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EMISSÃO FOLHA
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EMITENTE

EMPREENDIMENTO
RODOANEL MÁRIO COVAS
TRECHO SUB-TRECHO
30 - SUL 000
OBJETO
Diretrizes para Identificação Expedita do Solo Laterítico – “Método da Pastilha”
PROJETISTA RESP. TÉCNICO VERIFICAÇÃO DERSA APROVAÇÃO DERSA

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

DOCUMENTOS RESULTANTES

OBSERVAÇÕES

REV. PROJETISTA RESP.TÉCNICO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS, A VERIFICAÇÃO
E APROVAÇÃO DESTE DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.
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ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 3

2. METODOLOGIA MCT .................................................................................................................... 4

3. MÉTODO DAS PASTILHAS PARA IDENTIFICAÇÃO EXPEDITA DO GRUPO MCT .................... 7


3.1. Aparelhagem e Materiais....................................................................................................... 7
3.2. Preparação da Amostra......................................................................................................... 9
3.3. Execução do Ensaio ............................................................................................................ 10
3.4. Determinação dos Resultados............................................................................................. 13
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................... 15

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................. 16

6. ANEXO – FORMULÁRIO DO ENSAIO DA PASTILHA................................................................ 18

7. ANEXO – PROCEDIMENTO EXPEDITO PARA O ENSAIO DA PASTILHA ................................ 19


7.1. Equipamentos...................................................................................................................... 19
7.2. Preparação da Amostra....................................................................................................... 19
7.3. Espatulação da pasta e ajustagem de sua consistência...................................................... 20
7.4. Moldagem e secagem das pastilhas.................................................................................... 21
7.5. Determinação da plasticidade da pasta ............................................................................... 21
7.6. Determinação da contração das pastilhas ........................................................................... 22
7.7. Embebição e Determinação da Penetração......................................................................... 22
7.8. Determinação dos Resultados............................................................................................. 22
8. ANEXO – FLUXOGRAMA – ENSAIO DA PASTILHA .................................................................. 24

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1. APRESENTAÇÃO

Este relatório consiste na apresentação de uma sistemática de estudos geotécnicos de


laboratório, que tem como finalidade a identificação expedita de solos tropicais de
comportamento laterítico e não-laterítico. O objetivo deste procedimento é a identificação
rápida e expedita no campo de solos com comportamento laterítico, para seleção de jazidas e
áreas de empréstimo ou liberação de camadas do pavimento, sem a necessidade da execução
de ensaios clássicos da metodologia MCT – Miniatura, Compactada, Tropical.

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2. METODOLOGIA MCT

A metodologia MCT (Miniatura Compactada Tropical) desenvolvida por Nogami e Villibor


(1980) foi concebida para a classificação de solos tropicais baseada em propriedades
mecânicas e hídricas, obtidas de corpos de prova compactados de dimensões reduzidas. O
procedimento em análise consiste na separação dos solos tropicais em duas grandes classes,
os de comportamento lateritico e os de comportamento saprolítico.

Os solos lateríticos e saprolíticos, segundo a classificação MCT, podem pertencer aos


seguintes grupos:

- Solos de comportamento laterítico, designados pela letra L, sendo subdivididos em 3 grupos:

- LA : areia laterítica quartzosa;

- LA’ : solo arenoso laterítico;

- LG’ : solo argiloso laterítico.

- Solos de comportamento não-laterítico (saprolíticos), designados pela letra N, sendo


subdivididos em 4 grupos:

- NA : areias, siltes e misturas de areias e siltes com predominância de grão de


quartzo e/ou mica, não laterítico;

- NA’ : misturas de areias quartzosas com finos de comportamento não


laterítico (solo arenoso);

- NS’ : solo siltoso não laterítico;

- NG’ : solo argiloso não laterítico.

