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2,4-D

2,4-D é utilizado em uma única aplicação durante a safra da cultura.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Como é a aplicação em diferentes culturas


Arroz, Arroz Irrigado:
Fazer uma aplicação em pós-emergência entre o perfilhamento e o emborrachamento da
cultura, estando as plantas daninhas no estádio de até 4 folhas. No arroz irrigado o produto
deve ser aplicado antes da entrada de água.

Café:
Aplicar através de jato dirigido nas entrelinhas, evitando o contato do produto com a cultura,
em pós-emergência das plantas daninhas e quando as mesmas atingirem 5 a 10 cm de altura,
logo após a arruação ou esparramação.

Cana-de-açúcar:
Aplicar quando a cana atingir 30 cm de altura até a formação do colmo e a planta daninha
estiver em pleno crescimento vegetativo, evitando-se períodos de estresse hídrico.

Milho:
Aplicar em área total em pós-emergência das plantas daninhas.
A aplicação deve ser feita em pré-plantio (dessecação) e/ou em pós-emergência, com o milho
até o estádio de 4 folhas, quando a planta do milho atingir 25 cm de altura. Em ambos os casos
realizar apenas uma aplicação do produto durante o ciclo da cultura desde que não ultrapasse
a dose de 1,5 litro/ha.

Soja:
Aplicar no mínimo 7 dias antes da semeadura (plantio direto).

Plantas daninhas
Usar menores doses para plantas daninhas menos desenvolvidas e as maiores para as mais
desenvolvidas.

Trigo, Aveia e Sorgo:


Aplicar em área total em pós-emergência das plantas daninhas. No caso de trigo e aveia, a
aplicação deve ser feita no período após o início do perfilhamento e antes do
emborrachamento. Já para a cultura do sorgo a aplicação deve ser feita em pós-emergência,
com o sorgo até o estádio de 4 folhas. As aplicações mais tardias deverão ser feitas em jato
dirigido, sobre as plantas infestantes, evitando atingir o sorgo quando este estiver com mais de
4 folhas.
Na aplicação em pré-plantio da cultura do trigo (dessecação para plantio direto), realizar uma
aplicação antes do plantio da cultura visando controle em pós-emergência das plantas
infestantes de folha larga.

Pastagem:
Aplicar em área total quando as plantas daninhas estiverem em pleno desenvolvimento
vegetativo e antes do florescimento.

MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

-É PROIBIDA APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL.


-É PROIBIDA APLICAÇÃO TRATORIZADA COM TURBINA DE FLUXO DE AR.
-PREPARO DE CALDA

Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de 2,4-D NORTOX no pulverizador com
água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente,
mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a
preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a
agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do
pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato
sobre o alvo biológico.

APLICAÇÃO TERRESTRE:

Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça boa cobertura dos
alvos biológicos.

O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de
cultivo e a topografia do terreno.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de
gotas.

Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das
gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos,
barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para
total eficiência do produto sobre o alvo.

As maiores doses devem ser utilizadas em alta infestação da planta daninha e/ou em estádios
vegetativos avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada.
Volume da calda: 200 L/ha.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE

As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se


os equipamentos adequados de pulverização, são:

- Umidade relativa do ar: mínimo 60%; máximo 95%.


- Velocidade do vento: mínimo – 2 km/hora; máximo – 8 km/hora.
- Temperatura: entre 20 a 27ºC ideal.

RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA APLICAÇÃO DO PRODUTO

- Aplicação tratorizada: reduzir 50% da deriva para as culturas de café e cana-de-açúcar.

- Utilizar volume de água suficiente para uma distribuição uniforme de modo a providenciar uma
boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
- Evitar aplicações em proximidade de culturas sensíveis. São sensíveis ao produto todas as
culturas dicotiledôneas, hortaliças, bananeiras, quando a pulverização atinge diretamente a
folhagem.

- A utilização fora das especificações pode causar sérios danos em culturas sensíveis. Dessa
forma, não aplique quando houver possibilidade de atingir estas culturas

.
- Adição de Adjuvante: O acréscimo de adjuvante pode aumentar a eficácia do herbicida contra
determinadas plantas daninhas, mas também diminui a seletividade as culturas. Quando o
herbicida é usado na pós-emergência das culturas indicadas, não deve ser adicionado
adjuvante na calda.

LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO: CASO UTILIZAR O MESMO EQUIPAMENTO


EM CULTURAS SENSÍVEIS

Proceda lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por
24 horas. Substituí-la depois, por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em
repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Descartar a água
remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da lavoura, em local onde não
atinja culturas sensíveis ao 2,4-D.

Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis ao 2,4-D, tais como:


pepino, tomate ou algodão antes de usar o equipamento para aplicações posteriores.
INTERVALO DE SEGURANÇA

Arroz, Aveia, Sorgo e Trigo: Intervalo de segurança não determinado por ser de uso
até a fase de emborrachamento.
Milho: Intervalo de segurança não determinado por ser de uso desde a fase de pré-
emergência até o milho atingir a altura de 25 cm.
Cana-de-açúcar: Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós-
emergência até 3 meses após o plantio ou corte.
Soja: Uso permitido somente em pré-plantio.
Pastagens: Intervalo de segurança não determinado.
Café: 30 dias.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E


ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo de 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes do período utilizar
vestimenta de trabalho como, calça e blusa de manga longa e os equipamentos de proteção
(EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

fonte https://www.agrolink.com.br/agrolinkfito/produto/2-4-d-nortox_8434.html#:~:text=A%20aplica
%C3%A7%C3%A3o%20deve%20ser%20feita,1%2C5%20litro%2Fha.

Clorimurom Etílico

Tecnologia de Aplicação.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES

como também chamado Classic® poderá ser usado uma vez em dessecação das plantas
daninhas vegetal (préplantio) ou uma vez no ciclo da cultura, não ultrapassando 80 gotas por
/ha de Classic® por ciclo da cultura.
MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Preparo da calda

-Tratorizado:

Adicionar a quantidade recomendada de Classic® no tanque pulverizador com ¼ (25%) de sua


capacidade com água limpa, adicionando em seguida óleo mineral emulsionável na dose de 50
mL/100 litros de água e completar o volume, mantendo a calda sob contínua agitação.

A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare somente
a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível
após o seu preparo.
Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a
formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes
de reiniciar a operação.

• Aeronave:

Fazer uma pré-mistura em balde adicionando a quantidade recomendada de Classic® e


misturar até obter uma calda homogênea, adicionando nesta fase óleo mineral emulsionável na
dose de 50 mL/100 litros de água. Colocar água no reservatório (Hopper) da aeronave até
atingir ¾ (75%) do volume desejado.

Adicionar a pré-mistura de Classic® e deixar o agitador ligado até formar uma calda
homogênea, completando o volume em seguida. Este procedimento também é válido em casos
onde a calda é preparada em reservatório separado.

Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação


Aeroagrícola Sustentável ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva
Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação
aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar
que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as
recomendações do rótulo e da bula do produto.

Classic® deve ser aplicado com um volume de calda de 20 a 40 litros/ha. Para um volume de
aplicação de 20L/ha, aplicar através de aeronaves agrícolas dotadas de barra com bicos tipo
cônico (D6 ou D8, core 44 a 46), ou com bicos rotativos (MICRONAIR - AU-5000-2), com altura
de vôo de 3-4 m (MICRONAIR) ou 2-3 m (bicos cônicos), e largura da faixa de deposição
efetiva de 13 m.
Para volumes de aplicação entre 30 e 40 litros/ha, aplicar através de aeronaves agrícolas com
barra equipada com bicos tipo cônico (D8 ou D10, core 44 a 46), com altura de vôo de 2-4 m, e
largura da faixa de deposição efetiva de 13- 15 m.

Parâmetros mínimos aceitáveis na uniformidade de aplicação: diâmetro de gotas de 200 a 400


micra e densidade de gotas mínima de 30 gotas/cm².

Condições climáticas: devem ser respeitadas condições de velocidade do vento inferior a 10


km/h, temperatura menor que 25ºC e umidade relativa maior que 70%, visando reduzir ao
máximo perdas por deriva e evaporação. Cuidados neste sentido devem ser redobrados
quando da aplicação em volumes de calda de 20 L/ha, sob pena de comprometer os
resultados.

Aplicação terrestre:

Volume de aplicação:
100 a 300 L/ha de calda, via tratorizada; ou
400 a 600 L/ha de calda, via manual costal.
Pressão de trabalho: 30 a 50 Lb/pol².
Tipos de ponta de pulverização: leque Diâmetro de gotas: 180 a 200 µm Densidade mínima de
gotas: 40 gotas/cm².

