................................................................................................. 48
4.2. CIRCUITO RESPIRATÓRIO .......................................................................................................................... 52
4.2.1 Dreno .................................................................................................................................................. 56
4.2.2 Filtro Expiratório ................................................................................................................................ 57
4.2.3 Componentes Adicionais ..................................................................................................................... 61
4.3. SENSOR DE O2 (OXIGÊNIO) ....................................................................................................................... 62
4.4. SENSOR DE CO2 (DIÓXIDO DE CARBONO) ................................................................................................. 64
4.5. ALIMENTAÇÃO PNEUMÁTICA DE GASES ................................................................................................... 70
4.6. DRENAGEM DE LÍQUIDO ............................................................................................................................ 71
4.7. TROCA DO ELEMENTO FILTRANTE ............................................................................................................. 72
5. MODALIDADES DE VENTILAÇÃO .......................................................................................................... 73
5.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 74
5.2. VCV – VENTILAÇÃO CONTROLADA POR VOLUME ................................................................................... 77
5.3. PCV – VENTILAÇÃO COM PRESSÃO CONTROLADA................................................................................... 81
5.4. PLV – VENTILAÇÃO LIMITADA POR PRESSÃO (FLUXO CONTÍNUO) .......................................................... 83
5.5. SIMV/P® – VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA/ CONTROLADA POR PRESSÃO... 85
5.6. SIMV/V – VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA/ CONTROLADA POR VOLUME .... 88
5.7. SIMV – VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA (FLUXO CONTÍNUO) ...................... 90
5.8. BIPV® – VENTILAÇÃO COM DOIS NÍVEIS DE PRESSÃO (FLUXO CONTÍNUO)............................................. 92
5.9. CPAP/PS – VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS/VENTILAÇÃO COM
SUPORTE DE PRESSÃO ............................................................................................................................................. 94
5.10. PCV/AV – VENTILAÇÃO COM PRESSÃO CONTROLADA COM VOLUME ASSEGURADO .............................. 97
5.11. NIV – VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA ....................................................................................................... 100
6. OPERAÇÃO ............................................................................................................................................ 103

VENTILADOR MODELO VENTO S


Índice Geral

ÍNDICE GERAL

6.1. AUTOTESTE DO VENTILADOR ................................................................................................................. 104


6.1.1. Teclas Disponíveis durante o Autoteste ............................................................................................ 107
6.1.2. Seqüência de Testes........................................................................................................................... 108
6.2. TELA DE SELEÇÃO DE PESO .................................................................................................................... 131
6.3. TELA DE SELEÇÃO DA RELAÇÃO VOLUME/ PESO ................................................................................... 132
6.4. TELA DE MONTAGEM DO CIRCUITO RESPIRATÓRIO ................................................................................ 133
6.5. SAÍDA DO MODO ESPERA ...................................................................................................................... 134
6.6. ENTRADA NO MODO ESPERA ................................................................................................................ 135
6.7. TELA PRINCIPAL ..................................................................................................................................... 136
6.8. AJUSTE DOS PARÂMETROS VENTILATÓRIOS ........................................................................................... 139
6.8.1. Ajuste dos Parâmetros de Segurança (Backup) ................................................................................ 142
6.9. PARÂMETROS VENTILATÓRIOS MONITORIZADOS ................................................................................... 143
6.9.1. Alteração dos Parâmetros Ventilatórios Monitorizados ................................................................... 144
6.10. ALTERAÇÃO DE MODALIDADE ............................................................................................................... 146
6.11. MENSAGENS ........................................................................................................................................... 148
6.12. CONFIGURAÇÕES .................................................................................................................................... 152
6.13. TIPOS DE TELAS ...................................................................................................................................... 154
6.14. CONFIGURAÇÕES DE ALARMES............................................................................................................... 158
6.14.1. Ocorrência de Alarmes................................................................................................................. 161
6.15. CALIBRAÇÃO DO SENSOR DE O2 ............................................................................................................. 164
6.16. CALIBRAÇÃO DO SENSOR DE CO2 ........................................................................................................... 169
6.17. ROTINAS PÓS-USO .................................................................................................................................. 174
7. SISTEMA DE ALARMES ............................................................................................................................ 175
7.1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 176
7.2. NÍVEIS DE PRIORIDADE DOS ALARMES ................................................................................................... 177
7.3. CONDIÇÕES DE ALARME ......................................................................................................................... 182
7.4. VALORES PADRÃO DO SISTEMA DE ALARMES (DEFAULT)...................................................................... 188
7.5. OBSERVAÇÕES GERAIS DO SISTEMA DE ALARMES ................................................................................. 190
8. LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO................................................................................................................. 192
8.1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES ...................................................................................................................... 193
8.2. PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO ................................................................................... 195
8.3. FLUXOGRAMA ........................................................................................................................................ 197
8.4. RECOMENDAÇÕES................................................................................................................................... 198
9. MANUTENÇÃO............................................................................................................................................ 202
9.1. ROTINA DE INSPEÇÃO ............................................................................................................................. 203
9.1.1. Antes de Cada Ventilação ................................................................................................................. 203
9.1.2. Inspeção de Alarmes ......................................................................................................................... 204
9.1.3. Durante a ventilação ......................................................................................................................... 206
9.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................................................................................... 207
9.2.1. Bateria Interna Recarregável............................................................................................................ 209
9.2.2. Troca de Fusíveis .............................................................................................................................. 209
9.3. AÇÕES EM EMERGÊNCIA ......................................................................................................................... 210
10. INFORMAÇÕES TÉCNICAS ................................................................................................................ 212
10.1. CONDIÇÕES AMBIENTAIS ........................................................................................................................ 213
10.2. ESPECIFICAÇÕES NORMATIVAS .............................................................................................................. 214
10.3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS .................................................................................................................... 216
10.4. ESPECIFICAÇÕES DO MONITOR DE VENTILAÇÃO .................................................................................... 220
11. DIRETRIZES E DECLARAÇÕES DO FABRICANTE ...................................................................... 222
11.1. EMISSÕES ELETROMAGNÉTICAS ............................................................................................................. 223
ENSAIOS DE EMISSÕES .......................................................................................................................................... 223
11.2. IMUNIDADE ELETROMAGNÉTICA ............................................................................................................ 224
DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO RECOMENDADA ......................................................................................................... 225

VENTILADOR MODELO VENTO S


Índice Geral

ÍNDICE GERAL

11.3. DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO RECOMENDADAS ENTRE OS EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO DE RF


PORTÁTIL E MÓVEL E O SISTEMA DE VENTILAÇÃO MODELO VENTO S ................................................................. 226
12. TERMO DE GARANTIA ........................................................................................................................ 227

VENTILADOR MODELO VENTO S


Índice de Tabelas

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 1A: DEFINIÇÃO DE SÍMBOLOS......................................................................................................... 15


TABELA 1B: DEFINIÇÃO DE SÍMBOLOS ......................................................................................................... 16
TABELA 2A: ABREVIATURAS ............................................................................................................................ 17
TABELA 2B: ABREVIATURAS ............................................................................................................................ 18
TABELA 3A: COMPONENTES DO VENTILADOR VENTO S ........................................................................ 23
TABELA 3B: COMPONENTES DO VENTILADOR VENTO S ........................................................................ 24
TABELA 4: ITENS OPCIONAIS DO VENTILADOR VENTO S ...................................................................... 26
TABELA 5: ITENS DE REPOSIÇÃO DO SENSOR DE CO2 ............................................................................. 29
TABELA 6: ITENS DE REPOSIÇÃO DO SENSOR DE O2 ................................................................................ 30
TABELA 7: ITENS DE REPOSIÇÃO DO CIRCUITO RESPIRATÓRIO NEONATAL ................................ 31
TABELA 8: ITENS DE REPOSIÇÃO DO CIRCUITO RESPIRATÓRIO INFANTIL.................................... 32
TABELA 9: ITENS DE REPOSIÇÃO DO CIRCUITO RESPIRATÓRIO INFANTIL.................................... 33
TABELA 10: NÍVEL DE CARGA DE BATERIA................................................................................................. 49
TABELA 10: MODALIDADES VENTILATÓRIAS ............................................................................................ 74
TABELA 11: RECURSOS ADICIONAIS NAS MODALIDADES ...................................................................... 75
TABELA 12: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS MODALIDADE VCV ................................................................ 80
TABELA 13: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS MODALIDADE PCV ................................................................. 82
TABELA 14: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS MODALIDADE PLV ................................................................. 84
TABELA 15: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS MODALIDADE SIMV/P® ......................................................... 87
TABELA 16: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS MODALIDADE SIMV............................................................... 91
TABELA 17: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS MODALIDADE BIPV® ............................................................. 93
TABELA 18: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS MODALIDADE CPAP/PS......................................................... 96
TABELA 19: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS MODALIDADE DE SEGURANÇA - INFANTIL................. 102
TABELA 20: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS MODALIDADE DE SEGURANÇA - NEONATAL ............. 102
TABELA 21: MODALIDADES X PESO ............................................................................................................. 131
TABELA 22: AJUSTE DE PESO NA TELA DE CONFIGURAÇÃO .............................................................. 152
TABELA 23: ORDEM DE PRIORIDADE DOS ALARMES DE ALTA PRIORIDADE ............................... 179
TABELA 24: ORDEM DE PRIORIDADE DOS ALARMES DE MÉDIA PRIORIDADE ............................. 180
TABELA 25: DIFERENCIAÇÃO DAS INDICAÇÕES VISUAIS DE ACORDO COM A PRIORIDADE .. 180
TABELA 26: DIFERENCIAÇÃO DO NÍVEL DE PRIORIDADE DOS ALARMES SONOROS ................. 180
TABELA 27: PADRÃO DEFAULT – ALARMES .............................................................................................. 188
TABELA 28: RECOMENDAÇÕES PARA PROCESSAMENTO DE COMPONENTES DO VENTILADOR
.................................................................................................................................................................................. 198
TABELA 29: RECOMENDAÇÕES PARA PROCESSAMENTO DE COMPONENTES DO VENTILADOR
.................................................................................................................................................................................. 199
TABELA 30: SOLUÇÕES QUE NÃO DEVEM SER UTILIZADOS EM MATERIAIS COMPOSTOS POR
POLISSULFONA.................................................................................................................................................... 201
TABELA 31: ALIMENTAÇÃO DE GASES ........................................................................................................ 216

VENTILADOR MODELO VENTO S


Índice de Tabelas

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 32: CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ............................................................................................ 217


TABELA 33: SENSOR DE CO2 – ESPECIFICAÇÕES GERAIS. .................................................................... 219
TABELA 34: PARÂMETROS MEDIDOS (FAIXA/ RESOLUÇÃO/ EXATIDÃO) ........................................ 220
TABELA 35: PARÂMETROS MEDIDOS (FAIXA/ RESOLUÇÃO/ EXATIDÃO) ........................................ 221
TABELA 36: DIRETRIZES E DECLARAÇÃO DO FABRICANTE – EMISSÕES ELETROMAGNÉTICAS
.................................................................................................................................................................................. 223
TABELA 37: DIRETRIZES E DECLARAÇÃO DO FABRICANTE – IMUNIDADE
ELETROMAGNÉTICA ......................................................................................................................................... 224
TABELA 38: DIRETRIZES E DECLARAÇÃO DO FABRICANTE – IMUNIDADE
ELETROMAGNÉTICA (RADIO FREQUÊNCIA RF) ...................................................................................... 225
TABELA 39: DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO RECOMENDADAS ENTRE OS EQUIPAMENTOS DE
COMUNICAÇÃO DE RF PORTÁTIL E MÓVEL E O SISTEMA DE VENTILAÇÃO MODELO VENTO S
.................................................................................................................................................................................. 226
TABELA 40: GARANTIA DOS COMPONENTES VENTILADOR VENTO S .............................................. 228

VENTILADOR MODELO VENTO S


Índice de Figuras

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1: NEBULIZADOR PARA MEDICAMENTOS ................................................................................... 27


FIGURA 2: IDENTIFICAÇÃO DO VENTILADOR VENTO S .......................................................................... 34
FIGURA 3: VENTILADOR VENTO S .................................................................................................................. 36
FIGURA 4: TECLADO DE MEMBRANA DO VENTILADOR VENTO S ....................................................... 37
FIGURA 5: PAINEL DE CONEXÕES – VISTA FRONTAL .............................................................................. 40
FIGURA 6: PAINEL DE CONEXÕES – VISTA INFERIOR .............................................................................. 41
FIGURA 7: PAINEL POSTERIOR DE CONEXÕES .......................................................................................... 43
FIGURA 8: TOMADA ELÉTRICA DE TRÊS PINOS ......................................................................................... 47
FIGURA 9: TELA COM ALARME DE AUSÊNCIA DE REDE ELÉTRICA E RESPECTIVO ÍCONE. ..... 49
FIGURA 10: TELA COM ALARME DE BATERIA BAIXA E RESPECTIVO ÍCONE.................................. 50
FIGURA 11: CIRCUITO RESPIRATÓRIO ......................................................................................................... 52
FIGURA 12: POSIÇÃO CORRETA DO CIRCUITO RESPIRATÓRIO ........................................................... 53
FIGURA 13: MONTAGEM DO CIRCUITO RESPIRATÓRIO COM UMIDIFICADOR .............................. 54
FIGURA 14: MONTAGEM DO CIRCUITO RESPIRATÓRIO SEM UMIDIFICADOR ............................... 55
FIGURA 15: DRENO PARA CIRCUITO RESPIRATÓRIO .............................................................................. 56
FIGURA 16: SENTIDO DO FLUXO NO FILTRO EXPIRATÓRIO ................................................................. 57
FIGURA 17: MONTAGEM DO FILTRO EXPIRATÓRIO ................................................................................ 59
FIGURA 18: DESMONTAGEM DO FILTRO EXPIRATÓRIO ........................................................................ 60
FIGURA 19: MONTAGEM DA CÉLULA DE O2 ................................................................................................. 62
FIGURA 20: MONTAGEM DA CÉLULA DE O2 NO VENTILADOR .............................................................. 63
FIGURA 21: SENSOR DE CO2 ............................................................................................................................... 64
FIGURA 22: CABO ADAPTADOR DO SENSOR DE CO2 ................................................................................. 64
FIGURA 23: MONTAGEM DO SENSOR DE CO2 AO CABO ADAPTADOR ................................................ 65
FIGURA 24: CONEXÃO PARA O SENSOR DE CO2 ......................................................................................... 65
FIGURA 25: MONTAGEM DO ADAPTADOR DE VIAS AÉREAS AO LEITOR DO SENSOR DE CO2 ... 66
FIGURA 26: MONTAGEM DO SENSOR DE CO2 NO CIRCUITO RESPIRATÓRIO .................................. 66
FIGURA 27: MONTAGEM DO SENSOR DE CO2 NO CIRCUITO RESPIRATÓRIO COM FILTRO HME
.................................................................................................................................................................................... 67
FIGURA 28: PRECAUÇÕES NAS MONTAGENS DO SENSOR DE CO2 ....................................................... 68
FIGURA 29: ALIMENTAÇÃO PNEUMÁTICA .................................................................................................. 70
FIGURA 30: COMPONENTES DO FILTRO ....................................................................................................... 71
FIGURA 31: DESMONTAGEM DO FILTRO ...................................................................................................... 72
FIGURA 32: MODALIDADE VCV ........................................................................................................................ 78
FIGURA 33: MODALIDADE PCV ........................................................................................................................ 81
FIGURA 34: MODALIDADE SIMV/P® ................................................................................................................. 86
FIGURA 35: MODALIDADE BIPV® ..................................................................................................................... 92
FIGURA 36: MODALIDADE CPAP/PS ................................................................................................................ 95

VENTILADOR MODELO VENTO S


Índice de Figuras

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 37: TELA DE INICIALIZAÇÃO ......................................................................................................... 105


FIGURA 38: ALERTA PARA REMOÇÃO DAS CONEXÕES PARA REALIZAÇÃO DO AUTOTESTE 106
FIGURA 39: INSTRUÇÕES PARA TESTE DA REDE ELÉTRICA ............................................................... 108
FIGURA 40: VENTILADOR CONECTADO NA REDE ELÉTRICA? ........................................................... 109
FIGURA 41: LED ACESO? ................................................................................................................................... 109
FIGURA 42: FALHA NO TESTE DA REDE ELÉTRICA ................................................................................ 110
FIGURA 43: DESCONEXÃO DO VENTILADOR DA REDE ELÉTRICA .................................................... 111
FIGURA 44: VENTILADOR DESCONECTADO A REDE ELÉTRICA? ...................................................... 111
FIGURA 45: O LED ESTÁ APAGADO? ............................................................................................................. 112
FIGURA 46: FALHA NO TESTE DA REDE ELÉTRICA ................................................................................ 112
FIGURA 47: TESTE CONCLUÍDO – REDE ELÉTRICA ................................................................................ 113
FIGURA 48: INSTRUÇÕES PARA TESTE DE FLUXO ZERO ...................................................................... 114
FIGURA 49: TELA DE ANDAMENTO DO TESTE DE FLUXO ZERO ........................................................ 115
FIGURA 50: FALHA NO TESTE DE FLUXO ZERO ....................................................................................... 115
FIGURA 51: CONEXÃO INS NA EXP E SENSOR DE O2................................................................................ 116
FIGURA 52: INSTRUÇÕES PARA TESTE DE VAZAMENTO ...................................................................... 117
FIGURA 53: TELA DE ANDAMENTO DO TESTE DE VAZAMENTO ........................................................ 118
FIGURA 54: FALHA NO TESTE DE VAZAMENTO ....................................................................................... 118
FIGURA 55: TELA DE ANDAMENTO DO TESTE DE FLUXO MÁXIMO .................................................. 119
FIGURA 56: FALHA NO TESTE DE FLUXO MÁXIMO................................................................................. 120
FIGURA 57: TELA DE ANDAMENTO DO TESTE DE AUTOCALIBRAÇÃO DE FLUXO ...................... 121
FIGURA 58: FALHA NA AUTOCALIBRAÇÃO DE FLUXO .......................................................................... 121
FIGURA 59: TELA DE ANDAMENTO DA PRESSURIZAÇÃO ..................................................................... 122
FIGURA 60: FALHA NA PRESSURIZAÇÃO .................................................................................................... 123
FIGURA 61: TELA DE ANDAMENTO DA AUTOCALIBRAÇÃO DE PRESSÃO....................................... 124
FIGURA 62: FALHA NO TESTE – AUTOCALIBRAÇÃO DE PRESSÃO .................................................... 124
FIGURA 63: INSTRUÇÕES PARA TESTE DE RESISTÊNCIA DO TUBO .................................................. 125
FIGURA 64: TELA DE ANDAMENTO DO TESTE DE RESISTÊNCIA DO TUBO .................................... 126
FIGURA 65: FALHA NO TESTE DE RESISTÊNCIA DO TUBO ................................................................... 127
FIGURA 66: INSTRUÇÕES PARA TESTE DO FILTRO ................................................................................. 128
FIGURA 67: TELA DE ANDAMENTO DO TESTE DO FILTRO ................................................................... 129
FIGURA 68: FALHA NO TESTE DO FILTRO .................................................................................................. 129
FIGURA 69: TELA DE STATUS DO AUTOTESTE.......................................................................................... 130
FIGURA 70: TELA DE SELEÇÃO DE PESO .................................................................................................... 131
FIGURA 71: TELA DE RELAÇÃO VOLUME/ PESO ...................................................................................... 132
FIGURA 72: TELA DE INSTRUÇÕES DE MONTAGEM CIRCUITO RESPIRATÓRIO .......................... 133
FIGURA 73: TELA PRINCIPAL NO MODO ESPERA .................................................................................... 134
FIGURA 74: TELA DE SAÍDA DO MODO ESPERA ....................................................................................... 134

VENTILADOR MODELO VENTO S


Índice de Figuras

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 75: TELA DE ENTRADA NO MODO ESPERA ................................................................................ 135


FIGURA 76: TELA PRINCIPAL .......................................................................................................................... 136
FIGURA 77: MENU DE OPÇÕES........................................................................................................................ 137
FIGURA 78: PARÂMETROS VENTILATÓRIOS ............................................................................................. 139
FIGURA 79: EXEMPLO DE SELEÇÃO DE PARÂMETRO ........................................................................... 140
FIGURA 80: EXEMPLO DE PARÂMETRO ULTRAPASSANDO O VALOR DO ALARME ..................... 141
FIGURA 81: EXEMPLO DE AJUSTE INADEQUADO .................................................................................... 141
FIGURA 82: PARÂMETROS DE SEGURANÇA ............................................................................................... 142
FIGURA 83: PARÂMETRO VCI MAND SELECIONADO PARA ALTERAÇÃO ....................................... 144
FIGURA 84: MODALIDADE VENTILATÓRIA VCV SELECIONADA PARA ALTERAÇÃO ................. 146
FIGURA 85: TELA DE CONFIGURAÇÕES ...................................................................................................... 152
FIGURA 86: TELA DE CONFIGURAÇÕES GERAIS COM O VOLUME DO ÁUDIO SELECIONADO. 154
FIGURA 87: TELA GRÁFICOS ........................................................................................................................... 155
FIGURA 88: TELA DE LOOP’S .......................................................................................................................... 155
FIGURA 89: TELA NÚMEROS GRANDES ....................................................................................................... 156
FIGURA 90: TELA DE MONITORIZAÇÃO DO CO2 ...................................................................................... 157
FIGURA 91: TELA DE ALARMES NA ABA AJUSTE ..................................................................................... 158
FIGURA 92: TELA DE ALARMES NA ABA AJUSTE COM PARÂMETRO SELECIONADO ................. 159
FIGURA 93: TELA DE ALARMES NA ABA RESTAURA .............................................................................. 160
FIGURA 94: TELA DE ALARMES NA ABA ALARMES ................................................................................ 161
FIGURA 95: TELA DE ALARMES NA ABA ALARMES - DETALHAMENTO .......................................... 162
FIGURA 96: INDICAÇÃO VISUAL DE ALARMES NO TECLADO DO VENTILADOR .......................... 163
FIGURA 97: TELA DE CONFIGURAÇÕES ...................................................................................................... 164
FIGURA 98: VENTILADOR EM MODO ESPERA? ......................................................................................... 165
FIGURA 99: PACIENTE DESCONECTADO DO VENTILADOR? ................................................................ 166
FIGURA 100: CALIBRAÇÃO DO SENSOR DE O2 EM ANDAMENTO ........................................................ 167
FIGURA 101: CALIBRAÇÃO DO SENSOR DE O2 EFETUADA COM SUCESSO ...................................... 167
FIGURA 102: FALHA NA CALIBRAÇÃO DO SENSOR DE O2 ..................................................................... 168
FIGURA 103: TELA APRESENTANDO MENSAGEM “CALIBRAR SENSOR DE CO2”. ......................... 169
FIGURA 104: TELA DE CONFIGURAÇÕES .................................................................................................... 170
FIGURA 105: TELA DE CALIBRAÇÃO DO SENSOR DE O2 ........................................................................ 171
FIGURA 106: STATUS DE ANDAMENTO DA CALIBRAÇÃO DO SENSOR DE CO2 ............................... 171
FIGURA 107: SENSOR DE CO2 CALIBRADO COM SUCESSO .................................................................... 172
FIGURA 108: FALHA NA CALIBRAÇÃO DO SENSOR DE CO2 .................................................................. 172
FIGURA 109: ALARME DE ALTA PRIORIDADE ........................................................................................... 177
FIGURA 110: ALARME DE MÉDIA PRIORIDADE ........................................................................................ 178

VENTILADOR MODELO VENTO S


A Empresa

A EMPRESA
A NOVITECH foi criada com o objetivo de proporcionar ao cliente um serviço completo e de alta
qualidade. Está estruturada com profissionais oriundos de empresas líderes no mercado nacional de
equipamentos médico-hospitalares.

Com uma equipe de profissionais treinados e certificados, podemos oferecer além dos equipamentos
necessários a sua instituição, um Serviço Técnico de Qualidade. Atuamos diretamente no mercado
interno e América do Sul, através de uma rede de distribuidores e parceiros.

Instalações novas e modernas divididas em área técnica, estoque de peças de reposição, calibração de
equipamentos, escritórios, sala de treinamento, sala de reuniões, estoque de equipamentos novos, que
garantem rastreabilidade de peças e serviços executados em nossa sede, bem como, as condições
ideais de armazenamento de equipamentos destinados a sua instituição.

Missão
Desenvolver e fabricar produtos de confiabilidade, oferecendo serviços de qualidade, visando a melhoria
do sistema de saúde.

Visão
Ser uma empresa global, líder do segmento de produtos médicos, buscando continuamente inovações
tecnológicas e mantendo-se como empresa referência de produtos de qualidade.

Política da Qualidade
Atender nossos clientes, oferecendo produtos e serviços que satisfaçam suas expectativas, cumprindo
os requisitos legais aplicáveis, buscando a eficácia dos processos e melhoria contínua do sistema de
gestão da qualidade.

Razão Social: Novitech Equipamentos Médicos Ltda.


Endereço: Rua André Capretz Filho, 46 – São Bernardo do Campo – SP
CEP: 09626-120
Telefone: (11) 2677-4386
CNPJ: 10.233.825/0001-00
Inscrição estadual: 635.578.495.116

VENTILADOR VENTO S i
A Empresa

1
1. INTRODUÇÃO

1.1 Especificação de Uso


1.2 Características Gerais

VENTILADOR MODELO VENTO S 2


A Empresa

1.1 Especificação de Uso

O Ventilador Vento S é um equipamento médico projetado para aliar a mais avançada


tecnologia com uma grande facilidade de uso.

É um ventilador mecânico microcontrolado projetado para fornecer suporte ventilatório


durante a ventilação mecânica em pacientes adultos, infantis e neonatais (0,5 a 200
Kg) com insuficiência respiratória.

O Ventilador Vento S deve ser manuseado e operado por médicos, fisioterapeutas e


enfermeiros devidamente treinados e capacitados na área de terapia intensiva.

É destinado a fornecer e administrar gases (oxigênio e ar comprimido) e deve ser


utilizado em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Este equipamento interage com a
boca, traquéia e pulmão do paciente.

VENTILADOR MODELO VENTO S 3


A Empresa

1.2 Características Gerais

O campo de aplicações do Ventilador Vento S é bastante amplo, pois o mesmo possui


10 modalidades ventilatórias, aplicando-se a pacientes infantis e neonatais.

O equipamento apresenta todos os controles, parâmetros monitorados, gráficos e


mensagens em monitor LCD (Monitor de Cristal Líquido – Liquid Cristal Display), de 15”
polegadas, colorido e sensível ao toque (touch screen).

Encontram-se descritas abaixo as principais características do Ventilador Vento S:

• Controles digitais diretos para os principais parâmetros ventilatórios, incluindo:


volume corrente, frequência respiratória, tempo inspiratório, pausa inspiratória,
pressões, fluxo inspiratório, etc...

• Apresentação dos controles ativos em cada modalidade de ventilação, na


sequência em que devem ser ajustados. Este recurso aumenta a facilidade e a
segurança na operação do ventilador.

• Monitorização das curvas de Pressão x Tempo, Fluxo x Tempo, Volume x Tempo,


EtCO2 x Tempo, Loops de Volume x Pressão e Fluxo x Volume.

• Tela de tendência com até 48 horas de dados armazenados.

• Completo sistema de alarmes audiovisuais.

• Disparo dos ciclos assistidos por pressão ou fluxo.

• Condição de Espera ativada por tecla de acesso rápido, para impedir alarmes
auditivos durante a preparação do paciente ou outro evento especial.

• Seleção automática do tipo de paciente: neonatal ou infantil, em função do peso,


informado pelo usuário quando o ventilador é ligado.

• Nebulizador para medicamento, sendo o fluxo de nebulização sincronizado com a


fase inspiratória e compensado automaticamente na determinação do volume
corrente.

• Recurso TGI (Insuflação de Gás Traqueal) disponível para pacientes infantis em


modalidades controladas, sendo o sincronismo desta insuflação realizado com o
final da expiração.

VENTILADOR MODELO VENTO S 4


A Empresa

• Sistema de controle do fluxo e da FiO2 (Fração Inspirada de Oxigênio) altamente


preciso, com duas válvulas proporcionais controladas eletronicamente.

• Comutação automática da FiO2 em função das redes de gases disponíveis.

• Funções especiais: pausa expiratória de 3 segundos para medição da PEEP


intrínseca (PEEPi), pausa inspiratória de 3 segundos para medição de
complacência estática e resistência inspiratória, fornecimento de 100% de
oxigênio durante 90 segundos e suspiro programado.

• Tecla de acesso rápido para ciclo de inspiração manual.

• Sensor de fluxo de grande sensibilidade, para o controle da ventilação e a


monitorização de parâmetros.

• Possui indicador do número de horas em uso para fins de manutenção preventiva


periódica.

• Filtro expiratório que reduz 99,99% a contaminação por micro-organismos dos


componentes internos do ventilador e do ambiente.

• Válvulas reguladoras de pressão incorporadas para oxigênio e ar comprimido,


dispensando a utilização de válvulas externas.

• Válvula de segurança anti-asfixia (pressão negativa).

• Válvula de segurança anti-sobrepressão (pressão positiva) com controle


eletrônico.

• Válvula de segurança anti-sobrepressão (pressão positiva) com controle


mecânico.

• Braço articulado com suporte para tubos corrugados, podendo ser montado em
qualquer um dos lados do ventilador, conforme o lado em que o paciente se
encontra.

• Bateria interna recarregável para as eventualidades de falha na rede elétrica ou


para transporte intra-hospitalar.

• Alimentação elétrica com rede de 100 a 240 Vac, para funcionamento do


ventilador e recarga da bateria interna.

• Base móvel dotada de rodízios com freio para o transporte.

VENTILADOR MODELO VENTO S 5


Segurança

2
2. SEGURANÇA

2.1 Segurança do Usuário e dos Pacientes


2.2 Recursos de Segurança
2.3 Definição dos Símbolos
2.4 Abreviaturas
2.5 Advertências

VENTILADOR MODELO VENTO S 6


Segurança

2.1. Segurança do Usuário e dos Pacientes

ATENÇÃO
O Ventilador Vento S deve ser manuseado e operado por médicos, fisioterapeutas e
enfermeiros devidamente treinados e capacitados na área de terapia intensiva.

ATENÇÃO
O Ventilador Vento S deve ser instalado por um técnico autorizado, capacitado e treinado pelas
redes de distribuição NOVITECH.

É necessária a cuidadosa leitura completa do Manual de Operação antes da utilização


do Ventilador Vento S em pacientes.

A utilização do equipamento antes do completo entendimento das suas características


e funções resulta em condições de risco para o usuário, paciente e próprio
equipamento.

Este equipamento deverá ser submetido a uma manutenção preventiva periódica a


cada 5000 horas de uso e não deve ser utilizado se apresentar algum defeito. As
manutenções preventivas periódicas e corretivas devem ser realizadas por técnicos
especializados e autorizados pela NOVITECH. Caso haja a necessidade de reparo do
equipamento, recomendamos a utilização de peças originais de fábrica.

ATENÇÃO
Caso o usuário necessite de um treinamento para a operação do equipamento, mesmo após a
leitura completa do manual de operação, deverá entrar em contato com um distribuidor
autorizado NOVITECH e realizar a solicitação.

VENTILADOR MODELO VENTO S 7


Segurança

2.1.1. Incêndio e Riscos Associados

• A utilização de tubos respiratórios anti-estáticos ou eletricamente condutivos, junto


com a utilização de equipamento elétrico para a cirurgia de alta frequência pode
causar queimaduras.

• Não é adequado o uso do equipamento na presença de uma mistura anestésica


inflamável com Ar, Oxigênio ou Óxido Nitroso.

VENTILADOR MODELO VENTO S 8


Segurança

2.2. Recursos de Segurança


2.2.1. Suscetibilidade Eletromagnética

• Este equipamento não é suscetível à interferência eletromagnética, de acordo


com os resultados dos respectivos ensaios de compatibilidade.

• O funcionamento desse equipamento não é afetado pela utilização de


equipamento nas proximidades, tais como equipamento de cirurgia de alta
frequência (diatermia), desfibriladores ou equipamento de terapia por ondas
curtas. Ensaios de compatibilidade eletromagnética foram realizados em
laboratório credenciado.

• Este equipamento não emite ondas eletromagnéticas que interferem no


funcionamento de equipamentos na sua proximidade. Ensaios de compatibilidade
eletromagnética foram realizados em laboratório credenciado.

• Este equipamento não é adequado para utilização em ambiente de imagem por


ressonância magnética.

VENTILADOR MODELO VENTO S 9


Segurança

2.2.2. Cilindros de Emergência e Alimentação de Gases

ATENÇÃO
Os cilindros de emergência não são fornecidos pela NOVITECH.
As válvulas de saída dos cilindros que alimentam o sistema de ventilação devem estar em
conformidade com a norma ISO 5145.