O solo de comportamento laterítico quando compactado apresenta características desejáveis


para sua aplicação na engenharia, como baixa expansão, resistência elevada, permeabilidade
e deformabilidade baixa, segundo a classificação MCT. É um solo zonal, pois ocorre de acordo
com as condições climáticas. Sua formação se dá pela atuação dos processos de alterações
pedológicas que envolvem mecanismos de desagregação e decomposição provocados pelos
processos geológicos (mecânicos e químicos). Assim, o processo denominado laterização
consiste na intensa migração superficial de partículas sob a ação das infiltrações e

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evaporação, dando origem a um horizonte superficial poroso, permanecendo quase que


exclusivamente os minerais mais estáveis. Esse processo é muito lento, atuando nas camadas
superficiais bem drenadas, situadas acima do nível da água. Esses solos geralmente
apresentam coloração vermelha ou amarela devido à presença de óxidos de ferro e alumínio
hidratados. É um material homogêneo e pouco erodível, e sua camada tem espessura na
ordem de alguns metros.

Nos solos de comportamento não laterítico, sua peculiaridade morfológica é a presença da


estrutura reliquiar da rocha matriz, embora possa desenvolver outras estruturas com o
intemperismo; é um solo resultante da decomposição da rocha mãe, contendo geralmente,
minerais não totalmente modificados pela ação das intempéries e processos pedológicos.
Algumas de suas peculiaridades permitem identificar suas variedades como: cor (verde, roxo,
róseo, violeta, azul e branco), a presença de manchas, listras e mosqueamentos. É um
material heterogêneo e suceptível a erosão, e sua camada tem espessura na ordem de
dezenas de metros. Na tabela 1 estão apresentadas as propriedades para utilização desses
grupos de solos.

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Tabela 1 – Propriedades e Utilização dos Grupos de Solos da Classificação MCT


Propriedades e Utilização dos Grupos de Solos da MCT (Nogami e Villibor, 1995)

argilas arenosas

argilas arenosas
GRANULOMETRIAS TÍPICAS

areias argilosas
siltes arenosos

argilas siltosas
siltes argilosos

argilas siltosas
siltes argilosos
areias siltosas

areias siltosas
siltes (k, m)
siltes (q, s)
Designações do T1-71 do DER/SP

argilas

argilas

argilas
(equivalentes ao Mississipi River Comission, USA)

k = caolinítico m = micáceo
s = sericítico q = quartzozo
COMPORTAMENTO N = Não Laterítico L = Laterítico
GRUPO MCT NA NA' NS' NG' LA LA' LG'
sem imersão M, E E M, E E E E, EE E
MINI-CBR
perda por imersão B, M B E E B B B
EXPANSÃO B B E M, E B B B
Propiedades

CONTRAÇÃO B B, M M M, E B B, M M, E
COEF. DE PERMEABILIDADE (k) M, E B B, M B, M B, M B B
COEFICENTE DE SORÇÃO (s) E B, M E M, E B B B
Corpos de prova compactados na massa
EE = Muito Elevado (a) M = Médio (a) Vide tabela para
específica aparente seca máxima da energia
E = Elevado (a) B = Baixo (a) equivalente numérico
normal
Base de pavimento n 4º n n 2º 1º 3º
Reforço do subleito compactado 4º 5º n n 2º 1º 3º
Subleito compactado 4º 5º 7º 6º 2º 1º 3º
Utilização

Aterro (corpo) compactado 4º 5º 6º 7º 2º 1º 3º


Proteção à erosão n 3º n n n 2º 1º
Revestimento Primário 5º 3º n n 4º 1º 2º
n = não recomendado
MS MH
Grupos tradicionais SP SM, CL MH SP
USCS SC SC ML
obtidos de amostras que se SM ML, MH CH SC
ML CH
classificam nos grupos
A-2 A-4 A-6
MCT discriminados nos A-2 A-6
AASHO A-2 A-4 A-5 A-7-5 A-2
topos das colunas A-4 A-7-5
A-7 A-7-5 A-7-5

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3. MÉTODO DAS PASTILHAS PARA IDENTIFICAÇÃO EXPEDITA DO GRUPO MCT

Em 1985, Nogami e Cozzolino iniciaram o desenvolvimento do “Método da Pastilha”, para


atender a necessidade da identificação expedita de solos tropicais. Posteriormente, Fortes
(1990) apresentou uma proposta para o procedimento de ensaio e identificação dos solos com
comportamento laterítico e dos de comportamento não-laterítico. Este procedimento consiste
numa série de determinações rápidas e simples, baseadas em índices empíricos e
determinações qualitativas, utilizando aparelhagem simples, podendo ser executado no campo.

