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REPARAÇÃO DA ESTRUTURA DE VAGÕES TANQUE
Classificação: Uso Interno Rev.: 04- 25/06/2014

Responsável Técnico: Geraldo Santana - Gerência de Manutenção de Vagões Código de Treinamento: Não Aplicável
Centro Leste.
Necessidade de Treinamento: Não

Público-alvo: Supervisor de Manutenção de Material Rodante, Técnico Mecânico Palavras-chave: Cilindo, Tanque, Cinta de amarração,escotilha.
I, Técnico Mecânico II, Técnico Especialista de Manutenção, Técnico
Especializado de Apoio, Mecânico, Mantenedor, Caldeireiro, Soldador e
empregados de empresas contratadas que executem a atividade.

1. OBJETIVO
Estabelecer diretrizes e orientações para padronizar o processo de manutenção de estrutura de vagão tanque a fim de realizar esta atividade com
produtividade e confiabilidade, respeitando todas as normas regulamentadoras de manutenção e de segurança. Orientar quanto à prevenção dos riscos
de acidentes pessoais e materiais.
2. APLICAÇÃO
Todas as oficinas e postos de manutenção de vagões da VLI/FCA.

3. REFERÊNCIAS
PRO 000004 - DIAM – Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais
PGS 001719 - DIAM - Gerenciamento de Resíduos
POL 0003-G - Política de Desenvolvimento Sustentável da Vale (Global)
NOR 003-G - Norma de Responsabilidade de Saúde, Segurança e Meio Ambiente – SSMA (Global)
INS 0001-G - DIDH – Instrução para Gestão de Documentos Normativos

4. DEFINIÇÕES
ART: análise de risco da tarefa.
EPI: equipamento de proteção individual.
FISPQ: ficha de inspeção de segurança de produtos químicos.
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CAR: Central de armazenamento de resíduos;


CMD: Central de materiais descartáveis;
MIR: Manifesto Interno de Resíduos;
LAIA: Levantamento dos Aspectos e Impactos Ambientais;
DIR: Depósitos Intermediários de Resíduos;

5. AVALIAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL E DE SAÚDE E SEGURANÇA

5.1 CUIDADOS DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL


 Para realização de atividades nas áreas de manutenção se faz necessário o uso, obrigatório, dos seguintes EPI: capacete com jugular, botina com
biqueira de aço, camisa por dentro da calça, óculos de segurança, protetor auricular.
 Para cada passo de cada tarefa faz-se necessário o uso, obrigatório, de EPI específicos para a realização da atividade, os mesmo devem ser usados
como equipamentos complementares aos citados anteriormente.
 É dever do funcionário quanto ao EPI: utilizá-lo apenas para a finalidade a que se destina; responsabilizar-se por sua guarda e conservação; solicitar um
novo, quando o mesmo se tornar impróprio para uso.
 Não se devem posicionar as mãos de forma que possa ocorrer prensamento de membros e o corpo deve sempre ser posicionado de maneira confortável
durante a execução da atividade, a fim de evitar doenças ergonômicas.
 Ter atenção ao utilizar maçarico de corte e de aquecimento, pois são ferramentas que geram risco de queimaduras.
 Ao utilizar produtos químicos durante a atividade, deve-se manter a FISPQ do produto próxima ao local onde o mesmo está sendo usado, pois em caso de
acidente com o produto químico a ficha deve estar de fácil e rápido acesso.
 Durante e após a realização da atividade manter a área limpa e organizada. A realização do 5S no seu posto de trabalho resulta em segurança e agilidade
durante a realização da tarefa, elimina desperdícios, melhora a qualidade de vida e o ambiente de trabalho.
 É de extrema importância que os colaboradores que estão executando a mesma atividade, mantenham a comunicação entre si das ações que estão sendo
realizadas.
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5.2 CUIDADOS AMBIENTAIS