• Manter as válvulas dos cilindros de reserva normalmente fechadas enquanto


estiver utilizando as redes de gases, evitando assim, o risco de um esvaziamento
acidental dos cilindros por vazamento.

• Abrir de maneira vagarosa a válvula dos cilindros de reserva quando necessário,


para evitar danos a sua válvula reguladora de pressão.

• Verificar inicialmente se a chave geral liga/ desliga, localizada no painel posterior


do Ventilador Vento S, encontra-se na posição desligada.

• Interligar as conexões de entrada de O2 e de Ar comprimido, localizadas no painel


posterior do Ventilador Vento S, com as respectivas fontes de alimentação destes
gases.

ATENÇÃO
As pressões de alimentação de oxigênio e de ar comprimido devem estar na faixa entre 50 a
150 PSI (345 a 1035 kPa).
Sempre utilizar os filtros de Ar e O2 que acompanham o equipamento, observando
constantemente o estado de saturação do mesmo (Vide Item 9.2. Manutenção Preventiva).

VENTILADOR MODELO VENTO S 10


Segurança

2.2.3. Importante

• No Ventilador Vento S o valor ajustado na pressão inspiratória, pressão de


suporte ou pressão limite será a pressão fornecida acima do nível de
PEEP/CPAP, ou seja, se o ventilador estiver numa PEEP de 5 cmH2O e a
pressão inspiratória for ajustada em 15 cmH2O, significa que o ventilador
fornecerá ao paciente uma pressão de 20 cmH2O durante as inspirações.

• Antes de cada utilização do equipamento, verificar as condições da rede de


alimentação elétrica e pneumática, bem como, o perfeito funcionamento dos
sistemas de segurança/alarme na falta de pressão da rede pneumática ou
ausência de energia elétrica.

• Verificar se os circuitos respiratórios, filtros, drenos e câmara do umidificador


estão devidamente esterilizados.

• Antes do início da utilização do equipamento, também devem ser provocadas


desconexões e obstrução estéril do tubo corrugado do ramo expiratório,
observando o correto acionamento dos alarmes, conforme item 9.1. Rotinas de
Inspeção.

• Para evitar uma desconexão acidental ou um vazamento de gases no circuito


respiratório, realizar todas as conexões com bastante firmeza.

• Verificar se o Ventilador está corretamente configurado e se os alarmes estão


adequadamente ajustados antes de utilizar o equipamento.

• Observar constantemente a conexão do tubo orotraqueal, se a pressão


inspiratória indica valores adequados, a expansão pulmonar e a livre expiração.

• Para que toda a água condensada no circuito respiratório escoe de volta aos
drenos e não chegue ao paciente, o suporte para tubos deve ser posicionado
próximo ao intermediário em “Y” e em uma posição baixa em relação à boca do
paciente.

• Ao encher o copo do Nebulizador, não ultrapassar a capacidade máxima de


medicamento no reservatório. Não deixá-lo conectado quando não estiver sendo
utilizado.

VENTILADOR MODELO VENTO S 11


Segurança

• Não pressionar nenhuma tecla ou a tela com instrumentos cirúrgicos ou


ferramentas. Utilizar somente as pontas dos dedos para pressionar a tela e as
teclas. Objetos pontiagudos ou duros podem danificar a tela e as teclas.

• O Ventilador Vento S não é aprovado para o uso com agentes anestésicos


inflamáveis.

• Estabelecer uma rotina de limpeza e esterilização adequada aos componentes do


ventilador, conforme estabelecido no item 8. Limpeza e Esterilização.

• As partes aplicadas são à prova de desfibrilação, com exceção do cabo do sensor


de temperatura do Umidificador Aquecido, que deve ser retirado da área de
trabalho (pois podem ocorrer queimaduras ao paciente) quando o desfibrilador for
utilizado próximo ao ventilador.

• Todas as partes aplicadas do ventilador são constituídas de material inerte,


atóxico, não provocando irritações ou alergia ao paciente.

• Neste manual e no ventilador, a unidade de pressão está indicada em centímetros


de água (cmH2O) e não em Pascal (Pa), seu correspondente no Sistema
Internacional (SI). Sendo 1 Pa igual a 0,0102 cmH2O.

• Neste manual e no ventilador, a unidade de frequência respiratória está indicada


em respirações por minuto (rpm) e não em Hertz (Hz), seu correspondente no
Sistema Internacional (SI). Sendo 1 Hz igual a 60 rpm.

• Neste manual e no ventilador, a unidade de volume está indicada em mililitros (ml)


ou litros (l) e não em metro cúbico (m3), seu correspondente no Sistema
Internacional (SI). Sendo 1 e-6 m3 igual a 1 ml ou 0,001 L.

• No ato do recebimento verificar a integridade do equipamento e dos


componentes. Caso haja algum dano aparente ao equipamento ou a seus
componentes, contatar um distribuidor autorizado NOVITECH imediatamente,
pois existe tempo de garantia diferente para os diversos componentes.

• Este produto foi produzido conforme procedimentos de Boas Práticas de


Fabricação (BPF), com borracha de silicone que atende aos regulamentos
exigidos para correlatos. Durante o uso o cliente deve ter cuidados necessários
de higienização ou esterilização, além de testes para garantir que seu produto é
adequado e seguro para a aplicação específica desejada, já que os métodos e

VENTILADOR MODELO VENTO S 12


Segurança

condições de utilização dos produtos pelos usuários estão além do nosso


controle.

• O ventilador não pode ser coberto ou permanecer em locais que impeçam a


circulação de ar para evitar superaquecimento do mesmo.

• O ventilador possui estabilidade limitada e sendo assim, não deve ser


transportado e nem utilizado em superfícies com inclinação igual ou superior a 5°,
por apresentar risco de tombamento.

• O equipamento possui uma válvula de segurança (anti-asfixia) que, mediante a


falha do sistema de alimentação, permite ao paciente respirar espontaneamente,
cuja resistência é de 0,2 cmH2O/l/min para um fluxo de 20 l/min.

• Leia este Manual de Operação com bastante atenção, para utilizar corretamente o
equipamento e tirar o máximo proveito de todos os seus recursos.

• Qualquer reparo que se faça necessário no ventilador, somente deve ser


executado por técnicos especializados e devidamente autorizados pela
NOVITECH.

• O Ventilador deve ser submetido a uma manutenção preventiva periódica a cada


5000 horas de uso, realizada por um técnico autorizado pela NOVITECH.

VENTILADOR MODELO VENTO S 13


Segurança

2.2.4. Descarte (“Lixo”)

• Todas as partes e componentes que tiverem contato com fluídos provenientes de


pacientes (exemplo: circuito respiratório, filtros) estão contaminados.
Denominados semi-críticos devem sofrer antes do descarte (ao final de suas
vidas úteis) um processo de desinfecção de alto nível, ou esterilização, ou ser
descartado como lixo hospitalar infectado.

• Eliminar as partes removíveis do equipamento de acordo com o protocolo de


disposição de partes e peças de sua instituição. Siga as recomendações
governamentais locais quanto à proteção ambiental, especialmente no caso de
lixo eletrônico ou partes eletrônicas.

VENTILADOR MODELO VENTO S 14


Segurança

2.3. Definição dos Símbolos

SÍMBOLOS PORTUGUÊS SÍMBOLOS PORTUGUÊS

EQUIPAMENTO TIPO B CORRENTE CONTÍNUA

CORRENTE ALTERNADA
CONTROLE
(REDE)

CORRENTE CONTÍNUA E
FUSÍVEL
ALTERNADA

PROTEGIDO CONTRA
O2 DIRETO
GOTEJAMENTO DE ÁGUA

ATENÇÃO! CONSULTAR
DOCUMENTOS RECICLÁVEL
ACOMPANHANTES

NÃO DESCARTAR EM LIXO


ALARME AUDIO PAUSADO
COMUM

CONEXÃO DE FORÇA MOVER PARA ESQUERDA

BATERIA MOVER PARA DIREITA

FRÁGIL FALHA

FACE SUPERIOR NESTA


OK
DIREÇÃO

PROTEGER CONTRA
SAIR
UMIDADE

QUANTIDADE SEGURA DE
MOVER PARA BAIXO
EMPILHAMENTO

LIMITES DE
MOVER PARA CIMA
TEMPERATURA

LIMPAR OCORRÊNCIAS DE
TRAVAR TECLADO
ALARMES

LIGA TELA DE ALARMES

ALARMES CESSADOS
DESLIGA
AUTOMATICAMENTE

Tabela 1A: Definição de Símbolos

VENTILADOR MODELO VENTO S 15


Segurança

SÍMBOLOS PORTUGUÊS SÍMBOLOS PORTUGUÊS

MENU DE CONFIGURAÇÃO CANCELAR

CONFIRMAR PAUSA

OCORRÊNCIA
MODO ESPERA SIMULTÂNEA DE DOIS OU
MAIS ALARMES

Tabela 1B: Definição de Símbolos

VENTILADOR MODELO VENTO S 16


Segurança

2.4 Abreviaturas

ABREVIATURAS SIGNIFICADO ABREVIATURAS SIGNIFICADO

Pressão Positiva no Final


C ESTAT Complacência estática PEEP
da Expiração

Nebulizador/Insuflação
C DIN Complacência dinâmica NEB/TGI
Traqueal de Gás

FiO2 Fração inspiratória de O2 VOLUME C. Volume Corrente

EXP Expiratória INS Inspiratória

Min. Mínimo Max. Máxima

Ventilação com Pressão


Ventilação com Suporte de
PSV CPAP Positiva Continua nas Vias
Pressão
Aéreas
Ventilação Mandatória Ventilação Mandatória
®
SIMV/P Intermitente Sincronizada SIMV Intermitente Sincronizada
com Controle de Pressão (fluxo contínuo)
Ventilação Controlada a Ventilação com Pressão
PCV PLV
Pressão Limitada
Ventilação Espontânea
Ventilação Controlada a
BIPV com Dois Níveis de VCV
Volume
Pressão

O2 Oxigênio N2O ÓXIDO NITROSO

CO2 INS Gás carbônico inspirado CO2 EXP Gás carbônico expirado

Gás carbônico
CO2 MOM PRESSÃO L. Pressão Limite
momentâneo/instantâneo
Relação tempo de
V. MINUTO Volume Minuto Relação I:E inspiração / tempo de
expiração

PED Pediátrico NEO Neonatal

PRESSÃO INS Pressão inspiratória TEMPO INS Tempo inspiratório

Tabela 2A: Abreviaturas

VENTILADOR MODELO VENTO S 17


Segurança

ABREVIATURAS SIGNIFICADO ABREVIATURAS SIGNIFICADO

T. SUBIDA Tempo de Subida P. SUPORTE Pressão Suporte

T. CICLAGEM Tempo de Ciclagem DESACEL. Desacelerado

P. INS Pressão inspiratória AUX. Entrada Auxiliar

FLUXO EXP MAX Fluxo expiratório máximo FLUXO INS MAX Fluxo expiratório mínimo

FREQ ESPONT Freqüência espontânea FREQ MAND Freqüência mandatória

PEEPi PEEP intrínseca P. PLAT Pressão Platô

P. MAX Pressão máxima P. MED Pressão média

R. EXP Resistência expiratória R. INS Resistência inspiratória

Te Tempo expiratório Ti Tempo inspiratório

Volume corrente expirado Volume corrente expirado


VCE ESPONT VCE MAND
espontâneo mandatório

Volume corrente inspirado Volume corrente inspirado


VCI ESPONT VCI MAND
espontâneo mandatório

Volume minuto expirado Volume minuto expirado


VME ESPONT VME MAND
espontâneo mandatório

Volume minuto inspirado Volume minuto inspirado


VMI ESPONT VMI MAND
espontâneo mandatório

Tabela 2B: Abreviaturas

VENTILADOR MODELO VENTO S 18


Segurança

2.5 Advertências

A utilização do equipamento antes do completo entendimento das suas características


e funções resulta em condições de risco para usuário, o paciente e o próprio
equipamento.

Os parágrafos precedidos das seguintes palavras: Atenção, Observação e Cuidado,


merecem especial atenção, pois são referentes à operação, manutenção e dicas do
Ventilador Vento S.

CUIDADO: Indica condições que podem afetar adversamente o usuário ou o paciente.

ATENÇÃO: Indica condições que podem afetar ou danificar o equipamento ou seus


acessórios.

OBSERVAÇÃO: Indica informações adicionais para melhor compreensão do


funcionamento do equipamento.

ATENÇÃO
O responsável pela montagem, operação e manutenção do Ventilador Vento S deve estar
complemente familiarizado com este manual de operação.

ATENÇÃO
O Ventilador Vento S não deve ser utilizado empilhado a outro.

VENTILADOR MODELO VENTO S 19


Segurança

ATENÇÃO
Realizar uma rotina de inspeção (check list) de acordo com 9.1. Rotina de Inspeção antes de
cada utilização do Ventilador Vento S. Não utilizar o equipamento se este não estiver
funcionando perfeitamente.

OBSERVAÇÃO
Este Manual de Operação destina-se a todo modelo comercialmente disponível do Ventilador Vento S.

VENTILADOR MODELO VENTO S 20


Controles e Componentes

3.3 CONTROLES E COMPONENTES

3.1 Relação de Componentes


3.2 Itens Opcionais
3.3 Itens de Reposição
3.4 Identificação
3.5 Ventilador

VENTILADOR MODELO VENTO S 21


Controles e Componentes

3.1. Relação de Componentes

ATENÇÃO
Não é recomendado usar componentes diferentes dos especificados, pois poderá existir um
aumento de emissões ou diminuição da imunidade eletromagnética do equipamento.
O uso de componentes fora das especificações e/ou danificados poderá influenciar no bom
funcionamento do produto e resultar em vazamentos no circuito respiratório e sistema
expiratório.

ATENÇÃO
Todos os componentes especificados atendem aos requisitos normativos vigentes.

ATENÇÃO
O Ventilador Vento S pode ser usado em conjunto a outro equipamento médico, desde que o
mesmo e seus componentes estejam em conformidade com requisitos EMC.

OBSERVAÇÃO
Se no ato do recebimento algum dos componentes estiver ausente ou danificado, entre em contato
imediatamente com um distribuidor autorizado NOVITECH, pois existem tempos de garantias diferentes
para os diversos componentes.
Para adquirir componentes opcionais ou de reposição, procure o distribuidor autorizado NOVITECH.

VENTILADOR MODELO VENTO S 22


Controles e Componentes

Os seguintes componentes são fornecidos juntamente com o Ventilador Vento S:

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

Umidificador
C06090002 01
Aquecido

Braço articulado
C02010044 01
para UTI

E09020001 Cabo de força 01

Circuito respiratório
C02010050 01
adulto em silicone

Tabela 3A: Componentes do Ventilador Vento S

VENTILADOR MODELO VENTO S 23


Controles e Componentes

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

C02010043 Extensão para ar 01

C02010042 Extensão para O2 01

C05020013 Filtro modelo BCO 01

C02010030 Sensor de O2 01

C04010005 Manual de Operação 01

Tabela 3B: Componentes do Ventilador Vento S

VENTILADOR MODELO VENTO S 24


Controles e Componentes

3.2. Itens Opcionais

ATENÇÃO
Sempre devem ser utilizados os componentes especificados pela NOVITECH. O uso de
componentes diferentes dos especificados, poderá resultar em aumento da emissão ou
diminuição na imunidade eletromagnética.
O uso de componentes fora das especificações e/ou danificados poderão influenciar no bom
funcionamento do produto e resultar em vazamentos no circuito respiratório e sistema
expiratório.

VENTILADOR MODELO VENTO S 25


Controles e Componentes

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

C03010001 Kit sensor de CO2 01

Adaptador de vias
E35010003 25
aéreas infantil

Adaptador de vias
E35010004 10
aéreas neonatal

C02010049 * Kit nebulizador 01

C05020014 Filtro modelo PSF 01

Circuito respiratório
C02010046 01
infantil em silicone

Circuito respiratório
C02010045 01
neonatal em silicone

Tabela 4: Itens Opcionais do Ventilador Vento S

VENTILADOR MODELO VENTO S 26


Controles e Componentes

* Kit Nebulizador

Figura 1: Nebulizador para Medicamentos

O Nebulizador (Figura 1) é um componente opcional do Ventilador Vento S, cuja função


é a administração de medicamentos ao paciente através da entrega de um fluxo de gás
no circuito respiratório, durante a fase inspiratória. O reservatório do Nebulizador
possui capacidade máxima de 7 ml de medicamento.

Na tela de Configuração do ventilador estará disponível ao usuário, a opção de habilitar


ou desabilitar a função de nebulização.

O nebulizador pode ser montado próximo à máscara ou tubo endotraqueal ou pode ser
montado no ramo inspiratório.

VENTILADOR MODELO VENTO S 27


Controles e Componentes

O tubo de alimentação do nebulizador deve ser acoplado ao respectivo bico de


conexão NEB, localizado no painel frontal de conexões do Ventilador (item 1 da Figura
5).

OBSERVAÇÃO
O nebulizador destina-se ao uso em pacientes infantis e neonatais em modalidades controladas.
O fluxo de nebulização não é compensado automaticamente, portanto, os volumes monitorados serão
alterados.
Durante a utilização do nebulizador a FiO2 será influenciada (aumentada).
Ao encher o copo do Nebulizador, não ultrapassar a capacidade máxima de medicamento no
reservatório.

ATENÇÃO
“NÃO” é recomendado a colocação de filtros umidificadores após o nebulizador quando este
recurso estiver sendo utilizado, pois estes filtros podem apresentar um aumento considerável
na resistência respiratória.
“NUNCA” deixe o tubo de alimentação conectado ao painel frontal quando o recurso do
nebulizador não estiver sendo utilizado, mesmo que o reservatório esteja vazio.

VENTILADOR MODELO VENTO S 28


Controles e Componentes

3.3. Itens de Reposição

ATENÇÃO
Sempre devem ser utilizados os componentes especificados pela NOVITECH. O uso de
componentes diferentes dos especificados poderá resultar em aumento da emissão ou
diminuição na imunidade eletromagnética.
O uso de componentes fora das especificações e/ou danificados poderá influenciar no bom
funcionamento do produto e resultar em vazamentos no circuito respiratório e sistema
expiratório.

A) SENSOR DE CO2

ITENS DE REPOSIÇÃO PARA SENSOR DE CO2

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

E35010001 Sensor de CO2 01

E09030002 Cabo adaptador do sensor 01

Adaptador de vias aéreas 1 cx com


E35010003
infantil 25 unidades

Adaptador de vias aéreas 1 cx com


E35010004
neonatal 10 unidades

Tabela 5: Itens de Reposição do Sensor de CO2

VENTILADOR MODELO VENTO S 29


Controles e Componentes

B) SENSOR DE O2

A Tabela 6 é composta pelos itens de reposição para o sensor de O2. Maiores


informações, consultar o item 4.3. Sensor de O2.

SENSOR DE O2

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

E35010007 Sensor de O2 01

Cabo do sensor
E09030003 01
de O2

Tabela 6: Itens de Reposição do Sensor de O2

VENTILADOR MODELO VENTO S 30


Controles e Componentes

C) CIRCUITO RESPIRATÓRIO

As Tabelas 7 e 8 são compostas pelos itens de reposição para circuito respiratório


neonatal e infantil (opcional). Maiores informações, consultar o item 4.2. Circuito
Respiratório.

CIRCUITO RESPIRATÓRIO NEONATAL (OPCIONAL)

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

C02010048 Dreno 02

C05070011 Intermediário Y neonatal 01

C05020009 Traquéia neonato 70 cm +


+ Conector 22F 02
C05070015 (em apenas uma ponta)

C05020010 Traquéia neonato 40 cm +


+ Conector 22F 03
C05070015 (nas duas pontas)

Tampa da entrada do
C05020007 sensor para intermediário 01
“Y”

Tabela 7: Itens de Reposição do Circuito Respiratório Neonatal

VENTILADOR MODELO VENTO S 31


Controles e Componentes

CIRCUITO RESPIRATÓRIO INFANTIL (OPCIONAL)

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

C02010048 Dreno 02

Traquéia infantil
C05020011
70 cm +
+ 03
Conector 22F
C05070182
(apenas uma ponta)

Traquéia infantil
C05020012
40 cm +
+ 02
Conector 22F
C05070182
(nas duas pontas)

Intermediário “Y”
C05070012 01
infantil

Tampa da entrada do
C05020007 sensor para 01
intermediário “y”

Tabela 8: Itens de Reposição do Circuito Respiratório Infantil

VENTILADOR MODELO VENTO S 32


Controles e Componentes

CIRCUITO RESPIRATÓRIO ADULTO (DE SÉRIE)

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

C02010048 Dreno 02

Traquéia adulto
C05100006 40 cm 03
(22F/22F)

Traquéia adulto
C05100016 70 cm 02
(22F/22F)

Intermediário
C05070020 01
“Y” adulto

Tampa da entrada do
C05020007 sensor para 01
intermediário “y”

Tabela 9: Itens de Reposição do Circuito Respiratório Adulto.

VENTILADOR MODELO VENTO S 33


Controles e Componentes

3.4. Identificação

Figura 2: Identificação do Ventilador Vento S

Os itens abaixo se referem ao Ventilador Vento S (Figura 2).

1. Ventilador

Vide item 3.5. Ventilador.

2. Base Móvel

Trata-se de uma base móvel com design ergonômico, dotada de rodízios com
freio para o transporte.

VENTILADOR MODELO VENTO S 34


Controles e Componentes

3. Umidificador Aquecido

O Umidificador Aquecido foi projetado para o aquecimento e umidificação dos


gases fornecidos ao paciente durante o suporte ventilatório em pacientes
neonatais, pediátricos e adultos.

OBSERVAÇÃO
Maiores informações sobre o Umidificador Aquecido, consultar manual de operação do mesmo.

4. Braço Articulado

O braço articulado acomoda os tubos corrugados e pode ser montado em


qualquer um dos lados do ventilador, conforme a localização do paciente.

VENTILADOR MODELO VENTO S 35


Controles e Componentes

3.5. Ventilador

Figura 3: Ventilador Vento S

1. Tela do Monitor

Monitor em LCD (Monitor de Cristal Líquido – Liquid Cristal Display) de 15


polegadas, colorido e sensível ao toque (touch screen), que disponibiliza a
visualização de gráficos, loops, ajustes ventilatórios, parâmetros monitorados
além de alarmes.

2. Teclado de Membrana

Vide item 3.5.1. Teclado de Membrana.

3. Botão de Seleção

Girar este botão para ajustar o valor numérico desejado para o parâmetro.
Girando-se no sentido horário o valor aumenta, e girando-se no sentido anti-
horário o valor diminui.

Pressionar o botão para confirmar o ajuste realizado, tornando assim, efetivo o


novo valor do parâmetro. O parâmetro é retirado de destaque no display.

VENTILADOR MODELO VENTO S 36


Controles e Componentes

3.5.1 Teclado de Membrana

Figura 4: Teclado de Membrana do Ventilador Vento S

1. Tecla EXP

A função desta tecla é realizar uma pausa expiratória associada à


manobra de medição da PEEP intrínseca (PEEPi). Quando
pressionada sincronizará com o próximo ciclo uma pausa expiratória de 3
segundos, para a obtenção da PEEPi.

2. Tecla de O2 Direto

Fornece 100% de O2 temporizado em 90 segundos. Para cancelar


esta condição, basta pressionar novamente esta tecla, que o
ventilador voltará ao valor ajustado anteriormente.

3. Tecla de Silenciamento dos Alarmes

Tecla que quando pressionada, silencia um determinado alarme por


120 segundos. O silenciamento de um determinado alarme é
automaticamente desativado quando uma nova condição de alarme é detectada.

4. Indicador de Alimentação por Bateria Interna (Verde ou Vermelho)

Este indicador visual quando aceso na cor verde, indica que o ventilador
esta funcionando por meio de sua bateria interna.

Quando este indicador estiver aceso na cor vermelha, indica que a bateria interna
do ventilador está fraca e que restam apenas 10 minutos de carga (bateria com
vida útil dentro da especificação).

VENTILADOR MODELO VENTO S 37


Controles e Componentes

5. Indicador de Alimentação por Rede Elétrica (Verde)

Enquanto a alimentação elétrica do Ventilador estiver sendo feita por meio


de uma rede elétrica de 100 a 240 Vac, este indicador luminoso permanece
aceso na cor verde. No caso de uma falha na rede elétrica, esta luz se apaga.

6. Indicador de Equipamento Ligado (verde)

Quando aceso (cor verde), este indicador visual sinaliza que o Ventilador
está ligado.

7. Tecla de Espera

Quando esta tecla for pressionada, o Ventilador Vento S apresentará


uma tela, a qual solicitará uma confirmação do estado de Espera.

Durante o modo de Espera, o ventilador permanece inativo, porém, é


possível realizar ajustes dos parâmetros ventilatórios. Este modo pode ser
utilizado durante a preparação do paciente ou outro evento especial.

Para cancelar esta condição, o usuário deve pressionar novamente a tecla


ESPERA e confirmar esta opção na tela do ventilador, pressionando a tecla “SIM”.

8. Tecla Bloqueio de Tela e Teclado

Tecla que quando pressionada, bloqueia o acesso do usuário à tela


e às teclas do teclado de membrana, evitando assim, o
acionamento acidental das mesmas. Para acioná-la, basta pressionar esta tecla

uma vez. Na tela aparecerá o símbolo do cadeado fechado .

Para cancelar o bloqueio, basta pressionar esta tecla uma vez. Na tela aparecerá

o símbolo do cadeado aberto . Quando a tela e o teclado estiverem travados


um sinal sonoro será emitido toda vez que o operador tocar na tela do ventilador a
fim de evidenciar esta condição.

VENTILADOR MODELO VENTO S 38


Controles e Componentes

9. Tecla de Ciclo Manual

Tecla que fornece um ciclo manual ventilatório, ou seja,


desencadeia uma nova fase inspiratória, assim que for
pressionada.

Na modalidade CPAP esta tecla não terá funcionalidade.

10. Tecla INSP

A função desta tecla é realizar uma pausa inspiratória associada


para as manobras: medição de complacência estática e medição
da resistência inspiratória. Esta tecla quando pressionada sincronizará com o
próximo ciclo uma pausa inspiratória de 3 segundos.

Na medição de complacência estática após a obtenção da pressão de platô a


complacência é calculada utilizando o volume corrente expirado do ciclo e a
PEEP, conforme equação abaixo.

Volumeexp irado
C estática =
Pr essão platô − PEEP

Na medição da resistência inspiratória é necessário que ventilador esteja na


modalidade VCV com tipo de fluxo constante. Após a obtenção da pressão de
platô a resistência é calculada utilizando a pressão no final da inspiração (antes
da pausa) e o fluxo constante ajustado, conforme equação abaixo.

Pr essão final _ inspiração − Pr essão platô


Rinspiratória =
Fluxo antes _ da _ pausa

11. Indicador da Ocorrência de Alarme de Alta e Média Prioridade – ALARME

No teclado do Ventilador Vento S existe uma redundância na


indicação de ocorrência de alarmes composta por dois leds (luzes), o
led da esquerda assumirá a cor amarela e o led da direita assumirá a cor
vermelha conforme a prioridade do alarme em andamento. Os leds piscam pelos
mesmos tempos descritos anteriormente na apresentação da cor de fundo (item
7. Sistema de Alarmes).

VENTILADOR MODELO VENTO S 39


Controles e Componentes

3.5.2 Painel de Conexões

Figura 5: Painel de Conexões – Vista Frontal

1. NEB/TGI

Conector de saída de fluxo para administração de Nebulização, através de um


circuito específico. Deve se conectar esta saída do Ventilador ao copo de
nebulização. Este circuito é componente opcional do Ventilador Vento S.

Este conector também pode ser utilizado para administração de TGI, quando esta
função estiver ativada, conectando um circuito específico na saída do Ventilador e
no tubo específico para TGI. Este circuito é componente opcional do Ventilador
Vento S.

2. INS

Conexão destinada à saída de gases provenientes do ventilador. Dependendo da


montagem, a saída de gases poderá ser conectada diretamente ao intermediário
Y ou na conexão de entrada do Umidificador Aquecido (Figuras 13 e 14).

VENTILADOR MODELO VENTO S 40


Controles e Componentes

Figura 6: Painel de Conexões – Vista Inferior

3. EXP

Conexão destinada ao retorno dos gases expiratórios provenientes do paciente.

4. Conexão Cônica para Sensor de O2

Conexão cônica para o acoplamento do sensor de O2.

5. Conector para Sensor de O2

Conector para o cabo que interliga o sensor de O2 ao Ventilador Vento S.

OBSERVAÇÃO
Maiores informações sobre o Sensor de O2, consultar o item 4.3. Sensor de O2.

6. Conector para Sensor de CO2

Conector para o cabo que interliga o sensor de CO2 ao Ventilador Vento S. EtCO2.
O sensor de CO2 é um item opcional.

VENTILADOR MODELO VENTO S 41


Controles e Componentes

OBSERVAÇÃO
Maiores informações sobre o Sensor de CO2, consultar o item 4.4. Sensor de CO2.

7. Tomada Elétrica Auxiliar

Tomada elétrica de saída para a alimentação do Umidificador Aquecido, com


tensão e freqüência iguais às conectadas no cabo de entrada (o Umidificador
Aquecido possui conversão automática de tensão). Vide especificação técnica
para maiores informações (Item 10. Informações Técnicas).

VENTILADOR MODELO VENTO S 42


Controles e Componentes

3.5.3 Painel Posterior de Conexões

Figura 7: Painel Posterior de Conexões

1. Chave Geral Liga/Desliga

Chave geral que na posição O (Desliga) / I (Liga), desliga/liga a parte elétrica do


Ventilador Vento S.

2. Tomada para Medição de Pressão Regulada de Ar Comprimido

Tomada para a medição por meio de um manômetro calibrador de pressão do


valor da pressão regulada pela válvula de ar comprimida. A pressão medida
deverá ser 35 PSI (241 kPa). Esta tomada destina-se a facilitar o procedimento de
manutenção do equipamento, realizado somente por um técnico autorizado pela
NOVITECH.

VENTILADOR MODELO VENTO S 43


Controles e Componentes

3. Conexão de Entrada de Ar comprimido

Conexão rosqueada para a extensão de ar comprimido (amarela) que acompanha


o Ventilador, para interligação com a fonte de alimentação deste gás. A pressão e
o fluxo de alimentação de ar comprimido devem estar de acordo com a
especificação técnica contida neste manual (item 10.3. Especificações Técnicas).

4. Fusíveis (2) da Tomada Auxiliar

Compartimento com fusíveis para a proteção da tomada auxiliar, sendo um fusível


posicionado na fase e outro no neutro. Vide especificação técnica para maiores
informações (Item 10. Informações Técnicas).

5. Tomada de Entrada para Cabo de Força com Fusível

Esta tomada possui incorporados o filtro de linha e os fusíveis de proteção.


Tomada para a alimentação do ventilador por meio de uma rede de energia
utilizando um cabo de força que acompanha o mesmo. Este cabo possui um
conector de 3 pinos para ser acoplado a uma rede elétrica, devidamente aterrada.
Vide especificação técnica para maiores informações (Item 10. Informações
Técnicas).

OBSERVAÇÃO
O ventilador pode ser alimentado indiferentemente com uma tensão entre 100 a 240 Vac, pois possui
conversão automática de voltagem.

6. Presilha de Segurança para Cabo de Força

Presilha de Segurança para evitar que o cabo de força desconecte-se do


Ventilador acidentalmente.

7. Filtro de Entrada da Rede de Ar comprimido

Têm a função de filtrar umidade, óleo e impurezas provenientes da rede de


abastecimento de ar comprimido.

8. Filtro de Entrada da Rede de Oxigênio

Têm a função de filtrar umidade, óleo e impurezas provenientes da rede de


abastecimento de oxigênio.

VENTILADOR MODELO VENTO S 44


Controles e Componentes

9. Conexão de Entrada de Oxigênio

Conexão rosqueada para a extensão de oxigênio (verde) que acompanha o


Ventilador, para interligação com a fonte de alimentação deste gás. A pressão e o
fluxo de alimentação de oxigênio devem estar de acordo com a especificação
técnica contida neste manual (item 10.3. Especificações Técnicas).

10. Tomada para Medição de Pressão Regulada de Oxigênio

Tomada para a medição por meio de um manômetro calibrador de pressão do


valor da pressão regulada pela válvula de oxigênio. A pressão medida deverá ser
35 PSI (241 kPa). Esta tomada destina-se a facilitar o procedimento de
manutenção do equipamento, realizado somente por um técnico autorizado pela
NOVITECH.

