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0 EMISSÃO ORIGINAL XXXX VIENA XXXXX XXXXX XXXXXX

REV. DESCRIÇÃO DATA PROJ. EXEC. VER. APROV.

GASODUTO NORTE FLUMINENSE 1

XXXXXX

MEMÓRIA DE CÁLCULO HIDRÁULICO

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REVISÃO
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CLIENTE: EDF OBRA: GASODUTO
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GASODUTO – NF-1

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 3
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA.............................................................................................4
3. PREMISSAS E CRITÉRIOS........................................................................................................ 4
4.1. DADOS FORNECIDOS PELA EDF NORTE FLUMINENSE: VAZÃO...............................................................................................4
4.2. DADOS FORNECIDOS PELA EDF NORTE FLUMINENSE: PRESSÃO..........................................................................................5
4.3. DADOS FORNECIDOS PELA EDF NORTE FLUMINENSE: COMPOSIÇÃO DO GÁS NATURAL...........................................................5
4.4. DADOS DE TEMPERATURA...........................................................................................................................................5
4.5. TEMPERATURA AMBIENTE...........................................................................................................................................6
4.6. REVESTIMENTOS....................................................................................................................................................... 6
4.7. RUGOSIDADE DO DUTO...............................................................................................................................................6
4.8. DIMENSIONAMENTO..................................................................................................................................................6
4.8.1. Equação de estado.........................................................................................................................................6
4.8.2. Equação para fator de atrito..........................................................................................................................6
4.8.3. Cenários considerados....................................................................................................................................6
4.9. VELOCIDADE DO GÁS NA TUBULAÇÃO............................................................................................................................7
4.10. ELEVAÇÃO DO TERRENO..............................................................................................................................................7
4.15. RESULTADOS............................................................................................................................................................ 7

4. CONCLUSÃO.............................................................................................................................. 7
5. ANEXOS...................................................................................................................................... 8
6.1. GRÁFICOS PARA GASODUTO DE LINHA TRONCO DE 20 IN E RAMAL DE ALEXANDRA DE 8 IN COM ESPESSURAS COMERCIAIS............8
10.1.1. Vazão máxima operacional............................................................................................................................8
10.1.1.1. Linha tronco.............................................................................................................................. 8
10.1.1.2. Ramal de Alexandra................................................................................................................ 10
10.1.2. 50% a mais da vazão máxima......................................................................................................................12
10.1.2.1. Linha tronco............................................................................................................................ 12
10.1.2.2. Ramal de Alexandra................................................................................................................ 15
10.1.3. Vazão minima...............................................................................................................................................16
10.1.3.1. Linha tronco............................................................................................................................ 17
10.1.3.2. Ramal de Alexandra................................................................................................................ 19
10.1.4. Capacidade máxima de transporte..............................................................................................................20
10.1.4.1. Linha tronco............................................................................................................................ 21
10.1.4.2. Ramal de Alexandra................................................................................................................ 23

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1. Introdução

O projeto se caracteriza por um gasoduto com origem no Terminal de Cabiúnas em Macaé RJ até a
Térmica EDF Norte Fluminense no próprio Município.

A simulação consiste em estudar o gasoduto para atendimento a térmica citada.

2. Documentos de Referência

RESUMO EXECUTIVO GASODUTO DE DISTRIBUIÇÃO PARANAGUÁ – ARAUCÁRIA –


MARIALVA, setembro 2012.
ABNT NBR 12712 – PROJETO DE SISTEMAS DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE GÁS
COMBUSTÍVEL, 2002.
ASME B31.8 – GAS TRANSMISSION AND DISTRIBUTION PIPING SYSTEMS, 2012.
API 14E – RECOMMENDED PRACTICE FOR DESIGN AND INSTALLATION OF OFFSHORE
PRODUCTION PLATFORM PIPING SYSTEMS, 2007.
ASME B36.10 - WELDED AND SEAMLESS WROUGHT STEEL PIPE, 2004.
API SPEC 5L - SPECIFICATION FOR LINE PIPE, 2012.
INCROPERA, F. P. et al. FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR E DE MASSA. 6°
ed, LTC, Rio de Janeiro, RJ, 643p. 2008.
6908-L-RL-0000001 - RELATÓRIO DE CLASSIFICAÇÃO DE LOCAÇÃO PARANAGUÁ -
ARAUCÁRIA.
6908-R-FD-0000001 - FLUXOGRAMA DE PROCESSO.
6908-R-DP-0000001 – FLUXOGRAMA DE ENGENHARIA PARANAGUÁ-ARAUCÁRIA.
ABNT NBR 6493 - EMPREGO DE CORES PARA IDENTIFICAÇÃO DE TUBULAÇÕES , 1994.
6908-P-PR-0000001 - PROCEDIMENTO EXECUTIVO CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO
HIDRÁULICO.
MOKHATAB, S; POE, W; SPEIGHT, J. HANDBOOK OF NATURAL GAS TRANSMISSION AND
PROCESSING. Elsevier,2006

3. Premissas e Critérios

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4.1. Dados fornecidos pela EDF Norte Fluminense: vazão

A Tabela 1 apresenta as vazões máximas, mínimas e operacionais na entrada do gasoduto e nos


city-gates. As vazões estão nas condições padrões de 20°C e 1 atm.

