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PALMAS
NOVEMBRO 2014
Elaboração Larissa Almeida Brasil Aprovação e Profº Msc. Divino José Otaviano
Professora de Hematologia Liberação Professor de Hematologia
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia
Fernanda Paula Atavila – Acadêmica de Farmácia
Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia
CEULP – ULBRA (BIOMEDICINA E FARMÁCIA)
PROCEDIMENTO OPERACIONAL Código: POP - 001
PADRÃO
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 2 de 43
Elaboração Larissa Almeida Brasil Aprovação e Profº Msc. Divino José Otaviano
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PADRÃO
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 3 de 46
HEPARINA
1. PRINCÍPIO
2. VANTAGEM
3. DESVANTAGEM
Os esfregaços corados apresentam fundo azulado pelas colorações rotineiras, dificultando seu
estudo e possui um alto custo.
4. INDICAÇÃO
5. QUANTIDADE UTILIZADA
1. PRINCÍPIO
2. VANTAGEM
3. DESVANTAGEM
Permite uma entrada maior de líquido para dentro da célula, alterando a morfologia celular, não
inibe a glicose.
4. INDICAÇÃO
É de escolha nas provas de coagulação. Utilizado para coleta para coleta de bolsas de sangue
para transfusão, pelo fato de não ser tóxico.
5. QUANTIDADE UTILIZADA
6. FÓRMULA
Água destilada.................................................100mg
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL Código: POP - 001
PADRÃO
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 4 de 46
1. PRINCÍPIO
Impede a aglutinação das plaqueta no sangue ao formar quelatos com cálcio, permitindo
estimativa grosseira de seu número no esfregaço corado, feito logo após a colheita do sangue.
2. VANTAGEM
Possui boas propriedades de conservação da morfologia.
3. INDICAÇÃO
É o anticoagulante de escolha na rotina hematológica com algumas exceções.
Obs: Não deve ser usado para testes de coagulação e prova de fragilidade capilar.
4. QUANTIDADE UTILIZADA
Usar 0,05 ml de EDTA para 0,5 ml de sangue
5. FÓRMULA
EDTA dipotássico..................1,0g
Água destilada q.s.p.
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 5 de 46
1. PROCEDIMENTO
O esfregaço bem feito é composto por três porções: fina, média e espessa.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL Código: POP - 001
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 6 de 46
COLORAÇÃO PANÓTICO
1. PRINCÍPIO
2. PROCEDIMENTO
3- 10 segundos no corante 2
5- 20 segundos no corante 3
6- Deixar escorrer, lavar em água corrente pelo lado oposto ao esfregaço, deixando secar
naturalmente à temperatura ambiente.
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 7 de 46
PRINCÍPIO: O sangue é diluído na porção 1:200 com líquido diluidor isotônico contendo um
fixador para conservação da forma celular.
PROCEDIMENTO:
Preencher os retículos da Câmara de Newbauer; (Nota: o preenchimento deve ser feito de uma
única vez com micropipeta de 10L, de tal modo que não extravase e nem falte líquido no local
da contagem, repetir o preenchimento se houver formação de bolhas, evitar movimentar a
câmara).
Ou
3
Hemácias/mm = h.c. x 1000
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 8 de 46
LEUCOGRAMA:
Princípio: O sangue é diluído na proporção de 1:20 com o líquido diluidor (Turk) que hemolisa
as hemácias e cora o núcleo dos leucócitos pelo Azul de Metileno.
Ácido acético glacial: Solução hipotônica que lisa as hemácias, exceto os eritroblastos.
Água destilada
Procedimento:
*Contagem:
3
Leucócitos/mm = L.c. x 20 x 10
20 = Fator de diluição
3
10 = Fator de conversão para mm
Eritroblastos + 100
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 10 de 46
2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
3. PROCEDIMENTOS
1. Encher o tubo capilar com a amostra de sangue homogeneizada (em média 75% da
capacidade do tubo);
2. Selar o tubo capilar na chama do Bico de Bunsen, movimentando por rotação, introduzindo
perpendicular à chama o lado vazio do tubo capilar, ou seja, o lado oposto ao que foi utilizado
no preenchimento;
3. Colocá-los na microcentrífuga em posições diametralmente opostas com a parte selada
para fora. Observar a numeração na Microcentrífuga evitando a troca de resultados;
4. Centrifugar por 5 minutos;
5. Fazer a leitura usando a escala própria.
Obs1.: Coincidir a extremidade inferior das células com a linha 0% (zero), ir deslocando até
coincidir o menisco superior do plasma com a linha 100%.