VENTILADOR MODELO VENTO S 45


Montagem e Preparação

44. MONTAGEM E PREPARAÇÃO

4.1 Instalação Elétrica


4.2 Circuito Respiratório
4.3 Sensor de O2
4.4 Sensor de CO2
4.5 Alimentação Pneumática de Gases

VENTILADOR MODELO VENTO S 46


Montagem e Preparação

4.1. Instalação Elétrica

Antes da instalação do equipamento é necessário verificar a compatibilidade das


instalações elétricas para atender às especificações abaixo:

LIGAÇÃO
PIN 100 Vac 240 Vac
1 NEUTRO FASE
2 FASE FASE
3 TERRA TERRA

Figura 8: Tomada Elétrica de Três pinos

Somente conectar o cabo de força a uma tomada devidamente aterrada e aprovada


para uso hospitalar, em uma instalação elétrica que atenda à norma ABNT NBR 13534
“Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde - Requisitos de
segurança”. A tomada fêmea de três pinos conforme ABNT NBR 14136:2007 “Plugues
e Tomadas para uso doméstico e análogo até 20A/250V em corrente alternada –
Padronização”, onde o pino central é o terra (Figura 8).

Mantenha a bateria interna do Ventilador sempre carregada, para que o Ventilador


continue a operar mesmo em uma eventual falha na rede elétrica. Para isto, o mesmo
deverá ser deixado constantemente conectado à rede elétrica, mesmo enquanto estiver
desligado.

Se o Ventilador estiver sendo alimentado pela sua bateria interna e o alarme de bateria
fraca for ativado, o Ventilador deve então, ser conectado imediatamente à rede elétrica.

O cabo de alimentação deve ser preso com a braçadeira (presilha de segurança para
cabo de força) para evitar uma desconexão acidental.

Na ocorrência de um aterramento ineficiente, a conexão de outro equipamento na


tomada de rede elétrica auxiliar pode elevar as correntes elétricas de fuga, que
excedam os limites permitidos, podendo causar danos ao usuário e ao paciente.

VENTILADOR MODELO VENTO S 47


Montagem e Preparação

4.1.1 Bateria

O Ventilador Vento S possui duas baterias internas, que permite o seu funcionamento
no caso de falha na rede elétrica. As baterias internas do Ventilador Vento S são
recarregáveis.

• Autonomia

O tempo de duração da carga da bateria interna do Ventilador depende da


modalidade utilizada e dos ajustes dos parâmetros ventilatórios.

Exemplo: Estando totalmente carregada, a bateria poderá manter o Ventilador


funcionando durante aproximadamente 180 minutos em uma condição média de
ventilação.

• Recarga

Uma recarga total da bateria dura aproximadamente 20 horas, com o ventilador


desligado e conectado à rede elétrica. Para uma maior vida útil da bateria,
mantenha esta sempre que possível com a sua carga máxima. Descargas
constantes da bateria diminuem a sua vida útil.

• Alarme

Na falta de energia elétrica, o Ventilador passa automaticamente a ser alimentado


por meio de sua bateria interna. Quando o ventilador estiver sendo alimentado
pela bateria interna a tela apresentará o alarme AUSÊNCIA DE REDE ELÉTRICA,
e no canto inferior esquerdo da tela, o símbolo de rede elétrica será
substituído pelo símbolo (Figura 9).

VENTILADOR MODELO VENTO S 48


Montagem e Preparação

Figura 9: Tela com alarme de ausência de rede elétrica e respectivo ícone.

Na Tabela 9 poderá ser verificado o status (nível de carga) da bateria interna de acordo
com a simbologia apresentada, bem como, a mensagem e alarmes apresentados na
tela:

SÍMBOLO DE ALIMENTAÇÃO
NÍVEL DE CARGA ALARME
POR BATERIA

100% da carga Ausência de rede elétrica

80% da carga Ausência de rede elétrica

60% da carga Ausência de rede elétrica

40% da carga Ausência de rede elétrica

20% da carga Bateria baixa

Tabela 10: Nível de Carga de Bateria

VENTILADOR MODELO VENTO S 49


Montagem e Preparação

No teclado de membrana, o led de rede elétrica será apagado e o led de indicação


de bateria interna será acionado inicialmente na cor verde e passará para cor
vermelha, quando estiver em torno dos 20% da carga , evidenciando que restam
aproximadamente 10 minutos para o término da carga da bateria (Figura 10).

Figura 10: Tela com alarme de bateria baixa e respectivo ícone.

ATENÇÃO
Mantenha a bateria interna sempre carregada. Para isto, o Ventilador pode estar
permanentemente conectado à rede elétrica, mesmo com a sua chave liga/ desliga na posição
desligada.
Após algum tempo de utilização do Ventilador sem alimentação com a rede elétrica, deve-se
fazer uma recarga da bateria.
Deve-se fazer uma recarga completa da bateria após o Ventilador estar em desuso e
desconectado da rede elétrica por um período superior a 20 (vinte) dias.

VENTILADOR MODELO VENTO S 50


Montagem e Preparação

ATENÇÃO
O Umidificador Aquecido não funciona enquanto o Ventilador estiver sendo alimentado por sua
bateria interna.

ATENÇÃO
A bateria interna recarregável só pode ser substituída pela Assistência Técnica autorizada
NOVITECH.

VENTILADOR MODELO VENTO S 51


Montagem e Preparação

4.2. Circuito Respiratório

O Ventilador Vento S apresenta três opções de circuitos respiratórios:


• Adulto: peso do paciente maior do que 30 kg;
• Infantil: peso do paciente maior do que 6 kg e menor do que 30 kg (opcional);
• Neonatal: peso do paciente menor do que 6 kg (opcional).

Os circuitos respiratórios do Ventilador Vento S são constituídos por um conjunto de


tubos corrugados, dois drenos, um intermediário em “Y”. Os drenos montados nos
ramos inspiratório e expiratório evitam o acúmulo de água no circuito.

Figura 11: Circuito Respiratório

O circuito neonatal possui os tubos com diâmetros mais reduzidos comparados com o
Infantil, diminuindo assim, a sua complacência para o uso com fluxos baixos.

ATENÇÃO
O uso de componentes fora das especificações e/ou danificados poderá influenciar no bom
funcionamento do produto e resultar em vazamentos no circuito respiratório e sistema
expiratório.

VENTILADOR MODELO VENTO S 52


Montagem e Preparação

ATENÇÃO
Para evitar uma desconexão acidental ou um vazamento de gases no circuito respiratório,
realizar todas as conexões com bastante firmeza.
Para que a água condensada no circuito escoe de volta até os drenos e não alcance o
paciente, o suporte para tubos corrugados deve ser posicionado próximo ao intermediário em
Y, em uma posição baixa em relação à boca do paciente (Figura 12).
Não utilizar mangueiras ou tubos antiestéticos ou eletricamente condutivos.
Afixar o braço articulado em um dos respectivos suportes laterais do Ventilador, para acomodar
adequadamente os tubos corrugados. O braço articulado pode ser montado em qualquer um
dos dois lados do equipamento, dependendo da posição em que o paciente se encontra.

Figura 12: Posição Correta do Circuito Respiratório

O circuito respiratório é montado entre as conexões INS e EXP do Ventilador Vento S,


e existem duas possibilidades de montagem, sendo elas: com ou sem Umidificador
Aquecido.

VENTILADOR MODELO VENTO S 53


Montagem e Preparação

• Com Umidificador Aquecido: Nesta montagem conforme ilustrado abaixo se utiliza


um tubo corrugado para interligar a saída do ventilador na entrada da câmara do
Umidificador. O ramo inspiratório é montado da saída da câmara do Umidificador
até o intermediário Y. O ramo expiratório é montado entre o intermediário Y e a
conexão de retorno de gases. Nota-se a presença de drenos nos ramos
inspiratório e expiratório. As setas representam o sentido do fluxo.

Figura 13: Montagem do Circuito Respiratório com Umidificador

VENTILADOR MODELO VENTO S 54


Montagem e Preparação

• Sem Umidificador Aquecido: Nesta montagem, utiliza-se um tubo corrugado para


interligar a saída do ventilador ao intermediário Y. O ramo expiratório é montado
entre o intermediário Y e a conexão de retorno de gases. Nesta montagem
recomenda-se a utilização de filtros HME (Heat Moisture Exchange) a fim de
manter os gases inspirados úmidos e aquecidos. As setas representam o sentido
do fluxo.

Figura 14: Montagem do Circuito Respiratório sem Umidificador

VENTILADOR MODELO VENTO S 55


Montagem e Preparação

4.2.1 Dreno

O circuito respiratório do Ventilador Vento S conta com 2 (dois) drenos para a coleta da
água condensada no interior dos tubos corrugados, sendo um dreno para o ramo
inspiratório e o outro para o ramo expiratório.

A utilização dos drenos é importante para evitar os inconvenientes causados pelo


acúmulo de água no circuito respiratório.

Esvaziamento
Para esvaziar o dreno, basta retirar o copo e despejar a água acumulada, rosqueando
novamente o copo no corpo do dreno. Esta operação não interrompe a ventilação do
paciente, pois há um sistema de fechamento automático do dreno quando o copo é
retirado.

Desinfecção
O dreno é facilmente desmontável para desinfecção, retirando-se o seu copo e
desencaixando-se o conjunto do êmbolo.

Figura 15: Dreno para Circuito Respiratório

VENTILADOR MODELO VENTO S 56


Montagem e Preparação

4.2.2 Filtro Expiratório

Na conexão de retorno de gases encontra-se um filtro expiratório. O filtro expiratório


impede que micro-organismos existentes nos gases expirados do paciente contaminem
o ar ambiente e os componentes internos do ventilador.

Os filtros expiratórios poderão ser submetidos a vários ciclos de esterilização por


autoclave. Os filtros BCO suportam aproximadamente 25 ciclos já os filtros PSF
(opcional) suportam aproximadamente 100 ciclos.

ATENÇÃO
O filtro expiratório possui uma seta que indica o sentido do fluxo, observe-a atentamente antes
da montagem do mesmo.

Figura 16: Sentido do Fluxo no Filtro Expiratório

VENTILADOR MODELO VENTO S 57


Montagem e Preparação

ATENÇÃO
Manusear o filtro cuidadosamente a fim de evitar contato com o elemento filtrante.
Verifique o estado de conservação do filtro, atentando para a existência de rasgos e fissuras,
neste caso, substitua o filtro.
Não utilize o filtro caso o mesmo apresente líquidos ou resíduos em seu interior. Isto aumentará
a resistência expiratória para o paciente e diminuirá a filtragem do mesmo.
Uma coloração escura do elemento filtrante indicará que o filtro já passou pelo número máximo
de ciclos de esterilização.
Os filtros expiratórios não são fornecidos esterilizados, devendo ser esterilizados antes de
serem utilizados.
Quando na utilização de nebulização, o filtro expiratório deverá ser inspecionado com maior
frequência, pois existe a possibilidade da medicação nebulizada obstruir o elemento filtrante.

VENTILADOR MODELO VENTO S 58


Montagem e Preparação

• Montagem do Filtro Expiratório

Encaixar o diâmetro menor do filtro no suporte.


Empurrar o suporte com o filtro de baixo para cima na cavidade do ventilador,
atentando para o encaixe da rosca do suporte na rosca da cavidade.
Girar o suporte no sentido horário até que o mesmo se fixe/trave na cavidade.

cavidade

filtro

suporte

Figura 17: Montagem do Filtro Expiratório

VENTILADOR MODELO VENTO S 59


Montagem e Preparação

• Retirada do filtro expiratório


Girar o suporte no sentido anti-horário até que o mesmo se solte da cavidade.
Puxar o filtro de cima para baixo, retirando-o da cavidade.

Figura 18: Desmontagem do Filtro Expiratório

ATENÇÃO
O ventilador foi projetado para manter o filtro expiratório a 40ºC, evitando assim, a
condensação no mesmo. Deste modo, quando retirado da cavidade, a superfície do filtro
expiratório apresentará temperaturas próximas de 40ºC.

VENTILADOR MODELO VENTO S 60


Montagem e Preparação

4.2.3 Componentes Adicionais

O circuito respiratório do Ventilador Vento S pode ser montando, utilizando os


seguintes componentes adicionais:

• TGI;
• Umidificador Aquecido;
• Sensor de Temperatura;
• Filtro Respiratório;
• Sensor de CO2.

ATENÇÃO
O uso dos componentes adicionais, citados acima, pode incrementar o gradiente de pressão
entre o Ventilador Vento S e o paciente.

VENTILADOR MODELO VENTO S 61


Montagem e Preparação

4.3. Sensor de O2 (Oxigênio)

O Ventilador Vento S realiza a medição da FiO2 por meio de um sensor de O2. Deve-se
seguir o procedimento abaixo para realizar a montagem do sensor de O2 no ventilador.

a) Retirar a célula de sua embalagem.

b) A embalagem deve ser conservada para um posterior armazenamento.

c) Rosquear firmemente no sentido horário, o intermediário (item 4) na célula de O2


(item 2). Os O’rings (item 3 e 5) são fundamentais para não ocorrer vazamentos.

Figura 19: Montagem da Célula de O2

ATENÇÃO
A ausência dos O’rings (item 3 e 5 da Figura 19) causa vazamento, impossibilitando o uso da
Célula de O2.

VENTILADOR MODELO VENTO S 62


Montagem e Preparação

d) Encaixar o intermediário no alojamento da célula de O2, localizado na parte


inferior do Ventilador. Empurrar de baixo para cima até o travamento do mesmo.

e) Conectar o cabo na célula de O2 e no conector do Ventilador, conforme Figura 20.

Figura 20: Montagem da Célula de O2 no Ventilador

VENTILADOR MODELO VENTO S 63


Montagem e Preparação

4.4. Sensor de CO2 (Dióxido de Carbono)

O Ventilador Vento S realiza a medição de EtCO2, utilizando um sensor de CO2


(Figura 21).

Figura 21: Sensor de CO2

Deve-se seguir o procedimento abaixo para realizar a montagem do sensor:

a) Encaixar o conector DB9 fêmea do sensor de CO2 ao conector DB9 macho do


cabo adaptador (Figuras 22 e 23) e a outra extremidade (conector circular macho)
conectar na entrada CO2 (Figura 24), localizada na parte inferior do ventilador.

Figura 22: Cabo Adaptador do Sensor de CO2

VENTILADOR MODELO VENTO S 64


Montagem e Preparação

Figura 23: Montagem do Sensor de CO2 ao Cabo Adaptador

Figura 24: Conexão para o Sensor de CO2

VENTILADOR MODELO VENTO S 65


Montagem e Preparação

b) Encaixar o leitor do sensor no adaptador de vias aéreas até ouvir um ruído


“clique”, indicando que está encaixado corretamente (Figura 25).

Figura 25: Montagem do Adaptador de Vias Aéreas ao Leitor do Sensor de CO2

c) Montar o sensor de CO2 no circuito respiratório, conectando uma extremidade do


adaptador de vias aéreas no Intermediário em Y e a outra extremidade na
máscara ou tubo endotraqueal.

Figura 26: Montagem do Sensor de CO2 no Circuito Respiratório

VENTILADOR MODELO VENTO S 66


Montagem e Preparação

d) Alternativamente, conecte um HME (Heat Moisture Exchanger) entre o tubo


endotraqueal do paciente e o sensor de CO2 (Figura 27). Localizando o HME na
frente do sensor de CO2, o adaptador de vias aéreas ficará protegido de
secreções e efeitos do vapor de água e reduzirá a necessidade de trocar o
adaptador.

Figura 27: Montagem do Sensor de CO2 no Circuito Respiratório com filtro HME

VENTILADOR MODELO VENTO S 67


Montagem e Preparação

ATENÇÃO
Não posicione o adaptador de vias aéreas entre o tubo endotraqueal e um cotovelo (Figura 28),
pois, isto permite que as secreções ou umidade se acumulem no adaptador.
Para evitar secreções e umidade no local de medição do adaptador, sempre posicione o sensor
na vertical e apontando para cima (Figura 28). A menos que o adaptador esteja protegido por
um HME,

Figura 28: Precauções nas montagens do Sensor de CO2

O sensor de CO2 deverá ser calibrado nas duas situações abaixo:

1. Quando ocorrer a troca do adaptador de vias aéreas;


2. Quando o ventilador apresentar a mensagem CALIBRAR SENSOR DE CO2 na
barra de mensagens.

As informações sobre como calibrar o sensor de CO2 estão no item 6.14 Calibração do
Sensor de CO2.

VENTILADOR MODELO VENTO S 68


Montagem e Preparação

Ajustar os limites máximo e mínimo do alarme de EtCO2. As informações de como


ajustar alarmes estão no item 6.14. Configurações de Alarmes.

O adaptador de vias aéreas deverá ser substituído quando nele ocorrer


condensação/umidade excessiva ou quando o ventilador apresentar a mensagem
SUBSTITUIR ADAPTADOR DE VIAS AÉREAS na barra de mensagens. Neste caso o
led existente no leitor de CO2 ficará piscando em vermelho.

O sensor de CO2 deverá ser substituído quando o ventilador apresentar a mensagem


SUBSTITUIR SENSOR DE CO2 na barra de mensagens. Neste caso o led existente no
leitor de CO2 ficará vermelho.

ATENÇÃO
Não utilize o sensor com inaladores ou medicação nebulizada, pois isto poderá afetar a
transmissão de luz no adaptador de vias aéreas.
Utilize o adaptador de vias aéreas adequado ao tamanho do paciente.

VENTILADOR MODELO VENTO S 69


Montagem e Preparação

4.5. Alimentação Pneumática de Gases


Interligar as conexões de entrada de O2 e de ar comprimido, localizadas no painel
posterior do Vento S, às respectivas fontes de alimentação destes gases. Utilizar as
extensões que acompanham o Ventilador. Não é necessária a utilização de válvula
reguladora de pressão de rede, quando as pressões estiverem dentro da faixa
especificada.

Figura 29: Alimentação Pneumática

1. Entrada de Ar (extensão amarela)


2. Entrada de O2 (extensão verde)

VENTILADOR MODELO VENTO S 70


Montagem e Preparação

O Ventilador Vento S é dotado de filtros, localizados nas entradas dos gases Ar e O2,
que protegem o Ventilador de possíveis impurezas presentes na rede de gases, cujos
componentes estão na Figura 30. A seguir estão algumas recomendações quanto a
este componente.

1. Elemento filtrante
2. Dreno
3. Reservatório

Figura 30: Componentes do Filtro

4.6. Drenagem de líquido

ATENÇÃO
A drenagem do líquido no filtro não é automática. Realizar frequentemente esta drenagem, pois
o acúmulo de líquido no filtro poderá influenciar no funcionamento do equipamento.

Para drenar líquido do filtro é recomendado que o equipamento esteja desconectado da


rede de gases, pois, caso contrário o líquido poderá ser lançado em todas as direções
durante a drenagem.
− Posicionar um recipiente em baixo do filtro para receber o líquido.
− Girar o dreno no sentido horário até que o líquido comece a escoar no
recipiente.
− Após drenar todo o líquido girar firmemente o dreno no horário evitando
vazamentos.

VENTILADOR MODELO VENTO S 71


Montagem e Preparação

4.7. Troca do elemento filtrante

ATENÇÃO
Verificar constantemente o estado de conservação do elemento filtrante, observando se o
mesmo não está saturado de impurezas, apresentando uma cor escura.

Para trocar o elemento filtrante é recomendado que o equipamento esteja


desconectado da rede de gases, pois, o vazamento do gás fará muito barulho durante
a troca.
• Girar o reservatório no sentido horário até que se solte do restante do filtro
(Figura 31).
• Girar o elemento filtrante no sentido horário até que se solte do restante do filtro
(Figura 31).
• Fixar o novo elemento filtrante no filtro girando-o no sentido anti-horário.
• Fixar o reservatório no filtro girando-o no sentido anti-horário.

Figura 31: Desmontagem do Filtro

VENTILADOR MODELO VENTO S 72


Modalidades de Ventilação

5. MODALIDADES DE
5 VENTILAÇÃO

5.1 Introdução
5.2 VCV - Ventilação Controlada por Volume
5.3 PCV - Ventilação com Pressão Controlada
5.4 PLV - Ventilação Limitada por Pressão (Fluxo Contínuo)
5.5 SIMV/P® - Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada
com Controle de Pressão
5.6 SIMV - Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada com
Pressão Limitada (Fluxo Contínuo)
5.7 BIPV® - Ventilação com Dois Níveis de Pressão (Fluxo
Contínuo)
5.8 CPAP/PS - Ventilação com Pressão Positiva Contínua nas Vias
Aéreas/Ventilação com Suporte de Pressão

VENTILADOR MODELO VENTO S 73


Modalidades de Ventilação

5.1. Introdução
A Tabela 11 apresenta as modalidades de ventilação disponíveis no Ventilador Vento S
para os diferentes tipos de pacientes.

PACIENTE
MODALIDADE DESCRIÇÃO
Adulto Infantil Neonatal

VCV Ventilação Controlada por Volume X X


PCV Ventilação Controlada por Pressão X X X
Ventilação Limitada por Pressão
PLV
(fluxo contínuo) X
Ventilação Mandatória Intermitente
SIMV/P®
Sincronizada/Controlada por Pressão X X X
Ventilação Mandatória Intermitente
SIMV/V®
Sincronizada/Controlada por Volume X
Ventilação Mandatória Intermitente
SIMV
Sincronizada (fluxo contínuo) X
BIPV® Ventilação com dois Níveis de Pressão X
Ventilação com Pressão Positiva Contínua
CPAP/PS*
nas Vias Aéreas com Pressão de Suporte X X X
Ventilação Pressão Controlada com
PCV/AV
Volume Assegurado X
NIV Ventilação Não Invasiva X
* Modalidade com recurso de backup
Tabela 11: Modalidades Ventilatórias

Como o funcionamento da modalidade CPAP/PS depende dos estímulos inspiratórios


do paciente, ela conta com um sistema de proteção que atua quando o paciente entra
em apnéia (ausência de estímulos) mudando automaticamente para a modalidade de
segurança. No CPAP/PS adulto e infantil a modalidade de segurança será o PCV, e no
CPAP/PS neonatal a modalidade de segurança será o PLV. Este sistema resulta em
maior segurança ao paciente. Ainda na modalidade CPAP/PS a ocorrência de apnéia
acionará o alarme de APNÉIA e a permanência na modalidade de segurança será
indicada por mensagem na tela do ventilador.

A Tabela 12 apresenta a disponibilidade de recursos adicionais nas modalidades de


ventilação do Ventilador Vento S.

VENTILADOR MODELO VENTO S 74


Modalidades de Ventilação

DISPONIBILIDADE DE RECURSOS ADICIONAIS


MODALIDADE
Ciclo Pausa Pausa
NEB TGI Suspiro O2+
Manual Inspiratória Expiratória
VCV adulto sim sim sim sim sim sim sim

VCV infantil sim sim sim sim sim sim sim

PCV adulto sim sim sim sim sim sim sim

PCV infantil sim sim sim sim sim sim sim

PCV neonatal sim não não sim sim não não

PCV (segurança) sim não não sim sim não não

PLV neonatal sim não sim sim sim sim sim

PLV (segurança) sim não não sim sim não não

SIMV/P® adulto sim não não sim sim não não

SIMV/P® infantil sim não não sim sim não não

SIMV/P® neonatal sim não não sim sim não não

SIMV/V® adulto sim não não sim sim não não

SIMV/V® infantil sim não não sim sim não não

SIMV neonatal sim não não sim sim não não

BIPV® neonatal sim não não sim sim não não

CPAP/PS adulto sim não não sim não não não

CPAP/PS infantil sim não não sim não não não

CPAP/PS neonatal sim não não sim não não não

NIV adulto sim não não sim não não não

Tabela 12: Recursos adicionais nas modalidades

VENTILADOR MODELO VENTO S 75


Modalidades de Ventilação

Os recursos NEB e TGI são ativados ou desativados por meio da tela de Configuração.

O recurso Suspiro é ativado ou desativado por meio do botão de ajuste na tela do


ventilador.

Os recursos O2+, Ciclo Manual, Pausa Inspiratória e Pausa Expiratória são ativados ou
desativados por meio de suas respectivas teclas no painel do ventilador.

VENTILADOR MODELO VENTO S 76


Modalidades de Ventilação

5.2. VCV – Ventilação Controlada por Volume

Neste modo, o ventilador fornece o fluxo inspiratório ajustado até que seja atingido o
volume corrente. A pressão inspiratória é variável e depende da mecânica respiratória
do paciente. Esta modalidade está disponível apenas para pacientes adultos e infantis,
ou seja, peso > 6 kgf.

No VCV o valor de Pressão Limite corresponde ao limite de pressão estabelecido para


que seja fornecido o volume corrente pré-determinado. Quando o valor de pressão
limite é atingido o ventilador manterá este nível de pressão até o término do tempo
inspiratório e a mensagem PRESSÃO LIMITADA será apresentada na tela do
ventilador. Nestes casos, provavelmente o volume fornecido será menor que o pré-
determinado.

Na ausência de PRESSÃO LIMITADA a correção do volume fornecido ao paciente é


realizada ciclo a ciclo com base no volume expiratório monitorado e quando necessário
o ventilador realiza adequações no tempo inspiratório com a finalidade de obter o
volume corrente pré-determinado pelo usuário. Esta correção do volume ocorre apenas
quando a diferença entre volume corrente ajustado e volume expiratório monitorado é
menor do que ±30%.

A modalidade VCV disponibiliza ciclos controlados e assistidos. Nos ciclos controlados,


o paciente está passivo e o equipamento comanda toda a ventilação, ou seja, o disparo
de um novo ciclo ocorre por tempo de acordo com a frequência respiratória ajustada.
Nos ciclos assistidos, o ventilador responde aos estímulos de drive respiratório do
paciente uma vez que a sensibilidade por pressão ou por fluxo esteja ajustada e a
mensagem ASSISTIDA POR SENSIBILIDADE A PRESSÃO/FLUXO será apresentada
na tela do ventilador. Neste caso o início de cada ciclo e a frequência respiratória serão
determinados pelo esforço inspiratório do paciente.

Na modalidade VCV é possível ajustar um valor em pausa inspiratória, onde o fluxo


inspiratório permanecerá em zero durante o tempo programado.

VENTILADOR MODELO VENTO S 77


Modalidades de Ventilação

Figura 32: Modalidade VCV

A Figura 32 apresenta curvas de pressão e de fluxo em função do tempo, para ajudar


no entendimento da modalidade VCV. O início de cada ciclo pode ser comandado pelo
ventilador ou pelo paciente, sendo que neste último caso o disparo pode ser por
pressão ou por fluxo (Ap: assistida por pressão e Af: assistida por fluxo). Durante a
inspiração o fluxo assume a forma de onda definida pelo operador, e a pressão
aumenta até que seja entregue o volume corrente ajustado (ou até que seja atingida a
pressão limite). Pode ser utilizada uma pausa inspiratória (tp).

No VCV pode-se selecionar três tipos de fluxo: constante, descendente e senoidal.

Constante
No fluxo constante o pico de fluxo é equivalente ao fluxo ajustado.

1 Volume Inspirado
2 Pausa Inspiratória
3 Volume Expirado
4 Tempo Expirado

VENTILADOR MODELO VENTO S 78


Modalidades de Ventilação

Descendente
O fluxo descendente começa com o fluxo ajustado e diminui de forma linear.

1 Volume Inspirado
2 Pausa Inspiratória
3 Volume Expirado
4 Tempo Expirado

Senoidal
O fluxo senoidal começa em zero, aumenta até o valor ajustado e retorna ao zero,
formando um semi-ciclo de uma senóide.

1 Volume Inspirado
2 Pausa Inspiratória
3 Volume Expirado
4 Tempo Expirado

Parâmetros Ajustáveis

Os Parâmetros ajustáveis na modalidade VCV serão apresentados na seguinte


sequência de ajuste.

VENTILADOR MODELO VENTO S 79


Modalidades de Ventilação

DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO INTERVALO INCREMENTO

10 – 1000 ml
Valor do volume corrente Volume Corrente 10 / 50
1000 – 2000 ml

Valor da frequência respiratória Frequência 5 – 100 rpm 1

Valor do fluxo inspiratório Fluxo 2 – 180 lpm 1

Valor da pressão expiratória PEEP 0 – 50 cmH2O 1

Valor da pressão inspiratória limite Pressão Limite Pmin – 80 cmH2O 1

Valor da FiO2 FiO2 21 – 100 % 1

Valor da pausa inspiratória Pausa 0 – 3 seg 0,2

0,2 – 4,0 lpm


Valor do fluxo de disparo (*) Sensibilidade 4,0 – 8,0 lpm 0,2 / 0,5 / 1,0
8,0 – 20,0 lpm
0 – -10 cmH2O -0,5
Valor da pressão de disparo Sensibilidade
-10 – -20 cmH2O -1,0

Valor do fluxo expiratório Fluxo Base 2 – 30 lpm 1

Constante,
Padrão de fluxo Tipo de Fluxo desacelerado e NA
senoidal

Número de ciclos entre suspiro Suspiro 0 : 5 – 50 ciclos 1

Pmin = PEEP + 5 cmH2O.


* Se fluxo expiratório estiver entre 2 e 7 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,2 lpm.
* Se fluxo expiratório estiver entre 8 e 13 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,6 lpm.
* Se fluxo expiratório estiver entre 14 e 50 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 1,0 lpm.
* Se ocorrer vazamentos acima do dobro da sensibilidade por fluxo ajustada o ventilador não irá
responder aos estímulos do paciente.
NA = Não Aplicável.
Tabela 13: Parâmetros Ajustáveis Modalidade VCV

VENTILADOR MODELO VENTO S 80


Modalidades de Ventilação

5.3. PCV – Ventilação com Pressão Controlada

A pressão inspiratória é mantida constante por um tempo pré-determinado (tempo


inspiratório), onde a forma de onda de fluxo possui uma característica decrescente e o
volume corrente dependerá da mecânica respiratória do paciente.

A modalidade PCV disponibiliza ciclos controlados e assistidos. Nos ciclos controlados,


o paciente está passivo e o equipamento comanda toda a ventilação, ou seja, o disparo
de um novo ciclo ocorre por tempo de acordo com a frequência respiratória ajustada.
Nos ciclos assistidos, o ventilador responde aos estímulos de drive respiratório do
paciente uma vez que a sensibilidade por pressão ou por fluxo esteja ajustada e a
mensagem ASSISTIDA POR SENSIBILIDADE A PRESSÃO/FLUXO será apresentada
na tela do ventilador. Neste caso o início de cada ciclo e a frequência respiratória serão
determinados pelo esforço inspiratório do paciente.

O ajuste do tempo de subida possibilitará uma variação na rapidez de pressurização


inspiratória, alterando de maneira direta, o pico de fluxo inspiratório. Este recurso é
utilizado principalmente para pacientes que apresentam resistência aumentada de vias
aéreas. O valor máximo de fluxo (fluxo de demanda) que pode ser atingido nessa
modalidade é 50 l/min.

Figura 33: Modalidade PCV

A Figura 33 apresenta curvas de pressão e de fluxo em função do tempo, para ajudar


no entendimento da modalidade PCV. O início de cada ciclo pode ser comandado pelo
ventilador ou pelo paciente, sendo que neste último caso o disparo pode ser por

VENTILADOR MODELO VENTO S 81


Modalidades de Ventilação

pressão ou por fluxo (Ap: assistida por pressão e Af: assistida por fluxo). No início da
inspiração o fluxo atinge o seu valor máximo, decaindo então até o final do tempo
inspiratório. A pressão é mantida constante durante a inspiração.

Parâmetros Ajustáveis
Os Parâmetros ajustáveis na modalidade PCV serão apresentados na seguinte
sequência de ajuste:

DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO INTERVALO INCREMENTO

Pressão
Valor da pressão inspiratória Pmin – 80 cmH2O 1
Inspiratória
0,4 – 5 seg (adu) 0,2 (adu)
Valor do tempo inspiratório Tempo Inspiratório 0,2 – 5 seg (inf) 0,2 (inf)
0,1 – 3 seg (neo) 0,1 (neo)
5 – 80 rpm (inf)
Valor da frequência respiratória Frequência 5 – 100 rpm (inf) 1
5 – 200 rpm (neo)

Valor da pressão expiratória PEEP 0 – 50 cmH2O 1

Valor da FiO2 FiO2 21 – 100 % 1

1 – 10
Valor do tempo de subida Tempo de Subida (1 = rápido 1
10 = lento)
0,2 – 4,0 lpm 0,2
Valor do fluxo de disparo (*) Sensibilidade 4,0 – 8,0 lpm 0,5
8,0 – 20,0 lpm 1,0
0 – -10 cmH2O -0,5
Valor da pressão de disparo Sensibilidade
-10 – -20 cmH2O -1,0

Valor do fluxo expiratório Fluxo Base 2 – 30 lpm 1

Número de ciclos entre suspiro Suspiro 0 : 5 – 50 ciclos 1

Pmin = PEEP + 5 cmH2O.


inf: paciente infantil e neo: paciente neonatal.
* Se fluxo expiratório estiver entre 2 e 7 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,2 lpm.
* Se fluxo expiratório estiver entre 8 e 13 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,6 lpm.
* Se fluxo expiratório estiver entre 14 e 30 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 1,0 lpm.
* Se ocorrer vazamentos acima do dobro da sensibilidade por fluxo ajustada o ventilador não irá
responder aos estímulos do paciente.

