Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NA – 11.1.8-01
TABELAS DE MANUTENÇÃO:
SGM-201 (4ª REVISÃO) - CAPÍTULO 1 E ANEXO "A" (NORMAS GERAIS SOBRE
ABASTECIMENTO E SÍMBOLO DE JURISDIÇÃO DO MATERIAL DA MB) (Dotação
sobressalentes);
SGM-303 (3ª REVISÃO) (NORMAS SOBRE GESTÃO DE MATERIAL-) (LVA) DSADOT-21-
099 (DOTAÇÃO DE EQP ÓPTICO ELETRÔNICOS E DE NAVEGAÇÃO TERRESTRE PARA
OS GRUPAMENTOS DE FUZILEIROS NAVAIS)
DSABOTEC-22-025 - (INSTRUÇÃO PARA OPERAÇÃO DO ÓCULOS DE VISÃO NOTURNA
PASSIVA (OVNP) - MODELO EL. OPNVG 5157).
DSABOTEC-21-074 (MANUTENÇÃOPREVENTIV A DE EQUIPAMENTOS ÓPTICOS
ELETRÔNICOS);
DSABOTEC-20-002 D-(DETALHAMENTO DO MATERIAL SOB JURISDIÇÃO TÉCNICA
DA DSAM.);
DSABOTEC-22-007 (ACIDENTES E INCIDENTES COM SUB MTR 9mm TAURUS);
DSABOTEC-22-011 (ACIDENTES E INCIDENTES COM SUB MTR 9mm TAURUS
ATUALIZAÇÃO);
DSABOTEC - 22-013 (ACIDENTES E INCIDENTES COM SUB MTR 9MM TAURUS)
(SOLUÇÃO)
DSAMARINST-30-15 A (CONTROLE DO MATERIAL DA JURISDIÇÃO DSAM);
DSAMARINST -20-06C (MANUTENÇÃO DE MATERIAL DA JÜRISDIÇÃO DA DSAM);
EMA 420 – NORMAS PARA LOGÍSTICA DE MATERIAL (NORMAN)
22-22
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DO ARMAMENTO LEVE
NA – 11.1.8-01
21-22
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DO ARMAMENTO LEVE
NA – 11.1.8-01
- referências;
- condições físicas e psicológicas.
* Na seleção de pessoal, devem ser realizados testes que comprovem as condições do
indivíduo.
* Na falta de atributos desejáveis, deve-se considerar a capacidade como também a vontade
individual de aprender.
* O treinamento e aperfeiçoamento do pessoal deve ser uma preocupação constante.
Cores dinâmicas
A) Generalidades:
As cores de uma oficina têm influência na produtividade, algumas cores acalmam e descansam,
outras, estimulam ou ainda irritam.
B) Objetivo das cores dinâmicas:
- aumentar a freqüência ao trabalho;
- manter boa produção (reduzindo o cansaço);
- diminuir os acidentes.
C) Aplicações das cores:
Significado e Emprego das Cores
- VERMELHO: de grande vitalidade e pouca visibilidade, é utilizado para indicar
equipamentos de proteção e combate a incêndio.
- AMARELO: alta visibilidade denota cuidado.
- LARANJA: sinal de alerta indicado para as partes móveis e perigosas das máquinas.
- VERDE: associado à prática médica.
D) Tubulações:
Devem ser:
- identificadas por faixas pintadas ao longo das tubulações ou por discos, ou por placas
pintadas ao longo das tubulações.
- pintadas na cor do teto; e.
- sentido de transporte.
E) Significado e Emprego das Tubulações:
- VERMELHO RUBRO - água para incêndio;
- AMARELO - gases não liquefeitos;
- VERDE - água potável;
- ALUMINIO - gases liquefeitos e combustíveis baixas viscosidade (gasolina);
- AZUL - ar comprimido;
- PRETO - inflamável e combustível alta viscosidade (óleo);
- LARANJA - ácidos;
- BRANCO - vapor;
- CINZA-CLARO - vácuo;
- CINZA-ESCURO - eletro dutos.
PERÍODO DE MANUTENÇÃO
Período em que são executados, de forma planejada e programados, as ações de
manutenção necessárias a manter ou reconduzir os sistemas, equipamentos e componentes de um
meio naval ou de fuzileiros navais às suas condições operacionais ideais, de acordo com suas
especificações técnicas.