 Os resíduos gerados nas áreas deverão ser armazenados em recipientes apropriados (preferencialmente tambores boca larga fechados com cinta) e
identificados com etiqueta padrão. Os resíduos perigosos deverão ser enviados para CAR – Central de Armazenamento de Resíduos acompanhados do
MIR – Manifesto Interno de Resíduos.
 Os resíduos para serem acondicionados devem ser segregados em três classes:
Resíduo Classe I: Perigoso (Exemplos: solventes usados, borra oleosa, resíduo de tinta, filtros de locomotivas, lodo da ETEI, panos e estopas sujos de óleo).
Resíduos Classe II A – Não Inertes (Resíduos que não se enquadram na Classe I - perigosos ou Classe II B – inertes. Podem ter propriedades com
combustibilidade, biodegradalibidade ou solubilidade em água).
Resíduos Classe II B – Inertes (Resíduos que não solubilizam constituintes quando submetidos a contato com água destilada ou deionizada, não resultando
em concentrações superiores aos padrões de potabilidade (restos construção, vidros, certos plásticos e borrachas de difícil decomposição).
 Para o armazenamento temporário dos resíduos perigosos devem ser adotadas medidas para evitar a contaminação com óleo (ex.: piso
impermeabilizado, área coberta e com contenção).
 Em caso de vazamento de óleo / produto químico deve ser feito à contenção com material absorvente/ adsorvente e acionar imediatamente a área de
Meio Ambiente do local.
 Cumprir procedimentos de preservação ambiental e destinar resíduos conforme orientação da Coordenação de Meio Ambiente.
 Todos os resíduos gerados na atividade deverão ser devidamente segregados, acondicionados e destinados.
 Executar a atividade procurando gerar o mínimo de resíduos, principalmente o perigoso;
 Não misturar os diferentes tipos de resíduos, de forma a não comprometer a segregação, não danificar os recipientes, evitar vazamentos/derramamentos
e respeitar a compatibilidade entre os resíduos;
 Para serem recebidos nos Depósitos Intermediários de Resíduos (DIR) e nas Centrais de Materiais Descartados (CMD) e/ou CAR – Central de
Armazenamento de Resíduos, os resíduos devem estar rigorosamente em condições adequadas de separação e acondicionamento.
 Não exceder a capacidade dos coletores, evitando a contaminação de resíduos de classes distintas;
 Não utilizar papelão ou embalagens plásticas como forração para pisos, aparador de gotas de óleo, protetor de roupas, etc.;
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 Todas as tarefas que envolvam o manuseio de resíduos perigosos líquidos ou pastosos devem ser realizadas em área provida de contenção (piso
pavimentado e drenagem adequada) e identificada para evitar acidentes de forma a assegurar que não haja contaminação do solo e/ou drenagem pluvial
e que todos os tambores (certificados INMETRO), ou bombonas /contêineres, estejam adequadamente fechados e cobertos para evitar derramamentos
e/ou vazamentos, a retenção de água de chuva e a proliferação de insetos.
 Em caso de vazamento de óleo ou produto químico deve ser feita a contenção com material absorvente. Recolher o material, acondicionar e destinar.
 Todas os processos das atividades executadas precisam estar contempladas no LAIA - Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais com seus
devidos controles operacionais para os aspectos considerados significativos.
 Conhecer e divulgar a POL 0003-G - Política de Desenvolvimento Sustentável da Vale (Global);
 Conhecer e praticar a NOR 003-G - Norma de Responsabilidade de Saúde, Segurança e Meio Ambiente - SSMA (Global).

6. RESPONSABILIDADES

 Gerente de área - Garantir os recursos necessários para o bom desempenho das funções de execução, através de pessoas treinadas e capacitadas para
exercer as funções necessárias. Cobrar a correta execução dos procedimentos através do diagnóstico técnico operacional.
 Supervisor/Líder - Garantir o cumprimento deste padrão através da orientação, fiscalização e cobrança da correta forma de trabalho dos mantenedores e
ou contratados.
 Executante - Conhecer e aplicar as recomendações deste padrão.

7. DESCRIÇÃO DO PADRÃO
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Passo O que? Como? Detalhamento


Elaborar a ART.
O preenchimento da ART é fundamental para executar a tarefa de forma segura.
Preenchendo o Devem ser levantadas todas as situações de risco da atividade, suas
1.1
formulário de ART. consequências e as medidas de controle do risco, a fim de evitar a ocorrência de
acidentes.

