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CURSO DE FORMAÇÃO DE

SUPERVISORES E ENCARREGADOS
Objetivo
Estabelecer uma sistemática nas tarefas de supervisão e coordenação das atividades
relacionadas no dia a dia da empresa RIZAL CONSTRUÇÕES ELÉTRICAS visando
o aprimoramento técnico e de segurança e saúde do trabalho , qualificando assim
os profissionais responsáveis pela coordenação e supervisão a fazer com que seus
subordinados a realizarem suas tarefas a eles estabelecidas em conformidades
técnicas e sobre tudo assegurando que todos os profissionais envolvidos estejam
conscientizados sobre os riscos de acidentes do trabalhos inerentes das tarefas que
estão sendo executadas ;
Orientar os supervisores e encarregados sobre a postura profissional da liderança;
Orientar sobre a importância de um bom planejamento de trabalho;
Orientar sobre como lidar com pessoas ;
Orientar sobre o desempenho e produtividade pessoal do supervisor, sobre a
importância da escolha da equipe de trabalho;
Orientar sobre as responsabilidades civil e criminal , custos e conseqüências dos
acidentes de trabalho.
EXEMPLOS EXTRAORDINÁRIOS DE
SUPERVISOR, ENCARREGADO E
LIDER DE EQUIPE
SUPERVISOR , ENCARREGADO E LIDER DE EQUIPE

CONSEITO
São profissionais cujas atividades é de coordenar,supervisionar e liderar equipes de
trabalho em linha de produção, canteiros de obras, setores de fábricas ou em
qualquer lugar em que estão sendo realizadas trabalhos que necessitam destes tipos
de profissionais, são os profissionais que representa a empresa como prepostos legais
que tem responsabilidades também com a empresa quando da ocorrência de um
acidente e este tenha acontecido porque esta
pessoa deixou de tomar qualquer medida de
prevenção.
Nestes casos, os prepostos podem ser
responsabilizados juntamente com a empresa
em uma ação penal por um ato de culpa.
ADMINISTRAÇÃO
A)O que é gerenciar, nas perspectivas do supervisor
B) As tarefas fundamentais da gerência
C) Auto avaliação
GERENCIAR NAS PERSPECTIVAS DO
SUPERVISOR,ENCARREGADO E LIDER DE EQUIPE
Consiste em gerenciar atividades com a visão voltada á produção nos aspectos
técnicos e produtivo , em conseqüentemente não deixando de lado a conscientização
sobre a segurança e medicina do trabalho de seus comandados.

TAREFAS FUNDAMENTAIS DO SUPERVISOR, ENCARREGADO E


LIDER DE EQUIPE
São tarefas de acompanhar os trabalhos auxiliando a todas as atividades sem que a
liderança realize as tarefas no lugar de seus comandados , consiste apenas em
GERENCIAR.
Garantir que as atividades sejam realizadas em conformidades técnicas e que sejam
lucrativas para a empresa, cobrar que todas as atividades sejam executadas
respeitando as normas de segurança do trabalho vindo a resguardar a integridade
física e moral de seus comandados

AUTO AVALIAÇÃO
Se auto avaliar , procurando aprimorar cada vez mais seus conceitos de
gerenciamento, comportamento profissional e pessoal junto a seus comandados e com
a instituição que o representa.

David Camelo de sucesso


PLANEJAMENTO
O QUE É PLANEJAMENTO

O planejamento é uma ferramenta , que possibilita perceber


a realidade, avaliar os caminhos, construir um
referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliar
todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo,
portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um processo
de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações,
antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca
alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-
definidos.
Uma atividade premeditada exige deliberação quando se volta para
novas situações ou tarefas e objetivos complexos ou quando conta com
ações menos familiares. O planejamento também é necessário quando a
adaptação das ações é coagida, por exemplo, por um ambiente crítico
envolvendo alto risco de acidente ou alto custo, por uma atividade em
parceria com mais alguém, ou por uma atividade que necessite estar
sincronizada com um sistemas dinâmicos. Uma vez que o planejamento
é um processo muito complicado, que consome muito tempo e dinheiro,
recorremos ao planejamento apenas quando é realmente necessário ou
quando a relação custo-benefício nos obriga a planejar. Além disso,
geralmente, procuramos somente planos bons e viáveis ao invés de
planos ótimos.
É importante que o planejamento seja entendido como um prático das
determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma
constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções,
lhe conferindo assim dinamismo, baseado na multidisciplinaridade,
interatividade, num processo contínuo de tomada de decisão.
O PAPEL DO SUPERVISOR NO PLANEJAMENTO

O planejamento operacional ou plano operacional é considerado como formalização


dos objetivos e procedimentos a seguir, principalmente através de documentos
escritos das metodologias de desenvolvimento e implantações estabelecidas e é
desenvolvido pelos baixos níveis de gerência. É também a componente dos lideres,
e é um documento bastante útil na gestão de projetos. Planejar, ou fazer planos,
consiste basicamente em estabelecer o que fazer, quando fazer, como fazer, quem
fazer e em que seqüência fazer. É uma atividade que esta presente no dia a dia de
qualquer ser humano, embora não de forma estruturada, como se faz necessário
quando está em jogo o futuro de uma organização.
Os procedimentos a tomar para a elaboração um
planejamento são os seguintes:

Análise dos objetivos - Que objetivos pretendemos atingir com este


plano operacional?