Tabela 14: Parâmetros Ajustáveis Modalidade PCV

VENTILADOR MODELO VENTO S 82


Modalidades de Ventilação

5.4. PLV – Ventilação Limitada por Pressão (Fluxo Contínuo)

Modalidade exclusiva para ventilação em Neonatal com ajuste de peso ≤ 6 kgf, onde o
equipamento mantém um fluxo contínuo, ciclado a tempo com limite de pressão
determinado pelo usuário.

Nesta modalidade o fluxo contínuo é fornecido tanto na fase inspiratória quanto na fase
expiratória. Na fase inspiratória, o fluxo contínuo mantém a pressão limitada pré-
determinada pelo usuário, e na fase expiratória, o fluxo contínuo mantém a PEEP pré-
determinada pelo usuário. Salientamos que pressão atingida durante a inspiração está
diretamente relacionada ao fluxo continuo ajustado, portanto, fluxos baixos poderão ser
insuficientes para atingir uma determinada pressão na inspiração. O tempo inspiratório
e a mecânica respiratória do paciente também contribuem para a obtenção ou não da
pressão desejada.

A modalidade PLV disponibiliza ciclos controlados e assistidos. Nos ciclos controlados,


o paciente está passivo e o equipamento comanda toda a ventilação, ou seja, o disparo
de um novo ciclo ocorre por tempo de acordo com a frequência respiratória ajustada.
Nos ciclos assistidos, o ventilador responde aos estímulos de drive respiratório do
paciente uma vez que a sensibilidade por pressão ou por fluxo esteja ajustada, ou seja,
o início de cada ciclo e a frequência respiratória são determinados pelo esforço
inspiratório do paciente.

VENTILADOR MODELO VENTO S 83


Modalidades de Ventilação

Parâmetros Ajustáveis

DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO INTERVALO INCREMENTO

Pressão
Valor da pressão inspiratória Pmin – 70 cmH2O 1
Inspiratória

Valor do tempo inspiratório Tempo Inspiratório 0,1 – 3 seg 0,1

Valor da freqüência respiratória Frequência 5 – 200 rpm 1

Valor do fluxo inspiratório Fluxo 2 – 50 lpm 1

Valor da pressão expiratória PEEP 0 – 50 cmH2O 1

Valor da FiO2 FiO2 21 – 100 % 1

0,2 – 4,0 lpm 0,2


Valor do fluxo de disparo (*) Sensibilidade 4,0 – 8,0 lpm 0,5
8,0 – 20,0 lpm 1,0
0 – -10 cmH2O -0,5
Valor da pressão de disparo Sensibilidade
-10 – -20 cmH2O -1,0

Pmin = PEEP + 5 cmH2O.


* Se fluxo inspiratório estiver entre 2 e 7 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,2 lpm.
* Se fluxo inspiratório estiver entre 8 e 13 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,6 lpm.
* Se fluxo inspiratório estiver entre 14 e 50 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 1,0
lpm.
* Se ocorrer vazamentos acima do dobro da sensibilidade por fluxo ajustada o ventilador não irá
responder aos estímulos do paciente.

Tabela 15: Parâmetros Ajustáveis Modalidade PLV

VENTILADOR MODELO VENTO S 84


Modalidades de Ventilação

5.5. SIMV/P® – Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada/


Controlada por Pressão

Neste modo, o ventilador disponibiliza ciclos mandatórios, assistidos e espontâneos


controlados por pressão. Para os ciclos mandatórios e assistidos, a pressão inspiratória
é mantida constante por um tempo pré-determinado (tempo inspiratório), onde a forma
de onda de fluxo possui uma característica decrescente e o volume corrente dependerá
da mecânica respiratória do paciente.

Para que o ventilador interprete os estímulos do paciente para fins de sincronização e


disparo da pressão de suporte a sensibilidade por pressão ou por fluxo deve estar
ajustada.

No SIMV/P® o último trecho do tempo expiratório (¼) é o intervalo de janela. Só existirá


janela se o tempo expiratório for maior que 0,6 segundos. Durante o intervalo de janela
a mensagem JANELA será apresentada na tela do ventilador e os estímulos do
paciente quando interpretados anteciparão os ciclos mandatórios sendo a mensagem
ASSISTIDA POR SENSIBILIDADE A PRESSÃO/FLUXO apresentada. Neste caso a
frequência respiratória será determinada pelo esforço inspiratório do paciente. No
restante do tempo expiratório (¾) o paciente tem a possibilidade de realizar ciclos
espontâneos com ou sem pressão de suporte. Numa espontânea sem pressão de
suporte a mensagem ESPONTÂNEA será apresentada. Numa espontânea com
pressão de suporte a mensagem ESPONTÂNEA POR SENSIBILIDADE A
PRESSÃO/FLUXO será apresentada.

Quando o auxílio de pressão de suporte ocorre a ciclagem (transição de inspiração


para expiração) pode ocorrer de duas formas: por fluxo ou por tempo. Na ciclagem por
fluxo (% Ciclagem) a inspiração é finalizada quando o fluxo do paciente atinge uma
determinada porcentagem de fluxo máximo, que varia entre 5 e 80%. Na ciclagem por
tempo a inspiração é finalizada ao término de um tempo pré-determinado, que varia
entre 0,2 e 5 segundos.

O ajuste do tempo de subida possibilitará uma variação na rapidez de pressurização


inspiratória, alterando de maneira direta, o pico de fluxo inspiratório. Este recurso é
utilizado principalmente para pacientes que apresentam resistência aumentada de vias
aéreas. O valor máximo de fluxo (fluxo de demanda) que pode ser atingido nessa
modalidade é 50 l/min.

VENTILADOR MODELO VENTO S 85


Modalidades de Ventilação

®
Figura 34: Modalidade SIMV/P

A Figura 34 apresenta curvas de pressão e de fluxo em função do tempo, para ajudar


no entendimento da modalidade SIMV/P®. Os ciclos mandatórios (1) operam de forma
similar à modalidade PCV. Os ciclos espontâneos podem ter o recurso de suporte
pressórico desativado (2) ou ativado (3). O disparo da pressão de suporte pode ser por
pressão ou por fluxo (Ep: espontânea por pressão e Ef: espontânea por fluxo). O início
de cada respiração pode ser comandado pelo ventilador ou pelo paciente, sendo que
neste último caso o paciente somente pode disparar o ciclo durante o tempo de
JANELA.

VENTILADOR MODELO VENTO S 86


Modalidades de Ventilação

Parâmetros Ajustáveis

DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO INTERVALO INCREMENTO

Pressão
Valor da pressão inspiratória Pmin – 80 cmH2O 1
Inspiratória
5 – 80rpm (adu)
Valor da frequência respiratória Frequência 1
5 – 100rpm (inf/neo)
0,4 – 5 seg (adu) 0,2 (adu)
Valor do tempo inspiratório Tempo Inspiratório 0,2 – 5 seg (inf) 0,2 (inf)
0,1 – 3 seg (neo) 0,1 (neo)

Valor da pressão expiratória PEEP 0 – 50 cmH2O 1

Valor da FiO2 FiO2 21 – 100 % 1

1 – 10
Valor do tempo de subida Tempo de Subida (1 = rápido 1
10 = lento)
Pressão de
Valor da pressão de suporte 0 : Pmin – 80 cmH2O 1
suporte

Valor do fluxo de ciclagem % Ciclagem 5 – 80 % 5

Tempo de
Valor do tempo de ciclagem 0,2 – 5 seg 0,2
Ciclagem
0,2 – 4,0 lpm 0,2
Valor do fluxo de disparo (*) Sensibilidade 4,0 – 8,0 lpm 0,5
8,0 – 20,0 lpm 1,0
0 – -10 cmH2O -0,5
Valor da pressão de disparo Sensibilidade
-10 – -20 cmH2O -1,0

Valor do fluxo expiratório Fluxo Base 2 – 30 lpm 1

Número de ciclos entre suspiro Suspiro 0 : 5 – 50 ciclos 1

Pmin = PEEP + 5 cmH2O.


* Se fluxo expiratório estiver entre 2 e 7 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,2 lpm.
* Se fluxo expiratório estiver entre 8 e 13 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,6 lpm.
* Se fluxo expiratório estiver entre 14 e 30 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 1,0 lpm.
* Se ocorrer vazamentos acima do dobro da sensibilidade por fluxo ajustada o ventilador não irá
responder aos estímulos do paciente.

®
Tabela 16: Parâmetros Ajustáveis Modalidade SIMV/P

VENTILADOR MODELO VENTO S 87


Modalidades de Ventilação

5.6. SIMV/V – Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada/


Controlada por Volume

Neste modo o ventilador disponibiliza ciclos controlados, assistidos e espontâneos por


controle de volume. Para os ciclos controlados e assistidos é fornecido o fluxo
inspiratório ajustado até que seja atingido o volume corrente. Esta fase é identificada
no gráfico de fluxo x tempo por um traço vermelho que corresponde à janela de
sincronismo, se houver drive respiratório o equipamento responde com um ciclo
assistido, se não com um ciclo controlado.

Para os ciclos espontâneos, o equipamento disponibiliza pressão de suporte ou CPAP,


esta fase é identificada por um traço amarelo no gráfico de fluxo x tempo que
corresponde à janela espontânea. Em pressão de suporte pode-se ajustar a ciclagem,
que normalmente ocorre na queda dos 25% do pico de fluxo, há possibilidade de ajuste
de 5 a 80% do pico de fluxo inicial para melhor sincronia paciente x ventilador. Há uma
opção de ajuste do tempo de subida, que possibilitará uma variação na rapidez de
pressurização inspiratória alterando de maneira direta o pico de fluxo inspiratório,
utilizado para pacientes que apresentam obstrução de vias aéreas.

Para que seja disparado o ciclo assistido e espontâneo (PSV), é necessário o ajuste da
sensibilidade (trigger) por pressão ou fluxo.

Figura 35: Modalidade SIMV/V

Exemplos de curvas: pressão x tempo e fluxo x tempo. O primeiro ciclo é controlado com onda de fluxo
quadrada, o segundo é espontâneo no modo CPAP, o terceiro indica um ciclo espontâneo com pressão

VENTILADOR MODELO VENTO S 88


Modalidades de Ventilação

de suporte, podendo a sensibilidade ser por pressão ou fluxo e o quarto um ciclo assistido disparado na
janela de sincronismo com ajuste de pausa inspiratória.

Parâmetros Ajustáveis

DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO INTERVALO INCREMENTO

Valor do volume corrente Volume Corrente 10 – 2000 ml 10 / 50

Pressão
Valor da pressão inspiratória Pmin – 70 cmH2O 1
Inspiratória

Valor do tempo inspiratório Tempo Inspiratório 0,1 – 3,0 seg 0,1

Valor da frequência respiratória Frequência 5 – 200 rpm 1

Valor do fluxo inspiratório Fluxo 2 – 50 lpm 1

Valor da pressão expiratória PEEP 0 – 50 cmH2O 1

Valor da FiO2 FiO2 21 – 100 % 1

0,2 – 4,0 lpm 0,2


Valor do fluxo de disparo (*) Sensibilidade 4,0 – 8,0 lpm 0,5
8,0 – 20,0 lpm 1,0

0 – -10 cmH2O -0,5


Valor da pressão de disparo Sensibilidade
-10 – -20 cmH2O -1,0

Pmin = PEEP + 5 cmH2O.


* Se fluxo inspiratório estiver entre 2 e 7 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,2 lpm.
* Se fluxo inspiratório estiver entre 8 e 13 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,6 lpm.
* Se fluxo inspiratório estiver entre 14 e 50 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 1,0
lpm.
* Se ocorrer vazamentos acima do dobro da sensibilidade por fluxo ajustada o ventilador não irá
responder aos estímulos do paciente.

Tabela 17: Parâmetros Ajustáveis Modalidade SIMV

VENTILADOR MODELO VENTO S 89


Modalidades de Ventilação

5.7. SIMV – Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada


(Fluxo Contínuo)

Na ventilação em SIMV, o paciente respira espontaneamente entre os ciclos


mandatórios do Ventilador. Os ciclos mandatórios são limitados à pressão da mesma
forma que ocorre na modalidade PLV.

A modalidade SIMV disponibiliza ciclos mandatórios e assistidos. Nos ciclos


controlados, o paciente está passivo e o equipamento comanda toda a ventilação, ou
seja, o disparo de um novo ciclo ocorre por tempo de acordo com a frequência
respiratória ajustada. Nos ciclos assistidos, o ventilador responde aos estímulos de
drive respiratório do paciente uma vez que a sensibilidade por pressão ou por fluxo
esteja ajustada, ou seja, o início de cada ciclo e a frequência respiratória são
determinados pelo esforço inspiratório do paciente.

No SIMV o último trecho do tempo expiratório (¼) é o intervalo de janela. Só existirá


janela se o tempo expiratório for maior que 0,6 segundos. Durante o intervalo de janela
a mensagem JANELA será apresentada na tela do ventilador e os estímulos do
paciente quando interpretados anteciparão os ciclos mandatórios sendo a mensagem
ASSISTIDA POR SENSIBILIDADE A PRESSÃO/FLUXO apresentada. No restante do
tempo expiratório (¾) o paciente tem a possibilidade de desenvolver ciclos
espontâneos (sem pressão de suporte) e quando isso ocorrer a mensagem
ESPONTÂNEA será apresentada.

VENTILADOR MODELO VENTO S 90


Modalidades de Ventilação

Parâmetros Ajustáveis

DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO INTERVALO INCREMENTO

Pressão
Valor da pressão inspiratória Pmin – 70 cmH2O 1
Inspiratória

Valor do tempo inspiratório Tempo Inspiratório 0,1 – 3,0 seg 0,1

Valor da frequência respiratória Frequência 5 – 200 rpm 1

Valor do fluxo inspiratório Fluxo 2 – 50 lpm 1

Valor da pressão expiratória PEEP 0 – 50 cmH2O 1

Valor da FiO2 FiO2 21 – 100 % 1

0,2 – 4,0 lpm 0,2


Valor do fluxo de disparo (*) Sensibilidade 4,0 – 8,0 lpm 0,5
8,0 – 20,0 lpm 1,0

0 – -10 cmH2O -0,5


Valor da pressão de disparo Sensibilidade
-10 – -20 cmH2O -1,0

Pmin = PEEP + 5 cmH2O.


* Se fluxo inspiratório estiver entre 2 e 7 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,2 lpm.
* Se fluxo inspiratório estiver entre 8 e 13 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,6 lpm.
* Se fluxo inspiratório estiver entre 14 e 50 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 1,0
lpm.
* Se ocorrer vazamentos acima do dobro da sensibilidade por fluxo ajustada o ventilador não irá
responder aos estímulos do paciente.

Tabela 18: Parâmetros Ajustáveis Modalidade SIMV

VENTILADOR MODELO VENTO S 91


Modalidades de Ventilação

5.8. BIPV® – Ventilação com Dois Níveis de Pressão (Fluxo


Contínuo)

Na modalidade BIPV o equipamento mantém um fluxo contínuo e permite ao paciente


realizar ciclos espontâneos em dois níveis de pressão, sendo eles: pressão superior e
pressão inferior. O tempo em cada nível de pressão é determinado pelo tempo superior
e tempo inferior ajustados pelo usuário. Com alterações no tempo superior e inferior,
este modo possuirá características do APRV, onde o paciente respira a maior parte do
tempo na pressão superior e em intervalos pré-determinados, mudanças rápidas para a
pressão inferior são realizadas (alívios).

No BIPV o último trecho do tempo inferior (¼) é o intervalo de janela. Só existirá janela
se o tempo inferior for maior que 0,6 segundos. Durante o intervalo de janela a
mensagem JANELA será apresentada na tela do ventilador e os estímulos do paciente
quando interpretados anteciparão o nível de pressão superior, a mensagem
ASSISTIDA POR SENSIBILIDADE A PRESSÃO/FLUXO será apresentada. Neste caso
a frequência respiratória será determinada pelo esforço inspiratório do paciente. No
restante do tempo inferior (¾) o paciente tem a possibilidade de desenvolver ciclos
espontâneos (sem pressão de suporte) e quando isso ocorrer a mensagem
ESPONTÂNEA será apresentada.

®
Figura 35: Modalidade BIPV

VENTILADOR MODELO VENTO S 92


Modalidades de Ventilação

A Figura 35 apresenta curvas de pressão em função do tempo, para ajudar no


entendimento da modalidade BIPV®. A ventilação espontânea processa-se em dois
patamares de pressão. Durante o intervalo de tempo superior o paciente respira sobre
a pressão superior ajustada, e durante o intervalo de tempo inferior o paciente respira
sobre a pressão inferior. O início de cada ciclo pode ser comandado pelo ventilador ou
pelo paciente, sendo que neste último caso o disparo pode ser por pressão ou por fluxo
(Ap: assistida por pressão).

Parâmetros Ajustáveis

DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO INTERVALO INCREMENTO

Valor da pressão inspiratória Pressão Superior Pmin – 70 cmH2O 1

0,1 – 3,0 seg 0,1


Valor do tempo inspiratório Tempo Superior 3,0 – 6,0 seg 0,2
6,0 – 15,0 seg 0,5

Valor da pressão expiratória Pressão Inferior 0 – 40 cmH2O 1

0,1 – 3,0 seg 0,1


Valor do tempo em pressão
Tempo Inferior 3,0 – 6,0 seg 0,2
expiratória
6,0 – 15,0 seg 0,5

Valor do fluxo inspiratório Fluxo 2 – 50 lpm 1

Valor da FiO2 FiO2 21 – 100 % 1

0,2 – 4,0 lpm 0,2


Valor do fluxo de disparo Sensibilidade 4,0 – 8,0 lpm 0,5
8,0 – 20,0 lpm 1,0
0 – -10 cmH2O -0,5
Valor da pressão de disparo Sensibilidade
-10 – -20 cmH2O -1,0

Pmin = PEEP + 5 cmH2O.


* Se fluxo inspiratório estiver entre 2 e 7 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,2 lpm.
* Se fluxo inspiratório estiver entre 8 e 13 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,6 lpm.
* Se fluxo inspiratório estiver entre 14 e 50 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 1,0
lpm.
* Se ocorrer vazamentos acima do dobro da sensibilidade por fluxo ajustada o ventilador não irá
responder aos estímulos do paciente.

®
Tabela 19: Parâmetros Ajustáveis Modalidade BIPV

VENTILADOR MODELO VENTO S 93


Modalidades de Ventilação

5.9. CPAP/PS – Ventilação com Pressão Positiva Contínua nas


Vias Aéreas/Ventilação com Suporte de Pressão

Na modalidade CPAP, o paciente respira espontaneamente sobre uma pressão


positiva mantida constante no circuito respiratório por meio de um fluxo de demanda.

Para que o ventilador interprete os estímulos do paciente para fins de disparo da


pressão de suporte a sensibilidade por pressão ou por fluxo deve estar ajustada.

Numa espontânea sem pressão de suporte a mensagem ESPONTÂNEA será


apresentada na tela do ventilador. Numa espontânea com pressão de suporte a
mensagem ESPONTÂNEA POR SENSIBILIDADE A PRESSÃO/FLUXO será
apresentada na tela do ventilador.

Quando o auxílio de pressão de suporte ocorre a ciclagem (transição de inspiração


para expiração) pode ocorrer de duas formas: por fluxo ou por tempo. Na ciclagem por
fluxo (% Ciclagem) a inspiração é finalizada quando o fluxo do paciente atinge uma
determinada porcentagem de fluxo máximo, que varia entre 5 e 80%. Na ciclagem por
tempo a inspiração é finalizada ao término de um tempo pré-determinado, que varia
entre 0,2 e 5 segundos.

O CPAP/PS ainda conta com o ajuste do tempo de subida que possibilita uma variação
na rapidez de pressurização, alterando de maneira direta o fluxo máximo de demanda.
Este recurso é utilizado principalmente para pacientes que apresentam resistência
aumentada de vias aéreas. . O valor máximo de fluxo (fluxo de demanda) que pode ser
atingido nessa modalidade é 50 l/min.

ATENÇÃO
A mudança para a ventilação de segurança acontece após o paciente ficar sem respirar por um
tempo superior ao tempo de apnéia ajustado na tela de Configuração. Essa condição é
evidenciada pelo alarme de apnéia.

VENTILADOR MODELO VENTO S 94


Modalidades de Ventilação

Figura 36: Modalidade CPAP/PS

A Figura 36 apresenta curvas de pressão e de fluxo em função do tempo, para ajudar


no entendimento da modalidade CPAP. A ventilação espontânea se processa sobre um
patamar de pressão regulado pelo controle de CPAP. O recurso de suporte pressórico
pode estar desativado (1) ou ativado (2). O disparo da pressão de suporte pode ser por
pressão ou por fluxo (Ep: espontânea por pressão e Ef: espontânea por fluxo).

ATENÇÃO
Para que o ventilador entre na modalidade de segurança (backup) em caso de apnéia, o tempo
de apnéia deverá estar adequadamente ajustado. Na modalidade de backup ajustar: pressão
controlada, frequência respiratória e tempo inspiratório.

VENTILADOR MODELO VENTO S 95


Modalidades de Ventilação

Parâmetros Ajustáveis

DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO INTERVALO INCREMENTO

Valor da pressão expiratória CPAP 0 – 50 cmH2O 1

Valor da FiO2 FiO2 21 – 100 % 1

Pressão de 0 : Pmin – 80
Valor da pressão de suporte 1
Suporte cmH2O

Valor do fluxo de ciclagem % Ciclagem 5 – 80 % 5

Tempo de 0,4 – 5 seg (adu)


Valor do tempo de ciclagem 0,2
Ciclagem 0,2 – 5 seg (inf/neo)
1 – 10
Valor do tempo de subida Tempo de Subida (1 = rápido 1
10 = lento)
0,2 – 4,0 lpm 0,2
Valor do fluxo de disparo (*) Sensibilidade 4,0 – 8,0 lpm 0,5
8,0 – 20,0 lpm 1,0
0 – -10 cmH2O -0,5
Valor da pressão de disparo Sensibilidade
-10 – -20 cmH2O -1,0

Pmin = CPAP + 5 cmH2O.


* Se o CPAP estiver entre 0 e 8 cmH2O, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,2 lpm.
* Se o CPAP estiver entre 9 e 20 cmH2O, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,6 lpm.
* Se o CPAP estiver entre 21 e 50 cmH2O, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 1,0 lpm.
* Se ocorrer vazamentos acima do dobro da sensibilidade por fluxo ajustada o ventilador não irá
responder aos estímulos do paciente.

Tabela 20: Parâmetros Ajustáveis Modalidade CPAP/PS

VENTILADOR MODELO VENTO S 96


Modalidades de Ventilação

5.10. PCV/AV – Ventilação com Pressão Controlada com Volume


Assegurado

A ventilação ocorre por pressão controlada, porém ajustá-se um volume corrente alvo e
o equipamento ajusta a pressão limite a cada ciclo para atingir o volume corrente
pretendido.

Figura 27A: Modalidade PCV/AV®: exemplos de curvas: pressão x tempo e fluxo x tempo

A Figura 45A apresenta curvas de pressão e de fluxo em função do tempo, para ajudar
no entendimento da modalidade PCV/AV®.

O início de cada respiração pode ser comandado pelo ventilador ou pelo paciente,
sendo que neste último caso o disparo (trigger) pode ser por pressão ou por fluxo. No
início da inspiração o fluxo atinge o seu valor máximo, decaindo então até o final do
tempo inspiratório. A pressão é mantida constante durante cada inspiração, sendo que
o nível de pressão inspiratória pode ser alterado automaticamente pelo ventilador entre
os ciclos consecutivos para garantir a entrega do volume corrente ajustado.

Há uma opção de ajuste do tempo de subida, que possibilitará uma variação na


rapidez de pressurização inspiratória alterando de maneira direta o pico de fluxo
inspiratório, utilizado para pacientes que apresentam obstrução de vias aéreas.

VENTILADOR MODELO VENTO S 97


Modalidades de Ventilação

Figura 45B: Sequência de Inicialização – PCV/AV

Ciclos 1,2 e 3 PEEP + 5 cmH2O para medir a complacência dinâmica.


Ciclo 4 60% da pressão necessária para assegurar o volume desejado.
Ciclo > 5 Controle do nível de pressão para assegurar o volume desejado.

VENTILADOR MODELO VENTO S 98


Modalidades de Ventilação

Parâmetros Ajustáveis

Os Parâmetros ajustáveis na modalidade PCV serão apresentados na seguinte


sequência de ajuste:

DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO INTERVALO INCREMENTO

Pressão
Valor da pressão inspiratória Pmin – 80 cmH2O 1
Inspiratória
0,4 – 5 seg (adu) 0,2 (adu)
Valor do tempo inspiratório Tempo Inspiratório 0,2 – 5 seg (inf) 0,2 (inf)
0,1 – 3 seg (neo) 0,1 (neo)
5 – 80 rpm (inf)
Valor da frequência respiratória Frequência 5 – 100 rpm (inf) 1
5 – 200 rpm (neo)

Valor da pressão expiratória PEEP 0 – 50 cmH2O 1

Valor da FiO2 FiO2 21 – 100 % 1

1 – 10
Valor do tempo de subida Tempo de Subida (1 = rápido 1
10 = lento)
0,2 – 4,0 lpm 0,2
Valor do fluxo de disparo (*) Sensibilidade 4,0 – 8,0 lpm 0,5
8,0 – 20,0 lpm 1,0
0 – -10 cmH2O -0,5
Valor da pressão de disparo Sensibilidade
-10 – -20 cmH2O -1,0

Valor do fluxo expiratório Fluxo Base 2 – 30 lpm 1

Número de ciclos entre suspiro Suspiro 0 : 5 – 50 ciclos 1

Pmin = PEEP + 5 cmH2O.


inf: paciente infantil e neo: paciente neonatal.
* Se fluxo expiratório estiver entre 2 e 7 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,2 lpm.
* Se fluxo expiratório estiver entre 8 e 13 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,6 lpm.
* Se fluxo expiratório estiver entre 14 e 30 lpm, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 1,0 lpm.
* Se ocorrer vazamentos acima do dobro da sensibilidade por fluxo ajustada o ventilador não irá
responder aos estímulos do paciente.

Tabela 21: Parâmetros Ajustáveis Modalidade PCV

VENTILADOR MODELO VENTO S 99


Modalidades de Ventilação

5.11. NIV – Ventilação Não Invasiva

É uma modalidade indicada para uso em ventilação não invasiva, que disponibiliza
ciclos espontâneos e utiliza a ventilação com pressão de suporte. Possui capacidade
de compensação de fugas em até 40 l/min, garantido a pressão ajustada.

A ciclagem (transição da inspiração para a expiração) pode ocorrer por dois critérios,
isto é, mediante o ajuste da porcentagem de 5 a 80% do pico de fluxo ou ao alcançar o
tempo de ciclagem preajustado.

Há uma opção de ajuste do tempo de subida, que possibilitará uma variação na rapidez
de pressurização inspiratória alterando de maneira direta o pico de fluxo inspiratório. É
necessário o ajuste de sensibilidade (Trigger) por pressão ou fluxo.

ATENÇÃO
Em caso de apnéia o ventilador entra no modo de segurança com a modalidade de
backup pressão controlada, desde que o backup esteja acionado, sendo possível um
reajuste de Pressão Controlada, Frequência Respiratória e Tempo Inspiratório.

VENTILADOR MODELO VENTO S 100


Modalidades de Ventilação

Parâmetros Ajustáveis

DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO INTERVALO INCREMENTO

Valor da pressão expiratória CPAP 0 – 50 cmH2O 1

Valor da FiO2 FiO2 21 – 100 % 1

Pressão de 0 : Pmin – 80
Valor da pressão de suporte 1
Suporte cmH2O

Valor do fluxo de ciclagem % Ciclagem 5 – 80 % 5

Tempo de 0,4 – 5 seg (adu)


Valor do tempo de ciclagem 0,2
Ciclagem 0,2 – 5 seg (inf/neo)
1 – 10
Valor do tempo de subida Tempo de Subida (1 = rápido 1
10 = lento)
0,2 – 4,0 lpm 0,2
Valor do fluxo de disparo (*) Sensibilidade 4,0 – 8,0 lpm 0,5
8,0 – 20,0 lpm 1,0
0 – -10 cmH2O -0,5
Valor da pressão de disparo Sensibilidade
-10 – -20 cmH2O -1,0

Pmin = CPAP + 5 cmH2O.


* Se o CPAP estiver entre 0 e 8 cmH2O, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,2 lpm.
* Se o CPAP estiver entre 9 e 20 cmH2O, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 0,6 lpm.
* Se o CPAP estiver entre 21 e 50 cmH2O, a menor sensibilidade por fluxo ajustável será de 1,0 lpm.
* Se ocorrer vazamentos acima do dobro da sensibilidade por fluxo ajustada o ventilador não irá
responder aos estímulos do paciente.

Tabela 22: Parâmetros Ajustáveis Modalidade CPAP/PS

VENTILADOR MODELO VENTO S 101


Modalidades de Ventilação

Parâmetros ajustáveis na Modalidade de Segurança – Adultol

DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO INTERVALO INCREMENTO

Valor da pressão inspiratória Pressão Inspiratória Pmin – 80 cmH2O 1

Valor do tempo inspiratório Tempo Inspiratório 0,4 – 5 seg 0,2


Valor da frequência respiratória Frequência 5 – 80 rpm 1
Tempo de Apnéia Apnéia OFF : 4 – 30 seg 1

Tabela 23: Parâmetros Ajustáveis Modalidade de Segurança - Infantil

Parâmetros ajustáveis na Modalidade de Segurança – Infantil

DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO INTERVALO INCREMENTO

Valor da pressão inspiratória Pressão Inspiratória Pmin – 80 cmH2O 1

Valor do tempo inspiratório Tempo Inspiratório 0,2 – 5 seg 0,2


Valor da frequência respiratória Frequência 5 – 100 rpm 1
Tempo de Apnéia Apnéia OFF : 4 – 60 seg 1

Tabela 24: Parâmetros Ajustáveis Modalidade de Segurança - Infantil

Parâmetros ajustáveis na Modalidade de Segurança – Neonatal

DESCRIÇÃO APRESENTAÇÃO INTERVALO INCREMENTO

Valor da pressão inspiratória Pressão Limitada Pmin – 70 cmH2O 1

Valor do tempo inspiratório Tempo Inspiratório 0,1 – 3 seg 0,1


Valor da frequência respiratória Frequência 5 – 200 rpm 1
Valor do fluxo inspiratório Fluxo 2 – 50 lpm 1
Tempo de Apnéia Apnéia OFF : 4 – 60 seg 1

Tabela 25: Parâmetros Ajustáveis Modalidade de Segurança - Neonatal

O ajuste dos parâmetros de segurança é realizado na tela de Alarme. Para ajustá-los,


proceder conforme item 6.6. Ajuste de Parâmetros Ventilatórios.

VENTILADOR MODELO VENTO S 102


Operação

6.6 OPERAÇÃO

6.1 Autoteste do Ventilador


6.2 Tela de Seleção do Peso
6.3 Tela de Seleção da Relação Volume/Peso
6.4 Tela de Montagem do Circuito Respiratório
6.5 Saída do modo ESPERA
6.6 Entrada no modo ESPERA
6.7 Tela Principal
6.8 Ajuste dos Parâmetros Ventilatórios
6.9 Parâmetros Ventilatórios Monitorizados
6.10 Alteração de Modalidade
6.11 Mensagens
6.12 Configurações
6.13 Tipos de telas
6.14 Configurações de Alarmes
6.15 Calibração do Sensor de O2
6.16 Calibração do Sensor de CO2
6.17 Rotinas Pós-uso

VENTILADOR MODELO VENTO S 103


Operação

6.1. Autoteste do Ventilador

O Autoteste é composto pelos testes de rede elétrica, fluxo zero, vazamento, fluxo
máximo, autocalibração de fluxo, pressurização, autocalibração de pressão, resistência
e filtro.

ATENÇÃO
“NÃO” realizar o autoteste com o paciente conectado, pois o Ventilador será submetido a
condições extremas de fornecimento de fluxo e pressão que provavelmente causarão lesões
ao paciente.

ATENÇÃO
O ventilador Vento S é provido de um sistema de registro que possibilita a gravação de
“TODAS” as interações do usuário com o produto, sejam estas: identificações de status de
funcionamento (inicialização), status do Autoteste, ajuste de peso, ajuste relação volume/peso,
ajuste de parâmetros ventilatórios ou ainda ajuste de alarmes.

