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FD 110

FD 110
TRATOR DE ESTEIRA

MANUAL DE SERVIÇO

PUBLICAÇÃO Nº 75314051

JUNHO/2002

IMPRESSO NO BRASIL
FD 110
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PRESTAR ATENÇÃO NESTE SÍMBOLO

Este símbolo é seu sinal de alerta. FIQUE ATENTO! SUA SEGURANÇA ESTÁ ENVOL
ATENTO! VIDA.
ENVOLVIDA.

Leia e observe todas as instruções de segurança que tenham as palavras ATENÇÃO e PERIGO
PERIGO.

O significado da palavra com o símbolo é:

ATENÇÃO - Para advertências com o objetivo de evitar operações de reparações não idôneas
e com consequentes potenciais que comprometa a segurança do reparador e/ou operador
operador..

PERIGO - Indica a existência de uma situação iminente de perigo que, se não evitada, pode
resultar em acidentes graves ou fatais para o operador ou outras pessoas diretamente ou
indiretamente envolvidas.

ESTUDE COMPLETAMENTE O MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ANTES DE FUNCIO-


COMPLETAMENTE
NAR A MÁQUINA, OPERÁ-LA, EFETUAR SER VIÇOS DE MANUTENÇÃO OU REP
SERVIÇOS ARO E ABAS-
REPARO
TECIMENTO DE COMBUSTÍVEL.

Os símbolos de segurança na máquina foram codificados em amarelo com bordas e texto em preto para
ALERTAR; e vermelho com bordas e texto em branco para locais que apresentem PERIGO.

A GRANDE MAIORIA DOS ACIDENTES DE TRABALHO OCORREM DEVIDO À NÃO OBSERVAÇÃO DAS
MAIS SIMPLES REGRAS DE SEGURANÇA. ACIDENTES PODEM SER EVITADOS TOMANDO MEDIDAS
CORRETAS ANTES QUE ESTES OCORRAM. NENHUM DISPOSITIVO OU SISTEMA DE PROTEÇÃO, MES-
MO QUE SEJA BEM PROJETADO, PODE EVITAR ACIDENTES. LEMBRE-SE: MAIS EFICIENTE QUE A
CAUTELA, É A SUA A TENÇÃO COM A MÁQUINA!
ATENÇÃO

PROPRIEDADE ARTÍSTICA DA
FIATALLIS LATINO AMERICANA LTDA., PUBLICAÇÕES TÉCNICAS.
REPRODUÇÃO, MESMO PARCIAL, PROÍBIDA.

As informações e gravuras deste manual não obrigam a FIATALLIS que, desde já, se reserva o direito de
fazer alterações a qualquer momento sem atualizar esta publicação quando as modificações de órgãos,
detalhes ou fornecimento de acessórios, forem julgadas procedentes para a melhoria do produto por motivos
de fabricação ou comerciais, conservando, todavia, inalteráveis as características básicas dos modelos de
que se trata.
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A POLÍTICA DA EMPRESA

A Empresa, mantendo a constante melhoria da sua linha de produtos, se reserva o direito de efetuar sem
aviso prévio, modificações no desenho e nas especificações da máquina sem haver a obrigatoriedade de
atualizar as unidades fabricadas anteriormente.

Todos os dados apresentados neste manual estão sujeitos a modificações por razões de fabricação. As
dimensões e pesos são aproximados e as ilustrações não representam, necessariamente, a máquina como
equipamento padrão. Para informações mais completas sobre o modelo padrão e os opcionais disponíveis,
solicitamos consultar o concessionário da região.

PEÇAS DE REPOSIÇÃO E ACESSÓRIOS

As peças e acessórios originais FIATALLIS foram especialmente projetadas para as máquinas FIATALLIS.

Queremos salientar que as peças e acessórios "Não Genuínos" não foram inspecionados e aprovados pela
FIATALLIS. A montagem e/ou a utilização destes produtos pode afetar negativamente as características
construtivas da sua máquina e, como consequência, afetar a sua segurança. A FIATALLIS não será
responsável por quaisquer danos causados pela utilização de peças e acessórios "Não Genuínos".

AVISO
O Fabricante ou qualquer distribuidor, inclusive, mas não limitado a distribuidores nacionais, regionais ou
locais, não se responsabilizam por quaisquer prejuízos resultantes de danos causados por peças e/ou com-
ponentes não aprovados pelo Fabricante utilizados na manutenção e/ou conserto de produtos fabricados ou
comercializados pelo Fabricante.
O Fabricante não dará qualquer garantia ao produto fabricado ou comercializado pelo Fabricante quando as
falhas forem causadas pelas peças e/ou componentes não aprovados pelo Fabricante.

IMPOR
IMPORTTANTE
As informações contidas neste manual são referentes à época da publicação deste manual. Nossa política
é aprimorar cada vez mais os nossos produtos e oferecer novos itens opcionais aos nossos clientes. Tais
modificações podem afetar os procedimentos descritos neste manual. Caso sejam observadas quaisquer
variações, verifique as informações através do seu revendedor autorizado.
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INTRODUÇÃO GERAL

Todas as operações de manutenção e reparação descritas neste manual, deverão ser realizadas exclusivamente
nas oficinas da Rede de Concessionários FIATALLIS. Todas as instruções deverão ser cuidadosamente
seguidas e, se necessário, utilizar as ferramentas especiais conforme indicado no Manual.
A pessoa que executar as operações de serviço descritas neste Manual sem observar cuidadosamente as
instruções prescritas, será o responsável direto pelos consequentes danos causados.

CALÇOS
Selecionar os calços de ajuste a serem utilizados nas operações de regulagem, medindo-os separadamente
com um micrômetro, e somando o resultado dos valores medidos. Não confiar na medição de um pacote de
calços ou no resultado da multiplicação do valor da espessura de um calço pela quantidade total destes, pois,
o resultado pode não estar correto.

RETENTORES
Para instalar corretamente os retentores sobre eixos rotativos, observar as seguintes instruções:
- Deixar o retentor imerso no próprio óleo de funcionamento durante meia hora, no mínimo, antes de
montá-lo;
- Limpar cuidadosamente o eixo e verificar se a superfície de trabalho do retentor não está danificada;
- Montar o retentor com o lábio de vedação orientado na direção do fluído. No caso de lábio hidrodinâmico,
observar a direção de rotação do eixo e orientar as estrias de modo a desviar o fluído para o lado interno
do retentor;
- Cobrir o lábio do retentor com uma fina camada de lubrificante (preferencialmente óleo) e nos retentores
de lábio duplo, preencher com graxa a cavidade entre o lábio de vedação e o lábio guarda-pó;
- Introduzir o retentor na sede e prensá-lo utilizando uma peça plana. Não golpear o retentor com martelo ou
qualquer outro utensílio;
- Assegurar-se que o retentor esteja perpendicular à sede, enquanto o mesmo está sendo montado. Uma
vez na sede, verificar o contato com o elemento de vedação axial, se existir;
- Para evitar que o lábio do retentor seja danificado contra o eixo, utilizar um utensílio adequado para protegê-
lo durante a montagem.

O-RINGS
Lubrificar com graxa os anéis “O” antes de montá-los nas respectivas sedes. Com isto, se evitará que girem
e sejam torcidos durante a montagem, o que prejudicaria a eficiência.

VEDANTES
Aplicar o vedante flexível para juntas sobre as superfícies de vedação marcadas com um X.
Antes de aplicar o vedante, preparar a superfície do seguinte modo:
- Eliminar todos os possíveis ressaltos, usando uma lima fina;
- Desengraxar cuidadosamente as superfícies, utilizando o desengraxante apropriado.

ROLAMENTOS
Recomenda-se aquecer os rolamentos a uma temperatura de 80o a 90o C antes de montá-los nos respectivos
eixos ou resfriá-los antes de montá-los nas respectivas sedes.

PINOS ELÁSTICOS
Ao montar pinos elásticos, verificar se a ranhura do pino está orientada na direção do esforço. Os pinos em
forma espiral não precisam ser posicionados para montagem.
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NOTAS PARA REPOSIÇÃO

Use somente peças de reposição originais FIATALLIS; as únicas que têm o logotipo:

FIATALLIS
FIAT

As peças de reposição originais são as únicas que garantem o mesmo nível de qualidade dos componentes
primários, porque são idênticas àquelas montadas na fábrica.

Todos os pedidos de peças de reposição deverão estar acompanhados dos seguintes dados:

- Modelo da máquina (denominação comercial) e número de série;


- Tipo e número de série do motor e do chassi;
- Número de referência da peça pedida, que pode ser encontrado nas “Microfichas” ou no “Catálogo de
Peças de Reposição”.

NOTAS SOBRE FERRAMENTAS ESPECIAIS

As ferramentas que a FIATALLIS apresenta neste Manual se caracterizam por:


- Terem sido estudadas e projetadas exclusivamente para o uso nos equipamentos FIATALLIS;
- Serem necessárias para uma reparação confiável;
- Terem sido fabricadas e inspecionadas rigorosamente, para oferecer eficiência e durabilidade no trabalho.

Além disso, a utilização destas ferramentas especiais por pessoal técnico contribui para que:
- Se trabalhe em ótimas condições técnicas;
- Se obtenha os melhores resultados;
- Tempo e esforço sejam reduzidos;
- Se trabalhe com maior segurança.

AVISO

Os limites de desgastes indicados para alguns pontos são apenas orientativos e não devem ser entendidos
como obrigatórios. Os termos “dianteiro”, “traseiro”, “lado direito” e “lado esquerdo”, que são utilizados para
diferenciar alguns componentes, devem ser entendidos com o observador sentado no assento do operador
e olhando no sentido de marcha à frente ou de movimento normal da máquina.

COMO DAR PARTIDA EM UMA MÁQUINA COM A BATERIA DESCARREGADA

Os cabos para o fornecimento externo de energia elétrica deverão ser conectados exclusivamente nos
respectivos terminais dos cabos positivo e negativo da máquina, utilizando pinças em bom estado que
permitam um contato adequado e estável.

Desligar todos os acessórios elétricos (faróis, luzes, limpadores de pára-brisa, etc.) antes de dar a partida na
máquina.

Se for necessário testar o sistema elétrico da máquina, fazê-lo somente com a bateria conectada. Uma vez
terminado o teste, desligar todos os acessórios e a bateria, antes de retirar os cabos de alimentação externa.
DESCRIÇÃO .................................................................................................. SEÇÃO

NORMAS DE SEGURANÇA ............................................................................................. 00

ESPECIFICAÇÕES GERAIS ............................................................................................. 01

DIAGNÓSTICO DE FALHAS - GERAL ........................................................................... 02

MOTOR ................................................................................................................................ 03

CÂMBIO DE VELOCIDADES ........................................................................................... 04

DÂMPER ............................................................................................................................. 05

CONVERSOR DE TORQUE .............................................................................................. 06

COMANDOS FINAIS - REDUTORES LATERAIS ......................................................... 07

COMANDOS FINAIS - FREIOS E EMBREAGEM DE DIREÇÃO ............................... 08

MATERIAL RODANTE ...................................................................................................... 09

IMPLEMENTOS .................................................................................................................. 10

CONVERSÕES .................................................................................................................... 11

SISTEMA ELÉTRICO GERAL .......................................................................................... 12

SISTEMA HIDRÁULICO GERAL ..................................................................................... 13


SEÇÃO 00
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SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA
AVISOS DE SEGURANÇA selhável usar capacete, sapatos antiderrapantes, lu-
vas, protetor auricular, óculos de segurança, etc.
Leia com atenção todos os avisos de segurança
afixados no equipamento antes de acionar, operar, Não carregue objetos soltos nos bolsos, que possam
fazer a manutenção, abastecer ou fazer revisão do cair dentro de compartimentos abertos.
mesmo.
Proteção da pele
Os avisos de segurança afixados no equipamento Óleo de motor usado pode causar câncer de pele. Siga
podem ser de dois tipos: o aviso amarelo com bordas as práticas de trabalho que minimizam a exposição e
pretas e a palavra "WARNING" significa "alerta"; o o tempo do óleo usado na pele.
aviso vermelho com bordas brancas, com a
inscrição"DANGER", significa "perigo". Proteção da respiração
Fumaça, poeira e pulverizadores são desagradáveis e
perigosos. Estes podem ser evitados com o uso de
PARA EVITAR ACIDENTES uma proteção respiratória.

A maioria dos acidentes e danos pessoais que ocor- Proteção dos olhos
rem nas indústrias, no campo, em casas, nas estra- O menor dano para o olho pode causar a perda da
das, ou nas oficinas têm sua origem na não observa- visão . O dano pode ser evitado usando proteção nos
ção de algumas regras básicas, simples e essenciais olhos enquanto cinzelando, polindo, soldando, e
sobre prudência e segurança. pintado.

Por isso, a MAIORIA DOS ACIDENTES PODEM Proteção dos ouvidos


SER EVITADOS
EVITADOS, bastando prever as possíveis cau- Barulhos altos podem prejudicar a sua audição ,
sas e atuar severamente, tomando as precauções quanto maior a exposição, maior é o dano. Se o
necessárias. Embora qualquer tipo de equipamento barulho for excessivo use uma proteção para os
seja cuidadosamente projetado e construído, ainda ouvidos.
existem condições que não podem ser totalmente
salvaguardadas sem interferir-se com uma acessibi- Nas áreas em que o nível de ruído ultrapassa 90dBA
lidade razoável e operação eficiente. durante 8 horas, use protetores auriculares conforme
os requisitos legais aplicáveis no país.
Um pessoal técnico de manutenção e operador cuida-
doso e bem treinado é a melhor garantia de preven- Proteção das mãos
ção contra acidentes. O cumprimento obrigatório de É aconselhável o uso de um creme protetor antes
uma simples regra básica de segurança é a melhor do trabalho para prevenir a irritação e contaminação
prevenção contra acidentes. da pele. Após o trabalho lave as mãos com água e
sabão. Solvente como o álcool e querosene podem
PERIGO: Nunca tente efetuar trabalhos de limpeza, danificar a pele.
lubrificação ou manutenção, estando a máquina com
o motor em funcionamento. Proteção dos pés
Um calçado protetor com reforço nos dedos
protegerá seus pés de qualquer queda de objetos.Além
GENERALIDADES disso, solas resistentes ao óleo ajudarão a evitar
escorregões.
Considerações pessoais
Não opere o equipamento sob condições de extrema Roupas especiais
fadiga ou doença. Esteja especialmente alerta nas Para certos tipos de trabalho é necessário o uso de
últimas horas do turno. roupas contra incêndio ou resistente ao ácido.

Estar vestido inadequadamente pode resultar em


acidentes. Confira se você está vestido adequada- PARTIDA DO MOTOR
mente. Alguns trabalhos requerem um equipamento
especial de proteção. Antes de pôr a máquina em movimento ou acionar os
implementos, assegure-se de que pessoas não
Não use anéis, relógios de pulso, jóias, roupas soltas, estejam na área de trabalho. Antes de subir na
como por exemplo gravatas, roupas rasgadas, ca- máquina, dê uma volta de inspeção em torno dela.
checol, blusas desabotoadas ou com zíperes que Antes de pôr a máquina em movimento, verifique,
podem prender-se em partes em movimento. É acon- regule ou bloqueie o assento na posição, de modo a

VII
SEÇÃO 00

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SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA
assegurar o máximo conforto ao dirigir. seguinte maneira: (+) com (+) e (-) com (-). Evite criar
curto-circuito. Siga atentamente as instruções desta
Controle os freios, os comandos de direção e dos publicação. Antes de qualquer intervenção no sistema
implementos antes de dar partida na máquina. Avise elétrico, certifique-se de que a chave geral esteja
aos responsáveis pela manutenção qualquer eventual desligada.
irregularidade de funcionamento.
O gás liberado pelas baterias é muito inflamável.
Não dê partida, ou ponha em movimento uma Durante a operação de recarga, deixe as baterias
máquina avariada. Antes de usar a máquina é descobertas para maior ventilação. Nunca verifique a
necessário certificar-se que qualquer eventual condição carga das baterias utilizando pontes metálicas nos
perigosa para a segurança, tenha sido oportunamente terminais. Não fume perto das baterias para não
eliminada. provocar explosões.

Obedeça as indicações fornecidas por bandeiras, Antes de qualquer intervenção, verifique se existem
cartazes ou sinais. vazamentos de combustíveis ou de eletrólitos: elimine
estes vazamentos antes de continuar o trabalho.
Devido à existência de líquidos inflamáveis na
máquina, não verifique ou abasteça o tanque de Não recarregue as baterias em ambientes fechados:
combustível e as baterias perto de calor excessivo, verifique se a ventilação é adequada para evitar a
chamas ou centelhas. possibilidade de explosões acidentais causadas pelo
acúmulo de gases liberados durante a recarga.
Não acione nem opere um equipamento que
não esteja seguro.
SISTEMA HIDRÁULICO

FUNCIONAMENTO Um fluído que sai de um furo, pode ser invisível aos


nossos olhos e ter força suficiente para perfurar a pele
Nunca funcione a máquina em lugares fechados, a causando sérias lesões. Nestes casos, tendo que
menos que exista um sistema eficaz de aspiração verificar um vazamento, utilize um pedaço de papelão
dos gases de descarga. ou de madeira.

Não tente subir ou descer máquinas em movimento. Nunca utilize as mãos nuas: Se o fluído vier a perfurar
a pele, procurar imediatamente um médico. A falta de
Ao operar, olhe sempre na direção de movimento da um pronto atendimento pode implicar em sérias
máquina. Esteja sempre atento à presença de pessoas, complicações e dermatoses.
principalmente crianças. Se alguém entrar na zona de
manobra, pare a máquina imediatamente. Descarregue a pressão interna do sistema antes de
remover tampas, capuzes, etc. (Ver as respectivas
Mantenha sempre uma distância de segurança de instruções ).
outras máquinas ou obstáculos, de modo a assegurar
as condições mínimas de visibilidade. Antes de soltar qualquer mangueira ou implementos
de conexão de tubos para acessar válvulas de
Não utilize a máquina para transportar objetos, a controle etc, desligue o motor remova toda a pressão
menos que existam dispositivos de fixação para tal. nas tubulações operando várias vezes as alavancas.
Isto afastará o perigo de ferir o pessoal com a pressão
Não utilize a máquina para transportar pessoas, a do óleo.
menos que existam dispositivos desenvolvidos
especificamente para este fim. Antes de testar a pressão esteja certo que todas as
mangueiras e conectores da máquina e do
Procure conhecer e familiarizar-se com todas as equipamento de teste estão em boas condições e
alternativas de saída da máquina, para poder utilizá- bem vedados. As leituras de pressão devem ser
las em caso de emergência. feitas com medidores específicos. O procedimento
correto deve ser rigidamente observado para evitar
danos ao sistema ou ao equipamento e eliminar a
SISTEMA ELÉTRICO possibilidade de ferir o pessoal.

Tendo que usar baterias auxiliares, lembre-se de que Tendo que verificar as pressões do sistema, utilize os
as extremidades dos cabos devem ser ligadas da instrumentos de medição adequados.

VIII
SEÇÃO 00
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SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA
IMPLEMENTOS MANUTENÇÃO

Como medida de segurança, antes de proceder nas Generalidades


operações de manutenção ou reparações. Utilize Antes de qualquer intervenção na máquina :
dispositivos de segurança adequados.
* Leia atentamente todas as normas contidas nesta
Caso necessite acionar um implemento utilizando o publicação;
sistema hidráulico de comando da máquina, lembre- * Leia e respeite todos os decalques e instruções de
se que a manobra deve ser feita sempre sentado na segurança colocados na máquina.
posição de dirigir. O operador é responsável pelo
acesso de pessoas não autorizadas na cabine de Não permita à pessoal não autorizado efetuar qualquer
operação. intervenção na máquina. Não execute qualquer
intervenção sem a prévia autorização. Respeite os
Certifique-se de que outras pessoas não estejam no procedimentos fornecidos pela manutenção e
raio de ação da máquina. Faça sinais com a buzina ou assistência técnica.
com a própria voz. Levante o implemento lentamente.
Verifique se todas as ferramentas estão em bom
Não utilize a máquina para transportar objetos soltos, estado de conservação.
a menos que se disponha de meios apropriados para
este fim. Não execute qualquer intervenção assistencial na
máquina, com pessoas no assento, a menos que seja
Ao deixar a cabina de operação, o operador deve operador habilitado e esteja ajudando nas operações.
apoiar o implemento no solo.
Antes de pôr a máquina em movimento ou acionar os
Antes de efetuar qualquer operação de manutenção implementos, verifique, regule e bloqueie o assento
ou de reparo com implementos levantados, é do operador na posição. Assegure-se de que pessoas
necessário que os mesmos sejam sustentados com não estejam no raio de ação da máquina.
meios estáveis.
Caso seja necessário acionar o implemento durante
É recomendado equipar a máquina com uma caixa de uma intervenção, lembre-se de que a manobra deve
PRIMEIROS SOCORROS
SOCORROS. ser feita com o operador no assento de operação.

Mantenha o lugar do operador sempre livre de qualquer


PARADA objeto solto. Bloqueie sempre os braços de articulação,
ou as peças da máquina que irão ser levantadas,
Nunca abandone a máquina com o motor ligado. para efetuar serviços embaixo dos mesmos.
Antes de deixar o local de operação, e depois de ter
verificado que não existem pessoas próximas à Não permita a passagem de pessoas perto ou debaixo
máquina, abaixe lentamente os implementos, do implemento levantado e não bloqueado.
apoiando-os no terreno. Bloqueie os comandos e
desligue o interruptor geral. Evite sempre que possível permanecer debaixo do
implemento levantado, mesmo que esteja bloqueado.
Estacione a máquina em uma área onde não operem
outras máquinas e não tenha tráfego de veículos. Nunca execute serviços na máquina com o motor em
funcionamento, a menos que seja recomen-
Escolha um terreno sólido e plano. Caso não seja dado.Certifique-se de que o motor esteja desligado e
possível, posicione a máquina transversalmente à a chave fora da ignição.
descida e verifique se não existe risco de deslizamento.
Nos casos em que não for possível a parada fora de Ao efetuar inspeções nas quais o motor deva
pistas de tráfego, recomenda-se o uso de sinais de permanecer em funcionamento, utilize ajuda de um
segurança (bandeiras, tochas e outros sinais que operador que deve permanecer no assento e mantenha
indiquem perigo). sempre o mecânico sob controle visual.

Estes sinais servem de aviso aos motoristas de Quando a operação de manutenção prevê o acesso a
veículos que se aproximam da área. componentes que não possam ser alcançados do
chão, use uma escada ou plataforma. Se não dispuser
Nunca abaixe os implementos estando fora do posto destes meios, sirva-se dos meios de acesso
de operação. disponíveis na máquina. Todas as intervenções

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assistenciais devem ser executadas com máximo Nunca execute um trabalho para o qual não tenha sido
cuidado e atenção. autorizado.

Não verifique ou abasteça o tanque de combustível e Siga sempre os procedimentos e recomendações


baterias, fumando ou próximo a chamas pois os descritos nas publicações de assistência técnica.
fluídos e vapores são altamente inflamáveis.
Não levar nos bolsos objetos que possam cair nas
Caso seja necessário rebocar a máquina, utilize apenas frestas ou aberturas da máquina.
os pontos de fixação previstos. Faça os engates com
atenção, assegurando-se, antes de começar a rebocar, Em caso de intervenção fora da oficina, posicione a
que os pinos e travas previstos estejam bem presos. máquina em local plano e bloquei-a. Não confie em
cabos e correntes amassados ou dobrados. Nunca
Para o transporte de máquina avariada, utilize, sempre utilize-os para levantamento ou reboque.
que possível, carreta rebaixada. Caso a máquina Utilize sempre luvas apropriadas para manejá-los.
precise ser rebocada, utilize os sinais previstos pelas
normas locais. Para carregar ou descarregar a máquina, A área onde se efetuam as operações de manutenção
escolha uma área plana que ofereça uma sólida deve ser mantida sempre limpa e enxuta. Eliminar
sustentação para as rodas do caminhão. imediatamente eventuais poças de água ou manchas
de óleo do piso.
Utilize rampas de acesso com altura e angulação
adequadas. Fixe a máquina rigidamente ao plano de Não amontoar trapos ou panos embebidos em óleos,
carga do caminhão e bloqueie as esteiras ou rodas graxas ou líquidos inflamáveis. Eles representam
com cunhas. sérios riscos de incêndio. Coloque-os sempre em
recipientes metálicos, fechados.
Caso seja necessário levantar ou transportar peças
pesadas, utilize talha ou dispositivo similar, com Os inibidores de corrosão geralmente são produtos
capacidade adequada. Utilize os suportes de voláteis e inflamáveis. Devem sempre ser utilizados
levantamento, se previstos. Certifique-se de que não em ambientes bem ventilados. Os recipientes devem
existam outras pessoas nas proximidades. ser guardados em lugares frescos, secos e ventilados
e que não sejam acessíveis a pessoal não autorizado.
Nunca utilize gasolina, óleo diesel ou outros líquidos
inflamáveis como detergente. Recorra a solventes As embreagens, freios e outros equipamentos
comerciais autorizados, não inflamáveis e não tóxicos. auxiliares ( distribuidor, cilindros etc) devem estar
bem regulados, de acordo com as normas contidas
Ao manipular ar comprimido para a limpeza de peças, nas publicações técnicas. Não efetuar as regulagens
utilize óculos com anteparos laterais. Limite a pressão com o motor em funcionamento.
ao máximo de 2 kg/cm2.
Ao efetuar operações de soldagem, é indispensável o
Não ligue a máquina em lugares fechados sem a uso de proteções tais como óculos escuro, capacete,
adequada ventilação para eliminar os gases de es- avental de couro, luvas e sapatos especiais.
cape. Os óculos devem ser usados também por pessoal
que se encontra na área, mesmo que não estejam
Não fume, acenda chamas nem provoque centelhas participando dos trabalhos.
quando estiver abastecendo com combustível ou
utilizando materiais facilmente inflamáveis. Nunca olhe o arco de solda sem proteger os olhos de
maneira adequada.
Não utilize chamas como meio de iluminação ao
efetuar operações ou na busca de vazamentos. Antes de realizar operações de soldagem em tanque
Ao efetuar serviços nos freios, o que provavelmente de combustível ou nas proximidades do mesmo,
os tornará temporariamente inativos, posicione a esvazie e lave-o bem, para remover resíduos e vapores
máquina em local plano e procure bloqueá-la com que eventualmente permaneçam no seu interior.
calços adequados.
Procure conhecer bem a capacidade e a operação dos
Ao trabalhar embaixo da máquina ou de implementos, macacos hidráulicos ou outros dispositivos de
movimente-se com muita cautela. Vista os levantamento.
equipamentos de segurança previstos tais como:
capacete, óculos, sapatos antiderrapantes e protetores Lembre sempre que o ponto de fixação para
auriculares. levantamento escolhido na máquina deve ser

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SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA
adequado à carga prevista e que a área de apoio da ramente conferidos antes do uso. Se houver dúvidas,
máquina no chão deve ser estável. selecione equipamentos mais resistentes.
Nunca fique debaixo de uma carga suspensa ou de
Toda carga levantada por macacos hidráulicos ou um instrumento levantado.
mesmo por outros dispositivos de levantamento é
perigosa. Antes de iniciar qualquer intervenção, transfira Ar comprimido
o peso dos macacos para outro meio de sustentação A pressão de um ar comprimido muitas vezes
mais seguro (cavaletes, etc ). excede 100 PSI (690 kPa) . É perfeitamente seguro se
usado corretamente. Qualquer erro pode resultar em
Os cabos metálicos desfiam-se com o uso. Ao lesões.
manejá-los, proteja-se sempre de modo adequado
(óculos, luvas grossas, etc ). Nunca use o ar comprimido para tirar poeira, encher
ou limpar a sua aréa de trabalho, a não ser que um
Jamais utilize macacos hidráulicos improvisados. correto tipo de bico seja adaptado.
Maneje cada elemento com muita cautela. Mantenha
mãos e dedos longe de frestas , engrenagens e O ar comprimido não é um agente limpante; somente
similares. removerá a poeira de um lugar a outro. Olhe ao seu
redor antes de usar a mangueira de ar; pois, os
Observe precauções recomendadas como indicadas pequenos detritos podem lesar os olhos, ouvidos e a
neste Manual de Serviço ao desmontar o sistema de pele. Ao utilizar o ar comprimido para limpar peças,
ar condicionado, pois, o escape de ar refrigerado pode use óculos com proteção lateral. Use pressão a até 2
causar congelamento. bar (30psi), conforme exigido pelas normas locais.

Ferramentas manuais
Motor Cortes e feridas podem ser causadas por ferramentas
defeituosas. Nunca use uma ferramenta errada para
Gire a tampa do radiador lentamente, para descarregar o trabalho; pois, o uso inadequado poderá causar
a pressão do sistema, antes de retirá-la. Eventuais lesões e prejudicar a qualidade do trabalho. Ao re-
adições de líquido refrigerante devem ser feitas com mover ou repor um pino apertado , use um tanoeiro
o motor a frio ou a baixa rotação. que é mais adequado que um martelo.

Não abasteça de combustível a máquina com o Para desmontar, montar e instalar, utilize sempre
motor em funcionamento, principalmente se muito ferramentas apropriadas. Estas reduzirão o tempo, o
quente, para evitar princípio de incêndio. esforço do trabalho e o custo de reparação.

Nunca tente verificar ou regular a tensão das correias Eletricidade


com o motor em funcionamento. A eletricidade tornou- se tão familiar no uso diário que
Evite funcionar o motor com as tomadas de ar abertas suas propiedades perigosas muitas vezes não são
sem as proteções. percebidas. O uso incorreto de um equipamento
Se por razões técnicas isto não for possível, monte elétrico pode por em perigo a vida.
sobre tais aberturas as devidas proteções antes de
iniciar a intervenção. Antes de usar qualquer equipamento eletro/eletrônico
- particulamente aparelhos portáteis -confira se a
fiação não está desgastada e se os soquetes e as
CONSIDERAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS tomadas estão intactas. Saiba onde se localiza o
interruptor isolante mais próximo para o seu
Proteções da máquina equipamento.
Antes de usar qualquer máquina , esteja certo que
as proteções da máquina estão disponíveis e na
posição. Estas proteções não só previnem que as CONSIDERAÇÕES GERAIS
partes do corpo e da roupa entrem em contato com
as partes que se movem da máquina , mas também Solventes
evita que objetos sejam lançados da máquina, Use fluídos limpantes e solventes que sejam seguros.
causando ferimentos. Certos tipos de fluídos podem danificar componentes
como vedadores, e podem causar irritação de pele .
Aparelhos de levantamento Os solventes devem ser conferidos se são adequados
Esteja sempre certo que aparelhos de levantamento para limpeza de componentes e peças individuais,
como correntes , braçadeiras e ganchos foram seve- mas também para que eles não afetem a segurança

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SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA
da equipe. equipamentos associados a eles. As precauções
necessárias para evitar estes perigos são identificadas.

Cuidados com o ambiente de trabalho ÁCIDOS E ALCALINOS


Muitos ferimentos resultam de tropeços ou
escorregões em objetos ou materiais largados por Usados em bateria e na limpeza irrita e corroe a pele,
um trabalhador descuidado. Previna estes acidentes. olhos, e roupa, podendo destruí-las. Use luvas
Se notar um perigo , não o ignore, resolva-o. adequadas e óculos de proteção. Não respire vapores/
Um ambiente limpo de trabalho, longe do perigo , é neblina.
melhor para todos .
Certifique-se que água e sabão estão disponíveis em
Fogo caso de acidentes.
O fogo não respeita pessoas ou propriedades. A
destruição que o fogo pode causar não é sempre
notada. Todos devem estar constantemente atentos. ADESIVOS QUÍMICOS / TINTAS

Apague fósforos, cigarros e charutos antes de jogá- CUIDADO: Altamente inflamável. Combustível.
los fora. Geralmente devem ser armazenados em áreas
"NÃO FUMANTES"
de"NÃO FUMANTES",, a limpeza enquanto realizada
Trabalhe limpo, depositando o material usado em deve ser observada, por exemplo, onde aplicações
lugares apropriados . não removam os rótulos. Recipientes, incluindo
recipientes secundários, devem conter rótulos.
Localize os extintores e procure saber como manuseá-
los.
SOLVENTES À BASE DE ÁGUA
Não entre em pânico - avise os outros e dispare o
alarme. Siga as instruções do fabricante.
Estes produtos em emulsão podem conter pequenas
Não permita ou use uma chama acessa perto do quantidades de tóxico volátil e químicos perigosos.
tanque de combustível do trator, bateria ou peças
componentes. O contato com a pele e os olhos deve ser evitado, e
deve ter uma adequada ventilação durante o uso.
Primeiros socorros Siga as instruções do fabricante.
No tipo de trabalho em que a mecânica está
relacionada, sujeira, graxa e poeira podem grudar na
pele ou na roupa. Se um corte ou queimadura ocorrerem ADESIVOS/ VEDADORES
podem se tornar infecciosas depois de um certo
tempo. Procure ajuda média imediatamente. (R esina a base de Epoxi )
(Resina
A mistura deve ser feita em áreas bem ventiladas já
Limpeza que tóxicos voláteis químicos podem ser liberados.
A limpeza do sistema hidráulico da máquina é
essencial para uma ótima perfomance. Ao fazer O contato da pele com resinas não curadas e
serviços e reparações, encaixe todos os finais de endurecidas, pode resultar em irritação , dermatite e
mangueiras e conexões dos componentes para absorção de tóxicos ou perigosos químicos através
evitar a entrada de sujeiras. da pele. Respingos podem danificar os olhos.

Limpe o exterior de todos os componentes antes de A ventilação adequada é necessária; evite o contato
realizar qualquer forma de reparação. Sujeira e poeira com a pele e os olhos. Siga as instruções do
abrassiva podem reduzir a eficiência e a vida de fabricante.
trabalho de um componente elevando o custo de
reposição. O uso de um lavajato de alta pressão ou
um limpador a vapor é recomendado. ANAERÓBICO, CYANOCRYLATE E OUTROS
ADESIVOS ACRÍLICOS
Saúde e medidas de segurança
Muitos dos procedimentos associados com a Muitos podem irritar, sensibilizar ou danificar a pele.
manuntenção e reparação envolvem perigos físicos Alguns irritam os olhos.
ou outros riscos para a saúde . Esta seção relaciona,
alguns destes perigos de operação, materiais e O contato com a pele e os olhos deve ser evitado;

XII
SEÇÃO 00
FD 110
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA
siga as instruções do fabricante. não ameaçam, mas qualquer perfuração,retificação
ou montagem de materiais frisantes pode produzir
Adesivos Cyanoacrylate (super - colantes) não devem poeira de asbestos e deve ser realizadas somente
entrar em contato com a pele e os olhos.Se a pele ou sob condições severamente controladas.
os olhos forem atingidos , cubra com um pano úmido
e procure ajuda médica. Não tente tirar o pano . Use A poeira na cuíca do freio, etc., contém poucos
em áreas bem ventiladas já que os vapores podem asbestos, mas é preciso ter cuidado para evitar a
causar irritação nos olhos e nariz. inalação desta poeira ao operar os freios eembreagens.
O uso de unidades limpantes da cuíca, aspiradores
Para sistemas de duas partes: veja Resinas - Baseadas ou limpador úmido é preferível para o uso de jatos de
Adesivos/ vedadores. ar para “soprar”.

A poeira deve ser coletada em um saco plástico


ADESIVOS / VEDADORES vedado e este jogado fora apropriadamente, de acordo
com as leis e regulamentações locais.
À base de poliuretano
Indivíduos que sofrem de asma ou de alergias
respiratórias não devem trabalhar com ou perto MATERIAIS QUÍMICOS
destes materias, pois, reações podem ocorrer.
Materiais químicos como solventes, vedadores,
Qualquer pulverizador deve ser preferencialmente adesivos, pinturas, resinas de espuma, ácidos de
usado em cabinas bem ventiladas afastando vapores bateria, anticongelantes, óleos e graxa devem
e respingos da zona de respiração. As pessoas que sempre ser usados com precaução, reservados e
trabalharem com aplicações de pulverizador devem manejados com cuidado. Eles podem ser tóxicos,
usar protetores das vias respiratórias. perigosos, corrosivos, irritantes ou inflamáveis,
produzindo fumaças perigosas e poeiras.

ANTICONGELANTE
REMOVEDOR / SOLVENTES
CUIDADO: Altamente inflamável. Combustível.
Usado em veículos com processo de refrigeração, Remova qualquer material químico da pele e roupa
freio com sistema de pressão de ar e soluções de o mais rápido possível. Troque as roupas sujas e lave-
lavagem de pára-brisa. as.
Os vapores produzidos pela refrigeração
anticongelante (Glicol) são liberados somente quando Leia e observe avisos de perigo e precaução escritos
aquecidos. nos recipientes dos materiais (rótulos) e em qualquer
folheto, pôster ou outras fontes de instrução. Materiais
O anticongelante pode ser absorvido através da pele de informação de segurança e saúde podem ser
em perigosas quantidades. Ingerir o anticongelante é obtidos dos fabricantes.
fatal se não for tratado; procure ajuda médica
imediatamente. Não misture materiais a não ser que seja recomendado
nas instruções do fabricante, alguns químicos podem
formar outro tóxico ou químicos perigosos, liberando
ÁCIDOS DE BATERIA fumaças tóxicas e perigosas, ou serem explosivos
quando misturados.
Os gases liberados durante o carregamento são
explosivos. Nunca use uma chama acesa ou permita Não pulverize materiais químicos, particularmente
faíscas perto de carregadores ou baterias recém aqueles baseados em solventes, em pequenos
carregadas. espaços, por exemplo, quando pessoas estiverem
dentro do veículo.

FREIOS, REVESTIMENTOS DE EMBREAGEM Não use o calor ou chama em materiais químicos, a


não ser se que seja recomendado nas instruções do
Estes itens podem conter asbestos que, se inalados, fabricante. Alguns são altamente inflamáveis, e alguns
podem danificar os pulmões e em algumas podem liberar fumaças tóxicas e perigosas.
circunstâncias, causar câncer.
Não deixe recipientes abertos. A fumaça que escapa
O levantamento e a montagem normal destes itens pode produzir concentrações tóxicas e perigosas e

XIII
SEÇÃO 00

FD 110
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA
causar uma explosão. Algumas fumaças são mais guardado e protegido.
pesadas que o ar e acumularão em áreas pequenas,
poços, etc. Nunca use um equipamento elétrico ou qualquer
Não transfira materiais químicos para recipientes outro equipamento que não esteja em boas condições.
sem rótulo. Os resultados podem ser fatais.

Não limpe as mãos ou a roupa com materiais Use equipamentos de voltagem reduzida para
químicos. Os químicos, particularmente os solventes inspeção e iluminação para o trabalho onde possível.
e combustíveis, em contato com a pele podem
causar irritação e dermatites. Alguns podem ser Certifique-se que os cabos de equipamento elétricos
absorvidos através da pele em quantidades tóxicas e móveis não podem estragar ou danificar, tais como
perigosas. em um veículo de guindaste.

Não use recipientes vazios para a embalagem de Em casos de eletrocussão:


outros materiais a não ser quando eles forem limpos
sob condições de supervisão. * Desligue a eletricidade antes de se aproximar da
vítima.
Não cheire ou respire materiais químicos. Uma breve
exposição a grandes concentrações de fumaça pode * Se não for possível, empurre ou remova a vítima da
ser tóxica e perigosa. fonte de eletricidade usando um material seco e
não condutor.
Os efeitos de uma exposição excessiva de químicos
podem ser imediatos ou não, experiência breve ou * Tente uma ressucitação se for treinado para isso.
permanente, acumulativa, superficial, ameaça de
vida, ou pode reduzir o tempo de vida. * Procure ajuda médica imediatamente.

PROTEÇÃO DE MATERIAIS CORROSIVOS ESCAPAMENTO DE FUMAÇA

CUIDADO
CUIDADO:: Altamente inflamável. Combustível. Estas contêm químicos asfixiantes, tóxicos perigosos
e partículas como o óxido de carbono, óxido de
Estes materiais são variados; as instruções do nitrogênio, aldeído, chumbo e hidrocarbonetos
fabricante devem ser seguidas. Eles podem conter aromáticos. Os motores devem funcionar somente
solventes, resinas e produtos petrolíferos. O contato sob condições adequadas de extração, ventilação
com os olhos e pele deve ser evitado. Eles devem ser geral, e não em espaços pequenos.
somente pulverizados sob adequadas condições de
ventilação e não em espaços pequenos.
MOTOR À DIESEL
Poeira
Fuligem, desconforto e irritação normalmente dão
Pó ou poeiras podem ser irritantes, tóxicas e perigosas. sinais de concentração de fumaça perigosa.
Evite respirar poeira de materiais com pó químico, ou
aquelas vindas de operações seca de esme-
rilhamento. Se a ventilação não for adequada, use ISOLAMENTO DE FIBRAS
uma proteção respiratória.
Usado no isolamento de som e barulhos.A natureza
da fibra de superfícies e cortes de fios pode causar
Choque elétrico irritação de pele. É geralmente um efeito físico e não
químico.
Os choques elétricos podem resultar da falha de
equipamento elétrico ou do mal uso do equipamento Precauções devem ser tomadas para evitar um
mesmo em boas condições. contato excessivo através de uma cuidadosa
Certifique-se que o equipamento elétrico é mantido organização de práticas de trabalho e o uso de luvas.
em boas condições e é freqüentemente testado.

Certifique-se que os fios, cabos, tomadas e soquetes FOGO


não estão gastos, cortados, rachados ou danificados.
(Veja Soldagem, Espuma)
Certifique-se que o equipamento elétrico está bem Muitos dos materiais encontrados ou associados

XIV
SEÇÃO 00
FD 110
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA
com a reparação de veículos são altamente Se ingerido pode causar irritação na boca e garganta
inflamáveis. Alguns liberam tóxicos ou fumaças e a absorção do estômago pode resultar em tonturas
perigosas se queimados. e inconsciência. Pequenas quantidades podem ser
fatais para crianças. A aspiração do líquido nos
Observe a segurança do fogo ao reservar ou manusear pulmões, através de vômitos, é um perigo muito
materiais inflamáveis ou solventes, particularmente sério.
perto de equipamento elétrico ou processos de
soldadura. O contato prolongado e repetido com a gasolina
resseca a pele e causa irritação e/ou dermatites. O
Antes de usar equipamentos elétricos ou de soldadura, líquido nos olhos pode causar grande dor.
esteja certo que não existe nenhum perigo de fogo
presente. A gasolina de motor pode conter grandes quantidades
de benzina que é tóxica se inalada; as concentrações
Tenha um extintor disponível ao usar um equipamento de vapores de gasolina devem ser mantidas muito
de aquecer ou soldar. baixas. Grandes concentrações podem causar
irritação nos olhos, nariz e na garganta, náusea, dor
de cabeça, depressão e sintomas de alcoolismo. A
ESPUMAS – POLIURETANO alta concentração resultará em uma rápida perda de
consciência.
Usado no isolamento de som ou ruído. Espumas
secas são usadas em assentos e nos arranjos de Certifique-se que há uma ventilação adequada ao
almofadas.Siga as instruções do fabricante. manusear e usar a gasolina. Deve-se ter grande
cuidado para evitar sérias conseqüências de inalação
Componentes não reatores podem causar irritações se eventualmente o vapor surgir em pequenos
e serem perigosos para a pele e os olhos. Use luvas espaços.
e óculos de proteção.
Precauções especiais são necessárias ao limpar e
Pessoas com doenças crônicas respiratórias, asma, operar tanques reservatórios de gasolina.
problemas de bronquite, ou histórico de alergias, não
devem trabalhar com ou perto de material curado. A gasolina não deve ser usada como um agente
limpante. Não deve ser posta na boca.
Os componentes dos vapores e neblinas de pulveriza-
dores podem causar irritação direta e/ou reações e Querosene (P arafina
arafina))
(Parafina
podem ser perigosas ou tóxicas. Usada também como combustível aquecedor,
solvente e agente limpante.
Neblinas de vapor e pulverizadores não podem ser
respiradas. Estes materiais devem ser usados sob CUIDADO: Inflamável
ventilação adequada e proteção respiratória. Não
retire a proteção imediatamente depois de pulverizar, Irritação da boca e garganta são resultados de
espere até que o vapor/neblina desapareçam. ingerimento. O principal perigo de ingerir é se houver
ocorrência de aspiração do líquido nos pulmões. O
A queimada de componentes de espuma curados ou contato com o líquido resseca a pele e causa irritação
não podem gerar tóxicos e perigosas fumaças. e/ou dermatites. Respingos nos olhos podem ser
irritantes.
Fumar, chamas acessas ou o uso de equipamento
elétrico não deve ser permitido ao operar espumas Em circunstâncias normais, a baixa volatilidade não
até que os vapores/neblinas tenham desaparecido dá lugar para o perigo dos vapores. A exposição em
completamente. Qualquer calor de espumas curadas neblinas e vapores de querosene em elevadas
ou espumas parcialmente curadas deve ser conduzido temperaturas deve ser evitada. Evite o contato com
com ventilação (veja Aspectos Legais). a pele e olhos; certifique-se que há uma ventilação
adequada.

COMBUSTÍVEIS / QUÍMICOS / SOLVENTES


CILINDROS DE GÁS
Usados como combustíveis e agentes limpantes.
Gases como o oxigênio, acetileno, dióxido de carbono,
Gasolina (Petróleo) argônio e propano são normalmente armazenados
em cilindros sob pressão acima de 2000 PSI (137.8
CUIDADO: Altamente inflamável. Combustível. bar).

XV
SEÇÃO 00

FD 110
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA
Deve ser tomado um grande cuidado ao manusear Nunca direcione um bico de alta pressão para a pele,
estes cilindros para evitar dano mecânico a eles ou à já que o fluído pode penetrar no tecido, causando
distribuição por válvulas anexadas. O conteúdo de sérios problemas.
cada cilindro deve ser identificado com apropriados
rótulos. Lubrificantes e graxas

Os cilindros devem ser reservados em locais bem Evite qualquer contato prolongado e repetitivo com
ventilados e protegidos do gelo, neve ou raios solares óleos minerais, especialmente óleos usados. O
diretos. Gases combustíveis, como o acetileno e o contato prolongado com óleo usado contaminado
propano, não devem ser reservados perto de cilindros durante o serviço, é mais irritante e mais propício a
de oxigênio. causar sérios problemas, incluindo o câncer de pele.

Cuidados devem ser tomados para prevenir Contatos prolongados e repetitivos com a pele devem
vazamentos de cilindros de gás e tubulações e para ser evitados usando roupas protetoras. Um cuidado
evitar fontes de ignição. especial deve ser tomado com óleos usados e graxas
que contenham chumbo. Não permita que sua roupa
Apenas o pessoal treinado deve se responsabilizar de trabalho se contamine com o óleo. Lave e seque
por trabalhos que envolvem cilindros de gás. estas roupas em intervalos regulares. Descarte
sapatos molhados de óleo.

OFICINA GERAL DE FERRAMENTAS E Lave a pele completamente depois de trabalhar com


EQUIPAMENTOS óleo. Limpadores próprios de mão podem ser de
grande valor, também podem ser removidos da pele
É essencial que todas as ferramentas e equipamentos com água. Não use petróleo, parafina ou outros
sejam mantidos em boas condições e utilizados solventes para remover o óleo da pele.
corretamente e com segurança para o fim que foi
desenvolvido. Lubrificantes e graxas podem causar irritação nos
olhos.
Nunca use ferramentas ou equipamentos para
nenhum outro objetivo para que elas não foram Não utilize óleos de motor usados como lubrificantes
espeficadas. ou para qualquer aplicação na qual a pele possa entrar
em contato. Óleos usados poderão somente ser
Nunca sobrecarregue equipamentos tais como dispensados de acordo com as regulamentações
guindastes, eixos, chassis e levantadores. Os danos locais.
causados por sobrecarga não são sempre
imediatamente aparentes e podem resultar em uma
falha fatal na próxima vez que o equipamento for PINTURAS
usado. Não use equipamentos ou ferramentas
danificadas ou defeituosas, particularmente CUIDADO: Altamente Inflamável
equipamentos de grande velocidade tais como
trituradoras. Uma trituradora danificada pode As pinturas podem conter pigmentos tóxicos e
desintegrar improvisadamente causando sérios perigosos, secantes e outros componentes, como
problemas. solventes. Respingos devem ser ministrados somente
com uma ventilação adequada.
Use uma proteção adequada para os olhos ao usar
equipamento de esmerilhamento, cinzelamento ou Pinturas de duas partes ou catalisadas podem conter
jatos de areia. resinas tóxicas e perigosas e agentes que endurecem
a resina. As instruções do fabricante devem ser
Use máscara respiratória ao utilizar equipamento de seguidas e a seção dos adesivos baseados em
jatos de areia, trabalhando com materiais baseados resina, adesivos de isolamento e espuma devem ser
em asbestos ou usando equipamentos de pulverizar. consultados.

Os pulverizadores devem ser utilizados em cabines


ALTA PRESSÃO DO AR, LUBRIFICAÇÃO E ventiladas, removendo o vapor e as neblinas do
TESTE DE ÓLEO DO EQUIPAMENTO pulverizador da zona de respiração. As pessoas que
trabalham em cabines devem usar proteção
Mantenha sempre o equipamento de alta pressão em respiratória. Aqueles que trabalham em escala menor
boas condições e regularmente reparado, na reparação em áreas abertas devem usar máscaras
particularmente as juntas e ligações. respiratórias.

XVI
SEÇÃO 00
FD 110
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA
SOLDAGEM plásticos, resinas, tines, etc.
(Veja Fogo, Choque Elétrico, Cilindros de Gás)
O contato repetido ou prolongado com solventes
As soldas são misturas de metais cujo ponto de prejudicará a pele e resultará em uma irritação e/ou
fusão da mistura é abaixo dos metais constituintes dermatites. A pele pode absorver alguns em perigosas
(normalmente chumbo e estanho). A aplicação da e tóxicas quantidades.
solda não dá espaço normalmente para fumaças
tóxicas de chumbo, provenientes de uma chama de Respingos nos olhos podem causar irritações severas
ar/gás. Chamas de acetileno não devem ser usadas e pode levar à perda da visão.
porque elas são muito mais quentes e , por isso, Breves exposições em altas concentrações de vapor
liberarão fumaça de chumbo. ou neblinas causarão irritação nos olhos e garganta,
tonteira, confusão, dores de cabeça, e, nas piores
Algumas fumaças podem ser produzidas pela circunstâncias, a inconsciência.
aplicação de qualquer chama em superfícies
revestidas de graxa, etc., e a inalação destas deve Exposição repetida e prolongada em concentrações
ser evitada. excessivas , porém baixas, de vapores ou neblinas,
para os quais não tenha uma adequada indicação de
A remoção do excesso da solda deve ser feita com aviso, pode causar intoxicação ou outros efeitos
cuidado para certificar-se que a poeira fina do chumbo perigosos. A aspiração para os pulmões, como por
não será produzida, o que pode causar efeitos tóxicos exemplo, o vômito, é a conseqüência mais séria.
se inalada. Uma proteção respiratória é necessária.
Evite respingos na pele, olhos e roupa. Use luvas,
Restos da solda em pó devem ser coletados e óculos e roupas de proteção, se necessário.
removidas para prevenir contaminação geral do ar
pelo chumbo. Certifique-se que há uma boa ventilação ao usar,
evite respirar fumaças, vapores e neblinas de
A higiene do pessoal é necessária para evitar a pulverizadores. Mantenha os recipientes bem
ingestão de chumbo ou a inalação da poeira de solda. fechados. Não utilize em locais fechados.

Processos de soldagem incluem Resistência de Quando o material do pulverizador contém solventes,


Soldagem, Arco-Soldagem e Soldagem à Gás. como por exemplo, pinturas, adesivos e revestimento,
este deve ser usado em local bem ventilado ou caso
Resistência da Soldagem o contrário, pede-se o uso de uma proteção
respiratória.
Este processo pode gerar partículas de metal fundido
que podem ser lançadas em alta velocidade; os olhos Não utilize o calor ou a chama, a não ser que seja
e pele devem estar protegidos. pedido nas instruções do fabricante.

Arco-Soldagem
CARGAS SUSPENSAS
Este processo emite um alto nível de radiação
ultravioleta que pode queimar os olhos e a pele seja Existe sempre perigo quando cargas são levantadas
do soldador, seja das pessoas que se encontram ou suspensas. Nunca trabalhe sob uma carga sem
perto. apoio, suspensa ou levantada, como por exemplo,
veículo guindaste, motor suspenso, etc.
Processos de soldadura de blindagem-gás são
particularmente perigosos. Deve ser usada uma Certifique-se sempre que equipamentos tais como
proteção pessoal e uma tela para a proteção de outras guindaste, eixos, etc., são adequados para o trabalho,
pessoas. estão em boas condições e regularmente reparados.
Nunca improvise um gancho.
Proteção especial para os olhos e pele é necessária.

PRIMEIROS SOCORROS
SOLVENTES
É desejável que alguém na oficina seja treinado em
CUIDADO: Altamente inflamável. procedimentos de primeiros socorros.

Acetona, Álcool Etílico, Tolueno, Xileno, Tricloretano. Respingos nos olhos devem ser lavados com água
Usados em materiais de limpeza, remoção, pintura, limpa por pelo menos dez minutos.

XVII
SEÇÃO 00

FD 110
SEÇÃO 00 - NORMAS DE SEGURANÇA
A pele sensível deve ser lavada com água e sabão.
Não induza o vômito, a não ser que seja indicado pelo
Se houver inalação, o indivíduo deve ser removido fabricante.
para uma área ventilada imediatamente.
é
Em todos os casos, após os primeiros socorrosé
Se químicos forem ingeridos, consulte imediatamente recomendável consultar o médico ou técnicos
um médico e leve o rótulo que contenha informações especializados.
sobre o material usado.

XVIII
FD 110

SEÇÃO 01 - ESPECIFICAÇÕES

SEÇÃO 01

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XIX
FD 110

SEÇÃO 01 - ESPECIFICAÇÕES
SEÇÃO 01

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XX
FD 110

SEÇÃO 01 - ESPECIFICAÇÕES

DESCRIÇÃO .......................................................................................................... PÁGINA

SEÇÃO 01
ESPECIFICAÇÕES GERAIS ........................................................................................................ XXIII - XXVIII

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XXI
FD 110

SEÇÃO 01 - ESPECIFICAÇÕES
SEÇÃO 01

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XXII
FD 110

SEÇÃO 01 - ESPECIFICAÇÕES

MOTOR

SEÇÃO 01
Potência bruta ................................ 108HP (80 kW)
Potência líquida
DIN 6271 ....................................... 102 CV (75 kW)
SAE J1349 ..................................... 100 HP (74 KW)
Marca e Modelo ............ New Holland / Genesis 5T
Máxima rotação ..................................... 2.070 rpm
Número de cilindros ............................................ 4
Cilindrada ................................................ 4.987 cm3
Diâmetro x curso .................. 118,8 mm x 127 mjm
Máximo torque (a 1400 rpm) ...................... 445 Nm
Tipo ............. Diesel, 4 tempos, injeção direta, Turbo
alimentado, emissionado.

Sistema de Combustível Comando por alavanca única a percurso livre.


Alimentação bomba de injeção Lucas CAV tipo DPS. Marcha Velocidades (km/h) Máx. Tração
Governador mecânico com controle para todas as
velocidades e ajuste automático do ponto de injeção. Avante na barra kgf/DaN
1ª 3,3 7775
Sistema de Lubrificação 2ª 5,2 4930
Método circulação forçada por bomba dupla de 3ª 9,6 2651
engrenagens, com funcionamento com inclinação
longitudinal máxima de 33o e inclinação transversal * A tração depende das condições do terreno e peso
máxima de 35o . do equipamento.
Filtros tipo fluxo total com trocador de calor.

Sistema de Arrefecimento TRANSMISSÃO (TC) - Power Shift / torque


Método circulação forçada por bomba de água Converter
centrífuga e ventilador soprante;
Sistema de purificação de ar; Filtro a seco, duplo, Conversor de T orque
Torque
com elemento de segurança. Tipo .................... fase simples e estágio único
Pré-filtro ejetor ciclônico de poeira. Fator de multiplicação ................................ 2,54

SISTEMA ELÉTRICO Caixa de V elocidades:


Velocidades:
Tipo ............. power shift, contra-eixos,
Tensão ............................................................. 12 V servocomandada hidraulicamente. Lubrificação
Baterias (ligadas em série, livres de forçada e válvulas moduladoras de mudança de
manutenção) ......................................................... 1 marcha e inversão. Comando por alavanca única a
Capacidade (cada bateria) ............................. 70 Ah percurso livre.
Alternador ........................................................ 55 A
Motor de partida .......................................... 3,1 kW
March Marcha Velocidades (km/jh)
TRANSMISSÃO (DD) - Power Shift / Direct Max. Tração
Drive Avante na Barra kgf/DaN
Volante amortecedor: 1ª 3,3 7775
Tipo ............... duplo disco concêntrico, em banho de 2ª 5,2 4930
óleo, com molas de torção que absorve as vibrações 3º 9,6 3761
produzidas pelo torque do motor e impactos gerados
externamente.
Máxima tração na barra: 17209 kgf / DaN
Caixa de V elocidades:
Velocidades:
Tipo ................ power shift, contra - eixos,
servocomandada hidraulicamente. Lubrificação * A tração depende das condições do terreno e peso
forçada e válvulas moduladoras de mudança de do equipamento.
marcha e inversão.

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XXIII
FD 110

SEÇÃO 01 - ESPECIFICAÇÕES

Roda guia tensora apooiada em placas-guia


parafusadas de fácil manutenção.
SEÇÃO 01

Esteiras com correntes seladas com elo mestre do


tipo bipartido (Split) para facilitar a desmontagem.
Esteiras opcionais com correntes seladas e
lubrificadas e elo mestre do tipo ipartido (Split) para
facilitar a desmontagem.
Ajuste hidráulico da tensão das esteiras.
Roletes, rodas guia e roda motriz de lubrificação
permanente.

Chassi dos roletes Normal Longo


Nº de roletes superiores ............ 1 ..................... 1
Nº de roletes inferiores .............. 5 ..................... 6
Nº de sapatas ............................ 36 ................... 40
serviço através do deslocamento da alavanca:
desacoplamento da embreagem no percurso inicial Esteiras
da alavanca e acionamento do freio no percurso final. Passo da corrente ................................... 170 mm
Modulação de reacoplamento da embreagem Sapata - Tipo .................................... garra simples
controlada pelo operador em sentido oposto ao de Altura da garra ........................................... 55 mm
acionamento das alavancas direcionais.
Largura da sapata
Número de discos (cada lado) ...............................6 (mm) 450 500 550
Área total de contato (cada lado) ......... 1.254,5 cm2 Área de contato*
com solo (cm2) 20.448 22.720 24.992
Freios de serviço
Tipo ...................................... multi-disco, em banho Pressão sobre
de óleo. o solo (kg/cm2) 0,47 0,42 0,38
Comando pilotado, através de pedal.
* Chassi dos roletes longo
Freio de estacionamento
Utiliza o mesmo sistema do freio de serviço. Porém, SISTEMA HIDRÁULICO
é acionado pelas duas alavancas do dispositivo de
segurança do operador, que libera a partida do motor Reservatório hidráulico pressurizado, localizado na
ou aciona os freios, quando o operador deve parte traseira da máquina.
abandonar o posto de operação. E em caso de pane Bomba ................................................. de palhetas
hidráulica ou do motor, aciona automaticamente os Máxima vazão (a 2100rpm) ...................... 88 l/min
freios. Máxima pressão .................................. 175 kg/cm2

COMANDOS FINAIS Válvula de controle:


Três válvulas de controle hidráulico da lâmina
Tipo ........................ dupla redução em banho de óleo, - Elevação ................ elevar, neutro, baixar, flutuar
de construção modular. - Angulação .................... esquerda, neutro, direita
Relação de redução ..................................... 9,949:1 - Inclinação (Tilt) ............. esquerda, neutro, direita
Para escarificador é utilizado uma das seções da
PAR TE RODANTE
ARTE válvula principal através de válvulas desviadoras de
comando eletro-hidráulico.
Chassi dos roletes oscilante por meio de “Pivot Shaft” - Posição elevar, neutro, baixar, flutuar
(pivô central) e barra equalizadora. Garante elevada
vida útil aos componentes da transmissão final. Cilindros da lâmina
Construído em estrutura do tipo caixa fechada de Elevação ........................................................... 2
grande resistência. Diâmetro x Curso .......................... 100 x 401 mm
Roda motriz integral com sistema exclusivo perfil Angulação ........................................................... 2
“anti-packing” que não permite o acúmulo de material Diâmetro x curso ............................ 90 x 505 mm
entre as buchas e dentes. Inclinação (Tilt) .................................................... 1
Diâmetro x curso ............................. 90 x 110 mm

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XXIV
FD 110

SEÇÃO 01 - ESPECIFICAÇÕES

CAPACIDADE DE ABASTECIMENTO (litros)


CAPACIDADE LÂMINA PAT
PA

Motor

SEÇÃO 01
Tipo ................................. angulável, ação hidráulica
Reservatório de combustível ........................ 180,0 Largura .................................................... 2806 mm
Sistema de arrefecimento .............................. 23,0 Largur com lâmina angulada a 25o .................. 2549 mm
Óleo lubrificante (inclui filtros) ........................ 12,0 Altura ......................................................... 997 mm
Angulação (direita / esquerda) ............................ 32o
Transmissão Ângulo de ataque (pitch) ..................................... 10o
Transmissão power shift (versão DD) ............ 25,0 Inclinação (tilt) (direita / esquerda) ............ 405 mm
Transmissão power shift (versão TC) ................ 28 Máxima elevação acima do solo .............. 950 mm
volante amortecedor (versão DD) ..................... 3,5 Máxima profundidade de penetração ........ 400 mm
direção e freios ............................................... 26,0 Capacidade ................................................. 2,04 m3
Comando final (cada) ..................................... 13,0
Sistema hidráulico ....................................... 70

ESCARIFICADOR

Tipo ............................................................... radial


Modelo ........................................................... SC7
Largura máxima ............................................ 1770
Largura de escarificação ............................... 1600
Máxima profundidade de trabalho ........... 310 mm
altura máxima sobre o solo ..................... 415 mm
Número de dentes ............................................... 3
Espaçamento entre dentes .............................. 800
Cilindro - Diâmetro x Curso ........... 140 x 310 mm
Peso do escarificador com 3 dentes ......... 750 kg
Comprimento total da máquina com escarificador
adicionar 1282 mm.

RIPPER APO IAD O


N O SO LO

2717 2940

997
377(AFASTAM EN TO M IN .
ACIM A D O CH AD I) 500
2270 (6 RO LETES)
1150 550 3174
2250 4301
2806 5053

25o AN G .M ÁX.
D E TRABALH O
o
32 AN G D E
TRAN SPO RTE 781

2583
2549 1768

430
276

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XXV
FD 110

SEÇÃO 01 - ESPECIFICAÇÕES

EQUIPAMENTO P
EQUIPAMENTO ADRÃO
PADRÃO Compartimento do operador
SEÇÃO 01

Motor Mono alavanca de comando da lâmina


Motor New Holland Genesis 5.0T
5.0T,, duuas alavancas de comando da direção
turboalimentado, emissionado. Alavanca de comando da transmissão.
Filtro de óleo lubrificante Duas alavancas de segurança do freio
Duplo filtro de combustível com separador de água estacionamento e partida do motor
Filtro de ar a seco com elemento de segurança. Apoio para os pés
Pré-filtro de ar com sistema ciclônico de ejeção de Assento com suspensão elástica e totalmente
poeira. ajustável.
Radiador arrefecido por ventilador soprante movido Cinto de segurança retrátil
por correias. Pedal de comando do freio de serviço
Silencioso Pedal do desacelerador
Toldo solar
Sistema elétrico
Alternador de 55 Ampêres Painel de Instrumentos
Buzina
Chave geral Monitor / Indicadores
Dois faróis traseiros e dois dianteiros montados no
toldo. Horímetro
Bateria de 12 volts, livre de manutenção, 70 Nível de combustível
Ah de capacidade. Tacômetro
Motor de partida de 3,1 kW Temperatura da água do motor
sistema elétrico - 12 Volts
Aviso sonoro e luminoso
Sistema hidráulico
Bomba de palhetas Carga das baterias
Comando mecânico Pressão do óleo da transmissão
Válvula hidráulica principal com três seções. Pressão do óleo dol motor
Filtro do retorno do óleo hidráulico Restrição do filtro de ar
Filtro de aspiração Temperatura do óleo da transmissão

Direção / Freios Outros itens


Embreagens de direção do tipo multi-disco em banho
de óleo. Gancho de tração dianteiro
Redutor final duplo de construção modular. Gancho de tração traseiro
Freios multi-disco em banho de óleo. Grade de proteção do ventilador
Kit de ferramentas
Parte rodante Lâmina angulável de atuação totalmente hidráulica.
Sapatas de garra simples: 450 mm Portas para acesso ao motor com amortecedores a
Ajustador hidráulico das esteiras gás.
Esteiras com correntes seladas entre pino e bucha e Protetor do cárter do motor.
elo de fechamento da corrente do tipo “split”. Protetor da tranmissão
Guia das esteiras Diagnostica centralizada de pressões (embreagens
1 rolete superior e 5 roletes inferiores com lubrificação laterais esquerda e direita, freios laterais esquerdo e
permanente. direito, transmissão traseira, Lubrificação da
transmissão traseira, pressão principal do câmbio de
chassi da esteira oscilante por meio de pivô central velocidades, pressão da 1ª, 2ª e 3ª marcha, pressão
(pivot shaft) e barra equalizadora. de avante e ré, conversor de torque e pressão principal
do implemento.
Ventilador soprante.