Planejamento do uso do tempo - Geralmente é elaborado um


cronograma para facilmente se visualizar a evolução do plano.

Planejamento dos recursos - Que recursos são necessários para


realizar este plano? Devem ser incluídas todas as pessoas, informações,
custos financeiros, etc.

Avaliação dos riscos - O que acontece se as coisas não correrem como


planejado?
LIDANDO COM PESSOAS
No atual contexto de profundas e rápidas mudanças, as organizações precisam
de liderança comprometida, orientada por princípios e valores, com visão
estratégica e competências emocionais para direcionar os esforços e
talentos adequadamente.
Não basta que o líder tenha a necessária formação técnica e conceitual: é
fundamental que adquira habilidades sociais e capacidade obter adesão
espontânea, que adquira a responsabilidade e a ética apropriada da liderança.
O cenário empresarial traz novos desafios a cada momento, criando incertezas
e a necessidade de uma liderança que não só seja capaz de orientar o grupo
para as melhores alternativas, mas também de levar a equipe e cada
profissional à melhor condição emocional para um trabalho de valor.
O líder tem de ter as qualidades de mentor, além da competência de
estrategista e gestor comprometido com resultados não só para a empresa, mas
também para o mercado e a sociedade
O poder do líder

O prestígio pessoal liga-se a umas poucas pessoas,que se tornam líderes por meio
dele, e tem o efeito de fazer com que todos lhes obedeçam como se fosse pelo
funcionamento de uma magia magnética.
Uma vez compreendido que o ser humano tende a organizar-se em grupos cuja
estrutura coloca um determinado sujeito em posição de liderança sobre os demais,
cabe questionar o que estaria por trás desse poder destinado ao líder.
Afinal, como é possível que um sujeito detenha tamanha autoridade sobre um
grupo? De onde vem esse poder que, por exemplo, permitiu que Hitler liderasse
uma nação inteira, até mesmo pessoas muito cultas e instruídas, na perseguição
aos judeus?
Como foi dito anteriormente, todo sujeito, no início de sua história, está submetido
cegamente à influência de seus pais (ou àqueles que ocupam o lugar deles). Esses
são os primeiros a ocuparem para cada sujeito o lugar de um Outro.
Este Outro diz respeito a uma posição de alteridade, inicialmente encarnada pelos
pais de uma criança e, posteriormente, ocupado por algumas poucas pessoas que
virão influenciar a vida de cada um (professores, mestres, chefes, supervisores
etc.). Trata-se de uma posição de Ideal, lugar daquele que supostamente
seria capaz de guiar o sujeito em sua vida.
De transmitir permanentemente a ética e os valores da organização em que
está inserido.
Mas o maior desafio de um líder será sempre despertar a adesão voluntária
de seus liderados para que sejam alcançados os objetivos almejados.
Sobretudo percebemos que a confiança no líder é essencial para que ele
consiga contagiar o grupo. É assim que ele inspira seu pessoal a ir além no
exercício das tarefas propostas, mostrando o poder da liderança no
crescimento das organizações.
Atributos do líder

Só poderemos ser considerados líderes quando:


Nossos homens nos olharem com confiança;
Quando eles se mostrarem ansiosos por conhecer nossos desejos;
Ávidos por ganhar nossa aprovação;
Prontos a se empenhar a uma palavra nossa, na
execução de nossas ordens, sem mesmo considerar se estão certas ou
erradas.
O QUE É SER LIDER
DESEMPENHO E PRODUTIVIDADE
PESSOAL DO SUPERVISOR
PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES;

ADMINISTRAÇÃO DAS EMOÇÕES NO AMBIENTE DE TRABALHO;

CRIATIVIDADE E SOLUÇÕES DE PROBLEMAS;

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E SEU IMPACTO SOBRE A PRODUTIVIDADE DO


SUPERVISOR;

TOMANDO DECISÕES EFICAZES;