A partir disso, Nogami e Villibor (1994, 1996), apresentaram simplificações do método,


conseguindo obter a identificação dos grupos MCT através da determinação do valor da
contração diametral e da penetração, e empregando-se a chamada Carta de Classificação.

Em 1997, Fortes apresentou uma proposta de normalização. Desde então este procedimento
para investigação expedita geotécnica segundo a metodologia MCT tem sido utilizado, com
sucesso, em todo o país, em locais onde ocorrem solos tropicais, principalmente na
hierarquização de jazidas de solos.

Assim sendo, o método baseia-se na verificação da contração diametral em pastilhas que são
moldadas em anéis de inox, secadas, e submetidas a reabsorção de água, quando se observa
o surgimento ou não de trincas, expansão e resistência a penetração de uma agulha padrão.

3.1. Aparelhagem e Materiais

Além da aparelhagem usual de laboratório são utilizados especificamente para realização


deste ensaio:

- anéis de aço inoxidável com diâmetro interno de 20 ± 0,05 mm, 5,0 mm de altura e
espessura da parede da ordem de 3 mm;

- cuba para reabsorção d’água pela pastilha, constituída essencialmente de uma placa
porosa com espessura de 5 mm e permeabilidade de cerca de 10-² cm/s, capaz de manter
pressão negativa de aproximadamente 5 mm de coluna d’água na sua superfície superior,
pode-se utilizar cuba fechada (dos ensaios de infiltrabilidade e permeabilidade) ou a cuba
aberta especialmente desenvolvida, conforme Figura 1;

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Figura 1 – Esquema da aparelhagem para reabsorção

- dispositivo para medida da contração que pode ser paquímetro com precisão de 0,1
mm, régua de acrílico transparente ou metálico flexível;

- espátula flexível de lâmina de cerca de 80 X 20 mm;

- estufa ou dispositivo que permita manter a temperatura de aproximadamente 60ºC;

- folha de polietileno transparente ou liso;

- fio de nylon ou arame muito fino devidamente tensionado;

- peneiras de malhas quadradas, com aberturas nominais de 0,42 e 2,00 mm;

- penetrômetro padrão (mini) de 10 g de massa e agulha de 1,3 mm de diâmetro, cerca


de 5 mm de comprimento útil e ponta plana perpendicular ao seu eixo, ou o penetrômetro
universal devidamente adaptado,conforme Figuras 2 e 3;

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Figura 2 – Penetrômetro padrão

Figura 3 – Penetrômetro Universal com adaptações

- papel filtro apropriado, tipo para coador comum de café;

- placa de vidro plano esmerilhado de cerca de 100 x 100 x 4 mm.

3.2. Preparação da Amostra

A amostra deve ser coletada e seca ao ar. Obter no mínimo 50 gramas, da fração que passa
na peneira de 2,00 mm. Passar em seguida a fração na peneira de 0,42 mm. Umedecer a
fração que passa na peneira 0,42 mm em cápsula estanque e deixá-la em repouso por 8 horas
no mínimo.

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3.3. Execução do Ensaio

a) Espatulação da pasta e ajustagem de sua consistência:

Colocar a amostra passada na peneira 0,42 mm, sobre a face esmerilhada da placa de vidro e
efetuar uma espatulação preliminar dando algumas dezenas de espatuladas. Adicionar mais
água ou deixar secar, a fim de que possa efetuar a espatulação eficiente.

Terminada a espatulação, determinar a consistência da pasta utilizando-se do penetrômetro,


ajustando-se o teor de umidade até conseguir a penetração de 1 mm.

Em solos não lateríticos arenosos, siltosos ou argilosos, uma centena de espatuladas é


suficiente, mas nos solos lateríticos argilosos ou arenosos, chega a cerca de 400 espatuladas.

Figura 4 – Espatulação da Amostra

Figura 5 – Verificação da consistência para moldagem da pastilha

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b) Moldagem e secagem das pastilhas:

Obter um esferóide da pasta que atingiu a consistência de penetração de 1 mm, com cerca de
10 mm de diâmetro. Colocar o anel sobre uma superfície plana e horizontal, coberta por folha
de polietileno ou outro material pouco aderente à pasta. Em seguida, colocar o esferóide
dentro do anel e com uso de dedos amolgá-lo, fazendo pressão suficiente para preencher
inteiramente o anel.

