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Título: Código: Revisão:

MOP - SERVOVENTILADOR CARMEL 204010259 012


Tipo do Documento: Data: Folha:
INSTRUCÄO DE TRABALHO 30/11/2017 1/197
Elaborador: Revisor: Aprovador:
RICARDO RAMOS LUCAS CALDAS DIEGO L. MOREIRA

1. Objetivo

Estabelecer o manual de operação do Servoventilador Carmel.

2. Documentos de Referência

• NBR IEC-60601-1/97 (1994) & Errata nº. 1 (1997) & Emenda nº. 1 (1997) – (Equipamento
eletromédico – Parte 1: Prescrições Gerais para Segurança).
• NBR IEC-60601-1-2: 2010 - Equipamento eletromédico - Parte 1-2: Prescrições gerais para
segurança básica e desempenho essencial - Norma colateral: Compatibilidade eletromagnética -
Prescrições e ensaios.
• NBR IEC 60601-1-4: 2004 - Equipamento eletromédico - Parte 1-4: Prescrições gerais para
segurança - Norma colateral: Sistemas eletromédicos programáveis.
• NBR ISSO 80601-2-12: 2014 - (Prescrições particulares para segurança de equipamento para
ventilação pulmonar em utilização médica Equipamento Classe 1 – Energizado Internamente).
• IEC 60601-1-6:2010 - Medical electrical equipment - Part 1-6: General requirements for basic
safety and essential performance - Collateral standard: Usability.
• ISO 9703-1 – Anaesthetic and respiratorycare alalrm signals – Part 1
• NBR IEC 62366:2010 - Aplicação da engenharia de usabilidade a produtos para a saúde.
• NBR ISO 9001:2009 – Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos
• ISO 32:1977 - Gas cylinders for medical use -- Marking for identification of content.
• ISO 5359:2008 - Low-pressure hose assemblies for use with medical gases.
• ISO 5145:2004 - Cylinder valve outlets for gases and gas mixtures -- Selection and dimensioning.
• ISO 5367:2000 - Breathing tubes intended for use with anaesthetic apparatus and ventilators.
• ISO 10993-1:2003 - Biological evaluation of medical devices -- Part 1: Evaluation and testing.
• CONSLEG: 1993L0042 – 20/11/2003: Classificação de acordo com a diretiva 93/42 CE anexo IX –
Classe Iib Equipamento Classe 1 – Energizado Internamente.
• ISO 21647:2004 (Medical electrical equipment - Particular requirements for the basic safety and
essential performance of respiratory gas monitors).
• Equipamento Classe 1 – Energizado Internamente.
• Tipo B – IPX1 – Operação contínua.

SERVOVENTILADOR CARMEL
Manual de

Operação

MANUAL DE OPERAÇÃO
SERVOVENTILADOR CARMEL
Código do Equipamento: 201050054
Nº Registro MS: 10229820091
Manual Código: 204010259_012
Data: (ABRIL/2015)

SERVOVENTILADOR CARMEL
O presente manual de Operação contém as informações necessárias para a correta
utilização do Servoventilador CARMEL.

Fabricante:
KTK INDÚSTRIA, IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E COMÉRCIO DE
EQUIPAMENTOS HOSPITALARES LTDA.
Rua Antônio Gomes Ferreira, 39
São João Clímaco – SP/SP
CEP: 04257-100
Tel.: (11) 2948-5900
Fax: (0xx11) 2948-5914
Web site: www.ktk.ind.br
E-mail: kt@ktk.ind.br
CNPJ: 61.489.381/0001-09
I.E.: 147.509.815.113
Sugestões, dúvidas ou reclamações: SAC: (11) 2948-5900

Registro do Produto no Ministério da Saúde:

• Nome Técnico: Ventilador Pulmonar a Pressão


• Nome Comercial: Servoventilador CARMEL
• Número do Registro no Ministério da Saúde: 10229820091

SERVOVENTILADOR CARMEL
Apresentação

Classificação do Produto:

• NBR IEC-60601-1/97 (1994) & Errata nº. 1 (1997) & Emenda nº. 1 (1997) –
(Equipamento eletromédico – Parte 1: Prescrições Gerais para Segurança).

• NBR IEC 60601-1-2: 2006 - Equipamento eletromédico - Parte 1-2: Prescrições


gerais para segurança - Norma colateral: Compatibilidade eletromagnética -
Prescrições e ensaios.

• NBR IEC 60601-1-4: 2004 - Equipamento eletromédico - Parte 1-4: Prescrições


gerais para segurança - Norma colateral: Sistemas eletromédicos programáveis.

• NBR IEC 60601-2-12/2004 - (prescrições particulares para segurança de


equipamento para ventilação pulmonar em utilização médica Equipamento Classe
1 – Energizado Internamente).

• IEC 60601-1-6:2006 - Medical electrical equipment - Part 1-6: General


requirements for basic safety and essential performance - Collateral standard:
Usability.

• ISO 9703-1 – Anaesthetic and respiratorycare alalrm signals – Part 1

• NBR IEC 62366:2010 - Aplicação da engenharia de usabilidade a produtos para a


saúde.

• ISO 32:1977 - Gas cylinders for medical use -- Marking for identification of content.

• ISO 5359:2008 - Low-pressure hose assemblies for use with medical gases.

• ISO 5145:2004 - Cylinder valve outlets for gases and gas mixtures -- Selection
and dimensioning.

• ISO 5367:2000 - Breathing tubes intended for use with anaesthetic apparatus and
ventilators.

• ISO 10993-1:2003 - Biological evaluation of medical devices -- Part 1: Evaluation


and testing.

• ISO 7767:1997 – Oxygen monitors for monitoring patient breathing mixtures –


Safety requirements.

• 7396:2002 - Medical gas pipeline systems – Part 1: Pipelines for compressed


medicalgases and vacuum.

SERVOVENTILADOR CARMEL
Apresentação

• CONSLEG: 1993L0042 – 20/11/2003: Classificação de acordo com a diretiva


93/42 CE anexo IX – Classe Iib Equipamento Classe 1 – Energizado
Internamente.

• ISO 21647:2004 (Medical electrical equipment - Particular requirements for the


basic safety and essential performance of respiratory gas monitors).

• Equipamento Classe 1 – Energizado Internamente.

• Tipo B – IPX1 – Operação contínua.

Responsável Técnico: Eng. Diego Luis Moreira


CREA/SP 5062154407

SERVOVENTILADOR CARMEL
Formulário de Instalação do Produto

Formulário de Instalação do Produto

EQUIPAMENTO: ___________________________ Código: ____________ Número de Série: _________

DESCRIÇÃO CÓDIGO NÚMERO DE SÉRIE


1
2
3
ACESSÓRIOS

4
5
6
7
8
9
10

NOTA FISCAL: Original KTK [ ] SIM ____________ [ ] NÃO ______________________


Número Nota* Nome Representação
INSTITUIÇÃO:

Razão Social: _______________________________________C.N.P.J*.:_____________________________

Endereço: _______________________________________________________________________________

Cidade: __________________________________________Estado:_________ CEP: __________________

Responsável pelas Informações*:_________________________________Cargo: _____________________

Setor: ________________________Tel*.: ____________________ e-mail: __________________________


(*) Campos Obrigatórios
SUA OPINIÃO:

1. A entrega do(s) produto(s) foi feita com pontualidade em relação ao prazo acordado? Sim Não
2. O(s) produto(s) e o(s) acessório(s) estava(m) de acordo com o pedido? Sim Não
3. A embalagem estava de alguma forma danificada? Sim Não
4. Houve alguma dificuldade na instalação do equipamento? Sim Não
5. O(s) equipamento(s) e acessórios está(ão) funcionando de acordo? Sim Não
6. Houve problemas de conexão de acessórios, tubos e cabos? Sim Não
7. A nota fiscal está com os seus dados, valores, descrição do produto, quantidade e condição
Sim Não
de pagamento, corretos?
8. Comente eventual inconveniente ocorrido:

Instalação realizada por: ________________________ Data ____/ ____ /_____ Ass.: ______________
(Nome do Técnico)
Representação: ____________________________ Data ____ / ____ / _____ Ass: _________________

Envie este formulário para o Fax (0xx11) 2948-5900 ou por carta registrada para a KTK
ATENÇÃO: A VALIDADE DA GARANTIA TERÁ VIGÊNCIA MEDIANTE A CONFIRMAÇÃO DAS
INFORMAÇÕES CONSTANTES NESTE TERMO. ESTE TERMO DEVERÁ SER ENVIADO NUM PRAZO
MÁXIMO DE 30 DIAS, CONFORME CONSTA NO MANUAL DE OPERAÇÕES
Em caso de dúvida ou para maiores informações contate: SAC (0xx11) 2948-5900

SERVOVENTILADOR CARMEL
Índice Geral

ÍNDICE GERAL

A EMPRESA .............................................................................................................................I
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
1.1. ESPECIFICAÇÃO DE USO ............................................................................................. 2
1.2. CARACTERÍSTICAS GERAIS ........................................................................................ 2
2. SEGURANÇA................................................................................................................... 3
2.1. SEGURANÇA DO USUÁRIO E DOS PACIENTES............................................................... 4
2.2. RECURSOS DE SEGURANÇA ......................................................................................... 5
2.2.1. Suscetibilidade Eletromagnética ............................................................................ 5
2.2.2. Cilindros de Emergência e Alimentação de Gases (não são fornecidos pela KTK)6
2.2.3. Importante.............................................................................................................. 7
2.2.4. Descarte (“Lixo”) ................................................................................................... 9
2.3. DEFINIÇÃO DOS SÍMBOLOS ....................................................................................... 10
2.4. ABREVIATURAS......................................................................................................... 14
2.5. ADVERTÊNCIAS......................................................................................................... 17
3. CONTROLES E COMPONENTES .............................................................................. 19
3.1. RELAÇÃO DE COMPONENTES ................................................................................... 20
3.2. ITENS DE REPOSIÇÃO................................................................................................ 23
3.3. ITENS OPCIONAIS ..................................................................................................... 26
3.4. IDENTIFICAÇÃO DO CONJUNTO ................................................................................ 29
3.5. VENTILADOR ............................................................................................................ 31
3.6. PAINEL DE CONTROLE.............................................................................................. 33
3.7. PAINEL FRONTAL DE CONEXÕES .............................................................................. 37
3.8. PAINEL POSTERIOR .................................................................................................. 38
3.9. UMIDIFICADOR AQUECIDO ....................................................................................... 45
4. MONTAGEM E PREPARAÇÃO .................................................................................. 47
4.1. INSTALAÇÃO ELÉTRICA............................................................................................ 48
4.1.1. Bateria.................................................................................................................. 50
4.2. CONEXÃO DO CIRCUITO DE GASES ........................................................................... 53
4.3. Instalação do Umificador Aquecido 6060 ............................................................ 55
4.4. CIRCUITO RESPIRATÓRIO ........................................................................................ 56
4.4.1. Dreno.................................................................................................................... 61
4.4.2. Componentes Adicionais ...................................................................................... 63

SERVOVENTILADOR CARMEL
Índice Geral

ÍNDICE GERAL

4.5. SENSOR DE FLUXO .................................................................................................... 64


4.6. CÉLULA DE O2 .......................................................................................................... 68
4.6.1. Calibração Antes do Uso da Célula de O2 ............................................................ 70
4.6.2. Após a Calibração da Célula de O2 ...................................................................... 74
4.7. VÁLVULA EXPIRATÓRIA ........................................................................................... 77
4.8. SENSOR DE TEMPERATURA....................................................................................... 81
5. MODALIDADES DE VENTILAÇÃO ADULTO/ INFANTIL ................................... 83
5.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 84
5.2. VCV – VENTILAÇÃO CONTROLADA POR VOLUME ................................................... 87
5.3. PCV – VENTILAÇÃO COM PRESSÃO CONTROLADA .................................................. 91
5.4. PCV/AV® – VENTILAÇÃO PRESSÃO CONTROLADA COM VOLUME ASSEGURADO .... 93
5.5. SIMV/V – VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA COM

CONTROLE DE VOLUME ....................................................................................................... 95


5.6. SIMV/P® – VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA COM

CONTROLE DE PRESSÃO....................................................................................................... 97
5.7. BIPV® – VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA EM DOIS NÍVEIS DE PRESSÃO ......................... 99
5.8. CPAP/ PS – VENTILAÇÃO COM PRESSÃO CONTÍNUA EM VIAS AÉREAS/ VENTILAÇÃO
COM PRESSÃO DE SUPORTE ................................................................................................ 101

5.9. NIV – VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA........................................................................ 103


6. MODALIDADES DE VENTILAÇÃO NEONATAL................................................. 105
6.1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 106
6.2. PLV – VENTILAÇÃO POR PRESSÃO LIMITADA ....................................................... 109
6.3. SIMV/P® – VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA COM

CONTROLE DE PRESSÃO..................................................................................................... 110


6.4. BIPV® – VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA EM DOIS NÍVEIS DE PRESSÃO ....................... 112
6.5. CPAP/PS - VENTILAÇÃO COM PRESSÃO CONTÍNUA EM VIAS AÉREAS/ VENTILAÇÃO
COM PRESSÃO DE SUPORTE ................................................................................................ 113

6.6. NIV - VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA ........................................................................ 114


7. OPERAÇÃO ........................................................................................................... 115
7.1. AUTOTESTE DO VENTILADOR ................................................................................. 116
7.2. TELAS DE INICIALIZAÇÃO....................................................................................... 117
7.3. MODALIDADES INICIAIS ......................................................................................... 119

SERVOVENTILADOR CARMEL
Índice Geral

ÍNDICE GERAL

7.4. TELA PRINCIPAL DE CONTROLE............................................................................. 123


7.5. AJUSTE DOS PARÂMETROS VENTILATÓRIOS DAS MODALIDADES........................... 124
7.6. MENSAGENS ........................................................................................................... 126
7.7. JANELA GRÁFICA ................................................................................................... 129
7.8. BANCO DE DADOS ................................................................................................... 131
7.9. PÓS-USO.................................................................................................................. 132
8. SISTEMA DE ALARMES ........................................................................................... 133
8.1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 134
8.2. NÍVEIS DE PRIORIDADE DOS ALARMES ................................................................... 135
8.3. DIFERENCIAÇÃO SONORA DO NÍVEL DE PRIORIDADE DOS ALARMES ..................... 138
8.4. CONDIÇÃO DE ALARME .......................................................................................... 139
8.5. DEFAULT – PADRÃO DE FÁBRICA ........................................................................... 146
8.6. OBSERVAÇÕES GERAIS DO SISTEMA DE ALARMES ................................................. 148
9. LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO................................................................................. 149
9.1. CONCEITOS E DEFINIÇÕES...................................................................................... 150
9.2. PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO .................................................. 152
9.3. FLUXOGRAMA ........................................................................................................ 154
9.4. RECOMENDAÇÕES .................................................................................................. 155
10. MANUTENÇÃO........................................................................................................... 159
10.1. ROTINAS DE INSPEÇÃO ........................................................................................... 160
10.1.1. ROTINAS DE INSPEÇÃO DE ALARMES .................................................................. 161
10.2. TROCA DE FUSÍVEIS................................................................................................ 164
10.3. REVISÕES ANUAIS PROGRAMADAS ......................................................................... 165
10.3.1. Bateria Interna Recarregável ......................................................................... 167
10.4. Ações em Emergência ........................................................................................ 168
11. INFORMAÇÕES TÉCNICAS ..................................................................................... 170
11.1. CONDIÇÕES AMBIENTAIS ....................................................................................... 171
11.2. ESPECIFICAÇÕES NORMATIVAS.............................................................................. 172
11.3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ................................................................................... 174
11.4. ESPECIFICAÇÕES DO MONITOR DE VENTILAÇÃO ................................................... 179
11.5. MÉTODOS DE MEDIÇÃO.......................................................................................... 182

SERVOVENTILADOR CARMEL
Índice Geral

ÍNDICE GERAL

12. DIRETRIZES E DECLARAÇÕES DO FABRICANTE ............................................ 186


12.1. EMISSÕES ELETROMAGNÉTICAS ............................................................................ 187
12.2. IMUNIDADE ELETROMAGNÉTICA............................................................................ 188
12.3. DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO RECOMENDADAS ENTRE OS EQUIPAMENTOS DE

COMUNICAÇÃO DE RF PORTÁTIL E MÓVEL DO SERVOVENTILADOR CARMEL............... 190


13. TERMO DE GARANTIA ............................................................................................ 191
DISTRIBUIDORES KTK NO TERRITÓRIO NACIONAL ............................................. 193
KTK INTERNATIONAL DEALERS ................................................................................. 195
ASSISTÊNCIA TÉCNICA KTK ......................................................................................... 194
ASSISTÊNCIA TÉCNICA AUTORIZADA KTK.............................................................. 196
INFORMAÇÕES PARA ASSISTÊNCIA TÉCNICA......................................................... 197

SERVOVENTILADOR CARMEL
Índice de Tabelas

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 1A: DEFINIÇÃO DE SÍMBOLOS ....................................................................... 10


TABELA 1B: DEFINIÇÃO DE SÍMBOLOS........................................................................ 11
TABELA 1C: DEFINIÇÃO DE SÍMBOLOS ....................................................................... 12
TABELA 1D: DEFINIÇÃO DE SÍMBOLOS ...................................................................... 13
TABELA 2A: TABELA DE ABREVIATURAS ................................................................... 14
TABELA 2B: TABELA DE ABREVIATURAS ................................................................... 15
TABELA 2C: TABELA DE ABREVIATURAS ................................................................... 16
TABELA 3A: COMPONENTES DO SERVOVENTILADOR CARMEL .......................... 21
TABELA 3B: COMPONENTES DO SERVOVENTILADOR CARMEL .......................... 22
TABELA 4A: ITENS DE REPOSIÇÃO – MÓDULO PNEUMÁTICO .............................. 23
TABELA 4B: ITENS DE REPOSIÇÃO – UMIDIFICADOR AQUECIDO 6060 ............... 23
TABELA 4C: ITENS DE REPOSIÇÃO – CIRCUITO RESPIRATÓRIO ......................... 24
TABELA 4D: ITENS DE REPOSIÇÃO – CIRCUITO RESPIRATÓRIO ......................... 25
TABELA 5: ITENS OPCIONAIS DO SERVOVENTILADOR CARMEL......................... 26
TABELA 13: STATUS DA BATERIA .................................................................................. 51
TABELA 6: CIRCUITO RESPIRATÓRIO - CONEXÃO ADULTA.................................. 56
TABELA 7: CIRCUITO RESPIRATÓRIO - CONEXÃO INFANTIL (OPCIONAL)....... 57
TABELA 8: CIRCUITO RESPIRATÓRIO - CONEXÃO NEONATAL (OPCIONAL).... 58
TABELA 9: MODALIDADES VENTILATÓRIAS ADULTO/ INFANTIL ....................... 84
TABELA 10: MODALIDADES VENTILATÓRIAS NEONATAL................................... 106
TABELA 11: AJUSTE DE VOLUME/ PESO/ VOLUME CORRENTE .......................... 117
TABELA 12: AJUSTE DO MODO/ MODALIDADE/ TIPO DE SENSOR DE ACORDO
COM PESO .......................................................................................................................... 118
TABELA 13: MODALIDADES INICIAIS ......................................................................... 119
TABELA 14: PARÂMETROS (AJUSTADO/ ANTERIOR).............................................. 119
TABELA 15: GRÁFICO/ UNIDADE.................................................................................. 129
TABELA 16: ORDEM DE PRIORIDADE DOS ALARMES DE ALTA PRIORIDADE 136
TABELA 17: ORDEM DE PRIORIDADE DOS ALARMES DE MÉDIA
PRIORIDADE ...................................................................................................................... 137
TABELA 18: DIFERENCIAÇÃO SONORA DO NÍVEL DE PRIORIDADE DOS
ALARMES............................................................................................................................ 138

SERVOVENTILADOR CARMEL
Índice de Tabelas

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 19: CONDIÇÕES DE ALARMES DE ALTA PRIORIDADE........................... 142


TABELA 20: CONDIÇÕES DE ALARMES DE MÉDIA PRIORIDADE ........................ 146
TABELA 21: DEFAULT – PADRÃO DE FÁBRICA......................................................... 147
TABELA 22: RECOMENDAÇÕES PARA PROCESSAMENTO DOS
COMPONENTES................................................................................................................. 156
TABELA 23: SOLUÇÕES QUE NÃO DEVEM SER UTILIZADOS EM MATERIAIS
COMPOSTOS POR POLISSULFONA .............................................................................. 158
TABELA 24: AJUSTE DE PARÂMETROS....................................................................... 161
TABELA 25: AJUSTE DE ALARME DE PRESSÃO PARA VERIFICAÇÃO DA
PRESSÃO MÁXIMA ........................................................................................................... 162
TABELA 26: AJUSTE DE ALARME DE PRESSÃO PARA VERIFICAÇÃO DA
PRESSÃO BAIXA................................................................................................................ 162
TABELA 27: AJUSTE DE ALARME DE PRESSÃO PARA VERIFICAÇÃO DA
PRESSÃO ALTA ................................................................................................................. 162
TABELA 28: AJUSTE DE ALARME DE FIO2, ALARME PARA FIO2 BAIXO
DESLIGADO........................................................................................................................ 163
TABELA 29: AJUSTE DE ALARME DE FIO2 ................................................................. 163
TABELA 30A: PARÂMETROS VENTILATÓRIOS/ FAIXA/ RESOLUÇÃO ................ 174
TABELA 30B: PARÂMETROS VENTILATÓRIOS/ FAIXA/ RESOLUÇÃO ................ 175
TABELA 31: NEBULIZADOR ........................................................................................... 175
TABELA 32: TGI................................................................................................................. 175
TABELA 33: ALIMENTAÇÃO DE GASES ...................................................................... 176
TABELA 34: CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS............................................................ 177
TABELA 35: TUBOS E CONEXÕES................................................................................. 178
TABELA 36: DIMENSÕES E PESO .................................................................................. 178
TABELA 37: PARÂMETROS MEDIDOS (FAIXA/ RESOLUÇÃO/ EXATIDÃO) ........ 179
TABELA 38: ALARMES E AJUSTES NUMÉRICOS (FAIXA/ RESOLUÇÃO) ............ 181
TABELA 39: DIRETRIZES E DECLARAÇÃO DO FABRICANTE – EMISSÕES
ELETROMAGNÉTICAS .................................................................................................... 187
TABELA 40: DIRETRIZES E DECLARAÇÃO DO FABRICANTE – IMUNIDADE
ELETROMAGNÉTICA ...................................................................................................... 188

SERVOVENTILADOR CARMEL
Índice de Tabelas

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 41: DIRETRIZES E DECLARAÇÃO DO FABRICANTE – IMUNIDADE


ELETROMAGNÉTICA (RADIO FREQUÊNCIA RF) ..................................................... 189
TABELA 42: DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO RECOMENDADAS ENTRE OS
EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO DE RF PORTÁTIL E MÓVEL DO SISTEMA
DE VENTILAÇÃO MODELO SERVOVENTILADOR CARMEL.................................. 190
TABELA 43: GARANTIA DOS COMPONENTES SERVOVENTILADOR CARMEL. 192

SERVOVENTILADOR CARMEL
Índice de Figuras

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1: NEBULIZADOR PARA MEDICAMENTOS................................................... 27


FIGURA 2: IDENTIFICAÇÃO GERAL .............................................................................. 29
FIGURA 3: VENTILADOR .................................................................................................. 31
FIGURA 4: PAINEL DE CONTROLE DO VENTILADOR ............................................... 33
FIGURA 5: PAINEL FRONTAL DE CONEXÕES ............................................................. 37
FIGURA 6: PAINEL POSTERIOR – VISTA GERAL ........................................................ 39
FIGURA 7: VISTA AMPLIADA DO PAINEL POSTERIOR DE CONEXÕES ................ 40
FIGURA 8: VISTA AMPLIADA DO PAINEL DE CONEXÕES DOS GASES ................. 42
FIGURA 9: UMIDIFICADOR AQUECIDO 6060................................................................ 45
FIGURA 10: TOMADA ELÉTRICA DE TRÊS PINOS ...................................................... 48
FIGURA 11: VISTA DO PAINEL POSTERIOR DE CONEXÕES .................................... 49
FIGURA 12: AVISO DA BATERIA ..................................................................................... 51
FIGURA 14: CONEXÃO DO CIRCUITO DE GASES........................................................ 53
FIGURA 15: COMPONENTES DO FILTRO DE AR ......................................................... 54
FIGURA 16: DESMONTAGEM DO FILTRO DE AR ........................................................ 54
FIGURA 17: INSTALAÇÃO DO UMIDIFICADOR AQUECIDO 6060 ............................ 55
FIGURA 18: CIRCUITO RESPIRATÓRIO ADULTO ....................................................... 59
FIGURA 19: CIRCUITO RESPIRATÓRIO INFANTIL (OPCIONAL) ............................ 60
FIGURA 20: CIRCUITO RESPIRATÓRIO NEONATAL (OPCIONAL) ......................... 60
FIGURA 21: DRENO PARA CIRCUITO RESPIRATÓRIO.............................................. 61
FIGURA 22: MONTAGEM DO SENSOR DE FLUXO ....................................................... 65
FIGURA 23: MONTAGEM INCORRETA DO SENSOR DE FLUXO .............................. 66
FIGURA 24: CONEXÃO DA LINHA DO SENSOR DE FLUXO NO
SERVOVENTILADOR CARMEL ....................................................................................... 66
FIGURA 25: MONTAGEM DO CONJUNTO DA CÉLULA DE O2 .................................. 68
FIGURA 26: LIGAÇÃO DO CABO DA CÉLULA DE O2 AO VENTILADOR................. 69
FIGURA 27: CONEXÃO DA CÉLULA DE O2 .................................................................... 70
FIGURA 28: CALIBRAÇÃO DA CÉLULA DE O2 ............................................................. 71
FIGURA 29: MENSAGEM - FIO2 XX% CALIBRADO ..................................................... 72
FIGURA 30: MENSAGEM - FALHA CALIBRANDO FIO2 XX% .................................... 73
FIGURA 31: POSICIONAMENTO CORRETO DA CÉLULA DE O2 CIRCUITO
RESPIRATÓRIO ................................................................................................................... 75

SERVOVENTILADOR CARMEL
Índice de Figuras

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 32: MONTAGEM DA CÉLULA DE O2 AO VENTILADOR APÓS A


CALIBRAÇÃO....................................................................................................................... 76
FIGURA 33: MONTAGEM DO BLOCO DA VÁLVULA EXPIRATÓRIA ...................... 77
FIGURA 34: DIAFRAGMA DA VÁLVULA EXPIRATÓRIA - DISCO METÁLICO...... 78
FIGURA 35: MONTAGEM CORRETA DO DIAFRAGMA DA VÁLVULA
EXPIRATÓRIA ..................................................................................................................... 79
FIGURA 36: MONTAGEM INCORRETA DO DIAFRAGMA DA VÁLVULA
EXPIRATÓRIA ..................................................................................................................... 79
FIGURA 37: MONTAGEM DO SENSOR DE TEMPERATURA AO RAMO Y DO
CIRCUITO RESPIRATÓRIO............................................................................................... 81
FIGURA 38: SENSOR DE TEMPERATURA...................................................................... 82
FIGURA 39: PARÂMETROS MONITORADOS EM TODAS AS MODALIDADES ....... 85
FIGURA 40: ALARMES AJUSTADOS EM TODAS AS MODALIDADES ...................... 86
FIGURA 41: MODALIDADE VCV – GRÁFICOS DE PRESSÃO X TEMPO E FLUXO X
TEMPO................................................................................................................................... 87
FIGURA 42: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA MODALIDADE VCV ..................... 90
FIGURA 43: MODALIDADE PCV - GRÁFICO PRESSÃO X TEMPO E FLUXO X
TEMPO................................................................................................................................... 91
FIGURA 44: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA MODALIDADE PCV PARA
ADULTO ................................................................................................................................ 92
FIGURA 45A: MODALIDADE PCV/AV® - GRÁFICO PRESSÃO X TEMPO E FLUXO
X TEMPO ............................................................................................................................... 93
FIGURA 45B: PCV/AV - SEQUÊNCIA DE INICIALIZAÇÃO ......................................... 94
FIGURA 46: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA MODALIDADE PCV/AV ............... 94
FIGURA 47: MODALIDADE SIMV/V................................................................................. 96
FIGURA 48: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA MODALIDADE SIMV/V................ 96
FIGURA 49: MODALIDADE SIMV/P ................................................................................. 98
FIGURA 50: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA MODALIDADE SIMV/P ................ 98
FIGURA 51: MODALIDADE BIPV ® .................................................................................. 99
FIGURA 52: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA MODALIDADE BIPV................... 100
FIGURA 53: MODALIDADE CPAP/PS............................................................................. 101
FIGURA 54: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA MODALIDADE CPAP/PS ............ 102

SERVOVENTILADOR CARMEL
Índice de Figuras

ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 55: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA MODALIDADE NIV..................... 104


FIGURA 56: PARÂMETROS MONITORADOS EM TODAS AS MODALIDADES ..... 107
FIGURA 57: ALARMES AJUSTADOS EM TODAS AS MODALIDADES .................... 108
FIGURA 58: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA MODALIDADE PLV .................... 109
FIGURA 59: MODALIDADE SIMV/P ............................................................................... 111
FIGURA 60: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA MODALIDADE SIMV/P .............. 111
FIGURA 61: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA MODALIDADE BIPV................... 112
FIGURA 62: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA MODALIDADE CPAP/PS -
NEONATAL ......................................................................................................................... 113
FIGURA 63: PARÂMETROS AJUSTÁVEIS PARA MODALIDADE NIV -
NEONATAL ......................................................................................................................... 114
FIGURA 64: TELA DE INICIALIZAÇÃO ........................................................................ 117
FIGURA 65: OPÇÕES DISPONÍVEIS PARA A SELEÇÃO DE IDIOMAS.................... 120
FIGURA 66: CONFIRMAÇÃO DOS AJUSTES REALIZADOS ..................................... 120
FIGURA 67: TELA DE INICIALIZAÇÃO INDICANDO PARA INSTALAR SENSOR
INFANTIL ............................................................................................................................ 121
FIGURA 68: TELA DE INICIALIZAÇÃO INDICANDO PARA INSTALAR SENSOR
ADULTO .............................................................................................................................. 121
FIGURA 69: MANEIRAS DE MONTAGEM DOS CIRCUITOS RESPIRATÓRIOS –
NEONATO, INFANTIL E ADULTO.................................................................................. 122
FIGURA 70: TELA PRINCIPAL DE CONTROLE........................................................... 123
FIGURA 71: PAINEL DE CONTROLE DESTACANDO TECLA DE SELEC MOD..... 124
FIGURA 72: EASY TOUCH, GIRO HORÁRIO, ANTI-HORÁRIO E APERTAR
ENTER.................................................................................................................................. 124
FIGURA 73: TELA DO CARMEL INDICANDO MODO DE SELEÇÃO DE
PARÂMETROS ................................................................................................................... 125
FIGURA 74: ÁREA DE VISUALIZAÇÃO DAS MENSAGENS....................................... 126
FIGURA 75: BANCO DE DADOS ...................................................................................... 131
FIGURA 76: ALARME DE ALTA PRIORIDADE............................................................ 135
FIGURA 77: ALARME DE MÉDIA PRIORIDADE ......................................................... 135
FIGURA 78: CONDIÇÃO DE ALARME........................................................................... 139
FIGURA 79: INDICAÇÃO DA TAMPA LUER LOCK .................................................... 157

SERVOVENTILADOR CARMEL
A Empresa

A EMPRESA

A KTK é uma empresa que está desde 1957 dedicando-se ao ramo de equipamentos hospitalares, sempre em
estreita cooperação com a classe médica. Atua principalmente nas áreas de Anestesia, Medicina Intensiva,
Monitorização e Oxigenoterapia e orgulha-se de exercer uma posição de liderança no mercado, conta com uma
linha extensa de produtos.