Verificar se o vagão se encontra


calçado e sinalizado.
1. Ao observar a ausência de cunhas, deve-se colocar calço de ferro nas duas
extremidades do mesmo, a fim de evitar que o vagão se movimente nos dois
Observando se existem sentidos.
cunhas de ferro e placa 2. Ao observar a ausência de placa de sinalização de manutenção, deve-se
1.2 de sinalização de encaixar a placa na linha em frente ao vagão.
manutenção nas 3. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, deve ser usado o seguinte EPI
extremidades do vagão. específico para este passo: luva de vaqueta.
4. Riscos: contato com superfícies cortantes, bater contra, queda por diferença
de mesmo nível e prensamento de membros.

Instalar suporte de placa. 1. O colaborador deve realizar solda utilizando eletrodo AWS7018 3,25MM.
2. Deve-se posicionar um dos suportes de placa na lateral do vagão
correspondente à caixa de freio manual e o outro deve ser instalado na
diagonal.
Utilizando alicate porta 3. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
1.3
eletrodo. seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
4. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
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Passo O que? Como? Detalhamento


Reparar para-lamas.

1. Ao verificar trincas ou quebra na estrutura dos para-lamas deve-se realizar


solda.
2. O colaborador dever realizar solda utilizando eletrodo AWS7018 3,25MM.
3. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
Utilizando alicate porta
1.4 seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
eletrodo.
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
4. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
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1. Em caso de ausência ou desgaste do cordão de amianto realizar instalação
do mesmo utilizando cola de contato.
2. Em caso de quebra ou trinca no corrimão do domo realizar solda utilizando
eletrodo AWS 7018 3,25 MM
3. Em caso de quebra ou trinca no passeio do domo realizar solda utilizando
Reparar tampa do domo.
eletrodo AWS 7018 3,25 MM
4. Ao verificar quebra, trinca, falta do pega mão do domo instalar ou reparar
realizando solda com eletrodo AWS 7018 3,25 MM
Utilizando cola de 5. Ao verificar quebra, trinca, falta da tampa do domo realizar solda utilizando
contato, cordão de eletrodo AWS 7018 3,25 MM
amianto ¾, parafusos, 6. Ao verificar quebra, trinca, falta do pino da tampa do domo substituir o pino.
1.5
óleo desengripante, 7. Em caso de ausência ou quebra nos parafusos de fixação realizar
alicate de solda. substituição do mesmo.
8. Em caso de grimpamento deve-se lubrificar os parafusos com óleo
desingripante.
9. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
10. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
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Instalar junta de amianto.
1. Verificar tampa de descarga para instalar junta de amianto de 4” ou 5” de
acordo com o tamanho do diâmetro da tampa.
2. Ao verificar a ausência ou desgaste da junta realizar a instalação ou
substituição na tampa de descarga.
Utilizando junta de
3. Utilizar marreta de 3 kg para fixação na tampa.
1.6 amianto de 4” ou 5” e
4. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, deve ser usado o seguinte EPI
marreta 3 Kg.
específico para este passo: luvas de vaqueta.
5. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.

Instalar tampa de descarga. 1. Verificar tampa de descarga para instalar tampa de 4” ou 5” de acordo com
o tamanho do diâmetro da tampa.
2. Em caso de ausência, quebra, desgaste ou trinca da tampa de descarga
realizar instalação ou substituição.
3. Ao verificar rosca de 11 FPP realizar substituição por rosca de 8 FPP.
4. O colaborador deve realizar solda para fixar a corrente da tampa de
Utilizando tampa de 4”
1.7 descarga no corpo do vagão.
ou 5”.
5. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
6. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
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Substituir válvula de segurança.

