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MANUAL DE NORMAS DA DIÁLISE PERITONEAL

GRUPO INSTITUTO DO RIM


DO PARANÁ ROTINAS DE ENFERMAGEM EM DIÁLISE PERITONEAL
MAN.DP.001
INSTITUTO DO RIM DO PARANÁ / CDR – SÃO JOSÉ DOS
UNIDADES DE APLICAÇÃO:
PINHAIS/ UNIRIM/ / CDR – COLOMBO
SETOR (ES) DE APLICAÇÃO: DIÁLISE PERITONEAL

SUMÁRIO

1. VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA …......................................................................................02


2. VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL …............................................................................03
3. VERIFICAÇÃO DO PESO...........................................................................................................04
4. TÉCNICA DE DEGERMAÇÃO DAS MÃOS…............................................................................05
5. CALÇAR LUVAS ESTEREIS......................................................................................................05
6. PRIMEIRO CURATIVO APÓS IMPLANTE ….............................................................................06
7. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO SUBCUTÂNEA...............................................................08
8. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRA MUSCULAR …...................................................09
9. TRANSPORTE DE HEMODERIVADO KTV E SOROTECA.......................................................10
10. CONTROLE DE TEMPERATURA….........................................................................................10
11. OXIGENOTERAPIA…...............................................................................................................11
12. NEBULIZAÇÃO….....................................................................................................................12
13. VALIDADE DE POMADAS…....................................................................................................13
14. CARRO DE PARADA CARDÍACA............................................................................................13
15. TROCA DO EQUIPO DE TRANSFERÊNCIA…………...........................................…..............14
16. PASSAGEM DE PLANTÃO…...................................................................................................16
17. RELATÓRIO DE ENFERMAGEM ….........................................................................................16
18. PASSO A PASSO DPA…..........................................................................................................17
19. PASSO A PASSO DPAC …......................................................................................................20
20. DESCARTE DE RESÍDUOS........….........................................................................................22
21. PROVA DOS CUIDADORES….................................................................................................23
22. AQUECIMENTO BOLSAS CAPD …........................................................................................25
23. PESAGEM DO PACIENTE CADEIRANTE…...........................................................................26

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MAN.DP.001
INSTITUTO DO RIM DO PARANÁ / CDR – SÃO JOSÉ DOS
UNIDADES DE APLICAÇÃO:
PINHAIS/ UNIRIM/ / CDR – COLOMBO
SETOR (ES) DE APLICAÇÃO: DIÁLISE PERITONEAL

OBJETIVO
Padronizar as atividades da equipe de enfermagem dos serviços de Diálise Peritoneal do
Grupo Instituto do Rim do Paraná.

RESPONSABILIDADES
Enfermeira RT e Enfermeira Assistencial

REFERÊNCIAS
Não se aplica

1. VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA

Objetivo:
Verificar e anotar temperatura de maneira curada, para auxiliar na determinação das
condições do paciente.
Material:
• 01 bandeja contendo:
• 01 bola de algodão embebida em álcool 70%;
• 01 termômetro digital
• 01 bola de algodão seco;
• 01 relógio de ponteiro.

Procedimento:
1. Lavar as mãos para evitar infecções;
2. Explicar o que vai ser feito para obter colaboração do paciente;
3. Limpar o termômetro com algodão embebido com álcool 70%;
4. Colocar o bulbo do termômetro na parte côncava da axila e comprimir o braço sobre o
termômetro dobrando então o braço sobre o tórax, para evitar interferência que
prejudique uma leitura acurada;
5. Deixar o termômetro na axila até sensor alarmar indicando que está pronta a
verificação da temperatura;
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6. Remover, ler e limpar o termômetro com álcool 70%;


7. Fazer anotação em seguida.

2. VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

Objetivo:
Medir a pressão do sangue na parede arterial por um método indireto.
Aferir a pressão arterial na admissão com paciente;
Observação: comunicar o médico e enfermeiro se PA diastólica > 110 mmHg ou PA
sistólica > 180 mmHg: aguardar para heparinizar após orientação médica;

Material:
• Esfignomanômetro;
• Estetoscópio;
• Bolas de algodão com álcool 70%.