O QUE É LIDERANÇA

A liderança é um hábito de extrema importância em um individuo dentro


de uma organização.
Saber definir metas e atingi-las ao longo do tempo são fatores
importantes e que cada vez mais as organizações necessitam.
Liderança é um hábito que podemos adquirir ao longo do tempo, é a
intersecção entre o conhecimento, habilidade e o desejo.
Além disso, a liderança vem combinada com
vários fatores e que podem ser divididas em cinco níveis que são: Posição,
Permissão, Produção, Desenvolvimento Pessoal e Personalidade.
Cada nível pode ser encarado como um estágio na organização e possuem
seguidores diferenciados, devido o seu papel e sua influência na
organização.
A habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente
visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum.”
Liderança está além do gerenciamento, liderança é um conjunto de fatores que
são:
- Mais pessoas do que projeto;
- Mais movimento do que manutenção;
- Mais arte do que ciência;
- Mais intuição do que fórmula;
- Mais visão do que procedimento;
- Mais cuidado do que risco;
- Mais ação do que reação;
- Mais relacionamentos do que regras;
-Mais quem é você do que o que você faz;
Liderança é: um tipo de habilidade que as pessoas podem desenvolver em si
mesmas, desde que aprendam a lidar com as suas próprias emoções de forma
madura.
A liderança está divida em 5 níveis:
1-) Posição (Direito);
As pessoas seguem você porque tem de fazê-lo.
A idéia central deste nível é que as pessoas te seguem devido ao seu cargo
ou posição que exerce na organização.
2-) Permissão (Relacionamento);
As pessoas seguem você porque
querem. Este nível está baseado no relacionamento, ou seja, a pessoas te
seguem devido à relação que você tem com as mesmas.
3-) Produção (Resultados);
As pessoas seguem você em razão
daquilo que fez pela organização. Neste nível o resultado positivo que você
obteve durante o período que você tem trabalhado na organização faz com
as pessoas te sigam, ou seja, seja uma referência dentro da empresa.
4-) Desenvolvimento Pessoal (Reprodução);
As pessoas seguem você
em razão daquilo que fez por elas. Neste quarto nível as pessoas te
vêem
como líder devido ao que você contribuiu no crescimento pessoal de
cada um
de seus liderados.
5-) Personalidade (Respeito);
As pessoas seguem você em razão de
quem você é e do que você representa. Este último nível está baseado
na
sua experiência comprovada de sucesso em liderança. Este é o nível
mais
complexo e mais difícil de alcançar.
LIDERANÇA EM EQUIPE
Qualidades de um líder
Eficácia
A eficácia é o equilíbrio entre CP – Controle de
Produção e P – Produção. Um líder precisa ser eficaz, mas
para isso, ele precisa encontrar este equilíbrio, tratando sempre seus
liderados do modo que desejam que eles tratem os clientes mais importantes,
ou seja, tratar os empregados como se fossem voluntários, pois é isso que
eles são. Assim, eles podem fornecer voluntariamente o que possuem de
melhor. O líder necessita ter em mente que precisa tratar muito bem os seus
seguidores (CP) como também não deve esquecer-se do resultado final (P).
Se um líder focar muito na produção pode ocorrer na organização desgastes,
saúde debilitada e estresses na equipe enquanto o foco excessivo no
controle de produção ocasiona no grupo perda do objetivo e podendo não
atingir os resultados esperados.
Para ser um líder, virtudes são fundamentais tais como:
iniciativa, determinação e proatividade. É necessário fazer a diferença e
aproveitar ao máximo para mostrar o seu verdadeiro valor.
“Um verdadeiro líder não precisa de estímulos externos para fazer o que
precisa ser feito porque define corretamente a sua ordem de prioridades. Ele sabe
que a recompensa virá e que o esforço necessário para se desenvolver é para o
próprio bem.”
Saber ouvir

Outra característica marcante em um líder é a sua capacidade de ouvir


e compartilhar suas idéias com os outros.

“O líder deve comunicar qual é o seu sonho e todas as vantagens


em assumi-lo. Ele deve querer saber também o que o outro pensa a
respeito, se está
de acordo ou não, o que ele mudaria ou acrescentaria no sonho, para que
o sonho
passe a ser dele também. Por isso, é preciso que o líder esteja seguro do
seu sonho.
Para permitir que seja colocado em dúvida, cada vez que tentar
comprometer
alguém.”
Ouvindo sua equipe, um líder consegue criar um vínculo de
relacionamento, tornando mais forte a sua influência. Ouvir é fundamental
para que a equipe possa apresentar seu ponto de vista, questionar idéias,
propor melhorias, dar sugestões, entre outras. Em um ambiente de trabalho
como este, é possível que idéias inovadoras fluam naturalmente.
É preciso que um líder demonstre seu interesse
por boas idéias, independente da fonte. É preciso que seus colaboradores
saibam que você quer ouvir novidades e sugestões e os incentiva a procurá-las
em qualquer lugar. Além de demonstrar interesse e estimular outras
idéias inovadoras, é importante recompensar aqueles que trouxeram algo
novo. Isso estimula a cultura de inovação dentro da empresa.
Encontrar boas idéias começa com uma disposição imparcial para ouvir todas as
idéias.
Quase todas as idéias têm um aspecto de loucura, quando apresentadas
pela primeira vez. Interromper qualquer
idéia pode impedir de descobrir as boas idéias.
Saber ouvir é uma virtude primordial para um líder, porém é
necessário também filtrar os assuntos. Discutir assuntos que não sejam de
interesses da organização ou do grupo não agrega em nada para o trabalho,
além disso, o grupo estará perdendo o seu tempo e o foco no objetivo
estabelecido.
É necessário aprender a filtrar os assuntos que lhe
cabem (estratégicos e positivos), daqueles que só atrapalham a evolução do
negócio. Tratar somente assuntos que agreguem valor para o seu trabalho e
para o seu grupo, só tende a auxiliá-los na direção correta do seu objetivo.
Aprenda a delegar