Tem como uma de suas prioridades o permanente investimento em pesquisa e desenvolvimento em novas idéias e
soluções, esta tem se destacado pela constante introdução de avanços tecnológicos e inovações industriais em sua
linha de produtos, equiparada às principais indústrias nacionais e internacionais do ramo.

A empresa projeta e fabrica com equipamentos sofisticados, os componentes utilizados em seus equipamentos, o
que vem explicar o criterioso controle de qualidade a que estes são submetidos. É preocupação também fornecer
um suporte de alto nível a todos os usuários, através de seus departamentos de Vendas e Assistência Técnica.

Possui distribuidores em todo o território nacional e está presente no mercado internacional, a KTK tem conquistado
assim, ao longo dos anos, a confiança de seus clientes no elevado padrão de qualidade e na grande eficiência de
seus produtos e serviços.

Visão:
“Ser uma empresa global”.

Missão:
“Ser a líder nacional, nos segmentos de aparelhos de Anestesia, Ventiladores Pulmonares, Monitores de
Sinais Vitais e Oxigenoterapia, contribuindo na preservação da vida, buscando constantemente a Qualidade,
Objetivando a Inovação Tecnológica, buscando a Melhoria contínua de nossos Produtos, Serviços e
Processos”.

Política da Qualidade:
“Compreender e atender as necessidades, expectativas e requisitos de nossos CLIENTES, nos empenhando
em obter a sua SATISFAÇÃO, proporcionando a Melhoria contínua da Eficácia do nosso Sistema de Gestão
da Qualidade em conformidade com os REQUISITOS REGULAMENTARES”.

KTK INDÚSTRIA, IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E


COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS HOSPITALARES LTDA.
Rua Antônio Gomes Ferreira, 39
São João Clímaco – SP/SP CEP: 04257-100
Tel.: (11) 2948-5900 Fax: (0xx11) 2948-5914
Web site: www.ktk.ind.br
E-mail: kt@ktk.ind.br
CNPJ: 61.489.381/0001-09
I.E.: 147.509.815.113
Sugestões, dúvidas ou reclamações SAC: (11) 2948-5900

SERVOVENTILADOR CARMEL
Introdução

1.1 INTRODUÇÃO

1.1 Especificação de Uso


1.2 Características Gerais

SERVOVENTILADOR CARMEL 1
Introdução

1.1. Especificação de Uso

O Servoventilador CARMEL é um equipamento médico projetado para aliar a mais


avançada tecnologia com uma grande facilidade de uso, devendo ser operado somente
por fisioterapeutas e médicos, capacitados e treinados na área de terapia intensiva.

É um ventilador mecânico, microcontrolado, projetado para fornecer suporte


ventilatório, durante a ventilação mecânica em pacientes com insuficiência respiratória.
Deve ser utilizado nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Este equipamento foi desenvolvido para uso contínuo (24 horas), e interage com o
sistema respiratório, com aplicação em pacientes adulto (peso de 25 a 200 kg), infantil
(peso de 6 a 24 kg) e neonatal (peso de 0,3 a 5,0 kg).

1.2. Características Gerais

No Servoventilador CARMEL todos os controles e os parâmetros monitorados são


apresentados em monitor LCD colorido de 15”, com resolução de 1024 x 768, o que
permite a visualização de todas as curvas de ventilação (curvas de pressão x tempo,
fluxo x tempo, volume x tempo, loops de volume x pressão e fluxo x volume), além dos
valores numéricos, e possui ajustes de posição, rotação e inclinação.

As modalidades que requerem um esforço inspiratório do paciente para o disparo dos


ciclos respiratórios, contam com um sistema de proteção contra apnéia, com mudança
automática para outra modalidade de reserva (backup). Este recurso resulta em maior
segurança ao paciente.

SERVOVENTILADOR CARMEL 2
Segurança

2.2 SEGURANÇA

2.1 Segurança do Usuário e dos Pacientes


2.2 Recursos de Segurança
2.3 Definição dos Símbolos
2.4 Abreviaturas
2.5 Advertências

SERVOVENTILADOR CARMEL 3
Segurança

2.1. Segurança do Usuário e dos Pacientes

ATENÇÃO
O Servoventilador CARMEL deve ser manuseado e operado por fisioterapeutas e
médicos, devidamente treinados e capacitados na área de terapia intensiva.

ATENÇÃO
O Servoventilador CARMEL deve ser instalado por um técnico autorizado, capacitado e
treinado pelas redes KTK.

É necessária a LEITURA TOTAL DO MANUAL de Operação ANTES de utilizar o


Servoventilador CARMEL em pacientes.

A utilização do equipamento antes do completo entendimento das suas características


e funções resulta em condições de risco para o operador, para o paciente e para o
próprio equipamento.

OBSERVAÇÃO
Caso o usuário necessite de um treinamento para operação do equipamento, mesmo
após a leitura completa do manual de operação, deverá entrar em contato com um
distribuidor autorizado KTK, e solicitar o treinamento.

Este produto deve ser verificado periodicamente, e não deve ser utilizado se apresentar
algum defeito. As inspeções, preventivas e manutenções devem ser realizadas por
técnicos especializados. Recomendamos a utilização de peças originais de fábrica,
caso haja a necessidade de reparo do equipamento.

SERVOVENTILADOR CARMEL 4
Segurança

2.2. Recursos de Segurança

2.2.1. Suscetibilidade Eletromagnética

• O Servoventilador CARMEL está de acordo com a norma NBR IEC 60601-1-


2:2010 - Equipamento eletromédico - Parte 1-2: Prescrições gerais para
segurança - Norma colateral: Compatibilidade eletromagnética - Prescrições
e ensaios.

• Ensaios de compatibilidade eletromagnética foram realizados em laboratório


credenciado.

• Para maiores informações vide Capítulo 11. Diretrizes e Declarações do


Fabricante.

• Este equipamento não é adequado para a utilização em ambiente de imagem por


ressonância magnética.

ATENÇÃO
Certifique-se que o Servoventilador CARMEL está dentro do campo eletromagnético
especificado para ele, pois radiofrequência e equipamentos de comunicação móvel
podem afetar a medição.

SERVOVENTILADOR CARMEL 5
Segurança

2.2.2. Cilindros de Emergência e Alimentação de Gases


(não são fornecidos pela KTK)

ATENÇÃO
As válvulas de saída dos cilindros que alimentam o sistema de ventilação estão em
conformidade com a norma ISO 5145.

• Manter as válvulas dos cilindros de reserva normalmente fechadas, enquanto


estiver utilizando as redes de gases, evitando assim, o risco de um esvaziamento
acidental dos cilindros por vazamento.

• Abrir de maneira vagarosa a válvula dos cilindros de reserva quando necessário,


para evitar danos a sua válvula reguladora de pressão.

• O gás do cilindro de reserva de O2 somente deve ser utilizado para fornecer


oxigênio direto ao Sistema Respiratório. Não utilizar este gás para outras
finalidades, evitando assim, um esvaziamento rápido do cilindro.

• Verificar inicialmente, se a chave geral liga/ desliga, localizada no painel posterior


do Servoventilador CARMEL, encontra-se na posição desligada.

• Interligar as conexões de entrada de O2 e de ar comprimido, localizadas no painel


posterior do Servoventilador CARMEL, com as respectivas fontes de alimentação
destes gases.

• Utilizar as extensões que acompanham o Servoventilador CARMEL. Não é


necessária a utilização de válvula reguladora de pressão de rede na parede,
quando as pressões estiverem dentro da faixa especificada.

ATENÇÃO
As pressões de alimentação de oxigênio e de ar comprimido devem estar na faixa entre
40 e 150 PSI (280 e 1035 kPa). Sempre utilizar os filtros de ar e O2 que acompanham o
equipamento, observando constantemente, o estado de saturação do mesmo. Mais
informações vide item 4.8 Circuito de Gases. Os gases deverão estar livres de umidade,
óleo e impurezas.

SERVOVENTILADOR CARMEL 6
Segurança

2.2.3. Importante
• Servoventilador deve ser submetido à revisão anual, realizada por um técnico
autorizado pela KTK, para uma nova calibração.

• Verificar se o Servoventilador está corretamente configurado e se os alarmes


estão adequadamente ajustados, antes de utilizar o equipamento.

• Ao encher o copo do Nebulizador, não ultrapassar a capacidade máxima de


medicamento no reservatório. Não deixá-lo conectado quando não estiver sendo
utilizado.

• Não pressionar nenhuma tecla com instrumentos cirúrgicos ou ferramentas.


Utilizar somente as pontas dos dedos para pressionar as teclas. Objetos
pontiagudos ou duros podem danificar as teclas.

• O Servoventilador CARMEL não é aprovado para o uso com agentes anestésicos


inflamáveis.

• Estabelecer uma rotina de limpeza e esterilização adequada aos componentes do


Servoventilador CARMEL.

• Observar constantemente se o manômetro de pressão inspiratória indica valores


adequados.

• Manter o paciente sob constante observação. Observar frequentemente a sua


expansão pulmonar e a livre expiração.

• Todas as partes e os componentes do equipamento que tiverem contanto com


fluídos provenientes de pacientes (como circuitos respiratórios, sensor de fluxo,
diafragma da válvula expiratória, etc) estão contaminados após o uso.
Denominados de semicríticos, estes devem sofrer antes do descarte (ao final de
sua vida útil) um processo de desinfecção de alto nível ou esterilização ou ser
descartado como lixo hospitalar infectado.

• As partes aplicadas são à prova de desfibrilação, com exceção do cabo do sensor


de temperatura que deve ser retirado da área de trabalho (pois podem ocorrer
queimaduras ao paciente) quando o desfibrilador for utilizado próximo ao
Servoventilador CARMEL.

SERVOVENTILADOR CARMEL 7
Segurança

• Todas as partes aplicadas do Servoventilador CARMEL são constituídas de


material inerte, atóxico, não provocando irritações ou alergia ao paciente.

• Ler este Manual de Operação com bastante cuidado, para utilizar corretamente o
equipamento e obter o máximo aproveitamento de todos os seus recursos.

• Qualquer reparo que se faça necessário no Servoventilador CARMEL somente


deve ser executado por técnicos especializados e devidamente autorizados pela
KTK.

• Neste manual e no ventilador a unidade de pressão está indicada em centímetros


de água (cmH2O) e não em Pascal (Pa) seu correspondente no Sistema
Internacional (SI). Sendo 1 Pa igual a 0,0102 cmH2O. A unidade de frequência
respiratória está indicada em respirações por minuto (rpm) e não em Hertz (Hz)
seu correspondente no Sistema Internacional (SI). Sendo 1 Hz igual a 60 rpm. A
unidade de volume está indicada em mililitros (ml) ou litros (l) e não em metro
cúbico (m3) seu correspondente no Sistema Internacional (SI). Sendo 1 E-6 m3
igual a 1 ml ou 0,001 l.

• No ato do recebimento verificar a integridade do equipamento e dos componentes.


Caso haja algum dano aparente ao equipamento ou a seus componentes contatar
um distribuidor autorizado KTK imediatamente, pois existe tempo de garantia
diferente para os diversos componentes.

• Este produto foi produzido conforme os procedimentos das Boas Práticas de


Fabricação (BPF ou GMP), com borracha de silicone que atende aos
regulamentos exigidos para correlatos/ contato com alimentos. Durante o uso, o
usuário deve ter cuidados necessários de higienização ou esterilização, além de
testes para garantir que seu produto é adequado e seguro para a aplicação
específica desejada, já que os métodos e condições de utilização dos produtos
pelos usuários estão além do nosso controle.

• O Servoventilador CARMEL não pode ser coberto ou permanecer em locais que


impeçam a circulação de ar, para evitar superaquecimento do mesmo.

• O Servoventilador CARMEL possui estabilidade limitada e não deve ser


transportado com inclinação igual ou superior a 10°, e não deve ser utilizado em
superfícies que apresentem inclinação igual ou superior a 5º, por apresentar risco
de tombamento.

SERVOVENTILADOR CARMEL 8
Segurança

2.2.4. Descarte (“Lixo”)

• Todas as partes e os componentes que tiverem contato com fluídos provenientes


de pacientes (exemplo: circuito respiratório) estão contaminados. Denominados
semicríticos, devem sofrer, antes do descarte (ao final de suas vidas úteis), um
processo de desinfecção de alto nível, ou esterilização, ou ser descartado como
lixo hospitalar infectado.

• Eliminar as partes removíveis do equipamento de acordo com o protocolo de


disposição de partes e peças de sua instituição. Siga as recomendações
governamentais locais quanto à proteção ambiental, especialmente, no caso de
lixo eletrônico ou partes eletrônicas.

SERVOVENTILADOR CARMEL 9
Segurança

2.3. Definição dos Símbolos

SÍMBOLOS PORTUGUÊS ESPANHOL INGLÊS

PACIENTE PACIENTE PACIENT

EQUIPAMENTO TIPO B EQUIPAMIENTO TIPO B TYPE B APPLIED PART

EQUIPAMENTO TIPO BF EQUIPAMIENTO TIPO BF TYPE BF APPLIED PART

EQUIPAMENTO TIPO BF À EQUIPAMIENTO TIPO BF À


DESFIBRILLATION PROOF
PROVA DE PRUEBA DE
TYPE BF APPLIED PART
DESFIBRILAÇÃO DESFIBRILACIÓN

EQUIPAMENTO TIPO CF EQUIPAMIENTO TIPO CF EQUIPAMENTO TIPO CF

EQUIPAMENTO TIPO CF À EQUIPAMIENTO TIPO CF À


DESFIBRILLATION PROOF
PROVA DE PRUEBA DE
TYPE CF APPLIED PART
DESFIBRILAÇÃO DESFIBRILACIÓN

EM AQUECIMENTO CALENTAMIENTO HEATER ON

TEMPERATURA TEMPERATURA TEMPERATURE

CONTROLE CONTROL CONTROL

UMIDIFICADOR HUMIDIFICADOR UMIDIFIER

SENSOR DE FLUXO SENSOR DE FLUJO FLOW SENSOR

FUSÍVEL FUSÍBLE FUSE

TENSÃO ELÉTRICA TENSIÓN ELÉCTRICA DANGEROUS ELECTRIC


PERIGOSA PELIGROSA VOLTAGE

Tabela 1A: Definição de Símbolos

SERVOVENTILADOR CARMEL 10
Segurança

SÍMBOLOS PORTUGUÊS ESPANHOL INGLÊS

ENTRADA ENTRADA INPUT

SAÍDA SALIDA OUTPUT

ALARME PAUSADO ALARMA PAUSADO ALARM PAUSED

ALARME URGENTE ALARMA URGENTE URGENT ALARM

ALARME AUDIO PAUSADO ALARMA AUDIO PAUSADO ALARM AUDIO PAUSED

CONEXÃO DE FORÇA CONEXÃO DE FORÇA POWER PLUG

LEITURA NO MEIO DA LECTURA EM EL MEDIO READ FROM CENTER OF


ESPFERA DE LA ESFERA BALL

BATERIA BATERÍA BATTERY

CICLO MANUAL CICLO MANUAL MANUAL CYCLE

GRÁFICO GRAFICO GRAPH

CORRENTE CONTÍNUA CORRIENTE CONTÍNUA TIDAL CONTÍNUOUS

CORRENTE ALTERNADA CORRIENTE ALTERNA ALTERNATING CURRENT


(REDE) (RED) (POWER)

CORRENTE CONTÍNUA E CORRIENTE CONTINUA E ALTERNATING AND


ALTERNADA ALTERNA DIRECT CURRENT

TERMINAL DE PUESTA A
TERMINAL DE GROUND TERMINAL FOR
TIERRA PARA
ATERRAMENTO PROTECTION
PROTECCIÓN

TERMINAL DE PUESTA A
TERMINAL DE TERMINAL FOR GENERAL
TIERRA GENERAL,
ATERRAMENTO GERAL, GROUNDING, INCLUDING
INCLUYENDO EL
INCLUINDO O FUNCIONAL FUNCIONAL GROUNDING
FUNCIONAL

Tabela 1B: Definição de Símbolos

SERVOVENTILADOR CARMEL 11
Segurança

SÍMBOLOS PORTUGUÊS ESPANHOL INGLÊS

FRÁGIL FRÁGIL FRAGILE

FACE SUPERIOR NESTA LADO SUPERIOR EN ESTA


THIS SIDE UP
DIREÇÃO DIRECCIÓN

PROTEGER CONTRA PROTEGER CONTRA LA


FEARS HUMIDITY
UMIDADE HUMIDAD

SOSTENIMIENTOS DE LA
QUANTIDADE SEGURA DE SAFE STACKING
CANTIDAD DE
EMPILHAMENTO QUANTITY
AMONTANAR

LIMITES DE LIMITES DE
TEMPERATURE LIMITS
TEMPERATURA TEMPERATURA

MANTENHA PROTEGIDO MENTENER PROTEGIDO


KEEP AWAY FROM HEAT
DO SOL DEL SOL

EQUIPAMENTO DE EQUIPAMENTO DE CATEGORY AP


CATEGORIA AP CATEGORÍA AP EQUIPMENT

EQUIPAMENTO DE EQUIPAMENTO DE CATEGORY APG


CATEGORIA APG CATEGORÍA APG EQUIPMENT

DRENAR DRENAR DRAIN

SERIAL SERIAL SERIAL

ATENÇÃO! CONSULTAR ATENCION! CONSULTAR ATTENTION! SEE


DOCUMENTOS DOCUMENTOS ACCOMPANYING
ACOMPANHANTES ACOMPANAN DOCUMENTS

CONTRASTE CONTRASTE CONTRASTE

CONGELA CONGELA FREEZE

Tabela 1C: Definição de Símbolos

SERVOVENTILADOR CARMEL 12
Segurança

SÍMBOLOS PORTUGUÊS ESPANHOL INGLÊS

USB USB USB

IMPRESSORA IMPRESSOR PRINT

SAÍDA PNEUMÁTICA SALIDA NEUMÁTICA PNEUMATIC OUTLET

ENTRADA PNEUMÁTICA ENTRADA NEUMÁTICA PNEUMATIC INLET

REDE DE DADOS RED DE COMUNICACIÓN NET

PONTO DE CONEXÃO P/ PUNTO DE CONEXION CONNECTION POINT FOR


CONDUTOR NEUTRO EM PARA CONDUTOR NEUTRL CONDUCTOR, IN
EQUIPAMENTO NEUTRO EN EQUIPO PERMANENTLY
INSTALADO PERMANENTE INSTALADO PERMANENTE INSTALLED EQUIPMENT

TERMINAL OU PONTO DE TERMINAL O PUNTO DE


TERMINAL OR POTENTIAL
EQUALIZAÇÃO DE DE ECUALIZACIÓN DE
EQUALIZING POINT
POTENCIAL POTENCIAL

Tabela 1D: Definição de Símbolos

SERVOVENTILADOR CARMEL 13
Segurança

2.4. Abreviaturas
ABREVIATURAS SIGNIFICADO ABREVIATURAS SIGNIFICADO

Pressão Positiva no Pressão de Platô das Vias


PEEP Final da Expiração Pplato Aéreas

Fração Inspirada de Ajuste Máximo da pressão


FiO2 Pmax.
Oxigênio (vias aéreas)

Ajuste da Pressão de
Frequência Respiratória Suporte nos modos
fR tot/spont Press. Suporte
Total Espontânea SIMV/V, SIMV/P,
CPAP/PS, BIPV, NIV

MOD. Modalidade P.aux Pressão Auxiliar

VENT Ventilador Sensibilidade a Fluxo


Fluxo Trigger

P INSP
Pressão Inspiratória Press. Control Pressão Controlada
[cmH2O]

SAVE LOOP Salva Loop Press. Limite Limite de Pressão

NEB/TGI Nebulizador e TGI Press. Trigger Sensibilidade a Pressão

Volume Expiratório
VE contr/spont Tempo Insp. Tempo inspiratório
Controlado Espontâneo

Volume minuto Total


Vmin tot/spont Volume/Peso Volume por peso
Espontâneo

O2 Oxigênio Vins Volume inspiratório

iPEEP Auto - PEEP P 0.1 Pressão de Oclusão

Tins Tempo inspiratório Texp Tempo expiratório

Cdyn Complacência Dinâmica Cstat Complacência Estática

Tabela 2A: Tabela de Abreviaturas

SERVOVENTILADOR CARMEL 14
Segurança

ABREVIATURAS SIGNIFICADO ABREVIATURAS SIGNIFICADO

Constante de Tempo
Const. Tempo Constante de Tempo RCinsp
Inspiratório

Constante de Tempo
RCexp AR/AIRE/AIR Ar
Expiratório

Rinsp Resistência Inspiratória Rexp Resistência Expiratória

Relação inspiratória: Resistência das vias


I:E Raw
expiratória aéreas

iT Índice de Tobin Pmed Pressão média

O2 + O2 Direto PEEP Tot PEEP Total

Calibração da Célula de
PS Pressão Suporte Célula O2 Cal
Oxigênio

INSP Inspiratória EXP Expiratória

MAN Manual T. Subida Tempo de Subida

Tipo de Onda
DESCEND QUADRADO Tipo de Onda Quadrada
Descendente

SENOIDAL Tipo de Onda Senoidal ASCEND Tipo de Onda Ascendente

CLASS I IPX 1 Energ.


CLASS I IPX1
iWork Trabalho INTERNALLY Internamente Operação
POWERED CONTINUOS
OPERATION Contínua
Sem Proteção Contra Protegido Contra
IPX 0 IPX 1
Penetração De Água Gotejamento de Água

Protegido Contra
IPX 4 NIV Ventilação não Invasiva
Respingos de Água

Tabela 2B: Tabela de Abreviaturas

SERVOVENTILADOR CARMEL 15
Segurança

ABREVIATURAS SIGNIFICADO ABREVIATURAS SIGNIFICADO

Ventilação Controlada Ventilação com Pressão


VCV PCV
por Volume Controlada

Ventilação Pressão Ventilação Mandatória


PCV/AV Controlada com Volume SIMV/V Intermitente Sincronizada
Assegurado com Controle de Volume

Ventilação Mandatória Ventilação com Pressão


Intermitente Contínua em Vias Aéreas/
SIMV/P CPAP/PS
Sincronizada com Ventilação com Pressão
Controle de Pressão Suporte

Ventilação Espontânea
Ventilação por Pressão
BIPV em Dois Níveis de PLV
Limitada
Pressão

Tabela 2C: Tabela de Abreviaturas

SERVOVENTILADOR CARMEL 16
Segurança

2.5. Advertências

A utilização do equipamento antes do completo entendimento das suas características


e funções resulta em condições de risco para operador, o paciente e o próprio
equipamento. Os parágrafos precedidos das seguintes palavras merecem especial
atenção, como ATENÇÃO, OBSERVAÇÃO e CUIDADO, aplica-se a operação,
manutenção e dicas do Servoventilador CARMEL.

CUIDADO: Indica condições que podem afetar adversamente o operador ou o


paciente.
ATENÇÃO: Indica condições que podem afetar ou danificar o equipamento ou seus
acessórios.
OBSERVAÇÃO: Indica uma informação adicional para melhor compreensão do
funcionamento do equipamento.

ATENÇÃO
O responsável pela montagem, operação e manutenção do Servoventilador CARMEL
deve estar completamente familiarizado com este manual de operação.

ATENÇÃO
O Servoventilador CARMEL não deve ser usado empilhado a outro.

ATENÇÃO
Realizar uma rotina de inspeção (check list) de acordo com item 10.1 Rotinas de
Inspeção, antes de cada utilização do Servoventilador CARMEL. Não utilizar o
equipamento se este não estiver funcionando perfeitamente.

SERVOVENTILADOR CARMEL 17
Segurança

OBSERVAÇÃO
Este Manual de Operação destina-se a todo modelo comercialmente disponível do
Servoventilador CARMEL.

SERVOVENTILADOR CARMEL 18
Controles e Componentes

3.3 CONTROLES E COMPONENTES

3.1 Relação de Componentes


3.2 Itens de Reposição
3.3 Itens Opcionais
3.4 Identificação do Conjunto
3.5 Ventilador
3.6 Painel de Controle
3.7 Painel Frontal de Conexões
3.8 Painel Posterior
3.9 Umidificador Aquecido

SERVOVENTILADOR CARMEL 19
Controles e Componentes

3.1. Relação de Componentes

Os seguintes componentes são fornecidos com o Servoventilador CARMEL:

ATENÇÃO
Não é recomendado utilizar componentes diferentes dos especificados, pois isto poderá
resultar em aumento de emissões ou diminuição da imunidade eletromagnética do
equipamento.

ATENÇÃO
Todos os componentes especificados atendem aos requisitos de EMC.

ATENÇÃO
O Servoventilador CARMEL não é usado em conjunto com outro equipamento médico,
nos quais os acessórios, transdutores ou cabos possam ser utilizados, não afetando a
conformidade dos requisitos EMC.

OBSERVAÇÃO
Se no ato do recebimento, algum dos componentes do Servoventilador CARMEL estiver
ausente ou danificado, entre em contato imediatamente com um distribuidor autorizado
KTK, pois existem tempos de garantias diferentes para os diversos componentes.
Para adquirir componentes opcionais ou de reposição, procure o distribuidor autorizado
KTK.

OBSERVAÇÃO
Todos os componentes utilizados no Servoventilador CARMEL não são de uso único.

SERVOVENTILADOR CARMEL 20
Controles e Componentes

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

Umidificador
201050003 01
Aquecido 6060

Sensor de
202010175 01
Temperatura

202012195 Braço articulado 01

Extensão para O2
de 3 m (2 roscas
202011182 01
9/16” x 18F
Fêmea)

Circuito
202011669 Respiratório 01
adulto silicone

Tabela 3A: Componentes do Servoventilador Carmel

SERVOVENTILADOR CARMEL 21
Controles e Componentes

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

Extensão para ar
comprimido de 3
202012068 01
m (2 roscas diss
fêmea)

Manual de
204010259 01
operação

Tabela 3B: Componentes do Servoventilador Carmel

OBSERVAÇÃO
O fabricante não fornece o Filtro Bacteriano.

SERVOVENTILADOR CARMEL 22
Controles e Componentes

3.2. Itens de Reposição

MODULO PNEUMÁTICO

Os itens que compõem a tabela 4A correspondem aos itens de reposição para o


modulo pneumático (circuito interno).

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

Bloco da Válvula
202011153 01
Expiratória

Diafragma da

202011152 Válvula 01
Expiratória

Tabela 4A: Itens de Reposição – Módulo Pneumático

UMIDIFICADOR AQUECIDO 6060

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

202010970 Câmara de Umidificação 01

Tabela 4B: Itens de Reposição – Umidificador Aquecido 6060

SERVOVENTILADOR CARMEL 23
Controles e Componentes

CIRCUITO RESPIRATÓRIO

Os itens que compõem as tabelas 4C e 4D correspondem aos itens de reposição do


Circuito Respiratório Adulto. Maiores informações sobre o circuito respiratório estão
descritas no item 4.4 Circuito Respiratório.

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

Intermediário Y Adulto
203030748 01
Reto

202010146 Water Trap 02

Traquéia de Silicone Dia


203061177 22x400 mm 22F/ 22F 03
com conector

Traquéia de Silicone Dia


203061178 22x700 mm 22F/ 22F 02
com conector

Tampa da entrada do
203061299 sensor para 01
intermediário “Y”

Tabela 4C: Itens de Reposição – Circuito Respiratório

SERVOVENTILADOR CARMEL 24
Controles e Componentes

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

203060031 Tampa Luer Lock 01

Sensor de Fluxo
203100149 01
Adulto

Linha do Sensor de
202011665 01
Fluxo

Tabela 4D: Itens de Reposição – Circuito Respiratório

SERVOVENTILADOR CARMEL 25
Controles e Componentes

3.3. Itens Opcionais

ATENÇÃO
Devem sempre ser utilizados componentes especificados como exclusivos KTK, o uso
de componentes diferentes dos especificados, podem resultar em aumento da emissão
ou diminuição na imunidade eletromagnética.