ATENÇÃO
O bom desempenho do equipamento no autoteste não elimina a necessidade da manutenção
preventiva periódica que deve ser realizada a cada 5000 horas de uso.

VENTILADOR MODELO VENTO S 104


Operação

Quando o ventilador é ligado por meio da chave elétrica do painel posterior,


automaticamente o mesmo realizará uma rotina de inicialização que verificará o status

da Rede de Oxigênio, Rede de Ar e Rede Elétrica. Quando aparecer o símbolo ,


representa que o respectivo teste foi executado com sucesso, e quando aparecer o
símbolo representa que o respectivo teste apresentou falha (Figura 37).

Ao término da inicialização, a pergunta “Deseja realizar autoteste?” será apresentada.


O usuário deverá escolher entre SIM ou NÃO, pressionando a respectiva tecla na tela
da Figura 37.

Figura 37: Tela de Inicialização

Se pressionada a tecla NÃO da Figura 37, o ventilador passará imediatamente para a


tela de ajuste de peso, descrito no item 6.2. Tela de Seleção de Peso.

ATENÇÃO
A NOVITECH “NÃO” recomenda ao usuário prosseguir para a TELA DE SELEÇÃO DE PESO
(item 6.2) sem a realização do AUTOTESTE, pois durante a execução do mesmo serão
verificados pontos essenciais para assegurar o perfeito funcionamento do equipamento, e
sendo assim, não se responsabiliza por qualquer possível dano causado ao paciente ou ao
equipamento.

VENTILADOR MODELO VENTO S 105


Operação

Se pressionada a tecla SIM da Figura 37, a tela da Figura 38 será apresentada,


solicitando que o usuário remova todas as conexões do ventilador.

Figura 38: Alerta para remoção das conexões para realização do Autoteste

O usuário deverá informar se as conexões foram removidas, clicando na opção SIM ou


em NÃO da Figura 38.

Se pressionada a tecla NÃO da Figura 38, o ventilador solicitará novamente que o


usuário remova as conexões do ventilador.

Se pressionada a tecla SIM da Figura 38, o ventilador passará para a tela de execução
dos testes, descritas no item 6.1.2. Sequencia de Testes.

VENTILADOR MODELO VENTO S 106


Operação

6.1.1. Teclas Disponíveis durante o Autoteste

Durante a realização do autoteste, o usuário terá a disposição as seguintes teclas com


suas respectivas funções:

INICIAR: inicia teste.

PARAR: permite ao usuário interromper o teste, voltando para o


início do mesmo.

REPETIR: permite ao usuário repetir o último teste realizado.

PRÓXIMO: permite ao usuário passar para o próximo teste.

FINALIZAR: permite ao usuário finalizar o Autoteste e passar para


a tela de ajuste de peso, descrita no item 6.2. Tela de Seleção de
Peso.

Dependendo da etapa do autoteste, a disponibilidade das teclas citadas anteriormente


será alterada.

VENTILADOR MODELO VENTO S 107


Operação

6.1.2. Sequência de Testes

1. TESTE DA REDE ELÉTRICA

O primeiro teste a ser executado é o de rede elétrica, para realização deste teste siga
as instruções apresentadas na tela:

• Conecte o ventilador na rede elétrica conforme a tela da Figura 39.

• Clique em INICIAR para executar o teste, ou em PRÓXIMO


para ir para o teste seguinte (Fluxo Zero).

Figura 39: Instruções para Teste da Rede Elétrica

VENTILADOR MODELO VENTO S 108


Operação

• A seguir, a tela da Figura 40 será apresentada perguntando se o ventilador está


conectado na rede elétrica.

Figura 40: Ventilador conectado na Rede Elétrica?

• Ao clicar em NÃO, o ventilador retorna para a tela da Figura 39.


• Ao clicar em SIM, o ventilador exibirá a tela da Figura 41, perguntando se o LED
está aceso.

Figura 41: LED aceso?

VENTILADOR MODELO VENTO S 109


Operação

• Ao clicar em NÃO, será apresentada a tela da Figura 42 informando FALHA e as


possíveis causas. As teclas REPETIR, PRÓXIMO e FINALIZAR estarão
habilitadas.

Figura 42: Falha no Teste da Rede Elétrica

ATENÇÃO
A NOVITECH recomenda repetir o teste em caso de FALHA. Se mesmo assim, o resultado não
for concluído com êxito, entre em contato com a Assistência Técnica Autorizada NOVITECH.

VENTILADOR MODELO VENTO S 110


Operação

• Ao clicar em SIM, será apresentada o próximo passo deste teste, solicitando que
o usuário desconecte o ventilador da rede elétrica conforme a tela da Figura 43.

Figura 43: Desconexão do Ventilador da Rede Elétrica

• Clique em INICIAR e a tela da Figura 44 será apresentada,


perguntando se o ventilador está desconectado da rede elétrica.

Figura 44: Ventilador desconectado a Rede Elétrica?

VENTILADOR MODELO VENTO S 111


Operação

• Ao clicar em NÃO, o ventilador retornará para a tela da Figura 44. Ao clicar em


SIM o ventilador apresentará a tela da Figura 45 perguntando se o LED está
apagado.

Figura 45: O LED está apagado?

• Ao clicar em NÃO, será apresentada a tela da Figura 46 informando FALHA e as


possíveis causas. As teclas REPETIR, PRÓXIMO e FINALIZAR estarão
habilitadas.

Figura 46: Falha no Teste da Rede Elétrica

VENTILADOR MODELO VENTO S 112


Operação

ATENÇÃO
A NOVITECH recomenda repetir o teste em caso de FALHA. Se mesmo assim, o resultado não
for concluído com êxito, entre em contato com a Assistência Técnica Autorizada NOVITECH.

• Ao clicar em SIM, o ventilador apresentará a tela da Figura 47 e o teste da rede


elétrica será concluído com êxito.

Figura 47: Teste Concluído – Rede Elétrica

• Ao clicar em PRÓXIMO , o ventilador passará para o teste seguinte


(FLUXO ZERO).

VENTILADOR MODELO VENTO S 113


Operação

2. TESTE DE FLUXO ZERO

Para realização do teste de fluxo zero, siga as instruções apresentadas na tela:

• Conecte o ventilador na rede elétrica e desconecte as mangueiras de gás


conforme a tela da Figura 48.

• Clique em INICIAR para executar o teste, ou em FINALIZAR


para encerrar.

Figura 48: Instruções para Teste de Fluxo Zero

VENTILADOR MODELO VENTO S 114


Operação

• Ao iniciar, a tela de andamento da Figura 49 será apresentada. A duração deste


teste é de aproximadamente 20 segundos.

Figura 49: Tela de Andamento do Teste de Fluxo Zero

• Se o teste não for realizado com sucesso, a tela da Figura 50 informando FALHA
será apresentada. As teclas REPETIR e FINALIZAR estarão habilitadas.

Figura 50: Falha no Teste de Fluxo Zero

VENTILADOR MODELO VENTO S 115


Operação

ATENÇÃO
A NOVITECH recomenda repetir o teste em caso de FALHA. Se mesmo assim, o resultado não
for concluído com êxito, entre em contato com a Assistência Técnica Autorizada NOVITECH.

• Se o teste for realizado com sucesso, o ventilador passará para o teste de


Vazamento.

3. TESTE DE VAZAMENTO

Para realização do teste de vazamento, siga as instruções apresentadas na tela, sendo


que as Figuras 51 e 52 serão apresentadas alternadamente.

• Conecte um tubo corrugado interligando a conexão INS na conexão EXP do


ventilador e o conecte o sensor de O2 conforme a tela da Figura 51.

Figura 51: Conexão INS na EXP e sensor de O2

ATENÇÃO
Certifique-se que o sensor de O2 (célula de O2 mais cabo) está corretamente conectado ao
ventilador para a realização do teste, pois a desconexão do mesmo poderia resultar em falha.
Há a possibilidade também de se utilizar um tampão em lugar da célula para a realização do
teste, caso desejável.

VENTILADOR MODELO VENTO S 116


Operação

• Conecte as mangueiras de gás conforme a tela da Figura 52.

Figura 52: Instruções para Teste de Vazamento

• Clique em INICIAR para executar o teste, ou em FINALIZAR


para encerrar.

VENTILADOR MODELO VENTO S 117


Operação

• Ao iniciar, a tela de andamento da Figura 53 será apresentada. A duração deste


teste é de aproximadamente 3 segundos.

Figura 53: Tela de andamento do Teste de Vazamento

• Se o teste não for realizado com sucesso, a tela da Figura 54 informando FALHA
será apresentada. As teclas REPETIR e FINALIZAR estarão habilitadas.

Figura 54: Falha no Teste de Vazamento

VENTILADOR MODELO VENTO S 118


Operação

ATENÇÃO
A NOVITECH recomenda repetir o teste em caso de FALHA. Se mesmo assim, o resultado não
for concluído com êxito, entre em contato com a Assistência Técnica Autorizada NOVITECH.

• Se o teste for realizado com sucesso, o ventilador iniciará automaticamente o


próximo teste (FLUXO MÁXIMO).

4. FLUXO MÁXIMO

Durante o teste de Fluxo Máximo a tela de andamento da Figura 55 será apresentada.


A duração deste teste é de aproximadamente 12 segundos.

Figura 55: Tela de andamento do Teste de Fluxo Máximo

VENTILADOR MODELO VENTO S 119


Operação

• Se o teste não for realizado com sucesso, a tela da Figura 56 informando FALHA
será apresentada. As teclas REPETIR e FINALIZAR estarão habilitadas.

Figura 56: Falha no Teste de Fluxo Máximo.

ATENÇÃO
A NOVITECH recomenda repetir o teste em caso de FALHA. Se mesmo assim, o resultado não
for concluído com êxito, entre em contato com a Assistência Técnica Autorizada NOVITECH.

• Se o teste for realizado com sucesso, o ventilador iniciará automaticamente o


próximo teste (AUTOCALIBRAÇÃO DE FLUXO).

VENTILADOR MODELO VENTO S 120


Operação

5. AUTOCALIBRAÇÃO DE FLUXO

Durante o teste de Autocalibração de Fluxo a tela de andamento da Figura 57 será


apresentada. A duração deste teste é de aproximadamente 24 segundos.

Figura 57: Tela de andamento do Teste de Autocalibração de Fluxo

• Se o teste não for realizado com sucesso, a tela da Figura 58 informando FALHA
será apresentada. As teclas REPETIR e FINALIZAR estarão habilitadas.

Figura 58: Falha na Autocalibração de Fluxo

VENTILADOR MODELO VENTO S 121


Operação

ATENÇÃO
A NOVITECH recomenda repetir o teste em caso de FALHA. Se mesmo assim, o resultado não
for concluído com êxito, entre em contato com a Assistência Técnica Autorizada NOVITECH.

• Se o teste for realizado com sucesso, o ventilador iniciará automaticamente o


próximo teste (PRESSURIZAÇÃO).

6. PRESSURIZAÇÃO

Durante o teste de Pressurização a tela de andamento da Figura 59 será apresentada.


A duração deste teste é de aproximadamente 3 segundos.

Figura 59: Tela de Andamento da Pressurização

VENTILADOR MODELO VENTO S 122


Operação

• Se o teste não for realizado com sucesso, a tela da Figura 60 informando FALHA
será apresentada. As teclas REPETIR e FINALIZAR estarão habilitadas.

Figura 60: Falha na Pressurização

ATENÇÃO
A NOVITECH recomenda repetir o teste em caso de FALHA. Se mesmo assim, o resultado não
for concluído com êxito, entre em contato com a Assistência Técnica Autorizada NOVITECH.

• Se o teste for realizado com sucesso, o ventilador iniciará automaticamente o


próximo teste (AUTOCALIBRAÇÃO DE PRESSÃO).

VENTILADOR MODELO VENTO S 123


Operação

7. AUTOCALIBRAÇÃO DE PRESSÃO

Durante o teste de Autocalibração de Pressão a tela de andamento da Figura 61 será


apresentada. A duração deste teste é de aproximadamente 3 segundos.

Figura 61: Tela de Andamento da Autocalibração de Pressão

• Se o teste não for realizado com sucesso, a tela da Figura 62 informando FALHA
será apresentada. As teclas REPETIR e FINALIZAR estarão habilitadas.

Figura 62: Falha no Teste – Autocalibração de Pressão

VENTILADOR MODELO VENTO S 124


Operação

ATENÇÃO
A NOVITECH recomenda repetir o teste em caso de FALHA. Se mesmo assim, o resultado não
for concluído com êxito, entre em contato com a Assistência Técnica Autorizada NOVITECH.

• Se o teste for realizado com sucesso, o ventilador passará para o teste de


Resistência do Tubo.

8. TESTE DE RESISTÊNCIA DO TUBO

Para realização do teste de Resistência do Tubo, siga as instruções apresentadas na


tela:

• Manter o tubo corrugado na conexão INS e retirar o tubo corrugado da conexão


EXP conforme a tela da Figura 63.

Figura 63: Instruções para Teste de Resistência do Tubo

VENTILADOR MODELO VENTO S 125


Operação

ATENÇÃO
Certifique-se que o sensor de O2 (célula de O2 mais cabo) está corretamente conectado ao
ventilador para a realização do teste, pois a desconexão do mesmo poderia resultar em falha.
Há a possibilidade também de se utilizar um tampão em lugar da célula para a realização do
teste, caso desejável.

• Clique em INICIAR para executar o teste, ou em FINALIZAR


para encerrar.

• Ao iniciar o teste a tela de andamento da Figura 64 será apresentada. A duração


deste teste é de aproximadamente 6 segundos.

Figura 64: Tela de Andamento do Teste de Resistência do Tubo

VENTILADOR MODELO VENTO S 126


Operação

• Se o teste não for realizado com sucesso, a tela da Figura 65 informando FALHA
será apresentada. As teclas REPETIR e FINALIZAR estarão habilitadas.

Figura 65: Falha no Teste de Resistência do Tubo

ATENÇÃO
A NOVITECH recomenda repetir o teste em caso de FALHA. Se mesmo assim, o resultado não
for concluído com êxito, entre em contato com a Assistência Técnica Autorizada NOVITECH.

• Se o teste for realizado com sucesso, o ventilador passará para o teste de


Resistência do Filtro.

VENTILADOR MODELO VENTO S 127


Operação

9. TESTE DO FILTRO

Para realização do teste de Resistência do Filtro, siga as instruções apresentadas na


tela:

• Conecte um tubo corrugado, interligando a conexão INS na conexão EXP do


ventilador conforme a tela da Figura 66.

Figura 66: Instruções para Teste do Filtro

ATENÇÃO
Certifique-se que o sensor de O2 (célula de O2 mais cabo) está corretamente conectado ao
ventilador para a realização do teste, pois a desconexão do mesmo poderia resultar em falha.
Há a possibilidade também de se utilizar um tampão em lugar da célula para a realização do
teste, caso desejável.

• Clique em INICIAR para executar o teste, ou em FINALIZAR

para encerrar.

VENTILADOR MODELO VENTO S 128


Operação

• Ao iniciar o teste a tela de andamento da Figura 67 será apresentada. A duração


deste teste é de aproximadamente 6 segundos.

Figura 67: Tela de andamento do Teste do Filtro

• Se o teste não for realizado com sucesso, a tela da Figura 68 informando FALHA
será apresentada. As teclas REPETIR e FINALIZAR estarão habilitadas.

Figura 68: Falha no Teste do Filtro

VENTILADOR MODELO VENTO S 129


Operação

ATENÇÃO
A NOVITECH recomenda repetir o teste em caso de FALHA. Se mesmo assim, o resultado não
for concluído com êxito, entre em contato com a Assistência Técnica Autorizada NOVITECH.

• Se o teste for realizado com sucesso, a tela de status dos testes será

apresentada (Figura 69). Onde, o símbolo representa que o respectivo teste

foi executado com sucesso, e o símbolo representa que o respectivo teste


apresentou falha.

Figura 69: Tela de status do Autoteste

VENTILADOR MODELO VENTO S 130


Operação

6.2. Tela de Seleção de Peso

Após a realização da Inicialização e do Autoteste, o ventilador apresentará a tela de


seleção de peso do paciente (Figura 70).

O valor inicial (default) do peso será de 10 quilogramas. Pressione o parâmetro exibido


na tela do ventilador (Figura 70) para habilitá-lo. Gire o botão de seleção no sentido
horário para incrementar o valor e no sentido anti-horário para decrementá-lo. A
confirmação do ajuste poderá ocorrer de duas formas: pressionando o botão de
seleção ou pressionando o próprio parâmetro selecionado na tela.

Figura 70: Tela de Seleção de Peso

Dependendo do peso ajustado, o ventilador interpretará o tipo de paciente (neonatal,


infantil ou adulto) conforme a Tabela 21.

MODALIDADE
PESO AJUSTADO PACIENTE
DEFAULT

≤ 6 kgs Neonatal PLV

> 6 e ≤ 30 kgs Infantil VCV

> 200 kgs Adulto VCV

Tabela 26: Modalidades x Peso

VENTILADOR MODELO VENTO S 131


Operação

6.3. Tela de Seleção da Relação Volume/ Peso

A apresentação da tela de seleção da Relação Volume/Peso (Figura 71), “SOMENTE”


estará disponível para pacientes infantis, ou seja, no caso de pacientes neonatais, após
o ajuste do peso, o ventilador passará diretamente para a tela de montagem do circuito
descrita no item 6.4. Tela de Montagem do Circuito Respiratório.

O valor inicial (default) da relação volume/peso será de 10 ml/kg. Pressione o


parâmetro exibido na tela do ventilador (Figura 71) para habilitá-lo. Gire o botão de
seleção no sentido horário para incrementar o valor e no sentido anti-horário para
decrementá-lo. A confirmação do ajuste poderá ocorrer de duas formas: pressionando
o botão de seleção ou pressionando o próprio parâmetro selecionado na tela.

Figura 71: Tela de Relação Volume/ Peso

VENTILADOR MODELO VENTO S 132


Operação

6.4. Tela de Montagem do Circuito Respiratório

Após o ajuste do peso (pacientes infantis, neonatais e adultos) e da relação


volume/peso (pacientes infantis e adultos), o ventilador apresentará a tela da Figura 72
para auxiliar o usuário na montagem do circuito respiratório até que a tecla “SIM” seja
pressionada.

Figura 72: Tela de Instruções de Montagem Circuito Respiratório

Ao pressionar a tecla SIM o ventilador apresentará a tela da Figura 73 e permanecerá


no modo ESPERA com esta condição sendo informada na área de mensagens. O
próximo item traz instruções de como proceder para sair deste modo.

VENTILADOR MODELO VENTO S 133


Operação

Figura 73: Tela principal no modo ESPERA

6.5. Saída do modo ESPERA


Para sair do modo ESPERA pressionar a tecla localizada no painel do
ventilador. O ventilador apresentará a tela da Figura 74. O usuário deverá confirmar a
saída do modo ESPERA. Se o usuário pressionar a tecla SIM, o ventilador iniciará a
ventilação (default ou pré-determinada) e apresentará a tela conforme a Figura 76. Se
o usuário pressionar a tecla NÃO, o ventilador retornará para tela da Figura 73.

Figura 74: Tela de saída do modo ESPERA

VENTILADOR MODELO VENTO S 134


Operação

6.6. Entrada no modo ESPERA


Para entrar no modo ESPERA pressionar a tecla localizada no painel do
ventilador. O ventilador apresentará a tela da Figura 75. O usuário deverá confirmar a
entrada no modo ESPERA. Se o usuário pressionar a tecla SIM, o ventilador
apresentará a tela da Figura 73 permanecendo em ESPERA. Se o usuário pressionar a
tecla NÃO, o ventilador retornará para tela principal da Figura 76 e continuará a
fornecer a ventilação pré-determinada.

Figura 75: Tela de entrada no modo ESPERA

VENTILADOR MODELO VENTO S 135


Operação

Tela Principal

A Figura 76 apresenta a tela principal do ventilador quando em funcionamento. Esta


tela é composta de 9 regiões que serão descritas a seguir.

Figura 76: Tela Principal

Segue uma descrição das regiões da tela principal:

1. Barra Superior

Na barra superior da tela principal serão visualizadas as mensagens de alarmes


quando ocorrerem, assim como, o símbolo de silenciamento quando esta
condição for ativada. Para maiores informações, consultar Item 7. Sistema de
Alarmes.

VENTILADOR MODELO VENTO S 136


Operação

2. Área Central de Visualização

Na área central de visualização serão apresentadas informações de acordo com a


opção selecionada. Estarão disponíveis cinco diferentes opções de apresentação:
gráficos, loops, números grandes, capnografia e tendências. Para maiores
informações, consultar item 6.13. Tipos de Telas.

3. Parâmetros Ventilatórios Ajustáveis

Os parâmetros ajustáveis estão disponibilizados de acordo com a modalidade


escolhida, conforme descrito no Item 5. Modalidades Ventilatórias. Para maiores
informações, quanto ao ajuste dos parâmetros, consultar item 6.8. Ajuste dos
Parâmetros Ventilatórios.

4. Barra Inferior esquerda

Na barra inferior direita da tela principal de controle serão visualizadas


informações a respeito do tipo de alimentação (bateria ou rede elétrica) e status
da carga da bateria.

5. Barra inferior central

Na barra inferior central da tela principal de controle serão visualizadas as


mensagens operacionais do Ventilador Vento S. Para maiores informações,
consultar item 6.11. Mensagens.

6. Barra inferior direita

Na barra inferior esquerda da tela principal de controle serão visualizados a hora


ajustada no ventilador e também o símbolo de travamento da interface
homem/máquina (IHM) associado à tecla existente no painel frontal.

7. Menu de opções

O menu de opções apresenta as funções/teclas da Figura 77:

Figura 77: Menu de Opções

VENTILADOR MODELO VENTO S 137


Operação

1- Janela Gráfica: o usuário poderá alterar a tela de exibição. Para maiores


informações, consultar item 6.13. Tipos de Telas.

2- Configurações dos Alarmes: o usuário poderá alterar os limites de alarmes,


bem como, os parâmetros de Backup. Para maiores informações, consultar
item 6.14. Configurações de Alarme.

3- Configurações Gerais: o usuário poderá alterar hora, data, volume dos


alarmes, peso, uso do umidificador, bem como, selecionar a calibração do
sensor de O2. Para maiores informações, consultar item 6.12.
Configurações.

8. Parâmetros Ventilatórios Monitorados

Os parâmetros monitorados serão visualizados na lateral direita da tela principal e


poderão ser alterados pelo usuário. Para maiores informações, consultar item
6.9.1. Alteração de Parâmetros Monitorados.

9. Modalidades Ventilatórias

O usuário poderá selecionar as modalidades dependendo do tipo de paciente.


Para maiores informações, consultar Item 5. Modalidades Ventilatórias e item
6.10. Alteração de Modalidade.

VENTILADOR MODELO VENTO S 138


Operação

6.7. Ajuste dos Parâmetros Ventilatórios

ATENÇÃO
O ajuste inicial automático dos parâmetros ventilatórios não deve ser considerado pelo usuário
como sendo o ajuste ideal e definitivo para o paciente. Antes de iniciar a ventilação, certifique-
se de realizar o ajuste ideal de cada parâmetro.

Os parâmetros ventilatórios estão localizados na parte inferior da tela principal. Serão


apresentados cinco parâmetros simultaneamente (Figura 78), sendo que os demais
serão acessados por meio das setas existentes nas extremidades dos mesmos (Figura
78). Somente estarão disponíveis parâmetros ventilatórios relacionados à modalidade
ativa/ selecionada, conforme descrito em cada modalidade no Item 5. Modalidades
Ventilatórias.

Figura 78: Parâmetros Ventilatórios

VENTILADOR MODELO VENTO S 139


Operação

Para ajustar um parâmetro ventilatório, selecione o item desejado, tocando-o na tela. O


mesmo ficará em evidência (cor diferente), conforme a Figura 79.

Quando um parâmetro for selecionado, na parte inferior direita surgirão duas teclas,
sendo elas “CONFIRMAR” e “CANCELAR” (Figura 79).

Figura 79: Exemplo de Seleção de Parâmetro

Uma vez o parâmetro selecionado, utilizar o botão para incrementar ou decrementar o


valor. Ao girar o botão para a direita, o valor será incrementado, ao girar o botão para a
esquerda, o valor será decrementado. A confirmação do ajuste poderá ocorrer de três
formas: pressionando o botão, pressionando na tela o próprio parâmetro ventilatório

selecionado ou pressionando a tecla CONFIRMAR (Figura 79).

Até que o ajuste seja concluído todos os outros parâmetros ficarão inacessíveis e um
sinal sonoro será emitido toda vez que o operador tocar na tela do ventilador a fim de
evidenciar esta condição.

VENTILADOR MODELO VENTO S 140


Operação

Se um parâmetro selecionado permanecer 5 segundos sem alteração do seu valor pelo


botão, o parâmetro volta ao valor inicial, ou seja, valor antes de ser selecionado e o
mesmo permanece sem seleção.

Se durante um ajuste, a tecla CANCELAR (Figura 79) for pressionada, o


parâmetro voltará ao valor inicial, ou seja, antes de ser selecionado, porém,
permanecerá com seleção.

Se durante o ajuste de um parâmetro ventilatório o valor deste ultrapassar o limite do


alarme a faixa verde será substituída por uma faixa amarela conforme a Figura 80
apresenta no parâmetro frequência respiratória.

Figura 80: Exemplo de parâmetro ultrapassando o valor do alarme

Se durante o ajuste de um parâmetro ventilatório o valor deste resultar numa relação


I:E maior do que 4:1 o ventilador apresentará a mensagem AJUSTE INADEQUADO e
não permitirá que o parâmetro continue sendo incrementado, conforme a Figura 81
apresenta no parâmetro frequência respiratória.

Figura 81: Exemplo de ajuste inadequado

VENTILADOR MODELO VENTO S 141


Operação

Ajuste dos Parâmetros de Segurança (Backup)

Ao pressionar a tecla , ocorrerá a apresentação da tela da Figura 82, onde os


parâmetros de Segurança (Backup) estarão localizados na coluna da direita.

Figura 82: Parâmetros de segurança

Na tela de Ajuste de Segurança (Backup) o usuário deverá ajustar os parâmetros


ventilatórios que serão adotados pelo Ventilador Vento S, na ocorrência do alarme de
APNÉIA.

Os parâmetros ventilatórios da ventilação de Segurança (Backup) são alterados da


mesma forma descrita anteriormente (6.8. Ajuste dos Parâmetros Ventilatórios).

ATENÇÃO
O ajuste inicial automático dos parâmetros ventilatórios de segurança (Backup) não deve ser
considerado pelo usuário como sendo o ajuste ideal e definitivo para o paciente. Antes de
iniciar a ventilação, certifique-se de realizar o ajuste ideal de cada parâmetro, conforme as
necessidades ventilatória do paciente.

VENTILADOR MODELO VENTO S 142


Operação

6.8. Parâmetros Ventilatórios Monitorizados

O Ventilador Vento S monitora 29 parâmetros ventilatórios conforme a seqüência


abaixo. Apenas cinco parâmetros ventilatórios são apresentados por vez na lateral
direita da tela principal.

1. Complacência dinâmica (C DIN)


2. Complacência estática (C ESTAT)
3. FiO2
4. EtCO2
5. Fluxo expiratório máximo (FLUXO EXP MAX)
6. Fluxo inspiratório máximo (FLUXO INS MAX)
7. Freqüência respiratória espontânea (FREQ ESPONT)
8. Freqüência respiratória mandatória (FREQ MAND)
9. PEEP
10. PEEP intrínseca (PEEPi)
11. Pressão de platô (P. PLAT)
12. Pressão máxima (P. MAX)
13. Pressão média (P. MED)
14. Relação I:E
15. Relação ml/kg
16. Resistência expiratória (R. EXP)
17. Resistência inspiratória (R. INS)
18. Tempo expiratório (Te)
19. Tempo inspiratório (Ti)
20. Volume corrente expirado espontâneo (VCE ESPONT)
21. Volume corrente expirado mandatório (VCE MAND)
22. Volume corrente inspirado espontâneo (VCI ESPONT)
23. Volume corrente inspirado mandatório (VCI MAND)
24. Volume minuto expirado espontâneo (VME ESPONT)
25. Volume minuto expirado mandatório (VME MAND)
26. Volume minuto inspirado espontâneo (VMI ESPONT)
27. Volume minuto inspirado mandatório (VMI MAND)
28. Vazamento
29. Pressão Suporte (P. SUPORTE)

VENTILADOR MODELO VENTO S 143


Operação

OBSERVAÇÃO
No Ventilador Vento S, os volumes monitorados são calculados em ATPD (ambient temperature and
pressure dry).

6.8.1. Alteração dos Parâmetros Ventilatórios Monitorizados


Para alterar um parâmetro ventilatório monitorizado, selecione o item que será
substituído, tocando-o na tela. No exemplo da Figura 83, o parâmetro FiO2 foi
selecionado. A seguir, uma pequena lista contendo outros parâmetros será
apresentada, onde o parâmetro atual estará centralizado e destacado (cor laranja),
acima e abaixo existirão parâmetros conforme a seqüência da lista anterior, ou seja,
acima teremos fluxo inspiratório máximo (FLUXO INS MAX) e abaixo teremos
freqüência espontânea (FREQ ESPONT).

Figura 83: Parâmetro VCI MAND Selecionado para Alteração

Utilizar o botão para alterar o parâmetro. Ao girar o botão para a direita acessará os
parâmetros localizados abaixo do atual, e ao girar o botão para a esquerda acessará os
parâmetros localizados acima do atual. Apenas o parâmetro que estiver centralizado e
destacado (cor laranja) será confirmado. A confirmação da alteração poderá ocorrer de

VENTILADOR MODELO VENTO S 144


Operação

três formas: pressionando o botão, pressionando na tela a área de cor cinza ou

pressionando na tela a tecla CONFIRMAR .

ATENÇÃO
Os parâmetros monitorizados inicialmente selecionados não devem ser considerados pelo
usuário como sendo ideais e definitivos para o perfeito acompanhamento do estado do
paciente. Antes de iniciar a ventilação, certifique-se de realizar a seleção adequada dos
parâmetros monitorizados.

VENTILADOR MODELO VENTO S 145


Operação

6.9. Alteração de Modalidade

A indicação da modalidade ventilatória atual está localizada na parte superior direita da


tela principal (Figura 84).

Figura 84: Modalidade Ventilatória VCV Selecionada para Alteração

As modalidades ventilatórias disponíveis dependem do tipo de paciente (Tabela 21).


Abaixo segue a relação e a sequencia na qual as modalidades serão apresentadas ao
usuário.

Modalidades Neonatais

1. PCV
2. PLV
3. SIMV
4. SIMV/P®
5. BIPV
6. CPAP/PS

Modalidades Infantis

1. SIMV/P®
2. VCV
3. CPAP/PS
4. PCV

VENTILADOR MODELO VENTO S 146


Operação

Para alterar uma modalidade ventilatória, toque na tela sob a opção das modalidades.
Com isso, as modalidades disponíveis serão exibidas.

No exemplo da Figura 84, a modalidade VCV (Pediátrico) foi selecionada. A seguir,


uma pequena lista contendo outras modalidades será apresentada. Nesta lista, a
modalidade atual estará centralizada e destacada (cor laranja), acima e abaixo existirão
modalidades conforme a sequencia das listas anteriores, ou seja, acima de VCV
teremos SIMV/P e abaixo teremos CPAP/PS.

Utilizar o botão de seleção para alterar a modalidade. Ao girar o botão de seleção para
a direita acessará modalidades localizadas abaixo da atual e ao girar o botão para a
esquerda acessará modalidades localizadas acima da atual. Apenas a modalidade que
estiver centralizada e destacada (cor diferente) será efetivada. A pré-confirmação da
alteração poderá ocorrer de três formas: pressionando o botão, pressionando na tela a

área de cor cinza ou pressionando na tela a tecla CONFIRMAR .

Após esta pré-confirmação, os parâmetros ventilatórios considerados mais “críticos” de


cada modalidade escolhida serão sequencialmente destacados (cor diferente) para que
o usuário realize o ajuste e/ou confirmação de cada parâmetro. Os valores dos
parâmetros: frequência respiratória, PEEP, FiO2 e sensibilidade serão mantidos da
modalidade anterior para a modalidade recém alterada.

Após o ajuste e/ou confirmação do último parâmetro “crítico”, finalmente será efetivada
a alteração da modalidade ventilatória.

OBSERVAÇÃO
Os valores dos parâmetros ventilatórios “críticos”, sugeridos pelo Ventilador, são calculados com base no
peso do paciente informado na inicialização.