Um líder precisa confiar em seus liderados e para isso necessita


delegar suas tarefas. Um líder sobrecarregado dificilmente terá tempo para
sua equipe, e uma equipe sem um líder perde o rumo do seu objetivo.
Para comprometer os outros com o seu
sonho, o líder precisar saber ouvir, ser humilde e ter integridade. Para isso,
conta com alguns instrumentos que viabilizam esta tarefa. Um desses
instrumentos é a delegação. É fundamental para o bom funcionamento da
equipe, é essencial que as tarefas e responsabilidades sejam delegadas.
O líder deve delegar o poder e sair do caminho.
Um líder não conseguirá fazer tudo sozinho. A chave da
liderança está em desenvolver e formar grandes líderes. Para esta formação,
é importante estimular a liberdade de expressão. O comprometimento de
toda a equipe é mais evidente quando a mesma se sente à vontade para dar
suas opiniões e, conseqüentemente, assumir tarefas. O comprometimento do
grupo vem para reforçar ainda mais a confiança na relação. Para delegar, um
líder precisa confiar em seus liderados, assim como os liderados precisam ter
confiança total em seu líder. Uma forma de mostrar a confiança na
organização é demonstrando que é necessário valorizar todas as idéias
apresentadas, simplificar os processos de trabalho, de modo que as pessoas
conquistem mais facilmente suas metas e objetivos.
Desenvolvimento de sua equipe

Ao desenvolver pessoas, você as está ajudando a


melhorar como indivíduos. Você estará ajudando-as a adquirir qualidades
pessoas que irá beneficiá-las em muitas áreas da vida, não somente no
trabalho.

“Quando você ajuda alguém a cultivar disciplina ou uma atitude


positiva, isso é desenvolvimento. Quando você ensina alguém a gerenciar
o tempo
de forma mais eficiente ou melhoras as habilidades pessoais, isto é
desenvolvimento. Quando você ensina liderança, isto é
desenvolvimento.”
Desenvolvimento é uma peça fundamental no quebra-cabeça de uma
organização, pois pode trazer grandes benefícios.
Desenvolver traz lucros mais altos dos que equipar, porque ajuda a pessoa
como um todo e a leva para um nível mais alto.

“Ao equipar as pessoas, você baseia o que você faz em suas


necessidades ou nas da organização. Você ensina às pessoas o que quer o
que elas
saibam para que possam fazer um trabalho para você. Por outro lado, o
desenvolvimento está baseado nas necessidades delas. Você lhes dá
aquilo que
elas precisam para se tornarem pessoas melhores.”
O líder precisa ajudar cada membro da sua equipe a se conhecer para
que este encontre o caminho do seu desenvolvimento. A primeira responsabilidade
de um líder é definir a realidade de quem eles são. Os lideres ajudam-nos a
reconhecer seus pontos fortes e pontos fracos e isso é importante se quisermos
ajudar os outros. Saber destacar as qualidades e trabalhar na melhoria dos defeitos,
o líder irá contribuir par ao desenvolvimento pessoal de cada participante da
sua equipe.
O bom líder é aquele que forma uma equipe capaz de cumprir seus objetivos. Mas o
melhor líder é aquele que forma líderes.
Desenvolvimento significa mais do que simplesmente ensinar lições sobre liderança
ou pedir às pessoas que leiam 10 livros sobre o assunto. Significa conduzi-las ao
longo de um processo que as prepare para se envolverem e liderarem.
“ como líder a melhor coisa que você pode fazer pelas pessoas é
deixá-las abrirem asas e voar. Quando você continuamente desenvolve
pessoas,
nunca falta lideres para desenvolver a organização a ajudá-lo a levar a
carga adiante.”

Podemos perceber que o desenvolvimento de uma equipe é um


processo de longo prazo que trará resultados positivos tanto para a
organização, como para o próprio líder, se bem conduzidos. Investir no
desenvolvimento é uma tarefa de extrema importância para o líder, assim ele
conseguirá transmitir suas experiências e agregar o seu valor aos resultados
da organização.
Acidentes do Trabalho

Conceito:

Legal: - O artigo 19 da Lei n.º 8.213, de 24 de julho de 1991 conceitua como


acidente do trabalho "aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando, direta
ou indiretamente, lesão corporal, doença ou perturbação funcional que cause a
morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o
trabalho".