PRODUTO CÓDIGO DESCRIÇÃO QUANTIDADE

Circuito
202011670 respiratório 01
infantil silicone

Circuito
202011671 respiratório 01
neonatal silicone

Sensor de fluxo
203100150 01
infantil

Exclusivo KTK

429090516 Cabo ILV 01

Tabela 5: Itens Opcionais do Servoventilador Carmel

SERVOVENTILADOR CARMEL 26
Controles e Componentes

Nebulizador (Opcional)

Figura 1: Nebulizador para Medicamentos

O Nebulizador (Figura 1) é um componente opcional do Servoventilador CARMEL, para


a administração de medicamentos ao paciente, através de um fluxo de gás entrando no
circuito respiratório durante a fase inspiratória. O reservatório do Nebulizador possui
capacidade para 7 ml de medicamento.

No monitor, a região de controle do Servoventilador permite que o operador ligue ou


desligue a função de nebulização.

O nebulizador pode ser montado próximo à máscara ou tubo endotraqueal ou pode ser
montado no ramo inspiratório do circuito respiratório.

O tubo de alimentação do nebulizador deve ser acoplado ao respectivo bico de


conexão NEBULIZADOR, localizado no painel frontal de conexões do Ventilador.

SERVOVENTILADOR CARMEL 27
Controles e Componentes

OBSERVAÇÃO
O nebulizador destina-se ao uso em pacientes adultos, infantis e neonatais, porém, em
algumas modalidades. O fluxo de nebulização é compensado automaticamente na
determinação do volume corrente, portanto, o volume expirado é ligeiramente maior que
o volume inspirado. Durante a utilização do nebulizador a FiO2 pode ser influenciada. Ao
encher o copo do Nebulizador, não ultrapassar a capacidade máxima de medicamento
no reservatório.

ATENÇÃO
Não é recomendado colocar filtros umidificadores depois do Nebulizador, quando o
mesmo estiver sendo utilizado, pois os filtros podem ocasionar um aumento
considerável na resistência respiratória. Nunca deixe o tubo de alimentação conectado
ao painel frontal do ventilador, quando o Nebulizador não estiver sendo utilizado, mesmo
que o reservatório esteja vazio.

SERVOVENTILADOR CARMEL 28
Controles e Componentes

3.4. Identificação do Conjunto

Figura 2: Identificação Geral

SERVOVENTILADOR CARMEL 29
Controles e Componentes

1. Ventilador

Vide item 3.5 Ventilador.

2. Base Móvel

Trata-se de uma base móvel com design ergonômico, dotada de rodízios com
freio para o transporte.

3. Braço Articulado

Trata-se de um suporte para tubos corrugados (traquéias), o qual pode ser


montado em qualquer um dos lados do ventilador, conforme o lado em que o
paciente se encontra.

4. Alça de Transporte

A alça proporciona maior segurança e facilidade para o transporte do


equipamento.

5. Umidificador Aquecido

Projetado para o aquecimento e umidificação dos gases fornecidos ao paciente


durante o suporte ventilatório em pacientes neonatais, pediátricos ou adultos.

Maiores informações, consultar o manual de operação do Umidificador Aquecido


6060.

SERVOVENTILADOR CARMEL 30
Controles e Componentes

3.5. Ventilador

Figura 3: Ventilador

1. Monitor

Monitor LED de 15” colorido com resolução de 1024 x 768, que disponibiliza a
visualização das seguintes curvas de ventilação, pressão x tempo, fluxo x tempo e
volume x tempo, loops de: volume x pressão e fluxo x volume, além dos valores
numéricos, funções, alarmes e a visualização da navegação.

2. Painel de Controle

No painel de controle encontram-se as teclas de acesso rápido, que permitem o


acesso aos valores dos parâmetros ventilatórios, colocando-os em destaque no
display. Maiores informações, consultar item 3.6. Painel de Controle.

SERVOVENTILADOR CARMEL 31
Controles e Componentes

OBSERVAÇÃO
As teclas no painel apenas colocam os valores dos parâmetros em destaque no ventilador, para
que estes possam ser ajustados e confirmados através do botão de incremento, decremento e
confirmação EASY TOUCH. Caracterizando desta forma, um sistema de segurança, não
permitindo ajustes involuntários.

3. Painel Frontal de Conexões

No painel frontal encontram-se as conexões para FiO2, Nebulizador, TGI,


paciente, umidificador e linha do sensor de fluxo. Maiores informações, consultar
item 3.7. Painel Frontal de Conexões.

4. Botão de Programação EASY TOUCH

Localizado no painel frontal do Servoventilador CARMEL, o botão de programação


Easy Touch permite o ajuste simples e rápido dos parâmetros ventilatórios. Este
botão deve ser operado na sequência descrita abaixo, para o ajuste de cada um
dos parâmetros ventilatórios apresentados em destaque no display:

− Girar o botão no sentido horário ou anti-horário até o cursor setar sob o


parâmetro que se deseja ajustar.

− Pressionar o botão Easy Touch, com isto, o parâmetro é colocado em


destaque no display (fundo azul).

− Girar botão Easy Touch para ajustar o valor numérico desejado para o
parâmetro. Girando-o no sentido horário, o valor aumenta, e girando-o no
sentido anti-horário, o valor diminui.

− Pressionar novamente o botão para confirmar o ajuste realizado, tornando


assim efetivo o novo valor do parâmetro. O parâmetro é retirado do
destaque no display.

SERVOVENTILADOR CARMEL 32
Controles e Componentes

3.6. Painel de Controle

Figura 4: Painel de Controle do Ventilador

1. Indicador de alimentação por rede elétrica – Rede (verde)

Enquanto o ventilador estiver conectado à rede elétrica de 100 a 240 Vac, mesmo
que desligado, este indicador luminoso permanece aceso, no caso de uma falha
na rede elétrica ou desconexão da rede, esse indicador se apaga.

2. SAVE LOOP

Ao pressionar esta tecla, tem-se a reapresentação gráfica do último ciclo


respiratório, sem alterar as opções da atual ventilação.

3. TEND TREND

Tecla que apresenta em registro histórico toda a monitorização do paciente.

4. Tecla CONGELA

Tecla que congela o gráfico que está sendo apresentado no monitor, permitindo
assim, uma análise mais detalhada das curvas. Sendo pressionada novamente,
esta tecla descongela o gráfico. Quando pressionada, apresenta um símbolo
(círculo azul) indicando a condição de congelamento do gráfico, porém, os dados

SERVOVENTILADOR CARMEL 33
Controles e Componentes

da janela alfanumérica continuam sendo apresentados em tempo real, e os


valores de ventilação ativos continuarão sendo executados.

5. Tecla VENTILADOR

Tecla de acesso rápido da seleção das páginas onde se encontram as opções de


ajustes dos parâmetros, os quais poderão ser alternados e confirmados através
do botão EASY TOUCH.

6. Tecla MODO

Tecla que realiza a seleção da modalidade de ventilação (VCV, PCV, PCV/AV®,


PLV, SIMV/V, SIMV/P®, BIPV®, CPAP/PSV e NIV). Deve-se pressionar
repetidamente esta tecla até que a modalidade desejada seja colocada em
destaque no monitor, e pressionar então, o botão EASY TOUCH para confirmar a
seleção.

7. Tecla MONITOR

Tecla de acesso rápido na seleção das páginas do monitor de ventilação e ajustes


de alarmes, os quais poderão ser alternados e confirmados através do botão
EASY TOUCH.

8. Tecla de Espera – STAND BY

Quando esta tecla for pressionada por 2 segundos, o ventilador é colocado no


modo de espera (STAND BY) e a respectiva indicação visual no monitor é exibida.
O ventilador permanece inativo, porém, é possível realizar ajustes dos
parâmetros ventilatórios. Para cancelar esta condição, o operador deve pressionar
novamente a tecla STAND BY. Este modo pode ser utilizado durante a
preparação do paciente ou em outro evento especial.

SERVOVENTILADOR CARMEL 34
Controles e Componentes

9. Tecla de Concentração de Oxigênio

Esta tecla permite 100% de O2 temporizado em 90s. Para cancelar, basta


pressioná-la novamente, desta forma, se obtem o valor ajustado anteriormente.

10. Botão de Ciclo Manual

Botão que desencadeia uma nova fase inspiratória, assim que for pressionado.

11. Hold Insp/ Exp

Pressionar esta tecla durante a inspiração/ expiração, para gerar uma pausa até
15 s.

12. Tecla de Silenciamento dos Alarmes

Sendo pressionada, enquanto houver algum alarme disparado, esta tecla silencia
o sistema de alarmes sonoro durante 2 minutos. Um indicador é exibido no
monitor e permanece continuamente aceso, enquanto houver uma condição de
silenciamento temporário de alarme. Porém, se durante esse período ocorrer
outra condição de alarme, o mesmo voltará a soar.

13. Tecla TECLADO

Tecla que quando pressionada, desabilita as funções do teclado, evitando o


acionamento acidental de outras teclas. Para acessá-la, basta pressionar uma vez
e para destravar o teclado, pressioná-la novamente.

SERVOVENTILADOR CARMEL 35
Controles e Componentes

ATENÇÃO
Para segurança do paciente deve-se travar o teclado do Servoventilador CARMEL, após
o uso, evitando desta forma, o acionamento acidental de teclas e funções.
O ventilador permanece funcionando normalmente, enquanto o teclado estiver travado.

ATENÇÃO
"O Fabricante poderá fornecer mediante requisição os esquemas de circuitos, esquemas
pneumáticos, listas de componentes, descrições e informações necessárias ao pessoal
técnico qualificado do usuário para reparar as partes do equipamento que estão
designadas pelo fabricante como reparáveis."

SERVOVENTILADOR CARMEL 36
Controles e Componentes

3.7. Painel Frontal de Conexões

Figura 5: Painel Frontal de Conexões

1. Conector para Linha do Sensor de Fluxo (Azul)

Entrada para a linha com lista azul do sensor de fluxo. A outra extremidade desta
linha deve ser acoplada ao bico com maior diâmetro conectado, ao sensor de
fluxo. Utilizar somente o sensor fornecido pela KTK.

2. Conector para Tubo do Nebulizador ou Cateter de TGI

Conector de saída de fluxo de ar para Nebulização, utilizando um circuito


específico para Nebulização, conectado nesta saída do Servoventilador Carmel e
no copo de Nebulização para administração de medicamentos em forma de
inalação. Este circuito é componente opcional do Servoventilador Carmel.

Este conector também pode ser utilizado na forma de TGI quando a mesma
estiver ativada, conectando um circuito específico na saída do Servoventilador
Carmel e no tubo endotraqueal. Este circuito é componente opcional do
Servoventilador Carmel.

3. Conector para Sensor de FiO2

Sensor utilizado para realizar a medição de FiO2, através de um analisador de


oxigênio.

SERVOVENTILADOR CARMEL 37
Controles e Componentes

ATENÇÃO
As linhas do sensor de fluxo devem ser montadas conforme a codificação de cores
encontradas nos conectores do ventilador. As linhas possuem cores distintas para uma
pronta identificação.

4. Conector para Linha do Sensor de Fluxo (Incolor)

Entrada para a linha incolor do sensor de fluxo. A outra extremidade desta linha
deve ser acoplada ao bico com menor diâmetro, conectado ao sensor de fluxo.
Utilizar somente o sensor fornecido pela KTK.

5. Bloco da Válvula Expiratória

Bloco contendo a válvula expiratória e dois conectores cônicos para os tubos


corrugados do circuito respiratório. A válvula expiratória faz o controle das fases
inspiratória e expiratória. Este conjunto é desmontável para limpeza e
esterilização de seu diafragma, e a sua montagem deve ser realizada conforme
as instruções do item 4.7 Válvula Expiratória.

6. Conector para Tubo de Pressão Auxiliar

Conexão para tubo de pressão auxiliar.

ATENÇÃO
"O Fabricante poderá fornecer mediante requisição os esquemas de circuitos, esquemas
pneumáticos, listas de componentes, descrições e informações necessárias ao pessoal
técnico qualificado do usuário para reparar as partes do equipamento que estão
designadas pelo fabricante como reparáveis."

SERVOVENTILADOR CARMEL 38
Controles e Componentes

3.8. Painel Posterior

Figura 6: Painel Posterior – Vista Geral

SERVOVENTILADOR CARMEL 39
Controles e Componentes

A. Painel Posterior de Conexões

A figura 7 apresenta a vista ampliada e descreve os componentes e suas respectivas


funções do painel posterior de conexões do Servoventilador Carmel.

Figura 7: Vista Ampliada do Painel Posterior de Conexões

1. Chave Geral Liga/Desliga

Chave geral eletropneumática que, na posição OFF (Desliga), corta os fluxos dos
gases e desliga automaticamente a parte elétrica do Servoventilador CARMEL e
do Umidificador Aquecido. Na posição ON (Liga), o ventilador e o Umidificador
Aquecido são ligados. Verificar tabela de símbolos.

2. Presilha de Segurança para Cabo de Força

Presilha de Segurança para evitar que o cabo de força desconecte-se do


Ventilador acidentalmente.

3. Conector fêmea XLR Canon

Conector XLR fêmea de painel espelho retangular, 3 pinos estampados com


acabamento em nickel, e flanges amplos. Possui sistema de travamento positivo
para impedir que o conector macho se desconecte acidentalmente. Vide
especificação técnica para maiores informações.

SERVOVENTILADOR CARMEL 40
Controles e Componentes

4. Saída Serial para Interface de Comunicação com Dispositivos Externos

Saída serial com interface de comunicação para dispositivos externos, em


conformidade NBR IEC 60601-1.

OBSERVAÇÃO
O cabo serial e os dispositivos externos não acompanham o Servoventilador CARMEL,
constituindo-se em componentes opcionais. Para obter informações sobre os requisitos de
software e hardware necessários, consulte um distribuidor autorizado KTK.

5. Fusíveis de Saída para o Umidificador – Tomada Padrão Brasileiro (02


unidades)

Compartimento com fusíveis para a proteção da parte elétrica do Umidificador


Aquecido 6060. Um fusível é posicionado na fase e outro no neutro. Vide
especificação técnica para maiores informações.

6. Entrada para Cabo de Força com Fusível de Entrada

Compartimento com fusível para a proteção da parte elétrica do ventilador.


Entrada para a alimentação do ventilador com uma rede elétrica, por intermédio
do cabo de força removível que acompanha o ventilador. Este cabo possui um
conector de 3 pinos para ser acoplado a uma rede elétrica devidamente aterrada.
Vide especificação técnica para maiores informações.

ATENÇÃO
A tomada de Entrada Auxiliar (detalhe ítem 3) na figura 7 é para Acessórios que não são
obrigatoriamente conectados para o funcionamento do Servoventilador Carmel.

OBSERVAÇÃO
O ventilador pode ser alimentado indiferentemente com uma tensão entre 100 a 240 Vac, pois
possui conversão automática de voltagem.

SERVOVENTILADOR CARMEL 41
Controles e Componentes

B. Painel de Conexões de Gases

A figura 8 apresenta a vista ampliada e descreve os componentes e suas respectivas


funções do painel de conexões de gases do Servoventilador Carmel. A montagem do
circuito de gases pode ser vista no Capítulo 4. Montagem e Preparação, item 4.2.
Conexão do Circuito de Gases.

Figura 8: Vista Ampliada do Painel de Conexões dos Gases

1. Conexão de Entrada de Ar Comprimido

Conexão rosqueada para o filtro de ar comprimido que acompanha o Ventilador. A


entrada do filtro deve ser interligada com a fonte de alimentação deste gás,
através da extensão de ar comprimido que acompanha o equipamento. A pressão
e o fluxo de alimentação de ar comprimido devem estar de acordo com a
especificação técnica.

2. Filtro de Entrada da Rede de Ar Comprimido

Tem a função de filtrar umidade, óleo e impurezas vindas da rede de


abastecimento de ar comprimido.

3. Tomada para Medição de Pressão Regulada de Ar Comprimido

Tomada para manômetro calibrador de pressão. A pressão medida deverá estar


em 35 PSI (241 kPa). Esta tomada destina-se a facilitar o procedimento de

SERVOVENTILADOR CARMEL 42
Controles e Componentes

manutenção do equipamento, realizado somente por um técnico autorizado pela


KTK.

4. Tomada para Medição de Pressão Regulada de Oxigênio

Tomada para manômetro calibrador de pressão. A pressão medida deverá estar


em 35 PSI (241 kPa). Esta tomada destina-se a facilitar o procedimento de
manutenção do equipamento, realizado somente por um técnico autorizado pela
KTK.

5. Filtro de Entrada da Rede de Oxigênio

Tem a função de filtrar umidade, óleo e impurezas vindas da rede de


abastecimento de Oxigênio.

6. Conexão de Entrada de Oxigênio

Conexão rosqueada para a extensão de oxigênio que acompanha o Ventilador,


para interligação com a fonte de alimentação deste gás. A pressão e o fluxo de
alimentação de oxigênio devem estar de acordo com a especificação técnica.

ATENÇÃO
As pressões de alimentação de oxigênio e de ar comprimido devem estar na faixa entre
40 e 150 PSI (280 e 1035 kPa).
Conectar o filtro de ar que acompanha o equipamento entre a conexão de ar comprimido
do Servoventilador e a respectiva extensão. O ar comprimido da fonte deve estar livre de
umidade, óleo e impurezas.

ATENÇÃO
"O Fabricante poderá fornecer mediante requisição os esquemas de circuitos, esquemas
pneumáticos, listas de componentes, descrições e informações necessárias ao pessoal
técnico qualificado do usuário para reparar as partes do equipamento que estão
designadas pelo fabricante como reparáveis."

SERVOVENTILADOR CARMEL 43
Controles e Componentes

Esquema Pneumático

SERVOVENTILADOR CARMEL 44
Controles e Componentes

3.9. Umidificador Aquecido


1. Conexão de Saída da Câmara (Paciente)
2. Tampa da Câmara de Umidificação (autoclavável)
3. Conexão de Entrada da Câmara (Ventilador)
4. Entrada de Reabastecimento
5. Câmara de Umidificação (autoclavável)
6. Garras de Fixação da Câmara
7. Botão de Fixação da Câmara
8. Led Piloto (Power On)
9. Display de temperatura
10. Controle de Aquecimento
11. Led de aquecimento (Heater On)

Figura 9: Umidificador Aquecido 6060

O Umidificador Aquecido 6060 (Figura 9) foi projetado especificamente para o uso em


circuitos respiratórios. Conta com controle eletrônico da temperatura, termômetro
digital, luzes piloto e de funcionamento da resistência elétrica, chave liga/ desliga e
câmara transparente com capacidade para 400 ml de água estéril. A temperatura dos
gases é medida junto à boca do paciente, através de um sensor eletrônico de
temperatura.

A chave geral liga/ desliga do Servoventilador CARMEL também liga e desliga a


alimentação elétrica para o Umidificador Aquecido.

O Umidificador Aquecido aquece e satura com vapor de água, o fluxo inspiratório que
atravessa a sua câmara. Os gases percorrem então, um caminho entre a saída da
câmara e o paciente, através de dois tubos corrugados com drenos.

É comum ocorrer uma condensação de água no interior do tubo corrugado que chega
ao paciente, devido ao resfriamento dos gases entre a saída “UMIDIFICADOR” e o
intermediário em “Y”. A quantidade de água condensada no circuito aumenta com o
aumento da regulagem do aquecimento no umidificador.

Os itens abaixo se referem às medidas de segurança para utilização do Umidificador


Aquecido 6060:

SERVOVENTILADOR CARMEL 45
Controles e Componentes

1. É preciso evitar que a água condensada no circuito escoe até o paciente, pois
esta poderá chegar até os pulmões. Para que toda a água condensada no circuito
escoe de volta aos drenos, os tubos corrugados devem seguir uma direção
ascendente ou horizontal até o paciente.

2. Se a condensação de água no circuito for excessiva, deve-se diminuir a


regulagem do aquecimento no umidificador.

A câmara do Umidificador Aquecido é facilmente desmontável para desinfecção, pois


a sua tampa é simplesmente rosqueada no copo. Ao montar novamente a câmara,
certifique-se de que a guarnição de borracha da tampa encontra-se corretamente
posicionada e em perfeito estado de conservação, para que não haja vazamento de
gases durante a ventilação. Fechar a tampa apertando-a com firmeza.

ATENÇÃO
O abastecimento do umidificador deverá ser realizado dentro da identificação existente
(Mín. e Máx.), não ultrapassando o limite máximo, para que não haja excesso de
umidificação e extravazamento de água para o circuito, pois isto poderia alterar a
ventilação.
Salientamos que o abastecimento do umidificador deverá ser somente realizado com
água destilada estéril, pois demais substâncias irão causar acúmulo de cristais no
sistema interno, danificando e oxidando as peças. Neste caso, a empresa KTK não se
responsabiliza pelos possíveis danos causados ao equipamento e/ou ao paciente.

ATENÇÃO
Na queda de energia deve-se desconectar o Umidificador aquecido, pois a bateria interna
recarregável não alimenta a tomada de ligação do mesmo.
O Servoventilador Carmel pode ser equipado com o Umidificador Aquecido 6060 que
esta em comformidade com a ISO 8185.

OBSERVAÇÃO
Maiores informações sobre o Umidificador Aquecido 6060, consultar o seu respectivo manual de
operação.

SERVOVENTILADOR CARMEL 46
Controles e Componentes

4.4 MONTAGEM E PREPARAÇÃO

4.1 Instalação Elétrica


4.2 Conexão do Circuito de Gases
4.3 Instalação do Umidificador Aquecido 6060
4.4 Circuito Respiratório
4.5 Sensor de Fluxo
4.6 Célula de O2
4.7 Válvula Expiratória
4.8 Sensor de Temperatura

SERVOVENTILADOR CARMEL 47
Montagem e Preparação

4.1. Instalação Elétrica

Antes da instalação do equipamento é necessário verificar a compatibilidade das


instalações elétricas para atender as especificações abaixo:

LIGAÇÃO
PIN 100 Vac 240 Vac
1 NEUTRO FASE
2 FASE FASE
3 TERRA TERRA

Figura 10: Tomada Elétrica de Três Pinos

Somente conectar o cabo de força a uma tomada devidamente aterrada e aprovada


para uso hospitalar, em uma instalação elétrica que atenda à norma ABNT NBR 13534
“Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde - Requisitos de
segurança”. A tomada fêmea de três pinos conforme ABNT NBR 14136:2007
“Plugues e Tomadas para uso doméstico e análogo até 20A/ 250 V em corrente
alternada – Padronização”, onde o pino central é o terra (Figura 10).

Manter a bateria interna do Ventilador sempre carregada, para que o Ventilador


continue a operar mesmo em uma eventual falha na rede elétrica. Para isto, o mesmo
deverá ser deixado constantemente conectado à rede elétrica, mesmo enquanto estiver
desligado.

Se o Ventilador estiver sendo alimentado pela sua bateria interna e o alarme de bateria
fraca for ativado, o Ventilador deve então, ser conectado imediatamente à rede elétrica.

O cabo de alimentação deve ser preso com a braçadeira para evitar uma desconexão
acidental.

Na ocorrência de um aterramento ineficiente, a conexão de outro equipamento na


tomada de rede elétrica auxiliar pode elevar as correntes elétricas de fuga, que
excedam os limites permitidos, podendo causar danos ao operador e ao paciente.

SERVOVENTILADOR CARMEL 48
Montagem e Preparação

Figura 11: Vista do Painel Posterior de Conexões

SERVOVENTILADOR CARMEL 49
Montagem e Preparação

4.1.1. Bateria

O Servoventilador CARMEL possui uma bateria interna que permite o seu


funcionamento no caso de falha na rede elétrica.

A bateria interna do Servoventilador CARMEL é recarregável, selada de chumbo/


ácido, 12 Vcc e 9,0 Ah, não sendo necessário retirá-la mesmo quando o equipamento
ficar fora de uso por longos períodos.

• Autonomia
O tempo de duração da carga da bateria interna do Ventilador depende da
modalidade utilizada e dos ajustes dos parâmetros ventilatórios.
Exemplo: Estando totalmente carregada, a bateria poderá manter o Ventilador
funcionando por aproximadamente 120 minutos, em uma condição média de
ventilação.

• Recarga
Uma recarga total da bateria dura aproximadamente 20 horas, com o
Servoventilador desligado e conectado à rede elétrica. Para uma maior vida útil da
bateria, mantenha esta sempre que possível com a sua carga máxima.
Descargas constantes da bateria diminuem a sua vida útil.

• Alarme
Na falta de energia elétrica, o Servoventilador passa automaticamente a ser
alimentado através de sua bateria interna. Quando o ventilador estiver sendo
alimentado pela bateria interna, será apresentada no display a mensagem
audiovisual SEM REDE ELÉTRICA – BATERIA EM USO. O led de rede elétrica
apaga-se e o símbolo de cabo de rede, localizado no canto inferior esquerdo, será
substituído por um símbolo de bateria, evidenciando que o ventilador está sendo
alimentado pela bateria interna (Figura 12). Para indicar o estado da bateria, o
símbolo de bateria possui três estados que são demonstrados na tabela 13.

SERVOVENTILADOR CARMEL 50
Montagem e Preparação

Figura 12: Aviso da Bateria

1. Desenho da bateria
2. Mensagem: Sem Rede Elétrica – Bateria em Uso

STATUS DA BATERIA

Bateria 1 - Bateria acima Bateria 2 - Bateria entre Bateria 3 - Bateria


de 40% 40% e 20% abaixo de 20%

Tabela 13: Status da Bateria

SERVOVENTILADOR CARMEL 51
Montagem e Preparação

Quando a bateria estiver acima de 40% de sua capacidade, será mostrada no display a
figura Bateria 1. Quando a bateria estiver entre 40% a 20% de sua capacidade, será
mostrada no display a figura Bateria 2, e quando a bateria estiver abaixo de 20% de
sua capacidade será mostrada no display a figura Bateria 3. Quando a bateria estiver
abaixo de 40% de sua capacidade soará o alarme de média prioridade e quando cair
abaixo de 20%, o alarme de alta prioridade será mostrado no display, indicando que a
energia elétrica deverá ser restabelecida imediatamente.

ATENÇÃO
Mantenha a bateria interna sempre carregada. Para isto, o Servoventilador deve
permanecer permanentemente conectado à rede elétrica, mesmo com a sua chave liga/
desliga na posição desligada.
Deve-se fazer uma recarga completa da bateria após o Servoventilador estar em desuso
e desconectado da rede elétrica por um período superior a 20 (vinte) dias.

ATENÇÃO
O Umidificador Aquecido não funciona enquanto o Servoventilador estiver sendo
alimentado por sua bateria interna.

OBSERVAÇÃO
O sistema de alarmes do Servoventilador CARMEL está de acordo com a norma ISO 9703-1.

SERVOVENTILADOR CARMEL 52
Montagem e Preparação

4.2. Conexão do Circuito de Gases

Interligar as conexões de entrada de O2 (verde) e de ar comprimido (amarelo),


localizadas no painel posterior do CARMEL, com as respectivas fontes de alimentação
destes gases. Utilizar as extensões que acompanham o Servoventilador. Não é
necessária a utilização de válvula reguladora de pressão de rede na parede, quando as
pressões estiverem dentro da faixa especificada.

Figura 14: Conexão do Circuito de Gases

ATENÇÃO
As pressões de alimentação de oxigênio e de ar comprimido são ajustadas em uma faixa
entre 40 e 150 PSI (280 e 1035 kPa), por meio de válvulas internas de O2 e Ar Comprimido
do equipamento.

SERVOVENTILADOR CARMEL 53
Montagem e Preparação

ATENÇÃO
Verificar constantemente o filtro, observando se o mesmo não está saturado de
impurezas, apresentando cor escura. Caso isso seja constatado, trocá-lo conforme
ilustrado nas figuras 15 e 16.

1. Filtro
2. Reservatório

Figura 15: Componentes do Filtro de Ar

Figura 16: Desmontagem do Filtro de Ar

SERVOVENTILADOR CARMEL 54
Montagem e Preparação

4.3. Instalação do Umificador Aquecido 6060


O Umidificador Aquecido 6060 deve ser instalado diretamente na base móvel,
utilizando os três pinos de fixação existentes na mesma (item A da figura 17).

Posicione o umidificador um pouco acima dos três pinos de fixação da base móvel,
alinhando os três orifícios existentes na parte posterior do umidificador (item B da figura
17) aos três pinos de fixação da base. Em seguida, deslize o umificador para baixo, sob
os pinos até que se tenha o ecaixe (item C da figura 17).

Figura 17: Instalação do Umidificador Aquecido 6060

A alimentação do Umidificador Aquecido 6060 deve ser realizada através da tomada


elétrica, localizada no painel posterior do Servoventilador CARMEL. O Umidificador
Aquecido só funciona se o Servoventilador for alimentado por uma rede elétrica de 100
a 240 Vac.

ATENÇÃO
O Umidificador Aquecido não funciona enquanto o Servoventilador estiver sendo
alimentado por sua bateria interna.

SERVOVENTILADOR CARMEL 55
Montagem e Preparação

4.4. Circuito Respiratório

O Servoventilador CARMEL apresenta três opções de circuitos respiratórios: adulto,


infantil (opcional) e neonatal (opcional). O circuito neonatal possui os tubos com
diâmetros reduzidos, comparados com os do circuito adulto, diminuindo desta forma, a
sua complacência para o uso com fluxos baixos.