Procedimento:
1. Limpar as olivas e a campânula do estetoscópio com algodão com álcool 70% para
manter a assepsia;
2. Explicar ao paciente o que vai ser feito, para obter a colaboração do paciente, quando
possível;
3. Deixar o paciente em posição confortável com o braço apoiado em superfície plana e
com a palma da mão para cima;
4. Remover a roupa do braço ou deixar folgado;
5. Deixar o manguito frouxo e fixar o aparelho de pressão acima do cotovelo, deixando o
ponteiro do manômetro de gravidade do mercúrio à vista, para a leitura acurada;
6. Localizar a artéria radial com a ponta dos dedos e colocar a seta do aparelho de
pressão na mesma direção;
7. Colocar a campânula sobre a artéria radial, sem deixar espaço entre o aparelho e a
pele;
8. Fechar e insuflar o manguito até cerca de 20 mm (nível superior a percepção do pulso
radial);

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9. Descomprimir o manguito gradualmente e verificar no manômetro o ponto acurado


pelo ponteiro, onde o primeiro som que for ouvido será a pressão sistólica;
10. Continuar descomprimindo o manguito gradualmente até o ponto em que o último
som distinto for ouvido. Esta é a pressão diastólica.
11. Abrir a válvula e descomprimir o manguito completamente;
12. Anotar os dados obtidos como uma fração;
13. Recolher o material e deixar a unidade em ordem.

3. VERIFICAÇÃO DO PESO

Objetivo:
Controlar perdas e ganhos peso seco.

Material:
Balança.

Procedimentos:
1. Orientar ao paciente o que vai ser realizado;
2. Orientar necessidades de retirar excessos, como sapatos, casacos, bolsas,
3. Certificar-se de que a balança esteja zerada;
4. Solicitar ao paciente que suba na balança;
5. Verificar o peso com os dois pés juntos de frente para o painel no meio da balança;
6. Comunicar ao paciente;
7. Registrar no prontuário.

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4. TÉCNICA DE DEGERMAÇÃO DAS MÃOS

Objetivo:
Remover a maior quantidade possível de microorganismos da pele, a fim de prevenir
infecções da ferida operatória.

Material
• Solução líquida degermante.
Procedimentos:
1. Retirar jóias e adornos de mãos e antebraços;
2. Prender os cabelos e posicionar corretamente a máscara;
3. Abrir a torneira;
4. Lavar as mãos e antebraço com solução degermante;
5. Lavar as unhas por 1 minuto;
6. Friccionar mãos e antebraços com solução degermante por 4 minutos;
7. Enxaguar abundantemente com água corrente;
8. Secar as mãos com compressa estéril.

5. CALÇAR LUVAS ESTÉREIS

Objetivo:
Impedir que a flora bacteriana da pele entre em contato com a ferida

Material:
Envelope contendo luvas esterilizadas.

Procedimentos:
1. Abrir o envelope da luva, pegando pela extremidade inferior, evitando manuseio
desnecessário;
2. Levantar com os dedos da mão E, a parte E do envelope e retirar a luva desse lado com a
mão D, pegando pelo punho da mesma;

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3. Calçar a luva E, conservando a dobra do punho;


4. Retirar a luva D, com a mão E, pela dobra do punho e calçar na mão D, completamente,
de modo a cobrir o punho da manga;
5. Dobrar o punha da manga E, fixando-o com o polegar D e cobrí-lo com o punho da luva E,
calçar a luva D, com o polegar E, conservando em ângulo reto, evitando tocar na mão
ainda não enluvada;
6. Conservar as mãos enluvadas sempre acima da cintura, com as mãos para cima;
7. Para retirar as luvas: dobrar o punho da mão E,com os dedos da mão E, ainda embutidos
retirar completamente a luva D, sem tocar a pele com a luva;
8. Remover o resto da luva, puxando apenas a parte interna da mesma.

6. PRIMEIRO CURATIVO APÓS IMPLANTE

Objetivos:
Impedir propagação de infecção, evitar o aparecimento de infecções, acompanharem a
evolução de cateter.

Materiais:
• 01 bandeja contendo:
• Material de curativo 2 pinças;
• Cuba redonda;
• Campo estéril;
• 01 par de luvas estéreis;
• Micropore;
• Solução de clorhexdine degermante alcoólica;
• 02 máscaras faciais;
• Mupirocina creme.

