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REPARAÇÃO DA ESTRUTURA DE VAGÕES TANQUE
Classificação: Uso Interno Rev.: 04- 25/06/2014
Responsável Técnico: Geraldo Santana - Gerência de Manutenção de Vagões Código de Treinamento: Não Aplicável
Centro Leste.
Necessidade de Treinamento: Não
Público-alvo: Supervisor de Manutenção de Material Rodante, Técnico Mecânico Palavras-chave: Cilindo, Tanque, Cinta de amarração,escotilha.
I, Técnico Mecânico II, Técnico Especialista de Manutenção, Técnico
Especializado de Apoio, Mecânico, Mantenedor, Caldeireiro, Soldador e
empregados de empresas contratadas que executem a atividade.
1. OBJETIVO
Estabelecer diretrizes e orientações para padronizar o processo de manutenção de estrutura de vagão tanque a fim de realizar esta atividade com
produtividade e confiabilidade, respeitando todas as normas regulamentadoras de manutenção e de segurança. Orientar quanto à prevenção dos riscos
de acidentes pessoais e materiais.
2. APLICAÇÃO
Todas as oficinas e postos de manutenção de vagões da VLI/FCA.
3. REFERÊNCIAS
PRO 000004 - DIAM – Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais
PGS 001719 - DIAM - Gerenciamento de Resíduos
POL 0003-G - Política de Desenvolvimento Sustentável da Vale (Global)
NOR 003-G - Norma de Responsabilidade de Saúde, Segurança e Meio Ambiente – SSMA (Global)
INS 0001-G - DIDH – Instrução para Gestão de Documentos Normativos
4. DEFINIÇÕES
ART: análise de risco da tarefa.
EPI: equipamento de proteção individual.
FISPQ: ficha de inspeção de segurança de produtos químicos.
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Os resíduos gerados nas áreas deverão ser armazenados em recipientes apropriados (preferencialmente tambores boca larga fechados com cinta) e
identificados com etiqueta padrão. Os resíduos perigosos deverão ser enviados para CAR – Central de Armazenamento de Resíduos acompanhados do
MIR – Manifesto Interno de Resíduos.
Os resíduos para serem acondicionados devem ser segregados em três classes:
Resíduo Classe I: Perigoso (Exemplos: solventes usados, borra oleosa, resíduo de tinta, filtros de locomotivas, lodo da ETEI, panos e estopas sujos de óleo).
Resíduos Classe II A – Não Inertes (Resíduos que não se enquadram na Classe I - perigosos ou Classe II B – inertes. Podem ter propriedades com
combustibilidade, biodegradalibidade ou solubilidade em água).
Resíduos Classe II B – Inertes (Resíduos que não solubilizam constituintes quando submetidos a contato com água destilada ou deionizada, não resultando
em concentrações superiores aos padrões de potabilidade (restos construção, vidros, certos plásticos e borrachas de difícil decomposição).
Para o armazenamento temporário dos resíduos perigosos devem ser adotadas medidas para evitar a contaminação com óleo (ex.: piso
impermeabilizado, área coberta e com contenção).
Em caso de vazamento de óleo / produto químico deve ser feito à contenção com material absorvente/ adsorvente e acionar imediatamente a área de
Meio Ambiente do local.
Cumprir procedimentos de preservação ambiental e destinar resíduos conforme orientação da Coordenação de Meio Ambiente.
Todos os resíduos gerados na atividade deverão ser devidamente segregados, acondicionados e destinados.
Executar a atividade procurando gerar o mínimo de resíduos, principalmente o perigoso;
Não misturar os diferentes tipos de resíduos, de forma a não comprometer a segregação, não danificar os recipientes, evitar vazamentos/derramamentos
e respeitar a compatibilidade entre os resíduos;
Para serem recebidos nos Depósitos Intermediários de Resíduos (DIR) e nas Centrais de Materiais Descartados (CMD) e/ou CAR – Central de
Armazenamento de Resíduos, os resíduos devem estar rigorosamente em condições adequadas de separação e acondicionamento.
Não exceder a capacidade dos coletores, evitando a contaminação de resíduos de classes distintas;
Não utilizar papelão ou embalagens plásticas como forração para pisos, aparador de gotas de óleo, protetor de roupas, etc.;
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Todas as tarefas que envolvam o manuseio de resíduos perigosos líquidos ou pastosos devem ser realizadas em área provida de contenção (piso
pavimentado e drenagem adequada) e identificada para evitar acidentes de forma a assegurar que não haja contaminação do solo e/ou drenagem pluvial
e que todos os tambores (certificados INMETRO), ou bombonas /contêineres, estejam adequadamente fechados e cobertos para evitar derramamentos
e/ou vazamentos, a retenção de água de chuva e a proliferação de insetos.
Em caso de vazamento de óleo ou produto químico deve ser feita a contenção com material absorvente. Recolher o material, acondicionar e destinar.
Todas os processos das atividades executadas precisam estar contempladas no LAIA - Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais com seus
devidos controles operacionais para os aspectos considerados significativos.
Conhecer e divulgar a POL 0003-G - Política de Desenvolvimento Sustentável da Vale (Global);
Conhecer e praticar a NOR 003-G - Norma de Responsabilidade de Saúde, Segurança e Meio Ambiente - SSMA (Global).
6. RESPONSABILIDADES
Gerente de área - Garantir os recursos necessários para o bom desempenho das funções de execução, através de pessoas treinadas e capacitadas para
exercer as funções necessárias. Cobrar a correta execução dos procedimentos através do diagnóstico técnico operacional.
Supervisor/Líder - Garantir o cumprimento deste padrão através da orientação, fiscalização e cobrança da correta forma de trabalho dos mantenedores e
ou contratados.
Executante - Conhecer e aplicar as recomendações deste padrão.
7. DESCRIÇÃO DO PADRÃO
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Instalar suporte de placa. 1. O colaborador deve realizar solda utilizando eletrodo AWS7018 3,25MM.
2. Deve-se posicionar um dos suportes de placa na lateral do vagão
correspondente à caixa de freio manual e o outro deve ser instalado na
diagonal.
Utilizando alicate porta 3. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
1.3
eletrodo. seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
4. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
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Instalar tampa de descarga. 1. Verificar tampa de descarga para instalar tampa de 4” ou 5” de acordo com
o tamanho do diâmetro da tampa.
2. Em caso de ausência, quebra, desgaste ou trinca da tampa de descarga
realizar instalação ou substituição.
3. Ao verificar rosca de 11 FPP realizar substituição por rosca de 8 FPP.
4. O colaborador deve realizar solda para fixar a corrente da tampa de
Utilizando tampa de 4”
1.7 descarga no corpo do vagão.
ou 5”.
5. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
6. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
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Reparar contraventamento.
8. RESULTADOS ESPERADOS
O cumprimento deste padrão visa garantir, em sua essência, um sistema de transporte confiável após a manutenção da estrutura do vagão tanque.
9. ANEXO
Anexo 1 - Teste de Freio Single Car Analógico
11. ELABORADORES
NOME
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