Os circuitos respiratórios do Servoventilador CARMEL são constituídos por um


conjunto de tubos corrugados, dois drenos, um intermediário em “Y”, um sensor de
fluxo com tubos e linhas. Os drenos montados nos ramos inspiratório e expiratório
evitam o acúmulo de água no circuito.

CIRCUITO RESPIRATÓRIO ADULTO

Circuito Intermediário Y Tubos corrugados (02 un)

Tampa da entrada do sensor


Tubos corrugados (03 un) Water Trap (02 un)
para intermediário “y”

Linha do Sensor de Fluxo Tampa Luer Lock Sensor de Fluxo Infantil

Tabela 6: Circuito Respiratório - Conexão Adulta

SERVOVENTILADOR CARMEL 56
Montagem e Preparação

CIRCUITO RESPIRATÓRIO INFANTIL (OPCIONAL)

Circuito Intermediário Y Tubos corrugados (02 un)

Tampa da entrada do sensor


Tubos corrugados (03 un) Water Trap (02 un)
para intermediário “y”

Linha do Sensor de Fluxo Tampa Luer Lock Sensor de Fluxo Infantil

Tabela 7: Circuito Respiratório - Conexão Infantil (Opcional)

SERVOVENTILADOR CARMEL 57
Montagem e Preparação

CIRCUITO RESPIRATÓRIO NEONATAL (OPCIONAL)

Circuito Intermediário Y Tubos corrugados (02 un)

Tampa da entrada do sensor


Tubos corrugados (03 un) Water Trap (02 un)
para intermediário “y”

Linha do Sensor de Fluxo Tampa Luer Lock Sensor de Fluxo Adulto

---------------- --------------

Intermediário Cônico 22F de


---------- ---------
Polissulfona (08 un)

Tabela 8: Circuito Respiratório - Conexão Neonatal (Opcional)

SERVOVENTILADOR CARMEL 58
Montagem e Preparação

ATENÇÃO
Para evitar uma desconexão acidental ou um vazamento de gases no circuito
respiratório, todas as conexões devem ser fixadas com bastante firmeza. Fechar com
firmeza a tampa rosqueada do Umidificador Aquecido 6060, certificando da existência da
borracha de vedação da mesma.
Para que a água condensada no circuito escoe de volta até os drenos e não chegue ao
paciente, o suporte para tubos corrugados deve ser posicionado próximo ao
intermediário em Y e em uma posição baixa em relação à boca do paciente.
Não utilizar mangueiras ou tubos antiestéticos ou eletricamente condutivos.

Figura 18: Circuito Respiratório Adulto

SERVOVENTILADOR CARMEL 59
Montagem e Preparação

Figura 19: Circuito Respiratório Infantil (Opcional)

Figura 20: Circuito Respiratório Neonatal (Opcional)

SERVOVENTILADOR CARMEL 60
Montagem e Preparação

4.4.1. Dreno

O circuito respiratório do Servoventilador CARMEL conta com 2 (dois) drenos para a


coleta da água condensada no interior dos tubos corrugados, sendo um dreno para o
ramo inspiratório e o outro para o ramo expiratório.

A utilização dos drenos é importante para evitar os inconvenientes causados pelo


acúmulo de água no circuito respiratório.

Esvaziamento
Para esvaziar o dreno, basta retirar o seu copo rosqueado e despejar a água
acumulada. Em seguida, rosquear novamente o copo no corpo do dreno. Esta
operação não interrompe a ventilação do paciente, pois há um sistema de fechamento
automático do dreno quando o copo é retirado.

Desinfecção
O dreno é facilmente desmontável para desinfecção, basta retirar o seu copo
rosqueado e desencaixar o conjunto do êmbolo.

1. Corpo
2. Embolo
3. Copo

Figura 21: Dreno para Circuito Respiratório

SERVOVENTILADOR CARMEL 61
Montagem e Preparação

Verificações que devem ser realizadas periodicamente:

1. Verificar se os copos dos drenos estão vazios. O esvaziamento dos copos dos
drenos é facilmente realizado sem interrupção da ventilação, pois há um sistema de
fechamento automático do dreno, quando o copo é retirado. Esvaziar os drenos antes
que estes fiquem cheios de água.

2. Verificar o correto e firme acoplamento do bloco da válvula expiratória no painel


frontal de conexões do Servoventilador.

3. Verificar se todos os componentes do circuito respiratório foram submetidos aos


procedimentos adequados de desinfecção, incluindo tubos corrugados, intermediários,
drenos, câmara do umidificador, sensor de fluxo etc.

4. Para a correta montagem e utilização do Umidificador Aquecido 6060, consultar o


seu respectivo manual de instruções.

5. Fixar o braço articulado em um dos respectivos suportes laterais do Servoventilador,


para acomodar adequadamente os tubos corrugados. O braço articulado pode ser
montado em qualquer um dos dois lados do equipamento, dependendo do lado em que
o paciente se encontra.

6. Montar o circuito respiratório do Servoventilador CARMEL conforme os esquemas da


Figuras 18, 19 e 20.

7. Caso seja desejado, montar o Nebulizador de medicamento (componente adicional).


O tubo espiralado de alimentação do nebulizador deve ser acoplado ao respectivo bico
de conexão, localizado no painel frontal de conexões do Servoventilador.

8. Caso seja utilizado o recurso TGI, o cateter do mesmo (componente opcional) deve
ser acoplado ao bico nebulizador, localizado no painel frontal de conexões do
Servoventilador.

9. Verificar a correta e firme montagem do sensor eletrônico de temperatura do


Umidificador Aquecido 6060, em sua respectiva conexão no intermediário em “Y” do
circuito respiratório.

SERVOVENTILADOR CARMEL 62
Montagem e Preparação

4.4.2. Componentes Adicionais

O circuito respiratório do Servoventilador CARMEL pode ser montado, utilizando os


seguintes componentes adicionais:
• TGI;
• Umidificador Aquecido;
• Sensor de Temperatura;
• Filtro Antibacteriano;
• Nebulizador;
• Sensor de CO2. Obs: (através de monitor externo).

ATENÇÃO
O uso dos componentes adicionais, citados acima, pode incrementar o gradiente de
pressão entre o Servoventilador CARMEL e o paciente.

SERVOVENTILADOR CARMEL 63
Montagem e Preparação

4.5. Sensor de Fluxo

O Servoventilador CARMEL realiza a medição de fluxo, volumes e pressões através de


um sensor de fluxo do tipo “pressão diferencial”. Deve-se realizar a montagem do
sensor de fluxo, conforme o procedimento descrito abaixo.

1. Conectar o tipo de sensor de fluxo solicitado no display, durante a inicialização do


Servoventilador, o qual será o tipo mais adequado para o peso do paciente,
informado pelo operador. As duas opções disponíveis de sensor de fluxo são
adulto e infantil.

2. Acoplar o sensor de fluxo apropriado para pacientes neonatais (≤ 6 kg) entre o


intermediário em “Y” do sistema respiratório e a máscara ou tubo endotraqueal.
Para pacientes adultos e pediátricos (> 6 kg) o sensor de fluxo deve ser acoplado
no ramo expiratório do bloco de válvula (distal ao paciente).

3. Interligar as duas linhas do sensor de fluxo aos respectivos conectores,


localizados no painel frontal de conexões do Servoventilador.

OBSERVAÇÃO
O sensor de fluxo infantil é adequado tanto para pacientes neonatais como para pediátricos.

SERVOVENTILADOR CARMEL 64
Montagem e Preparação

Figura 22: Montagem do Sensor de Fluxo

OBSERVAÇÃO
Os conectores, localizados no painel frontal do Servoventilador, possuem o sistema de fluxo de
lavagem nas linhas do sensor de fluxo para eliminar a permanência de secreções e umidade que
são as principais fontes de erros durante a monitorização dos parâmetros ventilatórios. O fluxo
de lavagem é compensado automaticamente na determinação do volume corrente.

ATENÇÃO
Conforme a imagem Figura 23, NUNCA inverta o cotovelo azul no tubo de silicone
transparente e o cotovelo amarelo no tubo azul, pois isso interfere na leitura do sensor.

SERVOVENTILADOR CARMEL 65
Montagem e Preparação

Figura 23: Montagem Incorreta do Sensor de Fluxo

Figura 24: Conexão da Linha do Sensor de Fluxo no Servoventilador CARMEL

SERVOVENTILADOR CARMEL 66
Montagem e Preparação

ATENÇÃO
Observar o sensor de fluxo e a codificação de cores das linhas, para a sua montagem em
posição correta. A conexão de 15 mm fêmea (maior) corresponde ao lado do paciente, e
a conexão de 15 mm macho (menor) corresponde ao lado do sistema respiratório do
equipamento de ventilação. As duas linhas possuem cores distintas para uma pronta
identificação.
Durante a utilização do Servoventilador Carmel, deve-se verificar a limpeza do sensor de
fluxo frequentemente.

SERVOVENTILADOR CARMEL 67
Montagem e Preparação

4.6. Célula de O2(Opcional)

O Servoventilador CARMEL realiza a medição da FiO2 através de um Analisador de


Oxigênio, utilizando uma célula de O2. Deve-se seguir o procedimento abaixo para
realizar esta montagem:

1. Retirar a célula de O2 de sua embalagem. A embalagem deve ser conservada


para um posterior armazenamento.

2. Interligar o conector do cabo da célula de O2 ao seu respectivo alojamento,


localizado no painel frontal de conexões do Servoventilador CARMEL. Conectar
então, a célula de O2 (devidamente limpa ou esterilizada) na outra extremidade
deste cabo (figura 26).

1. Cabo
2. Célula de O2
3. Intermediário

Figura 25: Montagem do Conjunto da Célula de O2

SERVOVENTILADOR CARMEL 68
Montagem e Preparação

Figura 26: Ligação do Cabo da Célula de O2 ao Ventilador

SERVOVENTILADOR CARMEL 69
Montagem e Preparação

4.6.1. Calibração Antes do Uso da Célula de O2

OBSERVAÇÃO
A solicitação da calibração em 21% ou 100% de O2 não implica na mudança automática da
concentração de oxigênio no ventilador. Realize o ajuste na concentração de oxigênio no
ventilador antes das calibrações e certifique-se do retorno ao valor desejado.

A calibração da célula de O2 deve ser realizada antes de cada utilização do


Servoventilador CARMEL, na concentração de 21% de O2 (ar ambiente) e na
concentração de 100% de O2. Quando o mesmo estiver em uso por longos períodos
(aproximadamente 2000 horas) deve-se recalibrar o mesmo.

a) Deixe a célula de O2 exposta ao ar ambiente, conforme figura 27.

Figura 27: Conexão da Célula de O2

SERVOVENTILADOR CARMEL 70
Montagem e Preparação

b) Selecionar a tecla MONITOR sucessivamente até que a tela onde se encontram


as opções de ativação “Célula O2 Cal 21% ou 100%” apareça no display de
monitorização (figura 28).

c) Rotacionar o botão EASY TOUCH até que o item Célula O2 Cal 21% ou 100% seja
colocado em destaque e pressione-o para selecionar a opção (figura 28).

d) Rotacionar o botão EASY TOUCH para alterar o status de NCAL (não calibrar)
para CAL (calibrar) (figura 28).

Figura 28: Calibração da Célula de O2

OBSERVAÇÃO
Calibrar a célula de oxigênio em uma concentração de cada vez, 21 e 100%.

SERVOVENTILADOR CARMEL 71
Montagem e Preparação

e) Após a calibração a mensagem “FiO2 xx% Calibrado” aparecerá na parte inferior


do painel (figura 29), informando que a calibração foi realizada com sucesso.
Quando a calibração não ocorrer, a mensagem “FALHA Calibrando FiO2 xx%”
aparecerá na parte inferior do painel (figura 30).

Figura 29: Mensagem - FiO2 xx% Calibrado

SERVOVENTILADOR CARMEL 72
Montagem e Preparação

Figura 30: Mensagem - Falha Calibrando FiO2 xx%

ATENÇÃO
Quando a calibração não for alcançada verifique:
• As condições da célula de oxigênio. As células possuem uma durabilidade de
aproximadamente 8640 horas depois de retiradas de sua embalagem.
• As condições do cabo.
• A correta conexão do cabo na célula de oxigênio e no painel do ventilador.

ATENÇÃO
O Servoventilador Carmel realiza monitoração de concentração de oxigênio em
conformidade com a norma ISO 21647.

SERVOVENTILADOR CARMEL 73
Montagem e Preparação

4.6.2. Após a Calibração da Célula de O2

a) Conectar a célula de O2 ao intermediário T, o qual deverá ser conectado ao bloco


expiratório no ramo inspiratório, seguido da traquéida (ramo INSP), conforme
figura 31.

b) Verificar se a conexão da célula de O2 foi realizada com uma perfeita vedação,


para que não haja vazamento de gases.

c) O display de monitorização do Servoventilador CARMEL passa então, a indicar a


concentração da FiO2.

ATENÇÃO
Havendo qualquer dúvida sobre a permanência da correta calibração da célula de O2
durante a utilização, repetir o procedimento de calibração.

SERVOVENTILADOR CARMEL 74
Montagem e Preparação

Figura 31: Posicionamento Correto da Célula de O2 Circuito Respiratório

A. Entrada para Cabo da FiO2


B. Cabo da Célula de O2
C. Célula de O2
D. Intermediário T
E. Tubo Corrugado – Ramo Inspiratório
F. Tubo Corrugado – Ramo Expiratório
G. Bloco da Válvula Expiratória

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Montagem e Preparação

Figura 32: Montagem da Célula de O2 ao Ventilador após a Calibração

SERVOVENTILADOR CARMEL 76
Montagem e Preparação

4.7. Válvula Expiratória

A válvula expiratória é constituída por uma válvula eletromagnética que define as fases
inspiratória e expiratória do Servoventilador CARMEL. Durante a fase expiratória, a
válvula é aberta para permitir a saída dos gases expirados.

O bloco da válvula expiratória é conectado ao painel frontal de conexões do


Servoventilador. Isto permite que os tubos do circuito respiratório sejam direcionados
para qualquer um dos dois lados do Servoventilador, dependendo do lado em que o
paciente se encontra.

A Figura 33 mostra esquematicamente a montagem dos componentes do bloco da


válvula expiratória. Este bloco possui em seu corpo duas conexões cônicas para os
tubos corrugados do circuito respiratório.

Figura 33: Montagem do Bloco da Válvula Expiratória

1. Porca
2. Sistema de Exaustão
3. Bloco
4. Diafragma
5. Válvula Eletromagnética
6. O’ring
7. Pino
8. Intermediário (02 unidades)

SERVOVENTILADOR CARMEL 77
Montagem e Preparação

A válvula expiratória é facilmente desmontável para a desinfecção de seus


componentes, inspeção ou troca de seu diafragma. Após cada montagem da
válvula expiratória, com o seu diafragma corretamente posicionado, deve-se ligar o
Servoventilador e realizar um procedimento de teste para verificar o seu perfeito
funcionamento.

Figura 34: Diafragma da Válvula Expiratória - Disco Metálico

ATENÇÃO
Verificar a montagem correta do diafragma da válvula expiratória (Figura 35), com o
perfeito encaixe do disco de alumínio, pois a montagem incorreta (Figura 36) pode
ocasionar o funcionamento incorreto do equipamento.

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Montagem e Preparação

Figura 35: Montagem Correta do Diafragma da Válvula Expiratória

Figura 36: Montagem Incorreta do Diafragma da Válvula Expiratória

SERVOVENTILADOR CARMEL 79
Montagem e Preparação

ATENÇÃO
Verificar periodicamente a limpeza e o perfeito estado de conservação do diafragma da
válvula expiratória. Caso seja constatada qualquer fissura ou outra irregularidade neste
componente, deve-se fazer a substituição por um novo.
Verificar periodicamente o perfeito estado do anel de vedação (O’ring).
A fixação do bloco no painel frontal de conexões do Servoventilador deve ser feita com
bastante firmeza, para que não haja vazamento de gases.

SERVOVENTILADOR CARMEL 80
Montagem e Preparação

4.8. Sensor de Temperatura

O sensor de temperatura tem a finalidade de medir a temperatura dos gases


administrados ao paciente. Este pertence ao umidificador e deve ser conectado no
ramo y do circuito respiratório, conforme mostra a figura 37.

Figura 37: Montagem do Sensor de Temperatura ao Ramo Y do Circuito Respiratório

1. Sensor de Temperatura
1. Intermediário Y
A. Encaixe Correto

SERVOVENTILADOR CARMEL 81
Montagem e Preparação

O sensor de temperatura deve ser sempre retirado do circuito respiratório pelo conector
(item 1 da figura 38).

2. Conector do Sensor de
Temperatura

Figura 38: Sensor de Temperatura

ATENÇÃO
NUNCA retirar o sensor de temperatura do ramo y do circuito respiratório pelo fio, para
não danificar o sensor.

SERVOVENTILADOR CARMEL 82
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

5. MODALIDADES DE
5 VENTILAÇÃO ADULTO/
INFANTIL
5.1 Introdução
5.2 VCV - Ventilação Controlada por Volume
5.3 PCV - Ventilação com Pressão Controlada
5.4 PCV/AV®- Ventilação Pressão Controlada com
Volume Assegurado
5.5 SIMV/V - Ventilação Mandatória Intermitente
Sincronizada com Controle de Volume
5.6 SIMV/P®- Ventilação Mandatória Intermitente
Sincronizada com controle de Pressão
5.7 BIPV®- Ventilação Espontânea em Dois Níveis de
Pressão
5.8 CPAP/PS - Ventilação com Pressão Contínua em
Vias Aéreas/ Ventilação com Pressão de Suporte
5.9 NIV- Ventilação Não Invasiva

SERVOVENTILADOR CARMEL 83
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

5.1. Introdução

A Tabela 9 apresenta as modalidades de ventilação infantil/ adulto disponíveis no


Servoventilador CARMEL. As modalidades que requerem um esforço inspiratório do
paciente para o disparo das respirações contam com um sistema de proteção contra
apnéia, com mudança automática para outra modalidade de reserva (backup). Este
recurso resulta em maior segurança ao paciente.

MODALIDADE AJUSTADA DESCRIÇÃO

1. VCV Ventilação Controlada a Volume

2. PCV Ventilação Controlada a Pressão

Ventilação de Volume Assegurado por Controle de


3 PCV/AV®
Pressão

Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada com


4 SIMV/V
Controle de Volume

Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada com


5 SIMV/P®
Controle de Pressão

6. BIPV® Ventilação Espontânea com Dois Níveis de Pressão

Ventilação com Pressão Positiva Contínua nas Vias


7. CPAP/ PS *
Aéreas/ Ventilação com Suporte de Pressão

8 NIV * Ventilação não Invasiva

* Modalidades com Recurso de Backup


Tabela 9: Modalidades Ventilatórias Adulto/ Infantil

Os modos ventilatórios determinam como será o funcionamento do ventilador, e estão


organizados em modos ventilatórios e modos de ciclagem.

SERVOVENTILADOR CARMEL 84
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

Parâmetros Monitorados em Todas as Modalidades

Figura 39: Parâmetros Monitorados em Todas as Modalidades

SERVOVENTILADOR CARMEL 85
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

Alarmes Ajustados para Todas as Modalidades

Figura 40: Alarmes Ajustados em Todas as Modalidades

ATENÇÃO
Quando o Servoventilador estiver em uso, um meio alternativo de Ventilação deve
sempre estar disponível.

OBSERVAÇÃO
Quando os valores são devidamente ajustados, o Servoventilador CARMEL irá controlar
os parâmetros desejados sem a intervenção do Operador.

SERVOVENTILADOR CARMEL 86
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

5.2. VCV – Ventilação Controlada por Volume

Neste modo, o ventilador fornece o fluxo inspiratório ajustado até que seja atingido o
volume corrente. A pressão inspiratória é variável e depende da mecânica respiratória
do paciente.

Disponibiliza ciclos controlados e assistidos. Nos ciclos controlados o paciente está


passivo e o equipamento comanda toda a ventilação, o disparo ocorre por tempo de
acordo com a frequência respiratória ajustada.

Nos ciclos assistidos, o ventilador responde aos estímulos de drive respiratório do


paciente através do ajuste de sensibilidade por pressão ou fluxo, ou seja, o início de
cada ciclo e a frequência respiratória são determinados pelo esforço inspiratório do
paciente. Pode-se ajustar um valor em pausa inspiratória, onde o fluxo inspiratório
permanecerá em zero durante o tempo programado.

Figura 41: Modalidade VCV – Gráficos de Pressão x Tempo e Fluxo x Tempo

Os dois primeiros ciclos correspondem aos ciclos controlados, os seguintes aos ciclos assistidos, sendo
o último com pausa inspiratória.

SERVOVENTILADOR CARMEL 87
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

Podem-se selecionar quatro tipos de formas de ondas de fluxo: quadrada,


descendente, ascendente e senoidal.

Onda Quadrada

A onda de fluxo quadrada possui característica de fluxo constante e o pico de fluxo é


equivalente ao fluxo calculado.

Fluxo
1

INSP 2 Tempo 1 Volume Inspirado


4
2 Pausa Inspiratória
EXP
3
3 Volume Expirado
4 Tempo Expirado

1 2 3 4

Onda Descendente

A onda de fluxo descendente atinge um pico de fluxo e diminui de forma linear.

Fluxo 1

INSP 2 Tempo 1 Volume Inspirado


2 Pausa Inspiratória
EXP 4 3 Volume Expirado
3 4 Tempo Expirado

1 2 3 4

SERVOVENTILADOR CARMEL 88
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

Onda Ascendente

A onda de fluxo ascendente sobe de forma linear até atingir o valor de fluxo ajustado.

Fluxo 1

1 Volume Inspirado
INSP 2 Tempo 2 Pausa Inspiratória
4 3 Volume Expirado
EXP
4 Tempo Expirado
3

1 2 3 4

Onda Senoidal

A onda de fluxo senoidal começa em zero, aumenta até o valor ajustado e retorna ao
zero.

Fluxo
1

INSP 2 Tempo 1 Volume Inspirado


2 Pausa Inspiratória
EXP 4
3 Volume Expirado
3 4 Tempo Expirado

1 2 3 4

O valor de Pressão Limite corresponde ao limite de pressão estabelecido para que seja
entregue o volume corrente ajustado. Caso seja atingido o valor de pressão limite,
soará o alarme de “Pressão Limitada” e provavelmente o volume entregue será menor
que o ajustado. Se a pressão ultrapassar 5 cmH2O da pressão limite ajustada, o
equipamento como forma de segurança, aborta o ciclo com a abertura da válvula
expiratória.

SERVOVENTILADOR CARMEL 89
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

Parâmetros Ajustáveis

Figura 42: Parâmetros Ajustáveis para Modalidade VCV

• Fluxo de base: O equipamento mantém um fluxo contínuo na fase expiratória


com ajuste 4 a 40 l/min. Este fluxo auxilia na compensação de vazamentos e
diminuição da resistência do circuito respiratório.

• Nebulizador: O equipamento fornece um fluxo contínuo de 07 l/min durante a


fase inspiratória para a realização de inalação, respeitando os limites da
ventilação pré-determinados pelo operador. Este recurso é ativado ou desativado
através da tela do display.

• TGI: O equipamento mantém o fluxo contínuo de 07 l/min no final da expiração


para realização de terapia com insuflação de gás traqueal.

• Suspiro: Fornece automaticamente um volume corrente 50% superior ao


ajustado, a cada número de ciclos preestabelecido. Este recurso é ativado ou
desativado através da tela de configuração do display de controle.

SERVOVENTILADOR CARMEL 90
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

5.3. PCV – Ventilação com Pressão Controlada

A pressão inspiratória é mantida constante por um tempo pré-determinado (tempo


inspiratório), onde a forma de onda de fluxo possui uma característica decrescente e o
volume corrente dependerá da mecânica respiratória do paciente.

Disponibiliza ciclos controlados e assistidos. Nos ciclos controlados, o paciente está


passivo e o equipamento comanda toda a ventilação, o disparo ocorre por tempo de
acordo com a frequência respiratória ajustada. Nos ciclos assistidos, o ventilador
responde aos estímulos de drive respiratório do paciente através do ajuste de
sensibilidade por pressão ou fluxo, ou seja, o início de cada ciclo, e a frequência
respiratória é determinada pelo esforço inspiratório do paciente.

Opção de ajuste do tempo de subida que possibilita uma variação na rapidez de


pressurização inspiratória, alterando de maneira direta, o pico de fluxo inspiratório
utilizado para pacientes que apresentam obstrução de vias aéreas.

Figura 43: Modalidade PCV - Gráfico Pressão x Tempo e Fluxo x Tempo

O primeiro ciclo é controlado, o segundo é assistido com sensibilidade à pressão, o


terceiro é assistido com sensibilidade a fluxo com o ciclo interrompido, devido à
pressão excedida em 5 cmH2O acima do valor ajustado.

SERVOVENTILADOR CARMEL 91
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

Parâmetros Ajustáveis

Figura 44: Parâmetros Ajustáveis para Modalidade PCV para Adulto

• Fluxo de base: Fluxo de base: O equipamento mantém um fluxo contínuo na fase


expiratória com ajuste 4 a 40 l/min. Este fluxo auxília na compensação de
vazamentos e diminuição da resistência do circuito respiratório.

• Nebulizador: O equipamento fornece um fluxo contínuo de 07 l/min durante a


fase inspiratória para a realização de inalação, respeitando os limites da
ventilação pré-determinados pelo operador. Este recurso é ativado ou desativado
através da tela do display.

• Suspiro: O equipamento fornece automaticamente um tempo inspiratório 50%


superior ao ajustado, a cada número de ciclos. Este recurso é ativado ou
desativado através da tela de configuração do display de controle.

SERVOVENTILADOR CARMEL 92
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

5.4. PCV/AV® – Ventilação Pressão Controlada com Volume


Assegurado

A ventilação ocorre por pressão controlada, porém, ajusta-se um volume corrente alvo,
e o equipamento ajusta a pressão limite a cada ciclo, para atingir o volume corrente
pretendido.

Figura 45A: Modalidade PCV/AV® - Gráfico Pressão x Tempo e Fluxo x Tempo

A Figura 45A apresenta curvas de pressão e de fluxo em função do tempo, para ajudar
no entendimento da modalidade PCV/AV®.

O início de cada respiração pode ser comandado pelo ventilador ou pelo paciente,
sendo que neste último caso, o disparo (trigger) pode ser por pressão ou por fluxo. No
início da inspiração, o fluxo atinge o seu valor máximo, decaindo então, até o final do
tempo inspiratório. A pressão é mantida constante durante cada inspiração, sendo que
o nível de pressão inspiratória pode ser alterado automaticamente pelo ventilador entre
os ciclos consecutivos, para garantir a entrega do volume corrente ajustado.

Há uma opção de ajuste do tempo de subida, que possibilitará uma variação na rapidez
de pressurização inspiratória, alterando de maneira direta, o pico de fluxo inspiratório
utilizado para pacientes que apresentam obstrução de vias aéreas.

SERVOVENTILADOR CARMEL 93
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

Figura 45B: PCV/AV - Sequência de Inicialização

Ciclos 1,2 e 3 PEEP + 5 cmH2O para medir a complacência dinâmica.


Ciclo 4 60% da pressão necessária para assegurar o volume desejado.
Ciclo > 5 Controle do nível de pressão para assegurar o volume desejado.

Parâmetros Ajustáveis

Figura 46: Parâmetros Ajustáveis para Modalidade PCV/AV

SERVOVENTILADOR CARMEL 94
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

5.5. SIMV/V – Ventilação Mandatória Intermitente


Sincronizada com Controle de Volume

Neste modo, o ventilador disponibiliza ciclos controlados, assistidos e espontâneos por


controle de volume. Para os ciclos controlados e assistidos é fornecido o fluxo
inspiratório ajustado, até que seja atingido o volume corrente. Esta fase é identificada
no gráfico de fluxo x tempo por um traço vermelho, o qual corresponde à janela de
sincronismo. Se houver drive respiratório, o equipamento responde com um ciclo
assistido, se não, com um ciclo controlado.

Para os ciclos espontâneos, o equipamento disponibiliza pressão de suporte ou CPAP,


esta fase é identificada por um traço amarelo no gráfico de fluxo x tempo, o qual
corresponde à janela espontânea. Em pressão de suporte pode-se ajustar a ciclagem,
que normalmente ocorre na queda dos 25% do pico de fluxo. Há a possibilidade de
ajuste de 5 a 80% do pico de fluxo inicial, para melhor sincronia paciente x ventilador.
Há uma opção de ajuste do tempo de subida, que possibilitará uma variação na rapidez
de pressurização inspiratória, alterando de maneira direta, o pico de fluxo inspiratório
utilizado para pacientes que apresentam obstrução de vias aéreas.

Para que seja disparado o ciclo assistido e espontâneo (PSV) é necessário o ajuste da
sensibilidade (trigger) por pressão ou fluxo.

SERVOVENTILADOR CARMEL 95
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

Figura 47: Modalidade SIMV/V

Exemplos de curvas: pressão x tempo e fluxo x tempo. O primeiro ciclo é controlado com onda de fluxo
quadrada, o segundo é espontâneo no modo CPAP, o terceiro indica um ciclo espontâneo com pressão
de suporte, podendo a sensibilidade ser por pressão ou fluxo e o quarto um ciclo assistido disparado na
janela de sincronismo com ajuste de pausa inspiratória.

Parâmetros Ajustáveis

Figura 48: Parâmetros Ajustáveis para Modalidade SIMV/V

SERVOVENTILADOR CARMEL 96
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

5.6. SIMV/P® – Ventilação Mandatória Intermitente


Sincronizada com Controle de Pressão

Neste modo, o ventilador disponibiliza ciclos controlados, assistidos e espontâneos


controlados por pressão.