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XXVI
FD 110

SEÇÃO 01 - ESPECIFICAÇÕES

EQUIPAMENTO OPCIONAL
EQUIPAMENTO

SEÇÃO 01
Esteiras
Chassi dos roletes longo: 1 rolete superior e 6
inferiores com lubrificação permanente.
Esteira selada e lubrificada com elo de união
bipartido (tipo “split”).
Proteções dos roletes
Sapatas 500 e 550 mm

Sistema hidráulico
Tubulações adicionais para implemento traseiro.
Válvula adicional para função hidráulica extra com
comando elétrico.

Implementos especiais
Barra de tração oscilante.
Escarificador com 3 dentes.
Proteções para aplicação florestal.

Outros itens
Alarme de retrocesso
Extintor de incêndio.
Partida a frio do motor.
Sistema anti-vandalismo.

Compartimento do operador
Aquecedor
Ar condicionado
Cabina fechada ROPS/FOPS

As dimensões, pesos e capacidades indicadas neste


folheto, bem como qualquer conversão usada, são
sempre aproximadas e estão sujeitas a variações
consideradas normais dentro das tolerâncias de
fabricação. É política da FIATALLIS o aprimoramento
contínuo de seus produtos, reservando-se a mesma
o direito de modificar as especificações e materiais
ou introduzir necessariamente o produto nas condições
padrões.

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XXVII
FD 110

SEÇÃO 01 - ESPECIFICAÇÕES
SEÇÃO 01

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XXVIII
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

SEÇÃO 03

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1
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SEÇÃO 03

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2
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR

CONTEÚDO ......................................................................................................... PÁGINA

ESPECIFICAÇÕES E DADOS ............................................................................................................ 5

DIAGNÓSTICO DE FALHAS .............................................................................................................. 17

PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO ................................................................................................. 21

SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL ..................................................................................... 59

FILTRO DE AR .................................................................................................................................. 69

BOMBA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL ............................................................................ 75

BICOS INJETORES ........................................................................................................................... 79

BOMBA INJETORA .......................................................................................................................... 87

SEÇÃO 03
TURBO COMPRESSOR .................................................................................................................... 95

COLETORES ................................................................................................................................... 109

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO ........................................................................................................ 113

SISTEMA DE ARREFECIMENTO .................................................................................................... 121

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3
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
SEÇÃO 03

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4
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

SEÇÃO 03

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5
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
SEÇÃO 03

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6
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

Modelo FD 110
(T = Turbo alimentado)

Nº de cilindros 4

Diâmetro cilindro (mm) 111,8

Curso (mm) 127,0

Cilindrada (l) 05 cm3

Relação de compressão 17,5:1

Pressão de compressão no 25,5


cilindro (bar). Rotação de 200 rpm

Ordem de ignição 1.3.4.2

SEÇÃO 03
Rotação mínima (rpm) 600 - 805

Rotação máxima sem carga (rpm) 2350 - 2400

Rotação máxima governada (rpm) 2070

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7
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
BLOCO DO MOTOR
Conicidade do cilindro 0.025 mm limite de reparação
0.127 mm limite de desgaste
Ovalização do cilindro 0.03 mm limite de reparação
0,127 mm limite de desgaste
Diâmetro interno dos cilindros 111,778 - 111,841 mm
Diâmetro sede retentor traseiro do eixo virabrequim 140,77 - 140,87 mm
Planicidade da superfície de apoio do cabeçote 0,08 mm para cada 152 mm de comprimento
0,03 mm para cada 25,4 mm de comprimento
(em qualquer direção)

CABEÇOTE
Diâmetro de alojamento da guia da válvula 9,469 - 9,495 mm
Planicidade da face de montagem do 0,03 mm em quaisquer extensões de 25,4 mm ou
cabeçote no bloco 0,127 limite máximo.

VÁLVULAS DE ESCAPAMENTO
SEÇÃO 03

Ângulo do assento da válvula 44015' - 44030' em relação à cabeça da válvula


Diâmetro da haste Std : 9,401 - 9,421 mm = 0,076 mm
Sobremedida: 9,477 - 9,497 mm = 0,381 mm
Sobremedida: 9,781 - 9,802 mm = 0,762 mm
Sobremedida: 10,163 - 10,183 mm
Diâmetro cabeça da válvula 42.88 - 43.13 mm
Folga entre haste e guia 0,048 - 0,094 mm
Folga das válvulas (motor frio) 0,43 - 0,53 mm

VÁLVULAS DE ADMISSÃO
Ângulo do assento da válvula 29015' - 29030' em relação à cabeça da válvula
Diâmetro da haste Std : 9,426 - 9,446 mm = 0,076 mm
Sobremedida: 9,502 - 9,522 mm = 0,381 mm
Sobremedida: 9,807 - 9,827 mm = 0,762 mm
Sobremedida: 10,188 - 10,208 mm
Diâmetro cabeça da válvula 47,37 - 47,63 mm
Folga entre haste e guia 0,023 - 0,069 mm
Folga das válvulas (motor frio) 0,36 - 0,46 mm

MOLAS DAS VÁLVULAS


Quantidade de molas por válvula 1
Comprimento livre 60,7 mm
Comprimento com carga a 27,7 - 31,3 kg 48,26 mm
Comprimento com carga a 61 - 69 kg 35,69 mm

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8
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
REGULAGEM DAS VÁLVULAS

Abertura válvula de admissão 120 antes do ponto morto superior


Fechamento válvula de admissão 380 depois do ponto morto inferior
Abertura válvula de escapamento 480 antes do ponto morto inferior
Fechamento válvula de escapamento 120 depois do ponto morto superior

INSERTO DAS VÁLVULAS

S OSBOB
R ERM
EEMD
EDI DIDAA IN S E RTO
INSER
INSERTO T O VVÁL
` LV U L A E SESCAPE
VULA
VÁLVULA CAP E IN S E TO
INSER
INSERTO R T O VÁL
V ` L VULA
V U L A AADMISSÃO
VÁLVULA D M IS S ˆ O
D I´ M E T R O ASSENTO
DIÂMETRO AS S E NT O D DA
A V ` VÁL
L V UVULA
LA
VÁLVULA D I´ M E T R O ASSENTO
DIÂMETRO AS S E NT O DDAA V ` VÁL
L V UVULA
LA
VÁLVULA

0 ,2 5 4 m m 4 4 ,1 7 - 4 4 ,2 0 m m 5 0 ,0 1 - 5 0 ,0 4 m m

0 ,5 0 8 m m 4 4 ,4 2 - 4 4 ,4 5 m m 5 0 ,2 7 - 5 0 ,2 9 m m

0 ,7 6 2 m m 4 4 ,6 8 - 4 4 ,7 0 m m 5 0 ,5 2 - 5 0 ,5 5 m m

SEÇÃO 03
ASSENTO DAS VÁLVULAS
Ângulo de assento das válvulas de escapamento 45000' - 45030'
Ângulo de assento das válvulas de admissão 30000' - 30030'
Ângulo de interferência entre válvula e assento 0030' - 1015'
Concentricidade entre o diâmetro do assento 0,051 mm leitura máxima indicada
e o diâmetro de guia da válvula

Profundidade do assento:
Válvula de escape 1.8 - 2.3 mm
Válvula de admissão 1.9 - 2.5 mm

ENGRENAGEM INTERMEDIÁRIA DO EIXO COMANDO DE VÁLVULAS


Número de dentes 47
Folga de acoplamento (longitudinal) 0,076 - 0,35 mm
Diâmetro interno do mancal 50,813 - 50,838 mm
Diâmetro externo do adaptador 50,762 - 50,775 mm
Folga de acoplamento com a engrenagem 0,15 - 0,46 mm
do virabrequim
Folga de acoplamento com a engrenagem eixo 0,025 - 0,381 mm
comando válvula
Folga de acoplamento com a engrenagem da 0,10 - 0,15 mm
bomba injetora

ENGRENAGEM DO EIXO COMANDO DE VÁLVULAS


Número de dentes 52
Folga de acoplamento com as engrenagens 0,025 - 0,38 mm
de distribuição

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9
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

EIXO DOS BALANCINS


Diâmetro do eixo 25,40 - 25,43 mm
Diâmetro interno do mancal do eixo 25,45 - 25,50 mm

BALANCIM
Diâmetro interno 25,48 - 25,50 mm

TUCHOS
Folga entre o tucho e o alojamento 0,015 - 0,053 mm
Diâmetro do tucho 25,118 - 25,130 mm
Diâmetro do alojamento 25,15 - 25,17 mm

EIXO COMANDO DE VÁLVULAS


Diâmetro do alojamento do mancal de apoio no bloco 60,693 - 60,719 mm
Folga entre alojamento e casquilho de apoio 0,025 - 0,076 mm
Folga total 0,051 - 0,18 mm

BIELAS
Diâmetro interno bronzina extremidade superior:
SEÇÃO 03

• Motor turbo alimentado 41,288 - 41,295 mm


Folga entre bronzina e pino do pistão 0,013 - 0,025 mm
Folga lateral 0,13 - 0,33 mm
Torção máxima da biela 0,30 mm
Empenamento máximo da biela 0,10 mm

PINO DO PISTÃO
Diâmetro externo:
• Motor turbo alimentado 41,270 - 41,275 mm

PISTÃO
Folga entre a saia do pistão e a camisa:
• Motor turbo alimentado 0,162 - 0,188 mm (motores novos, ainda não usados)
0,162 - 0,280 mm

Ovalização 0,063 ~ 0,127 mm


Variação do diâmetro (medidos a ângulos retos 111,64 - 111,74 (com incrementos de 0,127 mm)
em relação ao pino do pistão)
Folga entre o pino e o pistão 0,0030 - 0,0140 mm a 210C
Altura entre a cabeça do pistão a face
superior do bloco:
• Motor turbo alimentado 0,0 - 0,30 mm

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10
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

ANÉIS DE SEGMENTO

Anéis de compressão:
• Quantidade e posição no pistão (2) - 1º e 2º a partir da face superior do pistão

Motor turbo alimentado:


• Anel superior de compressão Tipo Keystone cônico com chanfro interno na
face superior
Anel raspador de óleo:
• Quantidade e posição no pistão (1) Imediatamente acima do pino do pistão
• Tipo Ranhurado com mola expansora
Folga entre a face lateral do anel e a sede no pistão:
• Anel superior de compressão 0,112 - 0,155 mm
• 2º anel de compressão 0,099 - 0,142 mm
• Anel raspador de óleo 0,061 - 0,104 mm
Abertura das extremidades dos anéis:
• Anel superior de compressão 0,38 - 0,84 mm
• 2º anel de compressão 0,66 - 1,12 mm
• Anel raspador de óleo 0,38 - 0,84 mm

SEÇÃO 03
EIXO DE MANIVELAS (VIRABREQUIM)

Diâmetro do munhão de apoio principal 85,631 - 85,656 mm


Largura do munhão de apoio principal 36,96 - 37,21 mm
(exceto munhões de encosto axial e traseiro)
Limite de desgaste do munhão de apoio principal 0,127 mm máximo
Raio de concordância moentes de apoio e móveis 3,048 - 3,556 mm
Largura do munhão de encosto axial 37,06 - 37,11 mm
Largura do munhão de apoio intermediário 36,96 - 37,21 mm
Largura do munhão de apoio traseiro 37,97 - 38,48 mm
Largura do moente móvel (biela) 42,62 - 42,72 mm
Diâmetro do moente móvel (biela) 69,840 - 69,850 mm
Folga axial 0,10 - 0,20 mm
Ovalização do diâmetro moente móvel 0,005 mm leitura total do indicador
Cilindricidade do munhão principal 0,005 mm
Diâmetro do apoio do retentor traseiro no eixo 122,12 - 122,28 mm
Diâmetro do apoio da polia frontal no eixo 44,45 - 44,48 mm
Diâmetro do apoio da engrenagem de distribuição 46,23 - 46,25 mm
no eixo
Excentricidade munhões eixo manivelas 0,038 mm máximo

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11
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
ENGRENAGEM DE COMANDO DO EIXO DE MANIVELAS
Número de dentes 26

CASQUILHOS FIXOS
Largura casquilhos (exceto casquilho de encosto
axial) 27,94 - 28,19 mm
Largura casquilhos de encosto axial 39,91 - 39,96 mm
Folga radial de montagem 0,055 - 0,117 mm

CASQUILHOS MÓVEIS
Largura dos casquilhos 35,56 - 35,81 mm
Folga radial de montagem 0,035 - 0,094 mm

RETÍFICA DO EIXO DE MANIVELAS


Quando for necessário retificar o eixo de manivelas, os diâmetros dos munhões de apoio e dos moentes móveis
deverão ser reduzidos na mesma proporção de sobremedida dos casquilhos que serão usados, de acordo com
as dimensões abaixo. A extremidade posterior do eixo deve conter um chanfro de 600, a partir do furo de guia
do casquilho.

SOBREMEDIDA DOS CASQUILHOS DIÂMETRO DOS MUNHÕES FIXOS


SEÇÃO 03

0,051 mm 85,580 - 85,593 mm


0,254 mm 85,390 - 85,402 mm
0,508 mm 85,136 - 85,148 mm
0,762 mm 84,882 - 84,894 mm
1,016 mm 84,628 - 84,640 mm

SOBREMEDIDA DOS CASQUILHOS DIÂMETRO DOS MOENTES MÓVEIS


0,051 mm 69,789 - 69,799 mm
0,254 mm 69,616 - 69,606 mm
0,508 mm 69,342 - 69,352 mm
0,762 mm 69,088 - 69,098 mm
1,016 mm 68,834 - 68,844 mm

AMORTECEDOR DE VIBRAÇÕES POR CONTRAPESOS


Folga de acoplamento das engrenagens 0,05 - 0,25 mm
Folga entre bucha e eixo 0,013 - 0,038 mm
Diâmetro do eixo 25,133 - 25,400 mm
Folga de acoplamento engrenagens amortecedor e
eixo de manivelas 0,05 - 0,20 mm
Folga lateral entre engrenagens amortecedor e
suporte 0,20 - 0,51 mm

VOLANTE DO MOTOR
Excentricidade do volante 0,127 mm máx.
Excentricidade da cremalheira 0,63 mm máx.
Profundidade máxima a ser tirada da face 3 mm

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12
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

BOMBA DE LUBRIFICAÇÃO DO MOTOR


Folga rotor/eixo 0,025 - 0,15 mm
Folga radial entre rotor e corpo da bomba 0,15 - 0,28 mm
Folga axial do rotor 0,025 - 0,089 mm
Pressão de óleo, valores mínimos 1,24 bar, em marcha lenta
2,76 bar, na rotação governada
Folga de acoplamento engrenagens da bomba e
eixo de manivelas 0,40 - 0,56 mm
SUPORTE DO FILTRO DE ÓLEO
Pressão de trabalho da válvula de alívio 4,0 bar
Vazão de óleo da válvula de alívio 68 litros /min
Comprimento livre da mola da válvula de alívio 52,8 mm
ESPECIFICAÇÃO ÓLEO MOTOR

TEMPER ATU R A VISC OSID AD E E TIPO C LASSIFIC AÇ ÃO PER ÍOD O D E


API TR OC A PAR A
ÓLEO E FILTR O
(H OR AS)

Abai xo de -12ºC SAE 5W bai xo teor de ci nzas ou SF/C D /C F-4 150

SEÇÃO 03
SAE 5W/20 bai xo teor de ci nzas ou 150
SAE 10W/30 150
-12ºC A 4ºC SAE 10W, bai xo teor de ci nzas, Séri e 3 ou SF/C D /C F-4 150
SAE 10W/30 300

0ºC A 32ºC SAE 30W, bai xo teor de ci nzas, Séri e 3 SF/C D /C F-4 300
ou 300
SAE 10W/40
Aci ma de 24ºC SAE 30W, bai xo teor de ci nzas, Séri e 3 ou SF/C D /C F-4 300
SAE15W/40 300

OBSERVAÇÃO: Se o combustível utilizado tiver um conteúdo de enxofre abaixo de 1%, o óleo Série 3 com
classificação API CD poderá ser usado no lugar do CF-4, mas o intervalo de troca do óleo e do filtro deverá
ser reduzido para 150 horas. Se o conteúdo de enxofre no combustível estiver entre 1 e 1,3%, usar somente
os tipos de óleo citados acima, e reduzir o intervalo de troca do óleo e do filtro, para 50 horas.
Não use combustíveis que contenham teor de enxofre acima de 1,3%.
CAPACIDADE DE OLEO NO CÁRTER, SEM O FILTRO
Modelo do motor: 4 cilindros Capacidade (litros): 11,5

CAPACIDADE DE OLEO NO CÁRTER, INCLUINDO O FILTRO


Modelo do motor: 4 cilindros Capacidade (litros): 12,5

VÁLVULA TERMOSTÁTICA
Temperatura de início de abertura 79 - 830C
Temperatura de abertura total 93 - 960C
PRESSÃO DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Pressão de abertura da tampa do tanque de
expansão 0,9 bar
BOMBA DE ÁGUA
Tipo Centrífuga
Acionamento Correia Multi "V"
CORREIA DO VENTILADOR
Tensão da correia Flecha de 10 mm no maior comprimento livre

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13
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

CAPACIDADE DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO


Modelo do motor: 4 cilindros Capacidade (litros): 23

FLUIDO DE ARREFECIMENTO
Mistura de 50% de água e 50% de anticongelante AMBRA AGRIFLU. Acrescentar o inibidor FW-15 na mistura
em uma concentração de 5%.

TORQUE DE APERTO - VALORES MÍNIMOS


EM NEWTON.METRO, PARA APLICAÇÕES NORMAIS

PARAFUSOS E PORCAS COM ROSCA EM POLEGADAS

SAE GRAU 2 SAE GRAU 5 SAE GRAU 8 PORCAS


DIÂMETRO
PLANO CROMADO PLANO CROMADO PLANO CROMADO GRAU B + GRAU C +
DA ROSCA OU COM OU COM OU COM PARAFUSO PARAFUSO
ZINCADO ZnCr ZINCADO ZnCr ZINCADO ZnCr GRAU 5 GRAU 8

1/4 6.2 8.1 9.7 13 14 18 6.9 9.8

5/16 13 17 20 26 28 37 14 20
SEÇÃO 03

3/8 23 30 35 46 50 65 26 35

7/16 37 47 57 73 80 104 41 57

1/2 57 73 87 113 123 159 61 88

9/16 81 104 125 163 176 229 88 125

5/8 112 145 174 224 244 316 122 172

3/4 198 256 306 397 432 560 217 306

7/8 193 248 495 641 698 904 350 494

1 289 373 742 960 1048 1356 523 739

IDENTIFICAÇÃO

PARAFUSOS PORCAS

SAE GRAU 2 SAE GRAU 5 SAE GRAU8 PORCAS NORMAIS PORCAS GRAU 5 PORCAS GRAU 8

CONTRAPORCAS E PORCAS AUTOTRAVANTES

IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO


GRAU A, sem entalhes GRAU A, sem identificação GRAU A, sem identificação
GRAU B, 1 entalhe circunferencial GRAU B, letra B gravada GRAU B, 3 marcas
GRAU C, 2 entalhes circunferenciais GRAU C, letra C gravada GRAU C, 6 marcas
As marcas podem não estar
necessariamente nos cantos

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14
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE

Valores de torque Nm kgf.m


Parafusos dos mancais principais .............................................................................197 20,0
Parafusos das bielas ..................................................................................................149 15,2
Parafusos do cabeçote (com o motor frio) ................................................................217 22,0
Parafusos de fixação do coletor de admissão ao cabeçote ....................................... 35 3,6
Parafusos de fixação do coletor de escape ao cabeçote ........................................... 38 3,9
Porcas de fixação do tubo do silencioso ao flange do coletor .................................... 31 3,2
Parafusos de fixação do volante do motor ao eixo de manivelas .............................197 20,0
Bujão de dreno do cárter ............................................................................................. 41 4,2
Parafusos da tampa de válvulas ................................................................................. 24 2,4
Parafusos de fixação da polia do eixo de manivelas ................................................. 224 23,0
Parafuso auto travante do balancim ........................................................................... 24 2,4
Parafusos de fixação dos bicos injetores ................................................................... 23 2,3

SEÇÃO 03
Parafusos de fixação da tampa da caixa de distribuição ........................................... 31 3,1
Parafusos de fixação da bomba de lubrificação do motor ao bloco ........................... 23 2,3
Parafusos de fixação da bomba de água ao bloco ..................................................... 48 4,8
Parafusos de fixação da tampa da bomba de água ................................................... 27 2,8
Parafusos de fixação do cárter de óleo ao bloco do motor ........................................ 38 3,9
Porcas dos tubos de injeção de combustível ............................................................. 24 2,4
Conexões tipo banjo linha de retorno de combustível ................................................ 11 1,1
Fixação bomba injetora à placa adaptadora frontal .................................................... 24 2,4
Fixação engrenagem intermediária do eixo cames ao bloco .................................... 237 24,0
Fixação placa adaptadora frontal ao bloco .................................................................. 24 2,4
Parafusos da carcaça da válvula termostática ........................................................... 24 2,4
Parafusos da engrenagem de acionamento do eixo comando de válvulas ................ 69 7,0
Parafusos da placa da engrenagem traseira do eixo de cames ................................. 47 4,8
Parafusos do adaptador do filtro de óleo ..................................................................... 42 4,2
Parafuso-inserto do suporte do filtro de óleo ............................................................... 34 3,5
Fixação motor de partida à placa adaptadora traseira ................................................ 31 3,2
Porca de fixação da engrenagem à bomba injetora .................................................... 79 8,0
Sensor de pressão de óleo do motor .......................................................................... 31 3,2
Fixação do turbo alimentador ao coletor de escape ................................................... 44 4,5
Fixação da hélice ao espaçador da polia .................................................................... 27 2,8
Parafusos do suporte do retentor traseiro do eixo de manivelas
Torque inicial ............................................................................................................... 12 1,2
Torque final .................................................................................................................. 23 2,3
Parafuso da polia tensora da correia do ventilador ..................................................... 54 5,5
Sensores de temperatura ............................................................................................ 20 2,0
Fixação do tensionador ao corpo da bomba de água ................................................. 54 5,5
Fixação da polia da bomba de água ........................................................................... 54 5,5
Fixação bomba de óleo ao bloco ................................................................................ 24 2,4

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15
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
ESPECIFICAÇÕES
DIAGNÓSTICO DEEFALHAS
DADOS

TORQUE DOS BUJÕES DO BLOCO N.m Kgf.m


KGF.M
1/8" - 27 NPT 11 1,1
1/4" - 18 NPT 27 2,7
3/8" - 18 NPT 29,8 3,0
3/4" - 14 NPT 38 3,8

FERRAMENTAS ESPECIAIS

DESCRIÇÃO REFERÊNCIA NH.

Extrator ajustável FNH 09539

Protetores para eixo manivelas FNH 09212

Adaptadores escalonados FNH 09210

Kit para casquilhos FNH 09514

Dispositivo para escarear guia das válvulas FNH 02136


SEÇÃO 03

Dispositivo para buchas do eixo comando de válvulas


Remover/ instalar FNH 01225
Manipular FNH 01442
Dispositivo para montar o retentor da bomba de água FNH 04672

Dispositivo para casquilhos das bielas


Remover/ instalar FNH 00053
Dispositivo para montar retentores do eixo de manivelas
Retentor dianteiro T87T-6019-A
Retentor traseiro NH01301
Dispositivo para levantamento do conjunto motor/transmissão FNH 01250

GRAXAS E SELADORES

N º ID EN TIFIC AÇ ÃO TIPO D ESC R IÇ ÃO

Ambra GR9 NH 1710A GRAXA - APLIC AÇ ÕES GERAIS


Ambra GR75MD NH 1720A GRAXA - MOLIBD ENIO D ISULFID E
82995768 ESE-M4G194-B SELANTE - ANAERÓBIC O, BAIXA RESISTÊNC IA
82995776 ESE-M4G195-A SELANTE SILIC ONE
82995774 SP-M4G9112-A SELANTE - BASE POLIÉSTER URETÂNIC O
82995773 SP-M4G9112-C SELANTE - BASE POLIÉSTER URETÂNIC O
82995772 ESE-M4G217-A SELANTE ANAERÓBIC O
82995771 SP-M2G9121-B SELANTE - SILIC ONE RTV
82995782 SPRAY VED A JUNTAS

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16
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Importante: ao efetuar uma reparação, investigue a causa da


falha, corrigindo-a para evitar que ocorra novamente.

PROBLEMA POSSÍVEIS CAUSAS SOLUÇÃO

O motor não desenvolve toda a 1. Filtro de ar obstruído. 1. Limpar ou trocar o elemento


sua potência filtrante.
2. Tubo de combustível obstruído. 2. Limpar.
3. Bicos injetores falhando. 3. Limpar e regular.
4. Folga incorreta das válvulas. 4. Verificar e regular.
5. Válvulas com depósito de 5. Substituir as válvulas por outras
carvão, desgastadas ou engri- novas ou com sobremedia, e/ou
padas. retificar as guias das válvulas.

SEÇÃO 03
6. Junta do cabeçote queimada 6. Verificar a planicidade da face
de apoio do cabeçote e substituir
a junta por outra nova.
7. Débito de combustível 7. Verificar bomba injetora e bicos
incorreto. injetores.
8. Baixa compressão dos 8. Substituir os anéis de segmento
cilindros. ou retificar e encamisar o cilindro,
se necessário.

A luz de emergência de pressão de 1. Lâmpada queimada 1. Substituir a lâmpada


óleo do motor não acende. 2. Sensor de pressão com 2. Substituir o sensor.
defeito. 3. Verificar e substituir cabos
3. Circuito da luz do óleo do motor partidos.
com falhas.

Fumaça excessiva no escape. 1. Vazamento interno de óleo no 1. Reparar o turbo alimentador.


turbo alimentador; nos lados do
compressor ou da turbina.
2. Vazamento de óleo do fluxo 2. Substituir a junta entre o turbo
alimentador para o coletor de alimentador e o coletor.
escape.
3. Filtro de ar sujo ou obstruído.3. Limpar ou substituir o elemento
filtrante.
4. Débito excessivo de combus- 4. Reparar a bomba injetora e os
tível. bicos injetores.
5. Válvula termostática engripada 5. Substituir a válvula termostática.
na posição aberta.

O instrumento indicador de 1. Sensor de temperatura 1. Substituir o sensor.


temperatura não marca a defeituo-so.
temperatura normal de trabalho
corretamente. 2. Válvula termostática defeituosa 2. Substituir a válvula termostática.
ou incorreta.

3. Instrumento indicador com 3. Substituir o instrumento.


defei-to.

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17
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
DIAGNÓSTICO DE FALHAS

PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA


SOLUÇÃO
Motor com batimento 1. Óleo contaminado, diluído ou pouco 1. Verifique se os casquilhos do eixo
viscoso. de manivelas estão danificados e
substitua-os. Drenar e abastecer o
motor com óleo novo, substituindo o
filtro. Determine a causa da
contaminação.
2. Vazão de óleo insuficiente. 2. Verifique o nível de óleo,
completando-o se necessário.
Reparar, ou mesmo substituir a
bomba de óleo, se necessário.
Verificar se o filtro de óleo não está
obstruído.
3. Baixa pressão de óleo. 3. Reparar a bomba e/ou a válvula de
alívio do sistema de lubrificação do
SEÇÃO 03

motor.
4. Folga axial excessiva no eixo de 4. Substituir o mancal de encosto
manivelas. axial.
5. Volante do motor e cremalheira 5. Retificar o volante ou substituir a
ovalizados. cremalheira.
6. Folga radial excessiva entre as bielas 6. Substituir os casquilhos móveis
e os mancais móveis do eixo de e/ou retificar o eixo de manivelas.
manivelas.
7. Bielas torcidas ou empenadas. 7. Substituir as bielas.
8. Mancais fixos do eixo de manivelas 8. Retificar o eixo de manivelas e
ovalizadas. montar casquilhos fixos com
sobremedida.
9. Folga excessiva entre pistões e 9. Rebaixar os furos dos cilindros no
cilindro. bloco, instalar camisas com
sobremedida e substituir os pistões.
10. Folga excessiva dos anéis de 10. Substituir pistões e anéis.
segmento.
11. Anéis de segmento quebrados. 11. Substituir os anéis e verificar se
os pistões e cilindros não estão
danificados.
12. Folga excessiva do pino do pistão. 12. Substituir o pino do pistão.
13. Anel de trava do pino do pistão com 13. Montar anel de trava novo e
folga ou perdido. verificar se o pistão ou cilindro estão
danificados.
14. Folga axial excessiva no eixo de 14. Substituir o mancal de encosto
comando de válvulas. axial.
15. Imperfeições nos dentes da 15. Substituir a engrenagem.
engrenagem de distribuição do eixo de
manivelas.
16. Folga de acoplamento excessiva das 16. Substituir as engrenagens.
engrenagens de distribuição.

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18
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
DIAGNÓSTICO DE FALHAS

PROBLEMA POSSÍVEIS CAUSAS SOLUÇÃO


AÇÃO CORRETIVA

Motor superaquecendo 1 . Ma ng o te s d o ra d i a d o r c o m va za - 1. apertar as abraçadeiras dos man-


mento ou em colapso. g o te s , s ub s ti tui nd o -o s , s e ne c e s -
sário.

2. Tampa do radiador com defeito, com 2. Substituir a tampa


vedação deficiente.

3. Vazamento do radiador. 3. Reparar ou substituir o radiador.

4 . C o rre i a d o ve nti la d o r co m te nsã o 4. Tensionar corretamente a correia.


incorreta (folgada).

5. Aletas do radiador obstruídas. 5. Limpá-las com ar comprimido.

6. Válvula termostática defeituosa. 6. Substituir a válvula.

7. Vazamentos internos no motor. 7. Verificar os pontos de vazamento,


substi tui ndo juntas ou peças defei -

SEÇÃO 03
tuosas.

8. Bomba de água com defeito. 8. Reparar bomba.

9 . E ntr a d a d e g a s e s d e e s c a p e no 9. S ubsti tui r a junta do cabeçote e


sistema de arrefecimento. c o nfe ri r a p la ni c i d a d e d a fa c e d e
apoio do cabeçote no bloco.

1 0 . E n t r a d a d e a r n o s i s t e m a d e 10. Apertar todas as abraçadeiras e


arrefecimento. conexõoes e veri fi car se o nível de
á g ua d o s i s t e m a e s t á c o r r e t o .
Conferir se a junta do cabeçote não
está queimada.

1 1 . J u n t a d o c a b e ç o t e m o n t a d a 11. Substituir a junta.


incorretamente.

1 2 . P o nto s q ue nte s p ro d uzi d o s p o r 12. Inverter o fluxo de água do si s-


o xi d a çã o , ca re p a s o u p o r o b struçã o te ma d e a rre fe ci me nto p a ra te nta r
das camisas de água. limpá-lo.

13. Obstrução da circulação de ar no 13. Remover a obstrução.


radiador.

14. Motor funcionando por tempo 1 4 . Nã o p e rmi ti r q ue o mo to r fun-


ci o ne e m ma rcha le nta p o r lo ng o s
períodos de tempo.

15. Tubos do trocador de calor do óleo 15. Limpá-los e desobstruí-los.


lubrificante, obstruídos.

1 6 . Tub o s d a c o l m e i a d o r a d i a d o r 1 6 . D e s o b s truí-lo s e c o nfe ri r s e o


obstruídos. fluxo está livre.

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19
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
DIAGNÓSTICO DE FALHAS

PROBLEMA POSSÍVEIS CAUSAS SOLUÇÃO


AÇÃO A
CORRETIVA

Baixa pressáo de óleo 1. Nível de óleo baixo. 1. Completar o nível.

2. Óleo do motor com grau de 2. Substituí-lo por óleo com grau de


viscoisade incorreto. viscosidade correto.

3. Filtro de sucção da bomba de 3. Limpá-lo cuidadosamente.


óleo (pescador), obstruído.

4. Válvula de alívio de pressão com 4. Substituir a válvula.


defeito.

5. Bomba de óleo com desgaste. 5. Substituir a bomba de óleo.

6. Folga excessiva entre o rotor e o 6. Revisar e reparar a bomba.


eixo da bomba.
SEÇÃO 03

7. Folga excessiva entre as bielas 7. Substituir os casquilhos móveis


e mancais móveis do eixo de e/ou retificar o eixo de manivelas.
manivelas.

Consumo excessivo de óleo 1. Nível de óleo excessivamente 1. Corrigir o nível do óleo.


lubrificante alto.

2. Vazamentos externos de óleo. 2. Substituir juntas e retentores, e


conferir a planicidade das faces de
contato onde aoiam-se as juntas.

3. Válvulas, guias das válvulas ou 3. Substituir


sede de válvulas, desgastadas.

4. Junta do cabeçote vazando. 4. Substituir a junta e conferir se o


cabeçote está danificado ou
empenado.

5. Perda de óleo nos anéis de 5. Substituir os anéis, retificar ou


segmento. encamisar o bloco, se necessário.

6. Vazamento no trocador do calor 6. Reparar ou substituir o trocador


de óleo lubrificante. de calor.

7. Filtro da tampa de válvulas 7. Substiuir o filtro


obstruídos.

O motor tende a continuar 1. Filtro de ar sujo ou obstruído. Limpar ou substituir o elementro


funcionando após o corte de filtrante.
combustível (o motor não desliga. 2. Vazamento interno de óleo para o 2. Revisar e reparar o turbo
lado do compressor do turbo alimentador.
alimentador (motores turbo).

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20
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
As válvulas de exaustão são fixadas sobre apoios
O motor é de 4 cilindros e turbo alimentado. rotativos e com retentores tipo "sombrinha". A folga
das válvulas é mantida através do ajuste do parafuso
O motor é dotado de câmaras de fluxo cruzado auto travante localizado em cada balancim.
(cross flow), com os coletores da admissão e escape,
montados em lados opostos. O processo de
combustão do diesel + ar ocorre em uma câmara EIXO DE COMANDO DE VÁLVULAS
especialmente projetada, na cabeça dos pistões.
O eixo de comando apóia-se em três mancais de
Existe um balanceador dinâmico do eixo manivelas, bucha substituíveis. A engrenagem do eixo de co-
para garantir um funcionamento suave e equilibrado mando de válvulas é acionada pela engrenagem de
do motor durante toda a sua vida útil. distribuição do eixo de manivelas, havendo entre elas
uma terceira engrenagem, intermediária.
O conjunto do balanceador é aparafusado na parte
inferior do bloco, e possui duas engrenagens O esforço axial no eixo de comando é controlado por
balanceadas. Estas, por sua vez, são acionadas e meio de um mancal de apoio axial, aparafusado no
sincronizadas por uma engrenagem montada por bloco e localizado entre a engrenagem e o munhão
contração no eixo manivela. dianteiro do eixo de comando de válvulas.

SEÇÃO 03
Além do balanceador interno, é montado também na Na extremidade posterior do eixo de comando de
parte externa da polia da árvore de manivelas um válvulas , está montada uma engrenagem helicoidal
amortecedor de vibrações. para o acionamento da bomba de lubrificação do
motor, que está instalada imediatamente à frente do
volante.
CABEÇOTE

O cabeçote incorpora válvulas, molas e o eixo de EIXO DE MANIVELAS


balancins e é fixado ao bloco do motor. Os parafusos
do cabeçote estão posicionados de modo a formar O eixo de manivelas é apoiado no bloco do motor em
uma figura hexagonal ao redor de cada cilindro. Deste cinco mancais fixos. O eixo de manivelas é fabricado
modo se consegue um apoio eficiente do cabeçote no em ferro fundido nodular e os munhões usinados e
bloco. retificados.

Os coletores de admissão e exaustão são O esforço axial do eixo é controlado por um mancal
aparafusados ao cabeçote. O coletor de admissão é de apoio axial, incorporado ao mancal de apoio fixo
montado no lado direito do motor, com os injetores central.
montados, externamente, à tampa de válvulas. O
coletor de exaustão é montado do lado esquerdo do Os retentores dianteiro e traseiro do eixo de manive-
motor. As conexões de saída de água e a válvula las são compostos de uma peça única e projetados
termostática estão localizadas na parte dianteira do para uma vida útil bastante longa.
bloco do motor, entre o motor e o radiador.

As guias das válvulas são integradas ao cabeçote, BIELAS


porém, são disponíveis, válvulas com sobremedida
das hastes, para fins de reposição. Durante a fabrica- As bielas foram projetadas de modo a compensar o
ção, os assentos são prensados no cabeçote, em desbalanceamento proveniente da extremidade
cada pórtico de válvula, porém, estes são conectada no pistão. As bielas possuem uma forma
substituíveis, sendo que assentos com sobremedidas de viga "I" e são montadas em conjuntos ajustados
estão disponíveis para reposição. para cada motor, fixadas ao eixo de manivelas por

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21
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

meios de casquilhos. Elas são fixadas na devida fabricação.


posição por meio de uma capa e dois parafusos. A Os cilindros são alinhados verticalmente e numera-
extremidade do lado do pistão, possui uma bucha de dos de 1 a 4, a partir da face dianteira do bloco. O
bronze, na qual se apóia o pino do pistão, que por sua bloco pode ser usinado para a inserção de camisas de
vez, é fixado no pistão por anéis de trava. sobremedida de diâmetro de cilindro, disponíveis na
reposição.

PISTÕES O cárter, que é o reservatório de óleo do motor, é


fixado na face inferior do bloco. Uma carcaça em
Os pistões são fabricados em liga de alumínio e alumínio e uma placa adaptadora são fixadas na face
silício, com um inserto de aço, na sede do anel frontal do bloco, para cobrir e proteger as engrena-
superior. A câmara de combustão é um rebaixo na gens de distribuição.
face superior do pistão. Cada pistão possui dois anéis
de compressão e um raspador de óleo, para reduzir o
atrito e aumentar a vedação positiva. Todos os anéis ENGRENAGENS DE DISTRIBUIÇÃO
estão localizados acima do pino do pistão.
A engrenagem acionadora é prensada à quente no
eixo de manivelas, com um alto grau de precisão
COLETORES durante a fabricação. Com isso, consegue-se um
grau de distribuição preciso, durante a vida útil do
SEÇÃO 03

O coletor de admissão é fabricado em alumínio e o de motor. A engrenagem do eixo de manivelas aciona


exaustão em ferro fundido e, estão montados em uma engrenagem intermediária, fixada na face frontal
lados opostos do cabeçote. A configuração dos do bloco, que por sua vez, aciona as engrenagens do
coletores assegura uma transferência mínima de eixo de comando de válvulas e da bomba injetora.
calor para o ar de admissão. São trens de engrenagens helicoidais. A engrenagem
do eixo de comando de válvulas é fixada na face
O coletor de admissão é conectado ao filtro de ar frontal do eixo através de parafusos e guiada por
através de uma tubulação própria, e na face posterior chaveta para garantir seu posicionamento correto no
do coletor existe um bulbo de aquecimento ou um eixo.
sistema de partida a frio, a base de ether.

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
NOTA: Nas máquinas que não possuem o sistema
de partida a frio instalado, o bujão no coletor de A lubrificação do motor, ver fig. 1, é feita através do
admissão deve estar bem apertado, pois, se o mesmo fluxo de uma bomba de óleo do tipo rotor, situada na
estiver solto, ou, a sua ausência, permitem a entrada parte traseira do bloco do motor,entre este e o
de poeira, que irá danificar seriamente o motor. Se a volante. A bomba de óleo é acionada pela engrena-
tubulação do filtro de ar não estiver bem apertada, gem, na face posterior do eixo de comando de
permitirá também, a entrada de poeira no motor. válvulas e succiona o óleo do cárter através de um
tubo e um filtro de tela.

BLOCO DO MOTOR Existe uma válvula de alívio no corpo do suporte do


filtro de óleo,que encontra-se no lado esquerdo do
O bloco do motor é fabricado em liga de ferro fundido, motor, para evitar que o motor fique sem lubrificação,
com furos de cilindros para os pistões, e câmaras de no caso de entupimento do filtro.
água para arrefecimento. Os furos dos cilindros são O arrefecimento do óleo é feito por um trocador de
usinados diretamente no bloco durante o processo de

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22
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

calor montado entre o elemento filtrante e o suporte ambos os lados para o retorno do óleo para o sistema.
do filtro. O óleo é bombeado através do filtro, para a As engrenagens de distribuição são lubrificadas por
galeria principal de óleo,que passa por todo o compri- salpico de óleo, proveniente da câmara de lubrifica-
mento do bloco e alimenta as câmaras de lubrificação ção dos mancais e da engrenagem do eixo de
dos mancais de eixo de comando de válvulas. comando de válvulas.

Da galeria principal, o óleo é também direcionado para Um fluxo de óleo intermitente é direcionado para o
os mancais fixos e móveis do eixo de manivelas e eixo dos balancins através de uma passagem no
casquilhos das bielas. A parte inferior dos pistões, bloco do motor, que sobe verticalmente do primeiro
pinos dos pistões e mancais superiores das bielas, mancal do eixo de comando de válvulas e coincide
são lubrificados por jatos de óleos, pulverizados por com uma outra passagem no cabeçote do motor. A
bicos situados nos mancais fixos do eixo de manivelas. rotação do eixo de comando de válvulas permite um
fluxo de lubrificação controlado.
Os mancais do eixo de comando de válvulas são
lubrificados sob pressão através de uma passagem O turbo alimentador é lubrificado com óleo provenien-
no bloco, proveniente do mancal fixo dianteiro do eixo te da carcaça do suporte do filtro de óleo, montado no
de manivelas. A engrenagem do eixo possui furos em lado esquerdo do motor.

Circulação de óleo do Motor


SEÇÃO 03

Fig. 3.1

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23
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

SISTEMA DE ARREFECIMENTO

NOTA: Não funcionar o motor, sem que a válvula


termostática esteja montada. Recomenda-se que o
fluido de arrefecimento seja composto de 50% de
água limpa e 50% de anticongelante. Se por acaso,
o anticongelante não puder ser usado, acrescentar
então, um inibidor de corrosão na proporção de 5%.
A bomba de água posicionada na parte frontal do
motor, gera um fluxo contínuo de água por todo o
sistema de arrefecimento. É essencial manter a
correta temperatura de trabalho e a performance
durante o funcionamento da máquina.
A bomba de água é acionada por um sistema de Fig 3.2
polias e correias, movido pela polia do eixo de
manivelas.
O sistema de arrefecimento da nova geração de
motores é do tipo re-circulante, com válvula "By-
Pass" com câmaras de água para cada cilindro. O
fluxo de fluido é aspirado, do tanque inferior do
radiador, pela bomba d'água, que o envia para o bloco
SEÇÃO 03

do motor, passando pelas câmaras de água dos


cilindros, arrefecendo as respectivas paredes.
Os furos de passagem de água do bloco, coincidem
com os furos de passagem do cabeçote, permitindo
o fluxo de água, para arrefecimento do cabeçote,
injetores e válvulas. Este fluxo retorna à bomba de
água por uma passagem abaixo da válvula
termostática.
A válvula termostática está localizada na parte supe-
rior do corpo da bomba de água e controla o fluxo de
água para o radiador conforme a temperatura do
motor. Fig. 3.3

NOTA
NOTA: Se a válvula termostática estiver com defei-
to, o motor poderá sofrer um superaquecimento, ou
funcionar demasiadamente frio. Deve-se substituí-la
para não danificar o motor ou reduzir o seu rendimento.

Quando a válvula termostática está fechada, Figura


2, uma passagem interna faz com que a áqua circule
do cabeçote para o bloco, aquecendo o motor mais
rapidamente.
Uma vez que a temperatura normal de trabalho foi
atingida, a válvula termostática se abre, Figura 3,
permitindo que o fluxo de água passe através do
radiador, pela ação da bomba de água.
O arrefecimento ocorre durante a passagem de água
pelos tubos do radiador,que estão expostos à circu- Fig. 3.4
lação do ar, aspirado pela hélice do ventilador.
O sistema de arrefecimento possui um bujão de
dreno (1), situado no lado esquerdo do bloco do motor,
conforme a Figura 4.

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24
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

DESMONTAGEM DO MOTOR
DESMONTAGEM

ATENÇÃO!
ATENÇÃO!

Deixe o motor esfriar à temperatura de ambiente, antes de lavá-lo. Lavando-se o motor quente, com
água fria, pode-se danificar seriamente a bomba injetora e outros componentes.

Antes de iniciar qualquer operação de reparação ou manutenção na máquina, certifique-se que as


esteiras da máquina estejam bloqueadas (calçadas) para evitar o movimento da mesma.

Levantar e movimentar todos os componentes com dispositivos de levantamento de capacidade


adequada à operação. Estar atento as pessoas nas proximidades da carga a ser levantada.

Manusear todas as peças com grande atenção. Não colocar as mãos e os dedos entre uma peça e
outra. Utilizar os equipamentos de segurança homologados como óculos, luvas e sapatos de segurança.

Para a remoção do conjunto motor do trator seguir as seguintes instruções:

SEÇÃO 03
1.Abaixar os implementos até o solo, desligar o 11.Retirar os mangotes do conjunto radiador.
motor, e aliviar os circuitos hidráulicos sob pressão,
acionando as alavancas de comando. 12.Desconectar as mangueiras e drenar o óleo do
arrefecimento do câmbio.
2.Desconectar a bateria.
13.Desmontar as proteções da hélice no conjunto
3.Remover os painéis laterais do motor. radiador de água .

4.Drenar o líquido de arrefecimento do radiador e do 14.Remover todos os parafusos de fixação do


bloco. conjunto radiador de água e movê-lo para frente.

5. Fechar as torneiras das mangueiras do aquecedor, 15.Retirar o conjunto do radiador cuidadosamente para
e em seguida retirar as mangueiras (se equipado). não danificar a hélice e/ou colméias do radiador.

6. Retirar o silêncio, suporte, tubo de escape e o capô 16.Desconectar todos os cabos elétricos.
central.
17.Remover os parafusos de fixação da forquilha do
7. Retirar o pré-filtro de ar e suporte. eixo de saída.

8. Remover tubo e mangueiras que vão do filtro de ar 18.Descoenctar a tubulação de alimentação e retorno
ao coletor de admissão. de combustível.

9. Remover a proteção anterior. 19.Desconectar o terminal de comando do acelerador


na bomba injetora.
10. Drenar o líquido de arrefecimento do radiador e do
bloco. 20.Retirar o conjunto motor com a carcaça do damper
(amortecedor de vibração) ou conversor.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
25
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

CABEÇOTE, VÁLVULAS
VÁLVULAS E PEÇAS
ASSOCIADAS

REMOÇÃO DO CABEÇOTE

Remover ou desconectar os seguintes componentes


para permitir a remoção do cabeçote:

- Remover o conjunto compressor, ar condicionado,


refrigerante R134a (quando montado opcional).

Fig. 3.5
- Remover as linhas de combustível baixa pressão
filtro.

- Desconectar os tubos de combustível baixa


pressão dos filtros, bicos injetores de retorno, turbo
do "thermostarter" no coletor de admissão, bomba
de transferência e filtro (1) e (4), tubos de alta
pressão, bomba injetora aos bicos injetor (tampar
SEÇÃO 03

a abertura exposta), sedimentador e separador de


água (2).

Fig. 3.6

- Desconectar e remover o tubo de respiro da tam-


pa de válvulas;

- Remover a correia do ventilador e a bomba de


água;

Fig. 3.7
- Limpar cuidadosamente ao redor dos bicos
injetores, removendo o conjunto injetor/ arruelas
de vedação de cobre;

NOT A: Certifique-se de haver removido todos os


NOTA:
bicos injetores e arruelas de cobre, antes de
posicionar o cabeçote sobre a bancada com a face
de apoio no bloco, voltada para cima.

- Remover o turbo alimentador, se for o caso, pro-


tegendo as aberturas para evitar a entrada de im-
purezas e sujeira;

- Remover a tampa de válvulas e a junta;


Fig. 3.8
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.

26
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

- Remover os parafusos (1), que fixam os suportes


do eixo dos balancins e remover o conjunto do eixo.
Remover as varetas dos tuchos (2), conferir a
retilineidade de cada uma, e guardá-las em um
suporte com as posições enumeradas, para facili-
tar a montagem;

- Remover os outros parafusos de fixação do


cabeçote ao bloco, de fora para dentro,
alternadamente, ou seja, remover um da extremi-
dade e, depois, um do centro, e assim sucessiva-
mente;

Fig. 3.9
- Remover cuidadosamente, o cabeçote do bloco
do motor.

DESMONT AGEM DO CABEÇOTE


DESMONTAGEM

Desmontagem do eixo de balancins

SEÇÃO 03
1. Remover os parafusos dos suportes do eixo (3) e
sacar os suportes (2), molas (1), balancins (4) e
os espaçadores (6).

Desmontagem das válvulas e molas Fig. 3.10

2. Utilizando um dispositivo compressor de molas


(1), remover as chavetas cônicas (2), as molas,
os retentores e as arruelas guias, guardando-as
em um suporte com posições enumeradas.

NOT
NOTAA: As válvulas de escape possuem arruelas-
guias internas (1) e externas (2).
Fig. 3.11

Fig. 3.12

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
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FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DO CABEÇOTE

IMPOR
IMPORT TANTE
ANTE: Antes de limpar ou lavar o
cabeçote, verifique se existem sinais de queima,
oxidação, vazamento de compressão e trincas,
pois, uma vez limpo, poderá ser mais difícil de-
tectar estes sintomas.
1. Limpar ou lavar o cabeçote, removendo os depó-
sitos de carbono ao redor das sedes das válvulas.
2. Se os tampões de fundição do cabeçote estive-
rem enferrujados ou vazando, deverão, então, ser
substituídos. Antes de prensar os novos tampões,
remover completamente o vedante velho das se-
des dos tampões, aplicando uma nova camada Fig. 3.13
de vedante (Loctite linha 600) sobre o tampão novo,
cobrindo completamente a superfície de apoio, e
monte-os no cabeçote.
Tampões de fundição montados no cabeçote:
4 na face superior do cabeçote;
1 na face posterior do cabeçote;
3 na face de apoio do coletor de admissão. 1
SEÇÃO 03

3. Remover completamente os pedaços de junta, co-


lados , e lavar o cabeçote com um solvente apro-
priado, lavando também os furos de guia das vál-
vulas.
4. Inspecione o cabeçote, verificando se existem
marcas de pancadas e rebarbas na face de apoio
no bloco. Se existirem, removê-las usando uma
lixa bem fina, cuidadosamente, e limpando a su-
perfície, logo após. 2
5. Usando uma escala de aço (1) e um calibrador de
folgas (2), verificando a planicidade do cabeçote,
Fig. 3.14
na face de apoio no bloco, em todas as direções,
a qual não deve exceder de 0,03 mm dentro de
qualquer área de 25,4 mm de diâmetro ou 0,127
mm em toda a superfície.
6. Se for necessário retificar a superfície do cabeçote,
verifique se as faces de apoio das cabeças dos
parafusos tocam no cabeçote. Apoiar o cabeçote,
sem a junta, sobre o bloco, e apertar os parafu-
sos com as mãos.
7. Assegure-se de que os suportes dos eixos de
balancins são montados com os parafusos mais
longos (1). Usando um calibrador de folgas, confi-
ra a folga existente entre a face de apoio da cabe-
ça dos parafusos e o cabeçote ou um dos supor-
tes do eixo de balancins.
8. Se o calibrador de 0,25 mm de espessura puder
ser introduzido entre a face de apoio da cabeça do
parafuso e a face de apoio no suporte, significa
que o parafuso chegou ao fundo da rosca. Portan-
to, os furos roscados no bloco deverão ser Fig. 3.15
aprofundados com um macho para rosquear de
9/16" - 13 UNC - 2A. Identificar os parafusos e
assegurar-se de que os mesmos serão monta-
dos nos furos, onde estavam anteriormente.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.

28
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

SOBREMED ID A SED E U SIN AD A N O C ABEÇ OTE


N O IN SERTO
IN SERTO VÁLVU LA D E IN SERTO VÁLVU LA D E
ESC A PE AD MISSÃO

0,25 mm 44,17 - 44,20 mm 50,01 - 50,04 mm

0,51 mm 44,42 - 44,45 mm 50,27 - 50,29 mm

0,76 mm 44,68 - 44,70 mm 50,52 - 50,55 mm

NOTA
NOTA: A retificação da sede da válvula deve ser
feita em conjunto com a retificação das válvulas
para assegurar uma perfeita vedação de
compressão.
1. Inspecione os insertos das sedes das válvulas e
retifique-os, se os mesmos estiverem com mar-
cas ou arranhados e substitua-os se estiverem
soltos ou danificados.
2. Para instalar um novo inserto, a sede no cabeçote
deverá ser retificada nas dimensões descritas na

SEÇÃO 03
tabela acima. O inserto novo deverá ser resfriado
no gelo seco antes de ser prensado.

Especificações das sedes das válvulas: Fig. 3.16


- Ângulo da sede da válvula (1):
Admissão: 30,00 - 30,300
Escape: 45,00 - 45,300
- Largura da superfície de contato da válvula (2):
Admissão: 1,9 - 2,4 mm
Escape: 1,8 - 2,3 mm
- Distância entre a superfície do cabeçote e a
cabeçada válvula (3):
Admissão: 0,86 - 1,32 mm
Escape: 1,2 - 1,6 mm

NOTA
NOTA: Algumas vezes, insertos com
sobremedida no diâmetro de 0,25 mm ou 0,51
mm são montados na fabricação. Os cabeçotes
onde estão montados estes insertos, possuem os
códigos SO15OS e SO20OS, estampados no lado
do coletor de escape, na direção do inserto em
questão. Fig. 3.17
3. Verificar se as larguras da superfície de contato das
válvulas estão corretas e, se necessário, retifique
para corrigi-las.
4. Medir a concentricidade da sede das válvulas com
as guias das válvulas , usando um relógio indicador
de precisão. A leitura total do indicador não deverá
exceder de 0,051 mm.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
29
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

5. Corrigir a concentricidade usando um escareador,


ou para eliminar marcas de pancada e entalhes.
Certifique-se de que o retrabalho deverá manter a
largura da superfície de contato da sede, dentro
dos limites especificados.
6. Girar a válvula nova, ou retificada, na sede usando
uma pasta azul da Prússia, de verificação de
contato, na sede da válvula. A pasta azul deverá
marcar (“sujar”) toda a superfície de contato da
cabeça da válvula. Se alguma porção ao redor da
parte superior ou inferior da superfície de contato
não estiver “suja”de azul da Prússia, proceder
conforme abaixo:
- “Rebaixar” a sede de válvulas, removendo
material da parte superior da sede (1), usando
um rebolo cônico de 300, para válvulas de Fig. 3.18
escapamento e de 150 para válvulas de admis-
são.
- “Subir” a sede, removendo material da parte
inferior (2), usando um rebolo cônico de 600 para
válvulas de escapamento e de 450 para válvulas
de admissão.
SEÇÃO 03

GUIAS DE VÁLVULAS
1. Usando um calibrador interno telescópico (1) e um
micrômetro (2), medir a folga entre a haste das
válvulas e o diâmetro interno das guias de válvulas,
que não deverá exceder os seguintes limites:
- 0,023 - 0,069 mm para as hastes das válvulas
de admissão
- 0,048 - 0,094 mm para as hastes das válvulas
de escapamento
NOTA: Durante a fabricação, guias de válvulas e
válvulas com sobremedida de 0,38 mm podem
ter sido instaladas nos cabeçotes. Nestes casos,
estará estampado no cabeçote, do lado do coletor
de escapamento, o código 15 ou VO15OS, na
direção da válvula correspondente.
2. Usando um alargador apropriado, alargar a guia
das válvulas, usando uma combinação de três
gamas de diâmetros de alargadores com três Fig. 3.19
gamas de diâmetro de espiga de centragem.
3. Quando for necessário alargar as guias das
válvulas, siga sempre a seqüência abaixo.
- Alargador com diâmetro de sobremedida 0,076
mm e espiga de centragem com diâmetro
Standard.
- Alargador com diâmetro de sobremedida 0,38
mm de espiga de centragem com diâmetro de
sobremedida 0,076 mm.
- Alargador com diâmetro de sobremedida 0,76
mm e espiga de centragem com diâmetro de
sobremedida de 0,38 mm.

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30
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

MOLAS DAS VÁLVULAS


1. Conferir a perpendicularidade das molas, sobre
uma superfície plana, a qual não deve exceder
1,52 mm, medidos entre o esquadro e a extremi-
dade superior da mola.
Conferir os comprimentos livre e sob carga, das
molas.
Comprimento livre: ............................. 60,7 mm
Comprimento de instalação: ..... 47,9 - 49,6 mm
Comprimento sob carga
de 28 - 31 kg: .................................... 48,26 mm
Comprimento sob carga
de 61 - 69 kg ..................................... 35,69 mm
Conferir se as chavetas cônicas e as arruelas de Fig. 3.20
apoio das molas estão em bom estado, e substi-
tuí-las se estiverem desgastadas ou danificadas.

EIXO DOS BALANCINS - INSPEÇÃO E


REMONTAGEM

SEÇÃO 03
1. Inspecionar os parafusos, as varetas dos tuchos
e a extremidade esférica de conexão com a
vareta, se estão danificados ou desgastados.
2. Inspecionar também, se o diâmetro interno do
eixo de balancins está danificado ou desgastado.
Se alguma das características citadas, não esti-
verem de acordo com as especificações, substituir
as peças.
3. Verifique se as extremidades das varetas dos
tuchos não estão desgastadas ou danificadas. Se
estiverem fora das especificações ou, se as
varetas estiverem empenadas, as mesmas de- Fig. 3.21
verão ser substituídas.
NOTA: Não tente endireitar as varetas empena-
das. Substitua-as sempre por varetas novas.
4. Verifique se o eixo de balancins apresenta sinais
de desgaste ou danificação nos diâmetros interno
e externo. Substitua-o se o mesmo não estiver de
acordo com as especificações. Se puder ser
reutilizados, o eixo deverá ser limpo completa-
mente, com um solvente apropriado, certificando-
se que os furos de passagem de óleo estão limpos
e desobstruídos.
5. Posicionar o eixo com o entalhe de guia (3), Figura
30, voltado para frente e para cima, a fim de
garantir que os furos de passagem de óleo estejam
voltados para baixo.
6. Montar o conjunto do eixo e suportes com os Fig. 3.22
parafusos mais longos do cabeçote, asseguran-
do-se de que todos os espaçadores e molas foram
montados, e torquear os parafusos com 217 Nm.

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31
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

MONTAGEM DO CABEÇOTE

1. Inserir as válvulas nas guias de onde foram


desmontadas e lapidá-las com uma pasta abrasiva
apropriada. Remova completamente qualquer
resíduo da pasta após a lapidação.
2. Lubrificar todos os componentes com óleo lubrifi-
cante limpo, durante a remontagem. Usar um
dispositivo compressor de molas, para montar as
válvulas, molas, pratos de apoio das molas,
retentores e chavetas cônicas.
NOTA: As válvulas de escapamento utilizam dois
tipos de pratos de apoio das molas, um interno (1)
e um externo (2). Fig. 3.23

3. Cobrir todos os componentes com óleo limpo


antes de montá-los e inserir as varetas nas posições
originais, assegurando-se de encaixá-las nas
extremidades esféricas dos respectivos balancins
e tuchos.
SEÇÃO 03

INSTALAÇÃO DO CABEÇOTE

A montagem do cabeçote é feita pela ordem inversa


da desmontagem, observando-se os seguintes pon-
tos:
1. Instalar juntas novas no cabeçote e coletores de
admissão e escapamento.
NOTA
NOTA: Assegurar-se de que a junta do coletor de
escapamento esteja montada corretamente se-
gundo as saídas de escape.
2. Apertar os parafusos do cabeçote em seqüência, Fig. 3.24
partindo do centro do cabeçote, em três estágios
progressivos de torque (Figura 33).
1º aperto: 15,6 kgf.m (156 Nm)
2º aperto: 19,3 kgf.m (190 Nm)
3º aperto: 22,0 kgf.m (217 Nm)
NOTA: Antes de montar, lubrificar os parafusos e
apertá-los com o motor frio, no valor de torque
especificado.
3. Regular a folga das válvulas, colocando cada um
dos pistões, por vez, no ponto morto superior,
deixando os balancins livres (Figura 34).
Folga das válvulas
de admissão: ............................. 0,36 - 0,46 mm
Folga das válvulas
de escapamento: ....................... 0,43 - 0,53 mm
Fig. 3.25
NOTA
NOTA: As válvulas deverão ser reguladas so-
mente com o motor frio.

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32
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

4. Instalar os bicos injetores, substituindo as arrue-


las de cobre, e apertar com um torque de 23 Nm
(Figura 35).
5. Instalar os tubos de injeção e de retorno, substitu-
indo as arruelas de vedação de cobre e apertar os
parafusos da conexão banjo com torque de
10 Nm.
NOTA
NOTA: Segurar o tubo de plástico do retorno para
evitar que gire durante o aperto.
6. Montar os parafusos do coletor de escapamento,
e apertá-los com um torque de 38 Nm.
7. Montar os parafusos do coletor de admissão e
Fig. 3.26
apertá-los com um torque de 38 Nm.

DESMONTAGEM DA TAMPA DIANTEIRA E


ENGRENAGENS DE DISTRIBUIÇÃO

SEÇÃO 03
NOTA
NOTA: A tampa de distribuição e as engrenagens
somente podem ser desmontadas após a remo-
ção do conjunto do radiador.

1. Remover a correia do ventilador e retirar o parafu-


so e arruela da polia do eixo de manivelas.
2. Utilizando o extrator nº 518 ou FT 95939 e o protetor
do eixo de manivelas nº 625-A ou FT 9212, retirar
a polia, o espaçador e o anel-o do eixo (Figura 36).
3. Retirar os parafusos de fixação e remover a tampa Fig. 3.27
de distribuição.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: A engrenagem de distribuição
do eixo de manivelas (1) não deve ser removida.
Essa engrenagem é aquecida e montada “por
contração” , no eixo de manivelas e alinhada com
o munhão nº 1 do eixo, com uma tolerância de
0,10 mm. Será necessário substituir o eixo de
manivelas, caso ocorra alguma avaria nesta
engrenagem.
4. Antes de remover as engrenagens de distribuição,
medir a folga de acoplamento entre elas, usando
um calibrador de folga ou um relógio comparador.

Fig. 3.28

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33
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

5. Girar as engrenagens e medir a folga de


acoplamento com um calibrador de folga ou com
um relógio comparador, em quatro pontos
eqüidistantes. Substituir as engrenagens se a
folga exceder os seguintes valores:

Folga de acoplamento entre a engrenagem


intermediária e a engrenagem do eixo de comando de
válvulas: 0,15 - 0,46 mm (1)

Folga de acoplamento entre a engrenagem


intermediária e a engrenagem do eixo de manivelas:
0,15 - 0,46 mm (2)
Fig. 3.29
Folga de acoplamento entre a engrenagem
intermediária e a engrenagem da bomba injetora:
0,10 - 0,15 mm (3)

ENGRENAGEM DO EIXO DE COMANDO DE


VÁLVULAS
SEÇÃO 03

1. Utilize uma chave de fenda como alavanca (1),


afastando a engrenagem do eixo de comando de
válvulas da placa de encosto. Com um relógio
comparador ou um calibrador de folgas (2), meça
a folga, que deve estar entre 0,076 - 0,35 mm.
Caso esteja fora desta tolerância, substitua a
placa de encosto do eixo de comando de válvulas.
2. Remova o parafuso de fixação da engrenagem
intermediária do eixo de comando, a engrenagem
e o adaptador do bloco e, em seguida, remova o
parafuso da engrenagem do eixo e desmonte o
conjunto.
Fig. 3.30
3. Remova a porca e a arruela da bomba injetora e,
em seguida, remova a engrenagem do eixo da
bomba, utilizando um extrator.
4. Caso seja necessário, pode-se remover a placa
posterior da distribuição, retirando os 6 (seis)
parafusos de fixação e, com uma alavanca, afastá-
la do bloco.

INSPEÇÃO E REPARO DAS ENGRENAGENS

5. Lavar as engrenagens com um solvente adequa-


do e examinar os dentes quanto ao desgaste,
rebarbas ou riscos. As marcas de pequeno tama-
nho podem ser eliminadas com uma lixa bem
fina. Limpar bem antes de montá-las.
6. Certifique-se de que o adaptador da engrenagem
intermediária do eixo de comando de válvulas
esteja livre e de que a bucha não esteja danificada.
Examinar a chaveta do eixo de comando e o
respectivo rasgo, verificando se não estão
danificados, reparando-os, se necessário.