ATENÇÃO
O ajuste inicial automático dos parâmetros ventilatórios não deve ser considerado pelo usuário
como sendo o ajuste ideal e definitivo para o paciente. Antes de iniciar a ventilação, certifique-
se de realizar o ajuste ideal de cada parâmetro.

VENTILADOR MODELO VENTO S 147


Operação

6.10. Mensagens

As mensagens do Ventilador Vento S são exibidas na barra inferior central da tela,


conforme item 5 da Figura 76.

Quando duas ou mais mensagens necessitarem de apresentação, cada uma será


apresentada por 1 segundo alternadamente.

Segue abaixo uma descrição das mensagens:

• ESPERA

Indica que o Ventilador encontra-se no modo de Espera. Nesta condição, a


ventilação mecânica estará interrompida e o sistema de alarme desligado.

• RELAÇÃO INVERTIDA

Indica uma condição de relação inversa na ventilação, com o tempo inspiratório


sendo superior ao tempo expiratório. Esta condição não é considerada como
alarme, pois tal condição pode eventualmente ser desejada pelo usuário.

• AJUSTE NÃO DISPONÍVEL

Indica que no VCV o ajuste de um parâmetro ventilatório resultará numa relação


I:E maior do que 4:1, portanto, o ajuste será travado no valor máximo permitido.

• PRESSÃO LIMITADA

Indica que a pressão limite ajustada na modalidade VCV foi alcançada, portanto, o
volume corrente poderá não ser alcançado. Neste caso, o ventilador manterá a
pressão limite até o término do tempo inspiratório.

• CICLO MANUAL

Indica que a manobra de ciclo manual foi solicitada pelo usuário por meio da tecla
correspondente, existente no teclado do ventilador.

• CICLO MANUAL NEGADO

Indica que a manobra de ciclo manual foi solicitada durante o tempo inspiratório e,
portanto foi negada.

VENTILADOR MODELO VENTO S 148


Operação

• INCREMENTO DE OXIGÊNIO - XX (segundos)

Indica que a manobra de incrementar FiO2 para 100% foi solicitada pelo usuário
por meio da tecla correspondente, existente no teclado do ventilador.

• PAUSA INSPIRATÓRIA PROGRAMADA

Indica que a manobra de pausa inspiratória de 3 segundos foi programada pelo


usuário por meio da tecla correspondente, existente no teclado do ventilador.

• PAUSA INSPIRATÓRIA

Indica que a manobra de pausa inspiratória está em andamento

• PAUSA EXPIRATÓRIA PROGRAMADA

Indica que a manobra de pausa expiratória de 3 segundos foi programada pelo


usuário por meio da tecla correspondente, existente no teclado do ventilador.

• PAUSA EXPIRATÓRIA

Indica que a manobra de pausa expiratória está em andamento.

• SUSPIRO

Indica que a manobra de suspiro será realizada no ciclo ventilatório atual.

• AJUSTE DE SUSPIRO NÃO DISPONÍVEL

Indica que o recurso de SUSPIRO não está disponível na modalidade recém


alterada.

• ASSISTIDA POR SENSIBILIDADE A FLUXO

Indica que o paciente disparou um ciclo do ventilatório assistido, cujo limiar de


disparo foi dado pela sensibilidade por fluxo.

• ASSISTIDA POR SENSIBILIDADE A PRESSÃO

Indica que o paciente disparou um ciclo do ventilatório assistido, cujo limiar de


disparo foi dado pela sensibilidade por pressão.

• ESPONTÂNEA POR SENSIBILIDADE A FLUXO

Indica que o paciente disparou um ciclo do ventilatório espontâneo com auxilio de


pressão de suporte, cujo limiar de disparo foi dado pela sensibilidade por fluxo.

VENTILADOR MODELO VENTO S 149


Operação

• ESPONTÂNEA POR SENSIBILIDADE A PRESSÃO

Indica que o paciente disparou um ciclo do ventilatório espontâneo com auxilio de


pressão de suporte, cujo limiar de disparo foi dado pela sensibilidade por pressão.

• ESPONTÂNEA

Indica que o paciente disparou um ciclo do ventilatório espontâneo sem auxilio de


pressão de suporte.

• SEGURANÇA PLV

Indica que o ventilador entrou automaticamente na modalidade de segurança


PLV, pois o paciente não está conseguindo disparar o ventilador ou parou de
respirar espontaneamente.

• SEGURANÇA PCV

Indica que o ventilador entrou automaticamente na modalidade de segurança


PCV, pois o paciente não está conseguindo disparar o ventilador ou parou de
respirar espontaneamente.

• JANELA

Indica que o ventilador está no período de JANELA, definido como o último ¼ do


tempo expiratório. Nesse período o ventilador aguardará o esforço inspiratório do
paciente para disparar (fluxo ou pressão) um ciclo de ventilação assistida.

• NEBULIZADOR LIGADO

Indica que o ventilador está com a função Nebulizador ligada.

• TGI LIGADO

Indica que o ventilador está com a função TGI ligada.

• AJUSTE DE TGI NÃO DISPONÍVEL

Indica que o recurso de TGI não está disponível na modalidade recém alterada.

VENTILADOR MODELO VENTO S 150


Operação

• SENSIBILIDADE FLUXO ALTERADA

Indica que a sensibilidade por fluxo foi alterada devido uma mudança no fluxo ou
no nível do CPAP.

− Se fluxo estiver entre 4 e 7 lpm, a menor sensibilidade será de 0,2 lpm.


− Se fluxo estiver entre 8 e 13 lpm, a menor sensibilidade será de 0,6 lpm.
− Se fluxo estiver entre 14 e 40 lpm, a menor sensibilidade será de 1,0 lpm.
− Se o CPAP estiver entre 0 e 8 cmH2O, a menor sensibilidade será de 0,2 lpm.
− Se o CPAP estiver entre 9 e 20 cmH2O, a menor sensibilidade será de 0,6 lpm.
− Se o CPAP estiver entre 21 e 50 cmH2O, a menor sensibilidade será de 1,0 lpm.

• LIMITE: PRESSAO = PEEP + 5 cmH2O

Indica que o valor mínimo ajustável de pressão (inspiratória, limite ou suporte) é


de 5 cmH2O acima da PEEP.

• LIMITE: PRESSAO = CPAP + 5 cmH2O

Indica que o valor mínimo ajustável de pressão de suporte é de 5 cmH2O acima


do CPAP.

• SUBSTITUIR SENSOR DE CO2

Indica que o sensor de CO2 deve ser substituído, pois, provavelmente sua vida útil
terminou.

• SUBSTITUIR ADAPTADOR DE VIAS AÉREAS

Indica que o adaptador de vias aéreas deve ser substituído, pois, provavelmente
está com excesso de umidade ou secreção.

• CALIBRAR SENSOR DE CO2

Indica que o sensor de CO2 necessita ser calibrado.

VENTILADOR MODELO VENTO S 151


Operação

6.11. Configurações

Para acessar a tela de Configurações, pressionar a tecla . A seguinte tela será


apresentada ao usuário (Figura 85):

1 2 3 4

5 6 7 8 9

Figura 85: Tela de Configurações

Nesta tela estarão disponíveis as opções de Configurações. Os parâmetros


monitorados continuarão a ser exibidos na lateral direita, assim como, o gráfico de
pressão x tempo na parte superior da tela (Figura 85).

1. Peso: Será possível ao usuário ajustar o peso atual do paciente (Tabela 22). O
novo peso será utilizado para o cálculo do parâmetro ventilatório monitorizado de
Relação ml/Kg e para mudar o tipo de paciente (neonatal ou infantil). A mudança
de tipo de paciente só ocorrerá quando o ventilador estiver nas modalidades PCV,
SIMV/P® ou CPAP/PS.

FAIXA RESOLUÇÃO DEFAULT (PADRÃO DE


PARÂMETRO
(kg) (kg) FÁBRICA) (kg)

0,5 – 3,0 0,1

Peso 3,0 - 10,0 0,5 10

10,0 - 30,0 1

Tabela 27: Ajuste de peso na Tela de Configuração

VENTILADOR MODELO VENTO S 152


Operação

2. NEB/TGI: Será possível o usuário habilitar as funções NEB ou TGI.

3. Áudio: Será possível o usuário ajustar o volume sonoro dos alarmes, sendo que
10 é o volume mais alto e 1 é o volume mais baixo.

4. Idioma: Será possível o usuário ajustar o idioma de funcionamento do ventilador,


sendo eles Português, Inglês ou Espanhol.

5. Data/Hora: Será possível o usuário ajustar os dados: Hora, Minuto, Dia, Mês e
Ano.

6. Indicador do número de horas em uso do equipamento.

7. Calibrar Sensor de O2: Permite que o usuário realize a calibração do sensor de


O2, conforme descrito no item 6.15. Calibração do Sensor de O2.

8. Calibrar Sensor de CO2: Permite que o usuário realize a calibração do sensor de


CO2, conforme descrito no item 6.16. Calibração do Sensor de CO2.

9. Serviço: Permite que o técnico autorizado acesse o modo de serviço do


equipamento por meio de uma senha específica. O modo de serviço é utilizado
para a realização de manutenção preventiva e corretiva do equipamento.

Para alterar um item da tela de Configuração, pressione-o, tornando-o destacado (cor


diferente). Gire o botão de seleção no sentido horário para incrementar o valor do
ajuste, e no sentido anti-horário para decrementá-lo. A confirmação da alteração
poderá ocorrer de três formas: pressionando o botão de seleção, pressionando na tela

o próprio parâmetro selecionado ou pressionando na tela, a tecla CONFIRMAR


(Figura 86).

VENTILADOR MODELO VENTO S 153


Operação

Figura 86: Tela de Configurações Gerais com o volume do áudio selecionado.

6.12. Tipos de Telas

As telas disponíveis no ventilador, bem como, a sequencia na qual poderão ser


alteradas pelo usuário estão abaixo relacionadas.

1. Tela de gráficos

2. Tela de loop

3. Tela de números grandes

4. Tela de capnografia

5. Tela de tendências

Para visualizar a próxima tela, pressionar a tecla , localizada na parte inferior direita
da tela do ventilador.

VENTILADOR MODELO VENTO S 154


Operação

1. Tela de Gráficos

Nesta tela serão continuamente apresentados três gráficos, sendo eles: Pressão x
Tempo, Fluxo x Tempo e Volume x Tempo (Figura 87).

Figura 87: Tela Gráficos

2. Tela de Loop´s
Na Tela de Loop´s estarão disponíveis os loop’s de Pressão x Volume e
Volume x Fluxo além do gráfico Pressão x Tempo (Figura 88).

Figura 88: Tela de Loop’s

VENTILADOR MODELO VENTO S 155


Operação

3. Tela de Números Grandes


A tela de Números Grandes possibilita ao usuário uma melhor visualização de 6
parâmetros monitorizados (Figura 89). A alteração de parâmetro ventilatório
monitorado na tela de números grandes é idêntica a realizada no item 6.9.1.
Alteração dos Parâmetros Ventilatórios Monitorizados.

Figura 89: Tela Números Grandes

VENTILADOR MODELO VENTO S 156


Operação

4. Tela de Capnografia

Quando o sensor de CO2 estiver conectado ao Ventilador, o usuário poderá


visualizar os gráficos Pressão x Tempo e EtCO2 x Tempo além dos valores
numéricos do CO2 inspirado (CO2 INS), expirado (CO2 EXP) e
momentâneo/instantâneo (CO2 MOM) conforme a tela da Figura 90.

Figura 90: Tela de Monitorização do CO2

5. Tela de Tendência

Na Tela de Tendência o ventilador apresenta graficamente os valores de três


parâmetros ventilatórios monitorizados e alarmes ocorridos nas últimas 48 horas,
estes valores são armazenados a cada 1 minuto. Os três gráficos apresentados
simultaneamente podem ser alterados conforme o item 6.9.1. Alteração dos
Parâmetros Ventilatórios Monitorizados.
Utilizar o botão de ajuste ou as teclas de atalho para percorrer os valores
armazenados.
Caso existam alarmes associados aos parâmetros ventilatórios monitorizados
num determinado instante de tempo, uma lista dos mesmos será apresentada ao
lado dos gráficos.

VENTILADOR MODELO VENTO S 157


Operação

6.13. Configurações de Alarmes

A tela que possibilitará o ajuste de alarmes do ventilador está apresentada na Figura

91. Para acessar esta tela, pressione a tecla . Esta tela está dividida em três
possibilidades sendo elas: ALARMES, AJUSTE e RESTAURA dispostas em abas. A
aba selecionada permanece com coloração mais intensa, ou seja, na Figura 91 seria a
aba AJUSTE. Na lateral direita desta tela estão disponíveis os parâmetros da
ventilação de segurança (backup).

Figura 91: Tela de Alarmes na aba AJUSTE

VENTILADOR MODELO VENTO S 158


Operação

Na aba AJUSTE (Figura 92) é possível alterar o limite superior ou inferior de alarme.
Para isso, pressione o item desejado, o mesmo ficará destacado (cor diferente)
conforme Figura 92. Gire o botão de seleção no sentido horário para incrementar o
valor do ajuste, e no sentido anti-horário para decrementá-lo. A confirmação do ajuste
poderá ocorrer de três formas: pressionando o botão de seleção, pressionando na tela

o próprio item selecionado ou pressionando na tela a tecla CONFIRMAR .

Figura 92: Tela de Alarmes na aba AJUSTE com parâmetro selecionado

VENTILADOR MODELO VENTO S 159


Operação

Na aba RESTAURA (Figura 92) é possível restaurar a Configuração de alarmes


definida pelo fabricante. Neste caso, a mensagem “Deseja restaurar a Configuração de
alarmes para os valores padrão?” será apresentada ao usuário (Figura 93).
O usuário deverá pressionar uma entre as opções SIM ou NÃO. Se sim, a
Configuração será adotada conforme o tipo de paciente (neonatal ou pediátrico) com os
valores descritos na Tabela 27, retornando para a tela da aba AJUSTE. Se não, o
ventilador retorna para a tela da aba AJUSTE sem realizar alterações nos valores.

Figura 93: Tela de Alarmes na aba RESTAURA

ATENÇÃO
O ajuste inicial automático dos alarmes não deve ser considerado pelo usuário como sendo o
ajuste ideal e definitivo para o paciente. Antes de iniciar a ventilação, certifique-se de realizar o
ajuste ideal de cada alarme.

Na aba ALARMES é possível visualizar a ocorrência e os históricos dos alarmes,


disponíveis no ventilador conforme descrito no item 6.14.1. Ocorrência de Alarmes.

VENTILADOR MODELO VENTO S 160


Operação

6.13.1. Ocorrência de Alarmes

Na ocorrência de alarmes o ícone poderá assumir duas cores, sendo elas,

amarela ou vermelha . A cor amarela indicará a ocorrência de apenas um


alarme e embaixo deste ícone será apresentada a quantidade de alarmes acionados. A
cor vermelha indicará a ocorrência de 2 ou mais alarmes e embaixo do ícone será

apresentada a quantidade de alarmes acionados. Ao pressionar o ícone o

ventilador irá para a aba AJUSTES e ao pressionar o ícone ou o ventilador


irá para a aba ALARMES (Figura 94).

Figura 94: Tela de Alarmes na aba ALARMES

VENTILADOR MODELO VENTO S 161


Operação

A aba ALARMES contém três listas, a lista da esquerda contém os alarmes de


prioridade alta, a lista central contém os alarmes de prioridade média. Nas listas os
alarmes estão relacionados em ordem decrescente de prioridade (Figura 95). Ao lado
de cada alarme existe uma representação de um led. Quando um determinado alarme
estiver ocorrendo, o respectivo led ficará acesso na cor correspondente (vermelho para
alarmes de prioridade alta e amarelo para alarmes de prioridade média). Quando
acionados, os leds piscarão com a mesma duração adotada para piscar a cor de fundo
dos alarmes apresentados na Área de Alarme.

Figura 95: Tela de Alarmes na aba ALARMES - detalhamento

Na lista da direita serão apresentados em ordem decrescente de ocorrência até 200


registros de alarmes detectados no ventilador Vento S. A informação do horário ao lado
do alarme fornecerá orientação adicional ao usuário quanto ao momento do evento
gerador de alarme. A lista de Ocorrências de Alarmes segue o princípio FIFO (first-in
first-out), ou seja, quando os 200 registros forem preenchidos, o próximo registro de
alarme sobrescreverá o registro de alarme mais antigo e assim sucessivamente.

Na parte inferior da lista de alarmes ocorridos existem três teclas/botões com as


seguintes funcionalidades:

Acessar a parte inferior da lista de Ocorrências de Alarmes.

Acessar a parte superior da lista de Ocorrências de Alarmes.

Limpar a lista de Ocorrências de Alarmes.

VENTILADOR MODELO VENTO S 162


Operação

No teclado do ventilador Vento S existe uma segunda indicação de ocorrência de


alarmes composta por dois leds (luzes), o led da esquerda assumirá a cor amarela e o
led da direita assumirá a cor vermelha conforme a prioridade do alarme em andamento
(Figura 96). Os leds piscam pelos mesmos tempos descritos anteriormente na
apresentação da cor de fundo.

Figura 96: Indicação visual de alarmes no teclado do Ventilador

O sistema de alarmes do ventilador Vento S é do tipo “não travado” (non-lathing), ou


seja, quando a condição geradora do alarme deixa de existir, o alarme sonoro e visual
será automaticamente cessado.

VENTILADOR MODELO VENTO S 163


Operação

6.14. Calibração do Sensor de O2

ATENÇÃO
A calibração do Sensor de O2 só é permitida com o Ventilador em modo Espera e
desconectado do paciente.

A calibração do sensor de O2 deve ser realizada antes de cada utilização do Ventilador


Vento S, ou a cada 72 horas, o que ocorrer primeiro.

Realizar uma inspeção visual da montagem do Sensor de O2 e seu cabo a fim de


identificar alguma irregularidade.

Após a inspeção, executar o seguinte procedimento:

1. Pressionar a tecla “Configuração” localizada na parte inferior direita da


tela. A tela da Figura 97 será apresentada.

Figura 97: Tela de Configurações

VENTILADOR MODELO VENTO S 164


Operação

2. Pressionar o item CALIBRAR SENSOR DE O2, tornando-o destacado (cor


diferente). O ventilador apresentará a tela da Figura 98, informando ao usuário
que o ventilador deve estar no modo ESPERA e com o paciente
desconectado. O usuário deve confirmar a colocação do ventilador no modo
ESPERA. Se o usuário pressionar a tecla SIM, a próxima pergunta será
apresentada (Figura 99). Se o usuário pressionar a tecla NÃO, o ventilador
retorna para a Tela de Configurações (Figura 97).

Figura 98: Ventilador em Modo ESPERA?

VENTILADOR MODELO VENTO S 165


Operação

3. Se na próxima pergunta “O paciente está desconectado” o usuário pressionar


a tecla SIM, a calibração é iniciada. Se o usuário pressionar a tecla NÃO, o
ventilador retorna para a Tela de Configurações (Figura 97).

Figura 99: Paciente desconectado do ventilador?

OBSERVAÇÃO
Se ao clicar a tecla “CALIBRAR SENSOR DE O2”, o ventilador já estiver na condição de ESPERA,
automaticamente será apresentada a tela da Figura 99, perguntando se o paciente já está desconectado
do ventilador, sem solicitar que o usuário coloque em modo ESPERA.

VENTILADOR MODELO VENTO S 166


Operação

4. Durante a calibração do sensor de O2, a qual tem duração aproximada de 2


minutos, o ventilador apresentará a tela de status de andamento (Figura 100).
Para interromper a calibração basta sair do modo ESPERA conforme item 6.5.
Saída do Modo Espera.

Figura 100: Calibração do Sensor de O2 em andamento

Quando a calibração ocorrer com sucesso, o ventilador retornará para a Tela de


Configurações em modo de ESPERA, e a mensagem “Sensor de O2 foi calibrado com
sucesso”, será exibida na área de mensagens (Figura 101).

Figura 101: Calibração do Sensor de O2 efetuada com sucesso

VENTILADOR MODELO VENTO S 167


Operação

Quando a calibração não for realizada com sucesso, o ventilador exibirá a tela da
Figura 102, informando FALHA e as possíveis causas.

Figura 102: Falha na Calibração do Sensor de O2

Caso o usuário deseje realizar uma nova calibração, pressionar a tecla SAIR . Será
apresentada a Tela de Configurações (Figura 97) onde a calibração poderá ser
novamente realizada.

ATENÇÃO
Quando a calibração não for alcançada verifique:
• Se o Ventilador esta devidamente conectado nas redes de Ar e O2.
• As condições do Sensor de oxigênio. Os mesmos possuem uma durabilidade de
aproximadamente 8760 horas depois de retirados de sua embalagem.
• As condições do cabo do sensor.
• A correta conexão do cabo no Sensor de oxigênio e no Ventilador.

ATENÇÃO
Havendo qualquer dúvida sobre a permanência da correta calibração do sensor de O2 durante
a utilização, repetir o procedimento de calibração.
Todos os ajustes realizados pelo usuário são armazenados pelo ventilador.

VENTILADOR MODELO VENTO S 168


Operação

6.15. Calibração do Sensor de CO2

ATENÇÃO
Deixar o sensor se aquecer por pelo menos 15 minutos após conectar o sensor no ventilador
ou 2 minutos após a troca do adaptador de vias aéreas antes iniciar uma calibração.
Se a calibração for executada de forma equivocada, poderá haver leituras errôneas do nível de
CO2.

O sensor de CO2 deverá ser calibrado nas duas situações abaixo:

1. Quando ocorrer a trocar do adaptador de vias aéreas;


2. Quando o ventilador apresentar a mensagem CALIBRAR SENSOR DE CO2 na
barra de mensagens (Figura 103).

Figura 103: Tela apresentando mensagem “CALIBRAR SENSOR DE CO2”.

VENTILADOR MODELO VENTO S 169


Operação

Para executar a calibração do sensor de CO2, siga procedimento abaixo:

1. Pressionar a tecla “Configuração” localizada na parte inferior direita da


tela. A tela da Figura 104 será apresentada.

Figura 104: Tela de Configurações

2. Pressionar o item CALIBRAR SENSOR DE CO2 (Figura 104), tornando-o


destacado (cor diferente). O ventilador apresentará a tela da Figura 105,
solicitando que o usuário desconecte apenas o leitor do sensor de CO2 do
adaptador de vias aéreas, sem que haja a desconexão do paciente.

3. Em seguida, o usuário deverá informar se deseja iniciar a calibração. Se o


usuário pressionar a tecla SIM, a calibração do sensor de CO2 é iniciada
(Figura 106). Caso pressione NÃO, o ventilador retorna para a Tela de
Configurações (Figura 104).

VENTILADOR MODELO VENTO S 170


Operação

Figura 105: Tela de Calibração do Sensor de O2

4. Ao iniciar a calibração, o status de andamento do teste é apresentado,


conforme Figura 106. Não será possível interromper esta calibração, para

voltar a visualizar a tela principal pressione a tecla SAIR duas vezes.

Figura 106: Status de Andamento da Calibração do Sensor de CO2

VENTILADOR MODELO VENTO S 171


Operação

Quando a calibração ocorrer com sucesso, o ventilador retornará para a Tela de


Configurações (Figura 107) ou permanecerá na Tela Principal, e a mensagem “Sensor
de CO2 foi calibrado com sucesso”, será exibida na área de mensagens.

Figura 107: Sensor de CO2 calibrado com sucesso

Quando a calibração não for realizada com sucesso, o ventilador exibirá a tela da
Figura 108, informando FALHA e as possíveis causas.

Figura 108: Falha na Calibração do Sensor de CO2

Caso o usuário deseje realizar uma nova calibração, pressionar a tecla SAIR . Será
apresentada a Tela de Configurações (Figura 104) onde a calibração poderá ser
novamente realizada.

VENTILADOR MODELO VENTO S 172


Operação

ATENÇÃO
Havendo qualquer dúvida sobre a permanência da correta calibração do sensor de CO2
durante a utilização, repetir o procedimento de calibração.
O sensor de CO2 deverá ser substituído quando o ventilador apresentar a mensagem
SUBSTITUIR SENSOR DE CO2 na barra de mensagens. Neste caso o led existente no leitor
de CO2 ficará vermelho.

ATENÇÃO
A calibração incorreta do sensor de CO2 poderá resultar em valores incorretos do gás
monitorado, neste caso, a NOVITECH não se responsabiliza por possíveis danos causados ao
paciente e/ou ao equipamento.

VENTILADOR MODELO VENTO S 173


Operação

6.16. Rotinas Pós-uso

Após o uso do Ventilador Vento S, realizar a seguinte rotina:

1. Desligar o equipamento através da chave liga/desliga ou colocar o mesmo no


modo espera (pressionar a tecla ESPERA) até o próximo uso.

ATENÇÃO
Manter o Ventilador Vento S conectado na rede elétrica, para que a bateria interna permaneça
sempre carregada, mesmo com o equipamento desligado.

2. Manter as extensões de gases conectadas as suas respectivas redes de


alimentação, para o próximo uso.

3. Retirar o circuito respiratório para sua esterilização. Maiores informações,


consultar o Item 8. Limpeza e Esterilização.

4. Desmontar o filtro expiratório e enviar para a esterilização, conforme o Item 8.


Limpeza e Esterilização.

5. Higienizar o equipamento, conforme o Item 8. Limpeza e Esterilização.

VENTILADOR MODELO VENTO S 174


Sistema de Alarmes

7.7 SISTEMA DE ALARMES

7.1 Introdução
7.2 Níveis de Prioridade dos Alarmes
7.3 Condições de Alarme
7.4 Valores Padrão do Sistema de Alarmes (Default)
7.5 Observações Gerais do Sistema de Alarmes

VENTILADOR MODELO VENTO S 175


Sistema de Alarmes

7.1. Introdução

O Ventilador Vento S conta com um completo sistema de alarmes audiovisuais,


proporcionando grande segurança na ventilação. Havendo a ocorrência de alguma
condição de alarme, o Ventilador apresenta sinais sonoros e mensagens escritas na
barra superior da tela, além dos Led’s indicativos de alarme, que pisca em amarelo
para ocorrências de média prioridade e em vermelho, para ocorrências de alta
prioridade, para auxiliar o usuário na pronta identificação da condição que gerou o
alarme.

OBSERVAÇÃO
O sistema de alarmes do Ventilador Vento S está de acordo com a norma IEC 60601-1-8/2005: General
requirements, tests and guidance for alarm systems in medical electrical equipment and medical
electrical systems.

VENTILADOR MODELO VENTO S 176


Sistema de Alarmes

7.2. Níveis de Prioridade dos Alarmes

O Sistema de Alarmes audiovisuais do Ventilador Vento S são baseados em dois


grupos, com os seguintes níveis de prioridades:

• GRUPO DE ALTA PRIORIDADE


São os alarmes que exigem uma resposta imediata do usuário. A mensagem
visual é indicada pela cor vermelha de fundo e letras azuis (Figura 109).

Figura 109: Alarme de Alta Prioridade

VENTILADOR MODELO VENTO S 177


Sistema de Alarmes

• GRUPO DE MÉDIA PRIORIDADE


São os alarmes que requerem uma resposta rápida do usuário. Visualmente são
indicados com a cor amarela de fundo e letras azuis, acompanhado do led
piscando em amarelo (Figura 110).

Figura 110: Alarme de Média Prioridade

Cada grupo de alarme possui sua própria quantidade de toques, intervalo entre
repetição e cor de fundo. Tais características podem ser verificadas nas Tabelas a
seguir. Dentro de um mesmo grupo os alarmes possuem prioridades individuais para
uma melhor distinção dos mesmos.

As Tabelas 23 e 24 descrevem a hierarquia dos alarmes dentro de um mesmo grupo e


também se o alarme é ajustável ou não pelo usuário:

VENTILADOR MODELO VENTO S 178


Sistema de Alarmes

ALTA PRIORIDADE
Ordem de Indicação Visual Ajustável pelo usuário
prioridade
individual Mensagem em fundo vermelho SIM NÃO

1 Inoperante X

2 Falha de Comunicação X

3 Obstrução X

4 Desconexão X

5 Pressão Inspiratória alta X

6 Bateria baixa X

7 Apnéia X

8 Baixa Pressão na rede de O2 X

9 Baixa Pressão na rede de Ar X

10 Ausência de rede elétrica X

11 Temperatura interna elevada X

12 Temperatura expiratória elevada X

13 Falha no sistema de refrigeração X

14 Relação I:E superior a 4:1 X

15 Pressão Inspiratória baixa X

16 Volume corrente alto X

17 Volume corrente baixo X

Tabela 28: Ordem de Prioridade dos Alarmes de Alta Prioridade

VENTILADOR MODELO VENTO S 179


Sistema de Alarmes

MÉDIA PRIORIDADE
Ordem de Indicação Visual Ajustável pelo usuário
prioridade
individual Mensagem em fundo amarelo SIM NÃO

1 Falha no sistema de aquecimento X

2 FiO2 Alta X

3 FiO2 Baixa X

4 EtCO2 Alto X

5 EtCO2 Baixo X

6 Frequência Alta X

7 Frequência Baixa X

8 PEEP Alta X

9 PEEP Baixa X

10 Volume Minuto Alto X

11 Volume Minuto Baixo X

Tabela 29: Ordem de Prioridade dos Alarmes de Média Prioridade

De acordo com o nível de prioridade, os alarmes visuais possuem cor e intermitência


diferenciadas de acordo com a Tabela 25.

DIFERENCIAÇÃO DAS INDICAÇÕES VISUAIS

Grupo de Prioridade Cor do fundo e do led indicativo Índice de Intermitência

Alta Vermelho 2 piscadas em 1 s (2 Hz)

Média Amarelo 1 piscada em 2 s (0,5 Hz)

Tabela 30: Diferenciação das Indicações Visuais de Acordo com a Prioridade

De acordo com o nível de prioridade, os alarmes possuem sinal sonoro com quantidade
de toques e intermitência diferenciados, conforme Tabela 26.

DIFERENCIAÇÃO DO SINAL SONORO

Grupo de Prioridade Quantidade de toques Intermitência (segundos)

Alta 10 10 s

Média 3 25 s

Tabela 31: Diferenciação do Nível de Prioridade dos Alarmes Sonoros

VENTILADOR MODELO VENTO S 180


Sistema de Alarmes

OBSERVAÇÃO
No caso de uma condição de alarme de curta duração nos alarmes de média prioridade, o sinal sonoro
apresentará pelo menos três toques e nos alarmes de alta prioridade, o sinal sonoro apresentará pelo
menos cinco toques, a menos que os mesmos sejam silenciados pelo usuário.

VENTILADOR MODELO VENTO S 181


Sistema de Alarmes

7.3. Condições de Alarme

Os alarmes do Ventilador Vento S são:

• ALARME DE INOPERANTE

Indica que o ventilador encontra-se em uma condição de falha importante.

• ALARME DE FALHA DE COMUNICAÇÃO

Indica uma condição de falha na comunicação interna das placas eletrônicas.

• ALARME DE OBSTRUÇÃO (Ativo, interrompe o ciclo)

Indica que ocorreu uma obstrução total do circuito respiratório. A obstrução pode
ser causada por dobra ou obstrução do tubo orotraqueal (TOT), obstrução da
saída de gases, dobra no tubo corrugado do circuito respiratório, água no tubo
corrugado, filtro expiratório obstruído (líquido e/ou secreção) ou ainda por
problemas na válvula expiratória (diafragma, montagem, integridade e limpeza).

A obstrução é detectada durante todas as modalidades ventilatórias a cada ciclo


ventilatório, exceto durante uma desconexão ou modo de ESPERA.

Condição do alarme: Em modalidades controladas quando a pressão na segunda


metade do tempo expiratório ≥ a média entre a PEEP e a pressão ajustada. Em
CPAP, quando a pressão ≥ 1,5 x CPAP ajustado.

Obstrução é um alarme ativo que interrompe automaticamente a expiração,


acionando a válvula de anti-sobrepressão. Após uma obstrução ser detectada, o
ventilador passa para o modo de segurança e realizará o seguinte procedimento:

1. Aciona a válvula de anti-sobrepressão.

2. Aciona o alarme de OBSTRUÇÃO.

3. Desliga a válvula expiratória.

4. Desliga as válvulas de ar comprimido e oxigênio.

5. Aguarda a queda na pressão abaixo de 10 cmH2O para voltar ao modo de


operação normal com a Configuração anterior à obstrução, iniciando a
ventilação na fase expiratória.

6. Se a obstrução persistir, o ventilador retorna ao item 1.

VENTILADOR MODELO VENTO S 182


Sistema de Alarmes

Todas as manobras (pausas, ciclo manual e incremento de O2) e a detecção de


apnéia serão suspensas durante uma condição de obstrução. No entanto, durante
uma condição de obstrução, o usuário poderá alterar as Configurações do
ventilador.

• ALARME DE DESCONEXÃO

O ventilador identifica uma desconexão no ramo expiratório, inspiratório ou no


intermediário Y.