Prevêncionista: - Do ponto de vista prevêncionista, entretanto, essa definição não


é satisfatória, pois o acidente é definido em função de suas conseqüências sobre o
homem, ou seja, as lesões, perturbações ou doenças.
Visando a sua prevenção, o acidente, que interfere na produção, deve ser definido
como "qualquer ocorrência que interfere no andamento normal do trabalho", pois
além do homem, podem ser envolvidos nos acidentes, outros fatores de produção,
como máquinas, ferramentas, equipamentos
e tempo
Diferença fundamental entre a definição legal e a prevencionista.

Na definição legal, ao legislador interessou, basicamente e com muita propriedade


definir o acidente com a finalidade de proteger o trabalhador acidentado, através de
uma compensação financeira, garantindo-lhe o pagamento de diárias, enquanto
estiver impossibilitado de trabalhar em decorrência do acidente, ou de indenização,
se tiver sofrido lesão incapacitante permanente.
Nota-se por aí que o acidente só ocorre se dele resultar um ferimento mas, devemos
lembrar que o ferimento é apenas uma das conseqüências do acidente. A definição
técnica nos alerta que o acidente pode ocorrer sem provocar lesões pessoais. A
experiência demonstra que para cada grupo de 330 acidentes de um mesmo tipo,
300 vezes não ocorre lesão nos trabalhadores, enquanto que em apenas 30 casos
resultam danos à integridade física do homem. Em todos os casos, porém,
haverá prejuízo à produção e sob os aspectos de proteção ao homem, resulta serem
igualmente importantes todos os acidentes com e sem lesão, em virtude de não se
poder prever quando de um acidente vai resultar, ou não, lesão no trabalhador.
Tipos de acidentes

I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua
capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em
conseqüência de:
Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de
trabalho;
Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao
trabalho;
Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro
de trabalho;
Ato de pessoa privada do uso da razão;
Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força
maior;
Custos dos Acidentes
Qualquer acidente do trabalho acarreta prejuízos econômicos para o acidentado, para
a empresa, para a Nação. Se encararmos o acidente do ponto de vista prevencionista
(não ha necessidade de efeito lesivo ao trabalhador em virtude da ocorrência), a
simples perda de tempo para normalizar a situação já representa custo.
Por exemplo, a queda de um fardo de algodão mal armazenado, em princípio, teria
como conseqüências:
a) O empregado encarregado da reamarzenagem despendera esforço para o trabalho,
inclusive passando novamente pelo risco inerente a atividade, desnecessário se a
armazenagem inicial tivesse sido corretamente feita;
b) O empregador pagara duplamente pelo serviço de armazenagem;
c) A perda de produção, pela necessidade de execução do serviço varias vezes,
representa um custo para a Nação, mais sentida em caso de produtos de exportação.
Se, no exemplo anterior, um trabalhador for atingido pelo fardo e necessitar de um
afastamento temporário para recuperação, citamos como conseqüências
a) o operário ficará prejudicado em sua saúde;
b) o empregador arcará com as despesas de salário do acidentado, do dia do
acidente e dos seguintes quinze dias,
c) a empresa seguradora (no caso do INSS) pagará as despesas de atendimento
medico e os salários a partir do 15o dia até o retorno do acidentado ao trabalho
normal. Há diversos custos que o próprio bom-senso facilmente determina. Outros,
porem), além de não serem identificados na totalidade, quando o são tornam-se de
difícil mensuração. O caso de um trabalhador morto em virtude de um acidente do
trabalho. Em termos da Nação como um todo, como mensurar a perda de
capacidade produtiva e mesmo da capacidade criativa do acidentado? Teremos os
gastos com funeral, pagamento de pensão, porém o chamado CUSTO SOCIAL
decorrente do acidente não poderá ser determinado. A família do acidentado poderá
sofrer graves conseqüências, não só financeiras, como também sociais. Não haverá
mais a possibilidade de promoções, horas extras, etc. Toda a experiência de vida que
poderia ser transmitida aos filhos é perdida.
Pode ser sentida aqui a dificuldade para mensurar os custos dos acidentes. Para
contornar esse problema, por meio de uma investigação de acidentes bem feita, e
com a utilização de recursos matemáticos e inferências estatísticas, podemos atingir
um bom nível de precisão em termos de custos para o empregador.
Parcelas do custo de acidentes
O custo total do acidente do trabalho pode ser em duas parcelas: o custo direto e o
custo indireto, ou seja:
C.T. = C.D.+ C.I.
O custo direto não tem relação com o acidente em si. É o custo do seguro de
acidentes do trabalho que o empregador deve pagar ao Instituto Nacional de
Seguridade Social - INSS, conforme determina do no artigo 26 do decreto 2.173, de
05 de março de 1997. Essa contribuição é calculada a partir do enquadramento da
empresa em três níveis de risco de acidente do trabalho (riscos leve,
médios e graves) e da folha de pagamento de contribuição da empresa, da seguinte
forma:
I – 1 % (um por cento) para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de
acidente do trabalho seja considerado leve;
II – 2 % (dois por cento) para a empresa em cuja atividade preponderante esse risco
de acidente do trabalho seja considerado médio;
III – 3 % (três por cento) para a empresa em cuja atividade preponderante esse risco
de acidente do trabalho seja considerado grave.
Essa porcentagem é calculada em re1ação a folha de pagamento de
contribuição e é recolhida juntamente com as demais contribuições devidas
INSS.
A classificação da empresa será feita a partir de tabela própria, organizada pelo
Ministério da Previdência Social
Tendo em vista que o custo direto nada mais é que a taxa de seguro de
acidentes do trabalho paga
pela empresa a Previdência Social, esse custo também é chamado de "custo
segurado" e representa saída de caixa imediata para o empregador. Já os
fatores que influem no custo indireto não representam uma retirada de caixa
imediata para a empresa, mas, embora prejudiquem a produção e inclusive a
diminuam, não acarretam novos gastos necessariamente. Eles são inerentes a
própria atividade da empresa.
A seguir são citados alguns fatores que influem no aumento do custo indireto
de um acidente do trabalho.
a) salário pago ao acidentado no dia do acidente. Mesmo em casos de acidente de
trajeto, o empregador é responsável por esse pagamento;
b) salários pagos aos colegas do acidentado, que deixam de produzir para socorrer a
vítima, avisar seus superiores e, se necessário, auxiliar na remoção do acidentado;
c) despesas decorrentes da substituição de peça danificada ou manutenção e reparos
de máquinas e equipamentos envolvidos no acidente, quando for o caso;
d) prejuízos decorrentes de danos causados ao produto em processo;
e) gastos para a contratação de um substituto, quando o afastamento for prolongado;
f) pagamento do salário do acidentado nos primeiros quinze dias de afastamento;
pagamento de horas extras aos empregados para cobrir prejuízo causado à produção
pela paralisação decorrente do acidente; gastos extras de energia elétrica e demais
facilidades das instalações em decorrência das horas extras trabalhadas;
f) pagamento das horas de trabalho despendidas por supervisores e outras pessoas:
g) n a investigação das causas do acidente
h) na assistência médica para os socorros de urgência;
i) no transporte do acidentado;
j) em providências necessárias para regularizar o local do acidente;
k) na assistência jurídica.
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL DOS