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Procedimentos:
1. Reunir o material para o curativo;
2. Explicar ao paciente o que vai ser realizado;
3. Colocar máscara no paciente e em si próprio;
4. Lavar as mãos, lavagem simples;
5. Abrir a bandeja de curativo;
6. Colocar o clorhexidine na cuba redonda;
7. Calçar luvas estéreis;
8. Dispor as pinças de maneira a estabelecer um campo limpo e um campo sujo dentro
da bandeja;
9. Com uma das pinças, remover o curativo;
10. Com auxílio da outra pinça, pegar a gaze, molhar no clorhexidine da cuba e proceder
à limpeza do local;
11. Após a limpeza, desprezar as pinças no campo sujo da bandeja;
12. Com a outra pinça e/ou mão enluvada, proceder ao fechamento do curativo com gaze
e micropore;
13. Fixar o curativo de dentro para fora;
14. Desprezar o material no lixo; levar materiais do curativo para o expurgo;
15. Guardar os frascos de anti-séptico;
16. Registrar e assinar no prontuário do paciente, bem como fazer a evolução do aspecto
encontrado:
Local de saída suspeito de estar infectado: drenagem de secreção líquida no local de
saída com discreto tecido de granulação ao seu redor e/ou formação de crostas e
exsudado seco na gaze. A drenagem pode ser vista comprimindo o túnel.

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Conduta:
1. Remover o tecido de granulação ou crostas;
2. Freqüência do curatvo à critério do enfermeiro/médico com clorhexidine 2%;
3. Uso de mupirocina no óstio do cateter;
4. Local de saída agudamente infectado: dor, edema (enduração), eritema com
diâmetro >=13 mm, drenagem externa líquida, tecido de granulação exuberante no local
de saída, surgindo de uma sessão de diálise para outra;
5. Notificação do enfermeiro e médico.

7. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO SUBCUTÂNEA

Objetivos:
Administrar medicamentos como eritropoetina, brycanil® ou adrenalina.

Material:
• 01 seringa de 5 ml;
• Agulha 13 x 45;
• Bolas de algodão embebidas em álcool 70%.

1. Procedimentos:
2. Lavagem simples das mãos;
3. Preparar a medicação:
4. Fazer a assepsia com álcool na tampa do frasco;
5. Aspirar a medicação;
6. Fazer uso de EPI´s;
7. Explicar ao paciente o que vai ser feito para obter a colaboração;
8. Fazer a assepsia do local da punção, com algodão embebido em álcool 70%;
9. Fazer a prega do subcutâneo e introduzir a agulha;
10. Injetar o líquido lentamente, ângulo de 90 graus;
11. Realizar a aplicação no mínimo 2 cm de distância do local da última aplicação.
12. Alternar os locais de punção, para evitar lesões;

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13. Retirar a agulha;


14. Desprezar o material utilizado;
15. Lavagem simples das mãos;
16. Anotar no prontuário do paciente.

8. ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO INTRAMUSCULAR

Objetivo:
Administrar medicamentos como a vacina para Hepatite C.

Materiais:
• Bandeja contendo:
• 01 seringa 5 ml;
• 01 agulha 30x07;
• Bola de algodão embebido em álcool 70%.

Procedimentos:
• Lavagem simples das mãos;
• Conectar a agulha a seringa e aspirar a medicação a ser administrada, estar atento a
medicação e a dose correta;
• Fazer uso de EPI´s;
• Fazer assepsia do local onde irá aplicar a medicação;
• Aplicar a medicação;
• Recolher o material usado;
• Proceder à anotação no prontuário do paciente.

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9. TRANSPORTE DE HEMODERIVADOS / SOROTECA E KT/V


Após a coleta de sangue, seja soroteca ou kt/v, os tubos contendo sangue, deverão:
• Colocados em pé presos com fita transparente na parede interna da caixa térmica;
• Encaminhados até a sala 1 do serviço de hemodiálise;
• Colocados dentro da geladeira, até seguir seu destino final (laboratório).

10. CONTROLE DE TEMPERATURA

A temperatura do refrigerador deve ser mantida entre +2ºC à +8ºC. Para controlá-la,
fazer a leitura do termômetro duas vezes ao dia, ou seja, no início e no final do dia de
trabalho. Após a verificação fazer o registro no mapa de controle diário de
temperatura ou em impresso específico.