Obs2.: Descontar os leucócitos e as plaquetas (buffy coat) que se acomodam sobre a camada
de eritrócitos, eles não devem ser contados na leitura do hematócrito.
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 11 de 46
4. COMENTÁRIOS
- Imediatamente após uma hemorragia aguda os vasos estão contraídos e as hemácias mais
concentradas.
Consequentemente o hematócrito será alto. Várias horas após o episódio hemorrágico, o
líquido tecidual passa para o sistema vascular levando à hemodiluição e redução do
hematócrito.
- A camada branca entre o plasma e as hemácias é formada por plaquetas e leucócitos. Sua
espessura varia de acordo com:
- Número e tipo de leucócitos, sendo maior para mielóides; menor para linfócitos. Em
leucemias com leucocitose a camada branca pode ser tão espessa quanto à das hemácias.
- Número de plaquetas.
- Se a cor da coluna do plasma estiver amarela indica icterícia, se avermelhada, hemólise.
- Excesso de anticoagulante pode fornecer valor baixo no hematócrito.
- Um valor normal não indica obrigatoriamente normalidade, desde que modificações
quantitativas do volume aquoso e celular se contrabalançam ou se opõem. Por exemplo: uma
anemia associada à desidratação e uma policitemia sobreposta a hiperhidratação podem
apresentar hematócrito normal.
Hematócrito diminuído: em casos de leucemia mielóide, leucemia aguda, anemias, gravidez,
hiperhidratação, hemorragias agudas.
Hematócrito aumentado: nas policitemias, hemoconcentração (devido traumatismos,
queimaduras, desidratação, choque cirúrgico).
5.OBSERVAÇÕES TÉCNICAS;
- Existe uma diferença, em situações fisiológicas normais, entre o hematócrito manual e o
automatizado (impedância)que geralmente é de 2 a 3%. O hematócrito automatizado é menor
e o manual é maior pois fica retido plasma entre os eritrócitos. Essa diferença pode ser mais
acentuada em anemias moderadas ou em hematócritos altos.
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 12 de 46
DOSAGEM DA HEMOGLOBINA
CONTAGEM DE PLAQUETAS
MÉTODO DE FONIO
PRINCÍPIO:
É um método indireto em que as plaquetas e hemácias são contadas simultaneamente no
mesmo esfregaço.
Após faz-se o relacionamento entre essa contagem e o número de hemácias por microlitro de
sangue obtido, à parte, pelo hemocitômetro.
PROCEDIMENTO:
1. Colher sangue para a contagem de hemácias.
2. Corar o esfregaço pelo panótico. Secar e examinar sob imersão.
3. Contar mil hemácias e, ao mesmo tempo, as plaquetas encontradas, anotando seu número.
A contagem é feita em vários campos sucessivos, seguindo linhas longitudinais em relação às
lâminas.
Realizar a contagem de hemácias na câmara de Neubauer.
Cálculos:
P= plaquetas
Hm= hemácias
MÉTODO DE REES-ECHER
PRINCÍPIO:
Através da diluição do sangue, as plaquetas são contadas na Câmara de Neubauer.
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 13 de 46
PROCEDIMENTO:
1. Pipetar 4,0 ml da solução diluidora em um tubo de ensaio
2. Pipetar 0,02 ml de sangue com EDTA.
3. Limpar sua parede externa com papel de filtro e acertar exatamente o volume.
4. Transferir os 0,02 ml de sangue para o frasco com solução diluidora, lavando com ele o
interior da pipeta por aspiração e expulsão do liquido. A diluição é de 1:200.
5. Homogeneizar por inversão dois minutos, no mínimo.
6. Encher os retículos da câmara de contagem.
7. Sedimentar as plaquetas, repousando a preparação 15 minutos com água (câmara úmida) e
em local isento de vibrações.
2
Fazer a contagem microscópica com aumento de 400x em 1/5 de mm , conforme indicado para
hemácias. É necessário ter experiência para distinguir as plaquetas de outras partículas.
Aquelas aparecem como corpos arredondados, ovais ou alongados, altamente refringentes,
com 1 a 5 mícrons de diâmetro. O ajuste do contraste na microscopia é indispensável para
uma boa visualização das plaquetas.
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 14 de 46
RETICULÓCITOS
COMENTÁRIOS:
Os reticulócitos são eritrócitos jovens recém liberados pela medula óssea e que contém RNA
ribossômico. É um excelente teste hematológico que avalia a função da medula óssea,
especialmente a eritropoiese.