Após uma desconexão ser detectada, o ventilador passa para o modo de


segurança e realizará o seguinte procedimento:

1. Aciona a válvula expiratória.

2. Aciona o alarme de DESCONEXÃO.

3. Desliga a válvula de ar comprimido.

4. Aciona a válvula de oxigênio, fornecendo 10 L/min.

5. Inicia o monitorizando do fluxo do paciente (fluxo inspiratório – fluxo


expiratório).

6. A reconexão será interpretada se o fluxo do paciente atingir valores iguais


ou menores do que 1 (um) l/min. Se uma reconexão for interpretada, o
ventilador passa para o modo de operação normal com a Configuração
anterior à desconexão, iniciando a ventilação na fase expiratória.

7. Se a desconexão persistir, o ventilador permanece no monitoramento.

Todas as manobras (pausas, ciclo manual e incremento de O2), o disparo por


fluxo (se ativo) e a detecção de apnéia serão suspensas durante uma condição de
desconexão. O cálculo dos volumes não será realizado e os alarmes associados
serão desativados. No entanto, durante uma condição de desconexão, o usuário
poderá alterar as Configurações do ventilador.

• ALARME DE PRESSÃO INSPIRATÓRIA ALTA (Ativo, interrompe o ciclo)

Indica que a pressão inspiratória medida ultrapassou o valor ajustado na tela de


alarme.

Condição do alarme: Pressão inspiratória medida ≥ pressão máxima.

VENTILADOR MODELO VENTO S 183


Sistema de Alarmes

Este é um alarme ativo que reduz a pressão no sistema para um nível seguro,
com as seguintes ações:

1. Desliga as válvulas de ar comprimido e oxigênio;

2. Aciona a válvula de anti-sobrepressão;

3. Desliga a válvula expiratória.

• ALARME DE BATERIA BAIXA

Indica que a bateria interna está com a carga reduzida. A tela do ventilador possui
uma indicação visual deste alarme.

Se o valor da carga da bateria for ≤ 20 % da carga total, aciona alarme de


prioridade alta.

• ALARME DE APNÉIA

Indica que o paciente não respirou espontaneamente e nem recebeu um ciclo


ventilatório assistido/controlado, dentro de um intervalo de tempo pré-
determinado, denominado tempo de apnéia. Por questões de segurança, sempre
que uma apnéia for detectada, um ciclo de segurança será fornecido (PCV em
infantil e PLV em neonatal).

Condição do alarme: Se o tempo de apnéia (Ta) terminou e um novo ciclo não foi
iniciado, o alarme de apnéia será acionado e um ciclo de backup imediatamente
iniciado.

• ALARME DE BAIXA PRESSÃO NA REDE DE O2

Indica uma condição de baixa pressão na rede de oxigênio que alimenta o


Ventilador. Nesta condição, o ventilador passa a funcionar somente com ar
comprimido, com FiO2 em 21%, sendo apresentada na tela do Ventilador. Ao se
restabelecer a rede de oxigênio a FiO2 retornará ao valor anteriormente ajustado.

• ALARME DE BAIXA PRESSÃO DE AR

Indica uma condição de baixa pressão na rede de ar comprimido que alimenta o


Ventilador. Nesta condição, o ventilador passa a funcionar somente com oxigênio,
com a FiO2 em 100%, sendo apresentada na tela do Ventilador. Ao se
restabelecer a rede de ar comprimido a FiO2 retornará ao valor anteriormente
ajustado.

VENTILADOR MODELO VENTO S 184


Sistema de Alarmes

• ALARME DE AUSÊNCIA DE REDE ELÉTRICA

Indica a ausência de rede elétrica que alimenta o Ventilador. Neste momento, o


ventilador passará a ser alimentado eletricamente pela sua bateria interna.

• ALARME DE TEMPERATURA INTERNA ELEVADA

Indica que a temperatura interna do ventilador encontra-se acima do valor


considerado seguro.

• ALARME DE TEMPERATURA EXPIRATÓRIA ELEVADA

Indica que a temperatura do sistema expiratório do ventilador encontra-se acima


do valor considerado seguro.

• ALARME DE FALHA NO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

Indica a ocorrência de uma falha no sistema de refrigeração (cooler) interna do


ventilador. Em decorrência desta falha, o ventilador poderá apresentar também o
alarme de temperatura interna elevada.

• ALARME DE RELAÇÃO I:E > 4:1

Indica na ventilação, uma condição de relação inversa maior que 4:1.

Condição do alarme: Se o valor do tempo inspiratório (Ti) monitorado for maior ou


igual a quatro vezes o tempo expiratório (Te) monitorado.

Este alarme não está disponível na modalidade BIPV, pois, nessa modalidade
existe a possibilidade de se obter uma equivalência da APRV (Airway Pressure
Release Ventilation) onde esta condição de relação invertida superior a 4:1 pode
ser observada/desejada.

• ALARME DE PRESSÃO INSPIRATÓRIA BAIXA

Indica que a pressão inspiratória não atingiu o limite inferior, estabelecido na tela
de alarmes.

Condição do alarme: Pressão inspiratória medida < pressão mínima.

• ALARME DE VOLUME CORRENTE ALTO

Indica que o volume corrente expiratório ultrapassou o limite superior estabelecido


na tela de alarmes.

Condição do alarme: Volume corrente ≥ volume máximo.

VENTILADOR MODELO VENTO S 185


Sistema de Alarmes

• ALARME DE VOLUME CORRENTE BAIXO

Indica que o volume corrente expiratório não atingiu o limite inferior estabelecido
na tela de alarmes.

Condição do alarme: Volume corrente < volume mínimo.

• ALARME DE FALHA NO SISTEMA DE AQUECIMENTO

Indica a ocorrência de uma falha no sistema de ventilação (cooler), localizado


dentro do sistema expiratório.

• ALARME DE FiO2 ALTA

Indica que a FiO2 medida ultrapassou o limite superior, estabelecido na tela de


alarmes.

Condição do alarme: FiO2 medida ≥ FiO2 máxima.

• ALARME DE FIO2 BAIXA

Indica que a FiO2 medida não atingiu o limite inferior, estabelecido na tela de
alarmes.

Condição do alarme: FiO2 medida < FiO2 mínima.

• ALARME DE EtCO2 ALTO

Indica que o EtCO2 ultrapassou o limite superior, estabelecido na tela de alarmes.

Condição do alarme: EtCO2 ≥ EtCO2 máximo.

• ALARME DE EtCO2 BAIXO

Indica que o EtCO2 não atingiu o limite inferior, estabelecido na tela de alarmes.

Condição do alarme: EtCO2 < EtCO2 mínimo.

• ALARME DE FREQUÊNCIA ALTA

Indica que a frequência respiratória ultrapassou o limite superior, estabelecido na


tela de alarmes.

Condição do alarme: Frequência respiratória medida ≥ frequência respiratória


máxima.

VENTILADOR MODELO VENTO S 186


Sistema de Alarmes

• ALARME DE FREQUÊNCIA BAIXA

Indica que a frequência respiratória não atingiu o limite inferior, estabelecido na


tela de alarmes.

Condição do alarme: Frequência respiratória medida < frequência respiratória


mínima.

• ALARME DE PRESSÃO EXPIRATÓRIA ALTA

Indica que a pressão expiratória (PEEP) ultrapassou o limite superior,


estabelecido na tela de alarmes.

Condição do alarme: Pressão expiratória medida ≥ PEEP máxima.

• ALARME DE PRESSÃO EXPIRATÓRIA BAIXA

Indica que a pressão expiratória (PEEP) não atingiu o limite inferior, estabelecido
na tela de alarmes.

Condição do alarme: Pressão expiratória medida < PEEP mínima.

• ALARME DE VOLUME MINUTO ALTO

Indica que o volume minuto expiratório ultrapassou o limite superior, estabelecido


na tela de alarmes.

Condição do alarme: Volume minuto ≥ volume minuto máximo.

• ALARME DE VOLUME MINUTO BAIXO

Indica que o volume minuto expiratório não atingiu o limite inferior, estabelecido na
tela de alarmes.

Condição do alarme: Volume minuto < volume minuto mínimo.

VENTILADOR MODELO VENTO S 187


Sistema de Alarmes

7.4. Valores Padrão do Sistema de Alarmes (Default)

DEFAULT (PADRÃO DE
INTERVALO INCREMENTO
FÁBRICA)
ALARMES AJUSTÁVEIS
INFANTIL NEONATAL INFANTIL NEONATAL INFANTIL NEONATAL

Alarme Pressão Máxima


40
(cmH2O)
OFF : 1 a 90 1
Alarme Pressão Mínima
10
(cmH2O)
Alarme PEEP Máxima
15
(cmH2O)
OFF : 1 a 60 1
Alarme PEEP Mínima
2
(cmH2O)
Alarme Volume Minuto
4 1,4
Máximo (l) OFF : 0,2 OFF : 0,2
0,2 0,2
Alarme Volume Minuto a 100 a8
1 0,2
Mínimo (l)
Alarme Volume Expirado
300 30
Máximo (ml) OFF : 10 OFF : 1 a
10 1
Alarme Volume Expirado a 1000 100
50 5
Mínimo (ml)
Alarme Freqüência
30 60
Máxima (rpm) OFF : 1 a OFF : 1 a
1
Alarme Freqüência 120 300
10 20
Mínima (rpm)

Alarme FiO2 Máxima (%) 40


OFF : 21 a 100 1
Alarme FiO2 Mínima (%) OFF

Alarme EtCO2 Máxima


60
(mmHg)
OFF : 1 a 80 1
Alarme EtCO2 Mínima
20
(mmHg)
Tabela 32: Padrão Default – Alarmes

VENTILADOR MODELO VENTO S 188


Sistema de Alarmes

OBSERVAÇÃO
Ao desligar o Ventilador Vento S, as Configurações de alarme não serão salvas e “SEMPRE” voltam ao
padrão (Default - valores pré-programados de fábrica) no equipamento (Vide Tabela 27).

ATENÇÃO
“Não” é recomendável desabilitar os alarmes de Pressão Alta, Pressão Baixa, PEEP Alto,
PEEP Baixo, pois sem estes alarmes o usuário não receberá nenhum aviso sobre qualquer
alteração no valor de Pressão e PEEP.
Em relação ao alarme de Apnéia, a NOVITECH “Não” recomenda manter o mesmo em Off,
pois esta é uma condição de alto risco ao paciente.

ATENÇÃO
O ajuste inicial automático dos alarmes não deve ser considerado pelo usuário como sendo o
ajuste ideal e definitivo para o paciente. Antes de iniciar a ventilação, certifique-se de realizar o
ajuste ideal de cada alarme, conforme as necessidades ventilatória do paciente.

VENTILADOR MODELO VENTO S 189


Sistema de Alarmes

7.5. Observações Gerais do Sistema de Alarmes

Nível de pressão sonora

OBSERVAÇÃO
O nível de pressão acústica dos alarmes de alta e média prioridade são idênticos e estão acima de 55 db
a 1 m de distância e com o ajuste de volume de áudio na posição mínima.

Posição do usuário

OBSERVAÇÃO
Os sinais de alarmes e sua respectiva prioridade são perceptíveis até uma distancia de 4 m do
equipamento, sendo que para uma correta visualização e identificação dos alarmes visuais, recomenda-
se que o usuário respeite a distância máxima de 1 m. Tais condições são indicadas para locais com uma
luminosidade na faixa de 100 lx a 1500 lx.

Rotina de inspeção dos alarmes (auditoria dos alarmes)

Para maiores informações quanto à rotina de inspeção de alarmes, vide item


9.1.2. Rotina de Inspeção dos alarmes.

Procedimento de Configuração do menu de alarmes

Para maiores informações quanto à Configuração do Menu de alarmes, vide item


6.12. Configuração de Alarmes.

Atraso

OBSERVAÇÃO
O alarme de frequência respiratória e volume minuto apresentam um atraso de acionamento igual a oito
ciclos ventilatórios, pois a frequência respiratória é calculada com a média dos últimos oito ciclos
ventilatórios.

VENTILADOR MODELO VENTO S 190


Sistema de Alarmes

Alarmes ativos

OBSERVAÇÃO
Dois alarmes classificados como prioridade alta (Pressão Alta e Obstrução) atuam ativamente, ou seja,
interrompem o ciclo ventilatório, impedindo que o paciente seja submetido a uma condição de risco.

VENTILADOR MODELO VENTO S 191


Limpeza e Esterilização

8.8 LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO

8.1 Conceitos e Definições


8.2 Procedimentos de Limpeza e Esterilização
8.3 Fluxograma
8.4 Recomendações

VENTILADOR MODELO VENTO S 192


Limpeza e Esterilização

8.1. Conceitos e Definições


• LIMPEZA - Processo que remove a sujidade e matéria orgânica de qualquer
superfície ou objeto. A limpeza é efetuada por fricção mecânica, imersão,
máquinas de limpeza e máquinas de ultrassom. É a etapa mais importante da
descontaminação, todos os itens devem ser lavados antes de sofrerem algum
processo de desinfecção ou esterilização. Nenhum objeto deve ser esterilizado se
sobre ele houver matéria orgânica (óleo, gordura, sangue...). A limpeza deve ser
feita sempre com água e sabão, quando o método de imersão for utilizado,
preferencialmente utilizar o detergente enzimático. Este possui atividade
específica sobre a matéria orgânica, degrada e dissolve em poucos minutos, os
objetos devem ficar imersos durante 5 minutos.

• DESINFECÇÃO - Processo térmico ou químico que elimina todos os micro-


organismos, exceto os esporulados. A desinfecção é classificada em três
categorias: alto, médio e baixo nível.

• DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL - Processo que elimina todos os micro-


organismos exceto esporos (bactérias, quase todos os esporos de fungos, bacilo
da Tuberculose, vírus) com um tempo de exposição entre 10 e 30 minutos. Ex.:
Imersão em Glutaraldeído.

• DESINFECÇÃO DE NÍVEL INTERMEDIÁRIO - Processo que inativa as bactérias


vegetativas, fungos, quase todos os vírus, exceto esporos. Ex.: Fricção mecânica
com Álcool 70%.

• DESINFECÇÃO DE BAIXO NÍVEL - Processo que inativa a maioria das bactérias,


alguns fungos, alguns vírus, porém não afetam micro-organismos mais resistentes
como bacilo de Tuberculose e esporos. Utilizada apenas para superfícies. Ex.:
Água e detergente – limpeza.

• DESINFECÇÃO TÉRMICA - Processo térmico que utiliza líquidos


termodesinfetantes contra todas as formas vegetativas, destruindo uma parte dos
esporos quando utilizados com uma temperatura entre 60 e 90ºC. Este processo é
realizado em uma termodesinfectadora, tal equipamento trabalha com dois tipos
de ciclos, para materiais sensíveis e resistentes, com a utilização de detergente
apropriado.

VENTILADOR MODELO VENTO S 193


Limpeza e Esterilização

• ESTERILIZAÇÃO - Processo que elimina completamente todos os micro-


organismos (esporos, bactérias, fungos e protozoários), e é efetuada por
processos físicos (vapor) ou químicos (líquido-glutaraldeído, gasoso-óxido de
etileno e plasma-peróxido de hidrogênio). O esporo é a forma de micro-organismo
mais difícil de se inativar. Ex.: Autoclave, Peróxido de hidrogênio, óxido de etileno,
glutaraldeído (exposição do material de 10 horas).

VENTILADOR MODELO VENTO S 194


Limpeza e Esterilização

8.2. Procedimentos de Limpeza e Esterilização

ATENÇÃO
Desligue o Ventilador Vento S antes de realizar a sua limpeza. Não mergulhar o ventilador em
nenhum líquido.

Este procedimento de limpeza, desinfecção e esterilização das partes em contato com


o paciente deve ser realizado antes da primeira utilização e nas reutilizações
subsequentes.

• Para a limpeza das partes externas do equipamento, utilizar um pano limpo e


macio, umedecido em água e sabão (detergente neutro). Tomar os devidos
cuidados para que nenhum resíduo do produto de limpeza se acumule nas
conexões do equipamento. Após a limpeza, deve-se fazer a secagem com um
pano limpo, seco e macio.

• Para a limpeza da tela do equipamento, utilizar um pano macio, limpo e sem


fiapos. Não utilizar toalhas de papel ou panos ásperos, para não riscar a
superfície da tela. Não utilizar pano embebido no álcool 70%, pois o mesmo
danificará a tela.

• Não utilizar agentes abrasivos ou corrosivos na limpeza.

• As peças de silicone (tubos e traquéias) possuem características intrínsecas do


silicone como a não deformação em até 150 °C. Para que as propriedades do
silicone sejam mantidas, sugere-se que as condições de armazenamento sejam
em local limpo e organizado, isento de materiais perfurantes ou contaminantes, de
preferência seguindo as instruções de limpeza e organização da BPF (Boas
Práticas de Fabricação), sem exposição ao sol, evitando temperatura acima de
40º ou em locais próximos a equipamentos que sofrem aquecimento (como as
estufas e autoclaves).

VENTILADOR MODELO VENTO S 195


Limpeza e Esterilização

OBSERVAÇÃO
Após o início de uso é sugerido que as traquéias/tubos sejam esterilizadas por vapor (autoclavagem) em
ciclos com 1bar/15PSI e 121°C/250°F. O processo deverá seguir o procedimento padrão do Hospital ou
Instituição.

ATENÇÃO
Realizar uma inspeção visual e funcional dos componentes após o procedimento de
limpeza/esterilização a fim de detectar sinais de desgaste nos mesmos. Tubos ressecados e/ou
com fissuras e encaixes irregulares indicam a necessidade de substituição destes
componentes.
Devemos dar uma atenção especial para a limpeza do sensor de fluxo, pois o acúmulo de
substâncias líquidas ou não, podem interferir nos valores medidos e apresentados pelo monitor
de ventilação.
Portanto, deve ser estipulada uma periodicidade de limpeza, de acordo com o estado do
paciente.

ATENÇÃO
Ao final do processo de Limpeza e Esterilização realizar uma criteriosa inspeção visual dos
componentes a fim de garantir que não exista acúmulo de resíduos provenientes dos produtos
de limpeza nos mesmos. Estes resíduos podem ser prejudiciais ao paciente, provocando
reações adversas, tais como irritações ou alergias.

VENTILADOR MODELO VENTO S 196


Limpeza e Esterilização

8.3. Fluxograma

O processamento deverá ser realizado obedecendo a uma seqüência de passos,


ilustrados no FLUXOGRAMA a seguir.

Fluxograma dos passos seqüênciais do processamento dos


componentes de Equipamentos de Anestesia e Ventilação Mecânica

COM PRESENÇA DE MATÉRIA ORGÂNICA OU SUJIDADE

CONSIDERAR TODOS CONTAMINADOS

LIMPAR

PANO ÚMIDO SOLUÇÃO DETERGENTE

ENXAGUAR

SECAR

CONFORME O DESTINO DO ARTIGO

SE SE CONCLUÍDO O SE
ESTERILIZAÇÃO PROCESSAMENTO DESINFECÇÃO

MEIO FÍSICO MEIO ESTOCAR MEIO QUÍMICO LÍQUIDO MEIO FÍSICO LÍQUIDO MEIO QUÍMICO LÍQUIDO
(VAPOR) QUÍMICO ÁLCOOL 70% TERMODESINFECÇÃO GLUTARALDEIDO

ACONDICIONAR LÍQUIDO GASOSO PLASMA FRICÇÃO IMERGIR PELO TEMPO E IMERGIR O ARTIGO
(GLUTARALDEIDO) (ÓXIDO DE ETILENO) (PERÓXIDO HIDROGÊNIO) MECÂNICA TEMPERATURA ADEQUADOS

ESTERILIZAR IMERGIR ACONDICIONAR ACONDICIONAR ACONDICIONAR SECAR PREENCHER


TOTALMENTE ASSEPTICAMENTE TUBULAÇÕES

ESTOCAR PREENCHER ESTERILIZAR ESTERILIZAR ESTOCAR ACONDICIONAR ENXAGÜAR COM


TUBULAÇÕES H2O ESTERILIZADA

ENXAGUAR COM ESTOCAR ESTOCAR ESTOCAR SECAR


H2O ESTERILIZADA ASSEPTICAMENTE

SECAR ACONDICIONAR
ASSEPTICAMENTE

ACONDICIONAR EM ESTOCAR
FRASCO ESTERILIZADO

ESTOCAR

Fluxograma 1- Passos seqüenciais do processamento dos componentes dos equipamentos de Ventilação


mecânica

VENTILADOR MODELO VENTO S 197


Limpeza e Esterilização

8.4. Recomendações

O processo de limpeza, desinfecção e esterilização deverá seguir o procedimento


padrão do Hospital ou Instituição. Segue métodos recomendados para limpeza,
desinfecção e esterilização de componentes de Ventiladores NOVITECH.

FIGURA COMPONENTE LIMPEZA DESINFECÇÃO ESTERILIZAÇÃO

Óxido de Etileno,
Solução Glutaraldeído ou
Câmara do Glutaraldeído
Detergente Peróxido
Umidificador (*) Termodesinfecção
Neutro hidrogênio
ou vapor

Célula Solução
NÃO NÃO
Galvânica para Detergente
RECOMENDADA RECOMENDADA
Oxímetro Neutro

Óxido de Etileno,
Solução Glutaraldeído ou
Glutaraldeído
Drenos (*) Detergente Peróxido
Termodesinfecção
Neutro hidrogênio
ou vapor

Óxido de Etileno,
Intermediário Solução Glutaraldeído ou
Glutaraldeído
em Y (90º ou Detergente Peróxido
Termodesinfecção
reto) (*) Neutro hidrogênio
ou vapor

Óxido de Etileno,
Solução
Glutaraldeído Glutaraldeído ou
Máscara Detergente
Álcool 70% Peróxido
Neutro
hidrogênio

Óxido de Etileno,
Solução
Presilha para Glutaraldeído ou
Detergente Glutaraldeído
Máscara Peróxido
Neutro
hidrogênio

Tabela 33: Recomendações para Processamento de Componentes do Ventilador

VENTILADOR MODELO VENTO S 198


Limpeza e Esterilização

FIGURA COMPONENTE LIMPEZA DESINFECÇÃO ESTERILIZAÇÃO

Óxido de Etileno,
Tubos Solução Glutaraldeído Glutaraldeído ou
corrugados em Detergente Termodesinfecção Peróxido
silicone Neutro hidrogênio
ou vapor

Óxido de Etileno,
Tubos Solução Glutaraldeído
Glutaraldeído ou
corrugados em Detergente Termodesinfecção
Peróxido
PVC Neutro
hidrogênio

Pano
Umedecido com NÃO NÃO
Sensor de CO2
Etanol ou Álcool RECOMENDADA RECOMENDADA
Isopropílico

Óxido de Etileno,
Diafragma de Solução Glutaraldeído ou
Glutaraldeído
válvula Detergente Peróxido
Termodesinfecção
expiratória Neutro hidrogênio
ou vapor

Glutaraldeído
Solução
Balão de Látex Termodesinfecção Vapor
Detergente
Sensível

Tabela 29: Recomendações para Processamento de Componentes do Ventilador

ATENÇÃO
Realizar o processo de Limpeza e Esterilização, seguindo às recomendações indicadas no
manual. O uso de produtos de limpeza e/ou processos diferentes dos recomendados, poderá
colocar em risco o paciente e o equipamento.

VENTILADOR MODELO VENTO S 199


Limpeza e Esterilização

OBSERVAÇÃO
Célula Galvânica para medição da FiO2 deve ser limpa com um pano umedecido em água e sabão ou
detergente neutro, não deve ser imersa em solução.
Antes da esterilização da máscara deve se retirar todo o ar presente em seu interior para que não haja
danos ao produto durante o seu processamento.

ATENÇÃO
Recomendações referentes ao sensor de CO2:

• Nunca esterilize ou mergulhe um sensor de CO2 em produtos líquidos.

• O Adaptador de vias aéreas do sensor de CO2 se trata de um produto descartável, deve


ser usado um para cada paciente.

ATENÇÃO
O filtro expiratório deverá ser esterilizado por autoclave a vapor com temperatura não superior
a 135ºC (275ºF).

A esterilização será eficaz com:

• temperatura de 132ºC (270ºF) durante 15 minutos para ciclos de deslocamento por


gravidade.

• temperatura de 132ºC (270ºF) durante 4 minutos para ciclos de pré-vácuo.

Ambos os ciclos requerem pelo menos um ciclo de secagem de 20 minutos, após a


esterilização. Antes de realizar a esterilização, o filtro deverá ser envolvido em musselina ou
papel equivalente.

Não lavar nem mergulhar o filtro expiratório, pois isto aumentará a resistência expiratória para o
paciente e diminuirá a capacidade de filtração do filtro.

Não utilizar óxido de etileno (ETO) para esterilizar o filtro expiratório.

VENTILADOR MODELO VENTO S 200


Limpeza e Esterilização

ATENÇÃO
Não utilizar as soluções relacionadas na Tabela 30 para limpeza/desinfecção dos componentes
e acessórios compostos por polissulfona, pois essas soluções podem acelerar a deterioração
dos materiais, causando fissuras de tais componentes ou desintegração dos mesmos.

SOLUÇÕES EXEMPLOS

Fenol (>5%) Creolina, espadol, lisol, etc.

Hidrocarbonos Clorados Líquido refrigerador, etc.

Cetonas Solvente de tintas, removedor de esmaltes, etc.

Hidrocarbonos Aromáticos Naftalina, corantes, etc.

Formaldeído Formol, soluções de uréia, etc.

Ácidos Inorgânicos Acido muriático, acido sulfúrico, etc.

Hipoclorito Hipoclorito de sódio, etc.

Compostos Quaternários de Amônia Sal de amônia, etc.

Compostos anaeróbicos Veda rosca, trava rosca, etc.

Tabela 30: Soluções que não Devem ser Utilizados em Materiais Compostos por Polissulfona

VENTILADOR MODELO VENTO S 201


Diretrizes e Declarações do Fabricante

9.9 MANUTENÇÃO

9.1 Rotina de Inspeção


9.2 Manutenção Preventiva
9.3 Ações de Emergência

VENTILADOR MODELO VENTO S 202


Diretrizes e Declarações do Fabricante

9.1. Rotina de Inspeção

ATENÇÃO
Não utilizar o equipamento se esta rotina de inspeção acusar qualquer tipo de irregularidade.
Neste caso, fazer a correção necessária ou providenciar a assistência técnica autorizada.

Para que o equipamento tenha um desempenho seguro e dentro do especificado deve-se


seguir corretamente as rotinas de inspeção abaixo descritas.

9.1.1. Antes de Cada Ventilação

Para um maior desempenho e segurança do equipamento e do paciente, antes de


utilizá-lo, realize as inspeções a seguir:

1. Colocar a chave liga/desliga do ventilador na posição desligada.

2. Verificar a integridade do equipamento e de seus componentes.

3. Verificar a integridade da extensão de alimentação elétrica, bem como, a tomada


onde será conectada. Certifique-se que ambas não apresentam irregularidades.

4. Alimentar eletricamente o ventilador com rede elétrica entre 100 a 240 Vac (item
4.1. Instalação Elétrica).

5. Verificar a integridade das extensões de alimentação de oxigênio e ar comprimido.


Certifique-se que as mesmas não apresentam rachaduras e/ou vazamentos.

6. Alimentar pneumaticamente o ventilador com as fontes de oxigênio e ar


comprimido, observando se as pressões estão adequadas para o funcionamento,
ou seja, entre 50 e 150 Psi (item 4.5. Alimentação Pneumática de Gases).

7. Realizar os procedimentos de montagem do circuito respiratório (item 4.2. Circuito


Respiratório).

8. Colocar a chave liga/desliga do ventilador na posição ligada.

VENTILADOR MODELO VENTO S 203


Diretrizes e Declarações do Fabricante

9. Verificar o comportamento do ventilador nos itens abaixo, durante a inicialização:

• Rede de ar comprimido

• Rede de oxigênio

• Rede elétrica

10. Realizar completamente o autoteste, conforme descrito no Item 6.1. Autoteste do


Ventilador.

11. Ao término do autoteste ajustar um peso de 10 kgs e 10 ml/kg.

12. Conectar um simulador de pulmão infantil (resistência = 20 cmH2O/l/s e


complacência = 10 ml/cmH2O) no Y do ventilador.

13. Colocar o ventilador em funcionamento, pressionando a tecla ESPERA do teclado


e confirmando no display esta opção. O ventilador funcionará na modalidade
ventilatória VCV.

9.1.2. Inspeção de Alarmes

Uma vez o ventilador na modalidade ventilatória VCV conforme item anterior certifique-
se do correto funcionamento do sistema de alarmes realizando os testes a seguir:

1. Desconectar o ventilador da rede elétrica. Observar o alarme sonoro e visual


AUSÊNCIA DE REDE ELÉTRICA na área de alarmes da tela. Reconectar o
ventilador na rede elétrica.

2. Desconectar o ventilador da rede de oxigênio. Observar o alarme sonoro e visual


BAIXA PRESSÃO NA REDE DE O2 na área de alarmes da tela. Reconectar o
ventilador na rede de oxigênio.

3. Desconectar o ventilador da rede de ar comprimido. Observar o alarme sonoro e


visual BAIXA PRESSÃO NA REDE DE AR na área de alarmes da tela.
Reconectar o ventilador na rede de ar comprimido.

4. Desconectar o tubo corrugado que forma o ramo inspiratório do intermediário Y e


observar o alarme sonoro e visual DESCONEXÃO na área de alarmes da tela.
Reconectar o tubo corrugado no intermediário Y.

VENTILADOR MODELO VENTO S 204


Diretrizes e Declarações do Fabricante

5. Desconectar o tubo corrugado que forma o ramo expiratório do intermediário Y,


obstruindo-o e observar o alarme sonoro e visual OBSTRUÇÃO na área de
alarmes da tela. O sistema será despressurizado por questões de segurança.
Reconectar o tubo corrugado no intermediário Y.

6. Na tela de alarmes, ajustar o limite superior de frequência respiratória em 20 rpm


e observar o alarme sonoro e visual FREQUÊNCIA ALTA na área de alarmes da
tela. Retornar o limite superior para 30 rpm.

7. Na tela de alarmes, ajustar o limite inferior de frequência respiratória em 35 rpm e


observar o alarme sonoro e visual FREQUÊNCIA BAIXA na área de alarmes da
tela. Retornar o limite inferior para 20 rpm.

8. Na tela de alarmes, ajustar o limite superior de FiO2 em 21% e observar o alarme


sonoro e visual FIO2 ALTA na área de alarmes da tela. Retornar o limite superior
para 40%.

9. Na tela de alarmes, ajustar o limite inferior de FiO2 em 40% e observar o alarme


sonoro e visual FIO2 BAIXA na área de alarmes da tela. Retornar o limite inferior
para 25%.

10. Na tela de alarmes, ajustar o limite superior de PEEP em 2 cmH2O e observar o


alarme sonoro e visual PEEP ALTA na área de alarmes da tela. Retornar o limite
superior para 10 cmH2O.

11. Na tela de alarmes, ajustar o limite inferior de PEEP em 10 cmH2O e observar o


alarme sonoro e visual PEEP BAIXA na área de alarmes da tela. Retornar o limite
inferior para 2 cmH2O.

12. Na tela de alarmes, ajustar o limite superior de pressão em 10 cmH2O e observar


o alarme sonoro e visual PRESSÃO ALTA na área de alarmes da tela. O sistema
será despressurizado por questões de segurança. Retornar o limite superior para
25 cmH2O.

13. Na tela de alarmes, ajustar o limite inferior de pressão em 20 cmH2O e observar o


alarme sonoro e visual PRESSÃO BAIXA na área de alarmes da tela. Retornar o
limite inferior para 5 cmH2O.

VENTILADOR MODELO VENTO S 205


Diretrizes e Declarações do Fabricante

14. Aguardar 8 ciclos respiratórios e verificar (anotar) o volume corrente expirado


mandatório atual e o volume minuto expirado mandatório atual, fornecidos pelo
ventilador.

15. Na tela de alarmes, ajustar o limite superior de volume corrente 50 ml menor do


que o volume corrente atual e observar o alarme sonoro e visual VOLUME ALTO
na área de alarmes da tela. Retornar o limite superior para 300 ml.

16. Na tela de alarmes, ajustar o limite inferior de volume corrente 50 ml maior do que
o volume corrente atual e observar o alarme sonoro e visual VOLUME BAIXO na
área de alarmes da tela. Retornar o limite inferior para 50 ml.

17. Na tela de alarmes, ajustar o limite superior de volume minuto 1L menor do que o
volume minuto atual e observar o alarme sonoro e visual VOLUME MINUTO ALTO
na área de alarmes da tela. Retornar o limite superior para 4L.

