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Limpeza, Desinfecção e Conservação de Vestimentas Plumbíferas

Elaboração Verificação Aprovação

ALEIDE RAMOS BORÉM

RAFAEL RAMOS LEITE FELIPE LOBO PRAES
LOPES

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Revisão Data Descrição das Alterações
Alterados

0 25/11/2022 Emissão Inicial

1. Objetivo
 Orientar e padronizar as ações quanto à forma de limpeza e desinfecção e conservação dos capotes
plumbíferos, protetores de tireoide, protetores gonadais.

2. Aplicação
Este documento aplica-se a todas as áreas envolvidas com a assistência radiológica prestada ao
paciente, colaborador e acompanhante.
3. Siglas e Definições
 SCIH: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar;
 EPI's: Equipamentos de Proteção Individual.
4. Executante

 Técnicos em radiologia.
5. Preparação e materiais necessários
 Profissional capacitado para realizar o procedimento;

 Suporte de capote de chumbo;

 EPI’s (luva de procedimento, máscara cirúrgica);

 Detergente Neutro;

 Água;

 Duas bacias comuns (uma com água com sabão e outro com água limpa);

 Álcool a 70 %;

 Compressa não estéril;

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 Capotes plumbíferos;

 Protetor de tireoide;

 Protetor de gônadas

6. Descrição
As vestimentas plumbíferas de proteção individual servem para atenuar a passagem dos fótons de
raios X, servindo como barreira de proteção radiológica, porém para garantir a radioproteção sua
composição deve ser uniforme em toda a extensão. Os equipamentos de proteção radiológica
destinam-se à proteção dos servidores, beneficiários e acompanhantes.

Limpeza: consiste na remoção de todo material estranho (sujeira, matéria orgânica) de objetos ou
superfícies. É realizada através de fricção mecânica, utilizando água e sabão, auxiliada por
esponja, pano, escova com a finalidade de remover a sujidade.
Deve preceder a desinfecção.

Limpeza diária ou concorrente: consiste na limpeza realizada diariamente em horários pré-

estabelecidos ou sempre que necessária, com a finalidade de limpar e organizar o ambiente
promovendo a manutenção do asseio.

Limpeza ou desinfecção terminal: consiste na higienização completa. É realizada de acordo com

uma rotina pré-estabelecida, habitualmente, uma vez por semana ou quando necessário. Segue os
princípios do mais limpo para o mais sujo; da esquerda para direita; de cima para baixo; do distal
para o proximal.

Desinfecção: processo que elimina microrganismos patogênicos em objetos inanimados com a

exceção de esporos bacterianos. É realizada utilizando-se agentes químicos e físicos, e tem a
finalidade de eliminar microrganismos.

Principais passos
 Reunir todo o material necessário;

 Higienizar as mãos conforme PPM- CCIH.02– Higienização das mãos;

 Paramentar-se com os EPI’s;

 Pendurar as vestimentas plumbíferas nos suportes;

 Umedecer uma compressa não estéril com álcool a 70 % e friccionar sobre o capote, no sentido
vertical, iniciando pela parte externa e superior até o barrado inferior do avental;

 Umedecer uma nova compressa não estéril com álcool a 70% e friccionar na parte interna do capote,
no sentido vertical, iniciando pela parte superior até o barrado inferior;

 Proceder à limpeza/desinfecção dos protetores de tireoide, protetores de gônadas sobre superfície

horizontal limpa, usando as mesmas técnicas descritas para o avental;
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 No caso de limpeza terminal, embeber o pano em solução de água e sabão, esfregar a área a ser
limpa sempre no mesmo sentido, do mais limpo ao mais sujo, molhar o outro pano em água limpa (2ª
bacia) para enxague. Logo após seguir com os procedimentos descritos acima para desinfecção com
álcool a 70%;

 Higienizar as mãos conforme PPM- CCIH.02– Higienização das mãos;

 Fazer os registros de controle de limpeza e impresso próprio – Form.RAD-02 - Controle de limpeza

de vestimentas pumblíferos.

Cuidados especiais
 A borracha plumbífera perde facilmente sua integridade se a vestimenta for deixada dobrada e
armazenada sem cuidado. Deixe a vestimenta esticada, sem dobras, sobre o cabide/suporte
existente nas salas ou sobre uma superfície horizontal limpa.

 A conservação dos EPI’s deve ser periódica, pois seu acondicionamento incorreto implica na
precoce perda da qualidade da borracha plumbífera, tornando-os impróprios para cumprir com o
princípio de radioproteção.

 A limpeza diária ou concorrente deve ser realizada duas vezes ao dia (no início do plantão e
sempre que apresentar sujidade) nos setores de RX e Bloco Cirúrgico.

 A limpeza ou desinfecção terminal deverá ocorrer semanalmente ou sempre que se fizer

necessária na presença de Matéria Orgânica (sangue, vômitos, escarro, etc). Será sempre às
segundas-feiras no horário da manhã.

7. Gerenciamento de Riscos

Quais as O que pode causar Ações para prevenir Como corrigir

falhas/erros podem estas falhas/erros? as falhas/erros imediatamente as
acontecer na falhas/erros
execução desta
atividade?
Falha no Desconhecimento/ - Manter os aventais Realizar a troca
acondicionamento Descumprimento da em local correto e imediata das
correto e uso das rotina; sem dobras; vestimentas;
vestimentas - Diariamente verificar Reorientar o
plumbíferas Falta de zelo pelo o armazenamento e colaborador quanto o
material; acondicionamento acondicionamento e
dos aventais; uso correto da s
Não compreensão da
vestimentas.
importância do uso
correto das

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vestimentas
plumbíferas;

Falha na capacitação;

Falha na limpeza e - Falta/ falha - Sistematizar e Realizar a higienização

desinfecção dos de garantir que o dos aventais e EPIs de
aventais plumbíferos capacitação; colaborador só inicie acordo com o protocolo
e EPIS as atividades após imediatamente;
- Desconhecimento/ ter conhecimentos
Descumprimento da dos protocolos da
rotina estabelecida instituição;
em PRS; - Treinamento
introdutório, além
- Realização da de treinamento
técnica inadequada - anual ;
Falha na execução - Utilizar a técnica
do passo a passo; adequada para
limpeza dos
- Desabastecimento aventais e EPIS
- Falta de insumos; conforme rotina
descrita;
- Plantão tumultuado;
- Realizar a
higienização dos
aventais e registrar
em planilha
disponível em salas
diariamente.

8. Formulários
Form.RAD-02 - Controle de limpeza de vestimentas pumblíferos.
9. Anexos (Fluxos e Imagens)
NA

10. Referências Bibliográficas

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, Portaria
453. Diretrizes de proteção radiológica e radiodiagnóstico médico e odontológico. Brasília,
1998.