CUIDADOS ESPECIAIS
- A todos aqueles que tenham sob sua responsabilidade o armamento, devem limpar e
inspecionar freqüente, os cilindros de gases e êmbolos das amas automáticas ou semi-automáticas;
- sempre que for usar um armamento, verificar se não há vestígios de antióxido, por não ser
estes lubrificantes;
- não usar escova de aço para limpar ou polir a alma do cano;
- não usar nenhum abrasivo para limpeza das câmaras;
- não utilizar lubrificantes em demasia, uma camada fina é suficiente. O óleo tem tendência
de reter sujeira que passa a agir como abrasivo;
- nas regiões em que a umidade e a temperaturas são elevadas, durante a estação chuvosa,
deve ser verificado diariamente e mantido lubrificado o armamento;
- nas regiões arenosas o vento joga areia sobre as superfícies cobertas de óleo. A areia
provoca incidentes de tiro e rápido desgaste do armamento. Em tais condições, o armamento deve
ser limpo diariamente e todas as partes que ficam expostas deverão ser mantidas secas;
- pequena porção de óleo lubrificante deve ser passada nas partes não expostas e que não
sejam atingidas pela areia;
- toda a vez que terminar um exercício no campo ou uma instrução de maneabilidade, o
armamento deve sofrer uma limpeza e lubrificações completas, a exemplo das realizadas após o tiro;
- não utilizar a graxa antióxido nas partes de madeira.
- sempre que houver vestígios de ferrugem esfregar o local afetado com uma bucha de
pano embebido em querosene ou utilizar uma escova de latão para removê-la, ou ainda, esponja de
aço (bom-bril);
- a poeira e sujeiras existentes nas superfícies metálicas, deverão ser retiradas esfregando-
se um pano seco, e depois, óleo lubrificantes apropriados ou substitutos regulamentares;
- nunca usar na aplicação de lubrificantes, panos ou estopas que tenham sido empregados
na limpeza;
FERRAMENTAL
OREA 115 - ferramenta para extrator;
OREA 92 – escovão do cilindro de gases;
OREA 82 - haste-prolonga da vareta de limpeza;
OREA 1150 – chave para massa de mira;
OREA 107 – chave para anel regulador de gases;
OREA 28 – chave de fenda de 7,0mm;
OREA 10 – toca pino 2,8mm;
CB 134 – calibrador de cano 7,57;
OREA 77 – raspador combinado para o regulador de gases
OREA 94 – Almotolia
18-22
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DO ARMAMENTO LEVE
NA – 11.1.8-01
17-22
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DO ARMAMENTO LEVE
NA – 11.1.8-01
16-22
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DO ARMAMENTO LEVE
NA – 11.1.8-01
LISTA DE COMBUSTÍVEIS DA MB
A) Óleo: PA-15 (Industrial LUBRAX);
B) Solventes; ALMON, DAKATTE, IMPAL;
C) Graxa: GRAFITTE
15-22
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DO ARMAMENTO LEVE
NA – 11.1.8-01
C) Processos finais
São os processos utilizados para a proteção do banho contra a corrosão.
Os processos são os seguintes:
- oleagem;
- pintura;
- secagem; e
- cura.
1 – Oleagem – pode ser feito empregando-se ferromede ou óleo lubrificante; a
natureza da peça determinará a seqüência a ser seguida.
As peças fixas internas seguirão a seguinte ordem:
- Oleagem com ferromede; e
- Secagem.
As peças fixas externas seguirão a seguinte ordem:
- Secagem;
- Pintura; e
- Cura.
As peças móveis internas seguirão a seguinte ordem:
- Oleagem com ferromede; e
- Oleagem com Lubrificantes (óleo leve de armamento ou opcionalmente
pode se utilizar o óleo motor SAE 20).
As peças móveis ficarão com um sistema eficiente de lubrificação uma vez que
o fosfato aplicado absorve o óleo como uma esponja atendendo as solicitações mecânicas de forma
flexível, além de apresentar uma excelente proteção anticorrosiva.
2) Pinturas - Após sofrerem a fosfatização, as peças externas são pintadas à pistola
de ar comprimido utilizando tinta base de polímeros sintéticos.
3) Secagem - Destina-se a eliminar a presença de umidade e de vapores voláteis
sobre as camadas fosfatizadas.
Obs.: Realizada utilizando uma mesa aquecedora.
4) Cura - Destina-se a promover uma reação entre a resina e o endurecedor
polimerizando-os.