Obs.: no caso de outros equipamentos, estes devem proporcionar boa cobertura de


pulverização das plantas daninhas.

Condições climáticas: devem ser respeitadas condições de velocidade do vento inferior a 10


km/h, temperatura menor que 25ºC e umidade relativa maior que 70%, visando reduzir ao
máximo perdas por deriva e evaporação. Cuidados neste sentido devem ser redobrados
quando da aplicação em volumes de calda de 20 L/ha, sob pena de comprometer os
resultados.

Equipamentos de aplicação

Lavagem do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o


equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação. O adiamento, mesmo
por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.

1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça


circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se
necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser
pulverizado na área tratada com o respectivo produto.

2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras,
filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de
pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores.
Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.

3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na
proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e
bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização
por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o
tanque evitando que este líquido atinja corpos d’água, nascentes ou plantas úteis.

4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.

5. Repita o passo 3.

6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água


limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material
usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias
durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas
úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

Recomendações para evitar a deriva .


O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao
equipamento de pulverização e ao clima.

Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica .

Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas Gerais

Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível,
considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas
maiores.

Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de
gotas e não melhoram a penetração na cultura.
QUANDO MAIORES VOLUMES FOREM NECESSÁRIOS, USE BICOS DE VAZÃO MAIOR AO
INVÉS DE AUMENTAR A PRESSÃO.
Tipo de bico: Use o tipo apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos,
ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa
deriva.

Número de bicos: Use o menor número de bicos com maior vazão possível e que proporcione
uma cobertura uniforme.
Orientação dos bicos: Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás,
paralelo a corrente de ar, produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros
tipos de bico.

Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder ¾ (75%) da barra ou do


comprimento do rotor - barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de voo: aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o
potencial de deriva.

Altura da barra Regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura
uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de
solo, a barra deve permanecer nivelada com a cultura, e com o mínimo de solavancos.
Ventos

CLIMA

NÃO APLICAR SE HOUVER RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO.


Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e umidade

Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir
gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.

Inversão térmica

Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com a altitude e são
comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser
formadas no pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode
ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões
podem ser identificadas pelo movimento da fumaça de uma fonte no solo ou de um gerador de
fumaça de avião. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral
indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que a fumaça sendo rapidamente
dispersada e com movimento ascendente indicam um bom movimento vertical do ar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

• Estágio de aplicação: aplicar a partir do 3º trifólio para a soja, e quando as plantas daninhas
estiverem com 2 a 6 folhas.
• Fitotoxicidade: nas doses recomendadas Classic® é seletivo a cultura da soja. Óleo Mineral
emulsionável a 0,05% (50 mL/100 litros de calda) deve ser adicionado à calda herbicida.
• Não aplicar quando houver orvalho nas folhas, ou quando elas estiverem molhadas pela
chuva.
• Aplicar no máximo 80 g/ha de Classic® por ciclo da cultura.
• O controle de Euphorbia heterophylla, Spermacoce latifolia e Calopogonio mucunoides é
verificado por uma paralisação do seu crescimento sendo complementado pelo fechamento da
cultura. Melhores resultados são observados em cultivares de fechamento rápido (porte alto e
rápido crescimento).
• Nas aplicações para controle de Senna obtusifolia e Hyptis suaveolens, observar o estágio
máximo de 2ª folha composta e 4 folhas, respectivamente. Melhores resultados são
observados em cultivares de fechamento rápido (porte alto e rápido crescimento).
• Após aplicação na modalidade de dessecação nas doses de 40 a 80 grama por/ha,

Classic® apresenta ação residual sobre as seguintes plantas daninhas: Picão-preto (Bidens
pilosa), Leiteira ou amendoim bravo (Euphorbia heterophylla), Nabo (Raphanus sativus), Nabo
(Raphanus raphanistrum), Buva (Conyza bonariensis).