Cortar o excesso com uso de fio apropriado, deslocando o fio sempre em contato com a parte
superior do anel e fazendo movimento longitudinal de vai e vem. Se após a operação de corte
for observado qualquer vazio nas faces, repetir o procedimento de preenchimento e corte.

Para cada amostra moldar 3 pastilhas. Acondicionar os anéis preenchidos em suporte


apropriado que permita mantê-los em posição vertical e transferi-los a uma estufa a 60ºC,
mantendo-os por cerca de 6 horas no mínimo ou 12 horas se seco ao ar ambien

Figura 6 – Moldagem da Pastilha

c) Determinação da Plasticidade da Pasta

Com a pasta espatulada e com penetração de l mm, moldar cilindros, rolando uma porção de
forma elipsoidal, sobre a placa de vidro esmerilhada, até obter um cilindro de 3 mm de
diâmetro e com comprimento de cerca de 40 mm, classificando a amostra de acordo com o
seguinte:

• não plástico: quando não é possível moldar por rolagem, cilindro de 3 mm de diâmetro
e 4 cm de comprimento;

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• pouco plástico: é possível moldar cilindro de 3 mm de diâmetro que pode ser


pendurado e curvado até um angulo deflexão inferior a 30°;

• plástico: análogo do anterior, porém o cilindro quebra-se formando angulo de deflexão


compreendido de 30 a 90º;

• muito plástico: análogo ao anterior, porém o cilindro não se quebra mesmo dobrado
além do angulo de deflexão 90º.

d) Determinação da contração das pastilhas:

Esfriar, por cerca de 15 minutos, o conjunto anel-pastilha se as mesmas forem secas em


estufa. Colocá-los sobre uma superfície plana e horizontal. Efetuar no mínimo três medidas de
contração em pontos da pastilha distanciados em cerca de 120º.

Figura 7 – Medição da contração, com o auxílio do paquímetro

e) Embebição e Determinação da Penetração:

Transferir os anéis de aço com as respectivas pastilhas para uma placa porosa saturada e
recoberta de papel filtro. Observar o tempo que a pastilha demora para ficar totalmente
umedecida e deixar em repouso por cerca de duas horas.

Esquematizar no formulário de resultados (ver Anexo) se a pastilha apresentar trincas ou


expansão em sua superfície superior. Efetuar a penetração das pastilhas com o penetrômetro
padrão ou penetrômetro universal, encostando a sua ponta na superfície da área central da

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pastilha ou de blocos separados por trincas, soltando-o de maneira que a penetração se dê na


vertical e em situação de queda livre. Efetuar pelo menos 3 determinações em cada pastilha.

Figura 8 – Reabsorção d’água

Figura 9 – Penetração da pastilha, após a reabsorção

3.4. Determinação dos Resultados

A contração diametral (Ct) expressa em mm, com aproximação de 0,1 mm, deve ser obtida
através da média aritmética dos valores de contração obtidos. E a penetração é o valor médio
das medidas de penetração obtida, em milímetros, com aproximação de 0,1 mm.

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Obtidos os valores da contração diametral e da penetração, identifica-se na Carta de


Classificação do Método das Pastilhas apresentada a seguir, em que grupo o solo analisado se
enquadra na metodologia MCT.

Coeficiente c'

0,2 0,5 0,9 1,3 1,7


5
NA-NS' NS'-NA' NS'/NA' NS'-NG'
Penetração (mm)

NA NG'
3 NA'/NS' NA'-NS' NA'/
(NG'-NS')
2

LA
1
LA-LA' LA' LA'-LG' LG'
0
0,15 0,22 0,55 0,9 1,4
Contração diametral (mm)

Figura 10 – Carta de Classificação do Método da Pastilha

Quando os valores de penetração efetuados nas pastilhas submetidas à embebição for


próxima ou igual a 2 mm, isto é, quando o resultado corresponder às amostras que se
localizam próximo da linha que separa os solos de grupos lateríticos dos não lateríticos na
Carta de Classificação MCT, deve-se repetir o ensaio aplicando na moldagem das pastilhas
uma pressão, com auxílio de uma placa rígida e um pedaço de papel filtro grosso. Os novos
valores obtidos serão adotados para a classificação preliminar.