18. Na tela de alarmes, ajustar o limite inferior de volume minuto 1L maior do que o
volume minuto atual e observar o alarme sonoro e visual VOLUME MINUTO
BAIXO na área de alarmes da tela. Retornar o limite inferior para 1L.

19. Colocar a chave liga/desliga do ventilador na posição desligada.

ATENÇÃO
Não utilizar o equipamento se esta rotina de inspeção acusar qualquer tipo de irregularidade.
Neste caso, fazer a correção necessária ou providenciar a assistência técnica autorizada
NOVITECH.

9.1.3. Durante a ventilação

1. Manter ligados os alarmes dos monitores eventualmente utilizados.

2. Verificar frequentemente se o nível de água estéril e se o aquecimento do


Umidificador Aquecido estão adequados.

3. Verificar frequentemente o nível de água nos drenos do circuito respiratório e


drene-os quando necessário.

VENTILADOR MODELO VENTO S 206


Diretrizes e Declarações do Fabricante

4. Verificar constantemente a pressão máxima atingida.

5. Verificar frequentemente se o tubo endotraqueal está firmemente conectado ao


circuito respiratório.

6. Manter o paciente sob constante monitorização. Observar sua expansão pulmonar


e a livre expiração.

9.2. Manutenção Preventiva

O Ventilador Vento S deverá ser submetido a uma manutenção preventiva periódica a


cada 5000 horas de uso, realizada por um técnico autorizado pela NOVITECH. Na tela

de Configurações é possível acompanhar a quantidade de horas em uso do


equipamento (Figura 85, item 6).

O usuário deverá observar e realizar as manutenções preventivas relacionadas abaixo:

• Diariamente, verificar se os tubos corrugados estão danificados, gastos ou com


fissuras. Havendo qualquer dano, substitua o componente, pois estes são itens de
desgaste normal. Não utilizar componentes danificados.

• Semanalmente, verificar o funcionamento do ventilador e a resistência do filtro


expiratório. Estas verificações são realizadas com o autoteste do ventilador,
conforme o item 6.1. Autoteste do Ventilador.

• A cada 72 horas, verificar a calibração do sensor de O2. Esta verificação se dá


calibrando o sensor de O2, conforme item o item 6.15. Calibração do Sensor de
O2.

• Semanalmente, o estado de conservação da guarnição de borracha da tampa do


Umidificador Aquecido. Quando necessário, substitua a guarnição por uma nova.

• Os filtros de ar comprimido e oxigênio devem ser desmontados e limpos de duas a


três vezes ao ano, dependendo do grau de utilização do ventilador e da pureza
dos gases medicinais.

VENTILADOR MODELO VENTO S 207


Diretrizes e Declarações do Fabricante

Caso a pressão máxima inspiratória não atinja o valor esperado, verificar inicialmente:

• se não há vazamentos no circuito respiratório;

• se o filtro expiratório está corretamente montado, limpo e em perfeitas condições;

• se não há vazamentos na tampa do umidificador;

• se todas as conexões estão firmes;

• se o ajuste de pressão não está regulado muito baixo;

• se o ajuste de volume corrente não está regulado muito baixo;

• se as pressões das redes de O2 e de ar comprimido não estão muito baixas;

• se o controle de fluxo inspiratório não está ajustado com valor baixo (modalidade
neonatal).

Caso o volume corrente não atinja o valor esperado, verificar inicialmente:

• se não há vazamentos no circuito respiratório;

• se não há vazamento na tampa do umidificador;

• se todas as conexões estão firmes;

• se o ajuste de pressão limite não está ajustado com valor baixo;

• se as pressões das redes de O2 e de ar comprimido não estão muito baixas;

• se o controle de fluxo inspiratório não está ajustado com valor baixo.

Caso não consiga alimentar normalmente o Vento S com a rede elétrica, verificar
inicialmente:

• se existe tensão na tomada da rede elétrica de 100 a 240 Vac;

• se o fusível do Vento S não está queimado;

• se o cabo de força está conectado firmemente e corretamente no ventilador e na


rede elétrica.

VENTILADOR MODELO VENTO S 208


Diretrizes e Declarações do Fabricante

ATENÇÃO
Não utilizar o Vento S, caso o autoteste aponte alguma irregularidade. Providenciar a solução
do problema apresentado, através de um distribuidor autorizado NOVITECH.
O Ventilador deve ser submetido a uma revisão anual por um técnico autorizado pela
NOVITECH, para uma nova calibração.

9.2.1. Bateria Interna Recarregável

• Manter sempre que possível a bateria interna com a sua carga máxima, para uma
maior vida útil. Descargas constantes da bateria diminuem o seu tempo de
utilização.
• A bateria interna é selada e não necessita de manutenção. Caso esta apresente
alguma irregularidade de funcionamento, providenciar a Assistência Técnica
Autorizada.
• Caso não consiga carregar normalmente a bateria, verificar se existe energia na
tomada da rede elétrica.

9.2.2. Troca de Fusíveis


Instruções para a troca do fusível (embutido na tomada)

• Desligar o Ventilador.

• Desconectar o ventilador da rede elétrica, retirando o cabo de força do mesmo da


rede elétrica;

• Na parte inferior da tomada, encontra-se o porta-fusíveis. Pressione de cima para


baixo a trava no centro do porta-fusíveis, puxando-o para retirá-lo;

• Realizar a substituição dos fusíveis de acordo com a especificação técnica dos


mesmos;

• Recolocar o porta-fusíveis na tomada, empurrando-o até travar;

• Reconectar o cabo de força na tomada de rede elétrica;

VENTILADOR MODELO VENTO S 209


Diretrizes e Declarações do Fabricante

• Ligar o ventilador.

Instruções para a troca do fusível (individual)

• Desligar o Ventilador.

• Desconectar o ventilador da rede elétrica, retirando o cabo de força da rede


elétrica;

• Coloque uma chave de fenda na fenda do porta-fusível;

• Girar no sentido anti-horário até o máximo (não forçar) para destravar o porta-
fusível;

• Puxar o porta-fusível;

• Realizar a substituição do fusível de acordo com a especificação técnica do


mesmo;

• Empurrar o porta-fusível;

• Girar no sentido horário até o máximo (não forçar) para travar o porta-fusível;

• Reconectar o cabo de força na tomada de rede elétrica;

• Ligar o ventilador.

9.3. Ações em Emergência


No caso de um evento adverso a NOVITECH sugere o seguinte procedimento:

• Contate o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) através do contato citado no


formulário de instalação do produto, sobre a situação do equipamento e não
realizar nenhum teste ou investigação sem a presença de um técnico autorizado
da NOVITECH.

• Registre o fabricante, modelo e número de série de todos os equipamentos


envolvidos no evento adverso. Registrar estas informações no prontuário do
paciente e/ou em um formulário de ocorrência. Se o equipamento é descartável ou
possui componentes descartáveis, também registre o número de classificação e
todos os números de todos descartáveis. É importante manter o equipamento e
qualquer componente que foi envolvido no evento adverso.

VENTILADOR MODELO VENTO S 210


Diretrizes e Declarações do Fabricante

• Não limpar ou submeter a um processo químico ou físico, ou consertar o


equipamento. Estas ações podem afetar o desempenho e seu uso seguro.

• Registre os nomes de todos os profissionais de saúde presentes no incidente.

• Identificar o equipamento, indicando que ele está envolvido em um evento


adverso, a data do evento, e o nome da pessoa que etiquetou o equipamento.
Indicar na etiqueta que o dispositivo não deve ser usado, limpo, consertado, ou
destruído sem aprovação de uma autoridade. Se o evento adverso envolver mais
que um equipamento, todos os equipamentos envolvidos devem ser etiquetados e
guardados.

• Preserve a embalagem de todos os componentes descartáveis envolvidos no


evento e guarde com o equipamento. A embalagem dos descartáveis tipicamente
inclui não somente um número catalogado do equipamento, mas também, o
número do lote. Também, algumas especificações incluídas na embalagem
podem ser úteis para a perícia.

• Peritos poderão utilizar a memória do equipamento para determinar,


especificamente, quando ocorreu o evento adverso e como proceder nestes
casos, em relação ao equipamento envolvido. Portanto, verifique-se a memória
não foi perdida, caso o equipamento tenha sido desligado da rede elétrica ou as
suas baterias tenham sido removidas.

• Coloque o equipamento e seus componentes em um local seguro para prevenir


danos subsequentes. Isto irá prevenir que o equipamento seja colocado de volta
em serviço.

VENTILADOR MODELO VENTO S 211


Diretrizes e Declarações do Fabricante

10 INFORMAÇÕES TÉCNICAS
10.
9
10.1 Condições Ambientais
10.2 Especificações Normativas
10.3 Especificações Técnicas
10.4 Especificações do Monitor de Ventilação

VENTILADOR MODELO VENTO S 212


Diretrizes e Declarações do Fabricante

10.1. Condições Ambientais

Embalagem
Individual, desenvolvida para suportar o transporte e a armazenagem a uma
temperatura de -20ºC a +60ºC, a uma pressão atmosférica de 50,7 kPa (0,5 atm), a
101,3 kPa (1 atm) e a uma umidade relativa de 0% a 100% (não condensada).

Uso
Temperatura de +10ºC a +40ºC, pressão atmosférica de 50,7 kPa (0,5 atm), a 101,3
kPa (1 atm) e umidade relativa de 0% a 95% (não condensada).

ATENÇÃO
O Ventilador Vento S possui estabilidade limitada e não deve ser UTILIZADO em superfícies
com inclinação igual ou superior a 5°, por apresentar risco de tombamento.

Armazenamento
O Ventilador Vento S deve ser armazenado em local isento de umidade, ao abrigo do
sol, observando as especificações contidas em sua embalagem original.

Transporte
Para transporte, o equipamento deve estar acondicionado em sua embalagem original,
respeitando as especificações nela contida, como as condições de empilhamento,
umidade, temperatura, fragilidade e posicionamento.

ATENÇÃO
Ao TRANSPORTAR o Ventilador Vento S, a inclinação não deve ser igual ou superior a 10º,
por apresentar risco de tombamento.

Ruído
O ventilador deve ser utilizado em locais isentos de ruídos acima de 70 db, pois ruídos
excessivos podem mascarar alarmes sonoros.

VENTILADOR MODELO VENTO S 213


Diretrizes e Declarações do Fabricante

10.2. Especificações Normativas

• NBR IEC 60601-1: 1997 (1994) & Errata nº 1 (1997) & Emenda nº 1 (1997) –
(Equipamento eletromédico – Parte 1: Prescrições Gerais para Segurança).

• NBR IEC 60601-1-2:2006 - Equipamento eletromédico - Parte 1-2: Prescrições


gerais para segurança - Norma colateral: Compatibilidade eletromagnética -
Prescrições e ensaios.

• NBR IEC 60601-1-4:2004 - Equipamento eletromédico - Parte 1-4: Prescrições


gerais para segurança - Norma colateral: Sistemas eletromédicos programáveis.

• NBR IEC 60601-2-12:2004 (prescrições particulares para segurança de


equipamento para ventilação pulmonar em utilização médica Equipamento Classe
1 – Energizado Internamente).

• NBR IEC-62366: 2010 – (Produtos para saúde – Aplicação da Engenharia de


Usabilidade a Produtos para a saúde).

• IEC 60601-1-6:2006 - Medical electrical equipment - Part 1-6: General


requirements for basic safety and essential performance - Collateral standard:
Usability.

• IEC 60601-1-8:2006 – Medical electrical equipment - Part 1-8: General


requirements for basic safety and essential performance - Collateral Standard:
General requirements, tests and guidance for alarm systems in medical electrical
equipment and medical electrical systems.

• ISO 32:1977 - Gas cylinders for medical use -- Marking for identification of content.

• ISO 5359:2008 - Low-pressure hose assemblies for use with medical gases.

• ISO 5145:2004 - Cylinder valve outlets for gases and gas mixtures -- Selection and
dimensioning.

• ISO 5367:2000 - Breathing tubes intended for use with anaesthetic apparatus and
ventilators.

• ISO 10993-1:2003 - Biological evaluation of medical devices -- Part 1: Evaluation


and testing.

VENTILADOR MODELO VENTO S 214


Diretrizes e Declarações do Fabricante

• CONSLEG: 1993L0042 – 20/11/2003: Classificação de acordo com a diretiva.


93/42 CE anexo IX – Classe II B Equipamento Classe 1 – Energizado
Internamente.

• ISO 21647:2004 (Medical electrical equipment — Particular requirements for the


basic safety and essential performance of respiratory gas monitors).

• Tipo B – IPX1 – Operação contínua.

VENTILADOR MODELO VENTO S 215


Diretrizes e Declarações do Fabricante

10.3. Especificações Técnicas

Alimentação de Gases

Gases oxigênio e ar comprimido

Pressão de alimentação 50 a 150 PSI (345 a 1035 kPa)

Pressão regulada pelo equipamento 35 PSI (241 kPa)

Fluxo de alimentação mínimo 100 l/min

Conexão rosqueadas conforme norma NBR12188/2003

Extensão/Mangueira conforme norma ISO 5359

Tabela 31: Alimentação de Gases

OBSERVAÇÃO
O Ventilador Vento S está equipado com válvulas reguladoras de pressão internas, podendo ser
conectado diretamente na saída de gases de rede dos hospitais instalados conforme a norma vigente
ISO 7396. Não é recomendada a utilização de válvula reguladora externa. As conexões de entrada de
gases dispõem de válvulas unidirecionais internas que garantem uma limitação ao “fluxo reverso” de gás.

CUIDADO
A utilização de uma entrada de alta pressão no paciente implica em riscos para o mesmo.

OBSERVAÇÃO
O Ventilador Vento S não gera pressões sub-atmosféricas.

VENTILADOR MODELO VENTO S 216


Diretrizes e Declarações do Fabricante

Características Elétricas

100 a 240 Vac com chaveamento automático, 50/60 Hz


rede elétrica conforme norma NBR-13534/95, ou bateria
Alimentação
interna. A bateria alimenta somente o Ventilador e não o
Umidificador.

Conector para Rede Elétrica 3 (três) pinos, onde o pino central é o terra.

Fusíveis de entrada da rede elétrica De vidro com 20mm - 6,0 A / 250 Vac.

Fusíveis de entrada do Umidificador De vidro com 20mm - 3,0 A / 250 Vac.

Potência consumida pelo Ventilador 150 VA (máximo).

Selada, de chumbo ácido, 12 Volts, 9,0 A/h e corrente


Baterias internas
máxima exigida de 2,7 A durante a carga.
Aproximadamente 180 minutos, para uma condição média
Autonomia das baterias internas de ventilação em PLV, pressão = 15 cmH2O, freqüência
respiratória = 20 rpm e PEEP = 5 cmH2O.
Tempo para recarga completa da
Aproximadamente 20 horas, com o ventilador desligado.
bateria
Cristal líquido dotado de alto contraste, com lâmpada de
Display gráfico catodo frio, tamanho 15 polegadas e recurso de
sensibilidade ao toque.

Tabela 32: Características Elétricas

OBSERVAÇÃO
As baterias internas recarregáveis só podem ser substituídas pela Assistência Técnica autorizada da
NOVITECH.
A instalação elétrica do hospital deverá estar devidamente aterrada e atendendo à norma ABNT NBR
13534 - “Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde - Requisitos de segurança”. O
não cumprimento desta recomendação poderá resultar em danos ao paciente, usuário ou equipamento,
além de invalidar a garantia do ventilador.

VENTILADOR MODELO VENTO S 217


Diretrizes e Declarações do Fabricante

Nebulizador
Capacidade para medicamento: 7 ml
Fluxo de nebulização: 6 l/min, sincronizado com início da inspiração.

TGI
Fluxo de insuflação: 6 l/min, sincronizado com final da expiração.

Sensor de Oxigênio
Tipo: Célula galvânica

Itens de segurança
Válvulas de segurança anti-asfixia com resistência de 0,2 cmH2O/l/min para um fluxo
de 20 l/min;
Válvula anti-sobrepressão eletrônica fixada na pressão máxima ajustada no alarme;
Válvula anti-sobrepressão mecânica fixada em 100 cmH2O (± 20%).

Filtro Expiratório
Meio filtrante: eficácia mínima do filtro de 99,97%, relativamente à retenção de
partículas com tamanho nominal de 0,3 µm a um fluxo de 100 l/min.
Resistência ao fluxo de ar: inferior a 2,5 cmH2O com fluxo de 100 l/min (quando novo).
Dimensões: 8,9 cm de diâmetro x 17,0 cm de comprimento
Volume interno: aproximadamente 350 mililitros.
Fugas: menos de 0,01 l/min com uma pressão interna de 200 cmH2O.
Resistência mecânica do modelo BCO: 25 ciclos de autoclavagem.
Resistência mecânica do modelo PSF (opcional): 100 ciclos de autoclavagem.

Dimensões e Peso com base móvel e componentes:


Altura: 1405 mm
Largura: 430 mm
Comprimento: 430 mm
Peso: 38 Kg

VENTILADOR MODELO VENTO S 218


Diretrizes e Declarações do Fabricante

Outros
Conexões cônicas: conforme norma ISO 5356
Tubos corrugados: conforme norma ISO 5367

Sensor de CO2 (OPCIONAL)

ESPECÍFICAÇÕES GERAIS DO SENSOR DE CO2 (OPCIONAL)

Comprimento do cabo 2,50 m ± 0,02

Peso < 30 g (sem o cabo)

Temperatura para operação 0 – 40 ºC

Temperatura para armazenamento e


-20 – 50 ºC
transporte

Umidade para operação 10 – 95% umidade relativa, sem condensação

Pressão atmosférica para operação 393 – 900 mmHg

15 minutos após ser conectado no ventilador e


Tempo de aquecimento 2 minutos após ser conectado no adaptador de vias
aéreas
Temperatura da superfície
41 ºC (máxima)
(temperatura ambiente 23ºC)

Tabela 33: Sensor de CO2 – Especificações gerais.

VENTILADOR MODELO VENTO S 219


Diretrizes e Declarações do Fabricante

10.4. Especificações do Monitor de Ventilação

PARÂMETRO FAIXA RESOLUÇÃO EXATIDÃO

± (10% ou 10 ml) o que for


0 a 50 0,5
Volume corrente expirado (ml), maior
mandatório e espontâneo ± (10% ou 15 ml) o que for
50 a 1000 1
maior
± (10% ou 10 ml) o que for
0 a 50 0,5
Volume corrente inspirado (ml), maior
mandatório e espontâneo ± (10% ou 15 ml) o que for
50 a 1000 1
maior
± (10% ou 0,02 l) o que for
0,1 a 1 0,01
Volume minuto expirado (l), maior
mandatório e espontâneo ± (10% ou 0,25 l) o que for
1 a 100 0,05
maior
± (10% ou 0,02 l) o que for
0,1 a 1 0,01
Volume minuto inspirado (l), maior
mandatório e espontâneo ± (10% ou 0,25 l) o que for
1 a 100 0,05
maior

Vazamento (%) 0 a 100 0,5 ± 5%

Fluxo inspiratório máximo (l/min) 0 a 70 0,2 ± 10%

Fluxo expiratório máximo (l/min) 0 a 70 0,2 ± 10%

Freqüência respiratória (rpm), ± (2rpm ou 10%) o que for


1 a 300 1
mandatória e espontânea maior
Pressão inspiratória máxima ± (2cmH2O + 4% do valor
-30 a 90 1
(cmH2O) medido)
Pressão inspiratória de platô ± (2cmH2O + 4% do valor
-30 a 90 1
(cmH2O) medido)
± (2cmH2O + 4% do valor
Pressão de suporte (cmH2O) -30 a 90 1
medido)
Pressão no final da expiração ± (2cmH2O + 4% do valor
-30 a 90 1
(PEEP) (cmH2O) medido)
± (2cmH2O + 4% do valor
Pressão inspiratória média (cmH2O) -30 a 90 1
medido)
Complacência pulmonar estática
0,2 a 50 0,2 ± 10%
(ml/cmH2O)
Complacência pulmonar dinâmica
0,2 a 50 0,2 ± 10%
(ml/cmH2O)

Tabela 34: Parâmetros Medidos (Faixa/ Resolução/ Exatidão)

VENTILADOR MODELO VENTO S 220


Diretrizes e Declarações do Fabricante

PARÂMETRO FAIXA RESOLUÇÃO EXATIDÃO

Resistência inspiratória
1 a 300 1 ± 10%
(cmH2O/l/s)
Resistência expiratória
1 a 300 1 ± 10%
(cmH2O/l/s)

Tempo inspiratório (s) 0,1 a 40 0,05 ± 0,05

Tempo expiratório (s) 0,1 a 40 0,05 ± 0,05

Relação I:E 10:1 a 1:100 0,1 ± 10%

Relação ml/kg 0,1 a 20 0,1 ± 10%

± (2,5% + 2,5% do valor


FiO2 (%) 18 a 105 1
medido)
± (1,5mmHg + 2% do valor
EtCO2 (mmHg) 1 a 190 1
medido)
± (2cmH2O + 4% do valor
PEEPi (cmH2O) -30 a 90 1
medido)

Tabela 35: Parâmetros Medidos (Faixa/ Resolução/ Exatidão)

VENTILADOR MODELO VENTO S 221


Diretrizes e Declarações do Fabricante

11. DIRETRIZES E DECLARAÇÕES


11 DO FABRICANTE

11.1 Emissões Eletromagnéticas


11.2 Imunidade Eletromagnética
11.3 Distâncias de Separação Recomendadas entre os
Equipamentos de Comunicação de RF Portátil e Móvel
e o Sistema de Ventilação Modelo Vento S

VENTILADOR MODELO VENTO S 222


Diretrizes e Declarações do Fabricante

11.1. Emissões Eletromagnéticas

Diretrizes e declaração do fabricante – Emissões Eletromagnéticas

Sistema de Ventilação Modelo Vento S é destinado para utilização em ambiente eletromagnético especificado abaixo. O cliente ou
usuário do Sistema de Ventilação Modelo Vento S deveria garantir que ele seja utilizado em tal ambiente.

Ensaios de Emissões Conformidade Ambiente Eletromagnético - diretrizes

O Sistema de Ventilação Ventilador Vento S utiliza


Emissões de RF energia de RF apenas para suas funções internas. No
ABNT NBR IEC CISPR Grupo 1 entanto, suas emissões de RF são muito baixas e não é
11 provável que causem qualquer interferência em
equipamentos eletrônicos próximos.

Emissões de RF
ABNT NBR IEC CISPR Classe A
11

Emissões de O Ventilador Vento S é adequado para utilização em


Harmônicos Classe A estabelecimentos diretamente conectados à rede
IEC 61000-3-2 pública de distribuição de energia elétrica de baixa
tensão.

Emissões devido a
flutuação de
Conforme
tensão/cintilação
IEC 61000-3-3

Tabela 36: Diretrizes e Declaração do Fabricante – Emissões Eletromagnéticas

VENTILADOR MODELO VENTO S 223


Diretrizes e Declarações do Fabricante

11.2. Imunidade Eletromagnética

Diretrizes e declaração do fabricante –Imunidade Eletromagnética

O Sistema de Ventilação Modelo Vento S é destinado para uso em ambiente eletromagnético especificado abaixo. O cliente ou
usuário do Sistema de Ventilação Modelo Vento S deveria garantir que ele seja utilizado em tal ambiente.

Nível de Ensaio da ABNT Ambiente Eletromagnético -


Ensaio de Imunidade Nível de Conformidade
NBR IEC 60601 Diretrizes

Pisos deveriam ser de


madeira, concreto ou
Descarga Eletrostática (ESD) + 6 kV por contato + 6 kV por contato cerâmica. Se os pisos forem
IEC 61000-4-2 + 8kV pelo ar + 8kV pelo ar cobertos com material
sintético, a umidade relativa
deveria ser de pelo menos
30%.

+ 2 kV nas linhas de + 2 kV nas linhas de Recomenda-se que a


Transitórios elétricos rápidos/ qualidade do fornecimento de
alimentação alimentação
Trem de pulsos (“Burst”) energia seja aquela de um
+ 1 kV nas linhas de + 1 kV nas linhas de
IEC 61000-4-4 ambiente hospitalar ou
entrada/saída entrada/saída
comercial típico.

Qualidade do fornecimento
Surtos + 1 kV linha a linha + 1 kV linha a linha de energia deveria ser aquela
IEC 61000-4-5 + 2 kV linha a terra + 2 kV linha a terra de um ambiente hospitalar ou
comercial típico.

Recomenda-se que a
qualidade do fornecimento de
(>95% de queda de tensão (>95% de queda de tensão em
energia seja aquela de um
em UT ) por 0,5 ciclo. UT ) por 0,5 ciclo.
ambiente hospitalar ou
comercial típico. Se o usuário
Quedas de tensão, interrupções (60% de queda de tensão em (60% de queda de tensão em
do Sistema de Ventilação
curtas e variações de tensão UT ) por 5 ciclos. UT ) por 5 ciclos.
Modelo Vento S exige
nas linhas de entrada de
operação continuada durante
alimentação (30% de queda de tensão em (30% de queda de tensão em
interrupção de energia, é
IEC 61000-4-11 UT ) por 25 ciclos. UT ) por 25 ciclos.
recomendado que o Sistema
de Ventilação Vento S seja
(>95% de queda de tensão (>95% de queda de tensão em
alimentado por uma fonte de
em UT ) por 5 segundos. UT ) por 5 segundos.
alimentação ininterrupta ou
uma bateria.

Campos magnéticos na
Campo magnético na frequência da alimentação
frequência de alimentação deveriam estar em níveis
3 A /m 3 A /m
(50/60 Hz) característicos de um local
IEC 61000-4-8 típico em um ambiente
hospitalar ou comercial típico

NOTA UT é a tensão de alimentação c.a. antes da aplicação do nível de ensaio

Tabela 37: Diretrizes e Declaração do Fabricante – Imunidade Eletromagnética

VENTILADOR MODELO VENTO S 224


Diretrizes e Declarações do Fabricante

Diretrizes e declaração do fabricante – Imunidade Eletromagnética

O Sistema de Ventilação Modelo Vento S é destinado para uso em ambiente eletromagnético especificado abaixo. O cliente ou
usuário do Sistema de Ventilação Modelo Vento S deveria assegurar-se de que ele seja utilizado em tal ambiente.

Nível de Ensaio da ABNT


Ensaio de Imunidade Nível de Conformidade Ambiente Eletromagnético - Diretrizes
NBR IEC 60601

Recomenda-se que equipamentos de


comunicação de RF portátil e móvel
não sejam usados próximos a qualquer
parte do Sistema de Ventilação Modelo
Vento S , incluindo cabos, com
distância de separação menor que a
recomendada, calculada a partir da
equação aplicável à freqüencia do
transmissor.

RF Conduzida 3 Vrms 3V Distância de Separação Recomendada


IEC 61000-4-6 150 kHz até 80 MHz
 3,5 
d=
V1 P
 

 3,5 
d=
 E1  P
 
RF Radiada 3 V/m 3 V/m
IEC 61000-4-3 80 MHz até 2,5 GHz
7
d=
 E1 P
 
onde P é a potência máxima nominal
de saída do transmissor em watts (W),
de acordo com o fabricante do
transmissor, e d é a distância de
separação recomendada em metros
(m)

É recomendada que a intensidade de


campo estabelecida pelo transmissor
de RF, como determina através de uma
inspeção eletromagnética no local, a
seja menor que o nível de
conformidade em cada faixa de
b
frequência.

NOTA 1 Em 80 MHZ e 800 MHZ, aplica-se a faixa de frequência mais alta.


NOTA 2 Estas diretrizes podem não ser aplicáveis em todas as situações. A propagação eletromagnética é afetada pela
absorção e reflexão de estruturas, objetos e pessoas.

a
As intensidades de campo estabelecidas pelos transmissores fixos, tais como estações rádio base, telefone (celular/sem fio) e
rádios móveis terrestres, rádio amador, transmissão rádio AM e FM e transmissão de TV não podem ser previstos teoricamente
com precisão. Para avaliar o ambiente eletromagnético devido a transmissores de RF fixos, recomenda-se que uma inspeção
eletromagnética do local. Se a medida da intensidade de campo no local em que o Ventilador Modelo Vento S é usado excede
o nível de conformidade utilizado acima, o Sistema de Ventilação Modelo Vento S deveria ser observado para verificar se a
operação está Normal. Se um desempenho anormal for observado, procedimentos adicionais podem ser necessários, tais como
a reorientação ou recolocação do Sistema de Ventilação Modelo Vento S.
b
Acima da faixa de frequência de 150 kHz até 80MHz, intensidade do campo deveria ser menor que [V1] V/m.

Tabela 38: Diretrizes e Declaração do Fabricante – Imunidade Eletromagnética (Radio frequência RF)

VENTILADOR MODELO VENTO S 225


Diretrizes e Declarações do Fabricante

11.3. Distâncias de Separação Recomendadas entre os


Equipamentos de Comunicação de RF Portátil e Móvel e o
Sistema de Ventilação Modelo Vento S

Distâncias de separação recomendadas entre os equipamentos de comunicação de RF portátil e móvel e o Ventilador Vento S.

O Sistema de Ventilação Modelo Vento S é destinado para utilização em um ambiente eletromagnético no qual perturbações de
RF radiadas são controladas. O cliente ou usuário do Sistema de Ventilação Modelo Vento S pode ajudar a prevenir interferência
eletromagnética mantendo uma distância mínima entre os equipamentos de comunicação de RF portátil e móvel (transmissores) e
o Sistema de Ventilação Modelo Vento S como recomendado abaixo, de acordo com a potência máxima de saída dos
equipamentos de comunicação.

Distância de separação de acordo com a frequência do transmissor (m)


150 kHz até 80 MHz até
800MHz até
Potência máxima nominal 80 MHz 800 MHz
2,5 GHz
de saída do transmissor
 3,5  7
W d=
V1 P  3,5 
  d=
 E1  P
D=
 E1 P
   
0,01 0,116 0,116 0,23

0,1 0,36 0,36 0,74

1 1,16 1,16 2,3

10 3,6 3,6 7,2

100 36 36 23

Para transmissores com uma potência máxima nominal de saída não listada acima, a distância de separação recomendada d em
metros (m) pode ser determinada através da equação aplicável para a frequência do transmissor, onde P é a potência máxima
nominal de saída do transmissor em watts (W) de acordo com o fabricante do transmissor.

NOTA 1 Em 80 MHZ e 800 MHZ, aplica-se a distância de separação para a faixa de frequência mais alta.
NOTA 2 Estas diretrizes podem não ser aplicáveis em todas as situações. A propagação eletromagnética é afetada pela absorção
e reflexão de estruturas, objetos e pessoas.

Tabela 39: Distâncias de Separação Recomendadas entre os Equipamentos de Comunicação de RF


Portátil e Móvel e o Sistema de Ventilação Modelo Vento S

VENTILADOR MODELO VENTO S 226


Termo de Garantia

12
12. TERMO DE GARANTIA

A NOVITECH garante que os equipamentos por ela fabricados e comercializados têm


garantia de um ano, a partir da data de aquisição do primeiro proprietário, contra
defeitos de fabricação. Estes equipamentos possuem lacre de garantia, a qual será
automaticamente cancelada, caso o mesmo seja violado.

A Tabela 64 apresenta os itens que acompanham o equipamento, bem como, alguns


opcionais e seus respectivos tempos de garantia contra “defeitos de fabricação”.

O uso inadequado do equipamento e/ou em desacordo com as instruções contidas


neste manual, o uso de tensão diferente da especificada e de peças e/ou componentes
não homologados pela NOVITECH acarretam em perda da garantia.

Os danos causados por acidentes ou agentes da natureza não fazem parte da garantia,
bem como, baterias, fusíveis, filtros e pilhas.

VENTILADOR MODELO VENTO S 227


Termo de Garantia

CÓDIGO DESCRIÇÃO GARANTIA

C06080002 Ventilador Vento S 1 ano

C02010019 Braço articulado 1 ano

C02010042 Extensão para O2 de 3m 6 meses

C02010043 Extensão para ar comprimido 6 meses

C02010046 Circuito respiratório Infantil (opcional) 3 meses

C02010045 Circuito respiratório neonatal silicone 3 meses

C02010050 Circuito respiratório adulto silicone 3 meses

C06090002 Umidificador Aquecido 1 ano

C02010030 Sensor de O2 6 meses

C05020013 Filtro expiratório modelo BCO 3 meses

C05020014 Filtro expiratório modelo PSF (opcional) 3 meses

C04010005 Manual de operação Não Possui

Tabela 40: Garantia dos Componentes Ventilador Vento S

A vida útil do Ventilador Vento S é estimada em média de 5 anos, podendo variar de


acordo com a forma de uso e de manutenção preventiva adequada.

__________________________ ___________________________
Carlos Gonçalves Rogério Takashi Yamane
Responsável Legal Responsável Técnico
CREA n° 0641905589

VENTILADOR MODELO VENTO S 228

Você também pode gostar