Tabela 1: Dados de vazão

Vazão horária máxima (Nm³/h) 155.874


Vazão operacional (Nm³/h) 143.051

4.2. Dados fornecidos pela EDF Norte Fluminense: pressão

A Tabela 2 apresenta as pressões manométricas máximas, mínimas, operacionais e de projeto na


entrada do gasoduto e nos city-gates.

Tabela 2: Pressões manométricas


City-Gate TECAB EDF Norte Fluminense
Pressão máxima (kgf/cm² g) 100 50
Pressão mínima (kgf/cm² g) 70 38,7

4.3. Dados fornecidos pela EDF Norte Fluminense: Composição do gás natural

Abaixo composição do gás natural considerada no estudo:

Tabela 3: Composição do gás natural

Metano 86,05
Etano 7,33
Propano 2,20
Isobutano 1,1
Nitrogênio 1.46
Dióxido de carbono 1.5
Oxigênio 0.36

De acordo com a composição acima especificada, o gás natural é monofásico, ou seja, em nenhuma
fase do cálculo será prevista a mudança de fase do composto e consequentemente será
considerada a ausência de fase liquida.

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4.4. Dados de temperatura

Na Tabela 4 estão as temperaturas

Tabela 4: Temperatura
Temperatura de Projeto 50°C
Temperatura do gás 20°C

4.5. Temperatura Ambiente

A temperatura media anual para a região é considerada de 23°C.

4.6. Revestimentos

Para o estudo em questão é considerado a tubulação sem revestimento interno, e com revestimento
externo de polietileno tripla camada.

4.7. Rugosidade do duto

A rugosidade de dutos de aço carbono novos varia de 15 µm a 20 µm. Para considerar o pior caso,
temos de adicionar uma taxa de deterioração anual que pode variar de 0,2 µm/ano a 0,4 µm/ano.
Considerando uma vida útil de 30 anos temos uma rugosidade absoluta de 20*0,4*30= 32 µm

4.8. Dimensionamento

A simulação será feita no software Pipeline Studio®, o aplicativo da Energy Solutions® International
com a equação de balanço de massa, energia e momento resolvidas numericamente.

4.8.1. Equação de estado

A equação de estado para cálculo das propriedades termodinâmicas utilizada no software é a BWRS
(Benedict Webb Rubin with Hans Starling modifications), porque esta equação é usada para
sistemas de hidrocarbonetos que incluem gases leves, como gás carbônico e nitrogênio.

4.8.2. Equação para fator de atrito

O fator de atrito é calculado através do método de Colebrook.

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4.8.3. Cenários considerados

A simulação é realizada afim do sistema transportar o gás do ponto da TECAB até a EDF com as
piores condições de transporte, pressão inicial mínima e vazão máxima.

4.9. Velocidade do gás na tubulação

A velocidade será um critério a ser avaliado, pois de acordo com a norma API 14E a velocidade
máxima que pode ocorrer na linha é de 18,2 m/s para não haver ruído na tubulação. Além disso, a
velocidade máxima na estação de medição e redução de pressão é 20 m/s. Dessa forma,
consideraremos valores inferiores a 18,2m/s.

4.10. Elevação do terreno

A elevação do terreno entre Paranaguá e Araucária está representada na Figura abaixo:

Figura 1: Elevação do terreno entre TECAB e EDF NORTE FLUMINENSE

4.15. Resultados

Como dito anteriormente foi considerado a condição pior de funcionamento com pressão mínima de
70 kgf/cm² na entrada do gasoduto e a vazão horária máxima de 155.874 Nm³/h. Para esses
resultados foi considerado uma tubulação de 16”.

Tabela 5: Resultados com 70 kgf/cm²


  TECAB EDF
Vazão (Nm³/h) 155.874
Pressão (kgf/cm² g) 70 66.5
Velocidade (m/s) 4,41

A título de informação segue abaixo os resultados considerando a pressão máxima de operação,


com a mesma tubulação de 16”

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Tabela 6: Resultados com 100 kgf/cm²


  TECAB EDF
Vazão (Nm³/h) 155.874
Pressão (kgf/cm² g) 100 97.5
Velocidade (m/s) 4,41

4. Conclusão

Em referência as bibliografias disponíveis diversos autores recomendam que na busca do


Diâmetro Ótimo, a queda de pressão para dutos de transporte varie entre 10 a 25 kpa/km.

Os resultados mostram uma queda 3,5 kgf/cm², ou seja, 343,233 kpa. O que daria uma queda de
17,16 kpa/km se considerarmos 20 km de gasoduto. Estando assim dentro da faixa
recomendada.

Analisando os resultados da Tabela 5 e Tabela 6 vemos que as pressões na EDF são superiores
as necessidades da tabela 2. Com isso é necessário o desenvolvimento de uma estação de
redução de pressão.

5. Anexos

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