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1 - SITUAÇÃO DE REVISÃO:

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1 01/07/2019 Implantação do documento
02/06/2023 Atualização do documento

1. OBJETIVO

Determinação de anticorpos (reaginas) no soro, plasma ou líquido céfalo-raquidiano (LCR) por


floculação, para diagnóstico da sífilis.

2. MÉTODO

Floculação.

3. PRINCÍPIO DO MÉTODO

Quando a suspensão antigênica do VDRL é misturada com o soro, plasma ou líquido céfalo-raquidiano
(LCR) que contenham anticorpos (reaginas), as partículas de antígeno floculam e o resultado da reação
é observado ao microscópio. A ausência de floculação indica resultado negativo.
Os testes de floculação baseiam-se em uma suspensão antigênica que contém cardiolipina, colesterol e
lecitina. No preparo da suspensão antigênica, a ligação desses componentes ocorre ao acaso e resulta na
formação de estruturas arredondadas denominadas micelas, conforme você pode ver na figura adiante.

Os anticorpos não treponêmicos presentes na amostra ligam-se às cardiolipinas1 das micelas. A ligação
de anticorpos em várias micelas resulta na floculação, que pode ser observada ao microscópio. Veja a
figura a seguir, que representa a ligação de várias micelas por meio dos anticorpos.

Nome: Francisco Ferreira Nome: Francisco Ferreira


Cargo: Gestor da Qualidade Autorização Cargo: Diretor da Qualidade
Elaboração e
Data: 01/07/2019 Liberação Data: 02/06/2023
Assinatura: Assinatura:
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Agora, confira o quadro a seguir, que expõe de modo sistematizado os testes de floculação e sua
composição antigênica.

4. APLICAÇÃO CLÍNICA

- Exame usado para o diagnóstico e acompanhamento de tratamento de pacientes com suspeita de


Sífilis (infecção pelo Treponema pallidum).

5. SIGNIFICADO DIAGNOSTICO

A sífilis é uma doença infecciosa humana produzida por uma espiroqueta. Ela é principalmente uma
doença transmitida sexualmente. Outras possíveis vias de transmissão são a transfusão de sangue
infectado, hoje praticamente eliminado através de triagem sorológica de rotina, e a perinatal (sífilis
congênita), transmitida in útero pelos treponemas procedentes da mãe infectada para o feto em
desenvolvimento.
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Clinicamente, após um período de incubação que varia de 10 a 90 dias, pois é inversamente relacionado
com a quantidade do inoculado, ocorre, em 85% dos pacientes, o surgimento de um cancro, que é uma
lesão solitária e indolor, caracterizando a sífilis primária.

Aproximadamente 4 a 10 semanas após o aparecimento do cancro, surgem freqüentemente sintomas


como perda de peso, cefaléia, anorexia, mialgia, artralgia, mal estar, febre baixa, linfadenopatia
generalizada e exantema (presente em 75 a 100% dos casos), o que caracteriza a sífilis secundária.
Pode ter duração de 1 a 2 anos. Sem tratamento, cerca de um terço dos pacientes apresenta sífilis
terciária, que pode manifestar-se como goma (15%) sífilis cardiovascular (10%) ou neurossífilis (8 a
10%).