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34
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

INSTALAÇÃO E SINCRONIZAÇÃO DAS


ENGRENAGENS DA DISTRIBUIÇÃO

1. Posicionar o pistão nº 1 no ponto morto superior,


montar o espaçador,a chaveta e a engrenagem do
eixo de comando e apertar o parafuso (4) com um
torque de 69 Nm (7,0 kgfm)
2. Montar a engrenagem intermediária no bloco,
alinhando as marcas de sincronização com a
engrenagem do eixo de comando de válvulas (1)
e com a engrenagem de distribuição do eixo de
manivelas (2), e apertar com torque de 250 Nm.

Fig. 3.31

3. Com o motor no curso de compressão de 28BTDC,


regular usando as marcas de comando do volante,
montar a bomba injetora pré-regulada 'TRAVADA'
(2) Figura 42 com um novo vedador, na tampa
dianteira. Apertar os parafusos da bomba ao valor

SEÇÃO 03
de 24 Nm (18 lbf pés). Montar a engrenagem da
bomba sobre o eixo da bomba. Montar a arruela e
a porca no eixo, deixando solta a engrenagem
para poder rodar livremente sobre o eixo da bomba.

NOTA: Não apertar a porca do eixo da bomba


de injeção. Montar a tampa dianteira.
Fig. 3.32

4. Inicialmente, apertar a porca da engrenagem da


bomba de injeção a 9Nm (6,7 lbf.ft), enquanto
segura a engrenagem para a esquerda para retirar
a folga das engrenagens 'DESTRAVAR' a bomba
soltando o parafuso de bloqueio e montar o
espaçador entre o corpo da bomba e a cabeça do
parafuso (1), figura 41. A porca de retenção da
engrenagem da bomba pode agora ser apertada
completamente a 81 Nm, (60 lbf.ft).

Fig. 3.33

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
35
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

5. O retentor de óleo dianteiro deve ser substituído,


todas as vezes que a placa dianteira for retirada.
Retirar o retentor com um ponteiro, tomando
cuidado para não estragar a placa dianteira. Montar
a frente no motor como descrito abaixo instalando
em seguida o vedante.
6. Assegurar que a superfície de encosto e a face do
bloco do cilindro estão muito bem limpas antes da
re-montagem. Aplicar uma gota de vedante
82995774 com 2 mm (0,078 pol.) de largura ao
longo do centro de cada superfície de encosto.
Posicionar a junta nova sobre a tampa dianteira.
7. Montar a tampa dianteira assegurando que fica
alinhada com as cavilhas guias e apertar os
parafusos em ordem de seqüência, figura 43.

5/16 pol. - 18 UNC aperta os parafusos a 18-24 Nm Fig. 3.34


(13-18 lbf pés).

3/8 pol. - 16 UNC aperta os parafusos a 34 - 41 Nm


SEÇÃO 03

(25 - 30 lbf pés).

MONTAGEM DO RETENTOR

8. Limpar todas as peças e montar um novo anel "O",


Figura 44.
9. Lubrificar o retentor (1) e empurrá-lo para a sua
posição, (3). Ferramenta especial NH.10-103.
10.Colocar o retentor na tampa dianteira com a
ferramenta NH10-103. Montar a manga do retentor
no retentor.

Fig. 3.35

11.Montar a tampa de acesso da porca do eixo da


bomba de injeção. Limpar as superfícies e aplicar
uma gota de 3 mm de selante de junta do tipo 'L",
apertar os parafusos de retenção a 37 Nm (28
lbft.).

Fig. 3.36

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionário s

36
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

REMOÇÃO DO CÁRTER
1. Drenar completamente o óleo do cárter através do
bujão, em um recipiente limpo. Remover a vareta
de nível de óleo.
2. Remover os parafusos do cárter e movendo-o
para baixo, remova-o do motor desmontado da
máquina.

INSPEÇÃO E REPARO
DRENO
1. Remover os resíduos de material de junta do
cárter e lavá-lo com solvente apropriado. Examine Fig. 3.37
o cárter, verificando se existem trincas, roscas
espanadas ou empeno na face de contato do
cárter no bloco.

MONTAGEM

SEÇÃO 03
1. A montagem é executada na ordem inversa da
desmontagem, mas, obedecendo os seguintes
critérios:
2. Certificar-se de que a face do bloco esteja limpa
e livre de resíduos de material da junta. Montar
uma nova junta na tampa da distribuição e no
cárter. Aplicar selante 82995774 na placa
adaptadora dianteira e suporte do retentor traseiro.
3. Colocar o cárter em posição e instalar um parafu-
so em cada canto, apertando-os apenas manual-
mente para manter o cárter posicionado. Em
seguida, instalar os demais parafusos e apertá-
los a um torque de 38 Nm (3,9 kgfm).

BIELAS, CASQUILHOS, PISTÕES E ANÉIS -


REMOÇÃO

1. Com o cabeçote removido, raspar qualquer depó-


sito de carvão da face superior do cilindro com
uma espátula, a fim de permitir a retirada dos
pistões. Isso é essencial no caso de reutilização
dos pistões, pois, a falta dessa limpeza poderá
resultar em avaria das sedes dos anéis.
2. Com pistão no ponto morto inferior, remova os
parafusos da capa da biela (1), a cada e o casquilho.
Com o cabo de madeira de um martelo, empurre
o conjunto do pistão para fora do bloco e remova
o casquilho da biela.

Fig. 3.38

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37
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

NOTA
NOTA: Guardar as capas e os casquilhos junto as
suas respectivas bielas.

3. Gire o eixo de manivelas e repita o processo para


os demais pistões.
4. Remover os anéis de trava de cada lado do pino
do pistão e retire o pino. Com um alicate expansor
(1), remova os anéis de segmento.
5. Certificar-se de que cada conjunto pistão-biela
seja identificado a fim de serem remontados em
suas posições originais.

Fig. 3.39
INSPEÇÃO E REPARO
1. Lavar o conjunto pistão e biela em um solvente
apropriado e inspecioná-lo, verificando se exis-
tem avarias nas sedes dos anéis, na saia do
pistão ou no pino.
SEÇÃO 03

2. Verificar se os componentes da biela estão dani-


ficados. Colocar o conjunto biela-capa-buchas e
casquilhos em um dispositivo de inspeção para
verificar se existe empenamento ou torção, sendo
Fig. 3.40
que os limites especificados são:
Torção máxima (A): ............................ 0,30 mm
Empenamento máximo (B): ................ 0,10 mm
3. Verificar a bucha da biela quanto a danos e
desgaste, como segue:

Medir o diâmetro externo do pino do pistão e o


diâmetro interno da bucha da biela, conforme os
valores abaixo:

Diâmetro externo do pino do pistão:


- Motores aspirados: ............ 38,095 - 38,100 mm
- Motores turbo
alimentados: ...................... 41,270 - 41,275 mm

Diâmetro interno da bucha da biela:


- Motores aspirados: ............ 38,113 - 38,120 mm
- Motores turbo
alimentados: ...................... 41,288 - 41,295 mm

Fig. 3.41

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38
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

BUCHA DA BIELA

SEÇÃO 03
Fig. 3.42

MONTAGEM DA BUCHA DA BIELA

1. Arruela 6. Pinos 10. Adaptador para remoção 2


2. Espaçador 7. Base 11. Adaptador para remoção 2
3. Adaptador de montagem 1 8. Posição da biela no 12. Posicionamento biela
4. Bucha dispositivo (para cima) 13. Arruela
5. Adaptador de montagem 2 9. Adaptador para remoção 1 14. Placa de alinhamento

4. Se a bucha não estiver conforme as especificações IMPORTANTE


IMPORTANTE: Certificar-se de que o entalhe da
deste manual, usar a ferramenta nº FNH 00053 e o bucha fique a 900 com o eixo (linha de centro) da
dispositivo acima, para removê-la. Prensar uma biela.
bucha nova, usando o dispositivo de
embuchamento (acima). Após a prensagem, re- As bielas somente devem ser substituídas em
mova todas as rebarbas e cantos vivos. conjunto.

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39
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

5. Caso não existam ferramentas especiais para


remoção ou colocação da bucha da biela, pode-se
proceder da seguinte maneira:
6. Fixar bem a biela em uma prensa de bancada.
Fabricar uma ferramenta de prensagem com a
face da extremidade usinada em ângulo, para
inserir a bucha na biela. Posicionar a ferramenta
na bucha e cuidadosamente inseri-la na posição
correta. Recomenda-se confeccionar uma guia
para facilitar o alinhamento da ferramenta durante
a prensagem.
7. Uma bucha nova poderá ser montada de maneira
semelhante, utilizando um pedaço de barra de
aço, com a face de uma das extremidades usinada
de forma a adaptar-se à bucha. Use uma guia
conforme acima descrito e, com cuidado, instale
a nova bucha na biela.
NOTA
NOTA: Os entalhes das buchas devem ser
SEÇÃO 03

posicionados a 900 com a linha de centro da biela.


8. Após a instalação, retificar as faces laterais da
nova bucha, a fim de mantê-las no mesmo plano
das faces laterais da cabeça da biela. Eliminar
todas as arestas vivas e rebarbas, limpando toda
a limalha resultante desta operação, antes de Fig. 3.43
montá-la no motor.
9. Com a nova bucha instalada, fazer um furo na
cabeça da biela, usando uma broca de 4,6 mm,
através do furo de lubrificação existente.
10.Utilizar um alargador para obter a folga correta
entre a bucha e o pino do pistão. Antes de montar,
remova todas as rebarbas e arestas vivas.

REVISÃO DO BLOCO DO MOTOR


1. Os tampões e sensores deverão ser substituídos
se apresentarem vazamento ou sinais de oxida-
ção. Remover o selante usado do bloco e montar
novos tampões com selante novo.
Fig. 3.44
NOTA
NOTA: As superfícies de contato e os filetes das
roscas das peças novas deverão ser untadas com
selante, conforme descrito na Seção
Especificações
“Especificações
Especificações”. Montar, segundo o seguinte
critério:

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40
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

LOCALIZAÇÃO DE TAMPÕES E SENSORES:

Faces dianteira e esquerda do bloco:


Tampão (1): Aplicar selante 82995768 e inseri-lo no
bloco.

Tampão (2): Aplicar selante 82995768 e apertá-lo


com um torque de 8 - 14 Nm.

Sensor (3): Aplicar selante 82995768 e apertá-lo com


um torque de 24 - 34 Nm.

Tampão (4): Aplicar selante 82995768 e apertá-lo


com um torque de 69 - 95 Nm.

Tampão (5): Aplicar selante 82995768 e apertá-lo


com um torque de 24 - 34 Nm.

SEÇÃO 03
Tampão (6): Aplicar selante 82995768 e apertá-lo
com um torque de 27 - 47 Nm.

Fig. 3.45

Faces traseira e direita do bloco:

Tampão (1): Aplicar selante 82995772 e inseri-lo no


bloco.

Bicos pulverizadores de óleo (2): Substituí-los se


estiverem danificados. Na remontagem, aplicar so-
mente óleo de motor. “Não use selante”

Tampão (3): Aplicar selante 82995772 e apertá-lo


com um torque de 8 - 14 Nm.

Tampão (4): Aplicar selante 82995772 e apertá-lo


com um torque de 58 - 81 Nm.

Fig. 3.46

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41
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

CILINDROS
1. Examinar se as paredes internas dos cilindros
apresentam marcas radiais ou deformação na
região de trabalho dos anéis de segmento. Tais
irregularidades podem ser detectadas, passando-
se o dedo sobre a superfície das paredes do
cilindro. Para verificar a ovalização, desgaste e
conicidade, utilizar um micrômetro interno do tipo
telescópico ou um “súbito”.

MEDIÇÃO LONGITUDINAL
Comparando-se as dimensões A com B e C com D,
pode-se verificar a conicidade.

MEDIÇÃO TRANSVERSAL
Comparando-se as dimensões A com C e B com D, Fig. 3.47
pode-se verificar a ovalização.
NOTA
NOTA: “Limite de reparação” significa o valor de
tolerância permitida, após terminada a reparação. O
“Limite de desgaste” é o valor de tolerância, antes de
iniciar a reparação.
SEÇÃO 03

ESPECIFICAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES:
Conicidade do cilindro:
Limite de reparação: ............................... 0,025 mm
Limite de desgaste: ................................ 0,127 mm
Ovalização do cilindro:
Limite de reparação: ................................. 0,03 mm
Limite de desgaste: ................................ 0,127 mm
Diâmetro do cilindro: ........... 111,778 - 111,841 mm
2. No caso de existirem apenas pequenas imperfei-
ções, estando os diâmetros dos cilindros dentro
dos limites especificados, brunir os cilindros an- Fig. 3.48
tes de montar novos anéis de segmento, desde
que a folga entre o pistão e o cilindro não exceda
a 0,25 mm.
3. A utilização de camisas torna-se oportuna quando:
- O diâmetro do cilindro estiver fora dos limites
especificados, gerando um alto consumo de
óleo;
- Se deve substituir as camisas já montadas por
outras novas.

ENCAMISAMENTO - FURAÇÃO E BRUNI-


MENTO
1. Medir o diâmetro externo da camisa em diversos
pontos e fazer a média das dimensões. Retificar
o bloco (ver item 2), utilizando a medida média
para obter um ajuste prensado, entre o furo do
cilindro e a camisa. A interferência deverá ser de
0,025 - 0,076 mm.
2. Retificar o bloco (1), figura 59, a uma profundidade
de 204,7 mm, a partir da face do bloco. O
acabamento superficial do furo do cilindro, não
deve exceder 80 Micra. Deixar um degrau no
fundo do cilindro de, no mínimo, 9,60 - 10,16 mm,
para eventual conicidade dos chanfros. Retificar
Fig. 3.49
os chanfros.

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42
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

3. A usinagem no bloco para o encamisamento,


deve ser feita no diâmetro de 113,13 - 113,18 mm.
4. Limpar e secar bem os cilindros.
5. Lubrificar a camisa com graxa GR75MD, NH720A,
ou equivalente (Multiuso a base de sabão de Lítio),
e prensar a camisa no cilindro até a borda. O topo
da camisa deve estar saliente do topo do bloco de
0,127 - 1,0 mm.
6. Retificar a camisa com o seguinte diâmetro:
111,70 - 111,76 mm.
7. Retificar e polir a face do bloco e o topo das
camisas para uma planicidade 0,08 mm em
qualquer extensão de 152 mm e 0,03 mm em
qualquer área de 25,4 mm de diâmetro. O chanfro
de 0,5 mm x 450 no diâmetro interno no topo da
camisa, deverá ser mantido a fim de evitar danos
ao pistão, durante a montagem.

SEÇÃO 03
8. Antes de efetuar o brunimento,eliminar os cantos
vivos no fundo da camisa.
9. Retificar a camisa do cilindro para que o mesmo Fig. 3.50
fique com o diâmetro correto, como indicado na
figura 61.
NOTA
NOTA: O acabamento superficial deverá ser, na
média, de 20 a 30 Micra, com o padrão das linhas
de brunimento cruzando a 350 - 550.
Conicidade máxima:
0,025 mm até o fundo da camisa do cilindro.
Ovalização máxima:
0,038 mm até o fundo da camisa do cilindro.
REMONTAGEM
NOTA
NOTA: Os pistões a serem montados devem ser
do mesmo tipo dos que foram substituídos e
devem ter gravadas as mesmas letras de
identificação e números que estavam gravados
na parte inferior do pistão removido.
1. Durante a montagem, com o pistão no ponto
morto superior, verificar com um relógio
comparador, a altura do pistão, em relação à face
do bloco:
- Motores turbo alimentados: ............ 0 - 0,3 mm
Fig. 3.51

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43
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

2. Verificar a folga entre o pistão e o cilindro, como


abaixo:
Medir o diâmetro do cilindro, transversalmente ao
bloco, desde a parte superior até o ponto “A”,
com profundidade de 82,6 mm.
Medir o diâmetro do pistão no ponto “B”, com
altura de 97,28 mm, a partir do topo do pistão, a
900 em relação ao pino.
Subtrar o diâmetro do pistão do diâmetro do
cilindro, e os valores encontrados para um motor
novo e sem rodagem deverão ser:
- Motores turbo alimentados: 0,166 - 0,188 mm
Fig. 3.52
Em um motor que já funcionou e iniciou o proces-
so de amaciamento, a folga máxima permitida
entre o pistão e a camisa, deverá ser de 0,25 mm.
NOTA
NOTA: Existem pistões em tamanhos “Standard”
e sobremedida. Se a folga exceder os limites
SEÇÃO 03

especificados, montar pistões novos.


Se a folga for maior que o especificado, experi-
mente outro pistão semelhante; Se continuar
existindo excesso de folga, medir os outros
cilindros e pistões. Retificar os cilindros tomando
por base o que apresentar maior folga pistão/
cilindro, para obter a dimensão do correspondente
pistão sobremedida.
Se a folga encontrada for menor que o especifi-
cado, brunir o cilindro até obter a folga correta.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Antes de montar, certifique-se de
que as marcas de grau, ou letras na cabeça do pistão
estejam alinhadas com as marcas nas respectivas Fig. 3.53
bielas e direcionadas para a face frontal do bloco do
motor.
3. Lubrificar os componentes com óleo de motor e
montar pistão e biela. Montar o pino do pistão
com anéis de trava.
4. Verificar a folga entre as extremidades dos anéis
de segmento, usando um calibrador de folgas,
posicionando o anel verticalmente dentro do
cilindro e medindo a folga nas partes superior,
intermediária e inferior do cilindro (Figura 63).
Anel superior de compressão:
0,38 - 0,84 mm
2º anel de compressão:
0,66 - 1,12 mm
Anel raspador de óleo:
0,38 - 0,84 mm

Fig. 3.54

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44
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

5. Com um calibrador de folgas e utilizando um anel


novo, verificar a folga lateral entre os anéis de
segmento e a sede no pistão (Figura 64).
Anel superior de compressão: 0,112 - 0,155 mm
2º anel de compressão: ......... 0,099 - 0,142 mm
Anel raspador de óleo: ........... 0,061 - 0,104 mm

6. Utilize um alicate expansor apropriado, tanto para


remover, como para montar os anéis de segmento
no pistão.

7. Montar os anéis nos pistões, observando o se-


guinte procedimento: Fig. 3.55

8. Montar os anéis superior e 2º de compressão,


com a palavra “Top” , voltada para cima.
A= Motor turbo alimentado (Figura 66)

SEÇÃO 03
NOTA
NOTA: Antes de montar anéis de segmento
novos em pistões usados, brunir as paredes do
cilindro como descrito anteriormente.

Posicionar as pontas dos anéis, defasadas de apro-


ximadamente 400 uma da outra, e que nenhuma
Fig. 3.56
ponta fique a 900 do pino do pistão (faces de maior
contato do pistão com o cilindro).

Fig. 3.57

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45
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

MONTAGEM DO CONJUNTO DO PISTÃO NO


BLOCO
1. Selecionar os casquilhos corretos, conforme
descrito na Seção do eixo de manivelas, deste
capítulo, e montá-los nas bielas. Montar as capas
nas bielas e certificar-se de que as lingüetas dos
casquilhos fiquem encaixadas nos rasgos
correspondentes da capa e da biela.
2. Girar o eixo de manivelas até que o 1º apoio de
biela fique no ponto morto inferior, e lubrificar
todas as peças com óleo de motor novo. Utilizan-
do uma cinta de anéis e um cabo de martelo em
plástico ou madeira, introduzir os pistões nos Fig. 3.58
cilindros, certificando-se de que a letra gravada no
pistão fique voltada para a frente do motor.

NOTA
NOTA: Na fabricação são instalados casquilhos
substituíveis para garantir a folga correta entre o
eixo de manivelas e o mancal. Os mancais de
SEÇÃO 03

apoio das bielas podem ser removidos com o


motor montado no chassis da máquina. O eixo de
manivelas somente poderá ser desmontado,
estando o motor fora do chassis, apoiado em um
dispositivo apropriado.

3. Certifique-se de que o casquilho da biela assente


no mancal da biela, estando a capa montada na Fig. 3.59
biela. Recomenda-se montar parafusos novos,
lubrificados com óleo e apertá-los com um valor
de torque de 149 Nm.
4. Utilizando um calibrador de folgas, meça a folga
lateral entre a biela e o eixo de manivelas. Repetir
a medição para cada conjunto pistão/ biela.
A folga específica é de: 0,13 - 0,33 mm.

BALANCEADOR DINÂMICO - AMORTECEDOR


DE VIBRAÇÕES
DESMONTAGEM Fig. 3.60
1. Remover o cárter do motor para acessar o
balanceador e, com um relógio comparador,
verificar a folga entre os dentes da engrenagem do
eixo de manivelas e a engrenagem motriz do
balanceador. Posicionar o apalpador do relógio
sobre a face de um dos dentes da engrenagem
motriz e, em seguida, acionar a engrenagem para
frente e para trás, para medir a folga. As leituras
devem ser feitas a cada 900, em torno da
engrenagem motriz, com tolerância de 0,05 - 0,30
mm. Se estiver fora de especificação, substituir
as engrenagens do balanceador.

Fig. 3.61
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionário s

46
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

Fig. 3.62
Conjunto do balanceador dinâmico

SEÇÃO 03
1. Pino elástico 4. Engrenagens conduzidas
2. Carcaça 5. Arruelas de encosto
3. Arruelas de encosto 6. Eixos

DESMONTAGEM
1. Remover os pinos elásticos (1), figura 71, que 4. Inspecionar os dentes das engrenagens e os
fixam os eixos à carcaça do balanceador e eixos quanto a desgaste e danos, substituindo-os,
desmontar o conjunto. se necessário. Certifique-se de que os furos de
passagem de óleo de lubrificação nos eixos, não
INSPEÇÃO E REPARAÇÃO estejam obstruídos.
1. Medir o diâmetro externo dos eixos (6) e o diâmetro
interno das buchas das engrenagens (4) , e verificar
se a folga está dentro das especificações: 0,0127
- 0,038 mm. Caso contrário, substituir os eixos e/
ou conjunto eixo/engrenagem, figura 71.
MONTAGEM
1. Posicionar as engrenagens do balanceador e as
arruelas de encosto na carcaça do balanceador,
com as marcas de sincronização alinhadas e
voltadas para o lado do balanceador onde estão
montados os pinos elásticos.
2. Com um calibrador de folgas, medir a folga axial
das engrenagens, já montadas, que deverá estar
entre 0,20 - 0,51 mm.
3. Apoiar o apalpador do relógio comparador no
dente de uma das engrenagens, e segurar com
firmeza a outra engrenagem. Mover a engrena-
gem livre e medir a folga entre dentes a cada 900
em torno das engrenagens, que deverá estar entre Fig. 3.63
0,05 - 0,25 mm.

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47
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

INSTALAÇÃO
1. Limpar todas as superfícies de contato e instalar
um anel-o na sede do orifício de lubrificação.
2. Girar o eixo de manivelas, até que a marca de
sincronização na engrenagem do eixo de manive-
las esteja alinhada com a marca de sincronização
na engrenagem motriz do balanceador. Posicionar
o balanceador nos pinos-guia, montar os parafusos
e apertá-los com um torque de 108 - 120 Nm (11
- 12,4 kgfm).
3. Conferir a folga entre dentes, entre as engrena-
gens do eixo de manivelas e do balanceador,
conforme anteriormente descrito e montar o cárter.
Fig. 3.64
REMOÇÃO DO CASQUILHO DO MANCAL
PRINCIPAL
1. Remover o cárter e o balanceador, para acessar o
eixo de manivelas. Remover as capas dos mancais
SEÇÃO 03

de apoio no bloco, e instalar apenas um jogo por


vez. Deixar os demais firmemente fixados nas
posições.
NOTA: Pode-se fabricar uma ferramenta para
remoção do casquilho com um contrapino de 1”
x 1/8”, cuja cabeça deve ser achatada e dobrada
conforme o ângulo de passagem de óleo no eixo
de manivelas.
2. Inserir a ferramenta de remoção do casquilho
(Figura 75), na passagem de óleo do mancal do
eixo de manivelas. Girar o eixo de manivelas no
sentido anti-horário, até que a ferramenta force o
casquilho para fora do bloco.

INSPEÇÃO E REPARO Fig. 3.65


1. Limpar bem os casquilhos, os mancais e as
capas dos mancais e inspecioná-los quanto ao
desgaste, marcas de pancada, riscos ou danos.
Se necessário, substituí-los.

INSTALAÇÃO
2. Untar todas as peças com óleo de motor novo,
antes da montagem. Posicionar a capa do mancal
com a lingüeta de trava voltada para o lado do eixo
de comando de válvulas e montar os parafusos,
apertando-os uniformemente com torque de 190 -
203 mm (19,3 - 20,1 kgfm).
3. Se for montado um novo casquilho de encosto, o
mesmo deverá ser alinhado como indicado na
Seção referente ao eixo de manivelas.

Fig. 3.66
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48
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

REMOÇÃO DO VOLANTE
1. Para acessar e remover o volante é necessário
separar o motor da transmissão.
NOTA: Antes da remoção, e utilizando um relógio
comparador, girar o volante e verificar o
empenamento , que deverá ser de no máximo
0,127 mm na leitura total do indicador. Se estiver
fora de especificação, verificar o assentamento
do volante no eixo de manivelas.

INSPEÇÃO E REPARO
1. Examinar a cremalheira. Se estiver danificada,
substituí-la da seguinte forma:
- Cortar a cremalheira para removê-la do volante;
Fig. 3.67
- Limpar as superfícies de assentamento da nova
cremalheira e do volante.
2. Marcar a face da cremalheira com lápis térmico,em

SEÇÃO 03
seis pontos igualmente espaçados, da seguinte
forma:
- Marcar inicialmente com lápis de 2040C em
pontos situados 13 mm abaixo da base do
dente;
- Marcar com lápis de 2120C em pontos situados
imediatamente abaixo da base do dente.
3. Usando um maçarico oxiacetilênico com bico
nº 2, no máximo, aquecer uniformemente a face
interna da cremalheira.
4. Parar de aplicar calor quando as marcas de lápis
térmico de 2040C estiverem fundidas, mas antes
de se fundirem as marcas de lápis térmico de Fig. 3.68
2120C.
5. Montar rapidamente a cremalheira aquecida no
volante, com a face lisa voltada para a aba de
apoio no volante. Com um relógio comparador,
conferir o empenamento da cremalheira em rela-
ção ao volante, o qual não deverá exceder 0,63
mm na leitura total do indicador.

INSTALAÇÃO
1. Limpar o flange traseiro do eixo de manivelas e a
face de encosto do volante e, em seguida, montar
o volante, apertando os parafusos com torque de
197 Nm (20 kgfm).

Fig. 3.69

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
49
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

REMOÇÃO DA PLACA TRASEIRA PORTA-


RETENTOR
Para acessar a bomba de óleo, a engrenagem do eixo
de comando de válvulas ou a ponta do eixo de
manivelas, remover o cárter, conforme descrito ante-
riormente e a tampa traseira (1), da seguinte maneira:
1. Com a parte traseira do motor exposta, afrouxar e
remover os 12 parafusos de fixação e, remover
cuidadosamente, a tampa traseira.
2. Eliminar todo o composto selante, remover o
retentor traseiro do eixo de manivelas e examinar
as faces de assentamento , verificando se apre-
sentam danos ou deformação.
Fig. 3.70

INSTALAÇÃO
1. Untar bem o retentor novo com óleo de motor
limpo e montá-lo na extremidade do eixo de
SEÇÃO 03

manivelas. Posicionar a ferramenta FNH 01301 na


extremidade do eixo de manivelas com os três
parafusos de fixação. Apertar os parafusos unifor-
memente, até que o retentor fique totalmente
assentado.
Alternativamente, o novo retentor traseiro do eixo
de manivelas poderá ser montado do seguinte
modo:
2. Untar bem o retentor, o eixo e a sede na tampa.
Para montar o retentor, instalar a ferramenta
FT 6212 na extremidade do eixo de manivelas e
inserir o retentor bem centrado. Fig. 3.71
3. Fixar o eixo central da ferramenta na extremidade
do eixo de manivelas com dois parafusos. Montar
a tampa no eixo central e fixá-la com porca e
arruela. Apertar a porca até que o diâmetro externo
da ferramenta apoie no retentor. Não apertar a
ferramenta excessivamente para não dobrar o
retentor.
4. Retirar a ferramenta e conferir a colocação do
retentor.
NOTA
NOTA: O primeiro retentor a ser instalado, deve
ser inserido para dentro da sede com a extremida-
de lisa da ferramenta , e os demais, com a
extremidade escalonada da ferramenta, que
reposicionará o retentor 1,52 mm mais para den-
tro.
Fig. 3.72

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionário s

50
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

5. Assegurar-se de que a face traseira do bloco


esteja limpa e livre do selante antigo; Instalar uma
nova junta e aplicar selante nas faces (1). Com a
placa assentada no rebaixo, montar e apertar os
12 parafusos em seqüência (Figura 82),
com um valor de torque de 16 - 23 Nm
(1,6 - 2,3 kgfm).

6. Assegurar-se de que as abas do retentor e do


vedador fiquem rentes com as bordas do bloco,
com uma aproximação de 0,08 mm. Caso contrá-
rio, afrouxar e realinhar o retentor no rebaixo e
repetir o processo de instalação.
Fig. 3.73
7. Com o novo vedador do eixo de manivelas
instalado, posicionar um relógio comparador na
extremidade do eixo de manivelas e conferir o
assentamento do vedador, que deverá estar den-
tro de 0,51 mm, na leitura total do indicador.

SEÇÃO 03
REMOÇÃO DA BOMBA DE ÓLEO DO MOTOR

NOTA
NOTA: A bomba de óleo só poderá ser removida
com o motor separado da transmissão e com o
volante, a placa adaptadora traseira, o cárter e o
tubo da bomba de óleo removidos.
Fig. 3.74
1. Antes de remover a bomba, verificar a folga entre
os dentes da engrenagem da bomba com a
engrenagem do eixo de comando de válvulas, a
qual não deve exceder 0,40 - 0,56 mm.

Fig. 3.75
2. Afrouxar e remover a engrenagem do eixo de
comando de três parafusos de fixação da bomba,
e removê-la do bloco.

Fig. 3.76
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51
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

INSTALAÇÃO
1. Limpar e untar as peças em óleo para motor,
novo.
2. Montar um novo anel-o nos pórticos de saída e de
sucção, lubrificar e inserir a bomba no bloco,
apertando os parafusos com um torque de 23,0 -
28,4 Nm, (2,3 - 2,9 kgfm).
3. Inserir o conjunto tubo/filtro de sucção de óleo
(pescador), na parte inferior do bloco do motor.
Montar uma junta nova e apertar os parafusos de
fixação a 26 - 34 Nm (2,7 - 3,4 kgfm), figura 87.
Fig. 3.77
SUPORTE DO FILTRO DE ÓLEO
REMOÇÃO
1. Desenroscar e descartar o elemento filtrante usa-
do (1), e guardar cuidadosamente, o trocador de
calor do óleo (2). Afrouxar os quatro parafusos de
SEÇÃO 03

fixação e as conexões e remover o conjunto do


suporte do filtro, do bloco. Descartar os anéis-o,
figura 88.
2. Lavar o suporte do filtro com solvente apropriado.
INSTALAÇÃO
1. Lubrificar a válvula de alívio e a mola, instalando- Fig. 3.78
as no alojamento, assegurando-se de que o mo-
vimento seja livre. Montar um novo anel-o no
bujão (2) e apertar com torque de 55 Nm.
NOTA
NOTA: Em alguns modelos de motor, incluindo a
versão turbo alimentada, o bujão da válvula de
alívio, foi substituído por um tubo de retorno de
óleo (1), figura 89, do suporte ao bloco. Se o tubo
está montado, quer dizer que existe um tampão
(2) para fechar a passagem de óleo de retorno, no
bloco.
2. Montar o tubo na conexão e apertar com um
torque de 27 Nm.
3. Montar o cabeçote do filtro no bloco, com anéis- Fig. 3.79
o novos e apertar os parafusos com um torque de
34 - 47 Nm.
REMOÇÃO DO EIXO DE MANIVELAS
1. Remover o motor da máquina, colocando-o sobre
um dispositivo apropriado.

Fig. 3.80
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52
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

2. Remover a tampa traseira, o volante do motor, a


polia do eixo de manivelas e a tampa da distribui-
ção, conforme descrito anteriormente.
NOTA
NOTA: Se o eixo de manivelas for removido com
o cabeçote montado, certifique-se de que todas
as marcas de sincronização sejam realinhadas
antes da remontagem. Isso evitará interferências
entre válvulas e pistões, durante a montagem.
3. Remover o cárter, o tubo de sucção da bomba de
óleo e o balanceador.
4. Remover as capas das bielas, as capas dos
mancais principais e os casquilhos, identificando-
os para facilitar a remontagem. Fig. 3.81
5. Remover o eixo de manivelas, cuidadosamente.
INSPEÇÃO E REPARO
NOTA
NOTA: Os motores de produção atual, podem
sair de fábrica com os mancais principais ou
mancais móveis, usinados na sobremedida 0,25

SEÇÃO 03
mm. Estes motores são identificados com as
letras 010MUS e/ou 010PUS, respectivamente,
estampadas em um dos contrapesos do eixo de
manivelas.
1. Se os dentes da engrenagem de distribuição do
eixo de manivelas estiverem desgastados ou
quebrados, substitua o eixo de manivelas.
2. Lavar o eixo de manivelas e os orifícios de
lubrificação com solvente apropriado. Desbastar
as pequenas imperfeições com um rebolo ao
óleo, mas se nos apoios dos mancais existirem
marcas ou riscos acentuados, deverão ser
retificados para medida seguinte, para instalar
casquilhos de sobremedida.
3. Medir o diâmetro de cada mancal, em 4 pontos
cada um, a fim de determinar a ovalização,
conicidade, ou desgaste.
- Comparação entre as medidas A e B, indica a
conicidade vertical;
- Comparação entre as medidas C e D, indica
conicidade horizontal;
- Comparação entre as medidas A e C e B e D,
indicam a ovalização do mancal.
4. Se os valores encontrados excederem os limites
especificados, consulte a Seção “Especificações”
e retifique o mancal para a medida seguinte.
5. Examinar o mancal do vedador de óleo traseiro,
quanto a marcas, eliminando as pequenas imper-
feições com uma lixa fina. Se estiver muito
riscado, substituir o eixo de manivelas. Fig. 3.82

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53
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

Com o eixo de manivelas desmontado, verificar se os


pulverizadores de óleo estão limpos e desobstruídos.
Se for necessário, substitua os pulverizadores, remo-
vendo-os cuidadosamente, e monte outros novos.

MONTAGEM DO EIXO DE MANIVELAS


NOTA
NOTA: Normalmente, os mancais principais se
desgastam uniformemente, não apresentando
ovalização. Contudo, se for montado um casquilho
de medida correta, em um mancal ovalizado,
certifique-se de que o casquilho corresponda ao
diâmetro máximo do mancal. Fig. 3.83

1. Se as combinações de casquilhos não resultarem


na folga especificada, retificar o eixo de manive-
las e montar casquilhos de sobremedida.
IMPORTANTE
IMPORTANTE: Os motores podem ser monta-
dos com os casquilhos de materiais diferentes,
SEÇÃO 03

todavia, num mesmo mancal, devem ser monta-


dos casquilhos de um só tipo de material.
2. Posicionar os casquilhos e as capas dos mancais
no bloco, e untar com óleo. Se o eixo de manivelas
tiver sido retificado, monte casquilhos de
sobremedida, conforme especificado.
3. Assegurar-se de que as superfícies do mancal e
dos casquilhos estejam limpas e de que as
lingüetas dos casquilhos fiquem alinhadas com
Fig. 3.84
os entalhes existentes no bloco e na capa do
mancal.
4. Alinhar a marca de sincronização na engrenagem
do eixo de manivelas, com a marca da engrena-
gem intermediária do eixo de comando de válvu-
las. Montar primeiro uma capa de mancal de
encosto com casquilho tipo flange e, em seguida,
montar as demais capas de mancal em suas
posições originais.
5. Apertar todas as capas de mancal (exceto a capa
do mancal de encosto, que deverá ser apertada
apenas com os dedos), com um torque de
197 Nm (19.5 kgfm).

Fig. 3.85

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54
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

6. Com uma alavanca, forçar o eixo de manivelas


para frente, contra a face de encosto do mancal.
Mantendo o eixo de manivelas nesta posição,
forçar a capa do mancal para trás, tomando
cuidado para não forçar contra o flange do
casquilho. Desta forma, as faces de encosto de
ambas as metades do mancal estarão alinhadas.
Manter a pressão para frente, no eixo de manive-
las e apertar os parafusos da capa do mancal com
o torque de 197 Nm (19.5 kgfm).
NOTA
NOTA: Não montar previamente o retentor no
eixo. Para garantir a concentricidade do retentor,
o mesmo deve ser montado com a placa traseira
e a ferramenta de instalação, quando montado no
eixo de manivelas.
7. Verifique a folga axial do eixo de manivelas usan-
do um relógio comparador, forçando o eixo para a
frente do motor e zerando o relógio comparador.
Em seguida, force o eixo de manivelas para trás

SEÇÃO 03
e observe a leitura no comparador. Se a folga axial
exceder 0,10 - 0,20 mm, substitua o casquilho de
encosto. Fig. 3.86
8. Se a folga axial for menor que a especificada,
examinar o mancal de encosto quanto a eventuais
rebarbas, riscos ou sujeira, eliminando-os e, em
seguida, realinhar o mancal de encosto conforme
descrito acima.
9. Montar o retentor traseiro do eixo de manivelas
conforme anteriormente descrito na Seção refe-
rente à remoção da tampa traseira.

REMOÇÃO DO EIXO DE COMANDO DE


VÁLVULAS
NOTA
NOTA: Os casquilhos e os tuchos do eixo de
comando de válvulas só podem ser retirados com
o motor removido da máquina.
1. Remover a tampa dianteira da distribuição e o
cabeçote.
2. Verificar a folga axial do eixo de comando (ver
Seção sobre Engrenagens de Distribuição), e re-
mover a engrenagem. Instalar uma nova placa de
encosto antes da remontagem.
3. Após a remoção do volante e da tampa traseira,
Fig. 3.87
remover a engrenagem motriz da bomba de óleo.
4. Inverter o motor no cavalete, no caso de substitui-
ção das buchas do eixo de comando de válvulas,
removendo, primeiramente, o cárter.
5. Cuidadosamente, remova o eixo de comando de
válvulas pela parte traseira do motor.

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55
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

6. Remover os tuchos e colocá-los em um suporte


numerado para posterior montagem na posição
original.
INSPEÇÃO E REPARO
1. Inspecionar os mancais e os cames do eixo de
comando, quanto a danos, mossas ou descolora-
ção por aquecimento. Constatando a existência
de alguns destes defeitos, substituir o eixo de
comando.
2. Inspecionar a engrenagem motriz da bomba de
óleo no eixo de comando, verificando se apresen-
ta dentes quebrados ou gastos, bem como, a
engrenagem da bomba de óleo. Havendo indícios
de desgaste ou avaria, substituir as engrenagens. Fig. 3.88
3. Examinar cada tucho, quanto ao desgaste ou
avaria, medindo o diâmetro dos mesmos. Se não
estiver dentro dos limites 25,15 - 25,17
mm,substitua-os.
SEÇÃO 03

4. Medir o diâmetro e a ovalização dos mancais de


apoio do eixo de comando. Se não estiver dentro
dos limites 60,693 - 60,719 mm, substituir o eixo
de comando.
BUCHAS DO EIXO DE COMANDO DE VÁLVU-
LAS
1. Inspecionar as buchas do eixo de comando quan-
to à avaria e desgaste. Medir a folga entre o
diâmetro interno da bucha e o diâmetro externo do
respectivo mancal, que deverá ser de 0,025 -
0,076 mm.
2. Se a folga for superior ao especificado, substituir
as buchas, usando o extrator/ montador nº FT
6203 ou 1255 e o cabo nº N6261-A ou 1442.
3. Para remover, posicionar a ferramenta contra a
bucha a ser removida e fixar o cabo, empurrando
a bucha para fora do alojamento.
4. Para instalar, alinhar os furos de lubrificação da
nova bucha com os furos no bloco e empurrar a Fig. 3.89
bucha para dentro do alojamento utilizando a
ferramenta.
NOTA
NOTA: Somente será possível fazer uma verifica-
ção positiva do alinhamento, com o eixo de
manivelas removido, passando uma barra de 4,6
mm de diâmetro pela passagem de óleo, a partir
do mancal principal do eixo de manivelas, no
bloco. A bucha estará bem alinhada se a ponta da
barra passar pelo furo de lubrificação da bucha.

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56
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO

INSTALAÇÃO 8. Observar a leitura do manômetro e repetir os


passos 5 ao 7, do teste de compressão, para cada
1. Aplicar vaselina na base de cada um dos tuchos, cilindro.
e óleo no corpo do tucho. Instalar os tuchos em
seus alojamentos originais. RESULTADOS DO TESTE
2. Lubrificar os mancais do eixo de comando, apli- 1. Todas as leituras de compressão do motor devem
cando vaselina nos cames e instalar o eixo no ser uniformes, com uma variação máxima de 1,7
motor. bar, entre si.
3. Substituir o espaçador e a chaveta na extremida- 2. Se houver uma variação superior a 1,7 bar, para
de do eixo de comando. menos, em um cilindro, em relação aos outros,
significa vazamento de compressão na junta do
4. Montar uma nova placa de encosto e apertar os cabeçote, nos anéis de segmento ou nas válvu-
parafusos com 41 - 54 Nm, de torque. las.
5. Instalar a engrenagem do eixo de comando, 3. Se houver uma variação superior a 1,7 bar, para
alinhando as marcas de sincronização e verificar mais, em mais de um cilindro, significa excesso
a folga axial. de depósito de carvão no pistão e no cabeçote.
6. Aplicar o selante 82995782 ao flange da tampa da 4. Uma leitura baixa e uniforme de compressão em
distribuição e montá-la. dois cilindros adjacentes, indica vazamento de

SEÇÃO 03
compressão na junta do cabeçote. Verificar a
junta, antes de refugar anéis de segmento ou
válvulas.
TESTE DE COMPRESSÃO DO MOTOR

PROCEDIMENTO DE TESTE
CONCLUSÃO DO TESTE
1. Certifique-se de que o desempenho da bateria,
esteja conforme especificações. Para determinar qualquer defeito nos anéis ou válvu-
2. Aquecer o motor por um período mínimo de 30 las, colocar o equivalente a uma colher de sopa de
minutos, a 1200 rpm. óleo grosso, na câmara de combustão. Girar o motor,
usando motor de partida, para distribuir o óleo e
3. Desligar o motor e remover o bico injetor e a repetir o teste de compressão.
arruela de vedação, do cilindro nº 1.
O óleo vedará temporariamente qualquer vazamento
4. Limpar o alojamento do injetor e girar o motor, pelos anéis. Se forem obtidas aproximadamente, as
usando o motor de partida, a fim de expulsar os mesmas leituras, os anéis estão em ordem, mas
resíduos e partículas soltas de carvão. existe vazamento nas válvulas.
5. Instalar um manômetro aferido para teste de
compressão de motores, no alojamento do injetor, Se a compressão tiver aumentado, em relação à
com os parafusos de fixação do injetor e uma leitura anterior, existe vazamento nos anéis de seg-
nova arruela de vedação. mento.

6. Conectar o manômetro e a mangueira ao Durante o teste de compressão, se a pressão deixar


adaptador. de subir consistentemente e permanecer a mesma
nos dois primeiros cursos consecutivos, mas subir
7. Girar o motor, utilizando o motor de partida a 200
mais acentuadamente nos cursos posteriores, ou
rpm, aproximadamente, com o cabo do estrangu-
deixar de subir durante todo o teste, pode haver
lador elétrico desconectado, para evitar a partida
alguma válvula engripada.
do motor.

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FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO
SEÇÃO 03

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FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

ESPECIFICAÇÕES

Turbo alimentador - Tipo Garrett T250

Bomba injetora C.A.V. Lucas

Tipo DPS 200 Tipo distribuição rotativa, regulador integrado e

dispositivo de avanço automático

Rotação da bomba Sentido horário (direita)

Ordem de injeção 1-3-4-2

SEÇÃO 03
Bicos injetores C.A.V. Lucas

Ajuste Variável

Furos de pulverização 5 furos

Pressão de abertura dos bicos 290 - 300 bar

Intervalo de troca dos bicos 1200 horas

Filtro de combustível Cartucho simples substituível

Intervalo de troca do filtro de combustível 600 horas

Filtro sedimentador Simples lavável

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59
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

Sistema de combustível geral


T = T urbo alimentado
Turbo 95 CV (T)

Capacidade do reservatório 180 litros

Tipo de filtro de combustível Cartucho simples substituível e separador de água

Intervalo de troca do filtro de combustível 500 horas

Tipo de bomba injetora Distribuidor DP 203

Intervalo de troca dos bicos injetores 1200 horas

Rotação máx. livre 2350 - 2400 rpm

Rotação mínima 680 - 850 rpm

Rotação máxima governada com carga 2070 rpm


SEÇÃO 03

TORQUES DE APERTO

Descrição N.m Kgf.m

Contraporcas cabo do acelerador 50 5.1


Contraporcas batente do acelerador na bomba 10 1
Bujão de dreno do reservatório 14 1,4
Cotovelo de retorno combustível 14 1,4
Abraçadeira do tubo no cotovelo de retorno 24 2,4
Velas de aquecimento 37 3,8
Tubo de conexão na vela de aquecimento 10 1
Abraçadeira mangueira/tubo de retorno 24 2,4
Parafusos de fixação bóia de nível do reservatório 2,5 0,25
Parafuso de fixação do cartucho de filtro 10 1
Parafusos de fixação do filtro de combustível 30 3,1
Abraçadeira de fixação do silencioso 35 3,6
Parafusos de fixação do filtro de ar 55 5,6
Abraçadeiras do mangote filtro de ar 2,5 0,25
Sensor de restrição do filtro de ar 12 1,2

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60
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

SEÇÃO 03
5

Motor visto pelo lado direito Fig. 3.90

1. Bicos injetores 4. Bomba injetora 7. Filtro de ar


2. Sedimentador/separador de água 5. Filtro de combustível 8. Radiador de água
3. Bomba de combustível 6. Vela de aquecimento para partida a frio 9. Bomba elétrica de combustível

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL DO MOTOR pela bomba de sucção, incorporada à bomba injetora.


A bomba de sucção envia o combustível à bomba
injetora, a qual o envia, sob alta pressão, a cada um
O sistema de combustível consta de um reservatório dos bicos injetores, com um débito extra para lubrificar
de combustível, uma bomba elétrica de transferência, e resfriar a bomba injetora. Este combustível extra,
um filtro sedimentador separador de água, uma re-circula por uma conexão, através da carcaça do
bomba injetora tipo DPS, bicos injetores e tubos de regulador da bomba, e é enviado ao reservatório
conexão. através do tubo de retorno dos bicos injetores.
Em todos os modelos, o excesso de combustível
O combustível é aspirado do reservatório pela bomba
que passa pela agulha do pulverizador dos injetores,
mecânica de transferência, que o envia ao filtro
regressa ao reservatório de combustível pela conexão
sedimentador /separador de água. O combustível
banjo e pelo tubo de retorno de combustível.
passa, então, pelo filtro de combustível e é aspirado

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61
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

RESER
RESERVVATÓRIO DE COMBUSTÍVEL

Todos os modelos possuem um reservatório metálico.


O respiro do reservatório está situado na tampa do
bocal de enchimento, que possui um sistema
fechadura antivandalismo (1).

BOMBA DE ALIMENT AÇÃO DE COMBUS-


ALIMENTAÇÃO
TÍVEL - SÓ MOTORES EMISSIONADOS
Montada no lado direito do motor por cima do filtro
de combustível (4) encontra-se uma bomba de
alimentação elétrica (1). A bomba aspira combustível
através do separador de sedimentos (2) e o filtro de
Fig. 3.91
combustível (4). O combustível é depois pressurizado
e enviado para a bomba de injeção de combustível,
figura 3.

FILTRO SEP
FILTRO ARADOR / SEDIMENT
SEPARADOR ADOR
SEDIMENTADOR
O filtro separador/ sedimentador está situado no lado
SEÇÃO 03

direito do motor, entre a bomba de alimentação e o


filtro de combustível. O conjunto é composto de um
cabeçote, aparafusado ao motor, e o corpo de vidro
do separador de água e sedimentos.
O combustível entra pela conexão frontal do cabeçote
e passa pelo corpo cônico do separador, contornando-
o. As partículas maiores de impureza e a água (que Fig. 3.92
pesam mais que o combustível), se separam e
descem para o fundo, sendo recolhidas na cuba. O
combustível já limpo, passa então para o filtro de
combustível.

FILTRO DE COMBUSTÍVEL
FILTRO
O filtro de combustível encontra-se também, no lado
direito do motor, atrás da bomba injetora. O
combustível entra pelo cabeçote do filtro e passa
através do elemento filtrante de papel, dentro do corpo
do filtro. Em seguida, o combustível filtrado sobe pela
parte central do elemento, até a saída do cabeçote,
seguindo então, para a bomba injetora.
Fig. 3.93

Fig. 3.94
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62
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

VELA DE AQUECIMENTO
A fim de facilitar a partida do motor em ambientes de
baixas temperaturas, é disponível, para todos os
modelos, uma vela de aquecimento elétrica (1),
figura 6.
O sistema de partida a frio é composto de um corpo,
roscado ao coletor de admissão, um tubo de
combustível conectado ao sistema de retorno de
combustível da bomba injetora e um circuito elétrico
de acionamento.
A vela de aquecimento, propriamente dita, é
composta de um pulverizador de combustível e uma Fig. 3.95
resistência elétrica de aquecimento.
O combustível entra por gravidade no corpo da vela e
quando se aciona a chave de ignição e o interruptor
de acionamento da vela, ativa-se a resistência elétrica
de aquecimento. Com isto, a válvula pulverizadora
abre-se, dando passagem para o combustível, se

SEÇÃO 03
inflama graças à resistência elétrica incandescente,
dentro do coletor, aquecendo assim, o ar no seu
interior, antes que entre na câmara de combustão.
Ao desacionar o interruptor da vela de aquecimento,
corta-se a corrente elétrica do circuito, fechando a
válvula pulverizadora de combustível.

Fig. 3.96
BOMBA INJETORA
A bomba injetora, utilizada nestes motores, é do tipo
Lucas/CAV DP203 (não emissionada) figura 7, ou
DP203 (emissionada) figura 8. O combustível chega
à bomba injetora, pela ação da bomba de combustível
elétrica e dali, vai sob alta pressão até os bicos
injetores.

Fig. 3.97

BICOS INJETORES
Os bicos injetores (1) são instalados no cabeçote do
motor e enviam combustível pulverizado para os
cilindros. A quantidade controlada de combustível,
assegura um ótimo rendimento do motor em todas
as rotações de trabalho.
Os bicos injetores emissionados e não emissionados
têm características diferentes e não são
intercambiáveis.

Fig. 3.98
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63
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

DIAGNÓSTICO DE FALHAS
FALHAS

Importante: ao efetuar uma reparação, investigue a causa da


falha, corrigindo-a para evitar que ocorra novamente.

PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA


SOLUÇÃO

O combustível não 1. Bomba de combustível 1. Checar, reparar ou substituir.


chega à bomba injetora inoperante.
2. Filtros de combustível 2. Checar e limpar os filtros.
SEÇÃO 03

obstruídos.
3. Ar no sistema. 3. Sangrar os filtros de combustível.
4. Vazamentos de combustível. 4. Verificar se existem danos nos tubos e
conexões do sistema.

O combustível chega 1. Baixa rotação de partida. 1. Checar rotação do motor de partida.


aos bicos injetores, 2. Acelerador mal ajustado. 2. Verificar a regulagem do cabo do
mas o motor não entra acelerador.
em funcionamento 3. Regulagem do ponto da bomba 3. Conferir e ajustar o ponto da bomba.
injetora, incorreto.
4. Vazamento de combustível. 4. Conferir se existe algum vazamento nas
conexões e tubos, do sistema de
combustível.
5. Bicos injetores defeituosos. 5. Ver "Diagnóstico de falhas" dos bicos
injetores.
6. Baixa compressão. 6. Conferir a compressão dos cilindros do
motor.

Motor demora para 1. Baixa rotação de partida. 1. Checar a rotação do motor de partida.
entrar em 2. Regulagem do ponto da bomba 2. Conferir e ajustar o ponto da bomba
funcionamento injetora, incorreto. injetora.
3. Filtros de combustível 3. Checar e limpar os filtros.
obstruídos.
4. Combustível contaminado. 4. Checar se o combustível contém água
e/ou impurezas.
5. Baixa compressão. 5. Conferir a compressão dos cilindros do
motor.
6. Ar no sistema. 6. Sangrar os filtros de combustível.

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64
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL SOLUÇÃO


AÇÃO CORRETIVA

O motor funciona, mas 1. Falta de combustível. 1. Checar e limpar os tubos e filtros do


logo depois pára de sistema de combustível.
funcionar 2. Combustível contaminado. 2. Conferir se o combustível contém água
e/ou impurezas.
3. Quantidade insuficiente de ar 3. Conferir se existem restrições no
de admissão. sistema de admissão de ar.
4. Motor superaquecido. 4. Conferir e reparar o sistema de
arrefecimento do motor.
5. Ar no sistema. 5. Checar e sangrar o ar do sistema de
combustível.

Funcionamento anormal 1. Vazamento de combustível. 1. Conferir se existem vazamentos nas


do motor (oscilações de conexões e tubos do sistema.
aceleração, falhas de 2. Falta de combustível. 2. Checar e limpar tubos e filtros do
explosão do sistema.
combustível, regulagem 3. Regulagem incorreta da 3. Checar e ajustar a regulagem do débito

SEÇÃO 03
incorreta do governor) bomba. da bomba.
4. Combustível contaminado. 4. Verificar se o combustível contém água
e/ou impurezas.
5. Ar no sistema. 5. Checar e sangrar o ar do sistema de
combustível.
6. Bicos injetores defeituosos ou 6. Ver "Diagnóstico de falhas" dos bicos
engripados. injetores.
7. Motor com regulagem 7. Checar e acertar o ponto de injeção e
incorreta. checar se as válvulas do motor estão
defeituosas.

O motor emite fumaça 1. Restrição na admissão de ar. 1. Checar sistema de admissão.


negra no escape 2. O motor se aquece em 2. Checar sistema de arrefecimento.
excesso.
3. Funcionamento irregular do 3. Checar regulagem da bomba injetora.
motor.
4. Bicos injetores defeituosos. 4. Ver "Diagnóstico de falhas" dos bicos
injetores.
5. Baixo valor de compressão. 5. Checar compressão dos cilindros.
6. Válvulas com folga incorreta. 6. Checar e ajustar a folga das válvulas.

O motor não desenvolve 1. Acelerador mal ajustado. 1. Checar se o cabo do acelerador tem
toda a sua potência ou curso suficiente para o acionamento.
rotação (baixa 2. Rotação máx. livre incorreta. 2. Checar e ajustar o valor correto.
performance) 3. Falta de combustível. 3. Checar e limpar tubos e filtros do
sistema.
4. Entrada de ar no sistema. 4. Checar e sangrar o sistema.
5. Funcionamento irregular do 5. Checar regulagem da bomba injetora.
motor.
6. Baixo valor de compressão. 6. Checar a compressão dos cilindros.
7. Válvulas com regulagem 7. Checar se as válvulas estão danificadas
incorreta. e ajustar a folga correta.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
65
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

AJUSTES DA BOMBA INJETORA

ESCOR
ESCORVVA DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

NOT
NOTA A : O sistema de combustível deve ser
escorvado, sempre que forem removidos
componentes do sistema, ou quando tubos ou
conexões são afrouxados para sangrar o ar do
sistema.

1. Certifique-se de que o reservatório contenha


combustível suficiente e que todas as
conexões,tubos e abraçadeiras estejam
apertadas.

2. Acionar o interruptor do arranque motor pela chave Fig. 3.99


SEÇÃO 03

de partida para ativar a bomba de alimentação


elétrica. É detectado uma diferença audível quando
o sistema for escorvado, isto pode levar 5 minutos.

NOT A: O parafuso de purga (1) na cabeça do filtro


NOTA:
encontra-se no lado de admissão e deve ser
mantido fechado durante todo o tempo da escorva.

3. Acionar o escorvador manual do filtro de


combustível para preencher o filtro. Continuar
bombeando com o escorvador manual, até
perceber uma certa resistência, o que indica que
o sistema está pressurizado.
NOT
NOTAA: Tente colocar o motor em funcionamento.
Se não conseguir, siga para o parágrafo 5.

4. Com a alavanca do acelerador manual em posição


de máxima rotação, sem carga, acionar o motor
de partida, através da chave de ignição. A bomba
injetora é auto-purgante, não sendo necessário
sangrá-la.
IMPOR
IMPORT TANTE
ANTE: Não acionar o motor de partida
de forma contínua, por um período maior que 60 Fig. 3.100
segundos, para não danificá-lo.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionário S .

66
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL

5. Se o motor não entrar em funcionamento, aguarde


durante 60 segundos e tente novamente o
procedimento anterior.
6. Deixe o motor funcionando em marcha lenta e
verifique se existem vazamentos de combustível.
NOT
NOTA A : Somente para os motores turbo
alimentados, devido às altas rotações
desenvolvidas pelo turbo alimentador, necessita-
se de uma lubrificação eficiente, quando o motor
está em funcionamento. Portanto, convém deixá-
lo funcionando a uma rotação de 1000 rpm, por
aproximadamente 1 minuto, antes de movimentar
o trator.

AJUSTE DA ROT AÇÃO MÍNIMA


ROTAÇÃO
1. Com o motor funcionando em marcha lenta e à
temperatura normal de trabalho, desconectar a
extremidade do cabo do acelerador da alavanca
de aceleração da bomba injetora.

SEÇÃO 03
2. Afrouxar a contraporca e ajustar o parafuso de
batente (1) de marcha lenta, até que a rotação do
motor esteja entre 700 - 850 rpm. Apertar a
contraporca e conectar novamente, o cabo do
acelerador.
3. Acionar várias vezes a alavanca do acelerador e
conferir a rotação de marcha lenta, se está correta.
Se for encontrada uma folga excessiva no pedal
ou na alavanca de aceleração manual, ver Fig. 3.101
parágrafo “Ajustes do acelerador”, neste capítulo.

AJUSTE DA ROT AÇÃO MÁXIMA LIVRE


ROTAÇÃO
IMPOR
IMPORT TANTE
ANTE: O parafuso de ajuste da rotação
máxima livre é ajustado e lacrado na fábrica de
acordo com o débito correto de combustível , e
com a sua rotação máxima. Se a rotação máxima
livre estiver acima daquela especificada, faça os
seguintes ajustes:
1. Com o motor funcionando à temperatura normal
de trabalho, desconectar o cabo do acelerador da
bomba injetora.
2. Cortar e remover o arame de lacre do parafuso de
batente da rotação máxima e remover a capa de
proteção do parafuso.
3. Posicionar a alavanca de aceleração na bomba
na posição de rotação máxima livre (sem carga), Fig. 3.102
e afrouxar a contraporca e regular o parafuso (1),
até obter a rotação máxima especificada. Apertar
a contraporca, colocar a capa de proteção do
parafuso e lacrar o conjunto com um novo arame.
4. Certifique-se de que o tirante do acelerador tenha
comprimento suficiente para ser reconectado à
alavanca da bomba, ajustando-o se necessário.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
67
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL
SEÇÃO 03

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionário S .

68
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
FILTRO DE AR

ESPECIFICAÇÕES

Filtro de ar

Tipo .................................................................................. Trabalho a seco, duplo elemento

Intervalo de troca ............................................................ 500 horas (ou com uma freqüência maior, se
trabalha-se em condições muito severas)

TORQUES DE APERTO

SEÇÃO 03
Descrição

Nm kgfm

Parafusos de fixação do filtro de ar ................................ 55 5,6

Abraçadeiras dos mangotes do filtro .............................. 2,5 0,25

Sensor de restrição ......................................................... 12 1,2

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
69
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
FILTRO DE AR

DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O filtro de ar, nos modelos de trator, encontra-se sob


o capô, no vão do motor.

O ar aspirado entra no filtro em movimento circular,


pela ação das aletas do elemento primário, e a força
centrífuga resultante, faz com que as partículas de
maior peso sejam direcionadas para a parte interna
da carcaça, sendo recolhidas, na parte inferior desta.
As partículas mais leves são retidas pelo elemento
primário.
Fig. 3.103
O elemento de segurança encontra-se na parte interna
do elemento primário, protegendo o motor das
partículas mais finas, que podem acabar passando
SEÇÃO 03

pelo elemento primário.

Existe um sensor de vácuo montado no tubo de saída


do filtro de ar, que faz acender uma luz de alerta no
painel de instrumentos, quando o elemento está
obstruído e precisa ser substituído.

Se a luz de alerta acender, estando o motor em


funcionamento, desligue-o e execute o serviço de
limpeza e/ou troca dos elementos. Fig. 3.104

IMPOR
IMPORT TANTE
ANTE: O elemento de segurança deve ser
substituído se estiver sujo ou danificado e, se após a
substituição do filtro primário, a luz de alerta ainda
estiver acesa.

Se a luz de alerta ainda estiver acesa, mesmo após


a substituição dos elementos primário e de segurança,
verifique se o sensor está defeituoso, substituindo-o
por outro novo. 1

Fig. 3.105

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionário S.

70
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
FILTRO DE AR
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
FALHAS

Importante: ao efetuar uma reparação, investigue a causa da


falha, corrigindo-a para evitar que ocorra novamente.

PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL SOLUÇÃO


AÇÃO CORRETIVA

A luz de alerta de 1. Filtro obstruído 1. Limpar ou substituir o elemento primário.


restrição do filtro, no
painel está acesa

A luz de alerta 2. Sensor de restrição defeituoso 2. Substituir o sensor.


mantem-se acesa, após
a substituição do

SEÇÃO 03
elemento

A luz de alerta 3. A válvula de descarga de pó no 3. Limpar ou substituir a válvula, checar o


acende-se antes dos corpo do filtro, não funciona. coletor de admissão, limpar o elemento e
intervalos normais de remontar o conjunto.
troca

REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO

REMOÇÃO

1. Colocar em suspensão os painéis laterais do vão


do motor e retirar o pré-filtro.

2. Afrouxar a abraçadeira do mangote da saída do


filtro.

3. Remover os parafusos de fixação da carcaça do


filtro e retirá-lo da máquina.
Fig. 3.106

DESMONT AGEM
DESMONTAGEM

4. Remover a porca borboleta e retirar o elemento


primário.

5. Após remover o elemento primário, remover o


elemento de segurança, retirando a outra porca
borboleta.

Fig. 3.107
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
71
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
FILTRO DE AR

INSPEÇÃO E REPARAÇÃO
REPARAÇÃO
1. Limpar e inspecionar a carcaça do filtro. Reparar,
se houver bordas danificadas.
2. Inspecionar as condições da válvula de descarga
de pó.
3. Se houver sujeira na superfície interna do elemento
primário, este deverá ser substituído. Se o
elemento estiver em boas condições, pode-se
limpá-lo.
4. Limpar o elemento primário, utilizando ar
comprimido a uma pressão inferior a 2 bar, fazendo
uso de óculos de segurança com proteções
laterais. Soprar o pó da parte interna do elemento,
de dentro para fora, introduzindo o bocal de ar
comprimido no interior do elemento. Soprar as
partículas soltas da superfície externa do
elemento, mantendo o bocal de ar, pelo menos
SEÇÃO 03

150 mm de distância . Fig. 3.108

5. Se o elemento não está danificado, pode-se lavá-


lo a cada 300 horas, ou a cada cinco limpezas
com ar comprimido , o que ocorrer primeiro,
seguindo o procedimento abaixo:
IMPOR
IMPORT TANTE
ANTE: Não usar óleo Diesel, solvente
ou água à temperatura acima daquela que se
suporta no contato com a pele, para lavar o
elemento a fim de não danificá-lo.
A. Fechar o furo pequeno, no lado de fixação da porca
borboleta no elemento, com uma fita adesiva e
colocá-lo com a extremidade aberta voltada para
cima, em um recipiente alto e com o fundo plano.
Adicionar um pouco de sabão em pó (do tipo usado
em máquinas de lavar roupas), na parte interna
do elemento (1). Despejar água a
aproximadamente 35 0C, na parte interna do
elemento, até que o nível no recipiente esteja um
pouco abaixo da extremidade aberta do elemento. Fig. 3.109
Deixar o elemento de molho por aproximadamente
15 minutos, porém, nunca por mais de 24 horas,
nesta solução.
B. Agitar suavemente o elemento (1), tomando
cuidado para não permitir a passagem da água
suja para o interior do elemento (2).
C. Enxaguar o elemento com água corrente à
temperatura ambiente, fazendo-a passar de dentro
para fora, até que a mesma esteja saindo na parte
externa, completamente limpa. Não é necessário
uma mangueira. Basta um jorro, sem pressão,
deixando que a água enxágüe o elemento
completamente.
Fig. 3.110

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionário S.