Esta operação é realizada em uma estufa elétrica especial de controle térmico
automático a uma temperatura de 185ºC durante o tempo de uma hora.
3 – OUTRAS DEFINIÇÕES
a) FENOMENO QUÍMICO DA CORROSÃO - Ionização por troca de elétrons.
b) OXIDAÇÃO - Corrosão controlada.
c) PASSIVAÇÃO - Operação que tem por finalidade diminuir a acidez deixada pela solução
de fosfato diácido mangano, diminuindo assim a possibilidade de corrosão.
e) Condições de operação
- simples imersão;
- temperatura 95ºC; e
- tempo de imersão – 15 à 30min.
13-22
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DO ARMAMENTO LEVE
NA – 11.1.8-01
c) Condições de operação
- simples imersão;
- temperatura 130ºC a 135ºC; e
- tempo de imersão: 15 a 20 min.
d) Composição do Banho
- soda cáustica - 700g;
- nitrato de sódio – 250g
- água para completar – 1000cm3
Obs.: Produto utilizado, nome fantasia (EBONOL)
2) Fosfatização
a) Generalidades
A Fosfatização é um processo de proteção dos metais ferrosos. Ela atualmente
tem uma grande importância industrial, pois, além de conferir uma boa proteção a qualquer material
ferroso, leva vantagem no confronto com os processos comuns de proteção (revestimento
eletrolítico, oxidação e polimento), devido a sua simplicidade técnica e pelos seus resultados na:
- localização de ferrugem;
- fornecer um bom isolamento ao material fosfatizado;
- pela propriedade de facilitar a fixação de óleos ou tintas; e
- possuir um baixo custo de produção.
12-22
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DO ARMAMENTO LEVE
NA – 11.1.8-01
2 – OXIDAÇÃO E FOSFATIZAÇÃO
A) Tratamentos superficiais dos metais – a oxidação e fosfatização são processos
industriais ligados ao campo da tecnologia dos tratamentos superficiais dos metais. Essa tecnologia
tem tido, modernamente, um amplo desenvolvimento a par da evolução cientifica e do interesse da
industria em manter em alto nível a qualidade dos artefatos metálicos. Qualquer processo industrial
que opera na superfície de um metal é assunto estudado por essa tecnologia. A pintura, a esmaltação,
a decapagem, a eletro deposição, o desengraxe, a jateação são exemplos comuns do campo
operacional dessa tecnologia.
B) A oxidação e fosfatização – a finalidade desses dois processos é dotar a superfície
metálica de uma proteção anticorrosiva sem descuidar do seu aspecto decorativo e de resistência ao
desgaste.
A fosfatização consiste na aplicação de uma camada de fosfato (normalmente de zinco ou
manganês) sobre uma superfície ferrosa emprestando-lhe as seguintes características:
- Proteção anticorrosiva;
- Resistência ao desgaste;
- Poder autolubrificante (peças móveis);
- Porosidade e capilaridade (ancoragens para tintas, absorção para óleos).
3 - PROCESSOS DE TRATAMENTO SUPERFICIAL
Os processos utilizados no tratamento superficial de peças metálicas ferrosas podem ser
divididos em:
- Preparatórios;
- Intermediários; e
- Finais.
A) Processos preparatórios – tem como objetivo preparar a peça limpando a superfície de
forma adequada com operações químicas ou mecânicas.
De acordo com o estado em que se encontra o material a ser tratado poderão ocorrer as
seguintes operações:
- Desengraxe – destina-se a remover as sujeiras de graxas e óleos que impregnam as
peças.
- Lavagem – destina-se a limpar a peça para o banho.
11-22
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DO ARMAMENTO LEVE
NA – 11.1.8-01
4) Folgas - Verificar se as armas que são exigidas regulagens de folga estão devidamente
reguladas e formular perguntas a esse respeito aos elementos que utilizam o material.
5) Estado da câmara - Verificar o seu estado através de calibradores específicos de cada
arma e registrar a sua leitura na ficha dentro dos limites aceitáveis do seu emprego.
6) Raiamento - Verificar a segurança e a precisão na realização do tiro lançar na ficha os
limites previstos no emprego dos diversos calibradores.
7) Usura - Em caso particular de verificação do estado de um cano onde se faz a leitura da
medida de penetrações (pela boca e cela câmara). Relatando o seu desgaste dentro do estabelecido,
lançando as medidas registradas.