1. Ao verificar quebra ou desgaste deve-se substituir a válvula. Deve-se utilizar


maçarico de aquecimento para aquecer a estrutura da válvula. Após
aquecimento deve-se posicionar dispositivo para realizar o desaperto da
válvula.
2. Após retirar a válvula deve-se utilizar óxido de chumbo e glicerina para a
Utilizando dispositivo vedação da nova válvula e depois enroscar a nova válvula e realizar torque.
1.8 para retirar a válvula e 3. Em caso de vagões MP02 é obrigatória a substituição da válvula estando a
maçarico de mesma em qualquer situação.
aquecimento. 4. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
5. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
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Realizar teste da válvula de
descarga.
1. O colaborador deve posicionar a bomba de teste em frente a tubulação de
descarga do vagão.
2. Deve-se verificar o diâmetro da tampa de descarga se é de 4” ou 5” e
conectar a mangueira da bomba de teste no tubo de descarga do vagão. O
diâmetro da mangueira deve-se ser do mesmo tamanho que o diâmetro da
tampa de descarga.
3. Após conectar a mangueira, o colaborador deve subir no vagão e abrir o
volante de descarga enchendo com água a linha de descarga até que o
Utilizando bomba de mesmo verifique a água submergir na sede da válvula.
1.9 teste da linha de 4. Com o volante fechado deve-se aplicar uma pressão de 50 a 60 psi e
descarga. verificar se há vazamentos. Caso não haja o teste está correto. Caso
verifique vazamentos deve-se seguir os passos referente reparar o
vazamento tomando todas as precauções e seguindo o treinamento de
espaço confinado e o PRO de Reparação de cilindro e serpentina de vagões
tanque.
5. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, deve ser usado o seguinte EPI
específico para este passo: luvas de vaqueta.
6. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato, bater contra, queda por
diferença de mesmo nível e prensamento de membros.
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Utilizando alicate de
solda e maçarico de 1. Em caso de trinca deve-se realizar check-list do conjunto oxi-acetilenico e
corte. dos equipamentos de solda.
Reparação de longarina. 2. Se a trinca for externa deve-se escariar e realizar solda. Se a trinca for
interna realizar solda e instalar o reforço mostrado no desenho. A chapa
deve ser de 3/4” ou ½” e as medidas devem ser de acordo com a trinca.
3. Deve-se instalar reforço utilizando eletrodo AWS 7018-3,25 MM.
1.10
4. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
5. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.

Reparar ancoragem. 1. Em caso de quebra, desgaste excessivo ou trinca na ancoragem do vagão,