Termômetro de máxima e mínima:


O termômetro de máxima e mínima é utilizado para verificar as variações de
temperatura ocorridas em determinado ambiente, num período de tempo
preestabelecido, fornecendo três tipos de informações: a temperatura mínima (mais
fria), a temperatura máxima (mais quente) e a temperatura do momento. O sensor de
temperatura estará localizado na segunda prateleira fixado na parede interna.
A leitura dever ser feita da seguinte forma:
• Temperatura mínima: é a que está indicada no termômetro digital como mínima;
• Temperatura máxima: é a que está indicada no termômetro digital como máxima;
• Temperatura do momento: é a que está indicada no termômetro digital.
Para verificar e manter sob controle a temperatura do equipamento deve-se adotar
com relação ao termômetro de máxima e mínima, os seguintes procedimentos
básicos:
• Após a leitura das temperaturas, registrá-las nos espaços correspondentes (dia e
período), do mapa de controle diário, que deve estar afixado na porta da geladeira;
• Após o registro das três temperaturas, pressionar o botão reset para anular as
temperaturas máximas e mínimas, a fim de que seja reiniciado o processo de

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medição para o próximo período;


• Quando for observada qualquer alteração (exemplo temperatura máxima acima do
limite), anotar no mapa de controle diário no item “observações” e, em seguida,
comunicar o fato ao responsável, que deverá adotar as medidas indicadas
decorrentes da alteração;
• O termômetro ficará em cima da geladeira juntamente com o controle de anotações
de temperatura.

11. OXIGENOTERAPIA

Objetivo:
Corrigir rápida e seguramente estados de deficiência respiratória.

Materiais:
• 01 bandeja contendo;
• 01 umidificador de oxigênio;
• 01 cateter de oxigênio;
• Micropore para fixar o cateter.

Procedimentos:
1. Preparar o material na bandeja;
2. Levar o material até o paciente;
3. Explicar ao paciente o que vai ser feito para obter a sua colaboração;
4. Colocar água no umidificador, não ultrapassar 2/3;
5. Colocar o paciente em posição confortável;
6. Colocar o cateter, fixando com micropore no nariz do paciente;
7. Abrir lentamente a válvula do manômetro, regulando o nº de litros prescritos pelo médico;
8. Orientar o paciente para respirar somente pelo nariz;
9. Verificar o funcionamento do cateter;
10. Recolher o material usado;
11. Fazer anotações de enfermagem;
12. Deixar o paciente confortável.

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12. NEBULIZAÇÃO

Objetivo:
Corrigir estados de deficiência respiratória.

Materiais:
• 01 nebulizador (copo e máscara);
• Medicação a ser usada (berotec, atrovent, etc);
• SSI 0,9% 10 ml;
• Tubo de látex;
• Saída do cilindro oxigênio;
• Umidificador.

Procedimentos:
1. Lavagem simples das mãos;
2. Preparar a medicação conforme prescrição médica no copo do nebulizador;
3. Levar o material para junto do paciente;
4. Explicar ao paciente o que vai ser feito, para obter a sua colaboração;
5. Colocar o paciente em posição confortável;
6. Colocar água no umidificador;
7. Adaptar o tubo de látex no umidificador;
8. Adaptar o nebulizador no látex;
9. Abrir lentamente a válvula do manômetro, regulando o nº de litros prescritos pelo
médico;
10. Verificar o funcionamento do nebulizador;
11. Se o paciente estiver consciente, entregar o nebulizador para o paciente segurar;
12. Se paciente inconsciente, segurar o nebulizador;
13. Manter o paciente nebulizando até acabar a medicação;
14. Recolher o material usado;
15. Fazer anotações na de enfermagem.

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13. VALIDADE DE POMADAS

Objetivo:
Ter uma rotina de validade das pomadas abertas e sua identificação de abertura.

Material necessário:
• Etiqueta;
• Caneta;
• Pomada.

Procedimento:
1. Após a abertura de pomada identificá-la com data de abertura e validade de 30 dias,
conforme orientação do fabricante;
2. Para cada utilização da mesma, desprezar a primeira amostra do tubo e depois
aplicar na região desejada, sempre observando validade.

14. CARRO DE PARADA CARDÍACA

Objetivo:
Padronizar rotinas de organização, checagem, testagem e limpeza do carro de
emergência e de seus componentes acessórios (desfibrilador, laringoscópiose
outros); Definir responsabilidades; Oferecer assistência segura, eficiente e de
qualidade aos pacientes atendidos.