8) Pressão do gatilho - Verificar a sua pressão através de pesos determinados pelas tabelas
existentes no respectivo manual e corrigir se for o caso. São provas realizadas nos revólveres e
pistolas para determinar a pressão exigida em libras ou gramas para mover o gatilho.
9) Alma - É a verificação visual do cano onde constatar podemos o seu estado quanto a
possíveis erosões e corrosões.
10) Cilindro de gases e êmbolo - Verificar o estado de conservação dos cilindros de gases,
quanto à limpeza, carbonização nos êmbolos e o modo correto de sanar estes problemas.
11) Molas - Verificar o estado de suas molas quanto à elasticidade e emprego devido
fazendo as necessárias correções.
12) Aparelho de pontaria - Verificar grosso modo o sistema de pontaria quanto ao seu
alinhamento e estado geral.
1 – EROSÃO E CORROSÃO
A) EROSÃO - é o desgaste gradativo da superfície interna de um cano durante o disparo. É
por isso a causa de grandes dificuldades para uma arma automática. Com o elevado automatismo e
a grande cadência de tiro, a alma da arma se descalibra e como resultado ocorrem prejuízos na
precisão do tiro. A erosão é reconhecida por alterações nas dimensões da alma da arma.
Três alterações, cada uma característica de uma secção do cano, pode ser encontrada em
uma arma já usada:
- descalibramento da boca da arma;
- cobreamento das raias;
- erosão da câmara.
Destes, apenas o último é realmente erosão. Todos, entretanto, são fenômenos associados à
de formação comum.
9-22
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DO ARMAMENTO LEVE
NA – 11.1.8-01
2) Durante a inspeção:
- Inspecionar todo o material de sua área de atuação;
- Verificar se os lançamentos das cartas guias de lubrificação e ficha histórico estão
corretos;
- Preencher as fichas de inspeção, lançando as alterações, as providências e a solução final;
- Dar seu parecer ao chefe da turma de inspeção sobre providencias que devam ser tomadas
pela OM apoiada; e
- Prestar assistência técnica ao material em uso.
2.7.0 – Procedimentos que devem ser adotados na limpeza do armamento leve, antes, durante
e após o tiro:
1) Limpeza antes do tiro - São os seguintes às instruções para a preparação do armamento
antes do tiro, visando eliminar a ocorrência de incidentes de tiro e aumentar a segurança na sua
realização:
- Desmontar a arma dentro do escalão permitido;
- Verificar se as peças desmontadas possuem rebarbas ou morsas, principalmente nas
superfícies deslizantes;
- Realizar a limpeza do cano e câmara, que deverão permanecer rigorosamente limpos e
secos;
- Limpar as demais peças metálicas e aplicar leve camada de óleo (neutro) nas
superfícies deslizantes;
- Montar a arma e limpar toda a superfície externa deixando-a seca; e
- Realizar as regulagens permitidas, colocando-as rigorosamente em suas medidas,
deixando a arma desse modo, pronta para o tiro.
2) Limpeza durante do tiro - Realizar as seguintes operações:
- Limpar o cano e a câmara com um pedaço de estopa ou pano; e
- Limpar as partes móveis visando eliminar os resíduos de pólvora sem, contudo
proceder à desmontagem.
3) Limpeza após do tiro - Todo o cuidado é indispensável para a limpeza ao armamento
que realizou o tiro tendo em vista eliminar a ação dos resíduos de pólvora que serão em última
análise os elementos que irão iniciar um processo corrosivo e por certo tornará o armamento
utilizado inservível em curto prazo. Por esse motivo essa manutenção deve constituir ponto de
honra para os responsáveis pelo material e deve ser realizada no máximo 12 horas após a execução
do tiro:
- Desmontar a arma dentro do escalão permitido;
- Limpar as peças desmontadas com Óleo neutro para a limpeza do armamento; e
- Limpar o cano e a câmara com Solvente industrial utilizado na OM de forma a retirar
todos os resíduos de pólvora. Após essa limpeza o óleo remanescente que recobre as superfícies do
cano certamente ainda conterá resíduos. Deverá ser procedida então nova limpeza, utilizando-se
apenas pano e estopa limpos e de preferência secos. Após isso lubrificar o cano com Óleo PA-15
limpo. (A limpeza do armamento deverá ser realizada por três dias consecutivos - NOTA DO
DIGITADOR).
Obs.: Na falta de solvente industrial, pode-se usar querosene para retirar os resíduos de
pólvora e PA-15 para lubrificação.