72
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
FILTRO DE AR

D. Remover a fita adesiva do furo pequeno e sacudir


o elemento para eliminar o excesso de água e
deixá-lo secando por aproximadamente 36 a 48
horas, para ter certeza de que ele estará
completamente seco. Instalar um elemento novo
na máquina e acondicionar, adequadamente, o
elemento lavado, para utilizá-lo no próximo
intervalo de troca do elemento.

IMPOR
IMPORT TANTE
ANTE: Não tente secar o elemento com
ar comprimido, nem montá-lo na máquina antes
de estar completamente seco. Recomenda-se
instalar um elemento novo, deixando o elemento
lavado, para ser utilizado no próximo intervalo de
troca.

SEÇÃO 03
6. Uma vez seco, examinar o elemento colocando-
se uma lâmpada acesa no interior deste e
observando a superfície, verificando se não
existem danos. Em um elemento limpo e sem
danos, se vê uma luz difusa e regular.

7. Substituir o elemento primário a cada 600 horas.

INST ALAÇÃO
INSTALAÇÃO
A instalação do filtro de ar é feita, seguindo-se o
processo inverso da remoção, observando-se os
seguintes pontos:

8. Apertar os parafusos de fixação do filtro, com o


torque especificado.

9. Apertar a abraçadeira do mangote do tubo de saída


do filtro, com o torque especificado.

MONT AGEM
MONTAGEM
Para a montagem, seguir o processo inverso da
desmontagem, certificando-se de que o retentor do
elemento está apoiado perfeitamente, garantindo a
correta vedação.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
73
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
FILTRO DE AR
SEÇÃO 03

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74
FD 110

SEÇÃO 03 - MOTOR
BOMBA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL

ESPECIFICAÇÕES E DADOS

Tipo .................................................................................. Bomba de combustível elétrica de 12 volts


montada na cabeça do filtro

Funcionamento da bomba ............................................... Acionada mecanicamente

Pressão de saída a 2000 rpm ......................................... 0,27 - 0,47 bar

SEÇÃO 03

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
75
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BOMBA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL

DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

A bomba (1) está montada na cabeça do filtro de


combustível e é ativada por intermédio do interruptor
de partida na chave de ignição.

O combustível é aspirado do depósito por intermédios


dos conjuntos do separador e filtro e depois para fora
para a entrada FIP.

Fig. 3.111

1. Se houver pouco/nenhum abastecimento, e houver


voltagem e combustível na bomba esta deve ser
SEÇÃO 03

substituída.

2. Chave posição arranque ligado, há 12V entre os


terminais da bomba (1). Se não houver 12V, verificar
os fusíveis, relé e cablagem.

Fig. 3.112

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76
FD 110

SEÇÃO 03 - MOTOR
BOMBA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL

DESMONT AGEM DA BOMBA ELÉTRICA


DESMONTAGEM

1. Desligar a bateria.

2. Retirar os dois fios da bomba.

3. Desaparafusar a ligação do conjunto da cabeça do


filtro;bomba e afastar para longe do conjunto do filtro.

Fazer a montagem de maneira inversa, certificando-


se que os anéis 'O' (1) estão em boas condições.

Fig. 3.113
TESTE DA BOMBA

A bomba de combustível pode ser verificada no


veículo.

SEÇÃO 03
Certificar-se de que o filtro está em boas condições e
que não há obstruções entre o depósito e os filtros.

Desligar a saída do filtro para o tubo da bomba e tornar


a ligar para o filtro, deixando que a saída fique
posicionada um jarro de medição apropriado.

Voltar o arranque com chave para a primeira posição


durante uma quantidade de tempo medida e registre
o combustível fornecido.

Fig. 3.114

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77
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BOMBA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL

Importante: ao efetuar uma reparação, investigue a causa da


falha, corrigindo-a para evitar que ocorra novamente.

DIAGNÓSTICO DE FALHAS
FALHAS

PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL SOLUÇÃO


AÇÃ O CORRETIVA
SEÇÃO 03

Baixa pressão de saída da 1. Reservatório com pouco ou ne- 1. Abastecer o reservatório de


bomba nhum combustível. combustível.

2. Filtro na bomba de alimentação 2. Limpar o filtro.


obstruído.

3 . Ti r a n t e d e a c i o n a m e n t o c o m 3. Substituir o tirante.
desgaste excessivo.

4 . B o m b a c o m d e s g a s t e e x - 4. Substituir a bomba.
ce ssi vo .

B o l h as d e ar n a saí d a d a 1 . R e s p i r o d o r e s e r v a t ó r i o o b s - 1. Limpar.
bomba truído.

2. Conexões de combustível frou- 2. Verificar e apertar.


xas

3. Diafragma da bomba perfurado. 3. Substituir a bomba.

4. Vazamentos no corpo da bomba 4. Substituir a bomba.

5 . B o m b a c o m d e s g a s te e x c e s - 5. Substituir a bomba.
si vo .

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78
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BICOS INJETORES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

Bicos injetores C.A.V. Lucas


Furos de injeção, quantidade .......................................... 5 furos em cada bico injetor
Pressão de injeção (emissionado) .................................. 200 bar
Intervalo de troca dos bicos injetores ............................. 1200 horas

TORQUES DE APERTO
Descrição
N.m Kgf.m

Parafusos de fixação do pulverizador ....................................................... 48 4,9


Parafusos de fixação do bico injetor ......................................................... 22 2,2
Parafuso da conexão banjo do tubo de retorno ......................................... 12 1,2
Porcas dos tubos de alta pressão - Lado injetor ....................................... 32 3,3

SEÇÃO 03
Porcas dos tubos de alta pressão - Lado bomba injetora ......................... 33 3,3

FERRAMENTAS ESPECIAIS

Referência V.L. Churchill Referência N.H.

Soquete para porca de fixação do pulverizador ....................... CT 9009 FNH 8126


Adaptador do inversor de fluxo do pulverizador ....................... CT 9024 FNH 8124
Kit para limpeza do bico injetor * ............................................. DX 730 FNH 1720
Pasta para polimento ............................................................... Adquirir no mercado local
Hastes para polimento ............................................................. Adquirir no mercado local
Dispositivo de regulagem ......................................................... MS 67-B
Dispositivo de regulagem ......................................................... PD 67-2
Bancada de regulagem ............................................................ PD 67-3

* O kit é composto de: arames para limpeza dos furos de pulverização, brocas para o canal de pressão,
rasquete para o canal de pressão, rasquete para a sede da válvula, escova de arame de cobre, alargador de
precisão. Comparar com a especificação.

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79
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BICOS INJETORES
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
A função do bico injetor é introduzir o combustível
agulha.
atomizado (pulverizado) no cilindro contendo ar, sob
O combustível pressurizado pela bomba injetora,
alta pressão e temperatura, para que o mesmo seja
levanta a válvula de agulha da sede, vencendo a ação
queimado de maneira eficiente e com um mínimo de
da mola. O combustível sai atomizado pelos cinco
emissão de gases.
furos do pulverizador, para a câmara de combustão.
Cada bico é composto de um injetor que possui uma
Quando a pressão da bomba injetora diminui, a válvula
válvula de agulha e um corpo, que aloja a mola de
de agulha fecha-se contra a sua sede, pela ação da
pressão da agulha.
mola.
O combustível, vindo da bomba injetora, entra pelo
A fim de lubrificar o injetor, uma pequena quantidade
tubo do injetor e passa pelo canal de pressão, no
de combustível é desviada, entre a agulha e o corpo.
corpo do bico, até chegar ao assento da válvula de
Este excesso de combustível sob para a parte superior

DIAGNÓSTICO DE FALHAS
FALHAS

Importante: ao efetuar uma reparação, investigue a causa da


falha, corrigindo-a para evitar que ocorra novamente.
SEÇÃO 03

PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL SOLUÇÃO


AÇÃO CORRETIVA

O motor emite fumaça 1. Injetores defeituosos 1. Reparar ou substituir os injetores.


negra

O injetor não emite o 1. Agulha do injetor suja ou 1. Limpar ou substituir a agulha ou o corpo
"som" característico engripada. do injetor.
durante a injeção 2. Vazamento no assento da 2. Limpar ou substituir a agulha ou o corpo
agulha. do injetor.
3. Porca de fixação do corpo do 3. Substituir a porca.
injetor, danificada.

Vazamento no corpo do 1. Válvula de agulha danificada. 1. Substituir a agulha e o corpo do injetor.


injetor 2. Corpo do injetor sujo. 2. Limpar ou substituir o corpo do injetor.
3. Porca de fixação do corpo do 3. Apertar a porca.
injetor, frouxa.

Pressão de abertura do 1. Porca de ajuste de pressão, 1. Apertar a porca.


bico incorreta frouxa.
2. Corpo do injetor danificado ou 2. Substituir o corpo do injetor.
agulha emperrada.
3. Furos de injeção obstruídos. 3. Desobstruí-los.
4. Calços de ajuste incorretos. 4. Ajustar os calços.

Vazamento na sede da 1. Agulha e/ou corpo do injetor, 1. Limpar ou substituir a agulha e o corpo
agulha sujos. do injetor.
2. Agulha emperrada 2. Limpar a agulha ou substituir o corpo do
injetor.

Jatos de injeção 1.Agulha e/ou corpo do injetor 1. Limpar ou substituir a agulha e o corpo
irregulares sujos. do injetor.
2. Furos de injeção obstruídos. 2. Limpar ou substituir a agulha e o corpo
do injetor.
3. Agulha ou corpo do injetor 3. Substituir corpo do injetor.
danificados.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionário S.

80
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BICOS INJETORES

do injetor e retorna ao reservatório pela tubulação de


retorno de combustível.

REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
1. Afrouxar as porcas de fixação dos tubos de alta
pressão, na bomba injetora.
2. Limpar a região ao redor dos injetores.
3. Remover os parafusos banjo (1) , juntamente com
as arruelas de cobre. Remover a tubulação de
retorno de combustível (3).
4. Afrouxar as porcas de fixação e desconectar os
tubos de alta pressão (2) nos injetores.
5. Remover os parafusos de fixação de cada injetor,
removendo-o do cabeçote.
6. Se um kit de reposição de injetores novos não Fig. 3.115
estiver disponível de imediato, tapar todas as
aberturas dos tubos e no cabeçote, para evitar a
entrada de sujeira.

SEÇÃO 03
7. Descartar e substituir as arruelas de cortiça (2) e
de cobre (3).
NOT
NOTA A: Pode ocorrer que a arruela de cobre esteja
presa ao fundo do alojamento do bico injetor no
cabeçote e que seja necessário soltá-la dali.
8. A fim de determinar se é conveniente reparar ou
substituir os bicos injetores, teste-os segundo o
procedimento abaixo. Porém, antes de testá-los,
colocar tampões na conexão de entrada e saída
de combustível do injetor, e limpe a superfície
externa do injetor, usando suavemente uma
pequena escova de aço, e solvente de carbono.

TESTE DOS BICOS INJETORES Fig. 3.116

ATENÇÃO
TENÇÃO: O jato de injeção de um bico
injetor, pode perfurar a pele humana, com
conseqüências fatais. Quando o bico
estiver injetando , o jato deve ser dirigido
em direção segura, fora de alcance do
operador do teste e de outras pessoas.
Durante os testes de pressão de abertura e formato
do jato de injeção, direcione o bico injetor para dentro
de um recipiente cheio de pedaços de pano, para
absorver o jato.
Quando for executar o teste de vazamento entre a
válvula de agulha e a sua sede, descarregue a pressão
do aparelho de testes de injetores, antes de tocar a
ponta do injetor, com um pedaço de papel absorvente.

ATENÇÃO
TENÇÃO: O jato de injeção é inflamável.
Assegure-se de não estar próximo de Fig. 3.117
chamas ou fagulhas durante o teste, bem
como, não gerar excesso de vapor de
combustível.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
81
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BICOS INJETORES

1. Encher o aparelho para testes de bicos injetores


com combustível próprio para calibração, deixando
o bocal aberto para evitar a formação de vácuo
durante o teste.
2. Bombear o aparelho de teste até sair combustível
pelo tubo, a fim de encher o sistema.
3. Fechar o registro do lado direito do aparelho de
teste, para evitar uma sobrepressão no
manômetro, se a válvula de agulha do injetor
estiver emperrada, na posição “Fechada”.
4. Bombear o aparelho de teste e checar se a agulha
do injetor está abrindo livremente.
5. Ajuste da pressão de abertura do injetor: Bombear
lentamente o aparelho de teste, observando a
pressão, na qual a agulha levanta-se e o jato de
injeção sai pela ponta do injetor. Girando o parafuso
regulador, localizado na parte superior do bico
SEÇÃO 03

injetor, para a direita ou para a esquerda, pode-se


ajustar o valor da pressão de abertura do injetor,
que deve ser de 240 bar.
6. Formato do jato de injeção: Bombear rapidamente
o aparelho de teste (aprox. a 80 - 90 golpes por Fig. 3.118
minuto) e observar o formato dos jatos que saem
dos furos de injeção. Deve-se ver jatos
atomizados, regulares e sem distorções. O
aparelho de teste de injetores não fornece os
resultados, nas condições de trabalho, mas ao
menos comprova o funcionamento do injetor.
7. Vazamento entre agulha e corpo do injetor: Secar
bem a ponta do injetor e aplicar uma pressão de
230 bar, ou seja, 10 bar abaixo da pressão de
abertura do injetor. A ponta do injetor e a face inferior
deste, devem estar secas, sem formação de
borbulhas e gotejamento. Uma ligeira umidade
pode ser ignorada. No caso de vazamento da
válvula de agulha, descartar e substituir o conjunto
do injetor.
8. Vazamento na parte posterior do injetor: Aplicar
uma pressão de 230 bar, ou seja, 10 bar abaixo
da pressão de abertura da válvula de agulha, e
soltando-se a alavanca de bombeamento do
aparelho, controlar a queda tempo/pressão, que
deverá estar entre 148 - 99 bar, dentro de 45 a 6
segundos. Se estiver abaixo de 6 segundos,
descartar o conjunto do injetor. Se estiver acima
de 45 segundos, verificar se existem depósitos
de carvão na válvula de agulha e/ou, se a Fig. 3.119
passagem interna de lubrificação está obstruída.

NOT
NOTAA: Os bicos injetores aprovados nos testes
acima, podem ser remontados no motor.

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82
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BICOS INJETORES

DESMONT AGEM
DESMONTAGEM
1. Colocar o bico injetor em um suporte com o injetor
voltado para cima. Não fixe o bico injetor em uma
morsa de bancada, pelo corpo do injetor. Use a
ferramenta soquete nº C-9009 ou FNH 8126, para
afrouxar a porca de fixação do bico injetor.
2. Remover a porca de fixação do injetor, juntamente
com o porta-injetor, válvula de agulha e a placa
adaptadora com pinos-guia.
3. Retirar o corpo do bico injetor do dispositivo de
fixação e invertendo-o, remover , cuidadosamente,
o apoio da mola, a mola e os calços de ajuste da Fig. 3.120
pressão da mola. Para evitar danos, coloque todos
os componentes desmontados em um recipiente
com óleo Diesel limpo.
NOT
NOTA A: Para evitar a corrosão dos componentes

SEÇÃO 03
dos injetores, após a limpeza, enxágüe-os e
conserve-os em óleo Diesel limpo, em um
recipiente apropriado.

INSPEÇÃO E REPARO
REPARO
1. Lavar o corpo do injetor, mergulhando-o em
solvente de carbono, limpando-o com uma escova
de arame de latão. Verificar se no corpo do injetor
existem roscas danificadas e se os furos de Fig. 3.121
injeção estão perfeitamente limpos, sem sinais
de oxidação ou desgaste.
2. Limpar a mola e o seu apoio, utilizando uma escova
de arame de cobre, checando se não existem
entalhes, desgaste ou oxidação.
3. Limpar a placa adaptadora com pinos-guia,
utilizando uma escova de arame de latão,
verificando se os pinos-guia não estão soltos ou
empenados, e se a face de contato não está
danificada ou oxidada.
4. Lavar a agulha e o corpo do injetor, mergulhando-
os em solvente de carbono, e escovando-os com
uma escova de arame de latão. Utilizando as Fig. 3.122
ferramentas incluídas no kit de limpeza dos bicos
injetores, utilizar o dispositivo DX 730, para limpar
o corpo do injetor, do seguinte modo:

NOT
NOTA A : Se a agulha estiver danificada ou
“azulada”, deverá , então, ser descartada e deve-
se substituir o conjunto do injetor, completo. Não
é possível retificar os três ângulos especiais da
ponta da agulha.

Fig. 3.123
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
83
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BICOS INJETORES

A. Limpar os furos de injeção, utilizando um limpador


de injetores, que possui, na extremidade um arame
bem fino, com um comprimento de apenas 1,5
mm para fora do cabo, conferindo-lhe resistência
à flexão. Inserir o arame em cada um dos furos
de injeção, empurrando e girando,
cuidadosamente, até que o furo esteja bem limpo.
B. Limpar o assento da válvula de agulha com um
escareador apropriado, inserindo-o no corpo do
injetor, apertando-o contra a sede da agulha e
girando-o, para eliminar o carvão depositado.
C. Limpar o canal de pressão com um escareador Fig. 3.124
apropriado, inserindo-o no canal e pressionando
contra a parede interna do canal, girar o mesmo
para eliminar os depósitos de carvão nesta região.
SEÇÃO 03

5. Utilizando o dispositivo de fluxo invertido nº


CT 9024 no aparelho de teste de bicos injetores,
injetar um fluxo inverso no injetor, para limpar o
carvão solto durante a limpeza, descrita no
ponto 4.

6. Polir o assento da agulha, utilizando uma vareta


de polimento e um pouco de pasta de polir, girando
Fig. 3.125
sobre o assento, estando o corpo do injetor, seco.

7. Limpar a parte superior da agulha com um


raspador.

8. Limpar a porca de fixação do corpo do injetor,


utilizando uma escova de arame de latão e checar
as roscas , quanto a danos e resíduos de carvão.

Fig. 3.126

Fig. 3.127

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionário S.

84
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BICOS INJETORES

MONT AGEM
MONTAGEM
1. Certifique-se de que todas as peças estejam
absolutamente limpas e sem danos, antes da
remontagem. Enxaguá-la com óleo Diesel limpo
e montá-las, enquanto estiverem úmidas.
2. Introduzir os calços de ajuste de pressão da mola,
a mola e o assento da mola, no corpo do bico
injetor , fixando-o em um dispositivo apropriado.
3. Montar a agulha no corpo do injetor e posicionar a
placa adaptadora com os pinos-guia, sobre o corpo
do injetor. Inserie este conjunto na porca de fixação
do porta-injetor.
Fig. 3.128
4. Montar, cuidadosamente, o porta-injetor no corpo
do bico, apertando a porca de fixação com um
torque de 48 Nm.

SEÇÃO 03
Para ajustar a pressão de abertura do injetor, conectar
o bico no aparelho para teste de injetores, procedendo
conforme descrito no parágrafo “Teste dos bicos
injetores” e ajustar o parafuso no topo do bico injetor,
até obter a pressão correta.

INST ALAÇÃO
INSTALAÇÃO
1. Remover as proteções colocadas nas aberturas
dos tubos e no cabeçote, para evitar a entrada de
sujeira.
2. Inserir o bico injetor novo ou recondicionado, na Fig. 3.129
sede do cabeçote, com novas arruelas de cortiça
e de cobre.
3. Aparafusar os parafusos dos bicos e apertá-los
com 22 Nm de torque.
4. Reconectar o tubo de retorno com novas arruelas
de cobre, em ambos os lados da conexão banjo e
apertar os parafusos da conexão com 12 Nm de
torque.
5. Reconectar os tubos de alta pressão nos bicos
injetores, e apertar as porcas de conexão com 32
Nm de torque.
6. Apertar as porcas de conexão dos tubos de alta
pressão, na extremidade conectada à bomba
injetora, com 32 Nm de torque.
7. Sangrar o ar do sistema conforme descrito
anteriormente, neste capítulo.
8. Se os bicos injetores estavam armazenados antes
da instalação, lavá-los com óleo Diesel de
calibração. Se estavam armazenados por um
período superior a 6 meses, é necessário, então,
desmontá-los e lavar os componentes internos,
antes da instalação.

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FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BICOS INJETORES
SEÇÃO 03

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86
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BOMBA INJETORA

ESPECIFICAÇÕES E DADOS

Bomba C.A.V. Lucas

Tipo DP 203 ...................................................................................... Tipo distribuidor, regulador integrado e


dispositivo de avanço

Sentido de rotação ........................................................................... Sentido horário

Ordem de injeção ............................................................................. 1-3-4-2

Ponto Estático Início de Injeção ....................................................... 28o Antes do Ponto Morto Superior

Sincronização bomba, controle travamento parafuso segurança .... 29o

TORQUES DE APERTO

SEÇÃO 03
Descrição
N.m Kgf.m

Conexão de entrada de combustível .............................................. 59 6,0

Parafusos da válvula reguladora .................................................... 41 4,1

Parafusos de fixação da bomba injetora


à placa adaptadora frontal .............................................................. 20 - 24 2 - 2,4

Parafusos da tampa frontal à tampa da distribuição ..................... 22 2,3

Parafuso de segurança da bomba ................................................. 13 1,3

Acionamento das engrenagens ..................................................... 75 - 81 7,5 - 8,1

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FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BOMBA INJETORA
FERRAMENTAS ESPECIAIS
FERRAMENTAS
DESCRIÇÃO REFERÊNCIA LESLIE HARTRIDGE
Placa de montagem da bomba ............................................................................. 7244-200
Chave soquete para came de avanço ..................................................................... 7244-125B
Chave para rotor da bomba de transferência ........................................................... 7244-889
Adaptador para regulagem sincronização ................................................................ 7244-262
Calibre de marcação de flanges ............................................................................. 7244-27
Inserto de marcação de flanges ............................................................................. 7244-30
Calibre de sincronização estática ............................................................................ 7244-449
Válvula de alívio ...................................................................................................... 7244-155
Tubo de gotejamento ............................................................................................... 7244-262A
Parafuso de bloqueio ............................................................................................... 7144-558
Pistão de sincronização ........................................................................................... 7244-448
Ajustador de pressão de transferência .................................................................... 7244-410A
Adaptador cabeçote hidráulico para calibrador da bomba de transferência ............. 7244-382
Calibrador para medição do avanço ........................................................................ 7244-447
Tampão para teste de pressão ................................................................................ 7244-435
SEÇÃO 03

Punção e adaptador para inserir retentor do eixo de acionamento .......................... 7244-445


Mostrador graduado (DIAL) ..................................................................................... 23764
Suporte do mostrador .............................................................................................. ST 183
Adaptador do suporte do mostrador ........................................................................ 89559

PROTETORES
Conexão para localização no cabeçote ................................................................... 7044-897
Retentores da carcaça da válvula de pressão ......................................................... 7144-18
Retentor do regulador da válvula de pressão ........................................................... 7144-124
Retentor da porca da válvula de pressão ................................................................ 7144-458C
Retentores do eixo acelerador ................................................................................. 7144-458C
Retentores do estrangulador .................................................................................... 7144-458C
Retentores do corpo do avanço ............................................................................... 7044-898

Extrator da engrenagem de acionamento da bomba injetora Fig. 3.130


1. Parafusos 5/16” - UNF x 2” (51 mm), com arruela incorporada (são necessários 3 parafusos)
2. Parafusos 3/4” - 16 UNC x 2” (51 mm)
3. 3 furos de 9,5 mm de diâmetro, igualmente espaçados, em uma circunferência de 56,87 mm. Disco de chapa de aço HRLC
P & O (SAE 1024 MIN.), de 10 mm de espessura.
Desmontar os manômetros e instalar a solenóide do estrangulador ou tampão. Escorvar o sistema

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88
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BOMBA INJETORA

DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

A bomba injetora tipo distribuidor DP 203 é montada


motores emissionados.

A bomba está montada numa flange no lado dianteiro


do motor e é accionada por intermédio do carreto.

Durante o funcionamento todas as peças móveis são


lubrificadas por gasóleo sob pressão, evitando a
entrada de pó, água e outras matérias estranhas.

As bombas de combustível DP 203 são itens


basicamente selados com muito poucos Fig. 3.131
componentes fornecidos em serviço. Os
componentes que são substituíveis durante o serviço
normal são o Solenoide de Corte de Combustível (1).

SEÇÃO 03
Se houver a mais pequena suspeita da bomba
injectora estar avariada, o conjunto da bomba deve
ser levado a um agente especialista da Lucas;CAV
para ser reparada. Sem equipamento especializado
estas bombas não podem ser afinadas
correctamente. As reparações não autorizadas
também invalidarão a garantia e pode levar o
equipamento a violar os regulamentos de emissões
locais.

VÁLVULA SOLENÓIDE
VÁLVULA DE COR TE
CORTE DE
COMBUSTÍVEL

A válvula de corte de combustível (1), acionada


eletricamente é montada na parte superior da bomba
injetora. Ela é composta de um solenóide, que controla
um pistão, sob carga de uma mola, localizado entre
a saída da bomba de transferência e a válvula
dosificadora.

Quando o solenóide é energizado por uma corrente


elétrica, proveniente da chave de ignição, este puxa
o pistão contra a mola e permite a passagem do
combustível da bomba de transferência para a válvula
dosificadora.

Quando o solenóide é desenergizado pela interrupção


da corrente elétrica, a mola faz o pistão retornar de
encontro à sede, impedindo que o rotor receba
combustível, parando assim, o funcionamento do
motor. Fig. 3.132

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89
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BOMBA INJETORA

DESMONT AGEM
DESMONTAGEM
NOT
NOTA:A: A desmontagem, montagem, ensaio e
afinação da bomba deve ser sempre feita por um
concessionário autorizado CAV.
1. Limpar toda a sujeira da bomba injetora e das partes
à sua volta.
2. Desligar e remover todos os tubos da bomba
injetora e tampar todas as aberturas para evitar a
entrada de sujeira.
3. Desligar o cabo do estrangulador e cabo elétrico
do solenóide de corte de combustível e do motor
de partida à frio, se montados.
4. Retirar a proteção da polia.
5. Retirar a correia de acionamento do ventilador.
6. Retirar a polia louca.
7. Retirar o tubo do respiro da tampa dos balancins.
SEÇÃO 03

8. Retirar a tampa de distribuição do motor da tampa


dianteira do motor.
9. Se a bomba for reinstalada sem receber
manutenção, rodar o motor para o curso de
compressão de aproximadamente 40o APMS
folgar o parafuso da engrenagem distribuidora da
bomba. NÃO DESMONTAR A ENGRENAGEM.
Rodar o motor na direção da rotação de
compressão de 28o APMS e travar a etiqueta de
segurança da bomba com o parafuso a 13 Nm.
Local 1 da etiqueta de segurança indica
destrancada, 2 indica trancada.
10. Retirar o parafuso da engrenagem de distribuição
da bomba.
11. Fabricar um saca (ver ferramentas) especiais e
montar o saca na engrenagem de acionamento Fig. 3.133
usando três parafusos e retirar a engrenagem.
12. Retirar os parafusos de fixação da bomba, depois
retirar a bomba do prato da tampa dianteira do
motor. Cobrir todas as aberturas para evitar a
entrada de sujeira.

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90
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BOMBA INJETORA

SINCRONIZAÇÃO DA BOMBA INJETORA

IMPOR
IMPORT TANTE
ANTE: A sincronização do ponto da bomba
tipo distribuidor com o motor não pode ser obtida
apenas pelo alinhamento do entalhe no flange da
bomba com o zero (00) da escala, na parte posterior
da chapa adaptadora frontal. A sincronização do ponto
somente pode ser estabelecida pela sincronização
interna da bomba, após ter sido removida do motor.

Se não será necessário ajustar a sincronização


interna, então, antes de removê-la, observe a posição
da bomba em relação à marca de 00, na escala, na
parte posterior da chapa adaptadora frontal do motor.
Marcar com um punção de centro na placa, o ponto Fig. 3.134
de alinhamento da linha entalhada no flange da bomba.

Esta marca pode ser usada como ponto de referência


para a instalação de uma bomba original,
recondicionada ou nova.

SEÇÃO 03
FERRAMENT AS
FERRAMENTAS PARA
PARA AJUSTE DA
SINCRONIZAÇÃO DA BOMBA INJETORA DPS

IMPOR
IMPORT TANTE
ANTE: Se ao instalar uma bomba injetora
nova, o motor apresentar um baixo rendimento,
recomenda-se utilizar as seguintes ferramentas
especiais para o ajuste:

Ferramentas V.L. Churchill: Estão disponíveis e são


recomendadas para o ajuste da sincronização de
todos os tipos de bomba injetora DPS utilizadas nos
motores de aplicação em máquinas industriais. Estas
ferramentas são utilizadas para:

1. Marcar o ponto de sincronização escala da chapa


adaptadora frontal do motor, em relação às marcas
de sincronização no volante do motor.

2. Para ajustar o ponto de sincronização interno da


bomba injetora.

Fig. 3.135

MOD ELO MOTOR SAÍD A PON TO D E IN JEÇÃO PON TO ESTÁTICO


(Ci l i ndrada) (Interno) D O MOTOR

95 C V 5.0 TU RBO X 263o 10o

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FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BOMBA INJETORA

VERIFICAÇÃO DAS MARCAS DE


SINCRONIZAÇÃO DO MOTOR

Girar o motor até que o pistão nº 1 esteja a 300 antes


do ponto morto superior, em curso de compressão,
controlando pela escala do volante do motor (1).
Remover a bomba injetora, do motor.
Com a bomba fora, instalar o adaptador estriado
(PD 67-2) na engrenagem de acionamento, no lugar
da bomba injetora.
Ajustar o cursor de ajuste de ponto do dispositivo
(MS 67-B), no ângulo de ponto de injeção interno
especificado na tabela acima, e inseri-lo no adaptador
estriado (PD 67-2), apoiando o indicador do cursor na
escala da chapa adaptadora frontal. Fig. 3.136
Girar lentamente o motor até que a marca de ponto
estático do motor, no volante, esteja alinhada com o
SEÇÃO 03

valor do ângulo especificado na tabela acima.


A ranhura do cursor de ajuste de ponto indicará a
posição correta de ajuste de ponto para alinhamento
com o entalhe no flange da bomba injetora, quando a
mesma for remontada no motor. Marcar este ponto
na escala da chapa adaptadora.

Fig. 3.137

Fig. 3.138

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92
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BOMBA INJETORA
AJUSTE DO PONTO DE SINCRONIZAÇÃO
INTERNO DA BOMBA INJETORA

Se a bomba tiver sido retirada do trator "DESTRAVADA"


ou se o ajuste da bomba precisar de ser verificada os
seguintes procedimentos devem ser seguidos, com
a bomba retirada do trator, Figura 11.

• Conseguir uma chaveta apropriada e montar a


ferramenta nº PD67-3 na bomba, Figura 12.

• Ajustar a ferramenta Nº MS67-B a 29o e travar neste


ponto. Montar a ferramenta na bomba sobre a
Fig. 3.139
ferramenta PD67-3 e rodar até o braço com fendas
alinhar com a linha marcada na bomba, Figura 13.

• Bloquear a bomba no ponto e retirar as ferramentas


de distribuição.

SEÇÃO 03
• Rodar o motor para a posição correta, i.e. 28o BTDC,
Figura 14, e instalar a bomba no motor, com um
anel "O" novo montado na frente da bomba 20-24
Nm (15-18 lbf.ft).

Fig. 3.140
MONTAGEM
MONTAGEM

Inicialmente apertar a porca de fixação da


engrenagem da bomba a 20 Nm (15 lbf.ft) e
desbloquear a bomba.

Fig. 3.141

Apertar completamente a porca 75 - 81 Nm (55 - 60


lbf.ft).

Fig. 3.142
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93
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
BOMBA INJETORA

INST ALAÇÃO
INSTALAÇÃO 6. Conectar os tubos de combustível à bomba,
apertando as respectivas conexões.
1. Instalar um anel-“o” , novo, de vedação, entre o
7. Reconectar o comando do acelerador e o cabo
flange da bomba e a chapa adaptadora frontal do
elétrico da solenóide de estrangulamento.
motor.
8. Reconectar o mangote inferior do radiador,
2. Instalar os três parafusos de fixação da bomba apertando corretamente as abraçadeiras. Checar
injetora, à chapa adaptadora. se todos os pontos de dreno estão fechados e
encher o sistema com líquido de arrefecimento.
Se não foi necessário ajustar o ponto de Ver as especificações correspondentes no manual
sincronização interno da bomba, alinhar o entalhe de operação ou na Seção referente ao sistema de
do flange com a marca de referência feita arrefecimento do motor, neste manual.
previamente , na escala da parte posterior da
chapa adaptadora. 9. Encher o sistema de combustível utilizando o
acionador manual da bomba de alimentação.
Apertar os parafusos de fixação da bomba injetora, Sangrar o sistema e por o motor em
com 27 Nm de torque.
SEÇÃO 03

funcionamento, ajustando os valores de rotação


máxima e mínima sem carga, conforme descrito
3. Instalar a engrenagem de acionamento da bomba
na Seção “Ajustes da bomba injetora tipo
injetora, alinhando a engrenagem com a chaveta
distribuidor DPS”, no início deste capítulo.
do eixo da bomba. Certifique-se de que as marcas
de sincronização das engrenagens da bomba
injetora e intermediária de distribuição, estejam ARMAZENAMENTO DA BOMBA INJETORA
alinhadas.
Se após a reparação, a bomba deverá ser
4. Instalar a arruela de trava e a porca de fixação no armazenada, enchê-la com combustível de calibração
eixo da bomba, apertando com 79 Nm de torque. e tapar todas as conexões de entrada e saída.

5. Substituir a junta da tampa de inspeção e montá- Se for necessário armazená-la por um período superior
la na carcaça da distribuição, apertando os a 6 meses, será necessário testá-la novamente, antes
parafusos de fixação com o torque especificado. da instalação no motor , de acordo com a planilha de
testes.

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94
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR

ESPECIFICAÇÕES E DADOS

Turbo Alimentador
Folga axial do eixo do compressor ................................. 0,025 - 0,10 mm

Folga radial do mancal .................................................... 0,40 - 0,50 mm

TORQUES DE APERTO

Descrição
Nm kgfm

Parafusos da carcaça da turbina 20 - 25 2,0 - 2,5

SEÇÃO 03
Porcas de fixação da turbina ao coletor 41 - 47 4,1 - 4,7
Parafuso da conexão do tubo de alimentação
de óleo lubrificante 30 - 40 3,0 - 4,0
Porca do tubo de lubrificação no cabeçote do filtro 18 - 20 1,8 - 2,0
Conexão do tubo no cabeçote do filtro 54 - 81 5,4 - 8,1
Parafusos do retorno de óleo 20 - 25 2,0 - 2,5
Conexão do tubo de retorno de óleo ao bloco 60 - 70 6,0 - 7,0
Adaptador de retorno de óleo ao bloco 27 2,7
Abraçadeiras do mangote de entrada 1,7 - 2,3

FERRAMENTAS ESPECIAIS

Selante

Tipo Selante anaeróbico de baixa resistência Peça nº 82995768

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95
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR

DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO

O turbo compressor é composto de uma turbina,


acionada pelos gases de escape e de um compres-
sor de ar, instalado na extremidade oposta de um
eixo único. Os rotores trabalham dentro de carcaças
separadas, unidas ao centro, onde apoia-se o eixo.
A turbina de escape (B) é composta de uma carcaça
de ferro fundido, reforçada, montada diretamente na
saída do coletor de escape. A carcaça foi projetada
para direcionar o gás de escape proveniente do coletor,
passando pelo canal espiral, acionando na passagem
o rotor da turbina, e saindo pelo centro da carcaça,
para o silencioso.
O compressor de ar (A) do turbo alimentador é com-
posto de uma carcaça em alumínio e de um rotor
compressor. A carcaça do compressor foi projetada
para succionar o ar proveniente do filtro de ar, que
entra pela abertura central e é aspirado pela ação
SEÇÃO 03

centrífuga do rotor e bombeado para fora da carcaça,


indo para o coletor de admissão.
A parte central da carcaça serve de mancal para o
eixo único, que integra a turbina e o compressor. O
eixo apoia-se em um par de mancais idênticos , que
possuem furos de passagem de óleo para lubrifica-
ção direta das buchas. Os furos de passagem, no
centro da carcaça, recebem o óleo do sistema de
lubrificação do motor, que após lubrificar os mancais
do eixo, retorna ao cárter do motor.
Fig. 3.143
Anéis de vedação são instalados em cada extremi-
dade do eixo, entre os mancais e os rotores do com-
pressor e da turbina, para evitar que o óleo de lubrifi-
cação entre nas galerias do compressor e da turbina.
Durante o funcionamento de um motor turbo alimen-
tado, o gás de escape, proveniente do coletor de es-
cape, entra na turbina (B). A pressão do gás de esca-
pe e a sua energia térmica de expansão, fazem girar
o rotor da turbina, que por sua vez, aciona o rotor do
compressor.
O gás de escape esfriado e expandido, sai da turbina
até a atmosfera, passando pelo silencioso.
A rotação do rotor do compressor faz com que o ar
(A), proveniente do filtro de ar, entre na carcaça e
seja comprimido e direcionado para o coletor de ad-
missão.

Fig. 3.144

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96
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR

O aumento de volume e densidade do ar que entra alimentador. Do mesmo modo, as linhas de alimen-
nos cilindros do motor, permite que se aumente, pro- tação e retorno de óleo devem ser examinadas , pois,
porcionalmente, a quantidade de combustível intro- se estas estiverem danificadas, podem restringir o
duzido no motor, mantendo-se uma relação adequa- fluxo de óleo de lubrificação.
da de ar e combustível. A combinação do aumento
Então, se não forem observadas as ações necessá-
das quantidades de ar e combustível, permite obter-
rias para garantir uma instalação correta, tais como
se uma potência de saída do motor, maior.
a reparação ou substituição de abraçadeiras defeitu-
osas ou tubos danificados, o problema pode ocorrer
IMPOR
IMPORT TANTE: Para aassegurar
ssegurar uma
novamente.
lubrificação adequada do turbo alimentador
alimentador,,
é necessário deixar o motor funcionando a Na tabela seguinte estão listados os problemas que
1000 rpm, durante aproximadamente 1 podem ocorrer nos motores turbo alimentados, as
minuto, após a partida. Para permitir que o causas prováveis e as ações corretivas a serem to-
turbo alimentador e o coletor de escape se madas na solução de cada um deles. É possível que
esfriem uniformemente, sem distorções, é não estejam incluídas todas as possibilidades, po-
necessário deixar o motor funcionando a 1000 rém, as informações da tabela devem ser considera-

SEÇÃO 03
rpm durante 1 minuto, antes de desligá-lo. das como elementares e representativas no diagnós-
tico de falhas dos motores turbo alimentados.
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
FALHAS
Geralmente, nos procedimentos de diagnóstico, con-
Quando estiver diagnosticando uma falha no turbo sidera-se as tarefas que requerem menor esforço e
alimentador, é muito importante saber que o turbo tempo empregados, como aquelas que deverão ser
alimentador não pode compensar um mal funciona- realizadas primeiro. Não se deve desmontar nada
mento do motor, deficiências na admissão de ar, com- antes de fazer uma inspeção visual e sensorial (ver e
bustível, ou no escape dos gases. Procedimentos tocar), com o turbo alimentador instalado. As causas
básicos de diagnóstico de falhas nos sistemas de e as ações corretivas são classificadas por ordem
admissão, de escape, de compressão do motor e de de facilidade de execução.
combustível, devem ser executados, antes de se di-
agnosticar o turbo alimentador, a fim de se evitar a
substituição de um turbo alimentador em bom esta-
do.

Um diagnóstico de falhas correto do turbo


alimentador, é composto de dois fatores essenciais:
Primeiramente, determine qual é o problema no tur-
bo alimentador, para então, repará-lo. Segundo, de-
termine a causa da falha e o que pode se fazer para
evitar a sua repetição.

Em muitos casos, a evidência necessária para de-


terminar a causa do problema, pode ser destruída
durante o processo de remoção do turbo alimentador,
se não forem observados critérios sistemáticos. Por
exemplo, o duto de admissão deve ser examinado,
pois, conexões e abraçadeiras de mangotes frouxas
podem permitir a entrada de poeira no turbo

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97
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
FALHAS

Importante: ao efetuar uma reparação, investigue a causa da


falha, corrigindo-a para evitar que ocorra novamente.

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS

1. O motor perde potência ou emite - Filtro de ar sujo;


fumaça negra. - Abraçadeiras da tubulação entre o compressor e o coletor de
admissão frouxas;
- Vazamento na tubulação de ar entre o coletor e o turbo
alimentador;
- Eixo do turbo alimentador engripado;
SEÇÃO 03

- Tubo entre filtro de ar e turbo alimentador com restrição;


- Tubo entre compressor e o coletor obstruído;
- Sistema de exaustão com restrição;
- Mal funcionamento dos componentes do motor (anéis,
pistões, válvulas e peças associadas).

2. Motor emite fumaça "azulada" - Filtro de ar sujo;


- Abraçadeira da tubulação compressor/coletor frouxas;
- Vazamento de ar no coletor de admissão;
- Filtro de óleo do motor obstruído;
- Tubulação entre filtro de ar e compressor, com restrição;
- Vazamento na conexão com o compressor do turbo
alimentador;
- Mal funcionamento dos componentes do motor (anéis,
pistões, válvulas e peças associadas).

3. Consumo excessivo de óleo do motor - Óleo do motor com viscosidade incorreta;


- Vazamento no retentor, no lado do compressor do turbo
alimentador (pode-se ver óleo na carcaça ou no rotor);
- Óleo no coletor de escape (falhas nos anéis, pistões, válvulas
e peças associadas).

4. Ruído no turbo alimentador - Filtro de ar sujo;


- Sujeira na tubulação entre compressor e coletor de admissão;
- Sujeira no sistema de exaustão do motor;
- Formação de depósito de carvão, na carcaça da turbina;
- Eixo do turbo engripado ou emperrado.

5. Eixo dos rotores do compressor e - Rotor do compressor danificado;


turbina, engripado ou emperrado - Rotor da turbina danificado;
- Rotor do compressor ou da turbina atritando com a carcaça,
devido ao desgaste das buchas, eixo ou mancais;
- Excesso de depósito de carvão, atrás do rotor da turbina
(reparar a turbina);
- Carcaça central com depósito de carvão (checar o sistema de
lubrificação do motor e reparar o turbo alimentador).

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98
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS

6. Vazamento no retentor do lado do - Filtro de ar sujo;


compressor do turbo alimentador - Tubulação filtro de ar / turbo alimentador com restrição;
- Abraçadeira da tubulação turbo/coletor, frouxa;
- Vazamento de ar no coletor de admissão;
- Linha de lubrificação do turbo alimentador com restrição;
- Respiro do cárter obstruído;
- Rotor do compressor danificado ou com desgaste excessivo;
- Fugas de explosão excessivas nos pistões ou pressão interna
no cárter elevada.

7. Vazamento no retentor do lado da - Pré lubrificação excessiva;


turbina do turbo alimentador - Respiro do cárter obstruído;
- Tubo de retorno de óleo do turbo alimentador com restrição;
- Depósito de carvão na carcaça central;

SEÇÃO 03
- Buchas , eixo e /ou mancais do turbo alimentador com
desgaste excessivo.

8. Buchas , eixo e mancais do turbo - Pré lubrificação inadequada após a instalação ou reparação
alimentador com desgaste excessivo do turbo alimentador, ou falha no sistema de lubrificação do
motor;
- Óleo do motor contaminado ou incorreto;
- Fornecimento insuficiente de óleo lubrificante para o turbo
alimentador;
- Tubulação de alimentação de óleo do turbo alimentador
obstruída;
- Desgaste por abrasão, pela presença de partículas de carvão
na carcaça central;
- Lubrificação insuficiente do turbo alimentador devido a falhas
na bomba de óleo do motor.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
99
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR
NOTAS
NOTAS
AS: H. Com o motor em funcionamento o nível de ruído
variando ciclicamente, indica obstrução do filtro
A. Faça uso do Manual de Serviço para serviços re- de ar , restrição nos dutos entre o filtro de ar e o
ferentes ao motor. turbo alimentador ou um grande acúmulo de poei-
ra na carcaça ou no rotor do compressor do turbo
B. Com o motor desligado, checar todas as
alimentador.
abraçadeiras da tubulação de ar, se estão bem
apertadas. I. Pode-se executar uma inspeção no interior da
carcaça central, desconectando o tubo de retorno
AVISO
VISO: Somente funcionar o motor, quan- de óleo e observando através do furo na carcaça.
do estiver sentado no assento do opera- Se existirem depósitos de carvão ou borra de car-
dor. Nunca o faça estando de pé, do lado vão, estes poderão ser vistos na região do eixo,
de fora da máquina. entre os dois mancais e no centro da carcaça, do
furo de saída de óleo até o lado da turbina.

C. Com o motor funcionando em marcha lenta, pul- J. É essencial limpar totalmente o sistema de ad-
verizar óleo Diesel na interface dos mangotes e missão de ar, se o rotor do compressor do turbo
tubos de admissão de ar, entre o filtro de ar e o alimentador foi danificado pelo impacto de impu-
turbo alimentador. Vazamentos nestes pontos são rezas e objetos estranhos. Em alguns casos, pode-
indicados pelo aumento de rotação do motor, de- se encontrar pedaços metálicos do rotor,
SEÇÃO 03

vido à queima de óleo Diesel, pulverizado, uma encravados no elemento do filtro de ar. Se o ele-
vez que foi aspirado pelo compressor e direcionado mento não for substituído, os pedaços do rotor
para as câmaras de combustão. podem soltar do elemento e causar o mesmo pro-
blema, danificando o rotor pelo impacto.
D. Para detectar vazamentos nas conexões dos tu-
bos, faça o motor funcionar em marcha lenta e K. Remover os dutos de admissão de ar e de esca-
passe espuma de sabão nos locais de possíveis pamento de gases, do turbo alimentador e exami-
vazamentos, verificando assim, se haverá a for- nar ambos os rotores, quanto a danos. Verifique,
mação de borbulhas de sabão. Vazamento de gás também, se as extremidades das pás dos rotores
de escape entre o cabeçote, coletor de escape e apresentam sinais de atrito com a carcaça.
entrada do turbo alimentador, poderá provocar
mudança no nível de ruído do motor.
NOT
NOTA A: É necessário uma lâmpada para examinar
E. Ainda com o motor funcionando em marcha len- as extremidades das pás dos rotores, no interior da
ta, checar ruídos e vibrações anormais. Se algo carcaça. As superfícies a serem examinadas podem
for detectado, desligue imediatamente o motor ser vistas através da saída da carcaça da turbina.
para evitar danos ao motor e ao turbo alimentador.
Com o motor desligado, checar o eixo do turbo Girar manualmente, os rotores e verificar se estão
alimentador, quanto a danos, conforme descrito girando livremente sem engripamento. Mover
na Nota I, mais adiante. axialmente o conjunto rotativo, girando-o simultane-
amente, para checar atrito com a carcaça. Se não
F. Com o motor em funcionamento, uma mudança existem sinais de atrito, checar a folga das buchas
do nível de ruído para um ruído agudo, pode indi- conforme procedimentos de manutenção preventiva,
car vazamento de ar na tubulação entre o filtro de descritos neste manual. Se o conjunto rotativo está
ar e o motor, ou de gás de escape entre o bloco girando livremente e não apresenta evidências de atrito
do motor e a entrada do turbo alimentador. entre os rotores e as respectivas carcaças, supõe-se
que o turbo alimentador está em bom estado.
G. Os vazamentos de gás de escape produzem uma
mudança de cor no local devido ao calor, podendo
assim, detectá-los.

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100
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR
REPARAÇÃO - DESMONT
REPARAÇÃO AGEM
DESMONTAGEM
REMOÇÃO

1. Colocar os painéis laterais suspensos, usando as


hastes de sustenção (1), afrouxar a abraçadeira
do tubo de saída do silencioso e pré-filtro de ar,
removendo-os em seguida.

2. Remover o silencioso, soltando-se a abraçadeira


que o conecta com o turbo alimentador.

3. Desconectar o tubo de conexão entre o filtro de


ar e o turbo alimentador e o duto de admissão
entre o turbo alimentador e o coletor (4), afrouxan- Fig. 3.145
do as abraçadeiras dos mangotes de borracha.

4. Desconectar os tubos de alimentação e retorno


de óleo lubrificante do turbo alimentador (3). Pro-
teger as aberturas para evitar a entrada de sujeira,
que poderá danificar as buchas e mancais, após

SEÇÃO 03
a remontagem e o funcionamento.

5. Remover o turbo alimentador e a junta do coletor


de escapamento. Proteger a abertura no coletor
para evitar a entrada de sujeira e objetos estra-
nhos que podem danificar o motor.
NOT
NOTA A : Antes de remover e limpar o turbo
alimentador , verificar se existem sinais de vaza-
mentos de óleo ou gás de escape, ou de desgas-
te dos rotores , que podem não estar mais evi-
dentes após a limpeza.
Fig. 3.146

DESMONT AGEM
DESMONTAGEM

1. Limpar a parte externa do turbo alimentador utili-


zando um solvente que não contenha soda cáus-
tica (hidróxido de sódio), para remover a sujeira,
antes de iniciar a desmontagem.

2. Marcar as carcaças do compressor, da turbina e


central, utilizando um punção ou um riscador (1),
para facilitar a remontagem.
NOT
NOTA A: Remover cuidadosamente a carcaça do
compressor, para não danificar as palhetas do
rotor. Utilize um martelo de borracha para remo-
ver a carcaça da turbina, caso seja necessário.

Fig. 3.147

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101
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR
3. Remover o anel de trava que fixa a carcaça do
compressor à carcaça central (1).
4. Afrouxar e remover os parafusos e as arruelas de
trava, que fixam a carcaça da turbina à carcaça
central.

LIMPEZA
Antes de iniciar a limpeza, examinar todos os com-
ponentes quanto a partes queimadas, desgastadas
por atrito, ou amassadas por impacto, que poderão
não ser notadas após a limpeza. Limpar todos os
componentes com solvente que não contenha soda
cáustica (hidróxido de sódio), utilizando um pincel
Fig. 3.148
macio, uma espátula plástica e ar comprimido seco,
para remover todos os resíduos.
NÃO utilize sistemas abrasivos de limpeza, que pos-
sam danificar as superfícies usinadas.
SEÇÃO 03

NÃO mergulhar a carcaça ou o conjunto rotativo, no


solvente.
NÃO fazer girar os rotores, utilizando o ar comprimi-
do.
NÃO permitir que os rotores girem durante a aplica-
ção do ar comprimido, para eliminação dos re-
síduos.

INSPEÇÃO
1. Examinar a carcaça do compressor, a fim de ob-
servar o seguinte:
Fig. 3.149
- Sinais de esfregamento do rotor na superfície
interna, que não poderão ser removidos utilizan-
do uma lixa nº 80, de carbonato de sílica.
- Ranhuras para anel de trava gastos, quebrados
ou enferrujados (atacados por corrosão).
- Marcas, entalhes ou riscos, que podem prejudi-
car uma boa vedação do retentor, entre a car-
caça, o rotor e a carcaça central.

NOT
NOTAA : Substituir a carcaça do compressor se
forem observados os defeitos acima.

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102
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR
2. Examinar a carcaça da turbina, a fim de observar
o seguinte:
- Sinais de esfregamento do rotor na superfície
interna, que não poderão ser removidos utilizan-
do uma lixa nº 80 de carbonato de sílica;
- Ranhuras para anel de trava gastos, quebrados
ou enferrujados (atacados por corrosão);
- Marcas, entalhes ou riscos, que podem prejudi-
car uma boa vedação do retentor, entre a carca-
ça, o rotor e a carcaça central.
NOT
NOTA A: Se algumas das palhetas dos rotores da
turbina e/ou do compressor estiver danificada,
será necessário substituir o conjunto rotativo e a
carcaça central. Fazer trabalhar um turbo
alimentador com palhetas do rotor danificadas
resulta em problemas futuros para outros
componentes do motor. Não é possível endireitar
as palhetas de um rotor de turbo alimentador.

SEÇÃO 03
CARCAÇA CENTRAL E CONJUNTO ROTATIVO
ROTA
(CENTER HOUSING AND ROT
ROTAATING
ASSEMBL
ASSEMBLYY - CHRA)
IMPOR
IMPORT TANTE
ANTE: A carcaça central e o conjunto
rotativo (CHRA) são montados e balanceados em
conjunto, na fábrica, com um alto grau de precisão.
Por isto, não deverão ser desmontado em hipótese
alguma, pois, desmontando-o, perde-se o
balanceamento do conjunto e será necessário subs-
tituí-lo, completamente.

VERIFICAÇÃO DA FOLGA RADIAL DO EIXO


CENTRAL
Se as buchas e mancais do eixo estiverem gastos,
tanto do lado do compressor como do lado da turbi-
na, os rotores irão atritar por esfregamento, nas car-
caças. Isto pode ser notado por um assobio agudo.
Para checar a folga dos mancais, proceda como abai-
xo:
1. Com o turbo alimentador removido do motor, apoiar
um relógio comparador sobre a carcaça central,
inserindo o apalpador do relógio, pelo pórtico de
entrada de óleo, até que este apoie sobre o eixo
do rotor da turbina.
2. Aplicar manualmente, um esforço uniforme e si-
multâneo, sobre os rotores do compressor e da
turbina, a fim de mover o eixo no sentido oposto,
ou seja, afastando-o do apalpador do relógio Fig. 3.150
comparador.

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103
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR
3. Ajustar o indicador do relógio no “zero” (“zerar” o
relógio).
4. Aplicar manualmente, um esforço uniforme e si-
multâneo sobre os rotores da turbina e do com-
pressor, no sentido de aproximar o eixo do
apalpador do relógio. Observar o valor deslocado
pelo indicador do relógio.
NOT
NOTA A: A fim de se ter a certeza de que o valor
lido é o máximo encontrado, gire lentamente os
rotores em ambos os sentidos, durante a aplica-
ção do esforço.
5. Aplicar uma vez mais, um esforço manual unifor-
me e simultâneo sobre os rotores, a fim de afas-
tar o eixo do apalpador do relógio, e verificar se o
indicador do relógio retornou exatamente para o
“zero”.
6. Repetir várias vezes os passos 2 a 5, para se ter
a certeza de haver registrado o valor máximo da
SEÇÃO 03

folga de movimento do eixo.


7. Se a folga máxima é menor que 0,056 mm, ou
superior a 0,127 mm, substituir a carcaça central
e o conjunto rotativo.

Procure diagnosticar e localizar a falha no motor que


causou a falha do mancal do eixo, corrigindo-a antes
de finalizar a reparação.

FOLGA AXIAL DO EIXO - VERIFICAÇÃO


Verifique a folga axial do mancal de encosto, da se-
guinte maneira:
1. Posicionar um relógio comparador com o apalpador
apoiado na extremidade do eixo (1), do lado do
compressor.
2. Em seguida, mover manualmente o conjunto eixo/
rotores, axialmente, no sentido de afastá-lo do
apalpador.
3. Ajustar o indicador do relógio para o “zero”.
4. Mover manualmente o conjunto eixo/ rotores, o
máximo possível, aproximando-o do apalpador.
Observe o valor do deslocamento do indicador do
relógio.
5. Mais uma vez, mover manualmente o conjunto,
o máximo possível, afastando-o do apalpador e
verificar se o indicador retornou exatamente para
o “zero”.
Fig. 3.151

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104
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR
6. Repetir várias vezes os passos 2 a 5 para estar
seguro de haver registrado o valor máximo da fol-
ga axial do eixo.
7. Se o valor da folga máxima for inferior a 0,0254
mm ou superior a 0,084 mm, substituir o conjun-
to completo carcaça central/ eixo rotativo.

MONT AGEM
MONTAGEM
1. Recomenda-se substituir as peças abaixo, por
componentes originais de fábrica, a cada repara-
ção ou desmontagem:
- Anel de trava de fixação carcaças de compres-
sor e central;
- Anel-“o” , da carcaça do compressor;
- Chapas de retenção da carcaça da turbina;
- Parafusos de fixação das chapas de retenção da
carcaça da turbina.

SEÇÃO 03
2. As peças abaixo deverão ser substituídas, se es-
tiverem danificadas ou defeituosas:
- Carcaça central e conjunto rotativo;
- Carcaça do compressor;
- Carcaça da turbina.
3. Examinar todas superfícies de contato e ranhuras
de anéis de trava, quanto a rebarbas, sujeira e
depósitos de corrosão.
4. Transferir as marcações dos anéis de trava usa-
dos, para os novos e cobri-los com óleo de motor,
novo e limpo.
5. Apoiar a carcaça do compressor sobre a carcaça
central/ conjunto rotativo, com a face em forma
de sino, voltada para o lado da turbina.
6. Instalar um anel-“o” no flange da carcaça do com-
pressor e posicionar a carcaça para a montagem,
fazendo-a cuidadosamente para não danificar o
rotor do compressor.
7. Girar cuidadosamente a carcaça do compressor
sobre a carcaça central, a fim de alinhar as mar-
cas feitas antes da desmontagem.
8. Instalar o anel de trava, oleado, na ranhura da
carcaça do compressor. Conferir, se nas faces em
forma de sino, do lado da turbina, as marcas fei-
tas antes da desmontagem, estão alinhadas.

Fig. 3.152

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105
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR
9. Utilize um dispositivo centrador sobre o anel de
trava, para fazê-lo assentar-se corretamente.
NOT
NOTAA: Ao substituir o conjunto carcaça central/
conjunto rotativo, transfira as marcas feitas antes
da desmontagem, para o novo conjunto.
10.Posicionar a carcaça da turbina com o flange de
saída voltado para baixo, sobre uma superfície
plana. Montar a carcaça central/ conjunto rotativo
na carcaça da turbina, cuidadosamente, para não
danificar as palhetas do rotor. Conferir
visualmente,o alinhamento das carcaças.
11.Gire cuidadosamente a carcaça central/ conjunto Fig. 3.153
rotativo, sobre a carcaça da turbina, a fim de ali-
nhar as marcas feitas anteriormente. Reconferir o
alinhamento correto e posicionar as chapas de tra-
va.
12.Untar os parafusos (1) com um protetor
anticorrosivo e apertá-los com 20 - 25 Nm de
SEÇÃO 03

torque.

Fig. 3.154
INST ALAÇÃO
INSTALAÇÃO
1. Antes da instalação no motor, encher a carcaça
central do turbo alimentador com óleo limpo e gi-
rar o eixo para lubrificar os mancais.
2. Para a instalação do turbo alimentador no motor,
segue-se o processo inverso da remoção, insta-
lando uma nova junta no coletor de escape e aper-
tando as porcas com 41 - 47 Nm de torque.
3. Montar o tubo de alimentação de óleo, substituin-
do as arruelas de cobre e apertando os parafusos
das conexões banjo, com 30 - 40 Nm de torque.
4. Para montar a outra extremidade do tubo de ali-
mentação de óleo no cabeçote do filtro, montar o Fig. 3.155
adaptador, aplicando selante (ver Especificações)
e apertá-lo com 54 - 81 Nm de torque.

Fig. 3.156

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106
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR
5. Aplicar selante na conexão da extremidade do tubo
de alimentação de óleo, conectando-a ao
adaptador no cabeçote do filtro , e apertá-la com
18 - 20 Nm.
6. Posicionar um recipiente adequado sob o pórtico
de saída de óleo do turbo alimentador e girar o
motor, com o CABO ELÉTRICO DO ESTRAN-
GULADOR, DESCONECT
DESCONECTADO,ADO, NA BOMBA
INJETORA
INJETORA, até que o óleo comece a fluir pelo
pórtico de saída.
7. Conectar o tubo de retorno de óleo com uma junta
nova e apertar o seu flange no turbo alimentador,
com um torque de 20 - 25 Nm.
8. A outra extremidade do turbo de retorno deverá
ser conectada ao adaptador, no bloco do motor e
apertada com 61 - 68 Nm de torque.
9. Se o adaptador do tubo de retorno de óleo no blo-
co do motor, foi removido, instalá-lo, aplicando

SEÇÃO 03
selante e apertando com 27 Nm de torque.
10. Conectar os tubos de entrada de ar e saída de
gases de escape, com os respectivos mangotes
e abraçadeiras, apertando-as com 1,7 - 2,3 Nm.
11. Conectar o cabo do estrangulador elétrico, na bom-
ba injetora.
12. Verificar o nível de óleo do motor e completá-lo,
se necessário. Funcionar o motor em marcha len-
ta e conferir a existência de vazamentos nos tu-
bos, conexões e juntas.
13. Funcionar o motor à rotação governada e ouvir se
ocorrem ruídos de contato metálico, no turbo
alimentador. Se houver tais ruídos, desligar o
motor imediatamente e corrigir a causa do proble-
ma.
NOT
NOTA A: Se o motor estiver à temperatura normal
de trabalho, o conjunto do rotativo do turbo
alimentador, deverá continuar girando por algum
tempo, após o motor ter sido desligado. Se o con-
junto rotativo parar subitamente, deve-se checar
e corrigir a causa do problema.

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107
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
TURBO COMPRESSOR
SEÇÃO 03

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FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
COLETORES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

Coletor de admissão ....................................................... Alumínio fundido, câmara plena

Coletor de escapamento ................................................. Ferro fundido

TORQUES DE APERTO

Descrição

SEÇÃO 03
N.m Kgf.m

Fixação do coletor de admissão ao cabeçote 35 3,5

Fixação do coletor de escape ao cabeçote 38 3,9

Fixação flange do silencioso 31 3,2

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FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
COLETORES
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
O coletor de admissão, projetado para um fluxo cru- instalado o sistema de partida a frio, um tampão é
zado e fundido em alumínio, e o coletor de escapa- instalado no lugar. Consideráveis danos aos cilindros
mento, em ferro fundido, estão montados em lados poderão ocorrer pela entrada de sujeira e corpos
opostos do cabeçote do motor. O projeto foi idealiza- estranhos, se o tampão não estiver corretamente
do desta forma, a fim de manter uma distribuição apertado, ou se não estiver montado, deixando o furo
balanceada de calor, no cabeçote do motor. A dispo- aberto. As abraçadeiras do filtro de ar, quando frouxas,
sição dos coletores contribui também, para uma permitem também a entrada de sujeira no motor.
transferência mínima de calor para o coletor de ad- O coletor de admissão fixado no lado direito do
missão. cabeçote do motor, é uma peça única, fundida em
O coletor de admissão conecta-se ao filtro de ar atra- alumínio e direciona o ar proveniente do filtro de ar,
vés de uma tubulação. Na parte posterior do coletor, para os cilindros do motor.
está montada a vela de aquecimento e o pulveriza- O coletor de escape, fixado no lado esquerdo do blo-
dor de combustível para o sistema de partida a frio co do motor, é também uma peça única, fundida em
“Thermostarter”. ferro fundido, que direciona os gases de escape dos
NOTA : Nos motores de tratores, onde não é
NOTA cilindros para o silencioso.
SEÇÃO 03

DIAGNÓSTICO DE FALHAS
FALHAS

Importante: ao efetuar uma reparação, investigue a causa da


falha, corrigindo-a para evitar que ocorra novamente.

PROBLEMA CAUSAS PROVÁVEIS SOLUÇÃO

M o to r c o m p o u c a p o tê n c i a o u Vazamento de ar no col etor de S u b s t i t u i r a j u n t a o u o c o l e t o r d e


funcionamento irregular admi ssão, na face de apoi o do admissão.
coletor, ou trincado.

Excesso de fumaça Vazamento de gases de escape Substituir a junta.


no escapamento no col etor de escapamento, na
i n te rfa c e c o m o s i l e n c i o s o o u
com o turbo alimentador.

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110
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
COLETORES
REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
IMPOR
IMPORT TANTE
ANTE: Sempre que for necessário remo-
ver os coletores, substituir as respectivas juntas, antes
da reinstalação.

INSPEÇÃO
1. Limpar o coletor de admissão com solvente com-
patível com o alumínio e examinar se existem
danos ou trincas, reparando-os se possível. Pe-
quenas imperfeições na superfície de apoio da
junta, podem ser removidas, utilizando um esmeril
de granulação fina. Caso não seja possível repa-
rar o coletor, substitua-o.
Fig. 3.157

2. Lavar o coletor de escape com solvente apropria-


do para remoção de depósitos de carvão, com a
ajuda de uma escova de aço. Verificar a existên-

SEÇÃO 03
cia de trincas e danos na superfície de apoio da
junta. Pequenas irregularidades poderão ser remo-
vidas por um esmeril de granulação fina, mas
quando não for possível reparar, substitua o coletor.