PRINCÍPIO:
Os esfregaços submetidos ao azul de cresil brilhante permitem que o RNA ribossômico dos
reticulócitos se corem. Sob circunstâncias patológicas, os corantes usuais da rotina
hematológica (Leishman, Wright, May-Grunwal ou Giemsa), podem mostrar os reticulócitos
discretamente maiores que os eritrócitos e com cor cinza pálido-azulado, caracterizando a
policromasia.
TIPO DE AMOSTRA:
Sangue total (EDTA)
PROCEDIMENTO:
- Em um tubo de hemólise adicionar:
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 15 de 46
VALORES DE REFERÊNCIA:
Adultos:
Contagem relativa = 0,5 a 2,0%
3
Contagem absoluta = 25.000 a 75.000/mm
Recém nascidos:
Contagem relativa = 2,5 a 6,5%
HEMATÓCRITO DIAS
40 a 45% 1
35 a 39% 1,5
25 a 34% 2
15 a 24% 2,5
Abaixo de 15% 3
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 16 de 46
TESTE DE FALCIZAÇÃO
PRINCÍPIO:
Sob baixa tensão de oxigênio, os eritrócitos contendo hemoglobina S tomam a forma
característica de foice, ou de meia lua. O metabissulfito de sódio reduz a tensão de oxigênio.
Assim, quando uma solução de metabissulfito é adicionada ao sangue total, e esta mistura é
vedada entre a lâmina e a lamínula por meio de esmalte, os eritrócitos contendo HbS se
deformam, após algumas horas em repouso.
PROCEDIMENTO:
- Diluir em um tubo de hemólise.
100μl de sangue total homogeneizado
- Adicionar ao sangue 20μl do metabissulfito de sódio a 2% (0,2g para 10ml de água
destilada).
- Cobrir a preparação com lamínula e vedar com esmalte os quatro lados.
- Conservar a preparação em câmara úmida (placa de Petri c/ algodão embebido em água).
- Examinar em microscópio com objetiva de 40X após 1 hora, 3, 6, 12, 24 horas.
INTERPRETAÇÃO:
O fenômeno de falcização ocorre em portadores de HbS, com variação de tempo entre os
diferentes tipos: HbSS (1 a 3 horas); HbSC e HbSD (6 a 12 horas); HbS/tal (12 a 24 horas);
HbSA (12 a 24 horas). Entretanto essa relação falcização/genótipo/tempo não é constante e
também não serve para caracterizar o genótipo. Após 24 horas, a ausência de eritrócitos
falcizados o resultado do teste é negativo.
Precauções importantes:
- Hb fetal aumentada em associação com HbS prejudica a falcização.
(Hb F tem alta afinidade pelo Oxigênio).
- O metabissulfito deve estar dentro do prazo de validade e preparados momentos antes de ser
utilizado;
- A vedação lâmina/lamínula com esmalte é fundamental;
- A câmara úmida deve ser colocada em local fresco e úmido à temperatura ambiente.
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 17 de 46
TIPAGEM SANGUÍNEA
RESULTADOS:
IMPORTÂNCIA:
O Sistema ABO é o mais importante na prática transfusional como primeira e mais importante
regra, nunca se deve transfundir sangue contendo um antígeno ABO ao receptor que não o
possua, devido a presença de anticorpos naturais e regulares em seu plasma. A reação
hemolítica será intravascular, seguida de alterações imunológicas e bioquímicas, podendo ser
fatal.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL Código: POP - 001
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 18 de 46
FATOR DU
PROCEDIMENTO:
1. Utilizando ainda a suspensão preparada acima a 10% da amostra do paciente, adicionar em
um tubo de hemólise:
-D
2 gotas de albumina bovina
2. Incubar em banho-maria a 37°C por 15 minutos.
3. Lavar as hemácias 3 vezes com salina
INTERPRETAÇÃO:
Presença de aglutinação = Du positivo
Ausência de aglutinação = Du negativo.
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 19 de 46
Daí o conceito simples de que em relação ao Rh, indivíduos Rh POS podem receber sangue
Rh POS e NEG, enquanto indivíduos Rh NEG só podem receber sangue Rh NEG., (na
verdade poderiam receber uma primeira transfusão Rh POS, mais seriam sensibilizados e
desenvolveriam Anti-D e uma segunda transfusão traria sérias consequências).
Eis abaixo um diagrama que ajuda a compreender a relação entre os tipos sanguíneos.
Visualize primeiro sangues do mesmo Rh. Lembre-se: Rh positivo pode receber sangue Rh
negativo. O oposto não é possível.