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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Deve-se tomar o cuidado para utilizar uma amostra representativa, já que a quantidade de solo
necessária para realizar este ensaio é relativamente pequena.

O coeficiente c’ relacionado à contração diametral indica a argilosidade do solo, ou seja, um c’


elevado (acima de 1,5) caracteriza as argilas e solos argilosos, enquanto que valores baixos
(abaixo de 1,0) caracterizam as areias e siltes não plásticos ou pouco coesivos. No intervalo
entre 1,0 e 1,5 se situam diversos tipos de solos, tais como: areias siltosas, areias argilosas,
argilas arenosas e argilas siltosas.

Do ponto de vista de pavimentação, os solos de comportamento laterítico apresentam boa


capacidade de suporte e baixa expansibilidade.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FORTES, R.M. (1990) - "Método Expedito de Identificação MCT de Solos Tropicais, para
Finalidades Rodoviárias, Utilizando-se Anéis de PVC Rígido" - 210p (Dissertação de Mestrado)
- Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - PTR.

FORTES, R.M. (1997) - "Método das Pastilhas para Identificação Expedita do Grupo MCT –
Miniatura, Compactada, Tropical” – 1ª Câmara Permanente de Desenvolvimento Tecnológico,
Universidade Mackenzie, São Paulo – SP – Brasil.

FORTES, R.M.; ZUPPOLINI NETO, A.; MERIGHI, J.V. Proposta de Normalização do Método das
Pastilhas para Identificação Expedita de Solos Tropicais. Anais da 11ª Reunião Anual de Pavimentação
Urbana, Porto Alegre, RS, Brasil, 2002.

FORTES, R.M.; ZUPPOLINI NETO, A.; MERIGHI, J.V. Método das Pastilhas para Identificação
Expedita de Solos Tropicais. 2º Congresso Rodoviário Português, Lisboa, Portugal, 2002.

FORTES, R.M. & MERIGHI, J.V.. THE USE OF MCT METHODOLOGY FOR RAPID
CLASSIFICATION OF TROPICAL SOILS IN BRAZIL IJP - International Journal of Pavements,
ISSN 1676-2797, Vol.2, No.3, September 2003, pp.1-13.

NOGAMI, J.S.; COZZOLINO, V.M.N. (1985) - "A Identificação de Solos Tropicais: dificuldades
e proposta de um método preliminar", Anais da 20ª Reunião Anual de Pavimentação –
Fortaleza, volume 2 - ABPv Rio de Janeiro.

NOGAMI, J.S.; VILLIBOR, D.F. (1994) - “Identificação Expedita dos Grupos de Classificação
MCT para Solos Tropicais”. Anais do 10º COBRAMSEF - Foz do Iguaçu. Vol. 4. 1293-1300, ABMS,
São Paulo.

NOGAMI, J.S.; VILLIBOR, D.F. (1996) - “Importância e determinação do Grau de Laterização


em Geologia de Engenharia”. Anais do VIII Congresso da ABGE - Rio de Janeiro, vol. 1,
345/358, ABMS, São Paulo.

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NOGAMI, J.S.; VILLIBOR, D.F. Pavimentação de Baixo Custo com Solos Lateríticos. Editora
Villibor, São Paulo, SP, Brasil, 1995.

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6. ANEXO – FORMULÁRIO DO ENSAIO DA PASTILHA

Folha:
RODOANEL - TRECHO SUL
Amostra Nº: Estaca:

Laboratorista: Data: Liberado por: Data:

Ensaio da Pastilha - Classificação MCT


Consistência (Amostra Úmida) não plástica plástica
Limites de Atterberg pouco plástica muito plástica
Pastilhas
Anéis 0º 120º 240º Média
I
Contração (mm) II
III
Contração Média (ct) = mm
Anéis 1ª Penetração 2ª Penetração 3ª Penetração Média
I
Penetração (mm) II
III
Penetração Média = mm

Formas de Expansão e Trincas Determinação de c'


I II III
ct = 0,1 a 0,5 mm c' = (log10 ct + 1) / 0,904

ct > 0,6 mm c' = (log10 ct + 0,7) / 0,5

________ ________ ________ c' =


CARTA DE CLASSIFICAÇÃO
Contração diametral = mm
Coeficiente c'