Fig. 3.158

INST ALAÇÃO
INSTALAÇÃO
1. Antes de instalar os coletores, limpar as superfí-
cies de apoio, no cabeçote, utilizando uma lixa
bem fina para remover resíduos de junta.
2. Posicionar os coletores e os respectivos parafu-
sos e arruelas, apertado-os com os seguintes
torques:
- Coletor de admissão: ............................. 35 Nm
- Coletor de escape: ................................. 38 Nm

Fig. 3.159

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FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
COLETORES
SEÇÃO 03

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FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

Bomba de óleo

Folga entre rotor e eixo .................................................... 0,025 - 0,15 mm

Folga entre rotor e carcaça da bomba ............................ 0,15 - 0,28 mm

Folga axial do rotor .......................................................... 0,025 - 0,089 mm

Pressão de óleo .............................................................. 1,24 bar mín. com motor na marcha lenta

2,76 bar mín. com motor na rotação governada

Folga de acoplamento das engrenagens da

bomba de óleo e do eixo comando de válvulas ............. 0,40 - 0,56 mm

SEÇÃO 03
Suporte do filtro de óleo

Pressão de abertura da válvula de alívio (by-pass) ........ 4,0 bar

Vazão de óleo .................................................................. 68 litros/ min

Tipos de óleo::

TEMPERATURA VISCOSIDADE E TIPO CLASSIFICAÇÃO PERÍODO DE


API TROCA ÓLEO E
FILTRO (HORAS)

SAE 5W baixo teor de cinzas ou 150


Abaixo de -12°C SAE 5W/20 baixo teor de cinzas ou SF/CD/CF-4 150
SAE 10W/30 150

SAE 10W baixo teor de cinzas, Série 3 ou 150


-12°C a 4°C SF/CD/CF-4
SAE 10W/30 300
SAE 30W, baixo teor de cinzas, Série 3 ou 300
0°C a 32°C SF/CD/CF-4
SAE 10W/40 300
SAE 30W, baixo teor de cinzas, Série 3 ou 300
Acima de 24°C SAE 15W/40 SF/CD/CF-4 300

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113
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

NOT
NOTAA: Se o combustível utilizado tiver um conteúdo de enxofre abaixo de 1%, o óleo Série 3, com classificação
API CD, poderá ser usado no lugar do CF-4, mas o intervalo de troca do óleo e do filtro deverá ser reduzido
para 150 horas. Se o conteúdo de enxofre no combustível, estiver entre 1% e 1,3%, usar somente os tipos de
óleo citados acima, reduzindo o intervalo de troca de óleo e do filtro para 50 horas. Não use combustíveis que
contenham teor de enxofre acima de 1,3%.

CAPACIDADE DE ÓLEO DO MOTOR, COM O FIL


CAPACIDADE TRO
FILTRO

MODELO DO MOTOR CAPACIDADE (litros)

4 cilindros 12,5

TORQUES DE APERTO
SEÇÃO 03

DESCRIÇÃO Nm kgfm

Bujão do cárter 41 4,2


Fixação da bomba de óleo ao bloco 23 2,3
Parafusos adaptador filtro de óleo 42 4,2
Parafusos inserto de montagem filtro de óleo 34 3,5
Sensor de pressão de óleo 31 3,2
Parafuso engrenagem intermediária 54 5,5
Conexão da bomba no bloco 24 2,4

FERRAMENTAS ESPECIAIS
FERRAMENTAS

DESCRIÇÃO FERRAMENTA VL FERRAMENTA FERRAMENTA FNH


CHURCHILL Nº NUDAY Nº Nº

Extrator ajustável 518 9539 09539

Protetores de eixo 625-A 9212 09212

Adaptador escalonado 630-S 9210 09210

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114
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO bicos situados nos mancais fixos do eixo de manive-


las.
A lubrificação do motor, ver fig. 1, é feita através do
fluxo de uma bomba de óleo do tipo rotor, situada na Os mancais do eixo de comando de válvulas são
parte traseira do bloco do motor,entre este e o lubrificados sob pressão através de uma passagem
volante. A bomba de óleo é acionada pela engrena- no bloco, proveniente do mancal fixo dianteiro do eixo
gem, na face posterior do eixo de comando de de manivelas. A engrenagem do eixo possui furos em
válvulas e succiona o óleo do cárter através de um ambos os lados para o retorno do óleo para o sistema.
tubo e um filtro de tela. As engrenagens de distribuição são lubrificadas por
Existe uma válvula de alívio (bypass) no corpo do salpico de óleo, proveniente da câmara de lubrifica-
suporte do filtro de óleo, que encontra-se no lado ção dos mancais e da engrenagem do eixo de
esquerdo do motor, para evitar que o motor fique sem comando de válvulas.
lubrificação, no caso de entupimento do filtro. Um fluxo de óleo intermitente é direcionado para o
O óleo é bombeado através do filtro, para a galeria eixo dos balancins através de uma passagem no
principal de óleo,que passa por todo o comprimento bloco do motor, que sobe verticalmente do primeiro
do bloco e alimenta as câmaras de lubrificação dos mancal do eixo de comando de válvulas e coincide
mancais de eixo de comando de válvulas. com uma outra passagem no cabeçote do motor. A
rotação do eixo de comando de válvulas permite um
Da galeria principal, o óleo é também direcionado

SEÇÃO 03
fluxo de lubrificação controlado.
para os mancais fixos e móveis do eixo de manivelas
e casquilhos das bielas. A parte inferior dos pistões, O turbo alimentador é lubrificado com óleo provenien-
pinos dos pistões e mancais superiores das bielas, te da carcaça do suporte do filtro de óleo, montado no
são lubrificados por jatos de óleos, pulverizados por lado esquerdo do motor.

Sistema de Lubrificação do Motor com Turbo instalado


Fluxo de óleo do Motor

Fig. 3.161

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115
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

DIAGNÓSTICO DE FALHAS
FALHAS

Importante: ao efetuar uma reparação, investigue a causa da


falha, corrigindo-a para evitar que ocorra novamente.

PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃOSOLUÇÃO


CORRETIVA

A luz de alerta de 1. Lâmpada queimada. 1. Substituí-la.


pressão de óleo não 2. Sensor de pressão com 2. Substituí-lo.
acende defeito.
SEÇÃO 03

3. Cabo elétrico do circuito 3. Checar e substituir o cabo.


partido.

Motor com batimento 1. Óleo contaminado, diluído ou 1. Verificar se os casquilhos do eixo de


com viscosidade incorreta. manivelas estão danificados e substituí-los.
Drenar e reabastecer o motor com óleo
novo, substituindo o filtro. Determinar a
causa da contaminação.
2. Vazão de óleo insuficiente. 2. Verifique o nível de óleo, completando-o
se necessário. Reparar, ou mesmo,
substituir a bomba, se necessário. Verificar
se o filtro de óleo não está obstruído.
3. Baixa pressão de óleo. 3. Reparar a bomba e/ou a válvula de alívio
do sistema de lubrificação do motor.
4. Folga excessiva nas 4. Substituir a placa de encosto axial.
engrenagens de distribuição.

Motor com 1. Tubos internos do trocador de 1. Checar o fluxo livre de óleo através do
superaquecimento calor do óleo obstruídos. trocador de calor.

Consumo excessivo de 1. Nível de óleo excessivamente 1. Corrigir o nível do óleo.


óleo lubrificante alto.
2. Vazamentos externos de óleo. 2. Substituir retentores e juntas. Checar a
planicidade das faces de contato, onde
apoiam-se as juntas.
3. Válvulas, guias das válvulas ou 3. Substituí-las.
sedes das válvulas, desgastadas.
4. Junta do cabeçote com 4. Substituir a junta e checar a planicidade
vazamento. da face de apoio do cabeçote no bloco.
5. Perda de óleo nos anéis de 5. Substituir os anéis, retificar ou encamisar
segmento. o bloco de cilindros, se necessário.
6. Vazamento no trocador de 6. Reparar ou substituir o trocador de calor.
calor do óleo lubrificante.

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116
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃOSOLUÇÃO


CORRETIVA

Baixa pressão de óleo 1. Nível de óleo muito baixo. 1. Completar o nível.


2. Óleo do motor com grau de 2. Substituir por óleo correto.
viscosidade incorreto.
3. Filtro de sucção da bomba de 3. Limpá-lo cuidadosamente.
óleo (pescador) obstruído.
4. Válvula de alívio de pressão 4. Substituir a válvula.
com defeito.
5. Bomba de óleo com desgaste. 5. Substituir a bomba de óleo.
6. Folga excessiva entre o rotor e 6. Reparar a bomba.
o eixo da bomba.
7. Folga excessiva entre as bielas 7. Substituir os casquilhos móveis e/ou
e mancais móveis do eixo de retificar o eixo de manivelas.
manivelas.

SEÇÃO 03
REPARAÇÃO DA BOMBA DE ÓLEO

NOTA
NOTA: A bomba de óleo só poderá ser removida
com o motor separado da transmissão e com o
volante, a placa adaptadora traseira, o cárter e o
tubo da bomba de óleo removidos.

1. Antes de remover a bomba, verificar a folga entre


os dentes da engrenagem da bomba com a
engrenagem do eixo de comando de válvulas, a
qual não deve exceder 0,41 - 0,56 mm.
Fig. 3.162

2. Afrouxar e remover a engrenagem do eixo de


comando de válvulas para remover a bomba.
Remover os três parafusos de fixação da bomba,
e removê-la do bloco.

Fig. 3.163

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117
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

DESMONT AGEM
DESMONTAGEM

1. Afrouxar e remover os parafusos da carcaça da


bomba. Desmontar a bomba e descartar os
anéis-o.

INSPEÇÃO E REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

1. Lavar todas as peças com solvente e inspecionar


se as superfícies internas da bomba e da carcaça
estão danificadas ou apresentam desgaste
excessivo. Se nada de anormal foi encontrado, Fig. 3.164
proceder da seguinte maneira:

2. Inverter o conjunto flange/ rotor da bomba e


colocar o rotor externo sobre o rotor interno. Com
uma régua de aço apoiada sobre ambos, inserir
SEÇÃO 03

um calibrador de lâminas entre a régua e o rotor


interno. A folga encontrada deverá ser de
0,025 - 0,089 mm.

NOT
NOTAA : Se a folga encontrada for maior que a
especificada, substituir a bomba, pois a redução
na pressão do sistema reduz também, a vida útil
do motor.

3. Colocar o rotor externo no corpo da bomba e medir Fig. 3.165


a folga com um calibrador de lâminas (1) inserido
entre o rotor e a carcaça da bomba. A folga
máxima encontrada deve ser de 0,55 mm. Se o
valor encontrado for superior, substituir a bomba.

INST ALAÇÃO
INSTALAÇÃO

1. Limpar e untar todas as peças com óleo de motor,


novo. Colocar o rotor externo no corpo da bomba
e assegurar-se de que o rotor gira livremente.
Introduzir o conjunto rotor interno/flange da bomba
na carcaça e certificar-se de que o eixo esteja Fig. 3.166
bem assentado nas buchas.

2. Montar a placa frontal no corpo da bomba e apertar


os parafusos com 23 - 28,4 Nm (23 - 2,9 kgfm).

NOT
NOTAA: Após apertá-los, assegurar-se de que a
engrenagem motriz gira livremente com a mão,
pelo menos 5 voltas. Se houver dificuldade em
girar, desmontar e repetir o processo de
montagem.

Fig. 3.167
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118
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

3. Montar um novo anel-"o" no tubo de saída, lubrifi-


car e inserir a bomba no bloco, apertando os
parafusos com um torque de 23,0 - 28,4 Nm.

4. Montar um novo anel-"o" no orifício de sucção e


introduzir o conjunto tubo/ tela (1) na bomba pela
parte inferior do motor. Montar uma junta (2) nova
e apertar os parafusos (3) com um torque de
27 - 34 Nm.

5. Montar as engrenagens conforme descrito anteri-


ormente, juntamente com a placa traseira e o
volante do motor.

6. Certifique-se de que a placa traseira foi montada Fig. 3.168


corretamente e os parafusos apertados na se-
qüência mostrada na fig. 8

SEÇÃO 03
CABEÇOTE DO FILTRO DE ÓLEO
REMOÇÃO

1. Afrouxar e remover o elemento filtrante (1), des-


cartando-o, e guardar o trocador de calor do óleo
(2). Afrouxar os quatro parafusos de fixação e as
conexões e remover o conjunto do suporte do
filtro, do bloco. Descartar os três anéis-o. Fig. 3.169
2. Lavar o suporte do filtro com solvente apropriado.

3. Remover o bujão da válvula de alívio (3), retirando


a válvula (1) e a mola (2). Para garantir o perfeito
funcionamento da válvula de alívio, verifique o
comprimento da mola.
Comprimento livre: .............................. 52,8 mm
Comprimento sob carga de 15,6 kg ..... 37,0 mm

Fig. 3.170

4. Examinar as peças quanto ao desgaste ou danos,


substituindo-as, se necessário. Peças
desgastadas ou avariadas, podem resultar em
desgaste prematuro do motor, pois, nesse caso o
óleo seria desviado do filtro e retornaria ao sistema,
sem ser filtrado.

Fig. 3.171
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119
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

INSTALAÇÃO

1. Lubrificar a válvula de alívio e a mola, instalando-


as no alojamento, assegurando-se de que o
movimento seja livre. Montar um novo anel-"o" no
bujão e apertar com torque de 55 Nm.

NOTA
NOTA: Nos modelos turbo alimentados, o bujão
da válvula de alívio tem um tubo de retorno de óleo
conectado ao bloco do motor. Neste caso, use
um bujão cego para fechar o orifício no bloco
durante a reparação.

2. Montar o tubo (1) na conexão e apertar com um


torque de 27 Nm.
Fig. 3.173

3. Montar o cabeçote do filtro no bloco, com anéis-


SEÇÃO 03

o novos e apertar os parafusos com um torque de


34 - 47 Nm.

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120
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

ESPECIFICAÇÕES E DADOS

Válvula termostática
Temperatura de início de abertura ................................... 790 - 830C
Temperatura totalmente aberta ....................................... 930 - 960C

Pressão da válvula de alívio, na tampa do radiador


Pressão de alívio ............................................................. 1,04 bar (15 PSI)

Bomba de água
Tipo .................................................................................. Centrífuga
Acionamento - Tipo ......................................................... Polias, correias e multi "V"

SEÇÃO 03
Capacidades do sistema de arrefecimento
Modelo do motor Litros
4 cilindros 16,0

Fluido de arrefecimento
Solução contendo 50% de água e 50% de anticongelante AMBRA AGRIFLU, acrescentando à solução, o
inibidor de corrosão na proporção de 5%.

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121
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

TORQUES DE APERTO

DESCRIÇÃO N.m KGF.M


Fixação da bomba de água ao bloco do motor 48 3,6
Fixação da carcaça da bomba de água 27 2,8
Parafusos da carcaça da válvula termostática 24 2,4
Hélice do ventilador ao espaçador 27 2,8
Sensores de temperatura 20 2,0
SEÇÃO 03

FERRAMENT AS ESPECIAIS
FERRAMENTAS

DESCRIÇÃO FERRAMENTA VL FERRAMENTA FERRAMENTA FNH


CHURCHILL Nº NUDAY Nº Nº

Extrator ajustável do retentor da FT 6209 4672 T87T-6312-A


bomba de água

SELANTES

CÓDIGO DESCRIÇÃO

82995768 Selante anaeróbico de baixa resistência


82995776 Selante a base de silicone
82995774 Selante a base de poliuretano
82995773 Selante anaeróbico

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122
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

SISTEMA DE ARREFECIMENTO

NOTA: Não funcionar o motor, sem que a válvula


termostática esteja montada. Recomenda-se que o
fluido de arrefecimento seja composto de 50% de
água limpa e 50% de anticongelante especificado
pela fábrica, acrescida de 5% de inibidor de corrosão
no volume final.

A bomba de água posicionada na parte frontal do


motor, gera um fluxo contínuo de água por todo o
sistema de arrefecimento. É essencial manter a
correta temperatura de trabalho e a performance
durante o funcionamento da máquina.

O sistema de arrefecimento da nova geração de


motores é do tipo re-circulante, com válvula "By-
Pass" com fluxo de água em todo o comprimento de
cada cilindro. A água é succionada do reservatório
inferior do radiador pela bomba de água e é direcionada

SEÇÃO 03
ao bloco do motor, fluindo pelas passagens internas,ao
redor dos cilindros.

A válvula termostática está localizada na parte supe-


rior do corpo da bomba de água e controla o fluxo de
água para o radiador conforme a temperatura do
motor.
Fig. 3.174
NOTA
NOTA: Se a válvula termostática estiver com defei-
to, o motor poderá sofrer um superaquecimento, ou
funcionar demasiadamente frio. Deve-se substituí-la
para não danificar o motor ou reduzir o seu rendimen-
to.

Quando a válvula termostática está fechada, Figura


1, a áqua circula pelas passagens do bloco e cabeçote
do motor, proporcionando ao motor um aquecimento
rápido até asua temperatura normal de trabalho.

Uma vez alcançada esta temperatura, a válvula


termostática se abre, Figura 2, permitindo a passa-
gem da água para o radiador, onde ocorre uma
transferência de calor, abaixando-se a temperatura
da água, que uma vez fria, retorna para o motor,
aspirada pela bomba. Fig. 3.175

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123
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

DIAGNÓSTICO DE FALHAS
FALHAS

Importante: ao efetuar uma reparação, investigue a causa da


falha, corrigindo-a para evitar que ocorra novamente.

PROBLEMA POSSÍVEIS C AUSAS SOLUÇ ÃO

Motor superaquecendo 1 . Ma ng o te s d o ra d i a d o r c o m va za - 1. apertar as abraçadei ras dos man-


mento ou em colapso. g o te s , s ub s ti tui nd o -o s , s e ne c e s -
sári o.

2. Tampa do radi ador de água com 2. Substi tui r a tampa


de-fei to, com vedação defi ci ente.
SEÇÃO 03

3. Vazamento do radi ador. 3. Reparar ou substi tui r o radi ador.

4 . C o rre i a d o ve nti la d o r co m te nsã o 4. Tensi onar corretamente a correi a.


i ncorreta (folgada).

5. Aletas do radi ador obstruídas. 5. Li mpá-las com ar compri mi do.

6. Válvula termostáti ca defei tuosa. 6. Substi tui r a válvula.

7. Vazamentos i nternos no motor. 7. Veri fi car os pontos de vazamento,


substi tui ndo juntas ou peças defei -
tuosas.

8. Bomba de água com defei to. 8. Reparar bomba.

9 . E ntr a d a d e g a s e s d e e s c a p e no 9. S ubsti tui r a junta do cabeçote e


si stema de arrefeci mento. c o nfe ri r a p la ni c i d a d e d a fa c e d e
apoi o do cabeçote no bloco.

1 0 . E n t r a d a d e a r n o s i s t e m a d e 10. Apertar todas as abraçadei ras e


arrefeci mento. c o ne xõ e s e ve ri fi c a r s e o níve l d e
á g ua d o s i s t e m a e s t á c o r r e t o .
C onferi r se a junta do cabeçote não
está quei mada.

1 1 . J u n t a d o c a b e ç o t e m o n t a d a 11. Substi tui r a junta.


i ncorretamente.

1 2 . P o nto s q ue nte s p r o d uzi d o s p o r 1 2 . In v e r t e r o f l u x o d e á g u a d o


o xi d a çã o , ca re p a s o u p o r o b struçã o si stema de arrefeci mento para tentar
das cami sas de água. li mpá-lo.

13. Obstrução da ci rculação de ar no 13. Remover a obstrução.


radi ador.

1 4 . M o t o r f unc i o na nd o p o r t e m p o 1 4 . N ã o p e r m i t i r q u e o m o t o r
excessi vo, em marcha lenta. funci one em marcha lenta por longos
períodos de tempo.

15. Tubos do trocador de calor do óleo 15. Li mpá-los e desobstruí-los.


lubri fi cante, obstruídos.

1 6 . Tub o s d a c o l m e i a d o r a d i a d o r 1 6 . D e s o b s truí-lo s e c o nfe ri r s e o


obstruídos. fluxo está li vre.

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124
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA


SOLUÇÃO
A temperatura indicada 1. Sensor de temperatura 1. Substituir o sensor.
pelo instrumento é defeituoso.
sempre menor que a 2. Válvula termostática 2. Substituí-la.
temperatura normal de defeituosa.
trabalho 3. Instrumento indicador de 3. Substituí-lo.
temperatura da água defeituoso.

SEÇÃO 03

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125
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

REMOÇÃO DO RADIADOR
1. Desconectar a bateria, através da chave geral.

2. Remover os painéis laterais do vão do motor.

3. Retirar a tampa de proteção do cárter.

4. Remover o bujão de dreno do motor (1), localizado


no bloco do motor, atrás do filtro de óleo, no lado
esquerdo e recolher o líquido em um recipiente
limpo.

5. Remover o tubo do silencioso.


Fig. 3.176
6. Retirar o Pré-filtro.

7. Remover o capô superior do motor.

8. Retirar a grade e suporte frontal.


SEÇÃO 03

9. Afrouxar o mangote inferior do radiador pela parte


traseira, recolhendo o líquido em um recipiente
limpo.

Fig. 3.177

10.Desconectar todas as mangueiras, tubos e


mangotes, afrouxando as conexões ou
abraçadeiras para separá-las do radiador.

11.Retirar os parafusos de fixação e remover o


conjunto do radiador, para fora do veículo.
1

Fig. 3.178

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126
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

INSPEÇÃO E REPARAÇÃO

1. Examinar se as aletas do radiador estão


danificadas, reparando-as e eliminando qualquer
obstrução.

2. Checar se o radiador tem vazamentos e corrigi-


los. No reservatório inferior do radiador está
localizado o trocador de calor do óleo do conversor
de torque/transmissão, que também deve ser
checado, quanto a vazamentos.

INSTALAÇÃO
Para a instalação do radiador deve-se seguir o
processo inverso da remoção, porém, verificando os
seguintes requisitos:

1. Abastecer o sistema através do bocal do radiador,

SEÇÃO 03
até o nível. Tampa do radiador, água 15PSI, (1,04
bar) se danificada, substituir.

2. Se o trocador de calor do motor foi reparado,


conferir o nível de óleo do motor e abastecer, caso
necessário.

3. Funcione o motor até que esteja na temperatura


de trabalho, e verifique se existem vazamentos no
sistema. Conferir o nível de água no reservatório
de expansão, completando-o se necessário.

REMOÇÃO DA VÁLVULA TERMOSTÁTICA


VÁLVULA

1. Drenar o sistema de arrefecimento, fechando o


registro do sistema do aquecedor.

2. Remover os parafusos de fixação da carcaça da


válvula termostática (1) e mover a carcaça com o
mangote afixado, para um lado.

3. Remover a válvula termostática (2) da carcaça,


bem como, a junta (3).

Fig. 3.179

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
127
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

INSPEÇÃO E REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

1. Colocar a válvula termostática em um recipiente


com água, e aquecê-la até a temperatura de
1000C. Se a válvula termostática não se abrir ou
fechar corretamente, quando fria, substitui-la.

INST ALAÇÃO
INSTALAÇÃO
Para a instalação da válvula termostática, deve-se
seguir o processo inverso da remoção, porém, obser-
vando o seguinte:

1. Antes de montar a válvula termostática, certifi- Fig. 3.180


que-se de que as superfícies de apoio na carcaça
estejam limpas, sem resíduos de selante ou
junta. Limpar estes resíduos com uma espátula
ou uma lixa fina.
SEÇÃO 03

2. Untar uma junta nova com selante 82995774 e


montá-la na superfície de apoio da carcaça, antes
de montar a válvula termostática.

3. Untar a borda da válvula termostática com graxa


e montá-la com a parte sensível ao calor, voltada
para o cabeçote do motor.

4. Montar a carcaça da válvula termostática e aper-


tar os dois parafusos com 20 - 28 Nm de torque.

5. Encher o sistema com a solução correta, com


50% de água e 50% de anticongelante, acrescen-
tando-se 5% de inibidor de corrosão.

SENSOR DE TEMPERATURA
TEMPERATURA

1. Os sensores para o instrumento indicador de


temperatura da água (1) e para a luz de alerta (2),
estão montados na carcaça da válvula
termostática.

INST ALAÇÃO
INSTALAÇÃO
1. Se um sensor não funciona corretamente, substi-
tua-o, aplicando selante sobre a parte roscada e
apertando com 16 - 24 Nm de torque.

Fig. 3.181

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128
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

SEÇÃO 03
Tensor da correia de ventoínha Fig. 3.182
A. Correia da ventoínha com sistema de ar B. Correia da ventoínha sem sistema de ar
condicionado condicionado
1. Compressor de ar condicionado (opcional) 6. Polia da bomba de água
2. Polia intermédia (apenas com ar condicionado) 7. Alternador
3. Polia da cambota 8. Chave dinamométrica
4. Conjunto do tensor 9. Parafuso de aperto do tensor
5. Polia intermediária

DESMONT AGEM DO TENSOR DA CORREIA


DESMONTAGEM 20º. Se o dispositivo não disparar dentro do alcance
DA VENTOÍNHA pré-calibrado, é necessário montar um conjunto tensor
novo.
1. A correia da ventoínha deve ser retirada da seguinte
forma. Colocar uma alavanca com a respectiva chave 2. Assegure-se de que a polia tensora roda livremente
geral de caixa no conjunto do parafuso de retenção à mão. Caso contrário, substituir por componentes
do tensor, levantando cuidadosamente o tensor para novos.
cima, Figura 8. Retirar a correia da ventoínha da polia
e deixar o tensor regressar para a sua posição de MONT AGEM
MONTAGEM
descanso, logo que a correia for retirada.
1. Montar uma polia nova no conujunto quando
2. Retirar o tensor da bomba, aliviando e removendo necessário, e apertar o parafuso de fixação a
o parafuso de ligação central. 46.5-60Nm (4,7 - 6,1 kgfm).

INSPEÇÃO E REP ARAÇÃO


REPARAÇÃO 2. Para voltar a montar o conjunto do braço, posicionar
o tensor na bomba de água, montar o parafuso no
1. A verificação do funcionamento do conjunto tensor conjunto e apertá-lo a 46,5 - 60 Nm (4,7 - 6,1 kgfm).
deve ser feito com o conjunto ainda ligado à bomba
de água. Para verificar a carga da mola, colocar um 3. A remontagem da correia da ventoínha é feita em
dispositivo de medição pré-ajustado a 70-85 Nm sentido inverso ao utilizado na desmontagem, mas
(7,1 - 8,7 kgfm), no aprafuso de fixação da polia. assegure-se de que a correia em multi "V" está
Elevar a alavanca através de um arco no máximo de corretamente posicionada sobre todas as polias.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
129
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

POLIA INTERMEDIÁRIA

1. Dependendo do modelo, são montadas uma ou


duas polias intermédias no veículo. Uma é montada
no lado direito da tampa dianteira do motor, em
frente ao tampão de enchimento do óleo. A outra,
quando existe o sistema de ar condicionado,
encontra-se montada do lado esquerdo da tampa
dianteira, próximo da cambota, Figura 11.

2. Verificar se as polias intermédias rodam


livremente. Se tiverem travadas ou apresentarem
desgaste substituí-las por outras novas. A remoção
e substituição é feita através dos parafusos
centrais do corpo. Apertar os parafusos a 46,5 -
60 Nm (4,7 - 6,1 kgfm).
SEÇÃO 03

DESMONTAR A BOMBA DE ÁGUA


DESMONTAR
1. Drenar o sistema de arrefecimento.

2. Retirar o radiador.

3. Aliviar ou deslocar o tensor da correia da ventoínha


para facilitar a remoção e retirar a correia do
veículo.

4. Retirar os quatro parafusos que atravessam a


bomba de água (4) e o bloco e deslizar a bomba
para a frente e afastada da sua união traseira (1),
retirando os dois anéis "o" de vedação, (2),
Figura 12. Fig. 3.183

5. Como Alternativa, retirar os seis parafusos, quatro


na bomba de água e dois que apertam a bomba
e a união do bloco e retirá-la do motor como
uma unidade completa; descartar as juntas (3),
Figura 12.

DESMONTAGEM

1. Para retirar o conjunto da ventoínha e carcaça,


segurar na polia da bomba numa posição fixa, e
colocando uma chave de bocas na porca atrás do
espaçador do conjunto da carcaça da bomba,
desapertar a porca para a direita.
Fig. 3.184
2. Utilizando o saca (1) nº 1002 ou 9198 e um Desmontar a Polia da Bomba de Água
espaçador (2) ligeiramente menor do que o veio da 1. Ferramenta nº FT 1002
polia, folgar a polia do seu eixo, Figura 13. 2. Espaçador
3. Corpo da bomba
4. Suporte

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionário S.

130
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

3. Com um alicate para anéis externos, retirar o anel


de travamento (1) da parte de trás do corpo da
bomba. Retirar cuidadosamente a chapa traseira
(2). Retirar e descartar o anel "o" (3). Figura 14.

4. Para retirar o conjunto da turbina/eixo, colocar a


turbina da bomba (3) voltada para baixo. Apoiar a
bomba de forma a permitir que a turbina possa sair
da bomba, à medida que for exercida pressão (1) Fig. 3.185
do corpo da bomba utilizando a ferramenta correta
(2), Figura 15.

NOTA: Para retirar, exercer pressão na pista


exterior do rolamento e no eixo simultaneamente,

SEÇÃO 03
utilizando a ferramenta correta. Não exercer,
pressão apenas no eixo do centro porque pode
deslocar-se, deixando a caixa do rolamento exterior
no corpo da bomba.

5. Com o conjunto da turbina/eixo (3) retirado da


bomba, colocar a turbina (2) sobre suportes (4) e
exercer pressão no conjunto do eixo (3) pelo lado
do impulsor, Figura 16.
Fig. 3.186
6. O conjunto retentor (selo) (5) ligado ao eixo do
rolamento (3) não é removível ou assistido. Durante
a fabricação, o retentor foi pressionado sobre o
eixo e é destruído na montagem, isto é feito para
que as condições de pré-carga do vedante sejam
cumpridas e para que a vedação da água seja
eficaz.

INSPEÇÃO E REPARAÇÃO

1. Verificar o conjunto do eixo do rolamento e o retentor


(selo) quanto a sinais de desgaste ou fugas e, se
forem evidentes, o conjunto deve ser substituído
por componentes novos. Fig. 3.187

2. A turbina deve ser inspeccionada quanto a desgaste


ou danos nas pás e devem ser substituída se não
estiver num estado aceitável.

3. Limpar e verificar o corpo da bomba quanto a


trincas, erosão ou fugas. Se houver sinais evidentes
e para evitar avarias posteriores na bomba, o corpo
desta deve ser reparado ou substituído por outro
novo.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários.
131
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

REMONTAGEM
REMONTAGEM

1. Para montar o rolamento (2) no corpo da bomba


(3), colocar a face traseira do corpo sobre uma
superfície plana. Montar o rolamento com o lado
do rebaixo maior do eixo (1) no corpo e, utilizando
um espaçador (4) que que contacte apenas a pista
exterior do rolamento, pressionar (5) este para o
interior do corpo. Uma vez instalado no corpo, a
face do rolamento deve ficar nivelada com a face
dianteira da bomba, ou com a variação a 0,00 -
0,076 mm referência "A" figura 19.

Fig. 3.188

2. Com a bomba de água (5) colocada com a face


dianteira voltada para baixo e com o eixo (1)
apoiado, colocar o conjunto selo (4) na ponta do
eixo com o diâmetro menor voltado para cima.
SEÇÃO 03

Para inserir o conjunto retentor (selo), colocar a


ferramenta especial nº FT6209 ou 4672 (3) sobre
o retentor (selo) e pressioná-lo (2) até que a aba
do retentor (selo) assente no corpo da bomba,
Figura 18.

Fig. 3.189

3. Com o retentor (selo) montado corretamente, a A


altura de trabalho do retentor (selo) deverá manter-
se a 11,9 - 12,4 mm, referência "A", Figura 19.

Fig. 3.190

4. Com a face traseira da bomba de água voltada


para cima (2) e o eixo (4) apoiado, colocar a turbina
(3) sobre o eixo e pressionar (1) a turbina no corpo
da bomba de água. Quando corretamente
montada, as pás da turbina deverão ficar afastadas
do corpo da bomba de água a 0,25 - 0,88 mm,
referência "A" Figura 20.

5. Quando verificado pela face traseira da turbina em


relação à face traseira da bomba, a dimensão
deverá ser de 11,6 - 12,2 mm, referência "A",
Figura 20.
Fig. 3.191
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132
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

6. Com a face traseira da bomba voltada para baixo


e o eixo apoiado, pressionar a polia no eixo,
assegurando que a face dianteira da polia em
relação à face traseira da bomba é de 127 - 129
mm referência "A", Figura 24.

7. Assegure-se de que monta um novo anel 'O' e


coloca a chapa traseira da bomba de água em
posição, remontando o anel trava na sua ranhura,
Figura 14. Certifique-se de que o conjunto da polia/
turbina da bomba de água roda livremente à mão
antes da remontagem. Caso contrário, desmontar
e voltar a verificar as dimensões atrás
mencionadas. Fig. 3.192

MONT AGEM
MONTAGEM

1. Montar a bomba de água no motor seguindo o

SEÇÃO 03
processo inverso ao utilizado na desmontagem,
mas observar os seguintes requisitos.

Limpar a face do bloco e montar uma junta nova


(3) entre a união e a face do bloco, Figura 25, depois
apertar os dois parafusos a 20 - 28 Nm
(2,0 - 2,9 kgfm).

Montar dois anéis 'o' novos (2) no pórtico de saída


da união (1), se necessário, Figura 25.
Fig. 3.193
Colocar a bomba de água (4) sobre a união, montar
e apertar os quatro parafusos na bomba a
61 - 68 Nm (6,2 - 6,9 kgfm).

Certifique-se de que a polia do tensor da correia


da ventoínha roda livremente, e que o braço
oscilante do tensor regressa livremente à posição
inicial. Levantar ligeiramente o braço para cima
para permitir que a correia da ventoínha fique
corretamente assentada nos rasgos das polias.

Após a montagem do radiador, testar o sistema


de arrefecimento como descrito anteriormente e
pôr o motor a trabalhar para se certificar de que
não existem fugas.

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133
FD 110
SEÇÃO 03 - MOTOR
SISTEMA DE ARREFECIMENTO

ARREFECIMENTO DO ÓLEO DO MOTOR

O arrefecimento do óleo do motor é feito através de


um trocador de calor (1), situado entre o cabeçote (2)
e o elemento do filtro de óleo (3).

Ao remover o elemento do filtro, pode-se também


remover o trocador de calor para efetuar a sua
limpeza.

NOT
NOTA:A: O trocador de calor é uma unidade selada e
pode ser somente limpo. Se ocorrer vazamentos
internos ou algum dano, será necessário substituí-lo.
Fig. 3.194
SEÇÃO 03

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134
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES

SEÇÃO 04

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1
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
SEÇÃO 04

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2
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES

CONTEÚDO ...................................................................................................... PÁGINA

DIAGNÓSTICO DE FALHAS ............................................................................................................... 5

ESPECIFICAÇÕES E DADOS ............................................................................................................ 8

PROCEDIMENTO PARA REGULAGEM ............................................................................................. 29

PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO .................................................................................................. 32

SEÇÃO 04

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3
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
SEÇÃO 04

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4
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES

Importante: ao efetuar uma reparação, investigue a causa da


falha, corrigindo-a para evitar que ocorra novamente. DIAGNÓSTICO DE F ALHAS
FALHAS

DEFEITO CAUSA PROVÁVEL CONSULTAR


CONSULT TESTE SOLUÇÃO

Baixa pressão do Baixo nível do óleo Manual Verificar o nível do Repor o óleo ao
óleo de lubrifi- do câmbio. de Operação e óleo, usando uma nível correto.
cação. O indicador Manutenção vareta.
se acende com o
motor em funcio- Entrada de ar na Se o óleo formar Eliminar a entrada
namento. bomba de aspira- espuma, localizar a de ar.
ção através de uma entrada de ar.
fenda.

Mangueira defeituo- Tubo de sucção Substituir ou limpar


sa. entupido. o tubo.

Tipo de óleo não Manual Comprovar se as Drenar o óleo e


adequado. de Operação e especificações do substituí-lo por
Manutenção óleo estão outro do tipo pres-
adequadas. crito.

Baixo controle da Baixo nível de óleo Manual Comprovar o nível Repor o óleo ao
pressão do óleo do câmbio. de Operação e do óleo usando nível correto.
em velocidade Manutenção uma vareta.
com câmbio em
ponto-morto. Obstrução no filtro Limpar o filtro
da Bomba de suc-

SEÇÃO 04
ção do câmbio.

Entrada de ar na Se o óleo formar Eliminar a entrada


bomba, através de espuma, localizar a de ar.
uma fenda. entrada de ar.

Mangueira defeituo- Tubo de sucção en- Substituir ou limpar


sa. tupido. o tubo.

Válvula de alívio de Comprovar a pres- Corrigir a pressão de


pressão fora de são do sistema. regulagem.
regulagem.

Ausência de vazão Verificar vazão da Substituir a bomba


na bomba de ali- bomba. se ela estiver defei-
mentação. tuosa.

Baixo controle da Obstrução no filtro Eliminar a entrada


pressão do óleo da bomba de suc- de ar.
em alta velocida- ção do câmbio.
de do motor, com
câmbio em ponto
morto. Entrada de ar na Se o óleo formar Limpar o orifício.
bomba, através de espuma, localizar a
uma fenda. entrada de ar.

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5
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
DIAGNÓSTICO DE FALHAS
DEFEITO CAUSA PROVÁVEL CONSULTAR
CONSULT TESTE SOLUÇÃO
A pressão do Obstrução no furo do Eliminar condição
câmbio é normal pistão de direção de agarramento en-
em ponto morto e d a v á l v u l a tre o pistão e a
baixa com veloci- moderadora sede.
dades engatadas.
A máquina come-
ça com dificul-
dades em uma
direção e o torque
é insuficiente.

Alta pressão do Válvula de alívio de Eliminar condição


óleo do Câmbio a pressão agarrada e de agarramento.
q u a l q u e r aberta.
velocidade do mo-
tor.

Alta temperatura Baixo nível do óleo Manual de Comprovar o nível Repor o óleo ao
no óleo do câmbio do câmbio de Operação e do óleo, usando uma nível correto.
velocidades Manutenção vareta.

Válvula Medir diferença de Limpar ou substituir


de segurança do temperatura entre o trocador de calor.
câmbio aberta entrada e saída do
mantendo troca de câmbio; com a
calor. unidade destruída
SEÇÃO 04

(margem de diferen-
cial).

Medir pressão de Verificar válvula de


Baixa pressão de funcionamento do baixa pressão.
funcionamento. câmbio.

Discos de embrea- Substituir compo-


gens queimados, nentes defeituosos.
agarrados com pa-
cote desengatado.

Óleo do câmbio é Efetuar testes na


normal, porém a Falta vazão na bom- bomba.
máquina se move ba de óleo.
somente em alta
velocidade do mo-
tor.

Pressão do câm- Substituir compo-


bio normal, baixa Discos de embrea- nentes defeituosos.
potência em cer- gem gastos.
tas marchas e ex-
cesso de tem-
peratura do óleo.

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6
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
DIAGNÓSTICO DE FALHAS

DEFEITO CAUSA PROVÁVEL CONSULTAR


CONSULT TESTE SOLUÇÃO

Baixa pressão do Vazamentos nos Verificar se os Revisar o câmbio e


câmbio no inicio tubos das marchas. retentores ou tubos substituir compo-
de movimento. estão danificados. nentes defeituosos.

Aumento do nível Anel de vedação do Substituir anel de


de óleo do motor virabrequim danifi- vedação do virabre-
e diminuição do cado. quim.
nível de óleo do
câmbio.
Substituir a bomba.

SEÇÃO 04

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7
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
Tipo: POWER SHIFT, contra-eixo, servo comandada hidraulicamente. Lubrificação forçada e válvulas
moduladoras de mudança de marcha e inversão.
Marchas: 3 à frente e 3 à ré
Embreagens: Discos múltiplos e 5 (cinco) pacotes de embreagens (3 força, 3 à ré).
Lubrificação: Pressão total (Full Pressure)

VALORES PARA FD110 - DAMPER


PARA

VALORES P/ FD 110 D AMPER

MARCH A PACOTE D E EMBREAG EM R E LA Ç Ã O VELOCID AD E (Km/h) MAX. TRAÇÃO N A


BARRA (Kgf / D aN )
À RÉ AVANTE

1ª Lenta (L) 2,838 3,3 7715

2ª Médi a (M) 1,799 5,2 4930

3ª Vel oz (V) 0,968 9,6 2651

1ª Lenta (L) 2,361 3,9 7715

2ª Médi a (M) 1,497 6,2 4930

3ª Vel oz (V) 0,805 11,5 2651

COMPON EN TES D E EMBREAG EM


PACOTE D E EMBREAG EM
Avante 3ª
3ª 2ª
2ª 1ª
1ª Ré

D i sco de Fri cção dentado 8 5 7 7 7


exteri or

D i sco de Aço dentado i nferi or 7 4 6 6 6

D i sco d e A p o i o 1 1 1 1 1
SEÇÃO 04

VALORES PARA FD110 - CONVERSOR DE TORQUE


PARA

MARCH A PACOTE D E EMBREAG EM R E LA Ç Ã O VELOCID AD E MAX. TRAÇÃO


(Km/h) N A BARRA
(Kgf / D aN )
AVANTE

1ª Lenta (L) 3,4 17,209

2ª Médi a (M) 5,3 10,690

3ª Vel oz (V) 9,7 5,460

1ª Lenta (L) 4,2 17,209


À RÉ

2ª Médi a (M) 4,6 13,646

3ª Vel oz (V) 12,4 6,976

PACOTE D E EMBREAG EM COMPON EN TES D E EMBREAG EM

Avante 3ª
3ª 2ª
2ª 1ª
1ª Ré

D i sco de Fri cção dentado


exteri or

D i sco de Aço dentado i nferi or

D i sco d e A p o i o

A tração na barra depende das condições do terreno e peso do equipamento.

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8
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

Fig. 4.1 - Seção Longitudinal das Embreagens das Marchas

Descrição mm
mm P o l e g ad as

Folga entre discos sinterizados tambor externo embreagem 0,250 - 0,450 0,009 - 0,011

Folga entre discos de aço e tambor interno embreagem 0,150 - 0,350 0,006 - 0,011

SEÇÃO 04
Espessura disco de aço com estriado interno 1,940 - 2,060 0,076 - 0,081

Espessura disco sinterizado 3,150 - 3,250 0,124 - 0,128

Máximo desgaste dos discos sinterizados 2,600 0,102

Espessura disco de engate com estriado interno 5,950 - 6,050 0,234 - 0,238

f externo pistão maior da embreagem marchas lenta , intermediária,


154,894 - 154,957 6,098 - 6,100
avante e à ré

f externo pistão menor da embreagem marchas lenta , intermediária ,


59,924 - 54,970 2,162 - 2,164
avante e à ré

f interno pistão maior da embreagem marchas lenta , intermediária,


156,000 - 155,063 6,102 - 6,105
avante e à ré

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9
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

A) B) C)

Fig. 4.2 - Seção Longitudinal das Embreagens das Marchas

A - Pacote embreagem da 1ª e 2ª marcha e ré


B - Pacote embreagem da 3ª marcha
SEÇÃO 04

C - Pacote embreagem marcha à frente

1 - Canal distribuidor
2 - O-ring
3 - O-ring
5 - O-ring
6 - Pistão
7 - Corpo pistão
8 - Anel retenção (vedação)
9 - Tambor
10 - Disco
11 - Tambor interno
12 - Disco engate de aço
13 - Discos sinterizados
14 - Discos de aço
15 - Anel separador
16 - Mola desengate embreagens
17 - Anel de encosto com orifício de passagem de óleo lubrificante
18 - Tambor interno
19 - Corpo do pistão de comando da embreagem de marcha veloz
20 - Válvula de descarga rápida
21 - Mola de desengate da embreagem de marcha veloz
22 - Anel de trava
23 - Engrenagem interna
24 - Mola de desgaste da embreagem à frente
25 - Anel suporte da mola

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10
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

2“ 3“

FRENTE 1“

SEÇÃO 04
R

Fig. 4.3 - Seção Transversal do Câmbio de V


Transversal elocidades
Velocidades

Frente - Embreagem marcha avante 2 - Eixo embreagem da 2ª e 3ª marchas


C1 - Porca auto travante para o eixo da embrea- 3 - Eixo embreagem 1ª marcha à frente
gem da 2ª marcha 4 - Eixo da embreagem a ré com extremidade
C2 - Porca auto travante para o eixo da embrea- estriada para tomada de força
gem da 1ª marcha 5 - Eixo de saída força
C3 - Porca auto travante para o eixo da embrea- 6 - Engrenagem do eixo de saída força
gem e engrenagem marcha a ré 7 - Rolamento posterior de rolos cilíndricos
C4 - Porca auto-travante para o eixo da embrea- 8 - Distancial de encosto rolamentos
gem e engrenagem marcha avante 9 - Anel de retenção engrenagem conduzida
Marcha ré - Embreagem da Ré 10 - Anel de retenção
1ª - Embreagem 1ª marcha 11 - Semi anel de retenção do rolamento
2ª - Embreagem 2ª marcha
3ª - Embreagem 3ª marcha
l - Eixo entrada força

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FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

Descrição mm Polegadas

Diâmetro interno do pistão menor da embreagem das


2ª marchas, avante e ré ............................................................................ 55,00 - 55,046 2,165 - 2,167
Diâmetro externo pistão da 3ª marcha ................................................ 174,870 - 174,910 6,884 - 6,886
Diâmetro interno pistão da 3ª marcha ..................................................... 80,036 - 80,066 3,151 - 3,152
Diâmetro sede pistão embreagem da 3ª marcha,
1ª marcha e 3ª marcha condutora
intermediária, marcha condutora ............................................................. 79,940 - 79,970 3,147 - 3,148
Diâmetro sede do pistão embreagem 1ª marcha
conduzida e 2ª marcha ........................................................................ 175,000 - 175,063 6,889 - 6,892

Mola disco embreagem:


- Quantidade ................................................................................................. 34 unidades
- Comprimento mola livre ............................................................................ 3,400 - 4,800 0,170 - 0,190
- Testar quando carregadas até o comprimento de ................................................. 2,600 0,100
- Interferência bucha eixo distribuidor e sede eixo (POWER SHIFT) ........... 0,015 - 0,061 0,0006-0 - 0,0024
- Interferência entre eixo distribuidor e bucha eixo (POWER SHIFT) ........... 0,150 - 0,200 0,006 - 0,010

Folga entre os pistões das embreagens e respectivas sedes:


Folga interna Folga externa
- Engrenagens das embreagens de
frente ................................................... mm 0,030 - 0,122 0,043 - 0,169
(in) (0,001 - 0,004) (0,0016 - 0,0066)
- Embreagem 2ª marcha ....................... mm 0,066 - 0,126 0,090 - 0,193
(in) (0,002 - 0,005 (0,0035 - 0,0075)

Molas separadoras embreagens: .......... 3ª marcha 1ª, 2ª, avante, ré


SEÇÃO 04

- Quantidade( cada embreagem) ........... 9 9


- Diâmetro externo ................................. mm 14,350 - 14,650 18,800 - 19,200
(in) (0,565 - 0,576) (0,740 - 0,750)
- Comprimento mola livre ...................... mm 40,000 70,000
(in) (1,970) (2,750)
- Teste de carga ..................................... daNm 20,00 - 22,2 16,4 - 18,2
.............................................................. Kg (20,4 - 22,6) (16,7 - 18,5)
(lbs) (44,8 - 50,0) (36,7 - 40,7)
- Comprimento sob carga de teste ........ mm 26,000 60,000
(in) (1,020) (2,360)

H = 2,6 mm (0,1021n) distância obtida sem deformação permanente

Fig. 4.4 - Controle de Elasticidade das Molas Espaçadoras

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12
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
VÁLVULA MODULADORA
VÁLVULA

Diâmetro externo do pistão (2) ........................................................................... 19,987 a 20,000 mm


Diâmetro da sede do pistão (2) no corpo da válvula (1) ..................................... 20,020 a 20,033
Folga de montagem entre o pistão e a sede ...................................................... 0,020 a 0,046 mm

Característica da mola externa (5):


- comprimento da mola livre .............................................................................. 65 mm
- carga da mola comprimida com carga de 2,60 daNm ..................................... 47 mm

Característica da mola interna (7):


- comprimento da mola livre .............................................................................. 48 mm
- carga da mola comprimida com carga de 9,61 daNm ..................................... 31 mm

SEÇÃO 04
Fig. 4.5 - Seção Transversal da Válvula Moduladora
Transversal

1 - Corpo 6 - Sede da Mola


2 - Pistão 7 - Mola Interna
3 - Válvula de Controle 8 - Anel de Trava
4 - Sede de Apoio da Válvula 9 - Anel O-ring
5 - Mola Externa 10 - Anel de Regulagem

Fig. 4.6 - Posicionamento das válvulas moduladoras no interior do câmbio.

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13
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

VÁLVULAS DE ALÍVIO DA PRESSÃO DE LUBRIFICAÇÃO


VÁLVULAS

Especificação da mola externa:

Comprimento livre ............................................................................................................................. 40 mm


Carga para mola comprimida em 14mm (0.55 in) ............................................................... 7,31 a 8,09 Nm
Pressão de ajustagem da válvula ........................................................................................................ 3 bar
SEÇÃO 04

Válvula de Alívio de
Pressão de Lubrificação

Seção da Válvula

Fig. 4.7 - Válvula de Alívio de Pressão

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14
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

CONJUNTO DISTRIBUIDOR

4
5
8
9

10
11
5 7
3
1 2
13
2
12
3

30
31 34
33
36
37
26 38
28 24
35
27

SEÇÃO 04
25
29 31
32

Fig. 4.8 - Vistas explodidas do Conjunto Distribuidor

1 - Junta 20 - Retentor
2 - Junta 21 - Rolete
3 - Bujão 22 - Alavanca
4 - Arruela de pressão 23 - Came
5 - Parafuso 24 - Pistão
6 - O-ring 25 - Junta
7 - O-ring 26 - Arruela
8 - Tampa 27 - Anel
9 - Junta 28 - Parafuso
10 - Corpo 29 - Bujão
11 - Conexão 30 - O-ring
12 - Conexão 31 - O-ring
13 - O-ring 32 - Anel de vedação
14 - Pino 33 - Parafuso
15 - Pino 34 - Carcaça
16 - Mola 35 - Bujão
17 - Pino 36 - Prato
18 - Chaveta 37 - Mola
19 - Came 38 - Mola

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FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
FILTRO DE ÓLEO
FILTRO

Filtro localizado na descarga da bomba do câmbio com vazão total de escoamento através de elemento
filtrante de papel; o qual deverá ser reposto a cada 500 horas de trabalho.
Aperto nominal (torque) de 4 daNm e válvula de derivação do grupo (by-pass) a 2,5 bar.

3
1

Fig. 4.9 - Filtro de óleo na linha de pressão

1 - Suporte 4 - Vaso
2 - Filtro 5 - O-ring
3 - Elemento

FILTRO DE ÓLEO NA LINHA DE SUCÇÃO


FILTRO
SEÇÃO 04

- Máquina Damper
Filtro localizado na aspiração da bomba de transmissão da linha de sucção em vazão total através de
elemento filtrante de malha de aço; o qual deverá ser limpo a cada 1000 horas de trabalho e o bujão
magnético a cada 100 u nominal sem by-pass.

- Máquina Conversor de T orque


Torque 2
Este filtro é caracterizado por uma tela constituída
em malha de aço e localizado na linha de sucção da 1 4
carcaça do câmbio. 6 7
3
Fa
5
Fa - Elemento filtrante de malha de aço 8
1 - Porca de travamento da tampa 9
2 - Anel O-ring
3 - Tampa
4 - Prisioneiro 7
5 - Imã
6 - Mola de retenção do elemento filtrante
7 - Anel de vedação
8 - Junta de vedação
9 - Suporte
Fig. 4.10 - Filtro de óleo em linha de sucção

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FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESQUEMA HIDRÁULICO

Nota: O esquema mostra embreagem 3ª marcha e embreagem ré engatada.

A -Embreagem de marcha avante


D -Distribuidor do câmbio de velocidades
F -Embreagem central
Fa -Filtro de sucção da bomba de alimentação
Fm -Filtro de pressão da bomba de alimentação;
Fs -Filtros na linha de sucção da bomba de recuperação do conversor de torque
I -Embreagem de marcha à ré
L -Embreagem de 1ª marcha
Pa -Bomba de alimentação do câmbio
Pr -Bomba de recuperação do conversor de torque
S -Intercambiador de calor
Sc -Indicador luminoso de baixa pressão do óleo de lubrificação
V - Embreagem 3ª marcha
Va -Válvula moduladora da marcha avante
Vi -Válvula moduladora da marcha à ré
Vf -Válvula de aplicação contemporânea de embreagem lenta e veloz
1 -Respiro
2 -Válvula de segurança no circuito de lubrificação
3 -Válvula de segurança do conversor de torque
4 -Válvula de alívio da pressão do câmbio
5 -Válvula by-pass integrada no filtro (fm)
8 -Válvula da embreagem de marcha à ré
9 -Válvula da embreagem de marcha avante
10 - Válvula de bloqueio
11 -Obturador da válvula moderadora
12 - 13 - 14 - 15 - Mola, êmbolo, restrição e válvula
de descarga da válvula moderadora

SEÇÃO 04
16 -Came com entalhe para ponteiro de retem de seleção das marchas avante e ré
18 - 19 - Válvula e servo válvula das embreagens lenta e veloz
20 - Mola para o carretel do distribuidor (21)
21 -Carretel do distribuidor para o comando de aplicação contemporânea das embreagens lenta e veloz (para
deter a rotação da engrenagem da caixa de mudanças para facilitar o comando do redutor mecânico)
22 - Restrição
23 - Mola reguladora de pressão
24 -Êmbolo do regulador de pressão
25 -Válvulas de bloqueio
26 -Mola para obturador (27)
27 -Obturador dispositivo de comando da válvula de aplicação contemporânea da embreagem
28 -Alavanca interna de comando do obturador (27)
29 - Válvula repartidora de vazão do óleo de lubrificação da caixa de mudanças
30 -Coletor de óleo de lubrificação da caixa de mudanças
31 -Válvula limitadora de pressão do óleo de lubrificação
32 -Vela magnética do filtro (Fa)
33 - Válvula de descarga rápida da embreagem central
34 -Êmbolo do cilindro anular de desaplicação da embreagem central

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SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
SEÇÃO 04

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SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
BOMBA HIDRÁULICA

Alimentação do conversor de torque

Alimentação do câmbio

Fig. 4.11 - Componentes da bomba hidráulica

SEÇÃO 04
1 - Eixo
2 - Engrenagem
3 - Anel elástico
4 - Anel elástico
5 - Anel
6 - Anel elástico
7 - Anel
8 - Rolamento
9 - O-ring
10 - Parafuso
11 - Arruela
12 - Bomba

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SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
VÁLVULA DE CONTROLE DE PRESSÃO DO DAMPER / CÂMBIO
VÁLVULA
SEÇÃO 04

Fig. 4.12 - Máquina com (DD) Dâmper

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SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

EMBREAGENS DO CÂMBIO

SEÇÃO 04
Fig. 4.13 - Embreagens do Câmbio

1 - Engrenagem 16 - Anel
2 - Esfera 17 - Tambor
3 - Prato 18 - Tambor
4 - Mola 19 - Êmbolo
5 - Disco 20 - Prato
6 - Mola 21 - Esfera
7 - Disco 22 - Êmbolo
8 - Pino 23 - Prato
9 - Disco 24 - Êmbolo
10 - Pino 25 - Rolamento
11 - Mola 26 - O-ring
12 - Disco 27 - O-ring
13 - Disco 28 - O-ring
14 - Tambor 29 - O-ring
15 - Tambor

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SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
EMBREAGENS DO CÂMBIO
SEÇÃO 04

Fig. 4.14 - Embreagens do Câmbio

1 - Mola 13 - Tambor
2 - Disco 14 - Êmbolo
3 - Disco 15 - Espaçador
4 - Pino 16 - Prato
5 - Mola 17 - Êmbolo
6 - Disco 18 - Rolamento
7 - Disco 19 - Rolamento
8 - Tambor 20 - Anel
9 - Rolamento 21 - O-ring
10 - Tambor 22 - Anel
11 - Rolamento 23 - Anel elástico
12 - Tambor 24 - Engrenagem

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SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
EMBREAGENS DO CÂMBIO

SEÇÃO 04
Fig. 4.15 - Embreagens do Câmbio

1 - Tambor 9 - Tambor
2 - Mola 10 - Êmbolo
3 - Disco 11 - Prato
4 - Disco 12 - Êmbolo
5 - Pino 13 - O-ring
6 - Mola 14 - O-ring
7 - Disco 15 - Engrenagem
8 - Disco

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SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
EMBREAGENS DO CÂMBIO
SEÇÃO 04

Fig. 4.16 - Embreagens do Câmbio

1 - Engrenagem 13 - O-ring
2 - Engrenagem 14 - Rolamento
3 - Eixo 15 - Rolamento
4 - Engrenagem 16 - Rolamento
5 - Engrenagem 17 - Rolamento
6 - Espaçador 18 - Retentor
7 - Porca 19 - Parafuso
8 - Anel 20 - O-ring
9 - Espaçador 21 - O-ring
10 - Semi-anel 22 - O-ring
11 - Espaçador 23 - Pino
12 - Anel elástico 24 - Anel

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SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
ENGRENAGENS DO CÂMBIO

SEÇÃO 04
Fig. 4.17 - Engrenagens do Câmbio

1 - Eixo 18 - Flange
2 - Eixo 19 - Engrenagem
3 - Engrenagem 20 - Rolamento
4 - Engrenagem 21 - Anel elástico
5 - Engrenagem 22 - Pino
6 - Engrenagem 23 - Rolamento
7 - Engrenagem 24 - Rolamento
8 - Engrenagem 25 - Rolamento
9 - Anel 26 - Retentor
10 - Espaçador 27 - O-ring
11 - Espaçador 28 - Parafuso
12 - Porca 29 - Arruela
13 - Espaçador 30 - O-ring
14 - Espaçador 31 - Pino
15 - Espaçador 32 - Anel
16 - Espaçador 33 - O-ring
17 - Espaçador

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SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
ENGRENAGENS DE REDUÇÃO DO CÂMBIO
SEÇÃO 04

Fig. 4.18 -Engrenagens de Redução do Câmbio

1 - Parafuso 7 - Anel elástico


2 - Estribo 8 - Engrenagem
3 - Pino de centragem 9 - Retentor
4 - Anel elástico 10 - Rolamento
5 - Rolamento 11 - Eixo
6 - Arruela 12 - Rolamento

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FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

TORQUES DE APERTO

TORQUE

ITEM PEÇA ROSCA daNm Kgm Ft. lb

Porca do eixo do câmbio 468700 M30x1,5 83 85 614,8


(C1,C2,C3,C4 fig.3.2)

Parafuso da tampa do eixo do rolamento 11306921 M10x1,25 5,9 6 43,3


da válvula de controle

Parafuso autotravante da tampa posterior 12164711 M10X1,25 5,9 6 43,3


das marchas lentas

Parafuso autotravante da engrenagem do 14233430 M10X1,25 7,8 8 57,9


eixo de acionamento do câmbio

Parafuso da caixa da engrenagem de 15540421 M12X1,25 9,8 10 72,3


acionamento

Parafuso de fixação da caixa de força 15840521 M16X1,5 22,1 22,5 162,7


posterior

Parafusos da tampa lateral e frontal 15970721 M10X1,25 5,9 6 43,3

SEÇÃO 04
Parafusos do flange do eixo da 15970721 M10X1,25 5,9 6 43,3
engrenagem de reversão e tampa da
caixa

Parafusos do filtro de óleo da manilha 16043221 M8X1,25 2,5 2,6 18,8

Parafusos da tampa de inspeção da linha 16043421 M8X1,25 2,5 2,6 18,8


e da tampa coletora de óleo

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FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

FERRAMENT AS DE SER
FERRAMENTAS VIÇO
SERVIÇO

Descrição Peça Nº

Bancada giratória 7520090

Corrente de levantamento para montagem / desmontagem do câmbio 75291517

Gancho da tampa frontal para montagem / desmontagem 75291526

Adaptador frontal do câmbio (usar com bancada 75290090) 75291528

Prisioneiro de guia do conjunto câmbio 75291586

Suporte superior do câmbio (usar bancada 75290090) 75292274

Ferramenta de posicionamento do tambor interno da embreagem das marchas velozes 75292275

Grampos de retenção da embreagem da engrenagem de reversão 75291531

Grampos de retenção para montagem/desmontagem da embreagem das marchas velozes 75291531


SEÇÃO 04

Ferramenta de alinhamento 75291532

Vara de rosca prisioneira

Chave de fenda

Barra de levantamento

Martelo não-ferroso

Prensa Vertical

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FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTOS PARA REGULAGEM
PRESSÃO HIDRÁULICA

Procedimento de V erificação e Regulagem


Verificação

Quando houver falhas de pressão no sistema 17BAR


17BAR
hidráulico, conecte mangueiras com manômetros nos
respectivos pontos de pressão da placa de
diagnóstico.
17BAR 17BAR
Procedimento para leitura dos dados de pressão do
Câmbio de Velocidades, fornecidos pelo manômetro:

17BAR 17BAR

3BAR 34 BAR

30 BAR 30 BAR

TRANSMISSÃO TRASEIRA

175 BAR 3 BAR

SEÇÃO 04
Fig. 4.19 -

I - Pressão Principal do Câmbio

1 - Funcione o motor da máquina sob a rotação de 17BAR 17BAR


850 rpm por aproximadamente 3 minutos.
2 - Acelere o motor em máxima livre (2070 rpm).
" A pressão encontrada deverá ser de: 17 bar. "
17BAR 17BAR

Caso seja necessário regular a pressão:


1 - Afrouxe as contra-porcas respectivas para o lado
direito ou para o lado esquerdo. 17BAR 17BAR

2 - Aperte parafusos Allen no sentido horário para


aumentar a pressão ou no sentido anti-horário para
diminuir a pressão; conforme a necessidade da 3BAR 34 BAR

regulagem.

Nota: Caso o problema persista, consulte o 30 BAR 30 BAR

diagnóstico de falhas, que consta no ínicio


desta seção. TRANSMISSÃO TRASEIRA

175 BAR 3 BAR

Fig. 4.20 -

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29
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTOS PARA REGULAGEM
II - Pressão de Lubrificação do Câmbio

1 - Funcione o motor da máquina sob a rotação de


850 rpm por aproximadamente 3 minutos.
2 - Acelere o motor em máxima livre (2070 rpm).
" A pressão encontrada deverá ser de: 1,0 a 3,0 bar. "

Caso seja necessário corrigir o problema.


1 - Substituir a válvula de controle da pressão de
lubrificação, localizado no cämbio.

Fig. 4.21 -

Nota: Caso o problema persista, consulte o


diagnóstico de falhas, que consta no ínicio 17BAR 17BAR
desta seção.

17BAR 17BAR

17BAR 17BAR

3BAR 34 BAR
SEÇÃO 04

30 BAR 30 BAR

TRANSMISSÃO TRASEIRA

175 BAR 3 BAR

Fig. 4.22 -

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30
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTOS PARA REGULAGEM
III - Pressão de Engate dos Pacotes do
Câmbio

1 - Funcione o motor da máquina sob a rotação de


850 rpm por aproximadamente 3 minutos. 17BAR 17BAR

2 - Acelere o motor a (1200 rpm).


" A pressão encontrada deverá ser de: 17,0 a 18,0
bar. "
17BAR 17BAR

3 - Posicione a alavanca de marchas na posição


avante - 1ª marcha.

4 - Comprove a pressão dos pacotes (avante e 1ª 17BAR 17BAR


marcha) na placa de diagnóstico.

5 - Repita o procedimento para 2ª e 3ª marchas avante


e para as 3 marchas à ré.
3BAR 34 BAR

Caso seja necessário regular a pressão, consulte o


diagnóstico de falhas, que consta no ínicio desta
seção.
30 BAR 30 BAR

TRANSMISSÃO TRASEIRA

175 BAR 3 BAR

SEÇÃO 04
Fig. 4.23 -

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31
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
REMOÇÃO

A remoção do câmbio pode ser feita tanto pela parte


superior da máquina quanto pela parte inferior:
- desligar a chave geral da máquina;
- colocar etiquetas de advertência (Não operar a
máquina);
- drenar o óleo do câmbio;
- desconectar parte elétrica;
- remover eixo cardan;
- desconectar tubulações e mangueiras hidráulicas;
- desconectar cabos flexíveis;
- remover demais componentes;
Considere que para remover o câmbio pela parte Fig. 4.24 -
inferior da máquina, é necessário uma valeta de
oficina.

Nota: O peso aproximado do câmbio é de


450Kg (992 lbs).

ATENÇÃO!