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 20 de 46
PROCEDIMENTO:
- Lavar as hemácias teste 3 vezes com solução fisiológica.
1,0 mL do sangue total
2,0 mL de solução salina
- Em um tubo de hemólise preparar uma suspensão a 5% da papa de hemácia
50 μL da papa de hemácias
950 μL de solução salina
- Em outro tubo de hemólise preparar uma suspensão de hemácias “O”+ também a 5%, que
será utilizada pra controle.
50 μL do sangue total “O” positivo
950 μL solução fisiológica
- Identificar três tubos: Teste, Controle positivo, Controle negativo. E adicionar:
- Homogeneizar e centrifugar a 1000 rpm durante 1 minuto. A leitura deverá ser feita em
cruzes.
INTERPRETAÇÃO:
Positivo = Aglutinação
Negativo = Ausência de aglutinação
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 21 de 46
COOMBS INDIRETO ou PESQUISA DE ANTICORPOS IRREGULARES
FINALIDADE: Detecta a presença de anticorpos livres no soro, que é incubado com hemácias,
contendo antígenos conhecidos. A prova é usada nos casos de imunização da mãe por
incompatibilidade materno-fetal e na imunização do receptor consequente a transfusão de
sangue.
PROCEDIMENTO QUALITATIVO:
1. Preparar uma suspensão de hemácias “O” positivo a 5 % (Preferencialmente de um paciente
do sexo masculino)
Obs.: A nível de banco de sangue as hemácias utilizadas nesse procedimento são
comercializadas fenotipadas.
- Lavar as hemácias 3 vezes com solução fisiológica
INTERPRETAÇÃO:
Positivo = Aglutinação
Negativo = Ausência de Aglutinação
IMPORTÂNCIA DIAGNÓSTICA:
- Exames pré-natal em gestantes Rh negativas;
- Triagem de anemias hemolíticas;
- Provas pré-transfusionais.
*** COOMBS INDIRETO POSITIVO – PROCEDIMENTO QUANTITATIVO
1. Fazer uma diluição seriada fator 2 (como no VDRL).
1/2; 1/4; 1/8; 1/16; 1/32; 1/64 ...
2. Acrescentar 100μL da suspensão de hemácias “O +” a 5% em cada tubo respectivamente;
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 22 de 46
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 23 de 46
MÉTODO: Duke
MATERIAL:
1. Lancetas descartáveis para punção digital ou agulha de Bensaude;
2. Papel de filtro de aproximadamente 5cm de diâmetro;
3. Cronômetro;
4. Algodão e álcool.
PROCEDIMENTO:
1. Fazer a assepsia da polpa digital ou lobo da orelha com álcool. Escolher o local da picada
evitando áreas congestas e inflamadas. O dedo ou lobo deve estar à temperatura do corpo.
2. Com a lanceta fazer uma incisão de três milímetros de profundidade, permitindo que o
sangue escoe livremente. Fazer funcionar o cronômetro no momento da picada.
3. Usando papel de filtro secar de 30 em 30 segundos a gota de sangue que se forma sem, no
entanto, tocar a lesão, utilizando cada vez uma porção limpa do papel.
4. Quando o sangue deixar de manchar o papel, parar o cronômetro.
5. Registrar a duração da hemorragia como o tempo de sangria.
6. Proteger o local puncionado com uma bandagem.
INTERPRETAÇÃO
Falsamente aumentado: pela punção muito profunda, área congesta, por compressão da
região puncionada.
Falsamente reduzido: pela punção superficial, áreas anêmicas, calosidades, falta de limpeza
adequada do local puncionado.
Tempos aumentados: podem ser observados em: Deficiências Vasculares, Deficiências
Funcionais e Quantitativas das Plaquetas. Exs: Trombocitopatias, Doença de Glanzmann, Von
Willebrand etc.
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PADRÃO
HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 24 de 46
MÉTODO: Lee-White
MATERIAL
1. Material para punção venosa
2. Tubos de ensaio de 10 x 100mm
3. Banho–maria a 37ºC
4. Cronômetro
PROCEDIMENTO:
1. Colher o sangue por punção venosa, atingindo diretamente a veia. Os fatores teciduais
alteram o processo de coagulação e até invalidam a prova.
2. Marcar o tempo logo que o sangue aparecer na seringa.
3. Tomar dois tubos de ensaio, previamente aquecidos a 37º e colocar 1,0ml de sangue em
cada um deles.