Para os ciclos controlados e assistidos, a pressão inspiratória é mantida constante por


um tempo pré-determinado (tempo inspiratório), onde a forma de onda de fluxo possui
uma característica decrescente e o volume corrente dependerá da mecânica
respiratória do paciente. Esta fase é identificada no gráfico de fluxo por um traço
vermelho, a qual corresponde à janela de sincronismo.

Para os ciclos espontâneos, o equipamento disponibiliza pressão de suporte ou CPAP,


esta fase é identificada por um traço amarelo no gráfico de fluxo x tempo, o qual
corresponde à janela espontânea. Em pressão de suporte pode-se ajustar a ciclagem,
que normalmente ocorre na queda dos 25% do pico de fluxo. Há a possibilidade de
ajuste de 5 a 80% do pico de fluxo inicial, para melhor sincronia paciente x ventilador.
Há uma opção de ajuste do tempo de subida, a qual possibilitará uma variação na
rapidez de pressurização inspiratória, alterando de maneira direta, o pico de fluxo
inspiratório utilizado para pacientes que apresentam obstrução de vias aéreas.

Para os ciclos espontâneos, o equipamento disponibiliza pressão de suporte. E esta


fase é identificada por um traço amarelo no gráfico de fluxo, o qual corresponde à
janela espontânea.

Para que seja disparado o ciclo assistido e espontâneo (PSV) é necessário o ajuste da
sensibilidade (trigger) por pressão ou fluxo.

SERVOVENTILADOR CARMEL 97
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

Figura 49: Modalidade SIMV/P


Exemplos de curvas: pressão x tempo e fluxo x tempo. O primeiro ciclo é controlado com característica
de onda decrescente, o segundo é espontâneo no modo CPAP, o terceiro indica um ciclo espontâneo
com pressão de suporte, indicando o momento da ciclagem de fluxo em 25% do pico de fluxo, podendo a
sensibilidade ser por pressão ou fluxo e o quarto um ciclo assistido disparado na janela de sincronismo.

Parâmetros Ajustáveis

Figura 50: Parâmetros Ajustáveis para Modalidade SIMV/P

SERVOVENTILADOR CARMEL 98
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

5.7. BIPV® – Ventilação Espontânea em Dois Níveis de


Pressão

Este modo disponibiliza ciclos espontâneos em dois níveis de pressão. Respiração


espontânea em um nível alto de pressão, a qual corresponde à Pressão Limite e
respiração espontânea em um nível baixo de pressão, a qual corresponde ao PEEP.

Para determinar o tempo superior (nível alto de pressão), deve se ajustar o tempo
inspiratório e para determinar o tempo inferior (nível baixo de pressão), deve se ajustar
a frequência respiratória.

No tempo inferior, o paciente respira espontaneamente sobre uma pressão contínua


(CPAP), que é determinado pelo PEEP ou ainda pode-se ajustar à pressão de suporte
para estas respirações do nível baixo de pressão.

Figura 51: Modalidade BIPV ®

Exemplo de curva: pressão x tempo. Observamos que o T1 corresponde às respirações espontâneas do


nível alto de pressão e o T2 corresponde no primeiro caso, as respirações espontâneas com pressão
positiva contínua e no segundo caso, com ajuste de pressão de suporte.

Em pressão de suporte pode-se ajustar a ciclagem, que normalmente ocorre na queda


dos 25% do pico de fluxo. Há possibilidade de ajuste de 5 a 80% do pico de fluxo
inicial, para melhor sincronia paciente x ventilador. É necessário que a sensibilidade a
fluxo ou à pressão esteja ajustada

SERVOVENTILADOR CARMEL 99
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

Há uma opção de ajuste do tempo de subida, que possibilitará uma variação na rapidez
de pressurização inspiratória, alterando de maneira direta, o pico de fluxo inspiratório
utilizado para pacientes que apresentam obstrução de vias aéreas.

Com alterações no ajuste do tempo superior (tempo inspiratório) e do tempo inferior


(frequência respiratória), este modo possuirá características do APRV. Respiração
espontânea livre a um nível alto de pressão e uma pressão baixa durante um curto
período (alívio).

Parâmetros Ajustáveis

Figura 52: Parâmetros Ajustáveis para Modalidade BIPV

SERVOVENTILADOR CARMEL 100


Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

5.8. CPAP/ PS – Ventilação com Pressão Contínua em Vias


Aéreas/ Ventilação com Pressão de Suporte

Na modalidade CPAP o paciente respira espontaneamente sobre uma pressão


positiva, mantida constante no circuito respiratório. Neste modo é necessário o ajuste
de PEEP, a qual corresponde ao CPAP (pressão positiva contínua) e O2 (FiO2 – Fração
Inspirada de Oxigênio).

Na mesma tela possui a opção da modalidade PSV, onde o paciente respira


espontaneamente com auxílio da pressão de suporte. Pode-se ajustar a ciclagem, que
normalmente ocorre na queda dos 25% do pico de fluxo. Há possibilidade de ajuste de
5 a 80% do pico de fluxo inicial, para melhor sincronia paciente x ventilador. É
necessário que a sensibilidade a fluxo ou à pressão esteja ajustada.

Há uma opção de ajuste do tempo de subida, que possibilitará uma variação na rapidez
de pressurização inspiratória, alterando de maneira direta, o pico de fluxo inspiratório
utilizado para pacientes que apresentam obstrução de vias aéreas.

Figura 53: Modalidade CPAP/PS

Exemplos de curvas: pressão x tempo e fluxo x tempo. No primeiro ciclo observamos uma respiração
espontânea com CPAP e no segundo ciclo uma respiração espontânea com pressão de suporte.

SERVOVENTILADOR CARMEL 101


Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

ATENÇÃO
Em caso de apnéia, o ventilador entra no modo de segurança com a modalidade de
backup pressão controlada, desde que o backup esteja acionado, sendo necessário o
ajuste de Pressão Controlada, frequência respiratória e Tempo Inspiratório.

Parâmetros Ajustáveis

Figura 54: Parâmetros Ajustáveis para Modalidade CPAP/PS

SERVOVENTILADOR CARMEL 102


Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

5.9. NIV – Ventilação Não Invasiva

É uma modalidade indicada para uso em ventilação não invasiva, a qual disponibiliza
ciclos espontâneos e utiliza a ventilação com pressão de suporte. Possui capacidade
de compensação de fugas em até 40 l/min, garantindo a pressão ajustada.

A ciclagem (transição da inspiração para a expiração) pode ocorrer por dois critérios,
isto é, mediante ao ajuste da porcentagem de 5 a 80% do pico de fluxo ou ao alcançar
o tempo de ciclagem preajustado.

Há uma opção de ajuste do tempo de subida, a qual possibilitará uma variação na


rapidez de pressurização inspiratória, alterando de maneira direta, o pico de fluxo
inspiratório. É necessário o ajuste de sensibilidade (Trigger) por pressão ou por fluxo.

ATENÇÃO
Em caso de apnéia, o ventilador entra no modo de segurança com a modalidade de
backup pressão controlada, desde que o backup esteja acionado, sendo possível um
reajuste de Pressão Controlada, Frequência Respiratória e Tempo Inspiratório.

SERVOVENTILADOR CARMEL 103


Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil

Parâmetros Ajustáveis

Figura 55: Parâmetros Ajustáveis para Modalidade NIV

SERVOVENTILADOR CARMEL 104


Modalidades de Ventilação Neonatal

6. MODALIDADES DE
6 VENTILAÇÃO NEONATAL

6.1 Introdução
6.2 PLV – Ventilação por Pressão Limitada
6.3 SIMV/P® – Ventilação Mandatória Intermitente
Sincronizada com Controle de Pressão
6.4 BIPV® – Ventilação Espontânea em Dois Níveis de
Pressão
6.5 CPAP/PS - Ventilação com Pressão Contínua em
Vias Aéreas/ Ventilação com Pressão de Suporte
6.6 NIV- Ventilação Não Invasiva

SERVOVENTILADOR CARMEL 105


Modalidades de Ventilação Neonatal

6.1. Introdução

A Tabela 10 apresenta as modalidades de ventilação neonatal, disponíveis no


Servoventilador CARMEL.

MODALIDADE
DESCRIÇÃO
AJUSTADA

1. PLV Ventilação por pressão limitada

Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada


2 SIMV/P®
com Controle de Pressão

Ventilação Espontânea com Dois Níveis de


3 BIPV®
Pressão

Ventilação com Pressão Positiva Contínua nas


4 CPAP/ PS *
Vias Aéreas/ Ventilação com Suporte de Pressão

5 NIV* Ventilação Não Invasiva

* Modalidades com Recurso de Backup


Tabela 10: Modalidades Ventilatórias Neonatal

SERVOVENTILADOR CARMEL 106


Modalidades de Ventilação Neonatal

Parâmetros Monitorados em Todas as Modalidades

Figura 56: Parâmetros Monitorados em Todas as Modalidades

SERVOVENTILADOR CARMEL 107


Modalidades de Ventilação Neonatal

Alarmes Ajustados para Todas as Modalidades

Figura 57: Alarmes Ajustados em Todas as Modalidades

SERVOVENTILADOR CARMEL 108


Modalidades de Ventilação Neonatal

6.2. PLV – Ventilação por Pressão Limitada

Nesse modo, o ventilador disponibiliza fluxo contínuo, ciclado a tempo com limite de
pressão.

Modalidade exclusiva para ventilação em Neonatal com ajuste de peso < ou = 6 kg.

ATENÇÃO
O Sensor de fluxo deverá ser acoplado na parte proximal do circuito respiratório.

Parâmetros Ajustáveis

Figura 58: Parâmetros Ajustáveis para Modalidade PLV

SERVOVENTILADOR CARMEL 109


Modalidades de Ventilação Neonatal

6.3. SIMV/P® – Ventilação Mandatória Intermitente


Sincronizada com Controle de Pressão

Neste modo, o ventilador disponibiliza ciclos controlados, assistidos e espontâneos


controlados por pressão limite e fluxo contínuo.

Para os ciclos controlado e assistido, a pressão inspiratória é mantida constante por um


tempo pré-determinado (tempo inspiratório), onde a forma de onda de fluxo possui uma
característica decrescente e o volume corrente dependerá da mecânica respiratória do
paciente. Esta fase é identificada no gráfico de fluxo por um traço vermelho, o qual
corresponde à janela de sincronismo.

Para os ciclos espontâneos, o equipamento disponibiliza pressão de suporte ou CPAP,


Esta fase é identificada por um traço amarelo no gráfico de fluxo x tempo, o qual
corresponde à janela espontânea. Em pressão de suporte pode-se ajustar a ciclagem,
que normalmente ocorre na queda dos 25% do pico de fluxo. Há possibilidade de
ajuste de 5 a 80% do pico de fluxo inicial para melhor sincronia paciente x ventilador.
Há uma opção de ajuste do tempo de subida, que possibilitará uma variação na rapidez
de pressurização inspiratória, alterando de maneira direta, o pico de fluxo inspiratório
utilizado para pacientes que apresentam obstrução de vias aéreas.

Para os ciclos espontâneos, o equipamento disponibiliza pressão de suporte e esta


fase é identificada por um traço amarelo no gráfico de fluxo, o qual corresponde à
janela espontânea.

Para que seja disparado o ciclo assistido e espontâneo (PSV) é necessário o ajuste da
sensibilidade (trigger) por pressão ou por fluxo.

SERVOVENTILADOR CARMEL 110


Modalidades de Ventilação Neonatal

Figura 59: Modalidade SIMV/P

Exemplos de curvas: pressão x tempo e fluxo x tempo. O primeiro ciclo é controlado com característica
de onda decrescente, o segundo é espontâneo no modo CPAP, o terceiro indica um ciclo espontâneo
com pressão de suporte, indicando o momento da ciclagem de fluxo em 25% do pico de fluxo, podendo a
sensibilidade ser por pressão ou fluxo e o quarto um ciclo assistido disparado na janela de sincronismo.

Parâmetros Ajustáveis

Figura 60: Parâmetros Ajustáveis para Modalidade SIMV/P

SERVOVENTILADOR CARMEL 111


Modalidades de Ventilação Neonatal

6.4. BIPV® – Ventilação Espontânea em Dois Níveis de


Pressão

Idem à modalidade descrita no item 5.7 BIPV® – Ventilação Espontânea em Dois


Níveis de Pressão do capítulo 5. Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil.

Parâmetros Ajustáveis

Figura 61: Parâmetros Ajustáveis para Modalidade BIPV

SERVOVENTILADOR CARMEL 112


Modalidades de Ventilação Neonatal

6.5. CPAP/PS - Ventilação com Pressão Contínua em Vias


Aéreas/ Ventilação com Pressão de Suporte

Idem à modalidade descrita no item 5.8 CPAP/PS - Ventilação com Pressão


Contínua em Vias Aéreas/ Ventilação com Pressão de Suporte do capítulo 5.
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil.

Parâmetros Ajustáveis

Figura 62: Parâmetros Ajustáveis para Modalidade CPAP/PS - Neonatal

SERVOVENTILADOR CARMEL 113


Modalidades de Ventilação Neonatal

6.6. NIV - Ventilação Não Invasiva

Idem à modalidade descrita no item 5.9 NIV - Ventilação Não Invasiva do capítulo 5.
Modalidades de Ventilação Adulto/ Infantil.

Parâmetros Ajustáveis

Figura 63: Parâmetros Ajustáveis para Modalidade NIV - Neonatal

SERVOVENTILADOR CARMEL 114


Operação

7.7 OPERAÇÃO

7.1 Auto Teste do Ventilador


7.2 Telas de Inicialização
7.3 Modalidades Iniciais
7.4 Tela Principal de Controle
7.5 Ajuste dos Parâmetros Ventilatórios das Modalidades
7.6 Mensagens
7.7 Janela Gráfica
7.8 Banco de Dados
7.9 Pós-uso

SERVOVENTILADOR CARMEL 115


Operação

7.1. Autoteste do Ventilador

Assim que o ventilador é ligado, o monitor apresenta uma tela de inicialização do


sistema e do software existente no ventilador (Tela essa semelhante à de inicialização
de um microcomputador comum). Estas informações são utilizadas para manutenção
do equipamento.

Em seguida, o Servoventilador realiza um procedimento, verificando a presença de ar


comprimido e oxigênio, ajuste de referência dos sensores de fluxo e sensores de
pressão, autoteste das válvulas internas sendo primeiro a de O2, em segundo a de ar e
em terceiro das duas válvulas juntas. Durante este procedimento de autoteste são
avaliados também, os comportamentos dos componentes eletrônicos integrantes do
sistema.

Eventuais falhas no sistema (pneumático, eletrônico, rede de gases) encontradas


durante o autoteste são indicadas por mensagens de alarmes e um sinal sonoro. O
procedimento de autoteste tem uma duração aproximada de 20 segundos.

ATENÇÃO
Não utilizar o Servoventilador CARMEL, caso o autoteste aponte alguma irregularidade.
Providenciar a solução do problema antes de utilizar o equipamento.

SERVOVENTILADOR CARMEL 116


Operação

7.2. Telas de Inicialização

O equipamento passa pelo autoteste e entra em uma tela, solicitando que o operador
informe os ajustes iniciais:

Figura 64: Tela de Inicialização

Ajustes de Volume/ Peso/ Volume Corrente

ITENS IMAGEM VARIAÇÃO

Volume / Peso 4 ml/Kg até 12 ml/Kg

Peso do Paciente 3,2 Kg até 200 Kg

É calculado de acordo Volume e


Volume Corrente o Peso estabelecido.
Vol. Corrente= ml/Kg x Peso

Tabela 11: Ajuste de Volume/ Peso/ Volume Corrente

SERVOVENTILADOR CARMEL 117


Operação

De acordo com o peso estipulado, o equipamento determinará em qual faixa etária se


habilitará automaticamente as modalidades iniciais, da seguinte maneira:

Peso (Kg) Modo Modalidade Sensor


De 0,3 até 5.5 Infantil PLV - SIMV/P Neonatal
De 6 até10 Infantil VCV – PCV – SIMV/V – SIMV/P Infantil
De 10 até25 Infantil VCV – PCV – SIMV/V – SIMV/P Infantil
De 26 até 200 Adulto VCV – PCV – SIMV/V – SIMV/P Adulto

Tabela 12: Ajuste do Modo/ Modalidade/ Tipo de Sensor de Acordo com Peso

SERVOVENTILADOR CARMEL 118


Operação

7.3. Modalidades Iniciais

MODALIDADE SIGLAS TIPO DE PACIENTE

Ventilação Controlada por


Adulto/ Infantil
Volume

Ventilação Controlada Por


Adulto/ Infantil
Pressão

Ventilação Mandatória
Intermitente Sincronizada
Adulto/ Infantil
Controlada por Volume

Ventilação Mandatória
Intermitente Sincronizada
Adulto/ Infantil
Controlada por Pressão

Ventilação Limitada
Infantil/ Neonatal
Pressão

Ventilação Mandatória
Intermitente Sincronizada
Infantil/ Neonatal
Controlada por Pressão

Tabela 13: Modalidades Iniciais

O operador poderá escolher a modalidade inicial posicionando o botão EASY TOUCH


sobre a modalidade desejada e pressionando-o para a confirmação.

Parâmetros

Utiliza os parâmetros de acordo com o peso e o volume


recém ajustados.
Resgata os parâmetros que estavam ajustados antes do
equipamento ser desligado.

Tabela 14: Parâmetros (Ajustado/ Anterior)

SERVOVENTILADOR CARMEL 119


Operação

Ajuste do Idioma

A seleção do idioma é realizada quando o botão EASY TOUCH é pressionado sob as


opções disponíveis:

Figura 65: Opções Disponíveis para a Seleção de Idiomas

Após a realização dos ajustes, confirmar as alterações através da opção OK.

Figura 66: Confirmação dos Ajustes Realizados

Em seguida, deve-se acoplar o sensor de fluxo apropriado, conforme a solicitação exibida


na tela (figuras 67 e 68).

SERVOVENTILADOR CARMEL 120


Operação

Figura 67: Tela de Inicialização Indicando para Instalar Sensor Infantil

Figura 68: Tela de Inicialização Indicando para Instalar Sensor Adulto

SERVOVENTILADOR CARMEL 121


Operação

ATENÇÃO
O ajuste inicial automático dos parâmetros ventilatórios não deve ser considerado pelo
operador como sendo o ajuste ideal e definitivo para o paciente. Antes de iniciar a
ventilação, certifique-se de realizar o ajuste ideal de cada parâmetro.
Verificar a correta posição do sensor de fluxo externo, sendo o uso do sensor de modo
distal para pacientes adulto e infantil e modo proximal para pacientes neonatais. De
acordo com o peso selecionado, é indicada no display, a montagem do circuito de
acordo com o tipo de paciente (figura 69).

Pressione ENTER para confirmação, e automaticamente iniciará a ventilação e a


monitorização.

Figura 69: Maneiras de Montagem dos Circuitos Respiratórios – Neonato, Infantil e Adulto

SERVOVENTILADOR CARMEL 122


Operação

7.4. Tela Principal de Controle

Após a definição do circuito respiratório aparecerá a tela principal de controle, onde


encontra-se os parâmetros ajustáveis, parâmetros monitorados e gráficos.

Figura 70: Tela Principal de Controle

1. Parâmetros Monitorados
1. Parâmetros Ajustáveis

SERVOVENTILADOR CARMEL 123


Operação

7.5. Ajuste dos Parâmetros Ventilatórios das Modalidades

Para estabelecer os valores aos parâmetros ventilatórios é necessário:

1. Selecionar o tipo de modalidade através da tecla selec mod, localizada no painel


de controle.

Figura 71: Painel de Controle Destacando Tecla de Selec Mod

2. Girar o EASY TOUCH para selecionar a modalidade desejada e pressionar o


ENTER para confirmar.

Figura 72: Easy Touch, Giro Horário, Anti-horário e Apertar ENTER

3. Girar o botão EASY TOUCH até o parâmetro desejado, o mesmo ficará marcado
com um círculo verde. Então, pressionar o botão EASY TOUCH. O valor do
parâmetro ficará destacado em azul. Efetuar o ajuste, girando o EASY TOUCH no
sentido horário para aumentar e anti-horário para diminuir o valor, e confirmar o
ajuste pressionando novamente o botão EASY TOUCH.

SERVOVENTILADOR CARMEL 124


Operação

Figura 73: Tela do Carmel Indicando Modo de Seleção de Parâmetros

SERVOVENTILADOR CARMEL 125


Operação

7.6. Mensagens

Na parte inferior da tela, conforme indicado pelas setas vermelhas na figura 74, são
exibidas as mensagens que podem ocorrer durante a ventilação. As mesmas são
descritas abaixo:

Figura 74: Área de Visualização das Mensagens

• SEM REDE ELÉTRICA - BATERIA EM USO

Indica que o Ventilador está sendo alimentado pela sua bateria interna, sem
energia da rede elétrica. É necessário então, conectar o Ventilador em outra fonte
externa de energia elétrica, antes que a carga da bateria termine
(aproximadamente 120 minutos com carga máxima da bateria).

• SOM ALARME DESLIGADO

Indica que foi solicitada pelo usuário, a inibição do alarme sonoro de até 120s.

SERVOVENTILADOR CARMEL 126


Operação

• PRESSÃO LIMITADA

Indica que nas modalidades VCV, SIMV/V, ou PCV/AV®, a ventilação está sendo
limitada pelo controle de pressão inspiratória limite.

ATENÇÃO
Enquanto a opção PRESSÃO LIMITADA for exibida no display, o volume real fornecido
ao paciente é menor do que o valor ajustado.

• ASSISTIDA -> TRIGGER FLUXO/ TRIGGER PRESSÃO/ TRIGGER MANUAL

Mensagem que aparece momentaneamente na parte inferior do monitor, toda vez


em que o paciente dispara um ciclo do ventilador, havendo também, uma
indicação em vermelho no local, onde se encontra esta opção, caso o disparo
tenha sido por FLUXO, por PRESSÃO ou por acionamento da tecla CICLO
MANUAL. Esta mensagem permite o acompanhamento visual, através dos
gráficos, da capacidade que o paciente está tendo para disparar os ciclos do
ventilador, facilitando desta forma, a regulagem dos controles de sensibilidade por
pressão e por fluxo.

• ESPONTANEA -> TRIGGER FLUXO/ TRIGGER PRESSÃO

Mensagem que aparece momentaneamente na parte inferior do monitor, toda vez


em que o paciente inícia um ciclo de respiração espontânea, com auxílio da
pressão de suporte, havendo também uma indicação, caso a sensibilidade tenha
sido por FLUXO ou por PRESSÃO.

• ESPONTÂNEA

Mensagem que aparece momentaneamente na parte inferior do monitor, toda vez


em que o paciente inícia um ciclo de respiração espontânea, havendo também
uma indicação, caso a sensibilidade tenha sido por PRESSÃO ou por FLUXO.

• JANELA

Mensagem que aparece momentaneamente na parte inferior do monitor, durante


o período em que o ventilador aguarda o esforço inspiratório do paciente, para o
disparo de uma nova respiração.

SERVOVENTILADOR CARMEL 127


Operação

• AUTO PEEP

Mensagem indicando que houve um aprisionamento de ar, maior que o valor


ajustado do PEEP.

• PAUSA EXPIRATÓRIA MANUAL

Mensagem indicando que o ventilador está em pausa expiratória, durante 4


segundos, após o tempo expiratório, para efeito de medição do auto PEEP.

• PAUSA INSPIRATÓRIA MANUAL

Mensagem indicando que a função especial de pausa inspiratória, durante 5


segundos, está em andamento.

• APNÉIA BACKUP PCV/ APNÉIA BACKUP PLV

Mensagem indicando que o ventilador entrou automaticamente na modalidade de


reserva (backup), pois o paciente parou de respirar espontaneamente ou não está
conseguindo disparar o ventilador.

• STAND BY

Mensagem indicando que o ventilador está no modo de espera (STAND BY), o


qual é ativado, pressionando a tecla STAND BY.

• SUSPIRO

Mensagem indicando que o ventilador está no recurso de suspiro programado.

SERVOVENTILADOR CARMEL 128


Operação

7.7. Janela Gráfica


Os gráficos disponíveis para apresentação são citados na tabela 15.

GRÁFICO UNIDADE

Fluxo x tempo l/min x s

Pressão x Tempo cmH2O x s

Volume x Tempo ml x s

Pressão x Fluxo cmH2O x l/min

Volume x Pressão ml x cmH2O

Tabela 15: Gráfico/ Unidade

Nos gráficos apresentados sob a forma de loop (Fluxo x Volume e Volume x Pressão),
pode ser feita a gravação de um ciclo em um determinado instante, para comparação
posterior com os ciclos atuais. Para isto, pressione a tecla SAVE LOOP do painel
frontal no instante desejado. Os ciclos são apresentados sempre na seguinte
sequência:

o Apaga tela
o Apresenta curva gravada na memória
o Apresenta três ciclos em tempo real, e retorna ao item 1 acima.

Congelamento de imagem

Ao pressionar a tecla CONGELA, o gráfico que estiver sendo apresentado é congelado,


permitindo assim, uma análise mais detalhada das curvas. Ao pressionar novamente a
tecla CONGELA, o gráfico é descongelado. Quando esta tecla é pressionada, é
apresentada mensagem congela, indicando a condição de congelamento do gráfico,
porém, os dados da tela de monitorização continuam sendo apresentados em tempo
real.

SERVOVENTILADOR CARMEL 129


Operação

Envio de dados (item opcional)

O ventilador é fornecido com uma saída serial, para sincronização com outro
Servoventilador CARMEL na função ILV, através do cabo apropriado (este item é
opcional) e a atualização do software do equipamento. Esta interface está localizada no
painel posterior do Servoventilador CARMEL (item 3.8. Painel Posterior).

SERVOVENTILADOR CARMEL 130


Operação

7.8. Banco de Dados


Nesta tela é possível verificar todos os valores dos parâmetros monitorados, cada valor
é armazenado a cada 30 segundos, durante 48 horas, ou seja, tem uma capacidade de
armazenamento de 5760 registros. Ao entrar na tela Trend Numérico (BANCO DE
DADOS), é apresentada uma tabela onde as colunas correspondem aos parâmetros.
Para exibir esta tela, deve-se pressionar a tecla de acesso rápido TEND TREND.

Figura 75: Banco de Dados

1. Pressionar a tecla TEND TREND para que o banco de dados seja apresentado
(Figura 75).
2. Girar o botão EASY TOUCH para a direita ou para a esquerda a fim de variar o
acesso a +50, –50, +100, –100, +1000, –1000 dados.
3. Caso deseje-se visualizar item por item, ir com o cursor até o botão (que fica em
vermelho), pressionar o EASY TOUCH e rotacioná-lo para a esquerda ou direita
para a fim de visualizar os parâmetros. Para sair, pressionar novamente o EASY
TOUCH.
4. Pressionar o botão Tend Trend para retornar à tela de gráficos.

SERVOVENTILADOR CARMEL 131


Operação

7.9. Pós-uso
Após o uso do Servoventilador CARMEL, siga o procedimento abaixo:

1. Desligue o equipamento, através da chave liga/ desliga.

ATENÇÃO
Mesmo com o Servoventilador CARMEL desligado, deixe o cabo de força conectado à
rede elétrica, para que a bateria interna permaneça sempre carregada.

2. Deixe os circuitos de gases conectados às suas respectivas redes de


alimentação, para o próximo uso.

3. Retire o circuito respiratório para sua esterilização. Maiores informações, consultar


o Capítulo 9. Limpeza e Esterilização.

4. Desmontar o bloco expiratório e enviar seus componentes para esterilização,


conforme o Capítulo 9. Limpeza e Esterilização.

5. Esvaziar a Câmara de umidificação (copo) do Umidificador Aquecido, e realizar a


esterilização (Capítulo 9. Limpeza e Esterilização).

6. Higienizar o equipamento, conforme o Capítulo 9. Limpeza e Esterilização.

ATENÇÃO
Verificar no Capítulo 9. Limpeza e Esterilização, o procedimento de higienização da tela
do equipamento.

SERVOVENTILADOR CARMEL 132


Sistema de Alarmes

8.8 SISTEMA DE ALARMES

8.1 Introdução
8.2 Níveis de Prioridade do Alarmes
8.3 Diferenciação Sonora do Nível de Prioridade dos
Alarmes
8.4 Condição de Alarme
8.5 Default – Padrão de Fábrica
8.6 Observações Gerais do Sistema de Alarmes

SERVOVENTILADOR CARMEL 133


Sistema de Alarmes

8.1. Introdução

O Servoventilador CARMEL conta com um completo sistema de alarmes audiovisuais,


proporcionando uma grande segurança na ventilação. Havendo a ocorrência de alguma
condição de alarme, o Ventilador apresenta Sinais Auditivos e Mensagens escritas em
tela, para auxiliar o operador na pronta identificação do fator que gerou o alarme.

OBSERVAÇÃO
O sistema de alarmes do Servoventilador CARMEL está de acordo com a norma ISO 9703-1.

SERVOVENTILADOR CARMEL 134


Sistema de Alarmes

8.2. Níveis de Prioridade dos Alarmes

O sistema de alarmes audiovisuais do Servoventilador CARMEL é baseado nos níveis


de prioridades:

• ALTA PRIORIDADE
São os alarmes que exigem uma resposta imediata do operador. A mensagem
visual é indicada pela cor vermelha de fundo e letras Brancas.

Exemplo: O alarme de DESCONEXÃO é um Alarme de Alta Prioridade.

Figura 76: Alarme de Alta Prioridade

• MÉDIA PRIORIDADE
São os alarmes que requerem uma resposta rápida do operador. Visualmente são
indicados com a cor amarela de fundo e letras Pretas.