• Não use restos da cultura tratada com Classic® para alimentação animal.
• Não aplicar Classic® em períodos de seca prolongada ou em condições da baixa umidade
relativa do ar. Chuvas após 2 horas da aplicação não prejudicam o efeito de Classic®.
• Para rotação de cultura com a soja, observar o prazo de 60 dias após a aplicação do Classic®
para feijão, trigo, algodão e milho. Para outras culturas, realizar bio-ensaio antes do plantio em
rotação.
• Utilizar a calda imediatamente após o preparo. Nunca utilizar calda preparada no dia anterior.

https://www.agrolink.com.br/agrolinkfito/produto/classic_3006.html
Dicamba

Condições climáticas
A recomendação é de que o dicamba não seja aplicado em condições climáticas
como:
Temperaturas superiores a 29°C; 
Umidade relativa do ar abaixo de 40%; 
Ventos acima de 16 km/h; 
Dias com inversão térmica. 

A Bayer consolidou as recomendações para o uso do produto no Brasil após


diversos estudos agronômicos, ambientais e toxicológicos. Acadêmicos das
principais instituições do país adequaram e validaram cientificamente os
resultados levando em conta as particularidades da agricultura brasileira. A
implementação do manejo correto com o uso do herbicida prevê os passos
abaixo:

 Treinamento de operadores;
 Tamanho da planta daninha;
 Escolha adequada de formulações e pontas de pulverização;
 Volume de calda;
 Velocidade de aplicação e altura da barra;
 Condições meteorológicas;
 Distanciamento mínimo de culturas sensíveis;
 Limpeza prévia de pulverizador (tríplice lavagem).

Tecnologia de Aplicação
INSTRUÇÕES DE USO
Dicamax® é um herbicida hormonal, à base de dicamba (sal de DGA), sistêmico, pós-
emergente, derivado do grupo dos ácidos benzoicos, que simula a ação dos hormônios
auxínicos, específico para controle de plantas daninhas de folhas largas. É absorvido pelas
folhas e pela raiz, via floema e xilema, sendo transportado a todas as partes da planta de forma
rápida, acumulando-se nas áreas de crescimento ativo, inibindo seu desenvolvimento.

As aplicações devem ser feitas em plena atividade de crescimento vegetativo e nas condições
recomendadas, requerendo um período mínimo de 4 horas para ser completamente absorvido
pelas plantas. Em condições estressantes do ambiente, a translocação do produto dentro das
plantas pode ser diminuída.

DICAMAX® é recomendado para aplicação em área total, em pós-emergência das plantas


daninhas e no pré-plantio dos cultivos de Algodão e Soja. Respeitar o intervalo de 30-60 dias
entre a aplicação e o plantio da Soja Não Tolerante ao Herbicida Dicamba, e o intervalo de 15-
20 dias entre a aplicação e o plantio do Algodão Não Tolerante ao Herbicida Dicamba,
dependendo da dose e condições climáticas após a aplicação.

DICAMAX® é recomendado para aplicação em área total, em pós-emergência das plantas


daninhas e em pós-emergência das culturas do Algodão e da Soja Geneticamente Modificadas
Tolerantes ao Herbicida Dicamba.

Não há restrições quanto ao intervalo entre a aplicação em pré-plantio e os plantios de cultivos


tolerantes ao herbicida Dicamba.

No algodão e na soja Tolerantes ao Dicamba, na maioria dos casos uma única aplicação é
suficiente para o controle das plantas daninhas, entretanto em áreas de alta infestação, e / ou
com espécies com múltiplos fluxos de germinação das plantas daninhas, pode ser necessário a
realização de aplicações sequenciais, com intervalo de aproximadamente 14 dias entre as
aplicações, sendo a primeira (1ª) aplicação em torno de 14 dias após a emergência da cultura e
a segunda (2ª) em torno de 28 dias após a emergência da cultura.

MODO DE APLICAÇÃO

Aplicação Terrestre

As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para
se obter os efeitos desejados:
• Equipamento de Aplicação: Utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou automotriz
provido de barras apropriadas
• Seleção de Pontas de Aplicação: A seleção correta da ponta de aplicação é um dos
parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de diâmetro
mediano volumétrico (DMV) maior apresentam menor risco de deriva. Dentro deste critério,
utilizar pontas que forneçam gotas de categoria extremamente grossa a ultra grossa, conforme
norma ASABE S572.1. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho correta e o tamanho
das gotas consultem a recomendação do fabricante da ponta (bico).
• Volume de Aplicação: Utilize o volume de calda entre 100 a 150 litros/ha.
• Pressão de Trabalho: A pressão de trabalho deve estar de acordo com a classe de gota a ser
gerada (extremamente grossa a ultra grossa) e a recomendação do fabricante. Caso o
equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegure que a pressão de trabalho
atenda a recomendação de uso.
• Altura de barras de aplicação: A barra pulverizadora deverá estar posicionada a no máximo
50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o
alvo a ser atingido (desde que não comprometa a qualidade da aplicação), menor a exposição
das gotas e menor o impacto na aplicação pelas condições ambientais, como a evaporação e
transporte pelo vento. Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra
para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo a ser atingido.
• Velocidade do equipamento: Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno e
topografia, equipamento e cultura, não devendo ser superior a 25 km/h observando o volume
de aplicação e a pressão de trabalho desejada. A aplicação efetuada em velocidades mais
baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo.