Elevar e manipular todos os componentes


pesados com dispositivo para elevação de
capacidade adequada.
Comprovar se as peças estão suspensas por Fig. 4.25 -
ganchos e correntes adequadas. Utilizar os
SEÇÃO 04

pontos de elevação previstos nas peças.

DESMONTAGEM

Instale a caixa de mudanças no cavalete rotativo


290090 utilizando o jogo de suportes 291528 (na parte
inferior) e 292274 e 292275 (na parte superior).

Remova a tampa coletora de óleo de lubrificação.

Fig. 4.26 -

Remova a tampa retentora das válvulas moduladoras.

Fig. 4.27 -

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32
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Remova as válvulas moduladoras do câmbio.

Fig. 4.28 -
Retire a tampa de retenção do carretel da embreagem
das avante e 2ª marcha.

Retire cuidadosamente, puxando para fora, os pinos Fig. 4.29 -


distribuidores dos eixos.

SEÇÃO 04
Remova o eixo flangeado de entrada. Fig. 4.30 -

Fig. 4.31 -

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33
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Retire os parafusos de fixação do conjunto distribuidor


e em seguida, remova o conjunto distribuidor.

Fig. 4.32 -

Retire os parafusos de fixação da tampa lateral da


caixa do câmbio e em seguida, remova a tampa.

Fig. 4.33 -
SEÇÃO 04

Retire os parafusos de fixação da tampa frontal (estar


atento para dois parafusos fixados embaixo da tampa
- parte traseira).

Fig. 4.34 -
Remova a tampa frontal da caixa do câmbio. Para
evitar danos,é aconselhável introduzir os dois pinos-
guia 291525 a fim de remover a tampa horizontalmente.

ATENÇÃO!

Eleve e manipule todos os componentes


pesados com dispositivo para elevação de
capacidade adequada.
Comprove se as peças estão suspensas por
ganchos e correntes adequadas. Utilize os
pontos de elevação previstos nas peças.
Fig. 4.35 -
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34
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Gire o conjunto do câmbio e remova os tubos de óleo


de lubrificação e de comando do pacote da 3ª marcha.

Fig. 4.36 -
Retire as sobretampas de retenção dos pinos
distribuidores dos pacotes das embreagens das 3ª e
1ª marchas e em seguida, remova os pinos
distribuidores.

Fig. 4.37 -
Retire os parafusos de fixação da tampa do pacote de

SEÇÃO 04
embreagem da 1ª marcha e em seguida, remova a
tampa.

Fig. 4.38 -
Retire os parafusos de fixação da tampa traseira e em
seguida, remova a tampa.

Fig. 4.39 -

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35
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Remova a tampa do tubo de óleo do pacote de


embreagem de marcha a ré.

Fig. 4.40 -

Retire cuidadosamente, puxando para fora o pino


distribuidor da embreagem de marcha ré.

Fig. 4.41 -
SEÇÃO 04

Retire os parafusos de fixação e o rolamento do eixo


de segurança do pacote de embreagem de marcha à
ré.

Fig. 4.42 -
Retire o parafuso de união dos tubos de óleo de
lubrificação e de comando das embreagens 1ª e 3ª
marchas e em seguida, remova o coletor de óleo.

ATENÇÃO!

Tome nota, da posição dos tubos de óleo para


a reinstalação dos mesmos.

Fig. 4.43 -
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36
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Remova as porcas de retenção do eixo de embreagens
das marchas avante e 2ª.

ATENÇÃO!

É perigoso golpear sobre peças de aço


temperado. Utilize martelo de metais não
ferrosos. Quando montar e/ou desmontar estas
peças, utilize óculos de segurança com proteção
lateral, luvas apropriadas, etc. para diminuir
as chances de lesões ou ferimentos do operador.

Fig. 4.44 -
Trave as engrenagens do câmbio, através do painel de
acesso, para evitar a rotação do eixo. Em seguida,
afrouxe e remova a porca de segurança do eixo do
pacote de embreagem de marcha avante.

Fig. 4.45 -

SEÇÃO 04
Remova o conjunto de pistão da marcha avante.

Fig. 4.46 -
Remova o conjunto de discos, o conjunto tambor e o
anel de travamento do pacote de embreagens de
marcha avante.

Fig. 4.47 -
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37
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Destrave e remova a porca de retenção do eixo da
embreagem da 1ª marcha.
Nota: Trave as engrenagens do câmbio para
previnir a rotação do eixo.

Fig. 4.48 -
Remova o conjunto de pistão da 1ª marcha.

Fig. 4.49 -
Remova o conjunto de discos do pacote de embreagem
SEÇÃO 04

da 1ª marcha.

Fig. 4.50 -
Gire o cavalete rotativo de modo a deixar o câmbio em
posição horizontal e em seguida, remova o conjunto
tambor, anel de travamento e as molas de
desaplicação da embreagem da 1ª marcha..

Fig. 4.51 -
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38
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Retire o anel cônico do eixo da embreagem das


marchas 1ª e avante.

ATENÇÃO!

Lembre-se de que para a remontagem do


câmbio, a parte cônica do anel deverá estar
sempre voltada para o rolamento.

Fig. 4.52 -

Remova o eixo de embreagem da 3ª e 1ª marchas,


sacando-o da carcaça do câmbio.

Fig. 4.53 -

SEÇÃO 04
Remova, através da abertura lateral do câmbio, as
engrenagens e os espaçadores.

Fig. 4.54 -

Remova o anel elástico da engrenagem conduzida do


tambor do pacote de embreagem de marcha avante.

Fig. 4.55 -
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39
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Utilizando um punção adequado, retire, através da


abertura lateral do caixa do câmbio o tambor e em
seguida, a engrenagem conduzida da embreagem
marcha avante.

Fig. 4.56 -
Coloque dois grampos 291531 no conjunto de
embreagem da 3ª marcha.

Fig. 4.57 -
Remova a porca de segurança do eixo da embreagem
SEÇÃO 04

da 2ª marcha.

Fig. 4.58 -

Remova o conjunto de pistão de embreagem da 2ª


marcha.

Fig. 4.59 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
40
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Remova os discos de fricção e de aço do conjunto


de embreagem da 2ª marcha.

Fig. 4.60 -

Remova o anel de retenção do cubo de embreagem da


2ª marcha.

Fig. 4.61 -

SEÇÃO 04
Remova o eixo de embreagens das 2ª e 3ª marchas.

Fig. 4.62 -
Remova o tambor da embreagem da 2ª marcha.

Fig. 4.63 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
41
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Remova a engrenagem da embreagem da 2ª marcha.

Fig. 4.64 -
Remova o conjunto de embreagem da 2ª marcha.

S M 91 00

Fig. 4.65 -
SEÇÃO 04

Após remover as duas porcas de retenção com seus


respectivos parafusos, remova o rolamento do tambor
da 2ª marcha, usando um punção apropriado.

ATENÇÃO!

É perigoso golpear sobre peças de aço


temperado. Utilize martelo de metal não
ferroso. Quando desmontar ou montar estas
peças, use óculos de segurança com proteção
lateral, luvas, etc; para reduzir a possibilidade S M 91 01
de lesões ou ferimentos do operador.
Fig. 4.66 -

Remova os partafusos de fixação do retentor do


suporte do rolamento e da engrenagem de comando
do eixo de entrada e em seguida, remova o retentor.

Fig. 4.67 -

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
42
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Remova a engrenagem de comando do eixo de
entrada, usando uma barra de levantamento e um
martelo.

ATENÇÃO!

É perigoso golpear sobre peças de aço


temperado. Utilize martelo de metal não
ferroso. Quando desmontar ou montar estas
peças, use óculos de segurança com proteção
lateral, luvas, etc; para reduzir a possibilidade S M 91 03

de lesões ou ferimentos do operador.


Fig. 4.68 -

Remova o espaçador e o retentor borboleta do


rolamento atinente.

Fig. 4.69 -

SEÇÃO 04
Remova o espaçador do rolamento usando um
parafuso de fixação.

Fig. 4.70 -

Remova o anel de trava do rolamento da ponta do eixo


de saída.

Fig. 4.71 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
43
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Remova o anel de trava do pinhão do eixo de saída.

Fig. 4.72 -

Empurre para fora o eixo de saída, atuando pela


extremidade anterior, até fazer sair o rolamento de seu
alojamento. Use um punção adequado.

ATENÇÃO!

É perigoso golpear sobre peças de aço


temperado. Utilize martelo de metal não ferroso.
Quando desmontar ou montar estas peças,
use óculos de segurança com proteção lateral, Fig. 4.73 -
luvas, etc; para reduzir a possibilidade de
SEÇÃO 04

lesões ou ferimentos do operador.

Depois de ter retirado o rolamento posterior do eixo


de saída, remova o eixo.

Fig. 4.74 -
Remova a engrenagem do eixo de saída.

Fig. 4.75 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
44
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Remova os parafusos de fixação e a tampa de
retenção do eixo de tomada de força (PTO).

Fig. 4.76 -

Instale os dois grampos 291531,na embreagem da


marcha à ré.

Fig. 4.77 -
Destrave e remova a porca de travamento do eixo da

SEÇÃO 04
embreagem da marcha à ré.

ATENÇÃO!

É perigoso golpear sobre peças de aço


temperado. Utilize martelo de metal não ferroso.
Quando desmontar ou montar estas peças,
use óculos de segurança com proteção lateral,
luvas, etc; para reduzir a possibilidade de
lesões ou ferimentos do operador. Fig. 4.78 -

Remova o eixo de tomada de força (PTO) da


embreagem da marcha à ré, atuando com um martelo
adequado, sobre a extremidade do eixo.

Fig. 4.79 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
45
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Remova a engrenagem de entrada e o espaçador
da embreagem de marcha à ré, através da janela
lateral do câmbio.

Fig. 4.80 -
Gire o câmbio e, usando gancho adequado, remova
o conjunto de embreagem da marcha à ré.

Fig. 4.81 -
SEÇÃO 04

Remova o rolamento que resta no câmbio.

ATENÇÃO!

É perigoso golpear sobre peças de aço


temperado. Utilize martelo de metal não
ferroso. Quando desmontar ou montar estas
peças, use óculos de segurança com proteção
lateral, luvas, etc; para reduzir a possibilidade
de lesões ou ferimentos do operador.

Fig. 4.82 -
REVISÃO DA EMBREAGEM MARCHA AVANTE

Nota: Os procedimentos para revisão das


embreagens das 2ª e 1ª marchas são os
mesmos para a embreagem de marcha avante.

Remova o pistão da caixa e verifique se todos os


componentes estão dentro das normas especificadas.

Reinstale o pistão na caixa, usando novos anéis de


estanqueidade.
Fig. 4.83 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
46
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Remova o pacote de embreagem do cubo.

Fig. 4.84 -

Verifique a espessura de todos os discos de fricção


e de aço e substitua, se necessário, aqueles que
estiverem fora da tolerância.

Fig. 4.85 -

SEÇÃO 04
Pressione a mola, usando uma vara de rosca
prisioneira.

Fig. 4.86 -

Remova o anel de vedação.

Fig. 4.87 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
47
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Remova do cubo, a mola e seu respectivo prato.


Verifique se a mola está atendendo aos requisitos
especificados.

Fig. 4.88 -

Monte a mola no seu respectivo prato e instale-o no


cubo; comprima a mola e instale o anel de retenção.

Fig. 4.89 -
Monte no cubo, alternativamente, os discos de
SEÇÃO 04

fricção, os discos de aço e as molas espaçadoras.

Fig. 4.90 -

Verifique a altura do pacote de embreagem, colocando


o conjunto em uma prensa vertical e aplicando uma
carga de 197 daNm ( medindo a altura como se indica
na figura).

Fig. 4.91 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
48
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
REVISÃO DA 3ª VELOCIDADE

Remova os grampos da embreagem da 3ª marcha.

Fig. 4.92 -

Separe a caixa da engrenagem da 3ª marcha e o pistão


do conjunto de embreagem.

Fig. 4.93 -

SEÇÃO 04
Remova o pistão da 3ª marcha de sua respectiva
caixa.

Verifique se o pistão e a caixa satisfazem aos


requerimentos previstos. Instale ujm novo anel de
vedapção no cubo da caixa e no pistão e em seguida,
monte o pistão dentro de sua respectiva caixa.

Fig. 4.94 -

Remova o cubo e o pacote de embreagem da 3ª


marcha, do tambor de embreagem.

Nota: Caso seja necessário a substituição dos


rolamentos no conjunto tambor da embreagem,
é obrigatório que a arruela de ressalto seja
montada, propriamente com furos de
lubrificação estando com o lado cônico interno
no lado oposto do rolamento
rolamento.

Fig. 4.95 -

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
49
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Remova o pacote de embreagem do cubo.

Fig. 4.96 -

Verifique a espessura de todos os discos de fricção e


de aço; substitua aqueles que estiverem fora dos
requisitos estabelecidos.

Fig. 4.97 -
SEÇÃO 04

Pressione a mola de retorno usando uma vara de


rosca prisioneira.

Fig. 4.98 -
Remova o anel de vedação.

Fig. 4.99 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
50
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Remova as molas e o seu respectivo prato do cubo;


verifique se as molas estão cumprindo com os
requisitos especificados.

Fig. 4.100 -

Insira o prato de molas e as molas no cubo; pressione


as molas e instale o anel de vedação.

Fig. 4.101 -

SEÇÃO 04
Monte, alternadamente, os discos de fricção, as
molas de retorno e os discos de aço no cubo.

Fig. 4.102 -
Verifique a altura do pacote de embreagem,
posicionando o conjunto de embreagem em uma
prensa e aplicando uma carga de 197 daNm (1450
lbs), conforme ilustrado na figura.

Fig. 4.103 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
51
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Monte o conjunto do cubo central e o pacote de


embreagem no tambor de embreagem da marcha
veloz.

Fig. 4.104 -
Instale a ferramenta de alinhamento 75291532 no
estriado do cubo.

Fig. 4.105 -
Monte o conjunto de engrenagem no conjunto do cubo
SEÇÃO 04

e alinhe os respectivos estriados com os estriados do


cubo.

Fig. 4.106 -

Verifique o alinhamento dos estriados usando o eixo


da 3ª marcha (prioridade para introdução do conjunto
de embreagem da 3ª marcha dentro da caixa do
câmbio.

Fig. 4.107 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
52
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Instale três grampos 75291531 no conjunto de


embreagem da 3ª marcha.

Fig. 4.108 -
REVISÃO DA EMBREAGEM DE MARCHA À RÉ

Remova as ferramentas de trava do conjunto de


embreagem da marcha à ré.

Fig. 4.109 -

SEÇÃO 04
Separe o tambor do conjunto de embragem de marcha
à ré.

Fig. 4.110 -

Remova o cubo do pacote embreagem do conjunto


caixa pistão.

Fig. 4.111 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
53
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Remova o pacote de embreagem do cubo.

Fig. 4.112 -

Verifique a espessura de todos os discos de aço e


fricção; substituindo quando estiverem fora da
tolerância.

Fig. 4.113 -
SEÇÃO 04

Pressione as molas de retorno, usando uma vara de


rosca prisioneira.

Fig. 4.113 -
Remova o anel de vedação.

Fig. 4.115 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
54
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Puxe as molas de parada e retorno do cubo; verifique


se as molas cumprem aos requisitos especificados.

Fig. 4.116 -
Monte as molas de retorno e parada no respectivo
cubo; pressione as molas e insira o anel de vedação.

Fig. 4.117 -

SEÇÃO 04
Monte, alternadamente, os discos de fricção, as
molas espaçadoras e os discos de aço no cubo.

Fig. 4.118 -
Verifique a altura do pacote de embreagem,
posicionando o conjunto de embreagem em uma
prensa e aplicando uma carga de 197 daNm (1450
lbs), conforme ilustrado.

Fig. 4.119 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
55
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Puxe o pistão da caixa e verifique se os dois


componentes cumprem todos os requisitos
estabelecidos. Instale novos anéis de vedação no
pistão e monte o pistão dentro da caixa.

Fig. 4.120 -

Monte o conjunto embreagem-cubo no conjunto caixa-


cubo de embreagem da marcha à ré. Verifique se o
anel de aço externo está orientado corretamente com
a caixa.

Fig. 4.121 -
SEÇÃO 04

Monte o tambor de embreagem de marcha à ré no


conjunto embreagem.

Fig. 4.122 -
Instale dois grampos (75291531) no conjunto de
embreagem de marcha à ré para facilitar a montagem
do conjunto da caixa do câmbio.

Fig. 4.123-
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
56
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

MONTAGEM

Monte os rolamentos na caixa do câmbio, usando um


martelo adequado.

ATENÇÃO!

É perigoso golpear sobre peças de aço


temperado. Utilize martelo de metal não ferroso.
Quando desmontar ou montar estas peças,
use óculos de segurança com proteção lateral,
luvas, etc; para reduzir a possibilidade de Fig. 4.124 -
lesões ou ferimentos do operador.

Monte o pacote de embreagem da marcha à ré na


caixa do câmbio.

Fig. 4.125 -
Monte a engrenagem de entrada e o espaçador da

SEÇÃO 04
marcha à ré.

Fig. 4.126 -
Reinstale o eixo de tomada de força através da caixa.

Fig. 4.127 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
57
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Monte a aperte a porca de trava do eixo da embreagem


de marcha à ré.

ATENÇÃO!

É perigoso golpear sobre peças de aço


temperado. Utilize martelo de metal não ferroso.
Quando desmontar ou montar estas peças,
use óculos de segurança com proteção lateral,
luvas, etc; para reduzir a possibilidade de
lesões ou ferimentos do operador. Fig. 4.128 -

Remova os grampos de instalação do conjunto de


embreagem da marcha à ré.

Fig. 4.129 -
SEÇÃO 04

Aperte os parafusos de fixação do eixo de tomada de


força e retentor de segurança.

Fig. 4.130 -
Monte a engrenagem do eixo de saída.

Fig. 4.131 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
58
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Monte o eixo de saída na caixa do câmbio, utilizando


um martelo adequado.

ATENÇÃO!

É perigoso golpear sobre peças de aço


temperado. Utilize martelo de metal não ferroso.
Quando desmontar ou montar estas peças,
use óculos de segurança com proteção lateral,
luvas, etc; para reduzir a possibilidade de
lesões ou ferimentos do operador.
Fig. 4.132 -

Monte o rolamento do eixo de saída, usando um


punção adequado.

Fig. 4.133 -

SEÇÃO 04
Instale o anel de vedação da engrenagem do eixo de
saída.

Fig. 4.134 -
Instale o anel de vedação do rolamento da ponta do
eixo de saída.

Fig. 4.135 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
59
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Instale o espaçador do rolamento, usando um parafuso


de fixação.

Fig. 4.136 -
Monte o rolamento e o retentor tipo borboleta no
respectivo espaçador.

Fig. 4.137 -
SEÇÃO 04

Monte a engrenagem condutora de entrada.

Fig. 4.138 -
Monte os parafusos de fixação do retentor da
engrenagem condutora de entrada e suporte do
rolamento.

Fig. 4.139 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
60
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Monte o rolamento do tambor da embreagem da 2ª


marcha média e em seguida, aperte os dois parafusos
de fixação com suas respectivas porcas de retenção.

S M 91 01

Fig. 4.140 -
Monte o conjunto de embreagem da 2ª marcha.

S M 91 00

Fig. 4.141 -
Monte a engrenagem da embreagem da 2ª marcha na

SEÇÃO 04
caixa do câmbio, através da abertura lateral.

Fig. 4.142 -
Monte o tambor da embreagem da 2ª marcha na
caixa do câmbio.

Fig. 4.143 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
61
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Monte o eixo da embreagem das 3ª e 2ª marchas, na


caixa do câmbio.

Fig. 4.144 -
Instale o anel de vedação do cubo da embreagem da
2ª marcha.

Fig. 4.145 -
SEÇÃO 04

Monte o conjunto pacote - cubo da embreagem da 2ª


marcha, na caixa do câmbio.

Fig. 4.146 -
Monte o pistão da embreagem da 2ª marcha na caixa
do câmbio.

Fig. 4.147 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
62
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Instale a porca de retenção do eixo da embreagem da


2ª marcha.

Fig. 4.148 -
Remova os grampos do conjunto de embreagem da
3ª marcha.

Fig. 4.149 -

SEÇÃO 04
Monte a engrenagem e o tambor da velocidade
avante, através da caixa do câmbio.

Fig. 4.150 -

Instale o anel de vedação da engrenagem condutora


do tambor de embreagem de sentido avante.

Fig. 4.151 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
63
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Monte as engrenagens e os espaçadores, na caixa do


câmbio, através da abertura lateral.

Fig. 4.152 -

Insira o eixo de embreagem de sentido avante e 1ª


marcha, na caixa do câmbio.

Fig. 4.153 -
SEÇÃO 04

Instale o espaçador cônico no eixo da embreagem,


com o lado cônico voltado para o rolamento.

Fig. 4.154 -
Monte o conjunto parada-tambor da embreagem da 1ª
marcha.

Fig. 4.155 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
64
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Monte o conjunto pacote-cubo de embreagem da 1-6


marcha, na caixa do câmbio.

Fig. 4.156 -

Monte o conjunto pistão da embreagem da 1ª marcha.

Fig. 4.157 -

SEÇÃO 04
Instale e aperte a porca de retenção do eixo da
embreagem da 1ª marcha (trave as engrenagens de
transmissão para prevenir que o eixo gire).

Fig. 4.158 -

Monte o conjunto pacote-cubo da embreagem de


sentido avante.

Fig. 4.159 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
65
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Monte o conjunto pistão de sentido avante.

Fig. 4.160 -
Aperte a porca de retenção do eixo da embreagem de
sentido avante (trave as engrenagens de transmissão,
através da abertura lateral da caixa do câmbio, para
evitar que o eixo gire).

Fig. 4.161 -
SEÇÃO 04

Aperte as porcas de retenção dos eixos das


embreagens da 2ª marcha e avante.

Fig. 4.162 -

Monte o coletor e os tubos de óleo com seu respectivo


suporte na caixa do câmbio; verificando a posição
correta dos mesmos.

Fig. 4.163 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
66
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Monte o suporte do rolamento do eixo da embreagem


da marcha à ré.

Fig. 4.164 -
Insira os carretéis de distribuição da embreagem de
marcha à ré.

Fig. 4.165 -

SEÇÃO 04
Monte o suporte da tubulação da embreagem de
marcha à ré.

Fig. 4.166 -

Instale a tampa traseira.

Fig. 4.167 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
67
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Monte a tampa da caixa de embreagem da 1ª marcha


.

Fig. 4.168 -
Monte os eixos e os carretéis de distribuição das
marcha 3ª e 1ª.

Fig. 4.169 -
SEÇÃO 04

Monte a tubulação de lubrificação e controle da 3ª


marcha.

Fig. 4.170 -
Reinstale a tampa frontal da caixa do câmbio,
utilizando um mecanismo de levantamento apropriado.

ATENÇÃO!

Levante e mova todos os componentes


pesados, usando equipamento de levantamento
de capacidade adequada. Certifique-se de que
as peças estejam presas por ganchos ou
amarras. Use os furos previstos nas peças
para levantamento.
Fig. 4.171 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
68
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Aperte os parafusos de fixação da tampa frontal,


inclusive os dois parafusos de fundo da tampa.

Fig. 4.172 -

Instalar a tampa lateral da caixa do câmbio e apertar


seus respectivos parafusos de fixação.

Fig. 4.173 -

SEÇÃO 04
Montar o conjunto do distribuidor do câmbio.

Fig. 4.174 -
Instale o eixo flangeado de entrada.

Fig. 4.175 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
69
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Insira os carretéis de embreagem nos eixos.

Fig. 4.176 -
Monte as tampas dos carretéis das embreagens das
marchas 2ª e avante.

Fig. 4.177 -
SEÇÃO 04

Insira as válvulas moduladoras na caixa do câmbio.

Fig. 4.178 -

Monte a tampa das válvulas moduladoras.

Fig. 4.179 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
70
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Monte a tampa coletora de óleo.

Fig. 4.180 -

SEÇÃO 04

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
71
FD 110
SEÇÃO 04 - CÂMBIO DE VELOCIDADES
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
SEÇÃO 04

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
72
FD 110
SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE

Máquina equipada com Conversor de Torque


Torque

Bomba de recuperação do óleo


do conversor de torque

Bomba de Alimentação
do Conversor de Torque
Torque
SEÇÃO 06

Bomba do
Câmbio

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
1
FD 110
SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE
SEÇÃO 06

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
2
FD 110
SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE

CONTEÚDO ......................................................................................................... PÁGINA

ESPECIFICAÇÕES E DADOS .............................................................................................................. 5

TESTES ............................................................................................................................................... 13

PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO .................................................................................................. 14

SEÇÃO 06

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3
FD 110
SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE
SEÇÃO 06

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
4
FD 110
SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE

Máquina equipada com conversor de torque

Pontos de regulagem
da presão da transmissão 17 bar Segurança do conversor
de torque 10.5 bar

PSV 11

Fig. 6.1 - Válvula de segurança do Conversor de Torque


Torque

SEÇÃO 06

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
5
FD 110
SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

Fig. 6.2 - Seção Transversal do Conversor de T


Transversal orque
Torque

C1 - Parafuso da bomba rotativa


C2 - Parafuso da engrenagem de acionamento da bomba
C3 - Parafuso do disco de retenção
01 - Bucha piloto
02 - Anel de encosto
03 - Turbina
04 - Bomba rotativa
05 - Engrenagem de acionamento da bomba
06 - Rolamento intermediário
07 - Anel elástico de retenção
08 - Anel O-Ring
SEÇÃO 06

09 - Guarnição
10 - Suporte
11 - Engrenagem de acionamento bomba das engrenagens de direção
12 - Tampa
13 - Rolamento anterior
14 - Estator
15 - Disco de retenção do rolamento Anterior

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6
FD 110
SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
Nota: O esquema mostra embreagem 3ª marcha e embreagem ré engatada.

A -Embreagem de marcha avante


D -Distribuidor do câmbio de velocidades
F -Embreagem central
Fa -Filtro de sucção da bomba de alimentação
Fm -Filtro de pressão da bomba de alimentação;
Fs -Filtros na linha de sucção da bomba de recuperação do conversor de torque
I -Embreagem de marcha à ré
L -Embreagem de 1ª marcha
Pa -Bomba de alimentação do câmbio
Pr -Bomba de recuperação do conversor de torque
S -Intercambiador de calor
Sc -Indicador luminoso de baixa pressão do óleo de lubrificação
V - Embreagem 3ª marcha
Va -Válvula moduladora da marcha avante
Vi -Válvula moduladora da marcha à ré
Vf -Válvula de aplicação contemporânea de embreagem lenta e veloz
1 -Respiro
2 -Válvula de segurança no circuito de lubrificação
3 -Válvula de segurança do conversor de torque
4 -Válvula de alívio da pressão do câmbio
5 -Válvula by-pass integrada no filtro (fm)
8 -Válvula da embreagem de marcha à ré
9 -Válvula da embreagem de marcha avante
10 - Válvula de bloqueio
11 -Obturador da válvula moderadora
12 - 13 - 14 - 15 - Mola, êmbolo, restrição e válvula
de descarga da válvula moderadora
16 -Came com entalhe para ponteiro de retem de seleção das marchas avante e ré
18 - 19 - Válvula e servo válvula das embreagens lenta e veloz
20 - Mola para o carretel do distribuidor (21)
21 -Carretel do distribuidor para o comando de aplicação contemporânea das embreagens lenta e veloz (para
deter a rotação da engrenagem da caixa de mudanças para facilitar o comando do redutor mecânico)
22 - Restrição
23 - Mola reguladora de pressão
24 -Êmbolo do regulador de pressão
25 -Válvulas de bloqueio
26 -Mola para obturador (27)
27 -Obturador dispositivo de comando da válvula de aplicação contemporânea da embreagem
28 -Alavanca interna de comando do obturador (27)
29 - Válvula repartidora de vazão do óleo de lubrificação da caixa de mudanças
30 -Coletor de óleo de lubrificação da caixa de mudanças
31 -Válvula limitadora de pressão do óleo de lubrificação
32 -Vela magnética do filtro (Fa)
33 - Válvula de descarga rápida da embreagem central
34 -Êmbolo do cilindro anular de desaplicação da embreagem central
SEÇÃO 06

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7
FD 110
SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
SEÇÃO 06

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8
FD 110
SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

Tipo ......................................................................................................TWIN disc 13" 6F 1301 MS Ib/ft


fase simples e estágio único
Número de elementos ..................................................................................3 (bomba, turbina e estator)
Relação de torque STALL .....................................................................................................................2,78:1
Relação de torque com máximo torque do motor ................................................................................ 2,43:1
Folga das engrenagens da bomba hidráulica ............................................. 0,15+0,05mm(0,0059+ 0,0002 in)
Acoplamento entre o estriado do eixo conversor e a luva de comando do câmbio:
- Folga máxima .......................................................................................................0,072mm (0,003 in)
- Interferência máxima ............................................................................................0,024mm (0,001 in)
Eixo Cardan:
- Tipo .........................................................................Tubular, com juntas universais movimentando-se
sobre os rolamentos
- Engraxadeiras ................................................................................................................................ 2
Fator de multiplicação: ....................................................................................................................2,54

TORQUE DE APERTO

Item Descrição daNm

01 Parafusos de fixação da extremidade do eixo dianteiro de 4,1 para 4,9

02 Parafusos de fixação da extremidade do cubo do eixo de 4,1 para 4,9

03 Parafusos de fixação do eixo de comando de 10,8 para 11,7

04 Parafusos de fixação da caixa do conversor de torque de 6,8 para 7,4

05 Parafusos de fixação do reservatório traseiro de 2,3 para 2,8

06 Parafusos de fixação do estator de 3,4 para 3,9

07 Parafusos de fixação da engrenagem de acionamento da bomba de 4,1 para 4,9

08 Parafusos de fixação da bomba freio-direção de 1,2 para 1,4

09 Parafusos de fixação da extremidade do eixo traseiro de 6,8 para 7,4

10 Parafusos de fixação do suporte do rolamento traseiro de 8,0 pra 8,8

11 Parafusos de fixação da extremidade do flangeado de saída traseiro de 4,1 para 4,9


SEÇÃO 06

12 Parafusos de fixação do defletor de óleo de 3,0 para 3,3

13 Parafusos de fixação do supore de defletor de óleo de 6,8 para 7,4

Parafusos da engrenagem equipamento bomba de 7,5 para 8,3

Parafusos de fixação do conversor de torque / câmbio de 6,8 para 7,4

Porca do cubo de acionamento da bomba de 2,1 para 2,3

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9
FD 110
SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
SEÇÃO 06

Fig. 6.3 - Seção Transversal do Conversor de T


Transversal orque para identificação dos parafusos
Torque

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10
FD 110
SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
VÁLVULAS DE ALÍVIO DE PRESSÃO
VÁLVULAS

Fig. 6.4 - Válvula de segurança e conjunto de válvula de regulagem da pressão do óleo das
embreagens do câmbio

1 - Válvula de regulagem da pressão do óleo das embreagens do câmbio


2 - Mola da válvula e arruelas de ajuste
3 -Tampa da válvula
4 - Tampa da válvula
5 - Mola
6 - Válvula de segurança do conversor de torque

Válvula de segurança do conversor de torque


Regulagem .............................................................................. 6,5-8,1 bar (6,47-8,3 Kg/cm3; 95,4-118 psi)

Especificação da mola da válvula de controle do conversor de torque


Comprimento livre..................................................................................................36,000 mm (1,420 in)
Comprimento da mola sob carga de 9,5-10,1 daNm (9,7-10,3Kg; 21,3-22,6 Ibs)............3,000 mm (0,900 in)

Preparação da válvula
Use óleo SAE 20W à temperatura de cerca de 60ºC (140ºF) e à um fluxo de 10 l/min. A pressão de bertura da
válvula de ve ser de 6,5 até 8,1 bar (6,7-8,3 Kg/cm3-95,4-118 psi) sob estas condições.
Se as condições nào são aquelas descritas, a mola deverá ser ajustada ou, se necessário, substituída.

Pressão de lubrificação da válvula de alívio


Regulagem da válvula..........................................................................................1,9 bar (Kg/cm2; 28,5 psi)

Especificação da mola da válvula


SEÇÃO 06

Comprimento da mola livre..................................................................................... 46,000 mm (1,810 in)


Comprimento da mola sob carga de 4,27-4,72 daNm (4,35-4,81 Kg; 9,6-10,6 psi)............ 9,500 mm (0,370 in)

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11
FD 110
SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

FERRAMENTAS DE SER
FERRAMENTAS VIÇO
SERVIÇO

Alicate

Alicate (bico redondo)

Alicate para anel trava

Chave 41mm

Chave combinada

Chave "pé de galinha" 41mm

Dispositivo giratório 1536773

Dispositivo de içamento 1536774

Extensão longa

Loctite 1114

Martelo de bronze

Martelo de Nylon

Massa de bronze

Punção

Punção 58

Punção vazado 153560

Torquímetro

Soquete 13mm
SEÇÃO 06

Soquete 17mm

Soquete 19mm

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12
FD 110
SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE
TESTES
TESTE ESTÁTICO DO CONVERSOR DE - o câmbio: se o eixo entre o conversor de torque e o
TORQUE câmbio, estiver girando.
- o conversor de torque: se o eixo entre o conversor
O teste estático deve ser desenvolvido quando o grupo de torque e o câmbio estiver parado.
(motor e câmbio) não estiver operando
satisfatoriamente. O escopo do teste é para determinar Resultado: Uma comparação entre a velocidade
se o câmbio está com algum tipo de defeito. Ele é efetiva do motor e a velocidade normal descrita, sob
desenvolvido com o motor funcionando em velocidade condições normais do teste estático; indicando que
máxima e o câmbio parado. Desenvolva o teste o defeito é no motor ou no câmbio.
estático, conforme o procedimento descrito abaixo:
Nota: Condições ambientais, tais como variações de
elevações e perda de temperatura ambiente para os
ATENÇÃO ! acessórios do motor, influenciam para a transferência
de força para o conversor de torque: três condições
podem causar variações na velocidade estática de
Não funcione o motor da máquina em áreas com 50 rpm, com relação ao valor normal. Quando a
pouca ventilação para saída dos gases emitidos pela diferença pode ser percebida para semelhantes
máquina durante o funcionamento. causas, a velocidade efetiva pode ser aceita como
Certifique-se de que pessoas não autorizadas não normal.
estejam presentes na área de manobra da máquina
e/ou de seus equipamentos antes de começar os TESTE DE VAZÃO DE PRESSÃO
VAZÃO
trabalhos.
Cumpra todos os procedimentos e notas listadas nos Primeiramente para medir as pressões do fluxo de
manuais de operação e de manutenção, para o óleo do câmbio e do conversor de torque, é necessário
funcionamento e parada da máquina. proceder com verificação preliminar.
Verifique o nível de óleo do câmbio com o óleo sendo
1 - Conecte uma rotação intermediária precisa para o operado em temperatura normal: NÃO DESENVOLVA
rolamento do motor e a caixa de câmbio para operar ESTE TESTE COM O ÓLEO FRIO.
a temperatura: NÃO DESENVOLVA O TESTE COM O
ÓLEO FRIO. Registre a velocidade do motor (rpm). ATENÇÃO !
Nota: As condições estáticas não devem ser mantidas
por mais de 30 segundos, em qualquer caso inclusive
para contornar temperaturas excessivas. Não funcione o motor da máquina em áreas com
pouca ventilação para saída dos gases emitidos pela
2 - Trave o eixo de saída do câmbio, mantendo o máquina durante o funcionamento.
pedal de freio pressionado, então engate a marcha Certifique-se de que pessoas não autorizadas não
de velocidade rápida / avante verificando se o motor estejam presentes na área de manobra da máquina
está em total velocidade. Registre a velocidade do e/ou de seus equipamentos antes de começar os
motor. Não deixar que a temperatura na saída do trabalhos.
conversor de torque exceda a 120ºC (250ºF). Verifique a temperatura e pressão indicadas no painel
Nota: Deixe o câmbio operar em ponto-morto em um de instrumentação. Se a pressão principal permanecer
intervalo de 2 minutos entre os diversos testes dentro dos limites (ou em casos que persistam
estáticos, para contornar superaquecimentos. Durante anomalias após intervenção para correção da pressão
estes dois minutos não deixe cair a velocidade do principal) meça e registre todas as pressões para
motor, exceto quando deslocar através do ponto- comparação.
morto. A pressão indicada ponto de aceleração das pressões
do sistema total são localizadas na válvula de
SEÇÃO 06

3 - Engate as outras velocidades. Verifique se houve controle.Todas as conexões podem ser feitas
queda da velocidade do motor ou se manteve o simultaneamente. A pressão indicada conectada para
mesmo valor, independente da marcha que estiver cada ponto deve ter uma capacidade suficiente para
sendo engatada. Na ocasião, é possível que o medir a pressão envolvida; entretanto isto não deve
deslocamento da respectiva embreagem não faça cair dificultar para se fazer a leitura correta da pressão.
a velocidade do motor para a marcha aplicada; neste
caso, a velocidade do motor não cai com todas as
marchas. Como indicado, isto pode ser esperado para:

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13
FD 110

SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
REMOÇÃO

Gire a chave principal para a posição "OFF".


Identifique a máquina com a estiqueta "NÃO
OPERAR".

Fig. 6.5

Remova a proteção central inferior.

Fig. 6.6

Drene o óleo do câmbio, através do plug de drenagem.

Fig. 6.7

Drene o óleo da caixa do conversor de torque,


através do plug de drenagem.
SEÇÃO 06

Fig. 6.8

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14
FD 110

SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Incline a cabina e desenvolva as operações abaixo: - Desconecte o tubo conector da parte frontal do
conversor de torque.
- Desconecte a tubulação de retorno entre o trocador
de calor e o conversor de torque. - Faça um suporte para levantamento e fixe-o ao
flange do eixo propulsor no conversor de torque.
- Desconecte a tubulação de aspiração entre o Segurando o conversor de torque com um meca -
câmbio e o conversor de torque. nismo de levantamento adequado, remova os
parafusos de fixação para o alojamento do volante
- Desconecte a tubulação entre a válvula de alívio de e remova o conversor de torque.
pressão principal e a válvula de bloqueio em ponto-
morto.
ATENÇÃO !
- Desconecte a tubulação de alimentação entre a
bomba de alimentação, a bomba de direção e a
válvula de controle de freio. Mova e manipule componentes pesados com
mecanismo de elevação de capacidade
- Desconecte o tubo de sucção da bomba do freio e adequada. Certifique-se de que os
os tubos de limpeza e vazão da bomba de exclusão componentes são presos por ganchos e/ou
do conversor de torque. amarras adequadas.

Remova a bomba de freio e o limpador do conversor


de torque.

REISNT ALAÇÃO
REISNTALAÇÃO

A reinstalação do conversor de torque é feita seguindo


o procedimento contrário ao da remoção; com as
exceções abaixo descritas:

Instale os pinos-guia no alojamento do volante.

Fig. 6.9

Cubra com selante as superfícies montadas entre o


conversor de torque e o alojamento do volante.

Instale os parafusos de fixação do conversor de


torque, apertando-os a um torque de 6,8 para 7,4
SEÇÃO 06

daNm.

Fig. 6.10

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15
FD 110

SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
DESMONTAGEM

Remova o anel adaptador do motor / conversor de


torque.

ATENÇÃO !

É perigoso golpear sobre peças de aço


temperado com martelo de metal não-ferroso.
Quando desmontar ou montar estas peças,
use óculos de segurança com proteção lateral,
luvas, etc; para reduzir as chances de lesões
ou ferimentos do operador
operador.. Fig. 6.11

Posicione o conversor de torque em um cavalete


rotativo.

Fig. 6.12

Remova o cubo.

Fig. 6.13

Destrave e remova os parafusos de fixação da placa


de retenção e em seguida, remova a placa, o anel
O-Ring e o eixo flangeado.
SEÇÃO 06

Fig. 6.14

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16
FD 110

SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Remova o conjunto da válvula de alívio de pressão.

Fig. 6.15
Destrave os parafusos de fixação do suporte e em
seguida, gire o conversor de torque com o lado traseiro
para cima de modo que os parafusos de fixação
possam ser removidos do suporte.

Fig. 6.16
Remova o deflector de óleo.

Fig. 6.17
Remova os parafusos de fixação da engrenagem de
acionamento do equipamento bomba. Levante a
engrenagem da extremidade do eixo e a coloque de
lado.
SEÇÃO 06

Fig. 6.18

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17
FD 110

SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Prenda uma corrente de levantamento ao conversor
de torque; levante apenas o suficiente para rotacionar
o suporte de modo que as engrenagens permaneçam
livres; em seguida, remova o conversor de torque da
caixa.

ATENÇÃO !

Mova e manipule componentes pesados com


mecanismo de elevação de capacidade
adequada. Certifique-se de que os
componentes são presos por ganchos e/ou
amarras adequadas.
Fig. 6.19
Remova da caixa, a engrenagem de acionamento da
bomba do sistema hidráulico principal.

Remova o anel de elástico das engrenagens de Fig. 6.20


acionamento e em seguida, remova as engrenagens
do eixo.

Fig. 6.21
Destrave os parafusos de segurança e remova a placa
de retenção do rolamento.
SEÇÃO 06

Fig. 6.22

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18
FD 110

SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Usando um martelo de metal não-ferroso e um punção
adequado, remova do rolamento, o eixo de
acionamento da bomba.

Fig. 6.23
Remova o rolamento e os espaçadores da caixa.

ATENÇÃO !

É perigoso golpear sobre peças de aço


temperado com martelo de metal não-ferroso.
Quando desmontar ou montar estas peças,
use óculos de segurança com proteção lateral,
luvas, etc; para reduzir as chances de lesões
ou ferimentos do operador
operador..

Fig. 6.24
Remova o anel elástico do eixo de acionamento da
bomba do sistema hidráulico principal.

Fig. 6.25
Remova o eixo e o rolamento da caixa.
SEÇÃO 06

Fig. 6.26

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19
FD 110

SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Remova o rolamento esquerdo de dentro da caixa.

Fig. 6.27
Remova o conjunto de vedadores da caixa

Fig. 6.28
Remova o anel elástico do rolamento de acionamento
da bomba do sistema hidráulico principal e em
seguida, remova o rolamento e o espaçador do eixo.

Fig. 6.29
Posicione o eixo de acionamento da bomba do
sistema hidráulico principal em uma prensa vertical
de capacidade adequada e remova a pista interna do
rolamento do eixo.
SEÇÃO 06

Fig. 6.30

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20
FD 110

SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Posicione o conversor de torque em uma bancada de
trabalho adequada.

Fig. 6.31
Remova a placa de retenção do rolamento frontal.

Fig. 6.32
Remova todos os parafusos de fixação, conforme
indicado na figura.

Fig. 6.33
Usando parafusos extratores, separe a turbina da
caixa, em seguida, levante a turbina.

ATENÇÃO !
SEÇÃO 06

Mover e manipular componentes pesados


com mecanismo de elevação de capacidade
adequada. certifique-se de que os
componentes são presos por ganchos e/ou
amarras adequadas.

Fig. 6.34

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21
FD 110

SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Separe a turbina do seu eixo interno (neste caso a
turbina sairá com o eixo).

Fig. 6.35
Do contrário, no caso em que a turbina não sair com
o eixo, levante-a da caixa.

Fig. 6.36
Remova o disco de empuxo da caixa.

Fig. 6.37
Golpeie o rolamento frontal da caixa, até removê-lo.

ATENÇÃO !
SEÇÃO 06

É perigoso golpear sobre peças de aço


temperado com martelo de metal não-ferroso.
Quando desmontar ou montar estas peças,
use óculos de segurança com proteção lateral,
luvas, etc; para reduzir as chances de lesões
ou ferimentos do operador
operador..

Fig. 6.38

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22
FD 110

SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Posicione os blocos sobre o reservatório da bomba e
remova o eixo do reservatório.

Fig. 6.39
Remova os parafusos de fixação do estator.

Fig. 6.40
Separe o estator do reservatório da bomba.

Fig. 6.41
Desmonte o suporte do rolamento do reservatório da
bomba e remova os anéis de vedação do suporte.
Remova a pista do rolamento do suporte somente
em casos que seja necessário a sua substituição.
SEÇÃO 06

Fig. 6.42

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23
FD 110

SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Remova a engrenagem de acionamento da bomba
do reservatório.

Fig. 6.43
Usando um punção adequado e um martelo de aço
não-ferroso, remova o suporte do rolamento do
reservatório da bomba.

ATENÇÃO !

É perigoso golpear sobre peças de aço temperado


com martelo de metal não-ferroso. Quando desmontar
ou montar estas peças, use óculos de segurança com
proteção lateral, luvas, etc; para reduzir as chances
de lesões ou ferimentos do operador.

Fig. 6.44
Remova o anel de vedação do eixo.

Fig. 6.45
Remova o rolamento traseiro do eixo, usando uma
prensa adequada.
SEÇÃO 06

Fig. 6.46

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24
FD 110

SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
MONTAGEM

Para montagem, é necessário que seja cumprido o


procedimento inverso para a desmontagem, e
também as considerações abaixo descritas:

Caso, os pinos-guia, a camisa ou o anel de vedação,


tiverem sido removidos, estes deverão ser
substituídos por outros novos.

Sempre instalar novos anéis O-Ring e de vedação.

Caso, seja necessário aquecer o rolamento, deverá


ser usado um aquecedor adequado e aquecê-lo em
121ºC (250ºF).

Caso, seja necessário resfriar os componentes do


rolamento, acomode o componente 4 horas em gelo
seco, antes da sua reinstalação.

Atentar-se para a correta instalação do deflector de


óleo.

SEÇÃO 06

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25
FD 110

SEÇÃO 06 - CONVERSOR DE TORQUE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
SEÇÃO 06

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26
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS

SEÇÃO 07

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1
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
SEÇÃO 07

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2
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS

CONTEÚDO ......................................................................................................... PÁGINA

ESPECIFICAÇÕES E DADOS ............................................................................................................. 5

PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO ................................................................................................ 15

REMOÇÃO ......................................................................................................................................... 15

DESMONTAGEM ............................................................................................................................... 17

MONTAGEM ...................................................................................................................................... 20

SEÇÃO 07

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3
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
SEÇÃO 07

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4
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
DESCRIÇÃO GERAL

Os Redutores Laterais são de dupla redução com


pinhões cilíndricos de dentes retos, com uma relação
de redução de 9,949:1
O óleo dos redutores deve cumprir ao especificado
nas normas MIL-2105B ou MIL46152D - TUTELA
W90/M.
A quantidade de óleo necessária para os redutores
laterais é de 13 LITROS (para cada lado).
As principais vantagens dos redutores laterais são:

- Técnica:

Se refere a Diferente disposição estrutural dos 1


redutores, que estão isolados de esforços de rodagem;
porque estão apoiados sobre os eixos (PIVOT - 4 2
SHAFT), os quais absorvem a maior parte dos
esforços de rodagem, ao contrário de estarem unidos
diretamente à carcaça da transmissão traseira.

- A ssistencial:

Consiste na redução do tempo de intervenção da


máquina, porque os redutores são modulares e se
desmontam da máquina independentemente, sem
intervir na carcaça da transmissão traseira.

5 3

Fig. 7.1 - Redutor lateral montado

1 - Redutor lateral
2 - Roda Motriz
3 - Chassi de Esteira
4 - Caixa de Transmissão
5 - Eixo Pivô (Travessa oscilante fixa)
SEÇÃO 07

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5
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
COMPONENTES DOS COMANDOS FINAIS

Fig. 7.2 - Componentes do conjunto Redutor Lateral - Roda Motriz

1 - Porca
2 - Rolamento
3 - Anel Elástico
4 - Rolamento
5 - Anel
6 - Retentor
7 - Eixo
8 - Arruela de Pressão
9 - Parafuso
10 - Roda Motriz
11 - Bujão
12 - O-ring
SEÇÃO 07

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6
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

14
13
12
11
9 10
8
7
6

5
4
3

2
1

Fig. 7.3 - Componentes do conjunto Redutor Lateral - Roda Motriz

1 - Roda Motriz
2 - Eixo Roda Motriz
3 - O-ring
4 - Rolamento
5 - O-ring
6 - Espaçador
7 - Tampa
8 - Parafuso
9 - Bujão
10 - Junta
11 - Carcaça
12 - Chaveta
13 - O-ring
14 - Retentor
SEÇÃO 07

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7
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
CAIXA DE REDUTORES LATERAIS
LATERAIS

Fig. 7.4 - Caixa de Redutores Laterais

1 - Pino 14 - Tampa
2 - Bujão 15 - Arruela
3 - Retentor 16 - Parafuso
4 - Carcaça direita 17 - Parafuso
5 - Suporte 18 - Tampa
6 - O-ring 19 - Parafuso
7 - Tampa 20 - Retentor
8 - Anel de vedação 21 - Anel
9 - Tampa direita 22 - Parafuso
10 - Parafuso 23 - Arruela de pressão
11 - Arruela 24 - Anel
12 - Carcaça esquerda 25 - Bujão
13 - Parafuso
SEÇÃO 07

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8
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

Fig. 7.5 - Engrenagens dos Redutores Laterais

1 - Porca
2 - Rolamento
3 - Rolamento
4 - Distanciador
5 - Engrenagem
6 - Engrenagem
7 - Engrenagem
8 - Rolamento
9 - Rolamento
10 - Distanciador SEÇÃO 07

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9
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

168
169 175 176
173 174

184 183 157


170 185

Condutor
178

161
179

180 181

167

159 172 168

189

164
158 171
160
190 192 193
Torque de Aperto
162 170 a 190 daNm

182

194

165

187 186 163 188 166

197 198 199


195 196

200 197 198

Fig. 7.6 - Seção Transversal do Redutor Lateral


Transversal
SEÇÃO 07

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10
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
157 - Carcaça
158 - Tampa
159 - Caixa de Freio
160 - Eixo da Roda Motriz
161 - Pinhão Duplo
162 - Rolamento
163 - Caixa
164 - Espaçador
165 - Espaçador
166 - Espaçador
167 - Coroa
168 - Placa de Travamento
169 - Pinhão Condutor
170 - Caixa de Rolamento
171 - O-ring
172 - O-ring
173 - O-ring
174 - O-ring
175 - Parafuso
176 - Arruela
178 - Rolamento de Roletes
179 - Rolamento de Roletes - Pista de Rolamento
180 - Rolamento de Roletes
181 - Rolamento de Roletes
182 - Rolamento
183 - Plug
184 - O-ring
185 - Retentor
186 - Parafuso
187 - Arruela
188 - O-ring
189 - Retentor Dianteiro
190 - Porca
192 - Chapa de Segurança
193 - Anel de Vedação
194 - Anel de Vedação
195 - Protetor de Corrente da Esteira
197 - Porca
198 - Arruela
199 - Parafuso
200 - Parafuso
SEÇÃO 07

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11
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
DIMENSIONAL DE EIXOS E ROLAMENTOS

P inhª o
Condutor

N M A B

D uplo

L I C D

E ixo

H G E F

Fig. 7.7 - Sessão Transversal do Redutor Lateral


Transversal
SEÇÃO 07

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12
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
TABELA DE DIMENSIONAL
Min. Máx.
A.
- Diâmetro interior do rolamento 69,985 a 70
- Diâmetro externo do eixo do pinhão de comando 70,002 a 70,021
- Interferência de montagem 0,002 interferência a 0,036 interferência

B.
- Diâmetro interior do rolamento 149,975 a 150
- Diâmetro exterior do eixo do pinhão duplo 149,960 a 150
- Interferência de montagem . 0,025 folga a 0,040 interferência

C. 54,985 a 55
- Diâmetro exterior do rolamento 55,002 a 55,021
- Diâmetro interior da caixa 0,002 interferência a 0,036 interferência
- Interferência de montagem

D. 119,985 a 120
- Diâmetro exterior do rolamento 119,965 a 120
- Diâmetro interior da caixa 0,015 folga a 0,036 interferência
- Interferência de montagem
E. 94,980 a 95
- Diâmetro interior do rolamento 94,978 a 95
- Diâmetro exterior da roda motriz 0,020 folga a 0,022 interferência
- Interferência de montagem
F. 169,975 a 170
- Diâmetro exterior do rolamento 169,975 a 169,992
- Diâmetro de alojamento do rolamento 0,017 folga a 0,033 interferência
- Interferência de montagem
G. 130,027 a 130,052
- Diâmetro interior do rolamento 130,027 a 130,052
- Diâmetro de alojamento do rolamento 0,025 folga a 0,025 interferência
- Interferência de montagem
H. 200 a 200,046
- Diâmetro exterior do rolamento 200 a 200,046
- Diâmetro de alojamento do rolamento 0,046 folga a 0,046 interferência
- Interferência de montagem
I. 69,985 a 70
- Diâmetro interior do rolamento 70,002 a 70,021
- Diâmetro exterior do eixo do pinhão duplo 0,002 interferência a 0,036 interferência
- Interferência de montagem
L. 149,982 a 150
- Diâmetro exterior do rolamento 149,960 a 150
- Diâmetro de alojamento do rolamento 0,018 interferência a 0,04 interferência
- Interferência de montagem
M. 39,988 a 40
- Diâmetro interior do rolamento 40,002 a 40,018
- Diâmetro do eixo do pinhão condutor 0,002 interferência a 0,030 interferência
- Interferência de montagem
N.
- Diâmetro exterior do rolamento 89,985 a 90
- Diâmetro de alojamento do rolamento 89,985 a 90
- Interferência de montagem 0,015 folga a 0,035 interferência
SEÇÃO 07

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13
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

FERRAMENTAS DE SER
FERRAMENTAS VIÇO
SERVIÇO

Dispositvo (153574)

Aquecedor Indutivo

Dispositvo (1535495)

Martelo

Corrente de Içamento

Ponte Rolante

Dispositivo (1535661)

Torquímetro

Pino-Guia

Soquete 19mm (ST126422)

Chave Allen 10mm

Alicate Trava

Dispostivo (153527)

Redução 3/4" para 1"

Soquete 75mm

Soquete 1/2" x 17mm

Veda Junta

Extensão

Parafusadeira

Bits Hexagonal 8mm

Bits Hexagonal 6MM


SEÇÃO 07

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14
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

REMOÇÃO

Remova a placa de retenção de rejeitos (pedras, barro,


terra) da extremidade do carrelo.

Fig. 7.8 -
Remova e separe a tampa do carro para eliminar a VS VR I C
tensão na corrente da esteira, afrouxando em alguns
giros a válvula de ajuste de tensão VR.

PERIGO!

Fluído sob pressão. Não reduza a tensão da


esteira, afrouxando a válvula de alívio de
pressão (VS). Não remova a graxeira (1),
instalada sobre a válvula de ajuste.

Fig. 7.9 - Ajustagem da corrente da esteira


VR - Válvula de ajuste de tensão
VS - Válvula de alívio de pressão
1 - Graxeira
C - Tampa
Remova a corrente de esteira, como descrito no Z - Tampa lateral
capítulo Esteiras, Sessão Materiais Rodantes.
M
R

ATENÇÃO
V
Nunca trabalhe em baixo ou em mediações
do equipamento ou partes da máquina que
não estejam adequadamente apoiados e
bloqueados.
Mova e manipule todos os componentes
pesados, usando um meio de elevação com
capacidade adequada. V erifique se as peças
Verifique
T
estão suspensas por amarras ou ganchos
adequados. Utilize os orifícios de elevação Fig. 7.10 -
previstos nas peças. Permaneça sempre M - Roda Motriz
atento à presença de outras pessoas na zona V - Parafusos de fixação da roda
de manobra. T - Caixa chassi de esteira
R - Patim superior
SEÇÃO 07

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15
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO
Antes de remover os redutores laterais, remova a
V1
roda motriz: 157
V2
- Mova a máquina apenas o suficiente para pôr o
dorso da roda motriz com a parte de interferência
do chassi de esteira (T), de modo que seja possível
remover a roda. V1
- Segure a roda motriz (M) usando um gancho de A
levantamento; remova os parafusos V do cubo e V2
em seguida, remova a roda motriz da máquina.

M V

Fig. 7.11 - Redutor lateral, roda motriz e


proteções

Drene o óleo de comando final, através do plug de


drenagem localizado na parte inferior da carcaça do
redutor lateral e remova o plug de drenagem localizado
na parte traseira da carcaça, para facilitar a drenagem
do óleo.

Fig. 7.12 - Plugs de drenagem (2/24)

Remova os parafusos de fixação da carcaça do


redutor lateral (V1) e (V2) e em seguida, amarre e
segure o conjunto redutor, sacando-o da caixa de
V1
transmissão traseira e remova-o até uma bancada 157
apropriada para a sua desmontagem. V2

ATENÇÃO

Mova e manipule todos os componentes


pesados, usando um meio de elevação com V1
capacidade adequada. V erifique se as peças
Verifique
estão suspensas por amarras ou ganchos A
adequados. Utilize os orifícios de elevação
previstos nas peças. Permaneça sempre
atento à presença de outras pessoas na zona Fig. 7.13 -
de manobra.
SEÇÃO 07

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16
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO
DESMONT AGEM
DESMONTAGEM

Remova os parafusos de fixação da tampa lateral da


caixa do redutor e em seguida, remova a tampa.

1
2
Fig. 7.14 -

Remova os retentores do redutor, puxe as placas de 168 169 170


segurança de seu alojamento na tampa e na caixa
do rolamento .

185
Fig. 7.15 -

Remova o conjunto caixa de rolamento.


170

158
159

Fig. 7.16 -
Remova os parafusos de fixação da tampa da caixa
do redutor.
SEÇÃO 07

Fig. 7.17 -
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17
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
Aperte três olhais de parafusos na tampa da caixa do
redutor (C) e a remova.

ATENÇÃO!
C

Mova e manipule todos os componentes


pesados, usando um meio de elevação de
capacidade adequada. V erifique se as peças
Verifique
estão suspensas por amarras ou ganchos
adequados.Utilize os orifícios de elevação
previstos nas peças. Permaneça sempre
atento à presença de pessoas na zona de Fig. 7.18 -
manobra. 193
192
Destrave o anel de vedação (193), a chapa de
segurança (192) do anel da porca e em seguida, use
uma ferramenta de torque para remover o anel e
depois a porca.

Fig. 7.19 -

Remova da caixa do redutor, o pinhão condutor (169)


e o pinhão duplo (161) e os coloque sobre uma
bancada de capacidade adequada para a
desmontagem dos respectivos componentes.

Fig. 7.20 -
Inspecione cada componente do pinhão condutor e
168 Conjunto
também do pinhão duplo, fazendo reparo e/ou
Pinhão Duplo
substituição conforme a necessidade.
159
Nota: 181
- Aqueça as pistas de rolamento antes de 172
reinstá- las no eixo do pinhão. 174 161
185 173 172 180
- Ao sacar tanto o pinhão duplo, quanto o 168 179
pinhão condutor
condutor,, seus respectivos rolamentos 175 176
de roletes- (180) e (178) - permanecem na
carcaça do redutor
redutor,, devendo estes, serem 169
Conjunto 170 178
removidos para inspeção. Pinhão Condutor
SEÇÃO 07

Fig. 7.21 -
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18
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
Usando um meio de elevação adequado, gire a caixa
para baixo, emborcando-a sobre a bancada de
trabalho.
Em seguida, remova os parafusos de retenção do
eixo da roda motriz. Instalando um olhal de
levantamento, remova o conjunto da caixa do eixo
da roda motriz.

ATENÇÃO!

Mova e manipule todos os componentes


pesados, usando um meio de elevação de
Fig. 7.22 -
capacidade adequada.
Verifique se as peças estão suspensas por 187
amarras ou ganchos adequados. 186
Utilize os orifícios de elevação previstos nas
peças. Permaneça sempre atento à presença
de pessoas nas zona de manobra.
188 163
Remova a sobretampa da caixa do eixo da roda motriz
e desmonte todo o conjunto, verificando a condição 189
de cada componente. Os componentes danificados
deverão ser reparados e/ou substituídos, quando
necessário.
160 M V
Nota: Não se pode emparelhar um anel usado com Fig. 7.23 -
um novo; nem com outros anéis usados de outros
retentores.

Para a montagem dos retentores, respeitar as


seguintes normas:

1 - Elimine os cantos vivos e rebarbas.

2 - Limpe a fundo os anéis de borracha.

3 - Introduza cada anel metálico (1) em seu respectivo


anel de borracha (2). Ver detalhe (a)

4 - Comprove a montagem correta do anel metálico,


verificando se a cota (3), detalhe (b) está constante
em toda a circunferëncia.

5 - Monte gradualmente cada par de anéis em seus


respectivos alojamentos; apertando com as mãos
sobre a borracha. Ver detalhe (c).

6 - Antes de terminar a montagem (detalhe d), limpe


as superfícies de vedação (4) com um papel limpo
e extenda uma fina película (comada) de óleo novo
sobre estas superfícies.
SEÇÃO 07

Fig. 7.24 -
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19
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
Utilizando um meio de elevação adequado, coloque
a caixa na posição vertical, prendendo-a a um suporte
e remova a placa de segurança, a porca de
travamento do eixo da roda motriz, a pista do
rolamento, o rolamento, o anel de trava e o espaçador 190
cônico.
197
182
165
Verifique a condição de cada componente, efetuando
reparos e/ou substituições de componentes
danificados, conforme a necessidade.
192
Remova a coroa da carcaça do redutor lateral. 194

Fig. 7.25 -

Remova o espaçador, o rolamento e depois o outro


espaçador da coroa.

Verifique a condição de cada componente, efetuando


reparos e/ou substituições de componentes
danificados, conforme a necessidade.

Fig. 7.26 -

MONTAGEM
MONTAGEM

Antes de iniciar a remontagem do redutor lateral, limpe


todas as peças, usando um produto adequado.
166
162
Instale um retentor dianteiro sobre o eixo da roda
motriz e em seguida, prepare a caixa do eixo e instale 164
nela o outro retentor dianteiro e um anel O-ring.

Fig. 7.27 -
Aqueça o rolamento duplo a 120o C e em seguida,
instale-o sobre o eixo da roda motriz. 160

163

189
SEÇÃO 07

Fig. 7.28 -
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20
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

Instale a caixa no eixo da roda motriz e introduza o 164


espaçador.

Nota: antes de iniciar a remontagem, lubrifique os


retentores adequadamente com óleo ou vaselina.

Fig. 7.29 -
Instale a coroa na carcaça do redutor pela abertura
lateral da carcaça. 162

Coloque a carcaça do redutor, sobre uma bancada Fig. 7.30 -


adequada, com a face externa para cima.
Lubrifique adequadamente com óleo ou vaselina a
superfície de contato do conjunto eixo da roda motriz.

ATENÇÃO!

Mova e manipule todos os componentes


pesados, usando um meio de elevação de
capacidade adequada. V erifique se as peças
Verifique
estão suspensas por amarras ou ganchos
adequados.Utilize os orifícios de elevação
previstos nas peças. Permaneça sempre Fig. 7.31-
atento à presença de pessoas na zona de
manobra.

Gire a carcaça do redutor, de forma a deixá-la na


posição vertical com a face interna voltada para o
operador, em seguida, instale no eixo da roda motriz
o espaçador cônico, o anel de trava, o rolamento de
roletes, a pista do rolamento (após tê-la aquecido a
(120ºC) e a porca de travamento do conjunto.
SEÇÃO 07

Fig. 7.32 -
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21
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
Instale a sobretampa na caixa do redutor e aperte os
parafusos de fixação.

Fig. 7.33 -

Instale sobre o eixo do pinhão duplo o anel o-ring, o


rolamento de roletes e a caixa de rolamento com sua
respectiva placa.
Em seguida, instale na carcaça, o rolamento de roletes
e no interior deste, instale o conjunto pinhão duplo.

Fig. 7.34 -

Instale sobre o eixo do pinhão condutor, a pista de


rolamentos (já aquecida a 120oC) e em seguida, 161 159
instale o rolamento de roletes na carcaça do redutor
e no interior deste, instale o conjunto eixo do pinhão
condutor, engrenando os dentes dos pinhões condutor
e duplo. Gire-os várias voltas até o alinhamento de
seus componentes.

Fig. 7.35 -
Aplique junta líquida (PERMATEX LQ1014) nas bordas
da carcaça do redutor e instale a tampa da carcaça, V
inserindo os parafusos e pino de guia para centrar a
tampa na carcaça. Golpeie os pinos guias até que
estejam completamente alojados. G
G = Pino de Guia
V = Parafusos de Guia

ATENÇÃO:

Para golpear os parafusos e pino de guia, use


um martelo macio não ferroso.
SEÇÃO 07

Fig. 7.36 -
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22
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
Instale os parafusos de fixação da tampa e aperte a
um torque de 35 daNm.

Fig. 7.37 -
Prepare a caixa de rolamentos do pinhão condutor, e
instale no interior dela, o anel O-ring, o espaçador e 170
o retentor. Insira a caixa sobre a extremidade do eixo
do pinhão condutor, e esteja atento à orientação da
caixa e seus componentes dentro de seu alojamento;
para que logo em seguida, o conjunto seja travado
pela placa de travamento.