Procedimento

1. Deve ser realizado a conferencia e desinfecção do carro de emergência

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mensalmente ou logo após o uso;


2. Devem Listar todos os medicamentos e materiais utilizados para reposição
seguir conforme FO.DP.019 ;
3. Médico deve prescrever os medicamentos utilizados no atendimento, para a
reposição do carro de emergência.
4. A caixa de intubação, laringoscópio e pilhas ficam localizadas dentro de um
recipiente fechado, na base superior do carro de emergência;
5. Desfibrilador e monitor ficam localizados no carro de emergência na base
superior;
6. Devem ser realizado a testagem funcional do laringoscópio, desfibrilador e
conferência do torpedo de oxigênio junto com a desinfecção a cada 7 dias;
7. Realizar a identificação conforme FO. ENF.044;
8. As pilhas devem ficar fora do laringoscópio, para melhor vida útil do
equipamento;
9. Revisão técnica do desfibrilador conforme orientação do fabricante;

15. TROCA DO EQUIPO DE TRANSFERÊNCIA

Objetivo:

Será realizada na sala de DP, pelo (a) enfermeiro (a) a cada 06 meses ou
conforme a orientação do fabricante.
O equipo de transferência será trocado da seguinte maneira:
Deixar o paciente de maneira confortável, de preferência em posição de
decúbito dorsal;
Será realizada na sala de DP, pelo (a) enfermeiro (a) a cada 06 meses ou
conforme a orientação do fabricante.

Material:
• Álcool 70%,
• Luva de procedimento

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• 01 par de luvas estéril;


• Gaze estéril;
• Equipo de Transferência;
• Tampa protetora do equipo de transferência;
• Máscara para o enfermeiro e para o paciente;
• 02 panos multiuso.

Procedimento:
1. Retirar todo e qualquer material que esteja imobilizado e/ ou protegendo o cateter
com o auxilio de luva de procedimento;
2. Colocar a máscara em si e no paciente;
3. Fazer degermação das mãos e braços por 01 minuto;
4. Realizar assepsia da mesa com pano multiuso embebido com álcool 70%;
5. Realizar a assepsia das embalagens do equipo de transferência, pacote de gaze,
prep kit e almotolia com álcool 70% e dispo-los sobre a mesa;
6. Calçar a luva de procedimento;
7. Abrir o pacote de gaze com cuidado para não as contaminar;
8. Pegar uma gaze por uma das pontas, sem contaminar o restante, unir as quatro
pontas embebecer com álcool 70%;
9. Segurar o equipo de transferência com uma das mãos e com a outra realizar
fricção da gaze com 70% na conexão do equipo de transferência com o titânio
por trinta segundos;
10. Desprezar a gaze, pegar outra e repetir o procedimento anterior sem soltar o
cateter;
11. Desprezar novamente a gaze, pegar outra embebida com álcool enrolar na
conexão do cateter entre equipo de transferência e o titânio deixados sobre um
pano multiuso ou compressa;
12. Desprezar a luva de procedimento;
13. Realizar lavagem das mãos;
14. Abrir a embalagem dos novos equipo de transferência e preparar o kit sem retirá-
los das embalagens;
15. Calçar luva estéril;

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16. Pegar o equipo de transferência fechar a trava de segurança e duas gazes;


17. Utilizar as gazes para segurar o cateter, pinçar o cateter antes do titânio com
uma das mãos e com a outra desconectar o equipo antigo e conectar o novo;
18. Abrir a trava de segurança e deixar que líquido vá até a ponta para testar o no
equipo e fechar a trava;
19. Remover a tampa e colocar a nova;
20. Fixar o cateter.

16. PASSAGEM DE PLANTÃO

Objetivo:
Dar informações precisas sobre os pacientes e movimento da unidade ao plantão. Todos
os membros da equipe devem estar presentes.

Procedimento:
1. Dar informações na seguinte ordem: óbitos, casos críticos, trânsitos, exames do dia,
pacientes novos, pacientes extras, pacientes em UTI, outras ocorrências.
2. Relatório individual dos pacientes, usando o relatório de enfermagem, cada funcionário
responde pelo seu paciente e pelas suas máquinas.
3. Registro VERBAL e ESCRITO no livro de ocorrências.
4. Evitar rasuras.

17. RELATÓRIO DE ENFERMAGEM

Objetivo:

Dar informações completas de procedimentos especiais aplicados, fluidos parenterais


administrados e observações feitas durante a permanência do paciente na unidade.
Regulamentos para anotações de enfermagem:
Somente informações de significado clínico devem ser escrita. Dizeres curtos, acurados e
concisos e em geral, descrever sinais, sintomas, comportamento, procedimentos,
intercorrências, que sejam de interesse direto do médico, da equipe de enfermagem e
paramédica.
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18. PASSO A PASSO DPA

Objetivo:
Montagem da Cicladora
Prepare o ambiente fechando portas e janelas.