deve-se realizar solda utilizando eletrodo AWS 7018 3,25 mm.
2. Ao verificar a ausência de rebite ou parafuso, deve-se realizar a instalação
de novos parafusos.
Utilizando parafuso e 3. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
1.11
alicate de solda. seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
4. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
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Reparar escadas.
1. Em caso de ausência, quebra, desgaste excessivo ou trinca na escada do
vagão, deve-se realizar instalação, substituição ou reparação da escada.
2. Realizar solda utilizando eletrodo AWS 7018 3,25 mm. O vagão deve
possuir escadas no lado E/D. Alguns vagões da serie 711 possuem escada
somente na cabeceira B.
Utilizando alicate de
1.12 3. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
solda.
seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
4. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
1. O colaborador deve encher a tubulação da serpentina com água, posicionar
Testar serpentina. a bomba de teste em frente à tubulação da serpentina e conectar a
mangueira no tubo de descarga do vagão.
2. O colaborador deve acionar a bomba aplicando uma pressão de 30 a 35 psi.
Com a bomba de teste ligada o colaborador deve verificar através da tampa
do domo se há vazamentos na tubulação da serpentina.
Utilizando bomba de 3. Caso não haja vazamento o teste está correto. Caso verifique vazamentos
1.13
teste. deve-se reparar o vazamento tomando todas as precauções e seguindo o
treinamento de espaço confinado e o PRO de Reparação de cilindro e
serpentina de vagões tanque.
4. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, deve ser usado o seguinte EPI
específico para este passo: luvas de vaqueta.
5. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato, bater contra, queda por
diferença de mesmo nível e prensamento de membros.
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1. Em caso de ausência, quebra, desgaste excessivo ou trinca no tubo de
Instalar tubo de descarga. descarga do vagão, deve-se realizar instalação, substituição ou reparação
do tudo de descarga.
2. Ao verificar trinca no tubo de descarga deve-se reparar realizando solda
utilizando eletrodo AWS 7018 3,25 MM e após soldar deve-se realizar o
passo 1.9 deste PRO.
Utilizando máquina de 3. Caso ocorra vazamento o tubo deve ser substituído. Para substituir deve-se
solda, maçarico de realizar aquecimento da tubulação. Após o aquecimento deve-se posicionar
1.14 aquecimento, glicerina, a chave de corrente e girar a tubulação para retirá-lo.
óxido de chumbo e 4. Deve utilizar mistura de glicerina e óxido de chumbo para passar na
chave de corrente. tubulação e no registro antes da instalação.
5. Após instalação deve-se realizar o passo 1.9 deste PRO.
6. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, deve ser usado o seguinte EPI
específico para este passo: luvas de vaqueta.
7. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
1. Em caso de ausência, quebra, desgaste excessivo ou trinca no corrimão do
Instalar corrimão. vagão realizar instalação ou substituição ou reparação do corrimão.
2. Em alguns vagões, na ausência de corrimão não é necessário instalação,
somente é necessário quando estiver aberta uma ordem de serviço
referente a instalação de corrimão.
3. Realizar solda utilizando eletrodo AWS 7018 3,25 MM. O vagão deve
Utilizando alicate de
1.15 possuir corrimão nas cabeceiras A/B.
solda.
5. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
4. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
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Reparar berço (travessas
principais).
1. Ao verificar trincas, quebra ou desgaste excessivo no berço do vagão deve-
se realizar solda utilizando eletrodo AWS 7018 3,25 mm.
2. Antes de realizar a solda deve-se escariar a trinca. Com a trinca escariada
deve-se ser refeita a solda.
3. Logo após deve-se instalar um reforço em L utilizando eletrodo 7018 3,25
Utilizando alicate de
mm entre a longarina e o berço.
1.16 solda e maçarico de
4. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
aquecimento.
seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
5. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.

Substituir lençol neoprene.

1. Ao verificar ausência, desgaste excessivo ou trinca no lençol de neoprene


deve-se realizar instalação ou substituição.
2. Deve-se realizar o desaperto das cintas de amarração do vagão utilizando
chave fixa de bater de acordo com a espessura da porca. Após o desaperto
Utilizando chave para deve-se utilizar macaco mecânico de 20 t para levantar o cilindro do vagão.
1.17 bater de 55” ou 60”, 3. Com o cilindro suspenso deve-se instalar o novo lençol.
macaco 20 t. 4. Após a instalação deve-se descer o cilindro e realizar o reaperto da cinta.
5. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, deve ser usado o seguinte EPI
específico para este passo: luva de vaqueta.
6. Riscos: contato com superfícies cortantes, bater contra, queda por diferença
de mesmo nível e prensamento de membros.
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Passo O que? Como? Detalhamento


1. Verificar o diâmetro da tubulação de descarga.
2. Ao verificar desgaste, quebra, trinca ou falta de vedação deve-se substituir o
Substituir registro. registro.
3. Realizar o aquecimento da tubulação e após o aquecimento deve-se
posicionar a chave de corrente e retirar de uma das extremidades a
tubulação conectada ao registro.
Utilizando registro de 8 4. Após este passo retirar o registro.
FPP ou 11 FPP, óxido 5. Deve-se utilizar mistura de glicerina e óxido de chumbo para passar na
de chumbo, glicerina, tubulação e no registro antes da instalação. Durante a instalação deve-se
1.18 chave de corrente e deixar o acionamento na vertical.
maçarico de 6. Após este passo deve-se enroscar o registro na tubulação e realizar o passo
aquecimento. 1.9 deste PRO.
7. O vagão deve ser liberado com o registro fechado.
8. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
9. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
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Passo O que? Como? Detalhamento