Nota: Lubrifique a caixa de rolamentos, com


óleo ou vaselina, antes de inserí-la no eixo
do pinhão condutor
condutor..

Fig. 7.38 -
Instale a tampa lateral da carcaça do redutor, fixando-
a com seus respectivos parafusos de fixação.

Utilizando um meio de elevação adequado, instale o


conjunto redutor lateral em seu alojamento na caixa
de transmissão traseira.

Instale o patim superior e inferior do redutor lateral, 1


fixando-os com seus respectivos parafusos. 2

Instale os plugs de drenagem localizados nas partes Fig. 7.39 -


inferior e traseira da carcaça do redutor lateral. 1 - Tampa lateral
2 - Parafuso de fixaçvão
3 - Plug
4 - Patim superior
SEÇÃO 07

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23
FD 110
SEÇÃO 07 - COMANDOS FINAIS
REDUTORES LATERAIS
PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO
SEÇÃO 07

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24
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

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SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

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2
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

CONTEÚDO ...................................................................................................... PÁGINA

DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 5

PRINCIPAIS COMPONENTES DO SISTEMA HIDRÁULICO .......................................................... 6

DIAGNÓSTICO DE FALHAS .......................................................................................................... 20

ESPECIFICAÇÕES E DADOS ....................................................................................................... 30

ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE ................................................................................................... 43

ESPECIFICAÇÕES DE FERRAMENTAS ....................................................................................... 44

TESTES .......................................................................................................................................... 46

PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO ............................................................................................. 55

PROCEDIMENTO DE AJUSTAGEM ............................................................................................. 77

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3
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

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4
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

DIREÇÃO

A direção é solta hidraulicamente através de mola aplicada e utilizando óleo resfriado. O conjunto modular de
embreagem é composto por discos múltiplos.
Possui uma combinação do controle de direção e freio.
O controle das válvulas-piloto é feito por intermédio de duas alavancas localizadas no lado esquerdo do
compartimento do operador.

SISTEMA DE FREIOS

Os freios são soltos hidraulicamente através de mola aplicada, utilizando óleo resfriado. O conjunto de
embregaem é composto por discos múltiplos.
O Controle da válvula-piloto é feito através de um pedal.

FREIO DE EST ACIONAMENTO


ESTACIONAMENTO

Atuação automática em Serviço de Freios com transmissão através de alavanca de segurança na posição
"travada" ou quando o motor estiver parado.

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5
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

PRINCIPAIS COMPONENTES
PRINCIPAIS

BOMBA DE ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA DE FREIOS E DIREÇÃO


ALIMENTAÇÃO

Tipo = Coroa
Marca = SAUER SUNDSTRAND
Modelo = PNN 19 + 85 SC41

Uma bomba com coroa dupla montada na tampa do conversor de torque, uma sessão de alimentação dos
freios e circuito de embreagem de direção e um recuperador externo de retorno do óleo dentro do câmbio
Flui em velocidade máxima (2.650 rpm) com a potência do motor calibrada em velocidade máxima de 2.000
rpm.
Vazão da sessão (1) de alimentação dos freios / embreagem: 50 litros / minuto.
Vazão da sessão (2), recuperador de óleo do conversor de torque: 22 litros / minuto.

A seta indica a direção de rotação


do eixo e o lado de vazão
SUCÇÃO
VAZÃO

SUCÇÃO
VAZÃO

Seção 1: Circuito de Seção 2: Bomba de


alimentação dos freios/ recuperação de óleo
embreagens de direção do conversor de torque

2 1
Máquina equipada com Conversor de Torque
Torque

Bomba de recuperação do
óleo do conversor de torque

Bomba de Alimentação
do Conversor de Torque
Torque

Bomba do
Câmbio

Fig. 8.1 -

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6
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

PRINCIPAIS COMPONENTES
PRINCIPAIS

FILTROS DE ÓLEO
FILTROS

O circuito do filtro de vazão do tubo de freio/embreagem de direção é alcançado pela abertura do compartimento
traseiro da máquina. O filtro de vazão do tubo é constituído por elemento filtrante de papel, substituível a cada
500 horas de trabalho, fluxo total (30 µ nominal ) e conjunto válvula by-pass em 2,5 bar, apertado a um torque
de 4 daNm.

3
1

Fig. 8.2 - Componentes do Filtro

1 - Suporte do Filtro
2 - Cartucho do Filtro
3 - Elemento filtrante
4 - Tampa
5 - Anel O-ring

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7
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

PRINCIPAIS COMPONENTES
PRINCIPAIS

FILTRO DE SUCÇÃO
FILTRO

O circuito do filtro de sucção do tubo freio/embreagem


de direção localizado no compartimento traseiro da
máquina.
O filtro é constituído por elemento filtrante com malha
de aço, não substituível, e que deverá ser limpo a
cada 1.000 horas de trabalho; fluxo total e plug
magnético (100 µ nominal, sem by-pass).

Fig. 8.3 - Seção Transversal do Filtro


Transversal

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8
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

PRINCIPAIS COMPONENTES
PRINCIPAIS

CAIXA DE TRANSMISSÃO TRASEIRA

Fig. 8.4 - Seção Lateral da Caixa de Transmissão T


Transmissão raseira
Traseira

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9
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

PRINCIPAIS COMPONENTES
PRINCIPAIS

1 - Caixa conjunto transmissão 51 - Tampa de inspeção da caixa


2 - Tampa da caixa 52 - Parafuso
3 - Arruela 53 - Arruela
4 - Parafuso 54 - Parafuso
5 - Conjunto coroa cônica 55 - Válvula de controle da embreagem de direção
6 - Rolamento pinhão cônico 56 - Parafuso
7 - Rolamento pinhão cônico 57 - Arruela plana
8 - Espaçador 58 - Anel O-ring
9 - Calço de ajustagem de rolamento 59 - Anel O-ring
10 - Caixa de rolamentos 60 - Conjunto freio/embreagem direita
11 - Anel O-ring 61 - Conjunto freio/embreagem esquerda
12 - Anel da porca do pinhão cônico 62 - Cubo da roda motriz
13 - Anel O-ring 63 - Parafuso
14 - Anel O-ring 64 - Arruela
15 - Tampa do pinhão 66 - Parafuso
16 - Calço 67 - Porca de segmento da roda motriz
17 - Parafuso 68 - Conector reto
18 - Anel do conjunto eixo-coroa 69 - Conector
19 - Parafuso auto-atarrachante 70 - Conector
20 - Caixa de rolamento esquerda 71 - Conector
21 - Caixa de rolamento direita 72 - Tubo
22 - Rolamento do eixo da coroa cônica 73 - Proteção baixa
23 - Calço 74 - Arruela
24 - Parafuso auto-atarrachante 75 - Parafuso
25 - Conector reto 91 - Suporte do disco esquerdo
26 - Conector 92 - Conjunto cubo da embreagem do tambor interno
27 - Conector 93 - Anel de retenção do óleo
28 - Tubo de aço (direito) para lubrificação do freio 94 - Disco de empuxo
29 - Tubo de aço (esquerdo) para lubrificação do freio 95 - Parafuso
30 - Tubo de aço (direito) para controle do freio 96 - Arruela
31 - Tubo de aço (esquerdo) para controle do freio 97 - Disco propulsor
32 - Bloco 98 - Disco de acionamento
33 - Bloco mais baixo 99 - Pistão de embreagem
34 - Parafuso 100 - Anel O-ring
35 - Tubo de aço (direito) para lubrificação de 101- Rolamento
embreagem 102 - Espaçador
36 - Tubo de aço (esquerdo) para lubrificação da 103 - Mola de embreagem
embreagem 104 - Pistão guia do disco
37 - Tubo de aço (direito) para controle de embreagem 105 - Anel O-ring
38 - Tubo de aço (esquerdo) para controle de 106 - Anel O-ring
embreagem 107 - Arruela
39 - Vareta de nível de óleo 108 - Parafuso
40 - Plug 109 - Tambor externo da embreagem
41 - Junta de vedação 110 - Tambor do eixo
42 - Respiro 111 - Parafuso
43 - Plug 112 - Disco de parada do rolamento
44 - Plug 113 - Caixa de rolamento
45 - Plug 114 - Rolamento esférico
46 - Anel 115 - Anel de rolamento
47 - Tubo de aço PTO 116 - Anel de rolamento
48 - Anel O-ring 117 - Anel de rolamento
49 - Anel O-ring 118 - Mola de freio
50 - Conjunto Plug

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SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

PRINCIPAIS COMPONENTES
PRINCIPAIS

119 - Pistão de freio


120 - Anel O-ring
121 - Anel O-ring
122 - Anel O-ring
123 - Anel O-ring
124 - Tambor externo do freio
125 - Parafuso
126 - Anel
127 - Disco de empuxo
128 - Parafuso
129 - Plug
130 - Plug
131 - Conjunto disco propulsor
901 - Pacote de discos de embreagem
902 - Pacote de discos de freios

* Calços disponíveis durante a fase de ajustagem do rolamento.

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SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

DIAGNÓSTICO DE F ALHAS
FALHAS
SIMBOLOGIA

ATENÇÃO (sinal de alerta)


PRESSÃO DE AR

ABASTECIMENTO
FILTRO DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO

NÃO FUME
TEMPERATURA DO ÓLEO DA
TRANSMISSÃO

FREIO DE ESTACIONAMENTO
PRESSÃO DO ÓLEO DA
TRANSMISSÃO
ÓLEO DO MOTOR

PRESSÃO DO ÓLEO DO MOTOR


SISTEMA HIDRÁULICO

TEMPERATURA DA ÁGUA

- + BATERIA

HORÍMETRO
VENTILADOR
TRANSMISSÃO
DIREÇÃO DE OPERAÇÃO
AJUSTE DO ASSENTO DO
OPERADOR
SISTEMA ELÉTRICO
- LUZES

ÓLEO LUBRIFICANTE

M MOTOR
GRAXA LUBRIFICANTE
ASSISTÊNCIA TÉCNICA

MANUTENÇÃO
PEÇAS DE REPOSIÇÃO

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SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

DIAGNÓSTICO DE F ALHAS
FALHAS
SIMBOLOGIA

PERIGO
PERIGO (Sua vida está envolvida)
“ VA L E U M A V I DA ”

SINAL SONORO

LUZES DE TRABALHO

ÓCULOS DE SEGURANÇA

AMIANTO
(Peças contendo Amianto)

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SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

ESPECIFICAÇÕES E DADOS

UNIDADE DE REDUÇÃO DA COROA CÔNICA

14 12
6
17 -15
8
10
13 9
16
11 7

5 19
A

Fig. 8.5 - Seção Transversal da Unidade de Redução da Coroa Cônica


Transversal

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SEÇÃO 08
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SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

ESPECIFICAÇÕES E DADOS

UNIDADE DE REDUÇÃO DA COROA CÔNICA

Dados Gerais Referência

Tipo da Coroa ....................................................................

Relação de Redução (13 / 40) ..........................................

Folga entre a face e o dente .............................................

Dimensional

A - Φ interno da caixa do eixo de rolamentos da coroa

cônica .........................................................................

Φ externo do rolamento ..............................................

B - Φ interno do rolamento ................................................

Φ externo do eixo da coroa cônica ..............................

C - Φ externo do cubo do eixo de coroa cônica ................

Φ interno da coroa cônica ............................................

D - Φ interno da caixa do pinhão .......................................

Φ externo do rolamento do pinhão ...............................

E - Φ interno do suporte pinhão .........................................

Φ externo do rolamento do pinhão ...............................

Nota: O dimensional é idêntico para ambos os lados.

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SEÇÃO 08

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SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

ESPECIFICAÇÕES E DADOS

DIREÇÃO

Dados Gerais e dimensional Referência

Tipo ...................................................................................

Número de discos por embreagem

Acionamento com revestimento ......................................

Folga entre a face e o dente .............................................

Especificaçòes das Molas

- Número de molas por cada embreagem .........................

- Comprimento livre da mola .............................................

- Φ do fio ...........................................................................

- Φ externa completamente prensada ..............................

- Carga com compressão em:

Aparelhamentos e Tolerâncias
Tolerâncias

- Espessura dos discos do pacote de embreagem ...........

- Média de deslocamento da placa de pressão .................

- Deslocamento total .........................................................

- Espessura dos pratos de aço ..........................................

- Espessura dos discos de comando sinterizados ............

Rolamento interno do cubo de embreagem

- Φ interno ........................................................................

- Φ externo .......................................................................

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SEÇÃO 08
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SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

ESPECIFICAÇÕES E DADOS

FREIOS

Dados Gerais e Dimensional Referência

Tipo ...................................................................................

Número de discos por freio

Acionamento com revestimento de tufo ..........................

Direção em aço ................................................................

Especificações das Molas

- Número de molas por cada freio .....................................

- Comprimento livre da mola .............................................

- Φ do fio ...........................................................................

- Φ externo completamente prensada ..............................

- Carga com compressão em:

Aparelhamentos e Tolerâncias
Tolerâncias

- Espessura dos discos do pacote de embreagem ...........

- Média de deslocamento da placa de pressão .................

- Deslocamento total .........................................................

- Média de desgaste ..........................................................

- Deslocamento Total .........................................................

- Espessura dos pratos de aço ..........................................

- Espessura dos discos de comando sinterizados ............

Rolamentos interno do cubo de embreagem


embreagem:

- Φ interno ........................................................................

- Φ externo .......................................................................

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SEÇÃO 08

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ESPECIFICAÇÕES E DADOS

VÁLVULA DO PEDAL DE FREIO


VÁLVULA

Dados e Dimensões Referência

A - Φ da sede do pistão ....................................................

Φ externo do pistão .....................................................

Folga ............................................................................

B - Sede do pino-guia ........................................................

Φ externo do pino-guia .................................................

Folga ............................................................................

C - Φ interno da sede da barra ..........................................

Φ externo do guia interno da barra ...............................

Folga ............................................................................

D - Φ da sede do cursor ....................................................

Φ externo do cursor .....................................................

Folga ............................................................................

E - Φ da sede da arruela ....................................................

Φ externo da arruela ....................................................

Folga ............................................................................

F - Φ final da sede menor na tampa para o pino ...............

Φ externo final do pino externo de controle .................

Folga ............................................................................

G - Φ da sede na tampa ....................................................

Φ externo do pino com a sede correspondente ...........

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SEÇÃO 08
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ESPECIFICAÇÕES E DADOS

H - Φ da sede do pino-guia ................................................

Φ externo do pino-guia .................................................

Folga ............................................................................

I - Φ da sede da mola no pino de controle .......................

Φ da sede da mola no excêntrico do pino ...................

Φ externo da mola do pino ..........................................

Φ Folga .......................................................................

j - Φ da sede no excêntrico do pino de controle ............

Φ externo do excêntrico do pino de controle ...............

Φ Folga .......................................................................

K - Φ da sede na alavanca de controle do pino de controle

Φ externo do pino na alavanca ....................................

Φ interferência .............................................................

l - Retorno da mola do pistão

Número de pinos ..........................................................

Comprimento livre .......................................................

Força requerida para pressão, para 45 mm .................

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SEÇÃO 08

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SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

ESPECIFICAÇÕES E DADOS

M - Acionamento da mola do pistão

Número de giros .........................................................

Comprimento livre ......................................................

Força requerida para pressão, para 32,1 mm .............

N - Retorno da mola do cursor

Número de giros .........................................................

Comprimento livre ......................................................

Força requerida para pressão para 40 mm .................

Fig. 8.6- Seção Transversal da Válvula do Pedal de Freio


Transversal

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SEÇÃO 08
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SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

ESPECIFICAÇÕES E DADOS

EIXO DE TOMADA DE FORÇA

Sentido de rotação do eixo entalado (visto

pela traseira do trator) .......................................................

Velocidade de rotação do eixo entalhado ...........................

Dimensões do entalhado de saída do eixo de transmissão:

Diâmetro nominal ..............................................................

Número de dentes .............................................................

Módulo ..............................................................................

Ângulo de pressão .............................................................

Dimensões do entalhado de saída do eixo da tomada de força:

Diâmetro nominal ..............................................................

Número de dentes .............................................................

Módulo ..............................................................................

Ângulo de pressão .............................................................

Fig. 8.7 - Localização do eixo de Tomada de Força na máquina


Tomada

F - Furo rosqueado para extração da tampa (2)


F1 - Furo rosqueado para aplicação de implementos
1 - Eixo entalhado da embreagem marcha a ré
2 - Tampa do alojamento da tomada de força
3 - Eixo entalhado da tomada de força

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SEÇÃO 08

FD 110
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SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE

Torque
Descrição C ódi go
kg m

Rolamento agullha 28041710 100

Porca M10x1x25 12164721 7

Parafuso 4968965 12,5 +-10%

D i sco G u i a 76046010 32

Parafuso CS M12 x 1,75 x 30 11112431 110

Parafuso CS M10 x 1,5x20 11106031 65

Parafuso M10x1,5 x 1,25 11106231 65

Parafuso C.S. M10 x 1,25 x 30 11306931 71

Parafuso C.S. M10 x 1,25 x 20 15970731 71

Parafuso ATM 10 x 1,25 x 25 14233431 1a7

Anel O-ring 14467680 834 a 1030

Parafuso ATM 16 x 1,5 x 50 14258131 300

Parafuso CS M12 x 1,5 x 35 11363031 110

Parafuso M8 x 1,25 x 25 16043631 32

Parafuso M14 x 1,5 x 35 11408331 180

Parafuso M14 x 1,5 x 70 15977631 180

Parafuso CS M6 x 1 x 30 10902831 13

Parafuso CS M6 x 1 x 35 10903030 13

Parafuso CS M6 x 1 x 35 10903030 13

Parafuso CS M6 x 1 x 35 16043631 13

Parafuso CS M16 x 1,5 x 50 15840531 300

Parafuso CS M20 x 1,5 x 50 11383631 450 a 480

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SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

ESPECIFICAÇÕES DE FERRAMENT AS
FERRAMENTAS

FERRAMENTAS DE SER
FERRAMENTAS VIÇO
SERVIÇO

CÓDIGO DESCRIÇÃO
____
....................................................................................... Carrinho
1535623 .............................................................................. Dispositivo
3691002 .............................................................................. Vedador Líquido LOCTITE 1114
153555 ................................................................................ Dispositivo
153557 ................................................................................ Dispositivo
1535662 .............................................................................. Dispositivo
____
..................................................................................................................................................... Torquímetro
____
..................................................................................................................................................... Soquete 17 mm
____
..................................................................................................................................................... Trava química 271
____
..................................................................................................................................................... Soquete 22mm
____
..................................................................................................................................................... Aquecedor indutivo
153560 ................................................................................ Nitrogênio
____
..................................................................................................................................................... Dispositivo
____
..................................................................................................................................................... Chave 17 mm
____
....................................................................................... Pino guia
____
..................................................................................................................................................... Multiplicador de Torque
1535664 .............................................................................. Graxa
DT 219/83 ........................................................................... Dispositivo
____
..................................................................................................................................................... Soquete 24 mm
____
....................................................................................... Torquímetro de Relógio
____
..................................................................................................................................................... Relógio comparador
____
....................................................................................... Calibrador de Folga
1535665 .............................................................................. Dispositivo (Manivela)
____
....................................................................................... Manivela
____
..................................................................................................................................................... Soquete 19 mm
1535661 .............................................................................. Prensa manual
____
..................................................................................................................................................... Soquete 13 mm
3691002 .............................................................................. Junta Loctite 1014

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SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

ESPECIFICAÇÕES DE FERRAMENT AS
FERRAMENTAS

CÓDIGO DESCRIÇÃO
____
....................................................................................... Adesivo Permatex 1D14
1536749 .............................................................................. Dispositivo Içamento/Instala
____
....................................................................................... Chave 13mm
____
..................................................................................................................................................... Chave 24 mm
____
..................................................................................................................................................... Chave Impacto 1/2"
........................................................................................... Bancada
1536740 .............................................................................. Punção
____
..................................................................................................................................................... Trava química LOCTITE 262
1536947 .............................................................................. Dispositivo de fixação
____
..................................................................................................................................................... Martelo de borracha
____
..................................................................................................................................................... Extensão 1/2"
____
..................................................................................................................................................... Chave soquete 1/2" x 19 mm
1536949 .............................................................................. Dispositivo giratório
T@278 - 033 ........................................................................ Torquímetro 1;2"
____
..................................................................................................................................................... Martelo de nylon
........................................................................................... Chave soquete 1/2"
1536948 .............................................................................. Dispositivo de fixação
153557 ................................................................................ Punção
____
..................................................................................................................................................... Alicate bico fino
____
..................................................................................................................................................... Prensa hidráulica
1535689 .............................................................................. Dispositivo
2016947 .............................................................................. Dispositivo
2016948 .............................................................................. Dispositivo
1533064 .............................................................................. Dispositivo

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SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS PARA REGULAGEM
PARA
Quando houver falhas de pressão no sistema
hidráulico, conecte mangueiras com manômetros nos
respectivos pontos de pressão da placa de
diagnóstico. 17BAR 17BAR

Procedimento para leitura dos dados de pressão do


sistema de Freios e Embreagem de Direção,
fornecidos pelo manômetro: 17BAR 17BAR

17BAR 17BAR

3BAR 34 BAR

30 BAR 30 BAR

TRANSMISSÃO TRASEIRA

175 BAR 3 BAR

Fig. 8.8 -

I - PRESSÃO DE LUBRIFICAÇÃO DOS


17BAR 17BAR
FREIOS/DIREÇÃO

1 - Funcione o motor da máquina sob a rotação de


850 rpm por aproximadamente 3 minutos. 17BAR 17BAR

2 - Acelere o motor em máxima livre (2070 rpm). " A


pressão encontrada deverá ser de: 2 a 4 bar. "
17BAR 17BAR

Caso seja necessário regular a pressão, consulte o


diagnóstico de falhas, que consta no ínicio desta
seção. 3BAR 34 BAR

30 BAR 30 BAR

TRANSMISSÃO TRASEIRA

175 BAR 3 BAR

Fig. 8.9 -

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SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS PARA REGULAGEM
PARA
II - PRESSÃO DO BLOCO DA SOLENÓIDE
DOS FREIOS / DIREÇÃO

1 - Funcione o motor da máquina sob a rotação de 17BAR 17BAR

850 rpm por aproximadamente 3 minutos.


2 - Acelere o motor em máxima livre (2070 rpm). " A
pressão encontrada deverá ser de: 34 bar. " 17BAR 17BAR

Nota: A pressão não deve variar mais que


1,5 bar quando da mudança da rotação do
motor para marcha lenta. 17BAR 17BAR

Caso seja necessário a regulagem:


1 - Afrouxe as contra-porcas respectivas para o lado 3BAR 34 BAR
direito ou para o lado esquerdo.
2 - Aperte parafusos Allen no sentido horário para
aumentar a pressão ou no sentido anti-horário para
diminuir a pressão; conforme a necessidade da 30 BAR 30 BAR

regulagem.
TRANSMISSÃO TRASEIRA

Nota: Caso o problema persista, consulte o


diagnóstico de falhas, que consta no ínicio 175 BAR 3 BAR
desta seção.

Fig. 8.10 -

III - PRESSÃO DE DIREÇÃO/FREIO


17BAR
ESQUERDO/DIREITO 17BAR

1 - Funcione o motor da máquina sob a rotação de


850 rpm por aproximadamente 3 minutos. 17BAR 17BAR
2 - Acelere o motor em máxima livre (2070 rpm).
3 - Posicione as alavancas de bloqueio do sistema
de Direção/Freio para baixo. " A pressão
encontrada deverá ser de: 30 a 31 bar, devendo as 17BAR 17BAR

alavancas de Direção permanecer em repouso. "

Caso seja necessário a regulagem: 3BAR 34 BAR


1 - Afrouxe as contra-porcas respectivas para o lado
direito ou para o lado esquerdo.
2 - Aperte parafusos Allen no sentido horário para
aumentar a pressão ou no sentido anti-horário para 30 BAR 30 BAR

diminuir a pressão; conforme a necessidade da


regulagem. TRANSMISSÃO TRASEIRA

Nota: Caso o problema persista, consulte o 175 BAR 3 BAR


diagnóstico de falhas, que consta no ínicio
desta seção.

Fig. 8.11 -

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SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS PARA REGULAGEM
PARA
III.1 - Verificação do Curso-Morto da Alavanca
Verificação

1 - Após executado o procedimento de verificação da


pressão descrito no item acima, a alavanca estando
a 15% do curso-morto, a pressão deverá cair de 30
a 31 bar para 17 a 18 bar.

2 - Quando a alavanca de Direção / Freio inciar o


contato com a ponta moderadora a pressão deverá
cair de 17 a 18 bar para 7,0 a 7,5 bar.

Caso seja necessário a regulagem:


1 - Afrouxe as contra-porcas respectivas para o lado
direito ou para o lado esquerdo.
2 - Desloque a ponta moderadora para cima ou para
baixo, aumentando ou diminuindo o seu curso
conforme a necessidade de regulagem.

III.2 - V erificação da Alavanca de Direção/


Verificação
Freio a 100% do curso

1 - Quando a alavanca atingir 100% de seu curso, a


pressão deverá diminuir de 7,0 a 7,5 para 0 a 1,0
bar

IV - Pressão de Aplicação dos Pacotes de


Freio - atuação pelo Pedal do Freio

1 - Funcione o motor da máquina sob a rotação de


850 rpm por aproximadamente 3 minutos.
2 - Acelere o motor em máxima livre (2070 rpm).
3 - Posicione as alavancas de bloqueio do sistema
de Direção/Freio para baixo
" A pressão encontrada com o pedal de freio em
repouso deverá ser de 30 a 31 bar.”
“ A pressão encontrada com o pedal de freio acionado
em 15% do seu curso deverá ser de 7,0 bar.”
“ A pressão encontrada com o pedal de freio
completamente acionado (100% de seu curso)
deverá ser de 0 a 1 bar.”

Nota: Caso o problema persista, consulte o


diagnóstico de falhas, que consta no ínicio
desta seção.

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SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

BOMBA DE ALIMENT AÇÃO E CONTROLE DO


ALIMENTAÇÃO
FREIO E DIREÇÃO

DESMONT AGEM
DESMONTAGEM

Para desmontar os componentes da bomba, é


necessário que se remova os parafusos (1), as
tampas frontal e traseira e extraia os suportes
completos (7) com engrenagens (8 e 9).

INSPEÇÃO

Fig. 8.12 - Seção transversal da bomba de


ATENÇÃO!
alimentação dos freios/direção.
Nunca use gasolina, solventes ou outros
inflamáveis para limpar os 1 - Parafuso
fluídos
componentes. Use somente solventes não 2 - Tampa Traseira
tóxicos e não inflamáveis, aprovados 3 - O-ring
comercialmente. 5 - Corpo da bomba
6 - Clavillha
7 - Suporte
Limpe todos os componentes e aspire-os com ar 8/9 - Coroa da bomba
comprimido seco. 10 - Chave
Verifique as buchas dos suportes da engrenagem 11 - Tampa frontal
bomba; caso elas estejam danificadas ou C1 - Torque de aperto dos parafusos 5 a 10 Nm
excessivamente desgastadas, as substitua. Verifique C2 - Torque de aperto das porcas 44 a 54 Nm
se o corpo da bomba (5) em correspondência com a
próxima zona das engrenagens está danificado.
Máquina equipada com Conversor de Torque
Torque
Substítua as partes danificadas, todos os vedadores
e juntas de vedação.

MONTAGEM
MONTAGEM Bomba de recuperação do
óleo do conversor de torque
Remonte a bomba usando a sequência inversa de
desmontagem. Lubrifique cuidadosamente, todas as
partes internas e assegure que as engrenagens (8 e Bomba de Alimentação
9) giram livre, (sem travar). do Conversor de Torque
Torque

Fixe a bomba na tampa do conversor de torque, cubra


as superfíces emparelhadas com composto selante
Bomba do
adequado e em seguida, conecte as tubulações. Câmbio

Fig. 8.13 - Conversor de torque

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
28
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

CONJUNTO FREIOS/DIREÇÃO

Remoção

ATENÇÃO

Assegure-se de que os cabos a serem usados


são apropriados para as amarras. E que os
pontos de amarra são suficientemente fortes
para levantar a carga. 2
Manter pessoas não autorizadas, afastadas
da zona de manobra.

Desconecte o tubo de alimentação de combustível


para a bomba de injeção e remova os quatro
parafusos de segurança (1) da base do reservatório. 1
1
Remova os parafusos de segurança (2) dos dois lados 1
do reservatório de óleo hidráulico; 1

Segure o reservatório com um guindaste equipado Fig. 8.14 -


com um gancho de levantamento, usando os olhais
indicados.

Drene o combustível do reservatório.


Capacidade máxima do reservatório de combustível:
180 litros (105 US Gal).

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
29
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

DESMONT AGEM
DESMONTAGEM

Após ter removido o conjunto REDUTOR LATERAL -


descrito na seção 7, remova os parafusos de fixação
da sobretampa de regulagem do freio. Em seguida,
remova os parafusos de fixação das tubulações
internas de lubrificação.

Fig.8.15 -
Remova os pinos de retenção dos tubos de óleo de
comando de direção e remova os tubos.

Fig.8.16 -
Remova os parafusos de retenção do conjunto freio/
direção da caixa de transmissão traseira.

Fig. 8.17-

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
30
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

Remova o conjunto freio / direção da caixa de


transmissão traseira até uma bancada de inspeção
com capacidade adequada para a desmontagem de
todos os componentes.
Lavar as peças com querosene, limpar e secar.

Fig. 8.18-

ATENÇÃO

Nunca trabalhe em baixo ou em mediações


do equipamento ou partes da máquina não
adequadamente apoiados e bloqueados.
Mova e manipule todos os componentes
pesados, usando um meio de elevação com
capacidade adequada. V erifique se as peças
Verifique
estão suspensas por amarras ou ganchos
adequados.
Utilize os orifícios de elevação previstos nas
peças.
Permaneça sempre atento à presença de
outras pessoas na zona de manobra.

Remova a placa de comando de força do redutor


lateral.

Fig. 8.19-

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
31
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO

PROCEDIMENTOS DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO
Remova do pinhão condutor da placa, a arruela e o
parafuso de fixação da caixa do rolamento. Remova
também a caixa de rolamento, os rolamentos, os
retentores e os anéis o-ring.

Substitua todos os retentores e anéis o-ring.

Desmontagem do PACOTE DIREÇÃO


PACOTE
Fig. 8.20 -

Remova com uma ferramenta apropriada, o anel de


trava da ponta do eixo do cubo (êmbolo de comando).

Fig. 8.21 -
Remova o anel elástico de retenção do cubo.

Fig. 8.22 -
Remova os parafusos de fixação da tampa do cubo
e em seguida, remova a tampa.

Fig. 8.23 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
32
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO

Remova o pacote de discos de direção do cubo.


Verifique a espessura de todos os discos; substituindo,
quando necessário, o(s) que estiver(em) fora de
tolerância (ver tabela de tolerância).
Nota: Quantidade de discos condutores:
- pacote de discos lisos = 6 peças
- pacote de discos sinterizados = 6 peças

Fig. 8.24 -
Remova o cubo do conjunto de comando
desaplicação.

ATENÇÃO!

Mover e manipular todos os componentes


pesados, usando um meio de elevação com
capacidade adequada. V erificar se as peças
Verificar
estão suspensas por amarras ou ganchos
adequados. Usar os orifícios de elevação
previstos nas peças. Permanecer sempre
atento à presença de outras pessoas na zona
de manobra.

Fig. 8.25 -

Remova os parafusos de fixação das molas internas


de aplicação da direção.

Fig. 8.26 -

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
33
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO

Remova a sobretampa e o platô prensor das molas.

Fig. 8.27 -
Remova as molas internas de aplicação da direção.

Verifique se as molas estão atendendo aos requisitos


especificados; caso contrário, substitua as molas.
Limpar orificios dos dois lados do cubo soprando com
ar comprimido.

Fig. 8.28 -
Destrave o rolamento de roletes, os espaçadores e
a caixa do cubo e remova o rolamento de roletes.

Fig. 8.29 -

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
34
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO

Desmontagem do PACOTE FREIO


PACOTE

Remova os parafusos de fixação do tambor alojado


no pacote de freio e em seguida, remova o tambor e
o eixo condutor.

Limpar todos os orificios com ar comprimido.

Fig. 8.30 -

Remova os parafusos de fixação da sobretampa do


pacote de direção e em seguida remova a
sobretampa.

Fig. 8.31 -

Remova os discos condutores.


Verifique a espessura de todos os discos;
substituindo, quando necessário, o (s) que estiver
(em) fora da tolerância (ver tabela).

Nota: Quantidade de discos condutores:


- pacote de discos lisos = 3 peças
- pacote de discos sinterizados = 4 peças

Fig. 8.32 -

Remova os parafusos de fixação da caixa do tambor


de discos condutores e em seguida remova caixa do
tambor.

Fig. 8.33 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
35
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO

Remova os parafusos de fixação da tampa do


conjunto Freio e em seguida remova a tampa.

Fig. 8.34 -

Remova as molas de aplicação do pacote freio.


Verifique se as molas estão atendendo aos requisitos
especificados, caso contrário, substitua as molas (ver
tabela).

Fig. 8.35 -

Remova o pistão de freio.

Fig. 8.36 -

Remova o espaçador do pistão de freio.


Substitua o anel de vedação do pistão de freio.
Passar graxa no pistão de freio.
Nota: Posicionar os anéis de antiextrusão (seção
retangular) de modo a ficarem no sentido do lado de
fora do pistão.

Fig. 8.37 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
36
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO

Desmontagem da Caixa Tranmissão T


Tranmissão raseira
Traseira

Remova os parafusos de fixação do suporte do


conjunto de alavancas internas de comando.

Fig. 8.38 -
Elimine a ação da mola de retorno cintas,
enganchando a alavanca no respectivo pino.

Fig. 8.39 -
Para facilitar a remoção do conjunto Pinhão, instale
um extrator e em seguida, usando uma chave de
fenda, remova a tampa retentora do conjunto pinhão.

Fig. 8.40 -
Remova os parafusos de fixação, calços e o anel
o-ring do suporte pinhão, e em seguida, remova a
tampa cônica do suporte.

Fig. 8.41 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
37
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
Através da abertura lateral da caixa de transmissão
traseira, remova o conjunto pinhão, utilizando dois
parafusos extratores.

Fig. 8.42 -
Lubrifique com óleo ou vaselina o rolamento do
pinhão.

Fig. 8.43 -
Desmonte o conjunto do pinhão e comprove se todos
os componentes estão atendendo aos requisitos
especificados.
Nota: Para a desmontagem do conjunto
pinhão, prenda à uma morsa, o dispositivo
291581 e fixe nele o suporte do pinhão.

Componentes conjunto pinhão.

5 - Conjunto coroa cônica pinhão


6 - Rolamento
7 - Rolamento
Fig. 8.44 -
8 - Espaçador
9 - Calço de ajustagem do rolamento 14 12
10 - Alojamento do rolamento
6
11 - Anel O-ring 17 -15
8
12 - Anel da porca pinhão
10
13 - Anel O-ring
13 9
14 - Anel O-ring
16
15 - Tampa Pinhão
11 7
16 - Meio calço
17 - Parafuso de fixação
18 - Eixo coroa - cônica
19 - Parafuso de fixação eixo coroa-cônica
5 19
A
Fig. 8.45 -
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38
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
Componentes do conjunto pinhão:
5 - Conjunto pinhão coroa-cônica
6 - 7 - Rolamentos
8 - Espaçador 6 7 5 10
10 - Caixa de rolamento
12 - Anel porca
16 - Calços de ajustagem

8
12
16
Fig. 8.46 -
Remova os parafusos de fixação do conjunto coroa.

Fig. 8.47 -
Remova o conjunto coroa através da abertura superior
da caixa de transmissão traseira.

ATENÇÃO!

Mova e manipule peças pesadas, usando


um meio de elevação com capacidade
adequada. V erificar se as peças estão
Verificar
suspensas por amarras ou ganchos
adequados. Utilizar os orifícios de elevação
previstos nas peças.

Fig. 8.48 -
Desmonte o conjunto coroa e comprove se todos os
componentes estão atendendo aos requisitos
especificados. 18
Nota: Para a desmontagem do conjunto coroa,
coloque a coroa no suporte 291221. Se for
necessário, separe a coroa da respectiva 5
árvore e ao recolocá-la aperte os parafusos
ao torque de 26,5 mkgf.

Componentes do conjunto coroa:


5 - Coroa do conjunto coroa cônica 22
18 - Eixo coroa cônica
22 - Rolamentos
Fig. 8.49 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
39
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO

Lavar, soprar e posicionar carcaça da transmissão


no carrinho, limpando bem as faces usinadas.

Fig. 8.50 -

Monte bujão com trava química e monte o tubo com


novo anel o-ring e vedador liquído LOCTITE 114 nas
extremidades do tubo, expadindo-as para total
vedação na carcaça.

CONJUNTO COROA / PINHÃO

Acople a coroa no eixo da coroa e em seguida, aperte


os 15 parafusos de auto-travamento a um torque de Fig. 8.51 -
200 daNm.

Aqueça os rolamentos em 110oC a 120oC e deslize-


os, individualmente sobre o eixo da coroa.
Lubrifique as capas dos rolamentos do eixo da coroa Fig. 8.52 -
com óleo motor e as monte a frio, no suporte direito
e esquerdo.

Fig. 8.53 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
40
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
Deslize o anel o-ring sobre o pinhão.

Fig. 8.54 -

Instale o anel padrão de 4 mm no pinhão.

Fig. 8.55 -

Instale o espaçador.

Fig. 8.56 -

Prepare a caixa do rolamento, prensando a parte


externa do rolamento no suporte com 100 kg/cm ±
10% e prensando com a mesma pressão a parte
interna do rolamento no pinhão.

Fig. 8.57 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
41
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
Gire a caixa para cima, para o lado e para baixo e
insira a outra pista externa do rolamento, aplicando
uma pressão hidráulica.

Fig. 8.58 -

Instale a caixa no pinhão, como mostrado na figura.

Fig. 8.59 -

Aqueça o rolamento a uma temperatura de 110oC a


120oC.

Fig. 8.60 -

Lubrifique e instale o rolamento na caixa do pinhão.

ATENÇÃO!

É perigoso bater em componentes ou peças


de aço temperado com ferramentas diferentes
de martelos feitos em aço doce ou metal não
ferroso.

Fig. 8.61 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
42
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
Instale o anel distancial no chanfro do pinhão.

Coloque a arruela de segurança e monte a porca no


pinhão.

Fig. 8.62 -
Instale o anel o-ring e disco de bronze intercalando
com disco, terminando o pacote com 2 discos de
aço.

Fig. 8.63 -
Gire o pinhão para o lado, para cima e para baixo.
Lubrifique e instale o anel o-ring na sede da caixa.

Posicione a placa de segurança no anel propulsor e


monte parafuso com torque de 12,5 Kgf + 10%
dobrando a placa de segurança nas extremidades
travando o sextavado do parafuso. Acople o tambor
externo.

Fig. 8.64 -
Montagem CAIXA TRANSMISSÃO TRASEIRA

Instale o conjunto coroa/pinhão, através da abertura


lateral da caixa de Transmissão Traseira fixando os
suportes do rolamento lado esquerdo e direito na
carcaça sem calços com 4 parafusos inicialmente
apertando-os alternadamente (1º lado direiro e depois
lado esquerdo) iniciando com 1daNm até atingir 7
daNm.

Nota: Gire continuamente a coroa durante a pré-carga,


para melhor assentamento dos rolamentos.
Fig. 8.65 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
43
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO

Coloque o anel o-ring no suporte do conjunto pinhão,


e o posicione na carcaça para a regulagem, travando
a coroa com o dispositivo, aplique torque de 834 a
1030 daNm na porca de retenção do conjunto e trave
com arruela de segurança montada no conjunto
pinhão.

Lubrifique a sede do anel o-ring, acople tampa no


conjunto pinhão e monte novo o-ring na tampa.
Coloque calços inicialmente no total de 2,2mm entre
superfície do pinhão e caixa de transmissão. Monte
parafusos equidistantes no suporte do pinhão.
Fig. 8.66 -
Ajustar a coroa no pinhão pelos suportes, torqueando
os 4 parafusos (lado direito e lado esquerdo) com 27
Kg/cm para obter folga de 0,20 a 0,28mm entre os
flancos dos dentes da coroa e pinhão e torque de giro
na saída do pinhão de 8 a 10 daNm.

Fig. 8.67 -
Verificar folga em 3 pontos diferentes da coroa.

Fig. 8.68 -

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
44
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO

Verifique contato entre os flancos dos dentes da coroa


Correto
e pinhão em 3 pontos equidistantes através da
aplicação de tinta, observando que o contato deve
ser em forma de " feijão" um pouco deslocado do
centro para a parte interna do dente da coroa .

Nota: Observar contato do flanco do dente da marcha


à frente da coroa. É facultado o uso de pasta à base
de "Pó Xadrez" diluído em óleo lubrificante novo no
Pintar somente o flanco da
lugar de tinta de secagem lenta.
marcha à frente da coroa

Pintar somente os dentes da coroa na face da marcha


Correto à frente, tilizando pincel pequeno e tinta amarelo
xadrez de secagem lenta.

Gire o pinhão com a coroa freada ou vice-versa,


utilizando as duas mãos para contato correto, seguir
os procedimentos conforme desenhos.
Coroa

Errado
Contato Ideal em forma de
feijão no flanco da marcha
à frente da coroa

É importante que a verificação de montagem (contato)


em forma de " feijão " seja no flanco da marcha à
frente da coroa. Coroa

Esse contato deverá estar um pouco deslocado do Contato errado no fundo do dente da coroa
centro para o dedão do dente. Verifique a folga entre
os dentes. Recue o pinhão do centro da coroa. Avance a coroa
para o pinhão. Corrija a folga entre os dentes.

Errado

Errado

Coroa
Coroa
Contato errado na parte baixa do dedão
(parte interna) na marcha à frente da coroa
Contato errado na parte alta do flanco da Não montar o conjunto desta forma.
marcha à frente da coroa Poderá ocorrer:
- Empenamento da coroa por estar mal fixada.
Recue a coroa do pinhão. Avance o pinhão para o - Caixa satélite empenada.
centro da coroa. Corrija a folga entre os dentes. - Desalinhamento da carcaça.

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45
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO

Errado

Coroa

Contato errado sobre o calcanhar (parte externa) na


máquina à frente da coroa

Não monte o conjunto desta forma; poderá ocorrer:


- Empenamento da coroa por estar mal fixada.
- Caixa satélite empenada.
- Desalinhamento da carcaça.

Área de Contato Parte Externa


na Coroa da Coroa

22 a 30mm
de Contato

5 a 7,5mm do Parte Interna


Final do Dente da Coroa
da Coroa

Caso não esteja ajustado, acrescentar ou retirar calços


entre o suporte do pinhão e a caixa da transmissão
até obter a folga e contato corretos.

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46
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO

Ao mesmo tempo, com um calibre de lâminas, medir


a folga entre a superfície dos suportes do rolamento
da coroa e carcaça da transmissão (lado esquerdo e
lado direito) entre os parafusos, coloque calços
conforme a folga e remonte os parafusos retirados
anteriormente.

Fig. 8.69 -
Verifique o torque de giro na saída do pinhão entre 8 a
10 daNm.

Monte os parafusos faltantes no suporte da coroa,


aplicando torque de 71 daNm.

Monte os parafusos na tampa do suporte pinhão,


aplicando um torque de 300 daNm.

Passar graxa na superfície do tambor do pacote e no


diâmetro interno da " panelinha" (suporte do
rolamento).

Fig. 8.70 -

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
47
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
Montagem do PACOTE FREIO
PACOTE

Instale o espaçador na caixa de molas do conjunto


condutor e em seguida, instale as molas e fixe a tampa
do conjunto freio/embreagem, usando os respectivos
parafusos de fixação.

Fig. 8.71 -

Fig. 8.72 -

Instale os discos condutores.

Fig. 8.73 -

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
48
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO

Instale a caixa do tambor de discos de freio condutores


(disco sinterizador/disco liso) e em seguida, fixe-a
com seus respectivos parafusos.
Instale a sobretampa do pacote de embreagens discos
condutores (discos sinterizados/lisos) e fixe-a com
seus respectivos parafusos. (Ver tabela)

Fig. 8.74 -
Instale o eixo condutor sobre a tampa do pacote de
embreagens discos condutores e em seguida, o
tambor, fixando-os ao conjunto através dos parafusos
de fixação.

Fig. 8.75 -
Instale a caixa no cubo, em seguida os espaçadores
e o rolamento de rolete, aplique sobre o conjunto,
golpes de martelo utilizando uma punção adequada.

Fig. 8.76 -

ATENÇÃO!

É perigoso bater em componentes ou peças


de aço temperado com ferramentas diferentes
de martelos feitos em aço doce ou metal não
ferroso.

Fig. 8.77 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
49
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
Insira as molas internas de aplicação da embreagem.
Instale a sobretampa das molas no cubo e golpeando
com um martelo e em seguida, instale o platô prensor
das molas internas na sobretampa golpeando com
um martelo o conjunto.

ATENÇÃO!

É perigoso bater em componentes ou peças


de aço temperado com ferramentas diferentes
de martelos feitos em aço doce ou metal não
ferroso.
Fig. 8.78 -

Nota: Para a instalação do conjunto platô-


sobretampa, certifique-se de que o
posicionamento esteje correto.

Rosquear tampões (bujões), observando as linhas de


pressão e lubrificação para montagem dos bujões.
Usar loctite 262 nos bujões.

Nota: Deixar o bujão faceando a superfície do


cubo após rosqueado no mesmo.

Fig. 8.79 -

Instale os parafusos de fixação das molas internas


da embreagem.

Fig. 8.80 -
Insira o cubo no conjunto comando de desaplicação.

ATENÇÃO!

Mova e manipule todos os componentes


pesados, usando um meio de elevação com
capacidade adequada. V erifique se as peças
Verifique
estão suspensas por amarras ou ganchos
adequados. Use os orifícios de elevação
previstos nas peças. Permaneça sempre
atento à presença de outras pessoas na zona
de manobra.
Fig. 8.81 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
50
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO
Insira o pacote de discos de direção do cubo e em
seguida, instale a tampa do cubo de embreagem, e
a fixe com seus respectivos parafusos.

Fig. 8.82 -

Instale o anel elástico de retenção no cubo.

Fig. 8.83 -

Instale o anel de vedação do êmbolo de comando,


usando uma ferramenta apropriada.

Fig. 8.84 -

Instale no pinhão condutor da placa de comando de


força do redutor lateral, os anéis o-ring, os retentores,
os rolamentos, a caixa de rolamentos, os parafusos
e as porcas de fixação da caixa de rolamentos.
Instale o conjunto comando de desaplicação na caixa
de transmissão traseira, utilizando um gancho
apropriado para elevação do conjunto.

Fig. 8.85 -
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
51
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE REP ARAÇÃO
REPARAÇÃO

ATENÇÃO!

Mova e manipule todos os componentes


pesados, usando um meio de elevação com
capacidade adequada.
Verifique se as peças estão suspensas por
amarras ou ganchos adequados.
Utilize os orifícios de elevação previstos nas
peças.
Permaneça sempre atento à presença de
outras pessoas na zona de manobra.

Instale os parafusos de fixação do conjunto comando


desaplicação na caixa transmissão traseira e em
seguida, instale a placa de comando de força do
redutor lateral na caixa de transmissão traseira,
fixando-a com seus respectivos parafusos. (Ver tabela)

Fig. 8.86 -
Instale os tubos de óleo de comando da direção e
insira os pinos de retenção dos tubos.

Fig. 8.87 -
Instale os parafusos de fixação das tubulações
internas de lubrificação e em seguida, instale a
sobretampa de regulagem do freio, fixando-a com seus
respectivos parafusos.

Fig. 8.88 -

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52
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE AJUSTAGEM
AJUSTAGEM
DA PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS NO PINHÃO

Detalhamento do pinhão

14 12
6
17 -15
8
10
13 9
16
11 7

5 19
A

Aparelham ento da face


do dente

D e 22 a 30 m m através do
com prim ento do aparelham ento
daface do dente

D e 5 a 7,5 m m através do fim


do dente.

Fig. 8.89 - Seção Transversal do Pinhão

Componentes conjunto pinhão. 12 - Anel da porca pinhão


13 - Anel O-ring
5 - Conjunto coroa cônica pinhão 14 - Anel O-ring
6 - Rolamento 15 - Tampa Pinhão
7 - Rolamento 16 - Meio calço
8 - Espaçador 17 - Parafuso de fixação
9 - Calço de ajustagem do rolamento 18 - Eixo coroa - cônica
10 - Alojamento do rolamento 19 - Parafuso de fixação eixo coroa-cônica
11 - Anel O-ring

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53
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE AJUST AGEM
AJUSTAGEM
DA UNIDADE DA COROA CÔNICA

A Proceda a ajustagem da Pré-carga do rolamento, conforme descrito abaixo:

B Calçe o rolamento do eixo da coroa (sem o pinhão) com os anéis (23) para obter um torque equivalente
para 0,4 a 0,8 daNm.

C Após aplicar pré-carga no eixo de rolamentos da coroa, como descrito na fase A, posicione a caixa
pinhão (10) usando calços (16) até formar o aparelhamento entre os dentes da coroa e do pinhão;
concordância para a indicação do detalhe "A"(ver o procedimento para ajustagem da pré-carga do rolamento
do pinhão).

Após obter a formação descrita na fase B, divida os calços (23) entre os rolamentos das caixas (20) e (21)
até obter uma folga equivalente a 0,25 a 0,30 mm, entre os dentes da coroa e do pinhão.
Revise se o aparelhamento formado do dente e a pré-carga do eixo da coroa cônica, estão como o
especificado nas fases A e B.

D Verifique se o torque total medido no pinhão é igual para 0,35 a 0,70 daNm.

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54
SEÇÃO 08
FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDOS FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE AJUSTAGEM
AJUSTAGEM
DA UNIDADE DA COROA CÔNICA

21

23

Fig. 8.90 - Seção Transversal do Pinhão

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55
SEÇÃO 08

FD 110
SEÇÃO 08 - COMANDO FINAIS
SISTEMA DE FREIOS / DIREÇÃO
PROCEDIMENTOS DE AJUST AGEM
AJUSTAGEM

DA PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS NO PINHÃO

Desenvolva a ajustagem da pré-carga dos rolamentos, conforme descrito abaixo:

A Instale o pinhão completo com o rolamento (7) na caixa de segurança do pinhão (10), completando com
o outro rolamento (6).

B Usando pressão, instale o espaçador (8), o anel padrão de espessura 4 mm e a pista interna do rolamento
(6), em seguida, aperte o anel da coroa (12).

C Faça a medição do movimento axial do pinhão, usando um instrumento dial, localizando-o na frente ou
atrás da caixa de segurança do pinhão (10).

D Após medir, afrouxe o anel da porca; puxe o rolamento (6), o espaçador (8) e o anel padrão.
Deduza a espessura de 4 mm do anel padrão, nas medidas da válvula; em seguida, calce os anéis (9)
no ponto indicado.
Instale o espaçador (8), metade do rolamento (6) e em seguida, aperte o anel da porca a um torque de
130 a 150 daNm.

E Verifique se o torque do rolamento está entre 0,2 a 0,4 daNm e em seguida, fixe a porca no pinhão. Se
o torque estiver errado, repita a operação, adicionando ou removendo calços, até obter o torque especificado
para o rolamento.

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56
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE

SEÇÃO 09

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1
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
SEÇÃO 09

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2
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE

CONTEÚDO ......................................................................................................... PÁGINA

SEÇÃO 09
ESPECIFICAÇÕES GERAIS ............................................................................................................... 5

ESPECIFICAÇÕES E DADOS ............................................................................................................ 6

DIAGNÓSTICO DE FALHAS .............................................................................................................. 18

PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO ................................................................................................. 19

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3
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
SEÇÃO 09

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4
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES GERAIS
Quando avaliar as condições do material rodante, Trabalho numa lombada
esteja sempre atento para uma inspeção com
exatidão, uma manutenção própria preventiva e uma Ele causa uma concentração de cargas no interior

SEÇÃO 09
operação corretiva da máquina; pois, estes são os dos componentes; aumentando o desgaste no lado
elementos contribuintes, quando bem executados, interior dos roletes e rodas-guia e do interior da ponta
para o prolongamento maior da vida dos das garras.
componentes. Por isso, é sempre bom manter os
componentes limpos, lubrificados e ainda praticar os
ajustes e reparações, no material rodante, que se Trabalho em um canal
fizerem necessários; não se limitando à inspeções
rápidas e incompletas. Efetuar as avaliações sempre Ele causa a concentração de cargas no lado externo
nos intervalos definidos e quando se fizer necessário. dos roletes e na pista externa das rodas-guias.
Para avaliar com exatidão as condições dos
componentes, deve-se proceder com uma sistêmica Os tipos de materiais e o meio de movimentação
e total inspeção. são elementos determinantes para a vida do Material
Esforços ou acúmulos de sujeiras formados nas Rodante; sendo que alguns materiais são mais
rodas-guias, nas bordas dos roletes e na roda motriz, abrasivos que outros. Também, a ação abrasiva é
causam a deformação do chassi de esteira. mais alta quando um ou mais dos componentes
Também é importante considerar as condições sob forem abrasivos.
as quais a máquina de esteira é exposta para trabalhar:
Sob este ponto de vista, os mais comuns materiais
Terreno podem ser classificados, como a seguir:
MATERIAL CONSEQUÊNCIA
É necessário considerar a configuração geográfica e
o nivelamento do terreno para determinar o tipo e Areia e Pedras Desgaste e ruptura intensos

velocidade do material rodante a ser operado. Areia em Água Rápido desgaste


Obviamente, não é possível operar continuamente o Areia Úmida Embuchamento e alto desgaste
material rodante para fora das condições de trabalho Areia Seca Alto desgaste
especificados.
Topo de terra úmido Desgaste moderado

Argila Úmida Desgaste leve e moderado


Trabalho Morro a Cima
Argila seca ou levemente úmida Desgaste leve

Ele resulta na movimentação do peso e cargas em Talco, gesso, carvão, fosfato. Desgaste muito leve.
direção à traseira da máquina. Há um aumento do
desgaste nos roletes de fundo, na roda motriz e É importante revisar a operação do mecanismo tensor
buchas, quando a máquina é operada nesta posição. da esteira, quando o material rodante é revisado.

Trabalho Morro Abaixo Um tensor de esteira insuficiente pode causar


desgaste prematuro dos pinos e buchas, um defeito
Ele resulta na movimentação do peso e carga da na torção da roda-guia dos eixos, tornando-se um
máquina em direção ao lado de aplainamento morro limite entre a roda motriz e o comando final.
a baixo.
Há um desgaste maior dos componentes, em A maioria dos componentes são verificados antes
especial os elos dos flanges, quando a máquina é de sofrerem desgaste. Quando os componentes são
operada nesta posição. novos, com superfície endurecida, são espessos e
resistentes. Com a progressão do desgaste do
Trabalho de Movimentação para os lados componente pelo contato com a terra, a superfície
torna-se mais macia e o desgaste mais rápido.
Ele resulta a movimentação do peso e rolamentos
da máquina para os lados; havendo um desgaste dos O especificado acima, pode ser resumido em
flanges e outros componentes de guia da corrente de algumas regras de prevenção e operações:
esteira.

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
COMPONENTES

Os principais componentes do materiais rodantes são:


SEÇÃO 09

3 1 4

6 2

Fig. 9.1 - Componentes dos Materiais Rodantes

1 - Chassi de esteira
2 - Roletes inferiores do chassi de esteira
3 - Rolete superior da corrente de esteira
4 - Válvula de alívio de pressão e mecanismo tensor da esteira
5 - Roda-guia
6 - Corrente da esteira
7 - Roda motriz

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6
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
1 - CHASSI DA ESTEIRA

Cada chassi da esteira é composto por uma esteira feita com material de especificações mecânicas fabricadas

SEÇÃO 09
com barras em seção de caixas. Completamente fechadas, dentro do mecanismo tensor da esteira, as
barras, são montadas e protegidas da entrada de materiais soltos.

As duas esteiras são articuláveis, na traseira, sobre os Pivot Shafts; enquanto que na dianteira, é articulada
centralmente por uma barra transversal. A conexão é protegida por uma suspensão nos lados da esteira da
máquina.
Cada chassi é projetado para articulação independente um do outro.
O alinhamento do chassi da esteira é protegido, frontalmente por guias; posição da qual é ajustada por
calços.

A seguir, os componentes que são montados no chassi da esteira:


- Roletes inferiores
- Rolete superior
- Roda guia
- Mecanismo tensor da esteira.

Fig. 9.2 - Conjunto Armação do Chassi da Esteira

1 - Proteção 6 - Capo 11 - Parafuso 16 - Proteção


2 - Proteção 7 - Grade 12 - Tampa 17 - Parafuso
3 - Contra-pino 8 - Arruela 13 - Parafuso 18 - Proteção
4 - Pino 9 - Parafuso 14 - Parafuso 19 - Tampa
5 - Tampa 10 - Arruela 15 - Arruela 20 - Chassi Principal

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7
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
SEÇÃO 09

Fig. 9.3 - Chassi da Esteira

1 - Chassi - direito
2 - Parafuso
3 - Arruela
4 - Suporte
5 - Bucha
6 - Pino graxeiro
7 - Retentor
8 - Retentor
9 - Bucha
10 - Chassi - esquerdo
11 - Suporte
12 - Tampa

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8
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

SEÇÃO 09
Fig. 9.4 - Suspensão Dianteira

1 - Retentor
2 - Bucha
3 - Travessa
4 - Pino graxeiro
5 - Porca
6 - Mangueira
7 - Conexão
8 - Retentor
9 - Bucha
10 - Pino
11 - Pino
12 - Bucha
13 - Arruela
14 - Parafuso
15 - Parafuso
16 - Porca
17 - Anél elástico
18 - Kit de vedação

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
SEÇÃO 09

Fig. 9.5 - Suspensão Traseira


Traseira

1 - Arruela
2 - Parafuso
3 - Parafuso
4 - Parafuso
5 - Arruela
6 - Suporte
7 - Suporte
8 - Espaçador

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

SEÇÃO 09
Fig. 9.6 - Barra de tração Longa

1 - Protetores 14 - Suporte
2 - Espaçador 15 - Parafuso
3 - Pino 16 - Travessa
4 - Parafuso 17 - Pino
5 - Arruela 18 - Contra-pino
6 - Trava 19 - Placa
7 - Barra 20 - Corrente
8 - Parafuso 21 - Pino elástico
9 - Arruela 22 - Arruela
10 - Pino 23 - Parafuso
11 - Parafuso 24 - Bucha
12 - Porca 25 - Arruela de pressão
13 - Suporte 26 - Arruela

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
SEÇÃO 09

Fig. 9.7 - Barra de tração Curta

1 - Pino
2 - Contra-pino
3 - Corrente
4 - Pino de tração
4 - Barra
5 - Travessa
6 - Suporte esquerdo
7 - Suporte direito
8 - Placa
9 - Bucha
10 - Suporte
11 - Pino
12 - Pino elástico
13 - Arruela
14 - Parafuso
15 - Porca
16 - Pino
17 - Parafuso
18 - Parafuso

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

SEÇÃO 09
Fig. 9.8 - Proteções Inferiores

1 - Proteção
2 - Arruela
3 - Parafuso
4 - Tampão
5 - Proteção
6 - Arruela
7 - Parafuso
8 - Tampa

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
SEÇÃO 09

Fig. 9.9 - Gancho de Tração


Tração

1 - Suporte
2 - Pino de tração
3 - Pino elástico
4 - Parafuso
5 - Arruela de pressão

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14
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
2 - ROLETES INFERIORES DO CHASSI DA ESTEIRA

Os roletes são de dois tipos: flanges duplos e flanges simples.

SEÇÃO 09
Sendo montados no chassi da esteira, três roletes de flange simples e dois de flanges duplos (alternadamente)
ou três roletes de flange duplo e três simples, coforme o modelo do chassi.
Os roletes são construídos em aço especial, tratados termicamente para melhor resistir ao desgaste e à
abrasão. Estes roletes, são montados na parte inferior de cada chassi da esteira e suportam a massa da
máquina. Os eixos dos roletes giram sobre buchas lubrificadas. A vedação é protegida por metal vedante
(long life).

Fig. 9.10 - Rolete inferior - Flange simples

1 - Parafuso 7 - Parafuso 13 - O-ring


2 - Retentor 8 - O-ring 14 - Eixo
3 - Suporte 9 - Chaveta 15 - O-ring
4 - Pino elástico 10 - Carcaça 16 - Bujão
5 - Rolete 11 - Pino 17 - Suporte
6 - Arruela 12 - Bucha 18 - Rolete

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
SEÇÃO 09

Fig. 9.11 - Rolete inferior - Flange duplo

1 - Parafuso 7 - Parafuso 13 - O-ring


2 - Retentor 8 - O-ring 14 - Eixo
3 - Suporte 9 - Chaveta 15 - O-ring
4 - Pino elástico 10 - Carcaça 16 - Bujão
5 - Rolete 11 - Pino 17 - Suporte
6 - Arruela 12 - Bucha 18 - Rolete

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
INST ALAÇÃO DOS ROLETES INFERIORES DA ESTEIRA NO CHASSI
INSTALAÇÃO

SEÇÃO 09
Fig. 9.12 - Roletes Inferiores

Especificação para instalação:

A - Torque do parafuso de instalação no chassi............. 23,5 daN - 24Kgm

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
SEÇÃO 09

Fig. 9.13 - Proteção do chassi da esteira para os roletes

1 - Proteção direita
2 - Espaçador
3 - Arruela
4 - Parafuso
5 - Proteção esquerda
6 - Arruela
7 - Parafuso

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
3 - ROLETE SUPERIOR DA CORRENTE DE ESTEIRA

O rolete superior está montado na parte superior da corrente da esteira. O rolete é seguro por suporte no

SEÇÃO 09
chassi da esteira. O aperto do eixo, as buchas lubrificadas e a vedação são protegidas por metal vedante
(long-life).

Fig. 9.14 - Rolete Superior

1 - Rolete completo 11 - Eixo


2 - Suporte 12 - Arruela
3 - Retentor 13 - Bujão
4 - O-ring 14 - Parafuso
5 - Parafuso 15 - Parafuso
6 - Porca 16 - Arruela de pressão
7 - Arruela 17 - O-ring
8 - Parafuso 18 - Tampa
9 - Rolete 19 - O-ring
10 - Bucha

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19
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
SEÇÃO 09

Fig. 9.15 - Seção Transversal do Conjunto Rolete Superior


Transversal

A/B - Bucha do rolete


C - Parafuso da tampa (torque de aperto: 5,9 a 6,0 daNm)
D - Parafuso da placa de retenção (torque de aperto: 5,9 a 6,0 daNm)
E - Superfície que deverá ser isenta de óleo antes da instalação do retentor
F - Eixo

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20
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

SEÇÃO 09
Fig. 9.16 - Conjunto Rolete Superior

Especificações para Montagem:

A - Torque para a porca de retenção ...........................14,7 daN - 15 Kgm

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21
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
4 - MECANISMO TENSOR DA CORRENTE DA ESTEIRA

O mecanismo tensor da corrente da esteira tem uma função conjugada:


SEÇÃO 09

conservar o tensor da corrente da esteira e absorver o esforço transferido para a roda-guia.


O tensor da corrente é protegido por um mecanismo hidráulico, composto de cilindro e um pistão conectado
por uma barra para o garfo da roda-guia.
Para emissionar a corrente da esteira, é bombeada graxa dentro do cilindro, empurrando para frente o pistão
e acionando a roda-guia conectada a ele. A mola do pistão é normalmente comprimida; porém, ela não atua
contra a ação da corrente da esteira.

Fig. 9.17 - Seção Longitudinal e Transversal do Mecanismo T


Transversal ensor
Tensor

Vs - Válvula de alívio de pressão


Vr - Válvula de ajuste
a - Estágio de extensão (desmontagem)
A - Mola tensora da esteira
B - Extrator hidráulico
E - Adaptador do fio de rosca
G - Adaptador
P - Pino piloto
1- Mola tensora da esteira
2 - Cubo da mola

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22
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
5 - RODA-GUIA

A roda-guia é do tipo-mola, localizada no lado frontal de cada chassi da esteira por um garfo e uma barra

SEÇÃO 09
contra o pistão de ajustagem do cilindro. O esforço tensor e a absorção dos impactos recebidos pela corrente
da esteira, enquanto trabalhando, são totalmente transferidos pelo sistema. Para acontecer esta reação, a
roda-guia não é rigidamente conectada ao corpo do chassi da esteira; mas, ela é projetada para deslizar nos
guias, estando propriamente alinhada por ajustagem dos calços. O aperto dos eixos, as buchas lubrificadas
e a vedação, são protegidos por metal vedante (long-life).