4. Colocar os tubos em Banho–Maria a 37ºC
5. Após 3 minutos começar a inverter o primeiro tubo de 30 em 30 segundos, inclinando-o
quase na horizontal para ver se o sangue escorre, até que se complete sua coagulação.
6. Após a coagulação do primeiro tubo começar a inclinar o segundo tubo em intervalos de 15
segundos até que se complete também a sua coagulação.
7. Parar o cronômetro e anotar o tempo transcorrido com precisão de 30 segundos.
INTERPRETAÇÃO
Aumentado nas deficiências de fatores intrínsecos da coagulação (deficiência de fator X,
deficiência de Fibrinogênio, etc), na presença de anticoagulantes;
Elaboração Larissa Almeida Brasil Aprovação e Profº Msc. Divino José Otaviano
Professora de Hematologia Liberação Professor de Hematologia
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia
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Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL Código: POP - 001
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 25 de 46
MATERIAL:
1. Material para punção venosa
2. Tubo de centrifugador de 15 ml graduado em 0,1 ml
3. Fio de cobre do mesmo comprimento do tubo ou bastão de vidro retorcido de dimensão
idêntica
4. Rolhas de cortiça ou borracha adaptáveis ao tubo de centrifugador
5. Banho-maria a 37°C
6. Relógio
PROCEDIMENTO:
1. Colher um pouco mais de 5 ml de sangue por punção venosa
2. Encher o tubo de centrifugador até a marca 5 ml
3. Colocar o fio de cobre, fixo pela rolha, com a extremidade encurvada mergulhada no
sangue até a metade da coluna liquida
4. Determinar a coagulação do sangue, inclinando o tubo, como para o tempo de
coagulação
5. Colocar então o tubo em banho-maria a 37°C durante uma hora
6. Retirar cuidadosamente o coágulo aderido ao fio de cobre através da rolha. Deixar
escorrer o líquido existente no coágulo por um a dois minutos.
Cálculos:
O volume do soro expresso como porcentagem de 5 ml de sangue total representa a
porcentagem de retração do coágulo. Se em 5 ml de sangue são obtidos 2 ml de soro, em 100
ml de sangue são obtidos X ml de soro.
X= retração do coágulo = 2 x 100 / 5 = 40%
Sendo 5 e 100 valores constantes, basta multiplicar o volume de soro por 20.
Valores normais: 48 a 64% com média de 54,7%.
COMENTÀRIOS:
1. No método de Aggeler-Lucia, a eficiência da retração do coágulo sanguíneo é medida
pelo volume extra corpuscular do coagulo, isto é, o volume do coágulo excluído o seu
conteúdo celular expresso como porcentagem do volume total de sangue examinado.
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PROCEDIMENTO:
Após o término do Tempo de Coagulação deixar os dois tubos em banho-maria 37ºC, tendo
certeza de que o nível da água do banho-maria esteja acima do nível do sangue.
Deixar em banho-maria por 2 horas;
Verificar se houve ou não retração do coagulo;
O resultado pode ser expresso como coágulo retrátil, parcialmente retrátil ou retrátil. Conforme
figura abaixo:
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PRINCIPÍO: O sangue é normalmente retido no leito capilar devido à resistência oferecida pela
parede destes finos vasos. A permeabilidade capilar alterada permite a passagem de células
do sangue para os tecidos. Isso é evidenciado pelo aparecimento de petéquias na pele. O teste
mede a resistência capilar sob condições de anoxia e pressão sanguínea capilar aumentada
artificialmente por meio de um aparelho para medida da pressão arterial. O número e tamanho
das petéquias dependem da estrutura do endotélio capilar e número de plaquetas por microlítro
de sangue. Estas e a vitamina C são fatores mais importantes na manutenção da integridade e
resistência dos capilares.
MATERIAL:
1. Aparelho para determinação da pressão arterial
2. Lápis demográfico
3. Relógio
PROCEDIMENTO:
1. Verificar a presença de petéquias no braço do paciente. Caso existam, contorná-las
com lápis demográfico.
2. Adaptar o manguito do aparelho de pressão ao braço do paciente.
3. Determinar a pressão diastólica e mantê-lo insuflado nessa pressão durante cinco
minutos.
4. Desinsuflar rapidamente o manguito. Verificar o aparecimento e contar o número de
petéquias formadas durante o teste. Aquelas que aparecem logo abaixo do manguito
não são consideradas. Não confundir pequenas manchas da pele com petéquias.
RESULTADO:
O resultado é fornecido conforme o número e tamanho das petéquias formadas. Devido ao
aparecimento tardio de algumas petéquias, deve ser feita outra leitura 30 minutos após a
prova. Normalmente, nenhuma, ou raras petéquias aparecem.