Material:
• Bolsas;
• Equipo Cassete;
• Clamps;
• Máscaras;
• Equipo de drenagem;
• Álcool 70%;
• 06 panos;
• 02 prep kit (tampa).

Procedimento:
1. Ligue a cicladora, botão traseiro;
2. Colocar em cima da cicladora a bolsa de maior concentração de glicose para
aquecer junto com o equipo cassete por 01 hora;
3. Após aquecer a bolsa e o equipo retirá-los de cima da cicladora para iniciar a
limpeza;
4. Lave as mãos por 2 minutos;
5. Limpe com pano umedecido com álcool a cicladora e a mesa onde o material
vai ser colocado;
6. Limpe todo o material com Álcool;
7. Aperte a tela GO: siga a instrução;
8. Abra o compartimento do cassete;
9. Abra o envolucro do equipo cassete;
10. Insira o cassete;
11. Aperte o GO;
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12. “AUTO TESTE”, ‘Neste momento abra as bolsas e conecte equipo de


drenagem no ralo ou no balde;
13. Lave as mãos por 05 minutos;
14. Neste momento soará um bip e o visor mostrará conecte as bolsas;
15. Coloque o clamp na bolsa que está em cima da cicladora;
16. Embalagem deve ficar com parte a escrita para baixo;
17. Retire o lacre e conecte a “LINHA VERMELHA”;
18. Repita o passo anterior conectando as extensões na bolsa, que esta em baixo
ou lado, escrito para baixo “LINHA BRANCA”;
19. Após conectar as bolsas, vire-as, deixando o que está escrito para cima.
20. “A LINHA AZUL NÃO SERÁ UTILIZADA”, quando houver necessidade será sob
orientação da equipe de diálise peritoneal.
21. Fecha as pinças das linhas que ficar sem bolsa;
22. Aperte o GO;
23. Aparecerá preenchendo linhas;
24. Neste procedimento que a cicladora está realizando em média 8 min. enquanto
isso realize a limpeza do cateter.
25. Quando a cicladora estiver pronta soará um bip: é hora então de conectar-se. Para
isso encaixe argola azul da linha do paciente no dedo mindinho e com a mesma
mão segure o twist no azul clarinho, com a outra mão retire a tampa e puxe a
extensão presa ao dedo mindinho e conecte rapidamente ao twist OU retire a
tampa da linha do paciente ainda no organizador sem contaminar, segure o cateter
(twist) pelo azul, retire a tampa e conecte-se.
26. Gire a pinça twist e aperte o GO 2 vezes.
27. Envolva a junção twist – linha do paciente com uma gaze ou paninho limpo.

Terminando a Terapia

1. Ao acordar, o visor da cicladora estará indicando “TERMINO DA TERAPIA”;


2. Pegar um prep kit “TAMPA’;
3. Limpar a mesa e a prep kit com álcool;
4. Apertar o GO e seguir as instruções do visor, fechando imediatamente a pinça twist;

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5. Retire a gaze ou máscara que envolve a junção twist e extensão;


6. Aperte o GO e antes de seguir as instruções:
7. Coloque a máscara;
8. Lave as mãos por 05 minutos e abra o novo Prep. Kit.
9. Desconecte – se e coloque a tampa no twist;
10. Aperte o GO;
11. Antes de desligar a cicladora aperte a tecla;
12. Devem ser anotadas as seguintes informações;
13. Drenagem inicial se tiver U.F. Total e permanência média.
14. Se você fizer troca diurna ou drenagem da bolsa,
15. Devem anotar a quantidade de volume drenado.
16. Some a U.F. da bolsa drenada durante o dia
17. Total será a U.F das 24 horas.
18. Caso surja dúvidas durante o período da noite ligar “0800.125.522 BAXTER”.