Os testes sorológicos para sífilis são classificados como não treponêmicos, usados mais comumente
para triagem, como o VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) e os treponêmicos, usados como
testes confirmatórios para os soros reativos nos testes de triagem, como o TPHA (Hemagglutination),
FTA-Abs (Fluorescent Treponemal Antibody Absortion) e o Imunocromatográfico. OImuno-RÁPIDO
Sífilis daWAMADiagnóstica utiliza antígenos aderidos à partículas (conjugado) e imobilizados na
membrana para detecção qualitativa e seletiva de anticorpos anti- (IgG e IgM) em soro, plasma ou
sangue total.
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O USPSTF (U. S. Preventive Services Task Force) recomenda a triagem de rotina para detecção da
sífilis em todas as mulheres grávidas. De acordo com o USPSTF a sensibilidade diagnóstica estimada
dos testes de RPR e VDRL é de 78 a 86 % na detecção da sífilis primária, 100% na detecção da sífilis
secundária e 95 a 98 % na detecção de sífilis latente. A especificidade diagnóstica varia de 85 a 99 % e
pode estar reduzida em indivíduos que apresentam outras condições preexistentes, como por exemplo,
doença vascular do colágeno, gravidez, uso de drogas injetáveis, doença maligna avançada,
tuberculose, malária e doenças virais, podendo assim, apresentar resultados falso-positivos.
Após o primeiro ano da doença os títulos tendem a diminuir, podendo a reatividade desaparecer mesmo
sem tratamento. Deste modo, nas formas tardias a sensibilidade diminui. Após o tratamento adequado
da infecção o teste tende a negativar-se entre 9 - 12 meses, podendo a reatividade em baixos títulos (≤
1:8) permanecer por vários anos ou por toda a vida. Esta reatividade residual denomina-se ”memória”
ou “cicatriz” sorológica.

5.1 COMENTARIO DO MÉDICO PATOLOGISTA

- O teste utiliza o antígeno de cardiolipina (cardiolipina, lecitina e colesterol) em suspensão líquida


pronta para uso. Na presença de anticorpos anti-fosfolípide/anticardiolipina ocorre uma
floculação/precipitação com o antígeno de cardiolipina.
- O exame VDRL é uma ferramenta importante na triagem para o diagnóstico da sífilis e todo o
resultado positivo ou reativo fraco deve ser confirmado com um teste treponêmico (FTA-abs, por
exemplo).
- Principais aplicações do teste:
Triagem de pessoas sintomáticas ou não;
Diagnóstico de sífilis congênita;
Rotina laboratorial de pré-natal;
Diagnóstico de neurossífilis (sífilis terciária);
Pacientes sifilíticos com imunodeficiência adquirida (HIV-1);
Controle de tratamento de sífilis;
- É um teste de alta sensibilidade e baixa especificidade, tornado-se positivo após 10 a
20 dias de aparecimento do cancro (sífilis primária)
- A sensibilidade do teste depende da fase da doença:

Fases da sífilis Sensibilidade (%) Variação da sensibilidade


Primária 78 74 – 87
Secundária 100 -
Latente 95 88 – 100
Tardia 71 37 - 94

- Resultados falsos positivos podem ocorrer em aproximadamente 20% dos indivíduos.