1. Ao verificar ausência de torque, quebra ou desgaste excessivo nas roscas
Substituir cintas de amarração. deve-se substituir a ponta da cinta.
2. Deve-se realizar o desaperto das cintas de amarração do vagão utilizando
chave fixa de bater de acordo com a espessura da porca. O colaborador
deve utilizar maçarico de corte para cortar a ponta da cinta.
Utilizando alicate de 3. Após deve-se realizar solda com eletrodo AWS 7018 3,25 MM na ponta
solda, chave de bater nova. O colaborador deve realizar reaperto das porcas utilizando chave n°
1.19
de 55” ou 60” e 55” ou 60”, de acordo com o tamanho.
maçarico de solda. 4. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
5. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros,ser atingido por partes moveis da cinta.
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Passo O que? Como? Detalhamento


Instalar terminal terra.

1. Ao verificar ausência ou quebra deve-se instalar terminal terra.


2. Deve-se utilizar eletrodo AWS 7018 3,25 MM para realizar solda do terminal
terra na longarina do vagão. A parte do cobre deve ser voltada para a parte
de cima da longarina.
Utilizando alicate de 3. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
1.20
solda. seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
4. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
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REPARAÇÃO DA ESTRUTURA DE VAGÕES TANQUE
Classificação: Uso Interno Rev.: 04- 25/06/2014

1- REPARAÇÃO DA ESTRUTURA DE VAGÕES TANQUE

Passo O que? Como? Detalhamento


Reparar estribos

1. Ao verificar ausência, quebra, desgaste excessivo ou trinca no estribo do


vagão deve-se realizar instalação ou substituição ou reparação.
2. Realizar solda utilizando eletrodo AWS 7018 3,25 mm. Deve-se posicionar
um dos estribos no contraventamento do vagão correspondente à caixa de
freio manual e o outro deve ser instalado na diagonal.
Utilizando alicate de
1.21 3. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
solda.
seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
4. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.

Reparar contraventamento.

1. Ao verificar quebra, desgaste excessivo ou trinca no contraventamento do


vagão realizar instalação ou substituição ou reparação.
2. Realizar solda utilizando eletrodo AWS 7018 3,25 mm.
3. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
Utilizando alicate de
1.22 seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
solda.
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
4. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.
N.º : PRO-XXXXXX Pág.: 19 de 22
REPARAÇÃO DA ESTRUTURA DE VAGÕES TANQUE
Classificação: Uso Interno Rev.: 04- 25/06/2014

1- REPARAÇÃO DA ESTRUTURA DE VAGÕES TANQUE

Passo O que? Como? Detalhamento


Reparar tampa serpentina 2”
1. Ao verificar ausência, quebra, desgaste excessivo ou trinca na tampa da
serpentina deve-se realizar a substituição.
2. Deve-se realizar solda da corrente na estrutura do vagão. Logo apos instalar
junta de vedação de 2” na tampa e enroscar a tampa no tubo. Realizar solda
utilizando eletrodo AWS 7018 3,25 mm.
Utilizando alicate de
1.23 3. Além dos EPI citados no item 5.1 deste PRO, devem ser usados os
solda.
seguintes EPI específicos para este passo: luvas de raspa, blusão de raspa,
calça de raspa, capuz de solda, máscara de solda, respirador.
4. Riscos: contato com superfícies cortantes, contato com superfícies quentes,
bater contra, queda por diferença de mesmo nível e prensamento de
membros.

8. RESULTADOS ESPERADOS
O cumprimento deste padrão visa garantir, em sua essência, um sistema de transporte confiável após a manutenção da estrutura do vagão tanque.

9. ANEXO
Anexo 1 - Teste de Freio Single Car Analógico

10. CARGA HORÁRIA


O tempo médio de treinamento neste padrão é de 2 horas.

11. ELABORADORES

NOME
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REPARAÇÃO DA ESTRUTURA DE VAGÕES TANQUE
Classificação: Uso Interno Rev.: 04- 25/06/2014

Alberto Vinícius Tavares Correa 30471501 GAVGG


Diego Fonseca Nunes 30495231 GAVGG
Letícia Reis de Castro 30519034 GAVGG

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