Com a finalidade de estabelecer uma uniformização para a leitura da prova, os seguintes
são convencionados:
Negativo: nenhuma ou no Maximo 6 petéquias puntiformes no limite onde foi colocada o
manguito.
Positivo+ : de seis a 50 petéquias puntiformes isoladas localizadas na região da fossa
antecubital.
Positivo++ : inúmeras petéquias puntiformes e isoladas localizadas na fosse antecubital,
antebraço e raras na mão.
Positivo+++ : petéquias de dois a quatro milímetros com a mesma localização anterior e
confluentes em algumas áreas.
Positivo++++: petéquias maiores que as anteriores localizadas em toda a área de estase,
confluentes em alguns pontos, dando ao membro coloração violácea.
PROCEDIMENTO
A prova deve ser realizada em duplicata paralelamente com um controle normal.
1. Tomar três tubos de hemólise e coloca-los em banho-maria a 37°C.
Dois tubos são usados para o teste e um para o controle normal.
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2. Colocar em cada tubo 0,1 ml de plasma, observando que para o tubo controle o plasma
é normal.
3. Acrescentar a todos os tubos 0,1 ml da solução de tromboplastina.
4. Deixar em banho-maria por 2 minutos para estabilizar a temperatura.
5. Adicionar rapidamente ao primeiro tubo 0,1 ml da solução de cloreto de cálcio com
pipeta automática. Ao mesmo tempo fazer funcionar o cronômetro. Agitar.
6. Aguardar 6 segundos. Retirar o tubo do banho-maria e invertê-lo a cada segundo,
observando o momento em que houver coagulação. Nesse instante parar o
cronômetro. O tempo gasto em segundos para ocorrer a coagulação é o tempo de
protrobina.
7. Repetir os itens cinco e seis para os dois outros tubos.
8. Expressão dos resultados
Protrombina (Quick).......................................................%
Plasma normal....................................................segundos
Plasma paciente..................................................segundos
Valores normais:
Os valores normais estão entre 11 e 13 segundos. O resultado é dado também
em porcentagem no normal, segundo uma curva de diluição do plasma normal. A
atividade normal é de 70% a 100% do padrão normal.
Quando o tempo de protrombina for superior a 12 segundos para o plasma normal,
Deve-se fazer a correção do resultado para o valor encontrado. Isso ocorre devido à
atividade tromoboplástica insuficiente da solução de tromboplastina.
No entanto, a condição ideal que se verifica na rotina de trabalho é o uso de
troboplastina de boa qualidade evitando a necessidade de correção.
COMENTÀRIOS
O tempo de protronbina é uma das provas que mais exige um perfeito controle técnico
e laboratorial, especialmente no que se refere á colheita de sangue sem traumatismo e
contaminação por liquido tissular. Recomenda-se ainda verificar as quantidades especificadas
do anticoagulante, o volume de sangue colhido e processo de coagulação pela pesquisa de
coágulos o que invalida o teste, fornecendo tempo infinito.
Quando não for possível realizar um exame por deficiência da colheita, providenciar um novo
material obtido nas condições exigidas pelo método, explicando o motivo da rejeição ao coletor.
Os medicamentos que podem encurtar o TP por interação com anticoagulantes, usados com
finalidade terapêutica, são os barbitúratos, digitais, vitamina k, anticoncepcionais e alguns
diuréticos.
Os barbituratos estimulam o metabolismo do dicumarol, induzindo uma redução do tempo de
protrombina e conseqüentemente aumento da dose terapêutica do anticoagulante. Se o
barbiturato é retirado sem correção da quantidade do anticoagulante, seu efeito será
demasiado, aumentando o tempo de protrombina com risco de hemorragia grave.
O TP prolongado sugere o estudo dos fatores 2, 5, 7 e 10. A deficiência do fator 1 é também
suspeitada, justificando sua pesquisa.
É considerado risco cirúrgico uma atividade inferior a 50%. No tratamento com anticoagulante,
a atividade deve ser mantida entre 25% e 35% do normal.
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CAUSAS DE ERRO
Existem diversos erros possíveis na determinação do tempo de protrombina. Segue uma
listagem dos mais evidentes.
1. Uso de anticoagulante incorreto, ou em proporções inadequadas ou deteriorado,
contendo preciptado. O melhor anticoagulante é o citrato tríssódico dihidratado a
3,8g/dl, na proporção de 0,5 ml para 4,5 ml de sangue ou 1 gota a 18,8g/dl para 3 ml
de sangue.