- Títulos de anticorpos anti-cardiolipina < 1/8 podem representar: resultados positivos falsos (90% dos
casos), fases tardias da infecção (latente tardia ou terciária) ou são resultado de tratamento da infecção
(cicatriz sorológica).
- Causas de falsos positivos agudos (duração de até 6 meses): doenças virais co mononucleose e
hepatite) e as infecções por protozoários (malária)
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- Causas de falsos positivos crônicos (duração maior que 6 meses): Lúpus eritematoso Sistêmico (20%
dos casos, sem correspondência com os testes treponêmicos), usuários de drogas injetáveis (20 a 25%),
infecções virais crônicas como o HIV-1(4% dos casos) e a idade avançada.
- Causas de resultados falsos negativos: em aproximadamente 1% dos pacientes com sífilis secundária
não ocorre a reatividade do teste como consequência dos altos títulos de anticorpos séricos observados
nessa fase da infecção (fenômeno de prozona). Deve-se realizar o teste quantitativo (soro em diluições
sucessivas) para afastar essa possibilidade
- Resultados não-reativos no soro podem ser observados na fase primária precoce (até 15 dias após o
aparecimento do cancro duro), na sífilis latente, e na sífilis tardia (aproximadamente 25% dos casos).
- No acompanhamento de tratamento de pacientes com sífilis primária e secundária os títulos caem
cerca de 4 vezes em 3 meses e 8 vezes em 6 meses,ficando negativo em 2 anos.
- A persistência de títulos elevados ou a não redução após 1 ano de tratamento pode indicar uma
reinfecção ou novo tratamento.
- Na ausência de tratamento adequado, persistem os títulos positivos na maioria dos indivíduos até a
fase terciária. Um teste positivo pode, com o passar dos anos, reverter se em resultados negativos em
aproximadamente 25% dos pacientes sem tratamento.
- Diagnóstico de sífilis congênita:
- O protocolo de rastreio da infecção materna durante o pré-natal é uma das estratégias mais
importantes na prevenção dessa situação. Como a infecção pode ocorrer precocemente na gestação,
preconiza-se a realização da triagem sorológica com VDRL no 1º e no 3º trimestre de gravidez. Caso
seja positiva, a gestante e seu parceiro devem ser tratados. Se isso não for feito, a infecção pode passar
para o feto e o bebê ter conseqüências dessa infecção. Ao nascimento, o bebê pode apresentar sintomas
sugestivos da doença, o que facilita o diagnóstico da infecção, porém muitos nascem aparentemente
saudáveis. Mesmo que a gestante tenha sido adequadamente tratada e o bebê tenha nascido bem, é
recomendado o seguimento sorológico ambulatorial com a realização VDRL quantitativo após 1, 3, 6,
12, 18 e 24 meses, visando diferenciação entre a sífilis congênita e a transferência passiva de anticorpos
maternos pela placenta. Aumento dos títulos de anticorpos no soro do bebê sugere a aquisição intra-
uterina da infecção. Diante da elevação dos títulos sorológicos ou da persistência da reativação dos
testes até os 18 meses, é imperativa a nova investigação do bebê. Na presença de sífilis congênita está
indicada a investigação da presença de neurossífilis.

6. DEFINIÇÕES

6.1. SIGLAS

Não se aplica.

6.2. CONCEITOS

Não se aplica.

7. PROCEDIMENTO

7.1. EQUIPAMENTO E MATERIAIS COMPLEMENTARES


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- Microscópio;
- Pipetas automáticas para dispensar 20 μL e 50 Μl;
- Solução salina (0,9% NaCl);
- Agitador mecânico ajustável a 180 rpm;
- Papel toalha;
- Placa de Kliner;
- Banho - Maria a 56°C;
- Cronômetro com despertador.

7.2. REAGENTES E SUBSTÂNCIAS UTILIZADAS

1- SUSPENSÃO ANTIGÊNICA (1): deixar em temperatura ambiente antes de utilizá-la.


Homogeneizá-la bem antes de usar. Estável entre 2-8ºC, até a data do vencimento. Não congelar.
2 - SOROCONTROLE POSITIVO (2): Pronto para uso. Estável entre 2-8ºC, até a data do
vencimento. Contém azida sódica 0,1%. Deixar em temperatura ambiente antes de usar.
3 - SORO CONTROLE NEGATIVO (3): Pronto para uso. Estável entre 2-8ºC, até a data do
vencimento. Contém azida sódica 0,1%. Deixar em temperatura ambiente antes de usar. O kit mantém
o mesmo desempenho após a primeira utilização e é estável até a data de validade descrita no rótulo,
desde que seja mantido na temperatura indicada (2-8ºC)

7.3. AMOSTRA

Observe no quadro a seguir, os tipos de amostras e as exigências de cada teste de floculação.

Soro: Soro não inativados e líquido céfalo-raquidiano (LCR), livre de hemólise, lipemia e
contaminação. Em caso de necessidade, as amostras podem ser conservadas no máximo por 4 a 6
semanas a - 20ºC.

NOTA: Se a amostra foi mantida no freezer, ela deverá ser descongelada e homogeneizada
completamente, mantendo-a, posteriormente, em posição vertical para permitir que qualquer partícula
que possa existir em suspensão seja sedimentada.
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Não utilizar amostras de plasma e sangue total, o anticoagulante utilizado nestas amostras poderá
interferir na ação do conjugado, ocorrendo prejuízo na qualidade do teste. Amostras diluídas podem
ocasionar resultados falsos negativos.