CLASSIFICAÇÃO DA MANUTENÇÃO
5-22
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DO ARMAMENTO LEVE
NA – 11.1.8-01
E – Quanto à refrigeração
1) Refrigerado a ar - quando é o próprio ar atmosférico que a resfria.
2) Refrigerada a água - quando possui um tubo chamado camisa d'água, que envolve o
cano e é cheio d'água. Essa água tem por finalidade refrigerar o cano. Ex.: Mtr .30M917Al.
3) Refrigeração a ar e água - quando o cano está em contato com o ar atmosférico, mas
que de quando em quando, recebe jatos d'água para ajudar seu resfriamento. Ex.: Mtr 7M945.
G - Quanto alimentação
1) Manual; e
2) Com carregador.
I) de pano (tipo Fita); e
II) Metálico:
- tipo lâmina;
- tipo cofre;
- tipo fita (de elos); e
- tipo especial (variam em função da arma: Ex.: Fz .30M1 do RV .45 M917 "SW").
H – Quanto ao raiamento
1) Alma raiada
I) Da esquerda para a direita; e
II) Da direita para a esquerda. Ex.: Pst .45 M911 A1.
2) Alma lisa
I – Quanto ao calibre - O armamento será de:
1) 0.30 pol ou 7.62mm;
2) 0.38 pol ou 9mm; TABELA DE CONVERSÃO
3) 0.45 pol ou 11.43mm; Pol/mm -x 25.40
4) 0.50 pol ou 12.7mm; Mm/Pol -x 0.0394
5) 2.36 pol ou 60mm; e
6) 3.5 pol ou 89mm.
4-22
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DO ARMAMENTO LEVE
NA – 11.1.8-01
Compreende-se por armas leves, aquelas que possuem peso e volumes relativamente reduzidos,
podendo ser transportadas, geralmente por um homem, ou em fardos por mais de um, além de
possuírem calibre inferior a 0.60 pol. (15.24mm). Dai chamar-se armas leves todas as armas de fogo,
inclusive as automáticas com exceção dos Lança Rojões 2.36 e 3.5 pol., que é classificado como
arma leve apesar de possuir um calibre superior a 0.60 pol (15.24mm).
Durante o estudo de armamento leve usaremos certos termos técnicos que aqui são
definidos:
A) Calibre - É a medida do diâmetro entre dois cheios;
B) Raia - São sulcos helicoidais paralelos abertos na alma;
C) Cheios - São nervuras entre as ralas; e
D) Velocidade teórica de tiro – É o numero de disparos que pode ser feito por uma arma
em um minuto, não se levando em conta o tempo gasto na alimentação, na resolução de incidente de
tiro, etc., isto é, supõe-se que a arma e dotada de um carregador de capacidade infinita, bem como
que não haja incidente de tiro, não seja feita a pontaria, etc...
E) Alcance Máximo – É o maior alcance que se pode obter com a arma;
F) Alcance útil ou de utilização – é aquele em que se utiliza a arma aproveitando-se a
primeira parte da trajetória do projétil, onde apresenta melhores qualidades balísticas, isto é, tensão
na trajetória, menor dispersão, etc...;
G) Alcance de alça – é o maior alcance que pode ser registrado na alça de mira;
H) Cadência de tiro – é tipo de tiro que a arma pode fazer, isto é, semi-automático,
automático, intermitente ou continuo; e
I) Velocidade prática de tiro - É o número de disparos que pode ser feito por uma arma em
um minuto, levando-se em conta o tempo necessário à pontaria, à alimentação, à resolução de
incidentes, etc...
1.2.0
B – Quanto ao emprego:
1) Individual - Quando se destina a proteção daquele que o conduz.
2) Coletivo - Quando se destina a ser utilizado em benefício de um grupo de homens ou
fração de tropa.
C – Quanto ao Funcionamento
1) De repetição – são aquelas em que o principio motor é a força muscular do atirador,
decorrendo dai a necessidade de se repetir à ação para cada disparo.
2) Semi-automática – são aquelas que realizam automaticamente todas as operações de
funcionamento com exceção do disparo.
3) Automática - são aquelas que realizam automaticamente todas as operações de
funcionamento.
1.3.0
3-22
DISCIPLINA: MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DO ARMAMENTO LEVE
NA – 11.1.8-01
NOTA DE AULA
Referencias Bibliográfica
BRASIL. Generalidades do Armamento Leve. M. Ex. Escola de Material Bélico NA. B1.01.