Exemplo: O alarme de RELAÇÃO INVERTIDA é um Alarme de Média Prioridade.

Figura 77: Alarme de Média Prioridade

SERVOVENTILADOR CARMEL 135


Sistema de Alarmes

As tabelas 16 e 17 descrevem a hierarquia dos alarmes dentro de um mesmo nível de


prioridade, assim como, se o alarme é ajustável ou não pelo operador. Havendo mais
do que uma condição de alarme simultaneamente, o ventilador exibirá todos os
alarmes em alternância, obedecendo à hierarquia dentro do mesmo nível de prioridade.
Por exemplo: Se durante o funcionamento do Aparelho ele estiver com a BATERIA
FRACA e PEEP ALTO ao mesmo tempo, o Alarme que aparecera primeiro será o de
BATERIA FRACA por ser de ALTA PRIORIDADE.
Observe as tabelas 16 e 17 abaixo:

ALTA PRIORIDADE
Ajustável pelo
Indicação Visual
operador
Mensagem em fundo vermelho SIM NÃO
Falha de Com. (falha de comunicação) X
Bateria Fraca X
Obstrução X

Ver Linha e Sensor X


Pressão Alta X

Apnéia X
Desconexão X
Baixa Pressão O2 X
Baixa Pressão Ar e O2 X

Tabela 16: Ordem de Prioridade dos Alarmes de Alta Prioridade

Na tabela 16 (ALTA PRIORIDADE) nenhum dos alarmes pode ser ajustado pelo
operador, verifique na TABELA 19 as condições para cada ocorrência de alarme.

SERVOVENTILADOR CARMEL 136


Sistema de Alarmes

MÉDIA PRIORIDADE
Ajustável pelo
Indicação Visual
operador
Mensagem em fundo amarelo SIM NÃO
Pressão Alta x
PEEP=Pressão Limite X
FiO2 Alta X
FiO2 Baixa X
I:E > 4:1 X
Relação I:E invertida X

PEEP Baixo X
PEEP Alto X
Frequência Alta X

Frequência Baixa X
Volume Minuto Baixo X
Volume Minuto Alto X
Volume Corrente Alto X
Volume Corrente Baixo X
Pressão Baixa X

Tabela 17: Ordem de Prioridade dos Alarmes de Média Prioridade

Na tabela 17 (MÉDIA PRIORIDADE) quase todos os alarmes podem ser ajustados pelo
operador, verifique na TABELA 20 as condições para cada ocorrência de alarme.

OBSERVAÇÃO
O item “Ajustável pelo Operador” das tabelas 16 e 17, significa a possibilidade do operador
ajustar valores mínimos e máximos para o acionamento do alarme.

SERVOVENTILADOR CARMEL 137


Sistema de Alarmes

8.3. Diferenciação Sonora do Nível de Prioridade dos


Alarmes

De acordo com o nível de prioridade da ocorrência geradora, os alarmes têm o sinal


sonoro e sua intermitência diferenciados, sempre na ordem decrescente de
importância:

DIFERENCIAÇÃO DO SINAL SONORO


Tipo de Prioridade Descrição do Sinal Sonoro Frequência de Alarme
Falha de Comunicação Sonoro Intermitente ----------
Sonoro intermitente
(2 (duas) sequências de
Alta bips sendo cada sequência Ocorrência a cada 10 s
composta por 3 toques uma
“pausa” e 2 toques)
Sonoro intermitente
Média Ocorrência a cada 22 s
(Sequência de 3 bips)

Tabela 18: Diferenciação Sonora do Nível de Prioridade dos Alarmes

SERVOVENTILADOR CARMEL 138


Sistema de Alarmes

8.4. Condição de Alarme


Na parte inferior da tela, conforme figura 78, são exibidos os alarmes das ocorrências,
conforme os níveis de prioridade:

Figura 78: Condição de Alarme

2. Área de Visualização do Alarme

SERVOVENTILADOR CARMEL 139


Sistema de Alarmes

ALTA PRIORIDADE
Alarme Precaução de Segurança
Condição de Alarmes
(Mensagem Visualizada) Integrada / Solução

Indica uma condição de não


Entrar em contato com a
envio ou falha de envio de
“FALHA DE COMUNICAÇÃO“ Assistência Técnica Autorizada
comandos à placa central do
KTK.
equipamento.

Conectar imediatamente o
Indica que a Bateria possui Ventilador a rede elétrica para
“BATERIA FRACA” aproximadamente 15 minutos de a recarga da bateria e
carga. funcionamento normal do
produto.
O Ventilador possui um sistema
de segurança que
automaticamente abre a Válvula
Indica que a pressão inspiratória ao superar em 5 cmH20 o valor
superou em 5 cmH20 o valor ajustado na Pressão Máxima.
ajustado da pressão Máxima.
Verificar o estado do paciente,
Indica que ocorreu uma dobra ou assim como obstruções
obstrução no ramo expiratório, (secreções, etc) no Circuito
linha do sensor de fluxo ou do respiratório e diafragma da
“OBSTRUÇÃO” circuito respiratório. Válvula Expiratória.

Indica possível posicionamento Verificar o posicionamento


inadequado do diafragma, bloco adequado do circuito
respiratório, cânula endotraqueal, respiratório, diafragma, cânula
ou de seus componentes. endotraqueal ou linha do sensor
de fluxo.

Verificar a necessidade de troca


do diafragma e linha do sensor
de fluxo.
Reconectar a linha do sensor do
Indica que ocorreu uma
fluxo e verificar o
desconexão ou obstrução na linha
“VER LINHA DO SENSOR” posicionamento correto tanto no
do sensor de fluxo.
sensor quanto no encaixe (pino
do sensor de fluxo).

SERVOVENTILADOR CARMEL 140


Sistema de Alarmes

Somente quando a pressão


monitorada nas modalidades Verificar o limite superior do

controladas a pressão, superar o alarme de Pressão.

“PRESSÃO ALTA” limite de 5 cmh2O do valor Verificar as condições clínicas do


estabelecido no menu de paciente.
alarmes.

Necessita de uma ação imediata


do operador. Manter backup
sempre acionado “ON”, evitando
assim possíveis danos ao
Indica que o paciente parou de
paciente.
respirar espontaneamente
conforme o tempo (s) de Apnéia Verificar no Menu de alarmes a
programado. configuração do tempo do
alarme de Apnéia, onde se
Indica possibilidade do Backup
mantêm na faixa de 5 a 45
estar desligado.
“APNÉIA” segundos.
Indica um possível ajuste
Avaliar a possibilidade de
inadequado da frequência em
alteração da modalidade e/ou
relação ao tempo de apnéia
dos valores dos parâmetros
ajustado.
ventilatórios utilizados de acordo
Indica possível monitorização com a indicação clinica do
inadequada do sensor de fluxo. paciente.

Avaliar necessidade da
substituição da linha e do sensor
de fluxo.
Indica uma ausência de leitura do Verificar as corretas conexões
Volume Expirado ou Inspiratório, do circuito respiratório (Ramos
assim como uma queda no valor Inspiratório e Expiratório),
da Peep. conexões do Bloco Expiratório,
conexão do Sensor de
Indica possível desconexão do “Y”
“DESCONEXÃO” Temperatura no Intermediário Y
do circuito respiratório do tubo
do circuito, assim como a
endotraqueal.
correta conexão do water trap.
Indica possível desconexão da
Verificar necessidade de troca
traquéia do ramo inspiratório ou
da linha do sensor de fluxo.
expiratório do circuito respiratório.

SERVOVENTILADOR CARMEL 141


Sistema de Alarmes

Indica adaptação inadequada do


bloco respiratório no equipamento
ou pino mal rosqueado no bloco
respiratório.

Indica linha de sensor de fluxo


danificada.

Indica possível vazamento no


circuito respiratório.

Indica possível abertura acidental


ou desconexão do sensor de
temperatura do umidificador no
“y”.
Indica uma condição de baixa O equipamento compensará
pressão na rede de oxigênio que automaticamente a falha da rede
alimenta o Ventilador. Nesta de O2 e continuará a exibir a
condição o ventilador passa a mensagem até restauração da
“BAIXA PRESSÃO DE O2” funcionar somente com ar alimentação de O2. Ao se
comprimido, ficando a restabelecer a rede de O2 a
concentração de O2 em 21% concentração de O2 no painel de
sendo apresentada no painel de controle deve ser reajustada
controle do Ventilador. para o valor desejado.
Conectar imediatamente o
Indica uma condição de ausência
Ventilador a rede de
de pressão na rede de Oxigênio e
alimentação de Oxigênio e Ar
“BAIXA PRESSÃO AR E O2” Ar comprimido que alimenta o
comprimido para o
Ventilador. Nessa condição o
funcionamento normal do
equipamento não ventila.
produto.

Tabela 19: Condições de Alarmes de Alta Prioridade

SERVOVENTILADOR CARMEL 142


Sistema de Alarmes

MÉDIA PRIORIDADE
Alarme Precaução de Segurança
Condição de Alarmes
(Mensagem Visualizada) Integrada / Solução
Indica uma condição de ajuste Alterar os valores dos parâmetros
“PEEP= PRESSÃO LIMITE” onde a pressão limite é igual ao ventilatórios citados para que
PEEP. ocorra ventilação adequada.
Indica que a FiO2 ofertada
Alterar o valor de referência do
“FiO2 ALTA” superou o limite superior ajustado
limite superior do alarme de FiO2.
no menu de alarmes.
Indica que a FiO2 medida não
atingiu o limite inferior Alterar o valor de referência do
“FiO2 BAIXA”
estabelecido no menu de limite inferior do alarme de FiO2.
alarmes.
Indica uma condição de relação
inversa na ventilação
convencional, sendo que o tempo
Alterar os parâmetros
inspiratório é maior ou igual a 4
“I:E > 4:1” ventilatórios ajustados, no caso
vezes o tempo expiratório, onde
de ajuste de forma inadequada.
os parâmetros são ajustados de
forma inadequada, ou conforme
desejado pelo operador.
Indica uma condição de relação
inversa na ventilação, com o
tempo inspiratório sendo superior Alterar os parâmetros
“RELAÇÃO INVERTIDA” ao tempo expiratório, onde os ventilatórios ajustados, no caso
parâmetros são ajustados de de ajuste de forma inadequada.
forma inadequada, ou conforme
desejado pelo operador.

Verificar o ajuste do limite inferior


do alarme de Peep.
Indica que o valor do parâmetro
PEEP está abaixo do limite Verificar as condições clínicas do
“PEEP BAIXO”
inferior configurado para Peep no paciente.
Menu de alarmes.
Verificar o ajuste dos parâmetros
ventilatórios.

SERVOVENTILADOR CARMEL 143


Sistema de Alarmes

Verificar o ajuste do limite


superior do alarme de Peep.
Indica que o valor do parâmetro
PEEP está acima do limite Verificar as condições clínicas do
“PEEP ALTO” superior configurado para Peep paciente.
no Menu de alarmes.
Verificar o ajuste dos parâmetros
ventilatórios.

Verificar o ajuste do limite


superior do alarme de
Indica que a frequência
Frequência.
respiratória monitorada superou o
“FREQUÊNCIA ALTA”
limite superior estabelecido no Verificar as condições clínicas do
menu de alarmes. paciente.

Verificar o ajuste dos parâmetros


ventilatórios.
Verificar o ajuste do limite inferior
Indica que a frequência
do alarme de Frequência.
respiratória monitorada não
“FREQUÊNCIA BAIXA” atingiu o limite inferior Verificar as condições clínicas do
estabelecido no menu de paciente.
alarmes.
Verificar o ajuste dos parâmetros
ventilatórios.
Verificar o ajuste do limite inferior
do alarme de volume minuto.

Verificar as condições clínicas do


paciente.
Indica que o volume minuto
“VOLUME MINUTO BAIXO” Verificar o ajuste dos parâmetros
monitorada não atingiu o limite
inferior estabelecido no menu de ventilatórios.

alarmes. Verificar possíveis vazamentos


no circuito respiratório, linha do
sensor de fluxo, water trap ou
umidificador.

SERVOVENTILADOR CARMEL 144


Sistema de Alarmes

Verificar o ajuste do limite


superior do alarme de volume
Indica que o volume minuto
minuto.
monitorada superou o limite
“VOLUME MINUTO ALTO” superior estabelecido no menu de Verificar as condições clínicas do
alarmes. paciente.

Verificar o ajuste dos parâmetros


ventilatórios.
Verificar o ajuste do limite
superior do alarme de volume
Indica que o volume corrente corrente.
monitorado não atingiu o limite
“VOLUME CORRENTE ALTO” superior estabelecido no menu de Verificar as condições clínicas do
alarmes. paciente.

Verificar o ajuste dos parâmetros


ventilatórios.
Verificar o ajuste do limite inferior
Indica que o volume corrente
do alarme de volume corrente.
monitorado não atingiu o limite
Verificar as condições clínicas do
“VOLUME CORRENTE BAIXO” inferior estabelecido no menu de
paciente.
alarmes.
Verificar o ajuste dos parâmetros
ventilatórios.
Verificar o limite inferior do
Indica que a pressão monitorada alarme de Pressão.
superou o limite inferior
“PRESSAO BAIXA” estabelecido no menu de Verificar possíveis vazamentos

alarmes. no circuito respiratório, linha do


sensor de fluxo, water trap ou
umidificador.
Verificar o limite superior do
Indica que a pressão monitorada alarme de Pressão.
nas modalidades controladas a
pressão, superou o limite Verificar as condições clínicas do

superior estabelecido no menu paciente.


“PRESSÃO ALTA”
de alarmes. Quando houver acúmulo de água

Indica possível acúmulo de água ou secreção, trocar circuito

ou secreção localizadas nas respiratório ou sensor de fluxo,

traquéias ou sensores de fluxo. pois o mesmo encontra-se


contaminado.

SERVOVENTILADOR CARMEL 145


Sistema de Alarmes

Indica que o ventilador está


Conectar o ventilador a uma fonte
“SEM REDE ELÉTRICA – sendo alimentado pela sua
externa antes do término da
BATERIA EM USO” bateria interna, sem energia da
carga máxima da bateria interna.
rede elétrica.

Tabela 20: Condições de Alarmes de Média Prioridade

ATENÇÃO
O sistema de alarmes gera sinais de alarme para duas ou mais condições de alarme de
igual prioridade.

8.5. Default – Padrão de Fábrica

Na tabela 21 é possível visualizar os valores designados como padrão de fábrica


(Default) para cada alarme.

PARÂMETRO FAIXA RESOLUÇÃO DEFAULT

Alarme Tempo de Apnéia (s) 5 a 60 1 10 s

Volume de áudio Alarme 2 a 10 1 2

Alarme Pressão Baixa (cmH2O) OFF, 1 a 120 1 OFF

Alarme Pressão Alta (cmH2O) OFF, 1 a 120 1 50

Alarme PEEP Baixo (cmH2O) OFF, 1 a 70 1 OFF

Alarme PEEP Alto (cmH2O) OFF, 1 a 70 1 20

Alarme Volume Minuto Baixo (l) OFF, 0,1 a 99,0 0,1 OFF

Alarme Volume Minuto Alto (l) OFF, 0,1 a 99,0 0,1 20

SERVOVENTILADOR CARMEL 146


Sistema de Alarmes

100 a 500 = 10
Alarme Volume Corrente Baixo (ml) OFF, 100 a 3000 500 a 1500 = 50 OFF
1500 a 3000 = 100

100 a 500 = 10
Alarme Volume Corrente Alto (ml) OFF, 100 a 3000 500 a 1500 = 50 2500
1500 a 3000 = 100

Alarme Frequência Baixa (rpm) OFF, 1 a 200 1 OFF

Alarme Frequência Alta (rpm) OFF, 1 a 200 1 100

Alarme FiO2 Baixa (%) OFF, 18 a 100 0,1 18

Alarme FiO2 Alta (%) OFF, 18 a 100 0,1 100

Tabela 21: Default – Padrão de Fábrica

OBSERVAÇÃO
Ao desligar o Servoventilador CARMEL, as configurações de alarme não serão salvas. Portanto,
ao ligar o equipamento, as configurações de alarme estarão “SEMPRE” com os valores do padrão
de fábrica (Default – valores pré-programados pela Fábrica).

ATENÇÃO
“Não” é recomendável desabilitar os alarmes de Pressão Alta, Pressão Baixa, Peep Alto,
Peep Baixo, pois sem estes alarmes o usuário não receberá nenhum aviso sobre
qualquer alteração no valor de Pressão e Peep.

SERVOVENTILADOR CARMEL 147


Sistema de Alarmes

8.6. Observações Gerais do Sistema de Alarmes

Nível de Pressão Sonora

OBSERVAÇÃO
O nível de pressão acústica dos alarmes de alta e média prioridade é de aproximadamente 70 db,
a 1m de distância.

Delay de Acionamento

OBSERVAÇÃO
Os alarmes visuais do Servoventilador CARMEL apresentam um delay de acionamento de até 10
segundos, onde o delay representa o tempo decorrido entre a ocorrência e o acionamento do
devido alarme.

Posição do Operador

OBSERVAÇÃO
Os sinais de alarmes e sua respectiva prioridade são perceptíveis até uma distancia de 4 m do
equipamento, sendo que para uma correta visualização e identificação dos alarmes visuais,
recomenda-se que o operador respeite a distância máxima de 1 m. Tais condições são indicadas
para locais com uma luminosidade na faixa de 100 lx a 1500 lx.

Rotina de Inspeção dos Alarmes (Auditoria dos Alarmes)

Para maiores informações quanto à rotina de Inspeção de alarmes, vide item 10.1.1
Rotinas de Inspeção dos Alarmes.

SERVOVENTILADOR CARMEL 148


Limpeza e Esterilização

9.9 LIMPEZA E ESTERILIZAÇÃO

9.1 Conceitos e Definições


9.2 Procedimentos de Limpeza e Esterilização
9.3 Fluxograma
9.4 Recomendações

SERVOVENTILADOR CARMEL 149


Limpeza e Esterilização

9.1. Conceitos e Definições

• LIMPEZA - Processo que remove a sujidade e matéria orgânica de qualquer


superfície ou objeto. A limpeza é efetuada por fricção mecânica, imersão,
máquinas de limpeza e máquinas de ultra-som. É a etapa mais importante da
descontaminação, todos os itens devem ser lavados antes de sofrerem algum
processo de desinfecção ou esterilização. Nenhum objeto deve ser esterilizado se
sobre ele houver matéria orgânica (óleo, gordura, sangue...). A limpeza deve ser
feita sempre com água e sabão, quando o método de imersão for utilizado,
preferencialmente utilizar o detergente enzimático. Este possui atividade
específica sobre a matéria orgânica, degrada e dissolve em poucos minutos, os
objetos devem ficar imersos durante 5 minutos.

• DESINFECÇÃO - Processo térmico ou químico que elimina todos os


microorganismos, exceto os esporulados. A desinfecção é classificada em três
categorias: alto, médio e baixo nível.

• DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL - Processo que elimina todos os


microorganismos exceto esporos (bactérias, quase todos os esporos de fungos,
bacilo da Tuberculose, vírus) com um tempo de exposição entre 10 e 30 minutos.
Ex.: Imersão em Ácido Peracético 0,2%.

• DESINFECÇÃO DE NÍVEL INTERMEDIÁRIO - Processo que inativa as bactérias


vegetativas, fungos, quase todos os vírus, exceto esporos. Ex.: Fricção mecânica
com Álcool 70%.

• DESINFECÇÃO DE BAIXO NÍVEL - Processo que inativa a maioria das bactérias,


alguns fungos, alguns vírus, porém não afeta microorganismos mais resistentes
como bacilo de Tuberculose e esporos. Utilizada apenas para superfícies. Ex.:
Água e detergente – limpeza.

• DESINFECÇÃO TÉRMICA - Processo térmico que utiliza líquidos


termodesinfetantes contra todas as formas vegetativas, destruindo uma parte dos
esporos quando utilizados com uma temperatura entre 60 e 90ºC. Este processo é
realizado em uma termodesinfectadora, tal máquina trabalha com dois tipos de
ciclos, para materiais sensíveis e resistentes, com a utilização de detergente
apropriado.

SERVOVENTILADOR CARMEL 150


Limpeza e Esterilização

• ESTERILIZAÇÃO - Processo que elimina completamente todos os


microorganismos (esporos, bactérias, fungos e protozoários), e é efetuada por
processos físicos (vapor) ou químicos (Acido Peracético 0,2%, gasoso-óxido de
etileno e plasma-peróxido de hidrogênio). O esporo é a forma de microorganismo
mais difícil de se inativar. Ex.: Autoclave, Peróxido de hidrogênio, óxido de etileno.

SERVOVENTILADOR CARMEL 151


Limpeza e Esterilização

9.2. Procedimentos de Limpeza e Esterilização

ATENÇÃO
Desligue o equipamento antes de realizar a sua limpeza. Não mergulhar o equipamento
em nenhum líquido.

Este procedimento de limpeza, desinfecção e esterilização das partes em contato com


o paciente deve ser realizado antes da primeira utilização e nas reutilizações
subsequentes.

1. Para a limpeza das partes externas do equipamento, utilizar um pano limpo e macio,
umedecido em água e sabão (detergente neutro). Tomar devidos cuidados para que
nenhum resíduo do produto de limpeza se acumule nas conexões do equipamento.
Após a limpeza deve-se fazer a secagem com um pano limpo, seco e macio.

2. Para a limpeza da tela do equipamento, utilizar um pano macio, limpo e sem fiapos.
Não utilizar toalhas de papel ou panos ásperos, para não riscar a superfície da tela.
Não utilizar pano embebido no álcool 70%, pois o mesmo danificará a tela.

3. Não utilizar agentes abrasivos ou corrosivos na limpeza.

4. As peças de silicone (tubos e traquéias) possuem características intrínsecas do


silicone como a não deformação em até 150°C. Para que as propriedades do silicone
sejam mantidas, sugere-se que as condições de armazenamento sejam em local limpo
e organizado, isento de materiais perfurantes ou contaminantes, de preferência
seguindo as instruções de limpeza e organização da BPF (Boas Práticas de
Fabricação), sem exposição ao sol, evitando temperatura acima de 40º ou em locais
próximos a equipamentos que sofrem aquecimento (como as estufas e autoclaves).

SERVOVENTILADOR CARMEL 152


Limpeza e Esterilização

ATENÇÃO
Realizar uma inspeção visual e funcional dos componentes após o procedimento de
limpeza/ esterilização, a fim de detectar sinais de desgaste nos mesmos. Tubos
ressecados e/ou com fissuras e encaixes irregulares indicam a necessidade de
substituição destes componentes.
Devemos dar uma atenção especial para a limpeza do sensor de fluxo, pois o acúmulo
de substâncias líquidas ou não, podem interferir nos valores medidos e apresentados
pelo monitor de ventilação.
Portanto, deve ser estipulada uma periodicidade de limpeza, de acordo com o estado do
paciente.

SERVOVENTILADOR CARMEL 153


Limpeza e Esterilização

9.3. Fluxograma

O processamento deverá ser realizado obedecendo a uma sequência de passos,


ilustrados no FLUXOGRAMA a seguir.
Fluxograma dos passos seqüênciais do processamento dos
componentes de Equipamentos de Anestesia e Ventilação Mecânica

COM PRESENÇA DE MAT ÉRIA ORG ÂNICA OU SUJIDADE

CONSIDERAR TODO S CONT AMINADOS

LIMPAR

PANO ÚMIDO SOLUÇÃO DETERGENT E

ENXAG UAR

SEC AR

CONF ORME O DESTINO D O ARTIGO

SE SE CONCLUÍDO O SE
ESTERILIZAÇÃO PRO CESSAMENTO DESINFECÇÃO

MEIO FÍSICO MEIO EST OCAR MEIO Q UÍMICO LÍQ UIDO MEIO FÍSICO LÍQ UIDO MEIO QUÍMICO LÍQ UI DO
(VAPOR) QUÍMICO ÁLCO OL 70% T ER MODESINF EC ÇÃO ÁCIDO PERACÉTICO 0,2%

ACO NDICIONAR LÍQ UIDO G ASOSO PLASMA FRICÇÃO IMERGIR PELO T EMPO E IMERGIR O ARTIGO
(GLUTARALDEIDO) (ÓXIDO DE ET ILENO) (PERÓXIDO HIDROGÊNIO ) MECÂNICA T EMPERAT URA ADEQUADOS

ESTERILIZAR IMERGIR ACONDICIONAR ACON DICIONAR ACONDIC IONAR SEC AR PREENC HER
T OTALMENTE ASSEPTICAMENT E TUBULAÇÕES

EST OCAR PREENC HER ESTER ILIZAR EST ERILIZAR ESTOCAR ACONDICIONAR ENXAGÜAR CO M
TUBULAÇÕ ES H2O ESTERILIZADA

ENXAGUAR COM ESTOCAR ESTOC AR ESTOCAR SECAR


H2O ESTERILIZADA ASSEPTICAMEN TE

SECAR ACONDICIONAR
ASSEPT ICAMENTE

ACO NDICIONAR EM ESTOCAR


FRASCO ESTERILIZADO

EST OCAR

Fluxograma 1- Passos Sequências do Processamento dos Componentes dos Equipamentos de


Ventilação Mecânica

SERVOVENTILADOR CARMEL 154


Limpeza e Esterilização

9.4. Recomendações

O processo de limpeza, desinfecção e esterilização deverá seguir o procedimento


padrão do Hospital ou Instituição.

Segue métodos recomendados para limpeza, desinfecção e esterilização de


componentes de Ventiladores KTK.

Figura Componente Limpeza Desinfecção Esterilização

Solução Acido Peracético 0,2% Óxido de Etileno, Ácido


Câmara do Peracético 0,2%
Detergente Termodesinfecção Peróxido hidrogênio
Umidificador (*)
Neutro ou Vapor

Célula Solução
NÃO NÃO
Galvânica para Detergente
RECOMENDADA RECOMENDADA
Oxímetro Neutro

Solução Acido Peracético 0,2% Óxido de Etileno, Ácido


Peracético 0,2%
Drenos (*) Detergente Termodesinfecção
Peróxido hidrogênio
Neutro ou Vapor

Solução Acido Peracético 0,2% Óxido de Etileno, Ácido


Intermediário Peracético 0,2%
Detergente Termodesinfecção Peróxido hidrogênio
em Y (bocal) (*)
Neutro ou Vapor

Solução Óxido de Etileno, Acido


Máscara Acido Peracético 0,2%
Detergente Peracético 0,2% ou
Álcool 70% Peróxido hidrogênio
Neutro

Solução Óxido de Etileno, Acido


Presilha para Acido Peracético 0,2%
Detergente Peracético 0,2% ou
Máscara Peróxido hidrogênio
Neutro

SERVOVENTILADOR CARMEL 155


Limpeza e Esterilização

Solução Acido Peracético 0,2% Óxido de Etileno, Acido


Sensor de Fluxo Peracético 0,2%
Detergente Termodesinfecção Peróxido Hidrogênio
(*)
Neutro ou Vapor

Óxido de Etileno,
Tubos Solução Acido Peracético 0,2%
Glutaraldeído ou
corrugados em Detergente Termodesinfecção
Peróxido hidrogênio
silicone Neutro
ou vapor

Óxido de Etileno, Acido


Tubos Solução Acido Peracético 0,2%
Peracético 0,2%
corrugados em Detergente Termodesinfecção Peróxido Hidrogênio
PVC Neutro

Bloco de Óxido de Etileno, Acido


Solução Acido Peracético 0,2%
Válvulas Peracético 0,2%
Detergente Termodesinfecção Peróxido Hidrogênio
Inspiratória e
Neutro ou Vapor
Expiratória (*)

Linha do sensor Solução Acido Peracético 0,2% Óxido de Etileno, Acido


Peracético 0,2%
de fluxo em Detergente Termodesinfecção Peróxido Hidrogênio
Silicone Neutro ou Vapor

Óxido de Etileno, Acido


Linha do sensor Solução Acido Peracético 0,2%
Peracético 0,2%
de fluxo em Detergente Termodesinfecção Peróxido Hidrogênio
PVC Neutro

Solução Acido Peracético 0,2%


Tampa Luer Acido Peracético 0,2%
Detergente Termodesinfecção
Lock
Neutro

Diafragma de Solução Acido Peracético 0,2% Óxido de Etileno, Acido


Peracético 0,2%
válvula Detergente Termodesinfecção Peróxido Hidrogênio
expiratória Neutro ou Vapor

Tabela 22: Recomendações para Processamento dos Componentes

SERVOVENTILADOR CARMEL 156


Limpeza e Esterilização

OBSERVAÇÃO
Célula Galvânica para medição da FiO2 deve ser limpa com um pano umedecido em água e sabão
ou detergente neutro, não deve ser imersa em solução.
Antes da esterilização da máscara deve se retirar todo o ar presente em seu interior para que não
haja danos ao produto durante o seu processamento.

ATENÇÃO
A tampa Luer lock NÃO deve ser autoclavada, recomenda-se esterilização com Acido
Peracético 0,2%.

Figura 79: Indicação da tampa luer lock

ATENÇÃO
Não utilizar as soluções relacionadas na tabela 23 para limpeza/ desinfecção dos
componentes e acessórios compostos por polissulfona (*), conforme a tabela 22, pois
essas soluções podem acelerar a deterioração dos materiais, causando fissuras de tais
componentes ou desintegração dos mesmos.

SERVOVENTILADOR CARMEL 157


Limpeza e Esterilização

SOLUÇÕES EXEMPLOS

Fenol (>5%) Creolina, espadol, lisol etc.

Hidrocarbonos Clorados Líquido refrigerador etc.

Cetonas Solvente de tintas, removedor de esmaltes etc.