2. Uso de plasma velho além de quatro horas a 4°C, com hemólise ou inativação do fator
V.
3. Venostase prolongada e contaminação pela tromboplastina tecidual nas punções
incorretas ou demoradas.
4. Vidraria contaminada por detergentes ou trombina.
5. Perda de citrato por estoque prolongado ou falha na sua mistura com o sangue.
6. Erros de pipetagem ou na visualização do coágulo.
7. Deixar de seguir a metodologia proposta pelo fabricante da tromboplastina em uso ou
do anticoagulante.
VALORES DE REFERÊNCIA:
Tempo de Protombina = 10 a 14 segundos
Atividade 70 a 100%
RNI = 1 a 1,14
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MATERIAL
1. Tubos de ensaio de 12 x 75 mm
2. Pipetas de 1ml graduadas em centésimo ou automática
3. Banho-maria a 37°C
4. Cronômetro
REAGENTES
1. Tromboplastina parcial (cefalina-caolin)
2. Cloreto de cálcio 0,025M
Cloreto de cálcio........................................0,27g
Água destilada q.s.p..............................100,0ml
3. Plasma límpido recentimente colhido em citrato de sódio 3,8g/dl.
Usar uma amostra normal paralelamente á desconhecida.
PROCEDIMENTO
1. Em um tubo de ensaio por 12 x 75 mm aquecido a 37°C, colocar 0,1 ml de plasma
normal e 0,1 ml de cefalina-caolin.
2. Agitar uma vez e encubar a 37°C por quatro minutos.
3. Adicionar 0,2 ml da solução de cloreto de cálcio rapidamente e ao mesmo tempo fazer
funcionar o cronômetro.
4. Aguardar 30 segundos. Retirar o tubo do banho-maria e inverte-lo a cada segundo,
observando o momento em que houver coagulação. Nesse instante parar o
cronometro. O tempo gasto em segundos para ocorrer a coagulação é o tempo de
tromboplastina parcial.
5. Repetir o mesmo procedimento usando o plasma desconhecido do paciente.
6. Expressão dos resultados.
Tempo de tromplastina parcial (caolin ativado)
Plasma normal..........................................................segundos
Plasma paciente.......................................................segundos
COMENTÁRIOS
1. Agitar a suspensão de cefalina-caolin no momento do uso.
2. O plasma deve ser bem centrifugado. Se o exame não for executado dentro de 2 horas,
separar o plasma que pode ser estocado até 6 horas.
3. Para reagentes adquiridos no comércio, seguir as instruções do fabricante.
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VALORES NORMAIS:
O plasma normal coagula dentro de 40 a 60 segundos, dependendo da atividade da
tromboplastina parcial.
O tempo de tromboplastina parcial do paciente é comparado com o controle normal.
Diferenças entre 10 e 20 segundos são provavelmente anormais e diferença superiores a 20
segundos são definitivamente anormais.
INTERPRETAÇÂO:
Uma deficiência de qualquer fator da coagulação, com exceção do fator 7, e plaquetário é
detectado pelo teste. É valioso no reconhecimento da hemofilia e estado hemofilóides,
contribuindo ainda na avaliação da terapêutica de substituição nesses estados.
IMPORTÂNCIA DIAGNÓSTICA:
Estudo de rotina nas análises pré cirúrgicas;
Detecção de um ou mais fatores deficientes envolvidos na via intrínseca da coagulação;
Controle de terapêutica com anticoagulantes orais;
Permite a identificação rápida de hemofílicos em potencial.
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VHS- VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO DAS HEMÁCIAS
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HEMATOLOGIA LABORATORIAL Folha: 36 de 46
7. VALORES DE REFERÊNCIA:
Após 1 hora
Homens....................................3 a 5mm
Mulheres..................................4 a 7mm
Crianças...................................4 a 7mm
Após 2 horas
Homens....................................7 a 15mm
Mulheres..................................12 a 17mm
Crianças...................................12 a 17mm
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MICROSCÓPIO ÓPTICO
O microscópio óptico é um instrumento usado para ampliar, com uma série de lentes,
estruturas pequenas impossíveis de visualizar a olho nu.
É constituído por um componente mecânico que suporta e permite controlar um componente
óptico que amplia as imagens.
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Um microscópio óptico típico é constituído por partes mecânicas e ópticas que são:
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2 Colocando as luvas:
As luvas descartáveis são EPIs sendo importante barreira de proteção primária, e
podem ser confeccionadas em látex, vinil, polietileno e outros. As luvas devem ser trocadas
antes da realização da venopunção. As luvas devem ser calçadas, com cuidado, para que não
rasguem. Devem ficar bem aderidas à pele, para que o flebotomista não perca a
sensibilidade no momento da punção.