7.4 PREPARO DO PACIENTE

- Como a lipemia pode interferir na reação, recomenda-se a coleta da amostra após um jejum de cerca
de 8 a 12 h.

7.5 CUIDADOS PARA COLETA

- Não utilizar anticoagulantes.

7.6 CUIDADOS NO TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DA AMOSTRA

- Recomenda-se separar o soro até 3 horas após a coleta. Caso isso não seja possível, manter a amostra
de sangue entre 20 - 25 °C por até 24 horas, em recipiente fechado.
- Após a obtenção do plasma, caso o exame não possa ser prontamente realizado, recomenda-se manter
a amostra refrigerada entre 4 - 8° C por até 5 dias, em recipiente fechado.

8. PROCEDIMENTO TÉCNICO

8.1 PREPARO DO REAGENTE DE TRABALHO

O reagente é pronto para uso.

8.2 CONDIÇÕES DE REAÇÃO

Não se aplica.

8.3 TÉCNICA

8.3.1 TESTE - TÉCNICA QUALITATIVA

Objetivo: para triagem e eliminação das amostras não reagentes.

1 - Homogeneizar a suspensão antigênica cuidadosamente em movimentos suave de rotação ou


inversão entre as palmas da mãos por 1 min;

2 - Pipetar 50 µL na cavidade 01 da amostra e soros controles nas cavidades da placa escavada (Placa
de Kline) de forma subsequente;
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3 - Pipetar 20 µL da suspensão antigênica homogeneizada nas mesmas cavidades das amostras. Não é
necessário misturar esses dois componentes.
4 - Agitar a placa durante 4 minutos a 180rpm.
5 - Imediatamente após os 4 minutos, observar ao microscópio na objetiva de 10.

Obs.: Para evitar o efeito de pró-zona sugerimos que o teste qualitativo seja realizado com soro, plasma
ou líquido céfalo-raquidiano (LCR) puro e diluído 1:8.

8.3.2. TESTE - TÉCNICA SEMI- QUALITATIVA

1 - Fazer diluição da amostra em solução salina a 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 e mais se necessário em tubos
devidamente identificados.

OBS: DILUIÇÃO.
A - Identificar um tubo plástico para cada título a ser executado;
B - Adicionar em cada tubo 100 µL de soro fisiológico;
C - Adicionar 100 µL de amostra para o tubo do título ½1/2 depois homogeneíze bem;
D - Transfira 100 µL do tubo 1/2 para o tubo com o título 1/4 e assim repita com todos os tubos até a
última titulação.
E - O tubo da última titulação vai ficar com volume dobrado então se despreza 100 µL para se igualar
seu volume aos demais tubos dos outros títulos.

2. Pipetar 50 µL de cada diluição em cada cavidade da placa escavada.


3. Pipetar 20 µL da suspensão antigênica homogeneizada em cada diluição. Não é necessário misturar.
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4. Agitar a placa durante 4 minutos a 180rpm.


5. Imediatamente após os 4 minutos, observar ao microscópio.

INTERPRETAÇÃO

RESULTADOS DAS LEITURAS

Reação Negativa: AUSÊNCIA de agregados. Aspecto homogêneo.

Reação Fracamente Positiva PRESENÇA de pequenos agregados dispersos.


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Não reativo: ausência de anticorpos anti-cardiolipina.


Reativo: presença de anticorpos anti-cardiolipina.
O resultado é expresso como a última titulação do soro em que ocorre floculação/precipitação.
Títulos: > 1/16: forte indício de infecção.
< 1/8: afastar resultado falso positivo.
Podem ocorrer reações falso-positivas com o VDRL em condições como: imunizações, infecções,
gravidez, malária, doenças auto-imune (lupus eritematoso sistêmico etc), doenças malignas etc. Se o
VDRL for positivo deve-se realizar um teste confirmatório, específico para treponema. A WAMA
Diagnóstica produz e distribui o FTA-Abs (Imunofluorescência), O TPHA (Hemaglutinação).