Possíveis a Alarmes da “CICLADORA”


VERIFICAR A LINHA DO PACIENTE: Aperte a tecla STOP, para parar o alarme, se for ao
inicio da diálise verifique se foi esquecido de abrir o clamp da linha do paciente ou não
abriu a trava de segurança do equipo de transferência ”TWIST”. Se for durante a
terapia a linha deve estar dobrada em algum ponto, organize e aperte GO para
continuar;
VERIFICAR LINHAS DE BOLSA OU LINHA DE SUPRIMENTO: Aperte STOP para parar o
alarme e GO para continuar depois de resolvido o problema (bolsa é a que está esta
em cima da cicladora, suprimento é da bolsa que esta embaixo ou do lado conforme
for a mesa de cada um, verifique o seguinte: Se linha foi conectada até o final ou se
ficou torcida ou dobrada em algum ponto, principalmente na conexão da linha com a
bolsa;
BAIXO VOLUME DRENADO: Aperte STOP para parar o alarme e GO para continuar
depois de resolvido o problema, primeiramente deve ser realizada mudança de
posição, se estiver deitado de barriga para cima, vire de lado e aperte GO, se não der
certo, repita o passo e vire para o outro lado, se não der certo de nenhum jeito, temos
que pensar em intestino presa ou fibrina e proceder conforme foi explicado no

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treinamento. Em último caso avançar a fase da drenagem: Aperte STOP, aperte a


seta azul para baixo até chegar AVANÇAR e aperte ENTER, provavelmente
aparecerá a seguinte informação: DRENAGEM INCOMPLETA. Aperte STOP e repita
o procedimento e passará para infusão ou se estiver na última drenagem aparecerá o
término da terapia.

19. PASSO A PASSO DPAC

Material:
03 clamps azuis;
03 prep. Kits (tampa);
Máscaras;
06 panos;
Vasilha para colocar no chão;
Frasco de Álcool 70%.

Procedimento:

1. Preparo do ambiente:
2. Fechar portas e janelas;
3. Posicionar a mesa e o suporte;
4. Troca de Bolsa;
5. Aquecer a bolsa + ou - 37ºC;
6. Microondas ou Estufa;
7. Bolsa de água quente;
8. Não infundir a bolsa fria;
9. Pode ocorrer dor abdominal e desconforto.
10. Lavar as mãos por 03 minutos com sabonete exclusivo. Enxugar conforme
orientações.
11. Limpeza da mesa, do suporte e da vasilha com Álcool 70%. DESPREZAR O
PANO.
12. Limpeza dos outros materiais com novo pano.

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13. Colocá-los sobre a mesa.


14. Limpar cateter e twist com álcool 70% respectivamente com outro pano.
15. Colocar a máscara.
16. Lavar as mãos por 05 (cinco) minutos e enxugar com pano.
17. Fechar a porta protegendo bem a mão com o pano para não tocar no trinco.
18. Abrir a bolsa apertá-la, conferir volume, concentração e data de validade.
19. Separar a bolsa de drenagem e as extensões das bolsas.
20. Prender a ponta do Y na mesa com a fita adesiva.
21. Colocar o clamp na extensão da bolsa cheia e pendurá-la no suporte.
22. Colocar a bolsa vazia na vasilha que está no chão.
23. Quebrar o lacre verde;
24. Abrir o clamp da extensão da bolsa cheia contando 5 segundos e fechá-lo
novamente;
25. Retirar o lacre amarelo ainda fixo na mesa.
26. Segurar na parte azul do twist e retirar a tampa e em seguida despregar o Y da
mesa e conectar ao twist.
27. Gire sempre o que é móvel e pode ser facilmente substituído;
28. Se a ponta do twist for contaminada não continue a troca, coloque nova tampa e
entre em contato com a enfermeira imediatamente;
29. O twist deve ser trocado na clínica pela enfermeira;
30. Girar a parte branca do twist e aguardar até que drene todo o líquido;
31. Coloque o clamp azul na extensão da bolsa de drenagem ao término da drenagem;
32. Abra o clamp da extensão da bolsa cheia e aguarde a infusão da bolsa;
33. Abra o prep – kit confira a tampa;
34. Coloque o clamp azul na extensão da bolsa que foi infundida e logo em seguida
feche o twist;
35. Desconecte o sistema e coloque a tampa nova;
36. Pegue a bolsa drenada, pese-a e anote,
37. Ao final do dia some a UF de todas as bolsas;
38. Confira se o líquido drenado está transparente colocando a bolsa vazia sob a cheia;
39. Retire os clamps e despreze o líquido na patente.

