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PROCEDIMENTO Código: POP ENF 6.

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OPERACIONAL PADRÃO Data da Emissão: 09/12/2016
VERSÃO: 02
PEDIATRIA Data de Revisão: 30/06/2017
Próxima Revisão: 30/06/2019

AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL EM PEDIATRIA

Responsável pela elaboração do POP: Aprovado por:


Enf. Emanuel Pereira dos Santos Enf. Sandra Souza de Lima Rocha (DIEN)
Enf. Maria da Penha Pinheiro Enf. Maria Helena de Souza Praça Amaral
(Educação Continuada de Enfermagem)
Responsável pela REVISÃO do POP:
Enf. Cláudia Cruz da Silva
Enf. Katerine Gonçalves Moraes
Enf. Maria Helena de Souza Praça Amaral
Enf. Stella Maris Gomes Renault

1. DEFINIÇÃO
É a mensuração da temperatura corporal por meio de um termômetro clínico.

2. OBJETIVOS
 Auxiliar no esclarecimento diagnóstico;
 Acompanhar a curva de variação da temperatura;
 Alertar para possível presença de infecção ou outras reações sistêmicas.

3. INDICAÇÃO
 Crianças hospitalizadas;
 Crianças com alterações frequentes dos níveis de temperatura corporal;
 Antes e após transfusões de hemocomponentes;
 Antes e após alguns procedimentos e cirurgias;
 Antes e após administração de alguns fármacos específicos.

4. PESSOAS E PROFISSIONAIS QUE IRÃO REALIZAR O PROCEDIMENTO


 Equipe de Enfermagem.

5. MATERIAL A SER UTILIZADO


 Termômetro digital;
 Álcool a 70%;
 Algodão;
 Papel para anotação;
 Caneta.
 Vaselina, lidocaína geleia ou gel hidrossolúvel, luvas de procedimento, máscara cirúrgica,
papel toalha e recipiente de descarte (se a verificação da temperatura for por via retal).

6. DESCREVER DETALHADAMENTE AS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS


1. Higienizar as mãos;
2. Informar ao acompanhante e paciente do procedimento;
3. Reunir material necessário e levá-los a unidade, colocando os materiais o mais próximo ao
leito;
4. Posicionar a criança de acordo com o local de aferição escolhido:
Método axilar ou retal :

1. Secar a axila com algodão seco;


2. Ligar o termômetro e verificar se na tela aparece o número zero;
3. Colocar a ponta do termômetro debaixo da axila ou introduzir cuidadosamente no ânus,
depois de lubrificar a ponta do termômetro com vaselina, lidocaína geleia ou gel
hidrossolúvel;
4. No caso de medição via retal, deve-se ficar deitado de costas e contrair os glúteos;
5. No caso de medição axilar, posicionar o bulbo do termômetro no oco axilar (ponto central da
cavidade);
6. Aduzir e fletir o braço, posicionando-o transversalmente sobre o tórax;
7. Esperar alguns segundos até ouvir um sinal sonoro;
8. Retirar o termômetro e ler o valor da temperatura na tela;
9. Limpar a ponta metalizada com algodão ou gaze embebida em álcool à 70%;
10. Recompor a unidade da criança;
11. Colocar a criança em posição confortável, adequada e segura;
12. Dar destino adequado aos materiais;
13. Higienizaras mãos;
14. Proceder o registro da temperatura aferida, em impresso próprio constante em prontuário.

7. ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS


 Em caso de termômetro auricular ou de testa, o tempo de aferição é menor;
 Não utilizar em locais com processo inflamatório e cirurgias recentes;
 Especial atenção para pacientes em precaução de contato. Nesse caso, o termômetro é
individual e de uso exclusivo desse paciente;
 Não utilizar na axila se houver lesões em pele;
 Atentar a privacidade do paciente quando na necessidade da exposição do tórax;
 Atentar para os valores referência para cada local de aferição (ANEXO 01).

8. RESULTADOS ESPERADOS
Verificar a temperatura corporal, obtendo valores fidedignos para embasamento das ações de
enfermagem e condutas médicas.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
STACCIARINI,T.S.G.; CUNHA.M.H.R. Procedimentos Operacionais Padrão em
Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2014.

VIANA, D.L. et al. Manual de Procedimentos em pediatria. São Caetano do Sul: Yendis, 2006.

SCHIMITZ, E.M. et al. A enfermagem em Pediatria e Puericultura. São Paulo: Atheneu, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. Organização Pan Americana da


Saúde. Guia alimentar para crianças menores de dois anos / Secretaria de Política de Saúde.
Organização Pan Americana da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

10. ANEXOS
LOCAIS DE AFERIÇÃO/VALORES DE REFERÊNCIA/ CLASSIFICAÇAO DA TEMP.CORPORAL

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