Hidrocarbonos Aromáticos Naftalina, corantes etc.

Formaldeído Formol, soluções de uréia etc.

Ácidos Inorgânicos Acido muriático, acido sulfúrico etc.

Hipoclorito Hipoclorito de sódio...

Compostos Quaternários de Amônia Sal de amônia...

Compostos anaeróbicos Veda Rosca, trava - rosca etc.

Tabela 23: Soluções que não Devem ser Utilizados em Materiais Compostos por Polissulfona

SERVOVENTILADOR CARMEL 158


Manutenção

10 MANUTENÇÃO
10.

10.1 Rotinas de Inspeção


10.2 Troca de Fusíveis
10.3 Revisões Anuais Programadas
10.4 Ações em Emergência

SERVOVENTILADOR CARMEL 159


Manutenção

10.1. Rotinas de Inspeção

ATENÇÃO
Para que o equipamento tenha um desempenho seguro e dentro do especificado, deve-
se seguir corretamente a rotina de inspeção recomendada.

Para um maior desempenho e segurança do equipamento e do paciente, antes de


utilizá-lo, realize as inspeções a seguir:

• Verificar a integridade do equipamento, pois a ocorrência de quedas e avarias


poderiam comprometer a segurança de seu funcionamento.

• Verificar se o Servoventilador CARMEL está conectado corretamente à rede


elétrica, vide item 4.1 Instalação Elétrica.

• Verificar a integridade das extensões de alimentação de ar comprimido e oxigênio.


Certifique-se que as mesmas não apresentam rachaduras e/ou vazamentos.

• Verificar se o Servoventilador CARMEL está conectado corretamente à rede de


gases, conforme o item 4.2 Conexão do Circuito de Gases, e se não há
ocorrência de falha durante o autoteste.

• Verificar se o circuito respiratório está montado corretamente, conforme item 4.4


Circuito Respiratório.

• Verificar se o sensor de fluxo e a linha do sensor de fluxo estão montados


corretamente, conforme item 4.5 Sensor de Fluxo.

• Verificar se a câmara do Umidificador está colocada corretamente, observando se


não há vazamentos, e se ao abastecê-la, a água destilada estéril não ultrapassou
o limite máximo de abastecimento, vide item 3.9 Umidificador Aquecido. Mais
informações, consultar o Manual do Umidificador Aquecido 6060.

• Verificar se o diafragma da válvula expiratória está montada corretamente,


conforme item 4.7 Válvula Expiratória.

SERVOVENTILADOR CARMEL 160


Manutenção

10.1.1. Rotinas de Inspeção de Alarmes

Para certificar-se do correto funcionamento dos alarmes, realizar os seguintes testes:

1. Pressionar a chave liga/ desliga do Servoventilador CARMEL para ligar.

2. Ajustar o peso para 50 kg.

3. Ajustar o volume para 10 [ml/kg], e confirmar. O equipamento iniciará na


modalidade VCV.

4. Conectar um balão de teste junto ao intermediário Y do circuito respiratório.

5. Na aba “Ajustes e Alarmes” do Ventilador ajustar:

ALARME MÍNIMO MÁXIMO


Pressão OFF 40
PEEP 3 7
Volume Minuto 6,5 7,5
Frequência 12 20
FiO2 OFF 100

Tabela 24: Ajuste de Parâmetros

6. Aguardar 3 ciclos para que o ventilador estabilize a ventilação do balão de teste.

7. Desconectar o cabo da rede elétrica. Observar se o led de rede se apaga e se o


alarme sonoro e visual (REDE ELÉTRICA) aparece no display.

8. Restabelecer a energia elétrica, desconectar a rede de O2, observar se o alarme


sonoro e o visual (VERIFICAR REDE O2) ocorre. Restabelecer a rede de O2.

9. Desconectar o intermediário Y do balão de teste e observar se o alarme sonoro e


visual (DESCONEXÃO) ocorre. Reconectar o Y do circuito Respiratório ao balão
de teste.

10. Desconectar a linha do sensor de fluxo e observar se o alarme sonoro e visual


(VERIFICAR LINHA DO SENSOR) ocorre. Reconectar a linha do sensor de fluxo.

11. Ajustar o volume em 600 ml e aguardar 3 ciclos para a estabilização. Observar se


o alarme sonoro e visual (VOLUME CORRENTE ALTO e VOLUME MINUTO
ALTO) ocorre.

SERVOVENTILADOR CARMEL 161


Manutenção

12. Ajustar o volume em 400 ml e aguardar 3 ciclos para a estabilização. Observar se


o alarme sonoro e visual (VOLUME CORRENTE BAIXO e VOLUME MINUTO
BAIXO) ocorre. Ajustar o volume em 500 ml.

13. Ajustar a PEEP em 10 cm H2O e aguardar 3 ciclos para a estabilização. Observar


se o alarme sonoro e visual (PEEP ALTA) ocorre.

14. Ajustar a PEEP em 0 cm H2O e aguardar 3 ciclos para a estabilização. Observar


se o alarme sonoro e visual (PEEP BAIXA) ocorre. Retornar a PEEP em 5 cm
H2O.

15. Ajustar o volume em 350 ml, a frequência em 24 rpm e aguardar 3 ciclos para a
estabilização. Observar se o alarme sonoro e visual (FREQUÊNCIA ALTA) ocorre.

16. Ajustar o volume em 600 ml, a frequência em 10 rpm e aguardar 3 ciclos para a
estabilização. Observar se o alarme sonoro e visual (FREQUÊNCIA BAIXA)
ocorre. Ajustar o volume em 500 ml, a frequência em 15 rpm.

17. Verificar a pressão máxima atingida durante a inspiração. No MENU do ventilador


ajustar:

ALARME MÍNIMO MÁXIMO

Acima do valor
Pressão 40
atingido

Tabela 25: Ajuste de Alarme de Pressão para Verificação da Pressão Máxima

18. Observar o alarme sonoro e visual (PRESSÃO BAIXA). Ajustar:

ALARME MÍNIMO MÁXIMO


Abaixo do valor
Pressão OFF
atingido

Tabela 26: Ajuste de Alarme de Pressão para Verificação da Pressão Baixa

19. Observar o alarme sonoro e visual (PRESSÃO ALTA). Ajustar:

ALARME MÍNIMO MÁXIMO

Pressão OFF 40

Tabela 27: Ajuste de Alarme de Pressão para Verificação da Pressão Alta

SERVOVENTILADOR CARMEL 162


Manutenção

20. Ajustar a FiO2 para 30%, nos parâmetros ajustáveis.

21. Observar o alarme sonoro e visual (FiO2 BAIXA). Ajustar:

ALARME MÍNIMO MÁXIMO

FiO2 40% 100%

Tabela 28: Ajuste de Alarme de FiO2, Alarme para FiO2 Baixo Desligado

22. Ajustar a FiO2 para 60%, nos parâmetros ajustáveis.

23. Observar o alarme sonoro e visual (FiO2 ALTA).

ALARME MÍNIMO MÁXIMO

FiO2 OFF 50%

Tabela 29: Ajuste de Alarme de FiO2

SERVOVENTILADOR CARMEL 163


Manutenção

10.2. Troca de Fusíveis

Instruções para a troca do fusível (embutido na tomada)

• Desconectar o ventilador da rede elétrica.

• Retirar o cabo da tomada do ventilador.

• Na parte inferior da tomada encontra-se o porta fusíveis. Pressione de cima para


baixo a trava no centro do porta fusíveis, puxando-o para retirá-lo.

• Realizar a substituição dos fusíveis, de acordo com a especificação técnica dos


mesmos.

• Recolocar o porta fusíveis na tomada, empurrando-o até travar.

• Reconectar o cabo na tomada do ventilador.

Instruções para a troca do fusível (individual)

• Coloque uma chave de fenda na fenda do porta fusível.

• Girar no sentido anti-horário até o máximo (não forçar) para destravar o porta
fusível.

• Puxar o porta fusível.

• Realizar a substituição do fusível, de acordo com a especificação técnica do


mesmo.

• Empurrar o porta fusível.

• Girar no sentido horário até o máximo (não forçar) para travar o porta fusível.

• Reconectar o cabo na tomada do ventilador.

SERVOVENTILADOR CARMEL 164


Manutenção

10.3. Revisões Anuais Programadas


Vide manual de garantia que acompanha o equipamento.

• O diafragma da válvula expiratória deve ser cuidadosamente inspecionado pelo


menos uma vez por mês, verificando sua integridade.

• O diafragma da válvula expiratória deve ser substituído pelo menos uma vez a
cada 6 (seis) meses, e sempre que necessário.

OBSERVAÇÃO
A fixação do bloco da válvula expiratória no painel frontal de conexões do ventilador deve ser
feita com bastante firmeza, para que não haja vazamento de gases. Verificar periodicamente o
perfeito estado do anel de vedação (Oring).

• Os tubos do sensor de fluxo devem ser substituídos pelo menos uma vez a cada 2
(dois) meses, e sempre que necessário.

• Verificar periodicamente o perfeito estado de conservação da guarnição de


borracha da tampa do Umidificador Aquecido, para que haja uma perfeita vedação
no fechamento da câmara. Havendo necessidade, trocar esta guarnição por uma
nova.

• Verificar as condições e substituir periodicamente os tubos corrugados do circuito


respiratório, pois estes se constituem em componentes de desgaste normal.

• Se a pressão máxima inspiratória não atingir o valor esperado, verificar


inicialmente:

Se não há vazamentos no circuito respiratório.

Se não há vazamento na tampa do umidificador.

Se todas as conexões estão firmes.

Se o controle de pressão não está regulado muito baixo.

Se o controle de volume corrente não está regulado muito baixo.

Se as pressões das redes de O2 e de ar comprimido não estão muito


baixas.

SERVOVENTILADOR CARMEL 165


Manutenção

Se o conjunto da válvula expiratória está corretamente montado, com um


diafragma limpo e em perfeitas condições.

Se o controle de fluxo inspiratório não está regulado muito baixo.

• Se o volume corrente não atingir o valor esperado, verificar inicialmente.

Se não há vazamentos no circuito respiratório.

Se não há vazamento na tampa do umidificador.

Se todas as conexões estão firmes.

Se o controle de pressão não está regulado muito baixo.

Se as pressões das redes de O2 e de ar comprimido não estão muito


baixas.

Se o conjunto da válvula expiratória está corretamente montado, com um


diafragma limpo e em perfeitas condições.

Se o controle de fluxo inspiratório não está regulado muito baixo.

• Se não conseguir alimentar normalmente o CARMEL com a rede elétrica, verificar


inicialmente:

Se existe tensão na tomada da rede elétrica de 100 a 240 Vac.

Se o fusível do CARMEL não está queimado.

• Os filtros de ar comprimido e de oxigênio devem ser abertos e limpos de duas a


três vezes ao ano, dependendo do grau de utilização do Ventilador e da pureza
dos gases medicinais. A drenagem do condensado do filtro não é automática,
sendo realizada ao girar o dreno no sentido horário.

• Utilizar somente os sensores, cabos e tubos especificados pela KTK para o


equipamento.

• Não utilizar o CARMEL caso o autoteste aponte alguma irregularidade.


Providenciar então, a solução do problema apresentado, através de um
distribuidor autorizado KTK.

• O Ventilador deve ser submetido a uma revisão anual por um técnico autorizado
pela KTK, para uma nova calibração.

SERVOVENTILADOR CARMEL 166


Manutenção

10.3.1. Bateria Interna Recarregável

• Manter sempre que possível, manter a bateria interna com a sua carga máxima,
para uma maior vida útil. Descargas constantes da bateria diminuem o seu tempo
de utilização.

• A bateria interna é selada, não necessitando de manutenção. Caso esta


apresente algum problema de funcionamento, providenciar a Assistência Técnica
Autorizada da KTK.

• Verificar se existe energia na tomada de rede, caso não consiga carregar


normalmente a bateria.

ATENÇÃO
Utilizar somente peças de reposição originais KTK. A utilização de peças não originais
podem colocar em risco a segurança do paciente e do equipamento.
Não realizar nenhum serviço interno no CARMEL, e não abrir a sua caixa. Para a
realização de qualquer manutenção interna ou para uma revisão periódica, providenciar
a Assistência Técnica Autorizada KTK.

SERVOVENTILADOR CARMEL 167


Manutenção

10.4. Ações em Emergência

No caso de um evento adverso, a KTK sugere o seguinte procedimento:

• Contate o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) através do contato citado no


formulário de instalação do produto, sobre a situação do equipamento e não
realizar nenhum teste ou investigação sem a presença de um técnico autorizado
da KTK.

• Registre o fabricante, modelo e número de série de todos os equipamentos


envolvidos no evento adverso. Registrar estas informações no prontuário do
paciente e/ou em um formulário incomum de ocorrência. Se o equipamento é
descartável ou possui componentes descartáveis, também registre o número de
classificação e todos os números de todos descartáveis. É importante manter o
equipamento e qualquer componente que foi envolvido no evento adverso.

• Não limpar ou submeter a um processo químico ou físico, ou consertar o


equipamento. Estas ações podem afetar o desempenho e seu uso seguro.

• Registre os nomes de todos os profissionais de saúde presentes no incidente.

• Identificar o equipamento, indicando que ele está envolvido em um evento


adverso, a data do evento, e o nome da pessoa que etiquetou o equipamento.
Indicar na etiqueta que o dispositivo não deve ser usado, limpo, consertado, ou
destruído sem aprovação de uma autoridade, tal como, o gerente de risco. Se o
evento adverso envolver mais que um equipamento, todos os equipamentos
envolvidos devem ser etiquetados e guardados.

• Preserve a embalagem de todos os componentes descartáveis envolvidos no


evento e guarde com o equipamento. A embalagem dos descartáveis tipicamente
inclui não somente um número catalogado do equipamento, mas também, o
número do lote. Também, algumas especificações incluídas na embalagem
podem ser úteis para a perícia.

• Peritos poderão utilizar a memória do equipamento para determinar,


especificamente, quando ocorreu o evento adverso e como proceder nestes
casos, em relação ao equipamento envolvido. Portanto, verifique-se a memória

SERVOVENTILADOR CARMEL 168


Manutenção

não foi perdida, caso o equipamento tenha sido desligado da rede elétrica ou as
suas baterias tenham sido removidas.

• Coloque o equipamento e seus componentes em um local seguro para prevenir


danos subsequentes. Isto irá prevenir que o equipamento seja colocado de volta
em serviço.

SERVOVENTILADOR CARMEL 169


Informações Técnicas

11 INFORMAÇÕES TÉCNICAS
11.
9
11.1 Condições Ambientais
11.2 Especificações Normativas
11.3 Especificações Técnicas
11.4 Especificações do Monitor de Ventilação
11.5 Métodos de Medição

SERVOVENTILADOR CARMEL 170


Informações Técnicas

11.1. Condições Ambientais

Embalagem
Individual, desenvolvida para suportar o transporte e a armazenagem a uma
temperatura de 10ºC a +70ºC, a uma pressão atmosférica de 500 a 1060 hPa e a uma
umidade relativa de 10% a 100% (não condensada).

Uso
Temperatura de +10ºC a +70ºC, pressão atmosférica de 500 a 1060 hPa e umidade
relativa de 10% a 100% (não condensada).

ATENÇÃO
O Servoventilador CARMEL possui estabilidade limitada e não deve ser UTILIZADO em
superfícies com inclinação igual ou superior a 5°, por apresentar risco de tombamento,
conforme a NBR IEC 60601-1.

Armazenamento
O Servoventilador CARMEL deve ser armazenado em local isento de umidade, ao
abrigo do sol, observando as especificações contidas em sua embalagem original.

Transporte
Para transporte, o equipamento deve estar acondicionado em sua embalagem original,
respeitando as especificações nela contida, como as condições de empilhamento,
umidade, temperatura, fragilidade e posicionamento.

ATENÇÃO
Ao TRANSPORTAR o Servoventilador CARMEL, a inclinação não deve ser igual ou
superior a 10º, por apresentar risco de tombamento, conforme a NBR IEC 60601-1.

SERVOVENTILADOR CARMEL 171


Informações Técnicas

11.2. Especificações Normativas

• NBR IEC-60601-1/97 (1994) & Errata nº. 1 (1997) & Emenda nº. 1 (1997) –
(Equipamento eletromédico – Parte 1: Prescrições Gerais para Segurança).

• NBR IEC 60601-1-2:2006 - Equipamento eletromédico - Parte 1-2: Prescrições


gerais para segurança - Norma colateral: Compatibilidade eletromagnética -
Prescrições e ensaios.

• NBR IEC 60601-1-4:2004 - Equipamento eletromédico - Parte 1-4: Prescrições


gerais para segurança - Norma colateral: Sistemas eletromédicos programáveis.

• NBR IEC 60601-2-12/2004 (prescrições particulares para segurança de


equipamento para ventilação pulmonar em utilização médica Equipamento Classe
1 – Energizado Internamente).

• IEC 60601-1-6:2006 - Medical electrical equipment - Part 1-6: General


requirements for basic safety and essential performance - Collateral standard:
Usability.

• IEC 60601-1-8:2006 – Medical electrical equipment - Part 1-8: General


requirements for basic safety and essential performance - Collateral Standard:
General requirements, tests and guidance for alarm systems in medical electrical
equipment and medical electrical systems.

• NBR IEC 62366:2010 - Aplicação da engenharia de usabilidade a produtos para a


saúde.

• ISO 32:1977 - Gas cylinders for medical use -- Marking for identification of content.

• ISO 5359:2008 - Low-pressure hose assemblies for use with medical gases.

• ISO 5145:2004 - Cylinder valve outlets for gases and gas mixtures -- Selection
and dimensioning.

• ISO 5367:2000 - Breathing tubes intended for use with anaesthetic apparatus and
ventilators.

• ISO 10993-1:2003 - Biological evaluation of medical devices -- Part 1: Evaluation


and testing.

SERVOVENTILADOR CARMEL 172


Informações Técnicas

• ISO 7767:1997 – Oxygen monitors for monitoring patient breathing mixtures –


Safety requirements.

• 7396:2002 - Medical gas pipeline systems – Part 1: Pipelines for compressed


medicalgases and vacuum.

• CONSLEG: 1993L0042 – 20/11/2003: Classificação de acordo com a diretiva


93/42 CE anexo IX – Classe Iib Equipamento Classe 1 – Energizado
Internamente.

• ISO 21647:2004 - (Medical electrical equipment — Particular requirements for the


basic safety and essential performance of respiratory gas monitors).

• Equipamento Classe 1 – Energizado Internamente.

• Tipo B – IPX1 – Operação contínua.

SERVOVENTILADOR CARMEL 173


Informações Técnicas

11.3. Especificações Técnicas

PARÂMETROS VENTILATÓRIOS

PARÂMETRO FAIXA RESOLUÇÃO

Frequência Adulto (rpm) 1 a 150 1

Frequência Neonato (rpm) 1 a 180 1

0,01 a 0,70 0,01


Tempo inspiratório (s) 0,70 a 1,00 0,05
1,00 a 9,90 0,10

Concentração de oxigênio (%) 21 a 100 1

Pressão limitada máxima (cmH2O) 5 a 80 1

Pressão de trabalho máxima (cmH2O) 5 a 100 1

PEEP/CPAP (cmH2O) 0 a 50 1

Pressão de suporte (cmH2O) 0 a 80 1

Ciclagem da Pressão de Suporte (% do fluxo inspiratório) 5 a 80 5

Tempo de subida (s) 0,10 a 0,40 0,05

0,01 a 0,70 0,01


Pausa inspiratória (s) 0,70 a 1,00 0,05
1,00 a 8,10 0,10
150 a 1000 10
Volume corrente em adulto (ml)
1000 a 2500 50
20 a 150 5
Volume corrente em infantil (ml)
150 a 250 10

Fluxo ajustado (l/min) 4 a 120 1

Fluxo espontâneo (l/ min) 4 a 180 1

Sensibilidade a Fluxo (l/min) OFF, 1 a 30 1

Sensibilidade a Pressão (cmH2O) OFF,-1 a -20 1

Suspiro (ciclo) OFF, 5 a 100 1

0,3 a 5,0 0,1


Peso do Paciente (kg) 6,0 a 24,0 0,5
25,0 a 200,0 1,0

Tabela 30A: Parâmetros Ventilatórios/ Faixa/ Resolução

SERVOVENTILADOR CARMEL 174


Informações Técnicas

PARÂMETROS VENTILATÓRIOS

PARÂMETRO FAIXA RESOLUÇÃO

Tempo de Subida no PCV (s) OFF, 0 a 0,40 0,05

Fluxo de base (l/min) OFF, 4 a 40 1

Silenciador de alarme sonoro (s) 120 fixo

0,10 a 0,70 0,01


Tempo inspiratório no BIPV (s) 0,70 a 1,00 0,05
1,00 a 10,00 0,10

Tabela 30B: Parâmetros Ventilatórios/ Faixa/ Resolução

NEBULIZADOR

Capacidade para medicamento 7 ml

Fluxo de nebulização Entre 5 e 10 l/min, sincronizado com início da inspiração.

Tabela 31: Nebulizador

TGI

Fluxo de insuflação Entre 5 e 10 l/min, sincronizado com o final da expiração.

Tabela 32: TGI


Características Especiais

• Modalidades de reserva (backup), para o caso de apnéia.

• Completo sistema de alarmes.

• Tipos de curva: quadrado, desacelerado, acelerado e senoidal.

• Sensor de fluxo do tipo pressão diferencial.

• Compensação automática da complacência do circuito respiratório.

• Tecla liga/desliga eletrônica.

• Inspiração manual eletrônica e sincronizada.

• Válvulas reguladoras de pressão.

• Válvulas de segurança antiasfixia.

• Válvula de sobrepressão eletrônica fixada na pressão limite ajustada.

• Fluxo de lavagem nos tubos do sensor de fluxo entre 2 e 10 (ml/min).

SERVOVENTILADOR CARMEL 175


Informações Técnicas

ALIMENTAÇÃO DE GASES

Gases Oxigênio e ar comprimido

Pressão de alimentação 40 a 150 PSI (280 a 1035 kPa)

Pressão regulada pelo equipamento 35 PSI (241 kPa)

Fluxo de alimentação 50 a 70 l/min

Conexão rosqueadas Conforme norma NBR12188/2003

Extensão/ Mangueira Conforme norma ISO 5359

Tabela 33: Alimentação de Gases

OBSERVAÇÃO
O Servoventilador CARMEL está equipado com válvulas reguladoras de pressão internas,
podendo ser conectado diretamente na saída de gases de rede dos hospitais instalados conforme
a norma vigente ISO 7396. Não é recomendada a utilização de válvula reguladora externa.
As conexões de entrada de gases dispõem de válvulas unidirecionais internas que garantem uma
limitação ao “fluxo reverso” de gás.

CUIDADO
A utilização de uma entrada de alta pressão no paciente implica em riscos para o
mesmo.

SERVOVENTILADOR CARMEL 176


Informações Técnicas

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS

100 a 240 Vac com chaveamento automático, 50/60 Hz rede


Alimentação elétrica conforme norma NBR-13534/95, ou bateria externa (para
o Ventilador não alimenta o Umidificador) de 12 Vcc e 3,0 A.
A tomada fêmea de três pinos conforme ABNT NBR 14136:2007
“Plugues e Tomadas para uso doméstico e análogo até 20A/
Conector para Rede Elétrica
250V em corrente alternada – Padronização”, onde o pino central
é o terra.

Fusíveis de entrada da rede elétrica de vidro com 20mm - 3,0 A / 250 Vac

Fusíveis de entrada do Umidificador de vidro com 20mm - 2,0 A / 250 Vac

Fusível de entrada da fonte interna de vidro com 20mm - 4,0 A / 250 Vac

Para 100 V - 110 VA (máximo)


Potência consumida pelo Ventilador
Para 240 V - 130 VA (máximo)

Potência consumida pelo Umidificador 90 VA (máximo)

Selada, de chumbo/ácido, 12 Vcc, 9,0 A e corrente máxima


Bateria interna
exigida de 2,7 A durante a carga..
Aproximadamente 120 minutos, para uma condição média de
Autonomia da bateria interna ventilação em VCV, volume corrente=500 ml e frequência
respiratória =12 rpm.
Tempo para recarga completa da
Aproximadamente 20 horas, com o ventilador desligado.
bateria
Cristal líquido dotado de alto contraste, com lâmpada de catodo
Display gráfico
frio.

Tabela 34: Características Elétricas

OBSERVAÇÃO
As baterias internas recarregáveis só podem ser substituídas pela Assistência Técnica autorizada
da KTK.
A instalação elétrica do hospital deverá estar devidamente aterrada e atendendo à norma ABNT
NBR 13534 - “Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde - Requisitos de
segurança”. O não cumprimento desta recomendação poderá resultar em danos ao paciente,
operador ou equipamento, além de invalidar a garantia do ventilador.

SERVOVENTILADOR CARMEL 177


Informações Técnicas

OUTROS

Conexões cônicas Conforme norma ISO 5356

Tubos corrugados Conforme norma ISO 5367

Tabela 35: Tubos e Conexões

DIMENSÕES E PESO COM BASE MÓVEL E COMPONENTES

Altura 139 cm

Largura 43 cm

Profundidade 43,5 cm

Peso 22 kg

Tabela 36: Dimensões e Peso

SERVOVENTILADOR CARMEL 178


Informações Técnicas

11.4. Especificações do Monitor de Ventilação

PARÂMETROS MEDIDOS EM ATPD (TEMPERATURA AMBIENTE E PRESSÃO SECA)

PARÂMETRO FAIXA RESOLUÇÃO EXATIDÃO

Volume corrente expirado médio (ml) 100 a 2600 5 ± (15% ou 20 ml)

20 a 100 ± (50% ou 10 ml)


Volume corrente inspirado médio (ml) 5
100 a 2600 ± (15% ou 20 ml)

Volume minuto (l) 0,1 a 50 0,01 ± (15% ou 0,5 l/min)

Frequência respiratória adulto (rpm) 1 a 150 1 ± (1 s-1 ou 10%)

Frequência respiratória Neonato (rpm) 1 a 180 1 ± (1 s-1 ou 10%)

Pressão inspiratória máxima (cmH2O) -30 a 120 1 ± (2 cmH2O + 4% da medida)

Pressão inspiratória de platô (cmH2O) -30 a 120 1 ± (2 cmH2O + 4% da medida)

Pressão no final da expiração (PEEP)


-30 a 120 1 ± (2 cmH2O + 4% da medida)
(cmH2O)

Pressão inspiratória média (cmH2O) -30 a 120 1 ± (2 cmH2O + 4% da medida)

Complacência pulmonar estática (Cstat)


1,00 a 100,00 0,01 ± 10%
(ml/cmH2O)
Complacência pulmonar dinâmica (Cdyn)
1,00 a 100,00 0,01 ± 10%
(ml/cmH2O)
Resistência das vias aéreas (Raw)
1,0 a 100,00 0,1 ± 10%
(cmH2O/l/min)

Tempo inspiratório (s) 0,01 a 20 0,01 ± 0,2 s

Relação I:E 6:1 a 1:10 0,1 ± 30%

FiO2 (%) 14 a 100 1 ± 5%

Pressão intrínseca no final da expiração


-30 a 120 1 ± (2 cmH2O + 4% da medida)
(ipeep) (cmH2O)

Pressão de oclusão (P0.1) (cmH2O) -30 a 120 1 ± (2 cmH2O + 4% da medida)

Trabalho inspiratório (WOB) (J/l) -10,00 a 50,00 0,01 ± 10%

Índice de Tobin (iT) 0 a 200 1 ± 5%

Tabela 37: Parâmetros Medidos (Faixa/ Resolução/ Exatidão)

SERVOVENTILADOR CARMEL 179


Informações Técnicas

OBSERVAÇÃO
O Servoventilador CARMEL monitora somente volumes correntes exalados acima de 100 ml,
devido à sensibilidade do sensor de fluxo utilizado. O monitor de FiO2 está em conformidade com
a norma ISO 7767.

SERVOVENTILADOR CARMEL 180


Informações Técnicas

ALARMES E AJUSTES NUMÉRICOS

PARÂMETRO FAIXA RESOLUÇÃO

Alarme Tempo de Apnéia (s) 5 a 60 1

Volume de áudio Alarme 2 a 10 1

Relógio (horas) 0 a 23 1

Relógio (minutos) 0 a 59 1

NCAL (não calibrar)


Calibração da célula com 21% de O2 Na
CAL (calibrar)
NCAL (não calibrar)
Calibração da célula com 100% de O2 Na
CAL (calibrar)

Alarme Pressão Baixa (cmH2O) OFF, 1 a 120 1

Alarme Pressão Alta (cmH2O) OFF, 1 a 120 1

Alarme PEEP Baixo (cmH2O) OFF, 1 a 70 1

Alarme PEEP Alto (cmH2O) OFF, 1 a 70 1

Alarme Volume Minuto Alto (l) OFF, 0,1 a 99,0 0,1

Alarme Volume Minuto Baixo (l) OFF, 0,1 a 99,0 0,1

100 a 500 = 10
Alarme Volume Corrente Baixo (ml) OFF, 100 a 3000 500 a 1500 = 50
1500 a 3000 = 100
100 a 500 = 10
Alarme Volume Corrente Alto (ml) OFF, 100 a 3000 500 a 1500 = 50
1500 a 3000 = 100

Alarme Frequência Baixa (rpm) OFF, 1 a 200 1

Alarme Frequência Alta (rpm) OFF, 1 a 200 1

Alarme FiO2 Baixa (%) OFF, 18 a 100 0,1

Alarme FiO2 Alta (%) OFF, 18 a 100 0,1

Tabela 38: Alarmes e Ajustes Numéricos (Faixa/ Resolução)

OBSERVAÇÃO
O sistema de alarmes do ventilador esta de acordo com a norma IEC 60601-1-8:2006.