ACIDENTES DE TRABALHO

PERANTE A NOVA
CONSTITUIÇÃO
ACIDENTE

NÃO ACONTECE POR ACONTECER

EXISTE UMA CAUSA

EXISTEM RESPONSABILIDADES

EXISTEM RESPONSÁVEIS
Morte de operário por descarga elétrica ocasionou
condenação dos responsáveis
O primeiro caso brasileiro de condenação penal na área de acidentes
de trabalho que envolveu o presidente de uma empresa, além de outros
funcionários, ocorreu em 1987, na cidade de Restinga Seca, cidade
localizada a cerca de 250 quilômetros da capital gaúcha. A morte de
um operário por descarga elétrica levou o Tribunal de Alçada a
condenar todos os responsáveis pela segurança da vítima. Foram
condenados o presidente da usina hidroelétrica, o gerente, o engenheiro
elétrico responsável e o eletrotécnico da empresa de energia elétrica local.
Todos foram enquadrados nas sanções do artigo 121 ( matar alguém ),
combinado com o artigo 29 do Código Penal. A condenação foi de um
Ano e quatro meses de detenção, por homicídio culposo. Como os réus
condenados eram todos primários, a pena privativa de liberdade foi
Substituída pela pena restritiva de direitos, que se deu através da
prestação de serviços à comunidade. A critério do juiz de Execuções Penais,
Os condenados tiveram de ministrar aulas a professores e alunos
Sobre como lidar com energia elétrica com absoluta segurança.
OBRIGAÇÕES DA
EMPRESA
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
LEI 8213 DE 240791
(REGULAMENTO DA PREVIDENCIA SOCIAL )
ARTIGO 120 : NOS CASOS DE NEGLIGÊNCIA DA EMPRESA
QUANTO ÀS NORMAS PADRÃO DE SEGURANÇA E HIGIENE
DO TRABALHO INDICADOS PARA A PROTEÇÃO INDIVIDUAL E
COLETIVA A PREVIDENCIA SOCIAL PROPORÁ AÇÃO
REGRESSIVA CONTRA OS RESPONSÁVIES

ARTIGO 121 : O PAGAMENTO PELA PREVIDENCIA SOCIAL DAS


PRESTAÇÕES POR ACIDENTE DO TRABALHO NÃO EXCLUEM A
RESPONSABILIDADE CIVIL DA EMPRESA OU DE OUTREM.
CONCEITO DE CULPA:
ALTERAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO

A CONSTITUIÇÃO PROMULGADA EM 05 DE OUTUBRO DE 1988


ESTENDEU AS AÇÕES DE RESPONSABILIDADES CONTRA AS
EMPRESAS QUANDO HOUVER A COMPROVAÇÃO DA CULPA
(SIMPLES / GRAVE OU DOLO EVENBTUAL).
A CONSTITUIÇÃO ANTERIOR SÓ PERMITIA AÇÕES DESSA
NATUREZA QUANDO SE CONSEGUISSE COMPROVAR A
CULPA GRAVE DA EMPRESA.
TEXTO DA NOVA CONSTITUIÇÃO
( 05.10.88 )

ART. 7º XXVIII : SEGURO CONTRA ACIDENTES DO TRABALHO,


A CARGO DO EMPREGADOR, SEM EXCLUIR A
QUE ESTE ESTÁ OBRIGADO, QUANDO INCORRER
EM DOLO OU CULPA
CULPA..
CULPA GRAVE OU DOLO
EVENTUAL:

EMBORA NÃO EXISTA A INTENÇÃO DA


AÇÃO O RESULTADO É PREVISTO.

EXEMPLO: PEDIR AO OPERÁRIO QUE UTILIZE O ELEVADOR


DE CARGA, EM MÁS CONDIÇÕES DE USO, CUJA
MANUTENÇÃO JÁ FOI PEDIDA
( A FAMOSA ¨ESTA É A ULTIMA VEZ
VEZ¨¨).
O ELEVADOR DESPENCA E O OPERÁRIO SE
ACIDENTA..
ACIDENTA
CULPA SIMPLES:

É TIPIFICADA POR TRÊS FATORES:

NEGLIGÊNCIA,
IMPRUDÊNCIA,
IMPERÍCIA,
CULPA SIMPLES:

NEGLIGÊNCIA:

• AUSÊNCIA DE PRECAUÇÃO OU INDIFERENÇA


EM RELAÇÃO AO ATO REALIZADO

EXEMPLO: FÁBRICA SUJA / MAL ILUMINADA /


MAL VENTILADA, QWUE PROPORCIONE
CONDIÇÕES DE UMA SITUAÇÃO OU
AMBIENTE INSEGURO
CULPA SIMPLES:

IMPRUDÊNCIA:

• PRÁTICA DE UM ATO PERIGOSO


EXEMPLO: OPERÁRIO QUE RETIRA A PROTEÇÃO DA
EXEMPLO:
MÁQUINA COM O INTUITO DE AUMENTAR
A PRODUÇÃO.

BREVE COMENTÁRIO:
COMENTÁRIO: Essa atitude reponsabiliza a chefia
do trabalhador por esta se constituir
em elo de ligação ( preposto )
trabalhador / empresa. É crime a
conivência ou omissão.
CULPA SIMPLES:
IMPERÍCIA:
• FALTA DE APTIDÃO PARA O EXERCÍCIO DE
DETERMINADA PROFISSÃO OU ARTE

EXEMPLO: SUBMETER TRABALHADOR NÃO HABILITADO


A SUBSTITUIR – EM CARÁTER EVENTUIAL –
TRABALHADOR TITULAR NA FUNÇÃO.

BREVE COMENTÁRIO:
COMENTÁRIO: SUSTITUIR OPERADOR DE EMPILHADEIRA
APTO PARA A FUNÇÃO POR MOTORISTA COMEM, SOFRENDO
ESTE
ÚLTIMO GRAVE ACIDENTE POR FALTA DE PREPARO ESPECÍFICO.
AÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

É UMA AÇÃO PRIVADA.

DEVE SER PLEITEADA PELOS HERDEIROS DO


TRABALHADOR ACIDENTADO.

COMPROVANDO-SE A RESPONSABILIDADE DA
COMPROVANDO-
EMPRESA, ESTA É OBRIGADA A REPARAR O DANO
PAGANDO INDENIZAÇÃO ARBITRADA PELO JUÍZ
CONSIDERANDO AS LESÕES OU MORTE DO
TRABALHADOR.
AÇÃO DE RESPONSABILIDADE PENAL
É UMA AÇÃO PÚBLICA.