0,2 0,5 0,9 1,3 1,7


5 Penetração = mm
NA-NS' NS'-NA' NS'/NA' NS'-NG'
Penetração (mm)

NA NG' Coeficiente c' =


3 NA'/NS' NA'-NS' NA'/
(NG'-NS')
2

LA
1
Classificação MCT (premilinar):
LA-LA' LA' LA'-LG' LG'
0
0,15 0,22 0,55 0,9 1,4
______________________
Contração diametral (mm)

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7. ANEXO – PROCEDIMENTO EXPEDITO PARA O ENSAIO DA PASTILHA

O objetivo deste procedimento é a identificação rápida e expedita no campo de solos com


comportamento laterítico realizada através do Ensaio da Pastilha.

7.1. Equipamentos

- anéis de aço inoxidável com diâmetro interno de 20 ± 0,05 mm, 5,0 mm de altura e
espessura da parede da ordem de 3 mm;

- cuba para reabsorção d’água pela pastilha, constituída essencialmente de uma placa
porosa com espessura de 5 mm e permeabilidade de cerca de 10-² cm/s, capaz de manter
pressão negativa de aproximadamente 5 mm de coluna d’água na sua superfície superior;

- dispositivo para medida da contração que pode ser paquímetro com precisão de 0,1
mm, régua de acrílico transparente ou metálico flexível;

- espátula flexível de lâmina de cerca de 80 X 20 mm;

- estufa ou dispositivo que permita manter a temperatura de aproximadamente 60ºC;

- folha de polietileno transparente ou liso;

- fio de nylon ou arame muito fino devidamente tensionado;

- peneiras de malhas quadradas, com aberturas nominais de 0,42 e 2,00 mm;

- penetrômetro padrão (mini) de 10 g de massa e agulha de 1,3 mm de diâmetro, cerca


de 5 mm de comprimento útil e ponta plana perpendicular ao seu eixo, ou o penetrômetro
universal devidamente adaptado;

- papel filtro apropriado, tipo para coador comum de café;

- placa de vidro plano esmerilhado de cerca de 100 x 100 x 4 mm.

7.2. Preparação da Amostra

- a amostra deve ser coletada;

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- a amostra coletada deve ser seca ao ar até que os seus torrões possam ser
fragmentados ou as partes aderidas aos grãos maiores possam ser separados em almofariz de
porcelana, com uso de mão de porcelana, utilizando-se pressões suaves;

- obter da amostra coletada no mínimo 50 gramas da fração que passa na peneira de


0,42mm. Para esse fim, passar a fração total da amostra inicialmente na peneira de 2mm,
destorroando de maneira suave, medindo o volume ou pesando a fração retida. Passar na
peneira de 0,42mm a fração passada na peneira de 2mm, efetuando um destorroamento
apropriado com uso de almofariz e mãos de porcelana;

- umedecer a fração passada na peneira de 0,42mm em cápsula estanque e deixá-la em


repouso por 8 horas no mínimo para iniciar a execução do ensaio.

7.3. Espatulação da pasta e ajustagem de sua consistência

- colocar a amostra passada na peneira de 0,42mm, sobre a face esmerilhada da placa


de vidro;

- efetuar uma espatulação preliminar dando algumas dezenas de espatuladas;

- caso seja necessário, adicionar mais água ou deixar secar para que a espatulação seja
eficiente;

- para solos não lateríticos arenosos, siltosos ou argilosos, uma centena de espatuladas é
suficiente e para os solos lateríticos argilosos ou arenosos, cerca de 400 espatuladas são
necessárias;

- após a espatulação, tomando-se o cuidado de homogeneizar a pasta, obtendo-se uma


superfície plana e horizontal com espessura média de 1 cm;

- determinar a consistência da pasta utilizando-se do penetrômetro, ajustando-se o teor


de umidade até conseguir a penetração de 1mm. Para realizar a penetração manter o
penetrômetro com o eixo na vertical e evitar qualquer movimentação quando em contato com a
superfície da pasta. Encostá-lo na superfície e soltá-lo;