8.3.2 CÁLCULO

Não se aplica.

9. ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DOS REAGENTES

A temperatura de armazenamento e transporte poderá ser de 2 a 30ºC. Manter ao abrigo da luz e evitar
umidade.

10. LIMITAÇÕES DO MÉTODO

1. Conservar os reagentes entre 2-8ºC. Não congelar.


2. A suspensão antigênica do VDRL contém timerosal como conservante que pode ser tóxico se
ingerido.
3. Os soros usados na preparação dos controles foram testados, com resultados negativos para anticorpo
anti-HCV, antígeno de superfície B (HBsAg) e anti-HIV. Porém, como nenhum método diagnóstico
oferece completa segurança da ausência destes e de outros agentes infecciosos, recomendasse tratar os
soros controles como materiais potencialmente infecciosos.
4. Somente para diagnóstico IN VITRO . Não usar após data de validade.
5. Descartar o material conforme as regulamentações locais.
6. Seguir as boas práticas laboratoriais (BPLs) na conservação, manuseio e descarte dos materiais.

11. SUBSTÂNCIAS INTERFERENTES


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Hemólise com valores de hemoglobina até 10 g/L não interferem na dosagem de Sífilis.
Não foram encontradas interferências significativas até 30 g/L de lípides, 0,2 g/L de bilirrubina e 60
g/L de proteínas.
Não foi verificado nenhuma reação cruzada com HBsAg, HCV e HIV.

12. LINEARIDADE

Não se aplica.

13. VALORES DE REFERÊNCIA

NÃO REAGENTE.

13.1 VALOR CRÍTICO

ADULTO (MASCULINO E FEMININO)


Não se aplica.
RECÉM NASCIDOS
Não se aplica.

13.2 PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS PRÉ-ANALÍTICAS E FATORES INTERFERENTES.

- Hemólise
- Lipemia
- Gravidez
- O reagente (antígeno de cardiolipina) não deve ser congelado e juntamente com a amostra deve estar
à temperatura ambiente alguns minutos antes da reação.

14. CONTROLE DA QUALIDADE DO SISTEMA

O Laboratório Clínico deve possuir um programa interno de controle da qualidade, onde


procedimentos, normas, limites e tolerância para variações sejam claramente estabelecidos. É
importante ressaltar que todos os sistemas de medição apresentam uma variabilidade analítica
característica, que deve ser monitorada pelos próprios laboratórios. Para tanto, é recomendável a
utilização de controles, que permitem avaliar a precisão e a exatidão das dosagens.

15. BIBLIOGRAFIA

1 - HENRY, JOHN Diagnóstico Clínico e Tratamento por Métodos Laboratorial, Edição 19°,
Editora Manole LTDA, São Paulo, 2001.
2 - HENRY, JOHN Diagnóstico Clínico e Tratamento por Métodos Laboratorial, Edição 21°,
Editora Manole LTDA, São Paulo, 2012.
3 - ERICHSEN, S. ELZA Medicina Laboratorial para o Clínico. Editora CoopMed, Belo Horizonte,
2009.
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4 - WILLIAMSON, A. MARY Interpretação de exames laboratoriais. Edição 10, Rio de Janeiro,


Editora Guanabara Koogan, 2016.
5 - Ricardo M. Xavier Laboratório na prática clínica. Edição 2, Porto Alegre, Editora Artmed, 2011.
6 - Manual de Reaciones Para el Diagnóstico de la Sífilis - nº 311 - Organização Mundial de Saúde.
7 - Ferreira, A.W.; Diagnóstico Laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e auto-imunes, 2 ed.,
Editora Guanabara Koogan SA, 2001.

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