PROCURA RESPONSABILIZAR PELA MORTE OU DANO À


SAÚDE DO TRABALHADOR OS PREPOSTOS DA EMPRESA
QUE TÊM COMO FUNÇÃO CARGOS DE CHEFIA E COMO
CONSEQUÊNCIA SEREM DIVULGADORES E CUMPRIDORES
DAS NORMAS DE SEGURANÇA. ESTÃO NESSA CONDIÇÃO:

• ENGENHEIROS DO TRABALHO
• MÉDICOS DO TRABALHO
• TÉCNICOS DE SEGURANÇA
• CIPEIROS
• GERENTES
• SUPERVISORES
• CHEFES / MESTRES / ENCARREGADOS
SITUAÇÃO EM QUE GERENTES / SUPERVISORES /
CHEFES / ENCARREGADOS PODEM
RESPONDER POR CRIME DE RESPONSABILIDADE PENAL:
PENAL:

 QUANDO FOR NOTIFICADO – POR ESCRITO – DE UMA SITUAÇÃO


DE CONDIÇÃO OU AÇÃO INSEGURA NO SEU SETOR. NESTAS
CIRCUNSTÂNCIAS OCORRE UM ACIDENTE CAUSANDO MORTE,
LESÃO GRAVE OU DOENÇA PROFISSIONAL. COMO PREPOSTO
DA EMPRESA E SEM HAVER TOMADO PROVIDÊNCIAS QUANTO
À NOTIFICAÇÃO RECEBIDA, RESPONDERÁ CRIMINALMENTE.

PENA PREVISTA:
PREVISTA: 7 MESES A 2 ANOS DE DETENÇÃO.

BREVE COMENTÁRIO:
COMENTÁRIO: Em caso de condenação, o individuo não
cumprirá pena se for réu primário.
Porém ficará o registro na folha de antecedente
PROFISSIONAL DE SEGURANÇA DO
TRABALHO - PRECAUÇÕES NAS
ATIVIDADES

• TEM SIDO VISADO COMO PREPOSTO ESPECÍFICO,


CONFORME O GRAU DE DOLO OU CULPA EM VIRTUDE
DO ACIDENTE OCORRIDO.

• PENAS - TODAS AS PENAS PREVISTAS ANTERIORMENTE E


SERVIÇO COMUNITÁRIO E CASSAÇÃO DO REGISTRO
PROFISSIONAL.
PROFISSIONAL DE SEGURANÇA DO
TRABALHO - PRECAUÇÕES NAS
ATIVIDADES

 EM 1992, NUMA METALÚRGICA DE OSASCO,


O ENGENHEIRO DE SEGURANÇA FOI DENUNCIADO
CRIMINALMENTE POR ACIDENTE FATAL OCORRIDO
NA EMPRESA, MAS FOI ABSOLVIDO POIS COMPROVOU
QUE TINHA ELABORADO ANÁLISE DE RISCOS PARA O
SETOR ONDE OCORREU O ACIDENTE E HAVIA SIDO UM
DOS AUTORES DA POLÍTICA DE SEGURANÇA DA EMPRESA

REVISTA PROTEÇÃO - JUNHO DE 2000


PRISÃO DE TÉC DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Técnicos e Engenheiro de Segurança vão responder por homicidio
MORTE NA METALÚRGICA

Numa noite de fevereiro de 1992, um daqueles temporais típicos


de verão atingiu o interior de São Paulo, arrancando telhados e
provocando estragos por toda parte. Numa metalúrgica de uma
cidade próxima à capital paulista, a cobertura de um dos galpões
foi danificada. Seu Adair, 56 anos, acompanhado por dois colegas
de trabalho foi escalado para proceder a troca de telhas. Durante
o conserto, ele desequilibrou-
desequilibrou-se, caiu no piso da fábrica e morreu.
O laudo técnico realizado pelo auditor fiscal da Delegacia Regional
do Trabalho de São Paulo constatou que no local não havia qualquer
tipo de proteção coletiva que tornasse os serviços de manutenção
da cobertura seguros ao trabalhador, que também não estava usando
cinto de segurança.
Com a pressão do sindicato da categoria foi aberto inquérito policial.
Ao chegar ao Judiciário foi transformado em processo e o promotor
público denunciou o diretor da empresa e o supervisor de produção
por homicídio culposo. Em menos de um ano o juiz deu sentença:
condenou os réus a cumprir pena de QUATRO ANOS de detenção, em
regime FECHADO .
CONCLUSÃO

O líder exerce um papel fundamental dentro de qualquer organização.


É ele o responsável por organizar e gerenciar as equipes de trabalho de
forma que a mesmas possam atingir os objetivos e metas. O bom líder
precisa trabalhar entusiasticamente, possuir o desejo, motivar as pessoas e
acima de tudo, sentir-se motivado. O verdadeiro líder deve focar nos
objetivos estratégicos da organização e não apenas no gerenciamento de
atividades e pessoas.
Todo líder possui um conjunto de qualidades que o permita alcançar
seus objetivos. O líder precisa ser eficaz e acima de tudo ter equilíbrio, deve
saber ouvir e compartilhar suas idéias com os outros. Como parte integrante
de uma equipe, o líder precisa confiar em seus liderados e para isso
necessita delegar suas tarefas. Somente exercendo bem o papel da
delegação que ele conseguirá extrair o máximo das pessoas e desenvolver
equipes de alto desempenho. Participação é, portanto, palavra chave. O líder
precisa ajudar cada membro da sua equipe a se conhecer para que este
encontre o caminho do seu desenvolvimento e conseqüentemente, de toda a
equipe.

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