SERVOVENTILADOR CARMEL 181


Informações Técnicas

11.5. Métodos de Medição

OBSERVAÇÃO
Todos os cálculos são baseados nas medições de fluxo e pressão distal. Os tempos são obtidos
das curvas de fluxo, os volumes da integral do fluxo, as pressões da curva de pressão e
complacências resistência e trabalho do conjunto de pressão e fluxo.

Volumes
ti
Volumeinsp = ∫ Fluxoexp dt
0 onde ti é o tempo inspiratório
te
Volumeexp = ∫ Fluxoexpdt
0 onde te é o tempo expiratório
8

∑Volume [n] insp


Volumeinsp_médio = n=1
8

Volumeminuto = Volumeexp × Freqüênciamédia

Frequência
8

∑ Freqüência[n]
n =1
Freqüênciamédia =
8

É obtido da medição do tempo decorrido entre dois ciclos inspiratórios.

SERVOVENTILADOR CARMEL 182


Informações Técnicas

Relação I:E

ti
I : E = 1÷
te

Tempo Inspiratório e Expiratório


8

∑Tempo [n] ins


Tempoins_médio = n =1
8
8

∑Tempo [n] exp


Tempoexp_médio = n =1
8

Pressão Máxima, Média, Platô e PEEP

Pressãomáx → Durante o ciclo inspiratório procura-se o maior valor de pressão lida.

Pressãoplatô → Durante o ciclo inspiratório e após obtenção do maior valor pressão


procura-se por uma estabilidade de pressão num valor abaixo da Pmáx que dure mais
do que 100 milisegundos.

PEEP é medido durante o ciclo expiratório, procurando o ponto onde o fluxo é menor
que 3 l/min e haja uma estabilidade temporal superior a 200 milisegundos.

SERVOVENTILADOR CARMEL 183


Informações Técnicas

∑ Pressão[n]
Pressãomédia = n=1
N

Medida do início do ciclo inspiratório (n=1) até o início do próximo ciclo inspiratório (N).

Resistência
Utilizá-se o método de Jonson onde:

Pressão final _ da _ inspiração


Resistência =
Fluxoexpiratório_máximo

Complacência
Volumeexp
Complacênciaestática =
Pressão platô − PEEP

Volumeexp
Complacênciadinâmica =
Pressãomáx − PEEP

OBSERVAÇÃO
Na janela alfanumérica apresenta-se o valor da complacência estática, porém conforme o método
de medida da pressão de platô descrito anteriormente esta pode se igualar a pressão máxima e
neste caso o valor apresentado é o de complacência dinâmica.

SERVOVENTILADOR CARMEL 184


Informações Técnicas

Complacência Estática

Complacência Dinâmica

Trabalho Inspiratório
vf

Trabalhoinsp = ∫ Pressão_dV
vi Onde vi é o volume inicial e vf é o volume final

ATENÇÃO
Excesso de ruído na linha de medição de fluxo pode afetar os cálculos de volume.
O Ventilador compensa automaticamente desvios térmicos que resultam ± 5 l/min, acima
deste valor desligue e ligue o ventilador.

SERVOVENTILADOR CARMEL 185


Diretrizes e Declarações do Fabricante

12. DIRETRIZES E DECLARAÇÕES


12 DO FABRICANTE

12.1 Emissões Eletromagnéticas


12.2 Imunidade Eletromagnética
12.3 Distâncias de Separação Recomendadas entre os
Equipamentos de Comunicação de RF Portátil e
Móvel do Servoventilador CARMEL

SERVOVENTILADOR CARMEL 186


Diretrizes e Declarações do Fabricante

12.1. Emissões Eletromagnéticas

DIRETRIZES E DECLARAÇÃO DO FABRICANTE – EMISSÕES ELETROMAGNÉTICAS


Sistema de Ventilação Modelo Servoventilador CARMEL é destinado para utilização em ambiente eletromagnético especificado
abaixo. O cliente ou usuário do Sistema de Ventilação Modelo Servoventilador CARMEL, deve garantir que ele seja utilizado em tal
ambiente.

ENSAIOS DE EMISSÕES CONFORMIDADE AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO - DIRETRIZES

O Sistema de Ventilação Servoventilador CARMEL


utiliza energia de RF apenas para suas funções
Emissões de RF
Grupo 1 internas. No entanto, suas emissões de RF são muito
ABNT NBR IEC CISPR 11
baixas e não é provável que causem qualquer
interferência em equipamentos eletrônicos próximos.

Emissões de RF
Classe A
ABNT NBR IEC CISPR 11

O Sistema de Ventilação Modelo Servoventilador


Emissões de Harmônicos CARMEL é adequado para utilização em
Classe A estabelecimentos diretamente conectados à rede
IEC 61000-3-2
pública de distribuição de energia elétrica de baixa
tensão.
Emissões devido a flutuação
de tensão/cintilação Conforme
IEC 61000-3-3

Tabela 39: Diretrizes e Declaração do Fabricante – Emissões Eletromagnéticas

SERVOVENTILADOR CARMEL 187


Diretrizes e Declarações do Fabricante

12.2. Imunidade Eletromagnética

DIRETRIZES E DECLARAÇÃO DO FABRICANTE – IMUNIDADE ELETROMAGNÉTICA

O Sistema de Ventilação Modelo Servoventilador CARMEL é destinado para uso em ambiente eletromagnético especificado abaixo.
O cliente ou usuário do Sistema de Ventilação Modelo CARMEL, deve garantir que ele seja utilizado em tal ambiente.

AMBIENTE
NÍVEL DE ENSAIO DA
ENSAIO DE IMUNIDADE NÍVEL DE CONFORMIDADE ELETROMAGNÉTICO -
ABNT NBR IEC 60601
DIRETRIZES

Pisos deveriam ser de


madeira, concreto ou
cerâmica. Se os pisos forem
Descarga Eletrostática (ESD) + 6 kV por contato + 6 kV por contato
cobertos com material
IEC 61000-4-2 + 8kV pelo ar + 8kV pelo ar
sintético, a umidade relativa
deveria ser de pelo menos
30%.

Recomenda-se que a
+ 2 kV nas linhas de + 2 kV nas linhas de
Transitórios elétricos rápidos/ qualidade do fornecimento de
alimentação alimentação
Trem de pulsos (“Burst”) energia seja aquela de um
+ 1 kV nas linhas de + 1 kV nas linhas de
IEC 61000-4-4 ambiente hospitalar ou
entrada/saída entrada/saída
comercial típico.

Qualidade do fornecimento
Surtos + 1 kV linha a linha + 1 kV linha a linha de energia deveria ser aquela
IEC 61000-4-5 + 2 kV linha a terra + 2 kV linha a terra de um ambiente hospitalar ou
comercial típico.

Recomenda-se que a
qualidade do fornecimento de
(>95% de queda de tensão (>95% de queda de tensão em energia seja aquela de um
em UT ) por 0,5 ciclo. UT ) por 0,5 ciclo. ambiente hospitalar ou
comercial típico. Se o usuário
Quedas de tensão, interrupções (60% de queda de tensão em (60% de queda de tensão em do Sistema de ventilação
curtas e variações de tensão UT ) por 5 ciclos. UT ) por 5 ciclos. Modelo Servoventilador
nas linhas de entrada de CARMEL exige operação
alimentação (30% de queda de tensão em (30% de queda de tensão em continuada durante
IEC 61000-4-11 UT ) por 25 ciclos. UT ) por 25 ciclos. interrupção de energia, é
recomendado que o Sistema
(>95% de queda de tensão (>95% de queda de tensão em de Ventilação CARMEL seja
em UT ) por 5 segundos. UT ) por 5 segundos. alimentado por uma fonte de
alimentação ininterrupta ou
uma bateria.

Campos magnéticos na
Campo magnético na frequência da alimentação
frequência de alimentação deveriam estar em níveis
3 A /m 3 A /m
(50/60 Hz) característicos de um local
IEC 61000-4-8 típico em um ambiente
hospitalar ou comercial típico

NOTA UT é a tensão de alimentação c.a. antes da aplicação do nível de ensaio

Tabela 40: Diretrizes e Declaração do Fabricante – Imunidade Eletromagnética

SERVOVENTILADOR CARMEL 188


Diretrizes e Declarações do Fabricante

DIRETRIZES E DECLARAÇÃO DO FABRICANTE – IMUNIDADE ELETROMAGNÉTICA

O Sistema de Ventilação Modelo Servoventilador CARMEL é destinado para uso em ambiente eletromagnético especificado
abaixo. O cliente ou usuário do Sistema de Ventilação Modelo Servoventilador CARMEL, deve assegurar que ele seja utilizado
em tal ambiente.

ENSAIO DE NÍVEL DE ENSAIO DA NÍVEL DE AMBIENTE ELETROMAGNÉTICO -


IMUNIDADE ABNT NBR IEC 60601 CONFORMIDADE DIRETRIZES

Recomenda-se que equipamentos de


comunicação de RF portátil e móvel
não sejam usados próximos a qualquer
parte do Sistema de ventilação modelo
Servoventilador CARMEL, incluindo
cabos, com distância de separação
menor que a recomendada, calculada a
partir da equação aplicável à freqüencia
do transmissor.
RF Conduzida 3 Vrms
3V
IEC 61000-4-6 150 kHz até 80 MHz Distância de Separação
Recomendada

 3,5 
d=
 V1  P
 

 3,5 
d=
 E1  P
 

7
d=
 E1 P
 
onde P é a potência máxima nominal
de saída do transmissor em watts (W),
de acordo com o fabricante do
RF Radiada 3 V/m transmissor, e d é a distância de
3 V/m
IEC 61000-4-3 80 MHz até 2,5 GHz separação recomendada em metros
(m)

É recomendada que a intensidade de


campo estabelecida pelo transmissor
de RF, como determina através de uma
a
inspeção eletromagnética no local,
seja menor que o nível de
conformidade em cada faixa de
b
frequência.

NOTA 1 Em 80 MHZ e 800 MHZ, aplica-se a faixa de frequência mais alta.


NOTA 2 Estas diretrizes podem não ser aplicáveis em todas as situações. A propagação eletromagnética é afetada pela
absorção e reflexão de estruturas, objetos e pessoas.
a
As intensidades de campo estabelecidas pelos transmissores fixos, tais como estações rádio base, telefone (celular/sem fio) e
rádios móveis terrestres, rádio amador, transmissão rádio AM e FM e transmissão de TV não podem ser previstos teoricamente
com precisão. Para avaliar o ambiente eletromagnético devido a transmissores de RF fixos, recomenda-se que uma inspeção
eletromagnética do local. Se a medida da intensidade de campo no local em que o Sistema de Ventilação Modelo Ventilador
CARMEL é usado excede o nível de conformidade utilizado acima, o Sistema de Ventilação Modelo Servoventilador CARMEL
deveria ser observado para verificar se a operação está Normal. Se um desempenho anormal for observado, procedimentos
adicionais podem ser necessários, tais como a reorientação ou recolocação do Sistema de Ventilação Modelo Servoventilador
CARMEL.
b
Acima da faixa de frequência de 150 kHz até 80MHz, intensidade do campo deveria ser menor que [V1] V/m.

Tabela 41: Diretrizes e Declaração do Fabricante – Imunidade Eletromagnética (Radio Frequência


RF)

SERVOVENTILADOR CARMEL 189


Diretrizes e Declarações do Fabricante

12.3.Distâncias de Separação Recomendadas entre os


Equipamentos de Comunicação de RF Portátil e Móvel
do Servoventilador CARMEL

DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO RECOMENDADAS ENTRE OS EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO DE RF PORTÁTIL E


MÓVEL E O SISTEMA DE VENTILAÇÃO MODELO SERVOVENTILADOR CARMEL
O Sistema de Ventilação Modelo Servoventilador CARMEL é destinado para utilização em um ambiente eletromagnético no qual
perturbações de RF radiadas são controladas. O cliente ou usuário do Sistema de Ventilação Modelo Servoventilador CARMEL
pode ajudar a prevenir interferência eletromagnética mantendo uma distância mínima entre os equipamentos de comunicação de
RF portátil e móvel (transmissores) e o Sistema de Ventilação Modelo Servoventilador CARMEL como recomendado abaixo, de
acordo com a potência máxima de saída dos equipamentos de comunicação.

DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO DE ACORDO COM A FREQUÊNCIA DO TRANSMISSOR (m)

POTÊNCIA MÁXIMA
150 kHz até 80 MHz 80 MHz até 800 MHz
NOMINAL DE SAÍDA DO 800MHz até 2,5 GHz
TRANSMISSOR
 3,5  7
(W) d=
 V1  P  3,5 
  d=
 E1  P
D=
 E1 P
   

0,01 0,116 0,116 0,23

0,1 0,36 0,36 0,74

1 1,16 1,16 2,3

10 3,6 3,6 7,2

100 36 36 23

Para transmissores com uma potência máxima nominal de saída não listada acima, a distância de separação recomendada d em
metros (m) pode ser determinada através da equação aplicável para a frequência do transmissor, onde P é a potência máxima
nominal de saída do transmissor em watts (W) de acordo com o fabricante do transmissor.

NOTA 1 Em 80 MHZ e 800 MHZ aplica-se a distância de separação para a faixa de frequência mais alta.
NOTA 2 Estas diretrizes podem não ser aplicáveis em todas as situações. A propagação eletromagnética é afetada pela absorção
e reflexão de estruturas, objetos e pessoas.

Tabela 42: Distâncias de Separação Recomendadas entre os Equipamentos de Comunicação de


RF Portátil e Móvel do Sistema de Ventilação Modelo Servoventilador CARMEL

SERVOVENTILADOR CARMEL 190


Termo de Garantia

13
13. TERMO DE GARANTIA

A KTK garante os equipamentos por ela produzidos contra defeitos de fabricação por
um prazo de um ano da data de aquisição do primeiro proprietário.

A seguir encontra-se a lista das assistências técnicas autorizadas da KTK no território


nacional e internacional as quais além da fábrica possuem direitos exclusivos de
manutenção. Não sendo autorizada modificação, violação, ajustes ou manutenção por
terceiros.

Os equipamentos fabricados ou retificados pela KTK possuem lacre de garantia. Fica


automaticamente cancelada a garantia se o lacre estiver violado.

O uso inadequado do equipamento e/ou em desacordo com as instruções contidas


neste manual, o uso de tensão diferente da especificada e de peças e/ou componentes
não homologados pela KTK acarretam em perda da garantia.

Os danos causados por acidentes ou agentes da natureza não fazem parte da garantia
bem como baterias, fusíveis, filtros e pilhas.

Seguem abaixo relacionados os itens que acompanham o equipamento bem como


alguns opcionais e seus respectivos tempos de garantia contra “defeitos de
fabricação”.

SERVOVENTILADOR CARMEL 191


Termo de Garantia

CÓDIGO DESCRIÇÃO Garantia

201050035 Servoventilador Carmel 1 ano

202010523 Base móvel 1 ano

446010053 Monitor lcd 1 ano

202012195 Braço articulável 1 ano

202011182 Extensão p/ O2 de 3m 6 meses

202012068 Extensão para ar comprimido 6 meses

202010614 Filtro de ar comprimido 6 meses

202011665 Tubo do sensor de fluxo 400 mm 3 meses

203060031 Tampa Luer Lock 3 meses

203100149 Sensor de fluxo adulto 6 meses

204010259 Manual de operação Não Possui

202011152 Diafragma da válvula respiratória 3 meses

202011669 Circuito respiratório adulto silicone 3 meses

202011670 Circuito respiratório infantil silicone (opcional) 3 meses

202011671 Circuito respiratório neonatal silicone (opcional) 3 meses

201050003 Umidificador aquecido 6060 c/ câmara 1 ano

202011938 Filtro de O2 (opcional) 6 meses

203100150 Sensor de fluxo infantil (opcional) 6 meses

202011153 Bloco válvula expiratória (extra) (opcional) 6 meses

202012085 Célula para medição de O2 com intermediário e cabo 6 meses

Tabela 43: Garantia dos componentes Servoventilador Carmel

A vida útil do Servoventilador CARMEL é estimada em média de 5 anos, podendo


variar de acordo com a forma de uso e de manutenção preventiva adequada.

_________________ ___________________________
Nelson Takaoka Eng. Diego Luis Moreira
Responsável Legal Responsável Técnico
CREA N° 5062154407

SERVOVENTILADOR CARMEL 192


Distribuidores KTK no Território Nacional

DISTRIBUIDORES KTK NO TERRITÓRIO NACIONAL


AMAPÁ/ PARÁ MATO GROSSO DO SUL VALE SUL FLUMINENSE EQUIP. ABCD / Baixada Santista / Litoral SP /
MEDICINAL COM. E REPRES. LTDA MULTIPLA EQUIP. HOSPITALARES LTDA. MEDICOS LTDA Vale do Ribeira
Av. Cipriano Santos, 580 - Canudos Av. Dr. Paulo Machado, 354 – Santa Fé R: 41 C, 783 – Vl. Santa Catarina WORK AND LIFE COMERCIAL LTDA
CEP: 66070-00 CEP: 79021-300 CEP: 27251-970 Av. Pres. Kennedy, 2491 – Sta Paula
Tel/Fax: (91) 3246-7610 Tel/Fax: ( 67) 3029- 0505 Tel: (24) 3343-0416 Fax: (24) 3343-1298 CEP: 09561-200
Cel: (91) 9981-8137 Email: financeiro@multiplams.com.br Cel: (21) 9964 - 2511 Tel/Fax: (11)4220-6060
Email: arlindo.medicinal@veloxmail.com.br CAMPO GRANDE / MS - Mauro Email: valesul@ig.com.br Email: rose@workandlife.com.br
vendas.medicinal@veloxmail.com.br valesulfluminense@hotmail.com www.workandlife.com.br
Belém / PA - Arlindo Volta Redonda / RJ - Marcos São Caetano do Sul / SP – Rodnei / Nilmar

MINAS GERAIS
GILSON CREPKER - MEDKER P&B VIDA HOSPITALAR LTDA
BAHIA R: Monsenhor Gustavo Freira, 114 – Centro R: Dr. Borman, 23 Grupo 801 – Centro Campinas e região
NEOMED DO BRASIL CEP: 36016-470 CEP: 24020-320 LAC COM. E MANUT. DE EQUIP.
Rod. BA526-CIA Aerop. KM 12 E SP Tel/Fax: (32) 3231-3442 Tel/Fax: (21) 2719-6611 Fax: (21) 2629-4377 MEDICOS HOSPITALAR LTDA
Empresaria. - São Cristovão Email: crepker@powerline.com.br Cel: (21) 9995-1727 (Wagner) R: Do Uiraouru, 671 – Jd. São Gonçalo
CEP: 41510-075 Juiz de Fora/MG - Gilson Email: pbhospitalar@urbi.com.br CEP: 13082-706
Tel/Fax: (71) 3369-3173 Neiterói/RJ – Wagner Tel/Fax: (19) 3289-4449
Cel: (71) 9600-6503 Email: compras@lacmedic.com.br
Email: pauloxavier@neomeddobrasil.com.br BELMED ELETROMEDICINA LTDA (BH E RIO GRANDE DO SUL Campinas / SP - Hélio
Salvador / BA - Paulo GRANDE BH) HOSPITRADE – DISTR. DE EQUIP.
R: Alvares Maciel, 337 – Santa Efigenia HOSPITALARES LTDA
CEP: 30150-250 R: São Manoel, 1994 – B. Santana Região Nordeste
CEARÁ Tel: (31) 3241-1913 Fax: (31) 32412-723 CEP: 90620-110 CIRURGICA AVILA COM. DE EQUIP. HOSPIT.
(EQUIMED) S&A COM. VAR. DE Cel: (31) 9981-1913 (Delio) Tel/Fax: (51) 3217-6771 / 3223-1436 LTDA
Email: belmed@belmed.com.br Cel: (51) 9981-5686 (Carlos) / (51) 9961-4506
EQUIP. HOSPITALAR ME www.belmed.com.br
R: Padre Euclides, 671 – Campos Eliseos
AV. Jovita Feitosa, 582 - Parquelandia (Artur) CEP: 14080-200
Belo Horizonte/MG – Delio/Adriana Email: htrade@hospitrade.com.br
CEP: 60450-672 Tel/Fax: (16) 3636-5412 Cel: (16) 9791-3984
Tel/Fax: (85) 3249-0106 Porto Alegre / RS - Artur / Ester Email: Ávila@convex.com.br
Cel: (85) 9675-0018 Suzana CIRURGICA AVILA COM. DE EQUIP. Ribeirão Preto / SP - João
Email: equimed@ymail.com HOSPIT. LTDA (TRIÂNGULO MINEIRO) RONDÔNIA
Fortaleza / CE
R: Padre Euclides, 671 – Campos Eliseos LABIOMED COMERCIO E REPRESENTACAO
CIRURGICA NEVES LTDA - EPP
CEP: 14080-200 LTDA - AGD
R: 24 de dezembro, 1360 – Alto Cafezal
Tel/Fax: (16) 3636-5412 Cel: (16) 9791-3984 R: Dom Pedro II, 1800 – São Cristovão
CEP: 17504-010
DISTRITO FEDERAL Email: Ávila@convex.com.br CEP: 78901-150
Tel/Fax: (14) 3413-2483
CTI COM. REPRES. E ASSIST. TEC. Ribeirão Preto / SP - João Tel/Fax: (69) 3224-5672
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Marilia / SP – Odair
End: SHCSW QMSW 02 Conjunto C Lote 26 – Porto Velho / RO - Agostinho
PARAÍBA
Sudoeste - CEP: 70680-200
MERCÚRIO SAÚDE COM. SERV. E RORAIMA SERGIPE / ALAGOAS
Tel/Fax: ( 61) 3342-3164
LOCAÇÃO LTDA. ME PROSSERV COMERCIO E SERVICOS LTDA W&A MEDICAL COM. REPRESENTACOES E
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R: Leonel Coelho, 365 – Pedro Gondim Av. Major Williams, 1027 – Centro SERVICOS LTDA
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Brasilia / DF – Marco e Gilvan
(Peucelle) Boa Vista / RR - Denisson Email:
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João Pessoa - PB - Bruno / Peucelle SANTA CATARINA Aracaju/ SE - Alberto
GOIAS EQUIPADORA HOSP. COM. ASSIS. LTDA ME
DM PIRES INSTRUMENTOS HOSPIT. R: Ver Mario Coelho Pires, 221 SL 09 –
ME PERNANBUCO Campinas - CEP: 88101-280 TOCANTINS
Rua 261 A, Qd, 41 – Lote 20 – Casa 20 – Leste CHRISTIANE FERREIRA COM. E SERV. LTDA Tel/Fax: (48)3241-0061 Cel:(48) 9973-5967 HOSPTECH COM. DE EQUIP. MEDICO
Universitário R: Costa Gomes, 163 – Madalena Email: heron@equipadora.com HOSPITALARES LTDA
CEP: 74610-260 CEP: 50710-510 São José / SC - Heron Qdra 103 Norte Rua NO 11 Lote 23 - Plano
Tel/Faz: (64) 3281-1177 Tel: (81) 3228-1722 Fax: (81) 3228-7482 Diretor Norte
Email: cidadehospitalar@gmail.com Cel: (81) 9111-0764 (Hélio) / (81) 9998-7414 CEP: 77001-024
Goiania / GO – Divino / Maria Email: cfcomercioservicos@uol.com.br Tel/Fax: (63) 3215-4799
Recife / PE - Helio Lucena SÃO PAULO (CAPITAL)
SEGURAMED EQUIPAMENTOS MEDICOS Email: hosptech@hosptech.com.br
ESPIRITO SANTO HOSPITALARES EIRELLI-EPP Palmas/TO - Ricardo
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MÉDICOS LTDA. FRANMAR REPRESENTAÇÕES E Aricanduva - CEP: 03454-070
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Tel/Faz: (27) 3222-2666 Email: seguramed@seguramed.com.br KTK Ind., Imp., Exp. e Com. de
CEP: 64052-500
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Tel: (86) 8121-4432 / 8895-1112
Vitória / ES - Rinaldo São Paulo/SP - Hamilton Rua Antônio Gomes Ferreira, 39
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Teresina / PI - José Francisco CEP: 04257-100 – S. João Climaco
MARANHÃO SÃO PAULO (ZONA SUL – CENTRO) São Paulo – SP
NEWTAK MERCANTIL APARELHAGENS Tel: (11) 2948-5900 – Fax: (11) 2948-5914
MEDESOL PRODUTOS MÉDICO
MEDICAS LTDA PARANÁ E-mail: ktk@ktk.ind.br
HOSPITALARES LTDA.
SC MEDICAL COM. E SERVICO LTDA - ME
Av. Sotero Reif, 14 –III Conj. Cohab Anil Rua Guaraciama, 42 – V. Santo Stefano
R: Chile, 1103 – Centro
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São Luis/MA – Gleiber Curitiba/PR – Ricardo / Lori
São Paulo/SP - Edison

MATO GROSSO
MEDLAB COM. EQUIP. MÉDICO – RIO DE JANEIRO Guarulhos / Jundiaí / Itatiba /
HOSPITALARES RIO-TAK COM. E REPRES. DE MATERIAL Bragança e Região
Av. São Sebastião, 1603 – Goiabeiras CIRURGICO LTDA BIOCOM TECNOLOGIA LTDA
CEP: 78020-510 R: Felipe Camarão, 73 – Vila Isabel R: Das Orquideas, 321 – Mirandópolis
Tel/Fax: (65) 3624-3824 CEP: 20511-010 CEP: 04050-000
Cel: (65) 9982-6263 (Anselmo) Tel: (21) 2567-0770 Fax: (21) 2567-0770 Tel/Fax: (11) 5585-1913
(65) 99817407 (Holanda) Cel: (21) 96693-6693 Cel: (11) 99976-3916 (Fabio)
Email: medlabmt@terra.com.br Email: riotak@terra.com.br Email: diretoria@biocomtec.com.br
CUIABÁ / MT – Atílio / Holanda www.riotak.com.br www.biocomtec.com.br
Rio de Janeiro/RJ - Felipe São Paulo / SP – Fabio

SERVOVENTILADOR CARMEL 193


Distribuidores KTK no Território Nacional

ASSISTÊNCIA TÉCNICA KTK

A KTK comunica que somente seus Centros de


Atendimento Técnico estão autorizados a prestar
assistência técnica aos equipamentos por ela fornecidos.

Serviços prestados por terceiros implicam em sérios


riscos, pois a origem das peças utilizadas é desconhecida
e sua mão de obra não obedece aos rigorosos padrões
estabelecidos pela KTK.

Não podemos garantir o correto funcionamento dos


equipamentos de nossa fabricação que tenham sido
reparados por pessoas não autorizadas.

Quaisquer solicitações de serviços de assistência técnica


e manutenção preventiva sejam mediante contrato ou não,
deverão ser feitas diretamente a um dos distribuidores
exclusivos autorizados pela KTK.
Verique no site www.ktk.ind.br a lista de Representantes
Nacionais e Internacionais da KTK.

SERVOVENTILADOR CARMEL 194


KTK International Dealers

KTK INTERNATIONAL DEALERS


América do Sul América Central Ásia / Africa
Empresa: Scarpe S.R.L
Endereço: Manuel Dominguez, 878 Empresa: Eurotade Iberica Empresa: Medics
Telefone: 20 – 2800 – 20 – 8768 / Fax: 21 – 2609 Endereço: 101 El Hegaz St. – El Mahkama,
Endereço: Calle 2 – No. 352 El 15 y 17 Vedado
Heliopolis
Pessoa de Contato: Sr. Miguel Quinto Jantus Telefone: (+ 34) 913 – 291 – 958 Telefone: (+ 02) – 2637 – 1122
Email: miguelquintojantus@scarpe.com.py Pessoa de Contato: Sr. Ignacio Quintero Pessoa de Contato: Sr. Ramez Sarkis
Cidade | País: Assunção - Paraguai. Email: eurotade@eurotade.eu Email: medics.sarkis@gmail.com
Cidade | País: Havana - Cuba. Cidade | País: Cairo - Egito.
Empresa: Bioxel S.A
Endereço: Av. Juan M. Ferrari; 1364
Telefone: (+ 598) 2606 – 0172 Empresa: Servicios Electronicos Galilea Empresa: Kritikare Privated Limited
Pessoa de Contato: Sr. Carlos Bonilla Endereço: 11 Calle 2 – 43 Zona 1 Endereço: Plot # 1,3 / 141 Foundry Road –
Email: carlosb@bioxel.com.uy Thuraipakkam
Telefone: 00 (+ 502) 2251 – 1526 Telefone: (+ 91) 44 – 2496 – 3871
Cidade | País: Montevideo - Uruguai. Pessoa de Contato: Sr. Eliu Pessoa de Contato: Sr. Krishna Kumar
Email: info@servicioelectronicogalilea.com Email: krishnakumar@kritikare.com
Empresa: Ing. Caruso S.R.L Cidade | País: Cidade de Guatemala - Cidade | País: Chennai - India.
Endereço: Burela 1957 – C1431EGM Guatemala.
Telefone: (+ 011) 4522 – 1317
Fax: (+ 011) 4523 – 4919 Empresa: BP Equipos Medicos Empresa: Modus International
Pessoa de Contato: Sr. Mariano Caruso Endereço: 24, Naya Paltan
Endereço: Calle Prof. Camila Henríquez Ureña,
Email: mariano@ingcaruso.com.ar Telefone: (+ 880 – 2) 934 – 7240
27 – Mirador Norte Fax: (+ 880 – 2) 934 – 0668
Cidade | País: Buenos Aires - Argentina. Telefone: (+ 809) 535 – 6112 Pessoa de Contato: Sr. Rashid Abdur
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