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20. DESPREZAR OS RESIDUOS:


1. Desprezar líquido no vaso sanitário;
2. As bolsas e as tampas, “BRANCAS E AMARELAS” devem ser bem acondicionadas
em saco plástico preto e colocadas em lixo comum;
3. Possivelmente leve o lixo em uma unidade de saúde para ser desprezado como
lixo hospitalar.
4. Caixas de papelão, invólucros e plásticos poderão ser desprezados como resíduo
reciclável.

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21. PROVA

VAMOS VERIFICAR SE O CONTEÚDO DO TREINAMENTO FOI APRENDIDO


PELO CUIDADOR?

Paciente:
___________________________________________________________________
_____
Acompanhante (cuidador):
__________________________________________________________

Perguntas:

1) Quais os tipos de terapia existentes dentro da diálise peritoneal?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________

2) Pode ficar um dia sem realizar a diálise? Por quê?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________
3) Quantas vezes e por quanto tempo as mãos devem ser lavadas para realizar a
diálise automatizada?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________

4) O que é peritonite?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________

5) Quais os sinais e sintomas de peritonite?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
____________________________________________________

6) Como você deve proceder caso ocorra peritonite?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________

7) Descreva como será realizado o tratamento da peritonite.


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________

8) O que é fibrina? Qual o tratamento?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
____________________________________________________

9) Quantas trocas diárias são necessárias para realizar a diálise manual? Por quanto
tempo em média o líquido deve permanecer na cavidade abdominal?
___________________________________________________________________
_____________

10) Se surgir problemas durante a diálise noturna, o que deverá ser feito?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
____________________________________________________

11) O que deverá ser verificado quando surgir o alarme de baixo volume drenado?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
____________________________________________________
12) Quais os cuidados com o cateter e óstio de saída?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________________________________________________________________

13) O que significa U.F?


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________

14) É permitido a utilização de tesoura ou outro tipo de material perfuro cortante para
realizar curativo ou na hora de desprender a proteção do cateter ao término da
diálise?
___________________________________________________________________
_____________

Curitiba, _______/________/_______

Ass.: __________________________________

Enfª : __________________________________

22. VALIDAÇÃO PARA AQUECIMENTO DA BOLSA DE DIÁLISE – CAPD

1. Retirar a bolsa contendo líquido de diálise, armazenada dentro da caixa de


papelão ficam armazenadas dentro do estoque com temperatura
controlada;
2. Colocar para aquecer no microondas da marca Philco em potência baixa
por 03 minutos;
3. Retirar do microondas;
4. Reunir em uma bandeja: bolsa aquecida, álcool 70%, algodão, lâmina de
bisturi e termômetro digital;
5. Lavar as mãos;
6. Higienizar o termômetro digital com uma bola de algodão umedecida com
álcool 70%;
7. Abrir a embalagem plástica, fazer uma pequena fissura com a lâmina de
bisturi na bolsa de aproximadamente 2 cm, ;
8. Ligar o termômetro;
9. Mergulhar a ponta do termômetro dentro do líquido de diálise aguardar o
sensor avisar quando estiver pronto para realizar a leitura da temperatura

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ficará entre 36º C e 37ºC , qual corresponderá com os níveis normais de


temperatura do organismo.

23. PESAGEM DO PACIENTE CADEIRANTE

Paciente e acompanhante foram orientados quanto:


Dirigir-se a recepção da Hemodiálise,
Pesar na balança adequada para cadeirantes;
Solicitar para a recepcionista anotar o peso;
Trazer anotado para consulta e mostrar para a enfermeira, que passará no
prontuário.

DOCUMENTOS DE APOIO

Não Aplicável

HISTORICO DE ALTERAÇÕES
PRÓX.
DATA VERSÃO ELABORAÇÃO APROVAÇÃO HISTÓRICO
REVI.
Adriana Rubbo- Dr. Gilson- Méd. Chefe.
17/02/2012 00
Enf. RT DP
08/2018 Implantação
Adriana Rubbo- Dr. Gilson- Méd. Chefe. Revisão com atualização de
03/02/2014 01
Enf. RT DP 02/2015
procedimentos.
Adriana Rubbo- Dr. Gilson- Méd. Chefe.
11/03/2015 02
Enf. RT DP
03/2017 Revisão sem alteração.
Adriana Rubbo- Dr. Gilson- Méd. Chefe.
24/03/2017 02
Enf. RT DP
03/2019 Revisão sem alteração.
Adriana Rubbo- Dr. Gilson- Méd. Chefe.
03/2019 02
Enf. RT DP
03/2021 Revisão sem alteração.

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