3 A escolha da melhor veia:
O local de preferência para as venopunções é a fossa antecubital, na área anterior do
braço em frente e abaixo do cotovelo, onde está localizado um grande número de veias,
relativamente próximas à superfície da pele.
• Observação de veias calibrosas.
• Movimentação: pedir para o paciente abaixar o braço e fazer movimentos de abrir e fechar a
mão. Os movimentos de abertura das mãos reduzem a pressão venosa, com o relaxamento
muscular.
• Massagens: massagear suavemente o braço do paciente (do punho para o cotovelo).
• Palpação: realizada com o dedo indicador do flebotomista. Esse procedimento auxilia na
distinção entre veias e artérias pela presença de pulsação, devido à maior elasticidade e à
maior espessura das paredes dos vasos arteriais.
• Fixação das veias com os dedos, nos casos de flacidez.
4 Uso do Torniquete (garrote):
O torniquete é empregado para aumentar a pressão intravascular, o que facilita a
palpação da veia e o preenchimento dos tubos de coleta ou da seringa.
Precauções:
• É muito importante fazer uso adequado do torniquete.
• Quando a sua aplicação excede um minuto, pode ocorrer estase localizada,
hemoconcentração e infiltração de sangue para os tecidos, gerando valores falsamente
elevados para todos os analitos baseados em medidas de proteínas, alteração do volume
celular e de outros elementos celulares.
• O uso inadequado pode levar à situação de erro diagnóstico (como hemólise, que pode tanto
elevar o nível de potássio como alterar a dosagem de cálcio etc.), bem como gerar
complicações durante a coleta (hematomas, formigamento e, em casos extremos, sinal de
Trousseau etc.).
Procedimento:
• Posicionar o braço do paciente, inclinando-o para baixo, a partir da altura do ombro.
• Posicionar o torniquete com o laço para cima, a fim de evitar a contaminação da área de
punção.
• Não usar o torniquete continuamente por mais de 1 minuto.
• Ao garrotear, pedir ao paciente que feche a mão para evidenciar a veia.
• Não apertar intensamente o torniquete, pois o fluxo arterial não deve ser interrompido. O
pulso deve permanecer palpável.
• Trocar o torniquete sempre que houver suspeita de contaminação.
5 Procedimento para Antissepsia do Local da Punção:
A antissepsia da pele no local da punção é usada para prevenir a contaminação direta do
paciente e da amostra, o antisséptico escolhido deve ser eficaz, ter ação rápida, ser de baixa
causticidade e hipoalergência na pele e mucosa. Os álcoois etílico e isopropílico são os que
possuem efeito antisséptico na concentração de 70%, contudo, o etanol é o mais usado, pois,
nessa composição, preserva-se sua ação antisséptica e diminui-se sua inflamabilidade.
Procedimento:
• Recomenda-se usar uma gaze umedecida com solução de álcool isopropílico ou etílico 70%,
comercialmente preparado.
• Limpar o local com um movimento circular do centro para fora.
• Permitir a secagem da área por 30 segundos para prevenir hemólise da amostra e reduzir a
sensação de ardência na venopunção.
• Não assoprar, não abanar e não colocar nada no local.
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CENTRÍFUGA DE TUBOS
1. Centrifugação dos Tubos de Coleta
Instruções Gerais:
As cruzetas das centrífugas devem ser do tamanho específico para os tubos utilizados;
Certificar-se de que os tubos estejam corretamente encaixados na centrífuga;
Balancear os tubos para minimizar o risco de quebra;
Os tubos devem ser agrupados de acordo com o tipo, por exemplo:
tubos com o mesmo volume de aspiração,
tubos de tamanhos iguais,
tubos de vidro com tubos de vidro,
tubos com o mesmo tipo de tampa ou rolha de proteção,
tubos com gel com outros do mesmo tipo e tubos de plástico com tubos de plástico.
2. Medidas a serem adotadas no uso da centrífuga
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Professora de Hematologia Liberação Professor de Hematologia
Revisão Danilo Rodrigues de Melo – Acadêmico de Biomedicina
Danilo Meirelles de Souza Abreu – Acadêmico de Farmácia
Francielly Lopes Dias – Acadêmica de Farmácia
Fernanda Paula Atavila – Acadêmica de Farmácia
Helem Maria Cicotti – Acadêmica de Farmácia