Fig. 9.18 - Roda Tensora


Tensora

1 - Graxeira 12 - Parafuso
2 - Retentor 13 - Retentor D3.34(2) - Listagem da Roda Guia
3 - Válvula 14 - Semi-anel
4 - Cilindro 15 - Porca
5 - Retentor 16 - Disco
6 - Retentor 17 - Mola
7 - Suporte 18 - Arruela
8 - Bucha 19 - Parafuso
9 - Haste 20 - Parafuso
10 - Raspador 21 - Arruela
11 - Arruela 22 - Forquilha

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
SEÇÃO 09

Fig. 9.19- Roda Guia

1 - Roda 11 - Parafuso
2 - Eixo 12 - Arruela
3 - O-ring 13 - Parafuso
4 - Pino 14 - Suporte
5 - bucha 15 - Parafuso
6 - Carcaça 16 - Placa
7 - Retentor 17 - O-ring
8 - Anel 18 - Parafuso
9 - Retentor 19 - O-ring
10 - Suporte 20 - Bujão
21 - Porca

D3.34(1) - Listagem da roda tensora

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
6 - CORRENTE DA ESTEIRA

Pinos e buchas são os componentes da corrente da esteira mais sujeitos ao desgaste. Os sinais de desgaste

SEÇÃO 09
dos lados dos elos, o rápido desgaste dos dentes da Roda Motriz e a excessiva deformação das correntes da
esteira, caracterizam desgaste dos pinos e buchas.As sapatas são do tipo estriado simples. O estriamento
é lateral proveniente de tração e contribui para reforçar a sapata. As correntes da esteira deslizam facilmente
pela lateral das sapatas desgastadas, deformando-as facilmente.

Fig. 9.20 - Esteira

1 - Parafuso
2 - Sapata 450mm
3 - Parafuso
4 - Sapata 450mm
5 - Porca
6 - Corrente lubrificada

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
Mantendo a corrente da Esteira permanentemente
lubrificada, o desgaste entre o pino e a bucha é
reduzido ao máximo. De fato, cada pino (1), tem um 4 6 1
SEÇÃO 09

furo axial (2) e dois furos radiais (3) perpendiculares


um ao outro, sendo necessária uma contínua e
7
constante lubrificação. A movimentação entre pino e
bucha, assegura a distribuição de lubrificação em
excesso entre todas as superfícies de contato.

O anel de vedação (4) protege a vedação, impedindo


a entrada de materiais estranhos e mantendo a
lubrificação. O plug de borracha (2) mantém o
enchimento com óleo e também protege a vedação.
2 8 5 3

Nota: É recomendável sempre que apertar


pinos e buchas, lubrificar a corrente da Fig. 9.21 - Componentes da corrente de
esteira. esteira.

1 - Pino com tubo para reserva de óleo


2 - Plug de borracha
3 - Furo radial do tubo
4 - Anel de vedação
5 - Anel de encosto
6 - Escova
7 - Elos
8 - Pino

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

SEÇÃO 09
Fig .9.22 - Conjunto Elos da Esteira lubrificada

1 - Bujão
2 - Retentor
3 - Espaçador
4 - Bucha
5 - Pino
6 - Elo
7 - Elo
8 - Elo de corrente
9 - Elo de corrente

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27
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
7 - RODA MOTRIZ

A roda motriz transfere diretamente para a corrente da esteira a rotação recebida do comando final.
SEÇÃO 09

A roda motriz é montada no eixo de saída do comando final; ali são encontrados parafusos para fixação do
cubo, sendo todos individualmente substituíveis.
Em caso de não-conformidade encontrada na roda-motriz, esta deverá ser substituída por outra que atenda
às necessidades.

Fig. 9.23 - Roda Motriz

1 - Porca
2 - Rolamento
3 - Anel elástico
4 - Rolamento
5 - Anel
6 - Retentor
7 - Eixo
8 - Arruela de pressão
9 - Parafuso
10 - Roda motriz
11 - Bujão
12 - O-ring

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FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
DIAGNÓSTICO DE FALHAS

PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO

SEÇÃO 09
Rápido desgaste dos dentes da
roda motriz e da nervura da sapata.

Muito rápido desgaste nos elos,


pinos e buchas da corrente da
esteira.

Possível danificação da roda motriz;


roda-guia, suporte da roda-guia e
proteção dos roletes de fundo. Tensionar a corrente
Folga no tensor da corrente da
Esteira.
A corrente da esteira falha para
engatar corretamente os dentes da
roda motriz; ambas quando
movimentadas para frente ou para
trás. A corrente da esteira vibra a
roda guia quando a máquina é
direcionada.

Corrente da esteira barulhenta.

A corrente da esteira se enche com


materiais estranhos (*)

Baixa velocidade e insuficiente


potência de tração; a máquina falha
para desenvolver a capacidade
estabelecida para empurrar.
Alto tensionamento da corrente
A máquina avança com giros para da esteira. Soltar um pouco a tensão da
direita ou para esquerda. corrente

Rápido desgaste dos pinos e elos.

Desgaste dos rolamentos do


comando final

Dilatação dos furos dos parafusos Insuficiente torque de aperto dos Certificar-se de que o aparelha-
dos elos. parafusos de fixação das mento das faces entre sapata e
sapatas na corrente da esteira. corrente da esteira estão perfei-
tamente limpos e livres de tinta.

Desgaste nas pontas dos pinos (no Quando for possível, alterar fre-
lado do elo mestre), nos aros quentemente a direção e/ou a
internos e externos dos roletes de Trabalho em rampa íngreme. trajetória da máquina.
fundo, na roda motriz e na roda-
guia.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
29
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
(*) Nota: Quando a máquina opera sob condições que facilitam a entrada de materiais estranhos dentro dos
componentes dos Materiais Rodantes, é recomendado que o tensor do sistema seja verificado frequentemente.
De fato , a não verificação do mecanismo tensor, pode aumentar o entulho alojado entre os componentes da
SEÇÃO 09

corrente da esteira e a roda-guia. A presença de materiais estranhos dentro dos componentes dos Materiais
Rodantes, pode causar a demora ou até mesmo impedir a movimentação da roda-guia. Isto pode resultar
numa perigosa carga na corrente da esteira (pinos, buchas, elos), na roda-guia e no eixo dos comandos
finais.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
30
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
CORRENTE DA ESTEIRA

Testes

SEÇÃO 09
Controle e Regulagem das Correntes

Uma inspeção freqüente das correntes da esteira evita o aparecimento de fenômenos que podem provocar
forte desgaste no interior de seus componentes. Quando a corrente estiver muito tensionada, ela estará
sujeita a esforços não produtivos e sérios danos. A velocidade de desgaste aumentará e se perderá potência
de tiro da barra. Quando a corrente estiver destensionada, os elos tocam em outros componentes do carro,
aumentando o desgaste de todos os componentes afetados.

A tensão normal é adequada para terreno seco; arenoso e pedregoso; arenoso com muita água; arenoso
úmido; arenoso seco; de topo de terra úmida; argiloso úmido; com talco, gêsso, carvão ou fosfato.

Tensionamento das correntes

Se a corrente estiver destensionada, é necessário tensioná-la. Antes de cada operação, é necessário medir
a deformação da corrente entre o suporte do rolete e a roda guia (L). Se a flecha (L) for maior que 30 a 40 mm
previstos (flexão normal), introduza graxa no mecanismo tensor, através do engraxador (I) da válvula (VR) do
cilindro para que a corrente recupere a tensão correta.

Destensionamento das Correntes

É necessário destensionar a corrente quando esta estiver excessivamente tensionada e/ou quando for se
proceder uma desmontagem.

Antes de destensionar a corrente, verifique se a deformação (L) entre o suporte do rolete e a roda guia, seja
inferior a 30 a 40 mm previstos.

Caso seja necessário o destensionamento, proceda como descrito:

Remova os parafusos (V) e em seguida, a tampa (C) de acesso ao mecanismo tensor, localizada no chassi.

Com uma chave de 24 mm afrouxar lentamente a válvula tensora (VR) e se necessário, retroceder alguns
metros com a máquina. Reapertar a válvula e medir a flexão (L).

C V Tensor da corrente
Vs VR I
VR - Válvula de ajuste
VS - Válvula de
Segurança
I - Engraxador
C - T ampa
Tampa
V - Parafusos de
Fixação da tampa

Fig. 9.24 - Tensor da Corrente


Tensor

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
31
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

ATENÇÃO! L = 30 40
SEÇÃO 09

Baixo fluído de pressão. Não reduzir a tensão


da corrente, afrouxando a válvula de
segurança (VS). Não remover o engraxador
(I) montado na válvula de ajuste (VR).

Desmontagem

Calce a caixa de transmissão traseira e o membro


transversal com tocos de madeira de modo que as
correntes não fiquem em contato com o solo. Fig. 9.25

Remova a tampa sobre o mecanismo tensor e


destensione a corrente como se foi previsto no
capítulo de testes: Destensionar Correntes.

Remova os parafusos de fixação da sapata do elo


mestre e em seguida, remova a sapata e separe o
elo mestre.
Fig. 9.26

ATENÇÃO!

Mova e manipule os componentes pesados


usando um meio de elevação com capacidade
adequada.
Comprove se as peças estão suspensas por
amarras e ganchos adequados. Utilize os
orifícios de elevação previstos nas peças.

Quando remover a corrente da esteira, amarrar


os dois elos da ponta e tire a corrente da
esteira lentamente, usando um gancho.
Certifique-se de que a zona onde a corrente Fig. 9.27
da esteira esteja sendo colocada é
completamente livre de pessoas ao seu redor
redor..

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
32
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Funcione a máquina e movimentando-a lentamente
para frente desengatando a corrente da esteira da roda-
motriz, do suporte de roletes e da roda-guia.

SEÇÃO 09
Montagem

ATENÇÃO!

Manipular todas as peças com muito cuidado.


Não introduza as mãos nem os dedos nas
peças. Use equipamentos de proteção Fig. 9.28
indicados: óculos, luvas e sapatos de
segurança.

Posicione a corrente de modo que o ponto de junção


seja correspondente com a roda motriz.
Funcione a máquina e a mova lentamente para frente,
guiando ao mesmo tempo a corrente e a roda motriz,
com ajuda de uma barra resistente introduzida nos
orifícios dos elos. 1

Coloque um calço de madeira em baixo da nervura


da sapata mais próxima ao ponto de junção. Conecte
metade dos elos (1) instalando a sapata mestra e
apertando os parafusos para um torque de 30 daNm
+ 1/2 giro.

Nota: Antes da remontagem, solte os Fig. 9.29


parafusos (C) e os orifícios roscados dos elos
mestres (1).
Aplique LOCTITE super rápido 242 na rosca
dos parafusos e aperte-os ao torque de 30
daNm + 1/2 giro.
Lubrifique com óleo do motor motor,, os outros
parafusos e aperte-os ao torque de 30 daNm
+ 1/2 de giro.

Aperte os parafusos do elo mestre com a respectiva


sapata ao torque C = 30 daNm e em seguida, a 1800
(1/2 giro).
Para os parafusos normais de fixação da sapata,
aperte ao torque de C1 = 30 daNm e em seguida, a
120o (1/3 giro).

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33
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

Tensione a corrente segundo o especificado nesta


sessão para tensionamento da corrente.
SEÇÃO 09

1 -
Elo mestre segmentado 3 C 1 2 C1
2 -
Sapata mestra
3 -
Elo do pino
C -
Parafusos de fixação do elo mestre (30
daNm + 1/2 giro)
C1-Parafusos de fixação da sapata (30 daNm
+1/3 giro)

Fig. 9.30

Pressione o plug de borracha para dentro do furo do


pino, utilizando a ferramenta (A). Tome cuidado ao
posicionar o plug (8 a 10 mm) dentro do aro do pino.

Fig. 9.31

Verifique o aperto dos retentores e o nível de óleo


dentro dos pinos, usando a ferramenta (B).

Fig. 9.32

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34
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Substituição de um Elo Danificado

É possível substituir um elo defeituoso, que não seja

SEÇÃO 09
adjacente ao elo mestre, sem desmontar toda a
corrente da esteira:

– Remova a sapata (1) do elo e substitua (2) e as


duas sapatas adjacentes. Estique a corrente.

Fig. 9.33

– Com a ajuda de uma prensa portátil e a ferramenta


prevista para elo (A) remova os pinos (3 e 4) dos
elos defeituosos.

– Corte com um maçarico uma seção de 20 a 30


mm do casquilho (5).

Fig. 9.34

ATENÇÃO!

Use os Equipamentos de Proteção Individual


adequados para soldagem (óculos ou máscara
de proteção, avental, roupas de proteção e
sapatos de segurança) todas as vezes que
utilizar equipamentos de soldagem.
Sempre que estiver trabalhando próximo a
locais de soldagem, leve consigo e use óculos
de proteção.
Nunca olhe diretamente para o arco de solda
sem a proteção adequada dos olhos.

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35
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
– Remova o elo defeituoso (2)
– Remova o elo (6) e puxe a bucha da seção restante
(5).
SEÇÃO 09

– Monte uma bucha mestra (9) em um novo elo (11)


e fixe-o na corrente da esteira.
– Reinstale o segundo elo (6) na bucha mestra.
– Instale os dois anéis da bucha mestra (10) nos
elos (7 e 8) e complete a operação de reinstalação
dos pinos (3 e 4).

A B C

G 9 11 F

Fig. 9.35 - Fases de Instalação das buchas nos elos da corrente da Esteira

a - Fase de instalação da bucha no primeiro elo.


b - Fase de instalação da bucha no segundo elo.

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36
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
MECANISMO TENSOR DA ESTEIRA

SEÇÃO 09
Remoção

Remova as sapatas da corrente da esteira,


desconectando-a e esticando-a.
Remova o conjunto montado do rolete superior e seus
respectivos parafusos de fixação.

Fig. 9.36
Deslize a roda-guia para frente, longe o bastante para
remover o seu garfo e puxar a barra do pistão de
ajustagem. Remova a proteção da mola emissora e
solte a tampa do mecanismo tensor da corrente da
esteira.

Fig. 9.37

Remova o pistão de ajustagem e engraxe a bomba


de ajustagem, adaptando-a para forçar o pistão para
fora.

Fig. 9.38

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
37
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
MECANISMO TENSOR DA ESTEIRA

Remova parafuso, arruela, porca da barra da mola e


camisa de proteção.
SEÇÃO 09

Fig. 9.39
Reinstale a porca e a aperte contra a sede da mola,
comprimindo-a; a fim de obter uma leve folga entre a
sede e a placa do chassi da esteira.

Fig. 9.40
Remova os parafusos de fixação do suporte do cilindro
de ajustagem.

Fig. 9.41
Usando um guindaste e amarras adequadas, remova
o conjunto do mecanismo tensor da máquina.

ATENÇÃO!

Mova e manipule todos os componentes


pesados da máquina, usando um mecanismo
de capacidade adequada. Use os orifícios de
levantamento para encaixe de ganchos e/ou
amarras, previstos nas peças.
Certifique-se de que pessoas não autorizadas
não circulem na zona de manobra.
Fig. 9.42
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38
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
MECANISMO TENSOR DA ESTEIRA

Desmontagem

SEÇÃO 09
Desmonte a mola da esteira, usando uma prensa hidráulica 75295567, 75297580 com cabo bomba 75300553,
75295017 e 75297574.

b - Fim ou início de montagem


A = Mola tensora da esteira 75295567
E = Adaptador do fio de rosca 75295723
G = Adaptador 75290588
L = Comprimento da mola instalada (545 mm)
P - Pino piloto 75293209
1 = Mola tensora da esteira
2 = Cubo da Mola
3 = Porca da Mola

Fig. 9.43

Aperte o fio de rosca com elemento 7597574 (E) 75295723 (E) na ponta da barra do pistão, cravando para
soltar a porca de travamento da carga da mola.

Fig. 9.44

a - Estágios de extensão (desmontagem) ou compressão (montagem)


A = Mola tensora da esteira 75295567
B = Extrator hidráulico 75300553
E = Adaptador do fio de rosca 75295723
G = Adaptador 75290588
P = Pino piloto 75293209
1 = Mola tensora da esteira
2 = Cubo da Mola

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39
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
MECANISMO TENSOR DA ESTEIRA

Reduza gradualmente a ação da prensa, através do


SEÇÃO 09

parafuso do pino-guia 75290580 (C), até as molas


estarem completamente soltas.

Remova o pino-guia e a porca

Para desmontar o pistão, remova a tampa e a sede


com vedadores; em seguida, remova pela parte
traseira, o plug de drenagem para previnir formação
de vácuo no cilindro.

Remova o pistão usando extrator universal 75292903


- 75292909

Fig. 9.45
Desmontagem do pistão tensor da esteira, usando
um extrator universal 75292909.
VR = Válvula de Regulagem
VS = Válvula de Alívio de Pressão
1 - Plug de Drenagem
2 - Tampa do Cilindro
3 - Sede da barra de vedação
4 - Pistão

Desmonte a válvula de ajuste e alívio de pressão do


3
cilindro hidráulico, removendo todos os traços de
graxa. T
1
5
4
S1
C1
2
6

Fig. 9.46

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40
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
MECANISMO TENSOR DA ESTEIRA

SEÇÃO 09
Remonte a válvula de alívio de pressão fixando-a a
uma morsa e use um torquímetro 75291573 para
certificar-se de que a válvula deverá permanecer
fechada e que o nível do óleo no reservatório, não A
deve mudar até ao torque de 6,41 a 6,86 daNm.
B
A válvula poderá abrir e drenar para fora o óleo do
reservatório, quando exercido sobre ela um torque
equivalente para uma regulagem de 900 a 950 bar. P

VS

Fig. 9.47
Para atingir os valores de regulagem necessários,
ajustar os anéis de registro (S) e (1). T 6 1
C1
Monte a válvula de alívio de pressão, enchendo-a com
graxa JOTA 3 - AMBRA GR9. S1
Fixe a válvula no cilindro e aperte os parafusos de
fixação ao torque específico.
2

Ajustagem da válvula de alívio de pressão: 4


V1 = 6,41 a 6,86 daNm 5
V2 = 6,86 a 7,35 daNm
Fig. 9.48
Espessura dos calços de regulagem da válvula de
alívio de pressão: 0,1 / 0,2 / 0,5 mm
Regulagem - 900 a 950 bar

VR - Válvula de ajuste
VS - Válvula de alívio de Pressão
A - Ferramenta de T este 75291573
Teste
B - Torquímetro
Torquímetro
C1 - T ampa da válvula
Tampa
P - Reservatório de gasolina ou álcool.
S1 - Calços de ajuste
T - Pressão de ajustagem marcada
1 - Proteção de borracha
2 - Arruelas de aço
3 - Disco de Molas
4/5 - Pistão / esfera
6 - Parafuso de fixação e proteção Fig. 9.49 - Seção transversal da válvula de
alívio de pressão do tensor hidráulico

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41
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
MECANISMO TENSOR DA ESTEIRA

Remontagem
SEÇÃO 09

Recomenda-se montar a mola da esteira com alta


carga de compressão.

Lubrifique o pistão de ajuste, o cilindro e a camisa


com graxa FIAT G9 e em seguida, posicione o vedador
sobre o pistão como indicado na figura.

Fig. 9.50
a - Seção através do conjunto vedador pistão
1 - Anel de Retenção
2 - Vedador
Quando reinstalar o mecanismo tensor da esteira em
um novo chassi de esteira aperte os parafusos,
escareie os furos para pinos guia do chassi de 24,939
mm para 24,972 mm (0,9818 para 0,9832 in) usando
bucha piloto 75292763 para furação preliminar com
24,5 mm (0,964 in), furadeira e bucha piloto 75292764
para subseqüente escareamento com escareador
75291570. Posicione pino piloto 75932 209 (P) e opere
escareando até a mola instalada conseguir chegar
ao comprimento de L = 545 mm (21,5 in) - 362 mm
(14,2 in) e em seguida, remova o pino piloto 75293
209 (D), aperte a porca, reaperte os parafuso e remova
o escareador.
Fig. 9.51

Por meio de um guindaste, posicione a esteira,


soltando a máquina. Aperte os parafusos de
segurança.

Fig. 9.52

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42
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
MECANISMO TENSOR DA ESTEIRA

O serviço de substituição do chassi deve ser usinado


para instalação dos pinos-guia do suporte do cilindro,

SEÇÃO 09
usando bucha 75292763 e uma furadeira 24,5 mm.
Dê acabamento nos furos, usando escareador
75291570 e bucha 75292764. Instale os pinos-guia.

Fig. 9.53
Remova a porca da barra da mola.

Cubra o fio de rosca da barra da mola com graxa Fig. 9.54


(Nunca SEEZE composto) e instale a camisa de
proteção.

Fig. 9.55
Reinstale a porca na ponta da barra, limpando-a e
instale também a arruela de retenção e a tampa do
parafuso.

Fig. 9.56
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
43
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
MECANISMO TENSOR DA ESTEIRA

Antes da remontagem do pistão no mecanismo, lubrifique com graxa dentro do cilindro e na superfície
SEÇÃO 09

externa do pistão. Monte novas juntas de vedação.

Inspeção e ajustagem do Mecanismo Tensor da Esteira


Tensor

Adapte o tensor da corrente da esteira, ajustando-o de acordo com o terreno natural sob o qual a máquina
será operada.
Normalmente o tensor da corrente da esteira é adequado para terrenos seco, pedregoso ou rochoso. é
aconselhável aumentar o arqueamento da corrente da esteira quando a máquina é operada em terrenos
lamacentos, argilosos, úmidos ou qualquer lugar em areia, neve ou gelo estejam presentes.

Abra a corrente da esteira, aplicando carga suficiente para puxar e afrouxar a folga de ambos os lados.

Usando uma ferramenta adequada, meça o resultado do arqueamento (F) da fig. 4.3, o qual sob condições
normais de tensão pode ser 30 a 40 mm (1,18 a 1,57 in). Para aumentar a tensão da corrente da esteira,
engraxe o cilindro da bomba do tensor da esteira através da válvula de regulagem (V).

Para reduzir a tensão da corrente da esteira, afrouxe o plug de drenagem traseiro (1) através de alguns giros,
se possível recue a máquina alguns metros ou insira alguns calços de madeira entre os dentes da roda motriz
e a corrente da esteira.

Antes de ajustar um novo ou revisado mecanismo tensor da esteira, proceda como indicado:
– Afrouxe o plug de drenagem (1).
– Engraxe bomba através da válvula (V) até lubrificar o plug de emissão (1).
– Reaperte o plug e proceda com a ajustagem.

Injete graxa através da válvula e proceda com a operação de ajustagm.

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44
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
MECANISMO TENSOR DA ESTEIRA

SEÇÃO 09
Fig. 9.57

Verificação da Tensão da Esteira


Tensão

F = 30 a 40 mm (arqueamento sob tensão normal) F


V = Válvula de Regulagem
1 = Plug de Drenagem

V
1

Fig. 9,58

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45
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
ROLETE SUPERIOR DA ESTEIRA
SEÇÃO 09

2 1 3 4 5 6 7 8 9 10

Fig. 9.59 -Seção transversal e longitudinal do mecanismo tensor da esteira.

01 - Flange
02 - Porca
03 - Pino
04 - Mola
05 - U-packing
06 - Cilindro
07 - Pistão
08 - Espaçador
09 - Limpador
10 - Válvula de ajuste

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46
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
ROLETE SUPERIOR DA ESTEIRA

SEÇÃO 09
ATENÇÃO!

Mova e manipule componentes pesados


usando um meio de elevação adequada.
Não introduza as mãos nem os dedos entre
as peças.
1
Desmontagem

Remova os parafusos de fixação do rolete ao suporte


e em seguida remova o suporte do rolete.

Usando uma ferramenta 75291417, prenda o conjunto


rolete a uma morsa e o desmonte como indicado Fig. 9.60
abaixo:

Remova o plug e drene o óleo.

Remova a tampa da extremidade do rolete juntamente


com seus respectivos parafusos de fixação.

Remova a placa de empuxo.

Deslize o rolete para fora do eixo.

Remova o anel de retenção, vedadores e anel O-Ring.

Usando um extrator adequado, remova o rolete axial


e os rolamentos.

Caso haja buchas desgastadas, estas podem ser Fig. 9.61


removidas e instaladas usando um extrator universal/ A - retentor do rolete 75291417
ferramentas de acionamento. C1 - Parafuso da tampa
C2 - Porca do eixo do rolete
1 - Tampa
2 - Suporte do rolete

C1 - Parafuso da tampa
C2 - Parafuso da placa de empuxo
C3 - Parafuso da eixo do rolete
1 - Rolete
2 - Eixo do rolete
3 - Anel de vedação flutuante
4 - Anel O-Ring
5 - Plug de lubrificação
6 - Suporte do rolete
7 - Buchas do eixo
8 - Placa de empuxo
9 - Tampa

Fig.9.62
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
47
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

ROLETE SUPERIOR DA ESTEIRA


Montagem
SEÇÃO 09

ATENÇÃO!

Nunca utilize gasolina, solventes e/ou outros


líquidos inflamáveis para limpar as peças.
Utilize somente solventes comerciais
especificados que não sejam inflamáveis ou
tóxicos.
Instale os vedadores frontais. Desengraxe e limpe
todos os alojamentos dos vedadores frontais,
eliminando todos os traços de poeira ou marcas na
superfície e cobrindo-a imediatamente com uma fina
camada de óleo; com cuidado para não lubrificar
outras peças.

Introduza no eixo, o corpo do rolete e monte o anel de


empuxo. Se o anel estiver com sua superfície de
contato com o rolete muito desgastada, substitua-o.
Aperte os respectivos parafusos de fixação ao torque
especificado.

Prense as buchas no rolete, usando mecanismo


adequado para o acionamento.

Instale o rolamento sobre o rolete axial sobre o lado


do vedador, usando uma prensa.

Monte a tampa completa com anel O-Ring e aperte


os parafusos de fixação ao torque especificado,
aplicando silicone adesivo sobre o aparelhamento da
superfície.
Fig. 9.63 - Componentes do Rolete Superior
Se a face da placa de empuxo não estiver desgastada,
1 - Carcaça do rolete
a reinstale. Caso contrário, a substitua.
2 - Suporte do rolete
3 - Eixo
Monte o rolete em seu suporte e aperte os respectivos
4 - Placa
parafusos de bloqueio.
5 - Tampa
6 - Anel O-Ring
Encha o rolete com óleo SAE 40 (0,37 kg), utilizando
7 - Plug
a bomba 592437, até a capacidade de 0,09 kg.
8 - Anel O-Ring
9 - Parafuso
Instale o conjunto rolete na máquina, pelo processo
10 - Parafuso
inverso da remoção.
11 - Arruela
12 - Suporte rolete
13 - Rolamento
14 - Vedador
15 - Colar
16 - Anel O-Ring
17 - Anel de retenção
18 - Parafuso
19 - Arruela
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48
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

ROLETES INFERIORES DA ESTEIRA

1.0 - Remoção

SEÇÃO 09
Solte completamente a tensão da corrente da esteira,
abrindo-a logo em seguida. (Ver procedimento para
desmontagem da corrente da esteira).

Eleve a máquina com ajuda de um macaco hidráulico 1


de capacidade adequada. Imediatamente calce a
máquina com "apoios" de madeira, muito resistentes,
adequados para o peso da máquina, o qual irão
suportar.

ATENÇÃO! Fig. 9.64


Mova e manipule componentes pesados
usando um meio de leevação adequado.
Sempre que se desmontar ou instalar grupos
da máquina, sendo necessário apoiá-los em
dispositivos de elevação tipo "macaco",
comprove se as bases debaixo do macaco e
entre o macaco e a máquina, estão adequadas
para a carga à suportar
suportar.. Caso contrário,
transfira imediatamente a carga para outros
meios de suporte e apoio.
Nunca trabalhe sobre ou em baixo da máquina
ou de seus componentes, se estiverem
suspensos unicamente por cilindros
hidráulicos ou outros dispositivos de elevação.
Respeite as normas de segurança vigentes.

Remova as proteções internas e externas dos roletes


inferiores da esteira, posicionando 'blocos' embaixo
de cada extremidade das proteções, removendo-os
em seguida. Então, remova os tubos separadores
internos co-axiais e seus respectivos parafusos de
fixação.
1

Fig. 9.65
1/2 - Parafusos de fixação

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
49
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
ROLETES INFERIORES DA ESTEIRA

Remova os parafusos de fixação dos roletes no


SEÇÃO 09

chassi da esteira e em seguida, remova o conjunto


usando a ferramenta 75291667 - 75295729

ATENÇÃO!

Mova e manipule componentes pesados


usando um meio de leevação adequado. 4
Sempre que se desmontar ou instalar grupos
da máquina, sendo necessário apoiá-los em A
dispositivos de elevação tipo "macaco", 5
comprove se as bases debaixo do macaco e
entre o macaco e a máquina, estão adequadas Fig. 9.66
à carga à suportar
suportar.. Caso contrário, transferira
imediatamente a carga para outros meios de 4 - Tocos de madeira
suporte e apoio. 5 - Parafusos de fixação do rolete ao chassi
Nunca trabalhe sobre ou deibaixo da máquina A = Ferramenta 75291667
ou de seus componentes se estiverem 75295729
suspensos unicamente por cilindros
hidráulicos ou outros dispositivos de
elevação. Respeite as normas de segurança
vigentes.
Os roletes inferiores do trator de esteira FD110,
apresentam-se em dois tipos:
- três roletes tipo flange duplo
- dois roletes tipo flange simples.

Desmontagem

Prenda o conjunto rolete a uma morsa e em seguida,


use o dispositivo 75291417, remova o plug e drene o
óleo de lubrificação.

Fig. 9.67
1 - Retentor 75291417
1 - Suporte do Rolete
2 - Plug de lubrificação

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
50
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

ROLETES INFERIORES DA ESTEIRA

Remova o anel de retenção do suporte de roletes.

SEÇÃO 09
3

2
1

Fig. 9.68

1 - Suporte do rolete
2 - Plug de lubrificação
3 - Retentor

Remova o suporte usando extrator 75291427,


75295488, juntamente com seus respectivos
parafusos do eixo do rolete. Se a operação tornar-se B
difícil, use uma prensa portátil.
Remova os anéis O-Ring do eixo dos roletes, e em
seguida, remova o grupo de anéis retentores
flutuantes, mantendo-os juntos de modo a evitar
remontagem incorreta.

1
A - Retentor do rolete A
B - Extrator
1 - Suporte de rolete
Fig. 9.69

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51
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

ROLETES INFERIORES DA ESTEIRA


SEÇÃO 09

Remova os parafusos de fixação da caixa das buchas


e em seguida, remova o conjunto da caixa apoiando
sobre o extremo do eixo com ajuda de um extrator
universal 7529290 ou uma prensa hidráulica fixa. Em
caso de substituição das buchas, as remova de suas
respectivas caixas, usando uma prensa apropriada.
Remova o eixo puxando-o para fora do outro lado do
rolete.

Montagem Fig. 9.70


1 - Eixo do rolete
2 - Caixa de buchas

Remova os pinos-guia da caixa ou se necessário,


corte-os rente à face da caixa. Prense novas buchas
dentro das respectivas caixas.

Nota: Limpe a superfície interna do corpo dos roletes


e da caixa da bucha, antes de remontá-los no corpo
do rolete e em seguida, aplique lubrificante MOLY
KOTE G SPRAY RAPID. Os furos das buchas devem
ser alinhados com os furos do suporte.

Fig. 9.71

P - Prensa
S - Pinos-Guia
1 - Anel O-ring
2 - Caixa de buchas
Fure e escareie dois novos furos para pinos-guia,
instalando-os de modo que eles fiquem alinhados com 1 2 3
a superfície da bucha.

Fig. 9.72
Dimensão dos furos p pinos-guia nas caixas de
buchas do rolete de esteira e roda-guia
F - Furos de lubrificação
1 - Caixa de buchas
2 - Buchas
3 - Pinos Guia
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52
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

ROLETES INFERIORES DA ESTEIRA

Instale novos anéis O-Ring e anéis flutuantes de

SEÇÃO 09
vedação na caixa da bucha. Prense primeiro as caixas
de buchas montadas, usando pinos-guia para facilitar
o alinhamento dos furos da caixa com os parafusos.

Instale prisioneiros-guia 75291525 no rolete. Gire o


rolete e instale o eixo.

Prense a segunda caixa montada de bucha sobre o


eixo e em seguida, prense o eixo no rolete,
Fig. 9.73
certificando-se que o eixo gira livremente. Instale e
P - Prensa
aperte os parafusos de fixação do eixo no rolete, ao
S - Pinos-Guia
torque especificado.
1 - Anel O-ring
2 - Caixa de buchas
Instale anéis O-rings no entalhe do eixo, lubrificando-
os com devido cuidado para não cobrir de óleo as
outras peças, ao mesmo tempo.

Verifique a largura axial do eixo, usando um medidor


indicador, comparando os valores medidos com os
especificados.

Fig. 9.74
A - Medidor indicador (centesimal)
Desengraxe e limpe os alojamentos dos vedadores 1 - Parafusos de fixação do eixo do rolete
frontais, eliminando da superfície todos os sinais de
poeira ou marcas de dedo. Cobrí-la com uma fina
camada de óleo, certificando-se que as outras peças
não foram lubrificadas.

Instale novos anéis vedadores frontais no entalhe do


eixo. Os anéis de borracha não podem ser usados
separadamente. Lubrifique os anéis vedadores frontais
com uma fina camada de óleo.

Instale suportes no eixo, puxando-o completamente


para sobrevir a resistência causada pelos retentores
frontais e aperte o conjunto, inserindo anéis de
retenção dentro dos seus respectivos entalhes do
eixo dos roletes. Fig. 9.75

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
53
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

ROLETES INFERIORES DA ESTEIRA


SEÇÃO 09

Verifique se a espessura dos anéis frontais estão de


acordo com o especificado e em seguida, conecte a
ferramenta 75295187 para o furo roscado do duto de
lubrificação, rotacionando o eixo em dez vezes para
alojar os vedadores. Injete compressão de ar dentro
do rolete em 2 a 3 bar. Se os retentores forem
eficientes e estiverem corretamente instalados, não
deve ocorrer queda de pressão antes de 15 segundos.

Fig.9.76
A - Ferramenta 75291587

Encha o rolete com óleo específico (óleo FIAT


AGERTER 30. AMBRA SUPER SAE-40), usando a
ferramenta 592437, através do plug do duto de
lubrificação e após atingir o nível de óleo especificado
para o rolete, aperte o plug a um torque de 10 daNm.

Reinstale o rolete no chassi da esteira, montando e


apertando os parafusos de fixação ao torque Fig. 9.77
específico.

ATENÇÃO!

Mova e manipule componentes pesados


usando um meio de leevação adequado.
Sempre que se desmontar ou instalar grupos
da máquina, sendo necessário apoiá-los em
dispositivos de elevação tipo "macaco",
comprove se as bases debaixo do macaco e
entre o macaco e a máquina, estão adequadas
para a carga à suportar
suportar.. Caso contrário,
transferir imediatamente a carga para outros
meios de suporte e apoio.
Nunca trabalhe sobre ou deibaixo da máquina
ou de seus componentes se estiverem Fig. 9.78
suspensos unicamente por cilindros
hidráulicos ou outros dispositivos de
elevação. Respeite as normas de segurança
vigentes.

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
54
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO

ROLETES INFERIORES DA ESTEIRA

Monte as proteções do rolete, colocando os F

SEÇÃO 09
separadores interiores desmontados e em seguida,
abaixe até o chão.
Remonte a corrente da esteira, tensionando-a
corretamente. (Ver procedimento para montagem da
corrente de esteira).
V
1

Fig. 9,79

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
55
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
Remoção / Desmontagem / Revisão / Montagem - RODA GUIA

Remoção
SEÇÃO 09

Remova a corrente da esteira, conforme procedimento


para remoção e desmontagem da corrente da esteira.
Remova as proteções do mecanismo tensor e do
garfo da roda-guia.

Fig. 9.80

Remova as placas da roda-guia, utilizando calços.

Fig. 9.81

Mova o conjunto da roda-guia, deslizando-a para frente


até que o pistão de ajustagem da barra seja removido
da câmara do cilindro hidráulico.

Fig. 9.82

Remova os parafusos de fixação do suporte e do garfo


da roda-guia.

1 - Parafusos de fixação
Fig. 9.83
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56
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
RODA GUIA

Remova o garfo da roda-guia

SEÇÃO 09
ATENÇÃO!

Mova e manipule todas as peças com muito


2
cuidado. Não introduza as mãos nem os dedos
entre as peças.

2 - Garfo
Fig. 9.84
Usando amarra adequada e guindaste 75291426 ou
grampo "C" de peso devido, remova o conjunto da
roda-guia.

A - Ferramenta de remoção do conjunto da


roda-guia
Fig. 9.85

Almofadas desgastadas do suporte da roda-guia são


substituíveis. Remova os parafusos e almofadas
desgastadas. Remova rebites e marque a posição
dos suportes finais. Aperte as porcas. Para as
remoções, use um extrator 75291414. Caso as
remoções se tornem difíceis com o extrator, utilize
uma prensa portátil.
Guias superiores do suporte da roda-guia são
substituíveis e ajustáveis. Remova os parafusos e
substitua as guias ou mude os calços. Aperte as
porcas.
Fig. 9.86

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57
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
RODA GUIA

Desmontagem
SEÇÃO 09

Posicione adequadamente a roda guia em uma morsa;


remova o plug e drene o óleo de lubrificação. Em
seguida, reaperte o plug para prevenir a entrada de
impurezas dentro do duto de lubrificação.

Fig. 9.87

Afrouxe o parafuso do pino trava no suporte da roda-


guia usando um macho para afrouxar o parafuso
inclinado do pino. Remova o pino trava do suporte.

Fig. 9.88
1 - Parafuso de fixação do pino trava no suporte da
roda-guia
2 - Pino trava
3 - Suporte

Remova os retentores frontais. Acondicione-os de


modo que eles não sejam misturados quando ocorrer
a remontagem.

Fig. 9.89
1 - Retentores frontais

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58
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
RODA GUIA

SEÇÃO 09
Remova os anéis O-ring e os parafusos de fixação
das caixas das buchas.
3

Fig. 9.90

2 - Anéis O-ring
3 - Parafusos de fixação da caixa das buchas

Remova as caixas das buchas completas, forçando


a extremidade do eixo da roda-guia, com ajuda de
uma prensa hidráulica.
5 4
Verifique o jogo axial da roda-guia, usando um medidor
indicador. O valor a ser obtido deverá ser igual ao
especificado.

Fig. 9.91
4 - Eixo da roda guia 5 - Caixa de buchas

Montagem

Instale o eixo no suporte da roda-guia. Instale novas


buchas, usando uma prensa vertical. Os furos nas
buchas devem estar alinhados com os furos da caixa.
Fure e escareie furos para instalar o pino-guia. A
extremidade do pino-guia não deve ultrapassar o flange
da bucha.

Fig. 9.92

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59
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
RODA GUIA

Instalar novos vedadores frontais, anéis O-ring e anéis vedadores flutuantes, dentro da caixa, certificando-se
que as faces dos anéis metálicos estejam livres de dentes, arranhões ou marcas de desgaste e rotacione o
SEÇÃO 09

eixo em (10) dez vezes para alojar corretamente os vedadores. Aplique 3 bar (45 psi) de pressão através do
furo do eixo, para verificar se os vedadores irão segurar pressão por no mínimo 15 (quinze) segundos. Use
ferramenta 75295187 para testar vedadores.

Fig. 9.93 - Conjunto Roda Guia

Desengraxe e limpe todos os alojamentos dos Posicione o suporte do eixo montado, horizontalmente
vedadores frontais; eliminando todos os sinais de pó sobre a roda-guia. Para montagem final, você
ou marcas na superfície e em seguida, cubra-os necessitará de uma pressão fixa que pode ser dada
imediatamente com uma fina camada de óleo, com por meio de uma prensa vertical.
cuidado para não lubrificar as outras peças.

Instale prisioneiros guia 7529125 na roda-guia. Instale o pino trava no suporte.


Posicione a caixa da bucha sobre o prisioneiro-guia.
Prense a caixa dentro da roda-guia e aperte os
parafusos de fixação ao torque de 8 daNm.

Instale anéis O-ring no entalhe do eixo, lubrificando- Aperte os parafusos do pino trava.
os com uma fina camada de óleo.

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60
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
RODA GUIA

Reinstale a proteção da roda-guia, reenchendo-a com


óleo tipo SAE 30 ou 40 (FIAT AGERTER 30. AMBA

SEÇÃO 09
SUPER - SAE 40), por meio de uma bomba de baixa
pressão, adaptada com bico injetor através do furo
de remoção do plug no corpo da roda-guia. Use a
bomba 592437.

Fig. 9.94
Usando um guindaste 75291426 e amarra adequada
ou grampo "C" de peso devido, posicione a roda-guia
no chassi da esteira.

ATENÇÃO!

Mova e manipule todas as peças pesadas


com um mecanismo de levantamento de
capacidade apropriada. Certifique-se de que
as peças são suportadas por ganchos e/ou
amarras apropriadas.
Fig. 9.95
Verifique a folga do suporte da roda guia para a barra
lateral do chassi da esteira. Meça a folga entre suporte
e barra lateral superior. Se a folga não estiver dentro
das especificações, mude os calços embaixo da barra
lateral.

Fig. 9.96
Divida a mesma quantidade de calços de ajustagem
entre as placas internas e externas, previamente
removidas; também verifique se os eixos da roda
guia estão alinhados com os eixos dos roletes
inferiores. Posicione as placas e aperte os parafusos
de fixação.

Fig. 9.97
Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
61
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
RODA GUIA

Aperte os parafusos de fixação do garfo ao suporte


da roda-guia, conectando-os.
SEÇÃO 09

Remonte a corrente da esteira e a reajuste para a


tensão correta (ver procedimento da montagem da
corrente).

Fig. 9.98
Remoção

Remova a corrente da esteira conforme o


procedimento para remoção da corrente de esteira.

Remova o pino de retenção da barra oscilante.

Remova o conjunto completo do suporte do Rolete


Superior conforme procedimento para remoção do
Rolete Superior.

Remova o guia de conexão da placa do chassi.


Fig. 9. 99
Remova os parafusos de fixação do chassi para a
barra equalizadora.

Remova a proteção da tubulação inclinada da lateral


direita do chassi da esteira.

Desconecte as mangueiras inclinadas do cilindro.

Remova do chassi da esteira, o braço de articulação


da caixa de embreagem de direção. Posicione um
suporte embaixo do braço de articulação.
C1
Desconecte a tampa de conexão da caixa de
comando final para o eixo e em seguida, remova o Fig. 9.100 - C1 - Parafuso de fixação
parafuso de fixação do chassi da esteira para o chassi
da máquina.

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62
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
CHASSI DA ESTEIRA

SEÇÃO 09
C1

2
C1

Fig. 9.101
1 - Chassi da esteira 2 - Chassi da máquina
C3 - Parafuso de fixação do chassi da esteira para o chassi da máquina

Funcione a máquina, movendo-a para os lados e mova o conjunto do chassi da esteira para frente. Logo em
seguida, utilizando um guindaste com amarras de capacidade adequada, remova o chassi da esteira do
corpo da máquina.

Fig. 9.102

ATENÇÃO!

Mova e manipule todas as peças pesadas


com um mecanismo de levantamento de
capacidade apropriada. Certifique-se de que
as peças são suportadas por ganchos e/ou
amarras apropriadas.

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63
FD 110

SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE


PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
CHASSI DA ESTEIRA

Desmontagem
SEÇÃO 09

Remova os roletes inferiores, conforme o


procedimento para desmontagem de Roletes
Inferiores do Chassi da Esteira.

Remova roda-guia, conforme procedimento para


desmontagem da Roda Guia.

Montagem

O procedimento de instalação do chassi da esteira


na máquina é o inverso da remoção.

Os pinos-guia do rolamento traseiro devem ser


usinados para o serviço de substituição do chassi da
esteira. Certificar-se de que o chassi da esteira está
alinhado com a roda motriz e paralelo com o centro
da máquina.

Afrouxe os parafusos de montagem do rolamento


traseiro e desloque o chassi da esteira, se necessário, Fig. 9.103
semi-acabar os furos, usando bucha 75292761 e um
escareador 17,5 mm. Dê acabamento nos furos Detalhamento de alinhamento do chassi da esteira
usando bucha 75292762 e escareador 75291569. Diferença permitida entre X e Y = +- 9mm (0,35")
Desalinhamento máximo permitido para a roda motriz,
Instale os pinos-guias. relativo a cada rolete de esteira do chassi: S = 2mm
(0,08").

Ajuste a folga entre o chassi da esteira e as placas


de montagem. O calço de ajuste da palca de
deslizamento deve ter uma dimensão especificada.

Instale a corrente da esteira, ajustando a tensão


conforme o especificado.

Fig. 9.104

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64
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
RODA MOTRIZ

Remoção

SEÇÃO 09
Remova a corrente da esteira, destensionando-a,
conforme procedimento para desmontagem da
corrente da esteira.

Fig. 9.105
Remova os parafusos de fixação da coroa da roda
motriz à caixa de transmissão traseira.

Fig. 9,106

Usando um gancho e um guindaste apropriados,


remova a coroa da máquina.

ATENÇÃO!

Mova e manipule todas as peças pesadas


com um mecanismo de levantamento de
capacidade apropriada. Certifique-se de que
as peças são suportadas por ganchos e/ou
amarras apropriadas.

Fig. 9.107

Remontagem

Verifique as condições dos dentes da coroa. Caso


haja alguma anomalia, substitua a roda motriz por
uma nova.

O procedimento para remontagem é o inverso da


remoção; apertar os parafusos da roda motriz a um
torque de 78 a 85 daNm.

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65
FD 110
SEÇÃO 09 - MATERIAL RODANTE
SEÇÃO 09

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66
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS

SEÇÃO 10

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1
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
SEÇÃO 10

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2
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS

CONTEÚDO ......................................................................................................... PÁGINA

DIAGNÓSTICO DE FALHAS ............................................................................................................... 5

TESTES ............................................................................................................................................... 6

ESPECIFICAÇÕES E DADOS ............................................................................................................ 7

PROCEDIMENTOS PARA REGULAGEM .......................................................................................... 18

SEÇÃO 10
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO ................................................................................................. 19

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3
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
SEÇÃO 10

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4
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
DIAGNÓSTICO DE F ALHAS
FALHAS

SEÇÃO 10

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5
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
TESTES
USANDO MEDIDOR DE FLUXO

O uso de um medidor de fluxo 75298406 facilita o


diagnóstico de falha do sistema hidráulico. Para ATENÇÃO!
prevenir pressões traseiras, a tubulação de retorno
do medidor deve ser levemente maior que a entrada Fluído sob pressão. Sempre abaixar os
do tubo. A tubulação de retorno é conectada para a equipamentos hidráulicos para a terra.
entrada do filtro do reservatório: remova a malha do Desligar o motor
motor,, desenvolver uns poucos
filtro e insira o tubo do reservatório em uma movimentos de descarregamento das
profundidade assegurando que ele seja alavancas de controle, então reapertar e
completamente submergido. remontar a tampa do reservatório antes de
O tubo condutor para o reservatório tem a desconectar as conexões do circuito do
sistema.
SEÇÃO 10

tendência para "jump out" durante os teste e por


isto, deve ser completamente seguro nesta NAO USE AS MÃOS para inspecionar os
posição. Quando a pressão usada carregar a vazamentos de pressão. Fluído vazando sob
válvula do instrumento, entretanto, esta tendência pressão, pode penetrar na pele. Funcione o
pode aumentar com os limites de controlabilidade. motor e permita que a vazão de óleo hidráulico
Antes de iniciar os teste, certifique-se de que os para cada operação normal de temperatura,
tubos usados são do tipo rolamento capazes de logo em seguida, aumente para a máxima a
alta pressão de no mínimo 210 bar. aceleração do motor
motor..

Teste de Fluxo em um Circuito Simples


Teste da Bomba de Fluxo
Plug os tubos de vazão para a lâmina e os cilíndros
de atuação inclinada, mesmo que ele possam ser Com a bomba hidráulica removida da máquina, a
carregados.Desde então os cilindros são equipados posicione sobre uma banacada de teste de fluxo e a
com válvula de fim-de-cursonos pistons, a carga engate a um motor elétrico. Desenvolva o teste de
necessária não pode ser obtida quando acionados os fluxo com óleo em uma temperatura de 45 a 55ºC
cilindros de fim-de-curso. O circuito do ripper sobre o (113 a 131ºF) e em uma pressão de 170 a 5 bar. O
cabo externo pode ser trabalhando em fim-de-curso resultado de fluxo dos respectivos testes devem ser
em amabas as direções. comparados com o diagrama abaixo mostrado:

DIAGRAMA DE FLUXO DA BOMBA HIDRÁULICA


- O resultado de medição dos fluxos na revisão da
Motor (rpm)
bomba não devem apresentar-se abaixo da linha
825 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 pontilhada do diagrama;
- A vazão de fluxos por bombas aquecidas, pode ser
considerada aceitável quando elas forem inclusas
dentro da área pontilhada do diagrama. Caso o
230

resultado esteja próximo ou abaixo da linha contínua,


210

a bomba deve ser revisada ou substituída.


190
170
Vazão (l/min)

150
130
110
90
70
50
30

788 900 1000 1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200

Bomba (rpm)

Relação motor/bomba: 1.0.956


Fluxo da bomba em 1000 rpm: 85 l/min
Fluxo da bomba em 2000 rpm: 170 l/min

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6
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
BOMBA HIDRÁULICA

SEÇÃO 10
Fig.10.1 - Componentes da bomba hidráulica dos implementos

1 - Parafuso 13 - Rotor
2 - Suporte 14 - Palheta
3 - Pino 15 - Anel
4 - Corpo 16 - Retentor
5 - Parafuso 17 - Eixo
6 - Anel 18 - Retentor
7 - Anel O-ring 19 - Suporte
8 - Anel O-ring 20 - Rolamento
9 - Retentor 21 - Anel elástico
10 - Suporte 22 - Anel elástico
11 - Placa 23 - Anel O-ring
12 - Corpo

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7
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
ARCO DE FORÇA
SEÇÃO 10

Fig.10.2 - Arco de Força

1 - Arco de força
2 - Suporte
3 - Arruela
4 - Parafuso
5 - Pino
6 - Arruela
7 - Parafuso
8 - Bucha
9 - Pino graxeiro

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8
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
TIRANTE

SEÇÃO 10
Fig.10.3 - Tirante
Tirante

1 - Pino graxeiro
2 - Parafuso
3 - Arruela
4 - Pino
5 - Rolamento
6 - Contra pino
7 - Pino
8 - Tirante
9 - Tirante
10 - Pino graxeiro
11 - Anel
12 - Espaçador
13 - Tirante

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9
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

CONJUNTO RIPPER

(A)
SEÇÃO 10

(C)

(B)

Fig.10.4 - Conjunto Ripper

A B C
1 - Pino 1 - Porca 1 - Cilindro 15 - Retentor
2 - Parafuso 2 - Arruela 2 - O-ring 16 - Haste
3 - Porca 3 - Suporte 3 - Pistão 17 - Bucha
4 - Dente do ripper 4 - Parafuso 4 - Retentor 18 - Parafuso
5 - Pino 5 - Parafuso 5 - O-ring 19 - Arruela de pressão
6 - Dente do ripper 6 - Suporte 6 - Contra pino 20 - Flange
7 - Ponta do dente 7 - Porca 7 - Porca 21 - Parafuso
8 - Anel 8 - Arruela 8 - Fundo dianteiro 22 - Arruela de pressão
9 - Chapa 9 - Parafuso 9 - Arruela 23 - O-ring
10 - Arruela de pressão 10 - Tirante 10 - Parafuso 24 - O-ring
11 - Parafuso 11 - Parafuso 11 - Retentor 25 - Tubo
12 - Pino graxeiro 12 - Bucha 12 - Calço 26 - Mangueira
13 - Pino 13 - Contra pino 13 - Pino grfaxeiro 27 - Parafuso
14 - Porta ferramenta 14 - Pino 14 - Camisa do cilindro
15 - Pino

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10
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

LÂMINA

SEÇÃO 10
Fig.10.5 - Conjunto Lâmina

1 - Lâmina
2 - Suporte
3 - Arruela
4 - Parafuso
5 - Pino
6 - Chapa
7 - Arruela de pressão
8 - Parafuso
9 - Arruela
10 - Parafuso
11 - Faca direita
12 - Porca
13 - Faca central
14 - Faca esquerda

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11
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
ESPECIFICAÇÕES E DADO
DADOss

COMANDO DO DISTRIBUIDOR
SEÇÃO 10

Fig.10.6 - Conjunto Comando do Distribuidor

1 - Eixo 18 - Tirante
2 - Suporte 19 - Tirante
3 - Pino 20 - Extremidade
4 - Junta esférica 21 - Junta esférica
5 - Porca 22 - Suporte
6 - Tirante 23 - Manopla
7 - Alavanca 24 - Moldura
8 - Porca 25 - Parafuso
9 - Rolamento 26 - Coifa para pó
10 - Arruela 27 - Eixo
11 - Porca 28 - Arruela
12 - Parafuso 29 - Porca
13 - Porca 30 - Suporte
14 - Garfo 31 - Parafuso
15 - Extremidade 32 - Contra pino
16 -Porca 33 - Arruela
17 - Tirante

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12
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

CONJUNTO RESER
RESERVVATÓRIO DO ÓLEO HIDRÁULICO

SEÇÃO 10
Fig.10.7 - Conjunto Reservatório de Óleo Hidráulico

1 - Tampa 11 - Arruela
2 - Filtro 12 - Filtro de óeo
3 - Indicador de nível superior e inferior 13 - Filtro de óleo
4 - Anel de vedação 14 - O-ring
5 - Bujão 15 - Filtro
6 - Mangueira 16 - Tampa
7 - Abraçadeira 17 - Arruela
8 - Conexão 18 - Parafuso
9 - Parafuso 19 - Arruela
10 - Arruela 20 - O-ring

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13
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

VÁLVULA DISTRIBUIDORA
VÁLVULA

VÁLVULA HIDRÁULICA PRINCIP


VÁLVULA AL COM TRÊS SEÇÕES
PRINCIPAL
A DE
E TR
AD E OU
D
PONTOS DE REGULAGENS SI I T O PE
R
L O E RI
P
U R O ,
G DI RD ÃO
A N I LT U E IN

T SQ L
E I NC
PRESSÃO GERAL
SEÇÃO 10

LEVANT
LEVANT AR E BAIXAR
ANTAR

Fig.10.8 - Válvula de Controle

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14
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS
CILINDRO DE ANGULAÇÃO DA LÂMINA

SEÇÃO 10
Fig.10.9 - Cilindro de Angulação da Lâmina

1 - Haste 8 - Bucha
2 - Retentor 9 - Camisa do cilindro
3 - Retentor 10 - Êmbolo
4 - Anel de vedação 11 - Anel
5 - Fundo dianteiro 12 - Porca
6 - Anel de vedação 13 - O-ring
7 - Anel 14 - O-ring
15 - Kit de retentores, anéis de vedação, o-ring

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15
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

CILINDRO HIDRÁULICO DE INCLINAÇÃO/RIPPER/GRADE (TILT)


(TILT)
SEÇÃO 10

Fig.10.10 - Cilindro Hidráulico do Tilt


Tilt

1 - Anel de vedação 8 - Rolamento


2 - O-ring 9 - Haste
3 - Camisa do cilindro 10 - Porca
4 - Fundo dianteiro 11 -Anel
5 - Anel de vedação 12 - Pistão
6 - Retentor 13 - O-ring
7 - Anel 14 - Retentor
15 - Kit de anel de vedação, o-ring, retentor

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16
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
ESPECIFICAÇÕES E DADOS

CILINDRO HIDRÁULICO DE ELEVAÇÃO


ELEVAÇÃO

SEÇÃO 10
Fig.10.11 - Cilindro Hidráulico de Elevação

1 - Haste
2 - Bucha 9 - Retentor
3 - Fundo 10 - Êmbolo
4 - Retentor 11 - Arruela
5 - O-ring 12 - Parafuso
6 - Anel 13 - Kit de retentor, o-ring, anel
7 - O-ring 14 - Retentor
8 - Camisa do cilindro 15 - Pino Graxeiro

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17
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
PROCEDIMENTOS PARA REGULAGEM
PARA

PRESSÃO HIDRÁULICA

Procedimento de Verificação e Regulagem


Verificação

Quando houver falhas de pressão no sistema


hidráulico, conecte mangueiras com manômetros nos
17BAR 17BAR
respectivos pontos de pressão da placa de
diagnóstico.

Procedimento para leitura dos dados de pressão do 17BAR 17BAR


Sistema Hidráulico dos Implementos, fornecidos pelo
manômetro:
SEÇÃO 10

17BAR 17BAR

3BAR 34 BAR

I - Pressão Geral do Sistema Hidráulico dos


Implementos
30 BAR 30 BAR

1 - Funcione o motor da máquina sob a rotação de


850 rpm por aproximadamente 3 minutos. TRANSMISSÃO TRASEIRA

2 - Acelere o motor em máxima livre (2070 rpm).


175 BAR 3 BAR
A pressão encontrada deverá ser de: 170 a180 bar.

Mova a alavanca de controle do cilindro de


levantamento até o final do curso (stall). Fig.10.12 -

ATENÇÃO!
17BAR 17BAR

Evite permanecer em rotação ST ALL por mais


STALL
de 30 segundos para evitar superaquecimento
do óleo hidráulico. 17BAR 17BAR

Caso seja necessário regular a pressão:


1 - Afrouxe a contra-porca.
17BAR 17BAR
2 - Aperte parafusos Allen no sentido horário para
aumentar a pressão ou no sentido anti-horário para
diminuir a pressão; conforme a necessidade da
regulagem. 3BAR 34 BAR

Nota: Caso o problema persista, consulte o


diagnóstico de falhas, que consta no ínicio 30 BAR 30 BAR
desta seção.
TRANSMISSÃO TRASEIRA

175 BAR 3 BAR

Fig.10.13 -

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18
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

RESER
RESERVVATÓRIO DE ÓLEO HIDRÁULICO

REMOÇÃO

Gire a chave geral do circuito elétrico para a posição


"OFF". Identifique a máquina com a etiqueta "NÃO
FUNCIONAR".

SEÇÃO 10
Fig.10.14 -

Abra a tampa de acesso aos filtros da máquina.

Tampa
traseira

Fig.10.15 -

Drene o óleo do reservatório hidráulico.

PLUG DE DRENAGEM

Fig.10.16 -

Desconecte a tubulação de alimentação hidráulica do


reservatório para a bomba hidráulica. TUBULAÇÃO
HIDRÁULICA

Fig.10.17 -
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19
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO
Desconecte o tubo de retorno menor da válvula
distribuidora. Desconecte a abraçadeira, conexão e 1
o-ring da mangueira da tampa do filtro de sucção. 2
3
1 - Mangueira 4
2 - Abraçadeira 5
6
3 - Conexão 7
4 - Parafuso de fixação
8
5 - Arruela
9
6 - Arruela
7 - Filtro de óleo
8 - Tampa do filtro de óleo
9 - O-ring
SEÇÃO 10

Fig.10.18 -

Desconecte do plug. a tubulação de retorno e


alimentação de combustível.

TUBULAÇÃO
RETORNO /
Remova o reservatório de combustível / hidráulico ALIMENTAÇÃO

usando um mecanismo de levantamento com Fig.10.19 -


capacidade adequada.

ATENÇÃO!

Mova e manipule todas as peças pesadas


com um mecanismo de levantamento de
capacidade apropriada. Certifique-se de que
as peças são suportadas por ganchos e/ou
amarras apropriadas.

Fig.10.20 -

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20
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

Remoção do Filtro de Sucção

Posiscione a máquina em uma superfíceie nivelada


e abaixe os implementos.

ATENÇÃO!

Nunca trabalhe debaixo ou perto da máquina


ou partes dela, que estejam suspensas.

SEÇÃO 10
Gire a chave geral do circuito elétrico para a posição
"OFF". Identifique a máquina com etiqueta "Não
Operar".

Fig.10.21 -

ATENÇÃO!

Sempre gire a chave geral do circuito elétrico


para a posição "OFF"antes de limpar
limpar,, reparar
ou montar a máquina para prevenir lesões e/
ou acidentes.
Abra a porta de acesso aos filtros hidráulicos da
máquina.
Utilizando uma cinta para remoção de filtro, gire o
filtro até destarracha-lo competamente da sua
respectiva tampa.
Remova o filtro de sucção do reservatório. Limpe o
filtro usando um solvente comercial apropriado.

ATENÇÃO!

Nunca use gasolina ou outro líquido inflamável


para limpar elementos da máquina. Use
apenas solventes comercais autorizados não
inflamáveis e não tóxicos.

INST ALAÇÃO
INSTALAÇÃO

A instalação do reservatório de combustível hidráulico


é o inverso do procedimento para remoção.

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21
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

BOMBA HIDRÁULICA

REMOÇÃO

Gire a chave geral do circuito elétrico para a posição


"OFF".Identifique a máquina com a etiqueta "NÃO
OPERAR".
SEÇÃO 10

Fig.10.22 -
Drene o reservatório hidráulico.

Fig.10.23 -
Desconecte a tubo de alimentação do reservatório
para a bomba e o tubo de vazão da bomba para a
válvula. Feche as aberturas na bomba para prevenir
contaminações (use pulgs).

BOMBA HIDRÁULICA

Fig.10.24 -
Remova os parafusos de fixação da bomba e em
seguida, remova a bomba.

Nota: Sempre que desmontar a bomba


hidráulica, substitua o kit de vedação por um
novo.

Fig.10.25 -

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22
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO
INST ALAÇÃO
INSTALAÇÃO

A instalação é um procedimento inverso do utilizado


para a remoção.

Encha o reservatório hidráulico com óleo especificado


ao nível correto de modo que a bomba não trabalhe
sem óleo.

Funcione o motor em marcha lenta (850 rpm) por


aproximadamente 3 minutos. Instale um aparelho de
teste de vazão (Fluomiter) para comprovar o fluxo

SEÇÃO 10
desejado (88 litros/minuto - 2100 rpm) e a pressão
(175 bar).

ATENÇÃO!
Fig.10.26 -
Não funcione o motor da máquina em áreas
fechadas, sem ventilação própria para saída
dos gases venenosos de escapamento.

Observe todos os procedimento para


funcionamento, fechamento e avisos de
"ATENÇÃO!" listados nos Manuais de
"ATENÇÃO!"
Instrução e Operação.

Esta máquina e seus acessórios somente


podem ser operados por operador treinado e
qualificado devidamente acomodado no
assento para operador posicionado na cabina
da máquina.

Antes de funcionar a máquina, verifique,


ajuste e trave o assento do operador para o
máximo conforto e controle da máquina.

Reinstale o cinto do assento a cada 2 anos.

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23
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

BLOCO DE VÁLVULA DE CONTROLE


VÁLVULA

REMOÇÃO

Gire a chave geral do circuito elétricol para a posição


"OFF". Identifique a máquina com a etiqueta "NÃO
OPERAR".
SEÇÃO 10

Fig.10.27 -
Drene o óleo hidráulico do reservatório.

Plug de Drenagem
Fig.10.28 -
Desconecte e remova as mangueiras de alimentação
do cilindro de inclinação dozer do bloco das válvulas
de controle.

Fig.10.29 -

Desconecte e remova as mangueiras de alimentação


do cilindro de levantamento dozer do bloco das
válvulas de controle.

Fig.10.30 -

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24
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

Desconecte e remova as mangueiras de alimentação


do cilindro de angulação do bloco de válvulas de
controle.

SEÇÃO 10
Fig.10.31 -

Desconecte o tubo menor de retorno da válvula para


o reservatório.

Fig.10.32 -
Remova os parafusos de fixação de articulação da
válvula e placa de montagem para o chassi principal
e mova o conjunto para uma bancada de trabalho
para favorecer a desmontagem.

Fig.10.33 -

DESMONT AGEM
DESMONTAGEM

Posicione o conjunto bloco da válvula de controle em


uma superfície de trabalho limpa para a desmntagem
de seus componentes.

Fig.10.34 -
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25
FD 110
SEÇÃO 10 - IMPLEMENTOS
PROCEDIMENTO DE REPARAÇÃO
REPARAÇÃO

Remova os retentores de montagem (corpo, pino


cônico, esferas, calços, molas e plug).

Remova a tampa traseira e junta de vedação.


SEÇÃO 10

Fig.10.35 -

Remova o conjunto cartucho da válvula de alívio


principal da caixa e coloque-o aparte para facilitar a
desmontagem.

Fig.10.36 -
Remova as tampas das extremidades do carretel e
retentores de vedação da tampa frontal. Remova os
vedadores da tampa somente se for necessário a
substituição.

Marque os carretéis para seus respectivos furos no


bloco da válvula. Puxe os carretéis para fora do bloco.

Note que os carretéis sugerem para serem


identificados, entretanto, eles não são. Carretéis são
marcadados para estes furos na caixa pelo fabricante
para alcançar uma folga de adaptação de 0,010 a
0,015mm e por consequência não pode ser
intercambiáveis. Fig.10.37 -

INSTALAÇÃO / MONT
INSTALAÇÃO AGEM
MONTAGEM

A instalação é o procedimento inverso do


procedimento usado para a remoção.

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