PREPARAÇÃO DA CALDA

Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de tal forma que
atinja a altura do agitador (ou retorno), adicione a quantidade recomendada de Dicamax®. Com
o agitador ligado complete o volume do tanque com água e mantenha a calda sob constante
agitação durante a pulverização

CONDIÇÕES METEREOLOGICAS PARA APLICAÇÃO

• Velocidade do vento: A faixa para pulverização entre 03 a 10 km/h dependendo da


configuração do sistema de aplicação, reduz o efeito de deriva do produto. A topografia do
terreno pode influenciar os padrões de vento. Um aplicador familiarizado com os padrões de
ventos locais minimiza possíveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo. Deixar uma faixa
de bordadura adequada para aplicação quando há culturas sensíveis presentes na direção do
vento

Inversão térmica

O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica.

Inversões térmicas diminuem o movimento do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas
suspensas próxima ao solo. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo.
No entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo
movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. Não realizar aplicações noturnas.
Realizar as aplicações a partir de uma hora após o nascer do sol até duas horas antes do pôr
do sol.

• Temperatura e umidade: As condições meteorológicas recomendadas para aplicação são:


temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa do ar maior que 55%. Evite aplicar em condições
desfavoráveis. A baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da
evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho das gotas e aumentando o
potencial de deriva.
• Período de chuvas: A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após
aplicação pode afetar o desempenho do produto. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva
ou em condições de orvalho.
LIMPEZA DE TANQUE E SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO

- 1ª. Lavagem: Coloque água limpa no tanque até no mínimo 50% de sua capacidade,
enxaguando as paredes internas do tanque durante o enchimento. Acione o sistema de
agitação e recirculação para manter circulando a água em todo o sistema (tanque, barra,
pontas e filtros) e mantenha ligado por, no mínimo, 15 minutos. Com o equipamento ainda
ligado, esgote ao máximo o conteúdo do tanque pelas pontas de pulverização, repetindo a
lavagem no mínimo 4 vezes
Realize a limpeza externa do pulverizador após tríplice lavagem. Atenção à limpeza em “zonas
mortas” dos equipamentos, como áreas terminais de linha, filtros, válvulas, mangueiras
dobradas, além do tanque de pré-diluição e lavagem de embalagem de agroquímicos. Descarte
as águas de lavagem em área adequada e de acordo com a Legislação local.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Algodão (aplicação em pós-emergência): 113 dias


Algodão (aplicação em pré-plantio), soja (aplicação em pré-plantio): Não determinado devido a
modalidade de emprego.
Soja (aplicação em pós-emergência): 70 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da


calda. Caso haja necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda
aplicada, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para uso durante a
aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

• São exemplos de culturas sensíveis ao herbicida dicamba: Batata, café, cítricos, crucíferas,
feijão, flores ornamentais, girassol, leguminosas, maçã, pepino, tabaco, tomate, uva, além de
algodão e soja não tolerantes ao herbicida dicamba.
• Deve-se adotar uma área de bordadura de no mínimo 50 metros entre a área de aplicação e
estas culturas para evitar potenciais efeitos adversos em culturas sensíveis a esse herbicida.
• Deve-se observar condições de inversão térmica para prevenir potenciais riscos de deriva e
volatilidade.
• Evite aplicar em condições de estresse hídrico das plantas daninhas, visto que a sua
translocação dentro das plantas, nestas condições é reduzida.
• Recomenda-se que a calda seja preparada e aplicada no mesmo dia. Isso visa reduzir o
acumulo de resíduos e contaminação das partes do pulverizador (barra, pontas, filtros e
mangueiras).

https://blog.aegro.com.br/ervas-daninhas/

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