- caso a penetração não der 1mm, deve-se ajustar o teor de umidade por secagem ou
umedecimento, até atingir assim a penetração de 1mm. Se houver necessidade de diminuir a
penetração, continuar a espatulação , secagem e homogeneização. Caso haja necessidade de
aumentar a penetração, adicionar pequena quantidade de água (algumas gotas) e prosseguir a
espatulação e homogeneização.
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7.4. Moldagem e secagem das pastilhas

- obter um esferóide de diâmetro de cerca de 10mm da pasta que atingiu a consistência


de penetração de 1mm;

- colocar o anel sobre uma superfície plana e horizontal, coberta por folha de polietileno
ou outro material pouco aderente à pasta;

- colocar o esferóide dentro do anel e com uso de dedos amolgá-los, fazendo pressão
suficiente para preencher inteiramente o anel;

- cortar o excesso do material com uso de fio apropriado, deslocando o fim sempre em
contato com a parte superior do anel e fazendo movimento longitudinal de vai e vem;

- se após a operação de corte foi observado qualquer vazio nas faces, repetir a operação
de preenchimento e corte, até que a face superior do anel esteja totalmente preenchida pela
pasta de solo;

- para cada amostra moldar 3 pastilhas;

- acondicionar os anéis preenchidos em suporte apropriado que permita mantê-los em


posição vertical para iniciar o processo de secagem da pasta de solo;

- os anéis podem ser transferi-los a uma estufa a 60ºC por cerca de 6 horas no mínimo,
ou secá-los ao ar ambiente por cerca de 12 horas.

7.5. Determinação da plasticidade da pasta

Com a pasta espatulada e com penetração de l mm, moldar cilindros, rolando uma porção de
forma elipsoidal, sobre a placa de vidro esmerilhada, até obter um cilindro de 3 mm de
diâmetro e com comprimento de cerca de 40 mm, classificando a amostra de acordo com o
seguinte:

• não plástico: quando não é possível moldar por rolagem, cilindro de 3 mm de diâmetro
e 4 cm de comprimento;

• pouco plástico: é possível moldar cilindro de 3 mm de diâmetro que pode ser


pendurado e curvado até um angulo deflexão inferior a 30°;

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• plástico: análogo do anterior, porém o cilindro quebra-se formando angulo de deflexão


compreendido de 30 a 90º;

• muito plástico: análogo ao anterior, porém o cilindro não se quebra mesmo dobrado
além do angulo de deflexão 90º.

7.6. Determinação da contração das pastilhas

- caso os anéis sejam secos em estufa, aguarda cerca de 15 minutos para esfriar;

- colocar os anéis sobre uma superfície plana e horizontal;

- após as pastilhas destacarem-se dos anéis, efetuar preliminarmente a limpeza da


superfície circular das pastilhas;

- efetuar no mínimo três medidas de contração em pontos da pastilha distanciados em


cerca de 120º, com o uso do paquímetro.

7.7. Embebição e Determinação da Penetração

- transferir os anéis de aço com as respectivas pastilhas para uma placa porosa saturada
e recoberta de papel filtro;

- observar o tempo que a pastilha demora para ficar totalmente umedecida e deixar em
repouso por cerca de duas horas;

- esquematizar no formulário de resultados se a pastilha apresenta trincas ou expansão


em sua superfície superior;

- efetuar a penetração das pastilhas com o penetrômetro padrão ou penetrômetro


universal, encostando a sua ponta na superfície da área central da pastilha ou de blocos
separados por trincas, soltando-o de maneira que a penetração se dê na vertical e em situação
de queda livre. Efetuar pelo menos 3 determinações em cada pastilha.

7.8. Determinação dos Resultados

- a contração diametral, com aproximação de 0,1mm, deve ser obtida através da média
aritmética dos valores de contração obtidos, expressa em mm;

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- a penetração é o valor médio das medidas de penetração obtida, expressa em mm;

- obtidos os valores da contração diametral e da penetração, identifica-se o grupo do solo


analisado a partir da Carta de Classificação do Método da Pastilha;

Coeficiente c'

0,2 0,5 0,9 1,3 1,7


5
NA-NS' NS'-NA' NS'/NA' NS'-NG'
Penetração (mm)

NA NG'
3 NA'/NS' NA'-NS' NA'/
(NG'-NS')
2

LA
1
LA-LA' LA' LA'-LG' LG'
0
0,15 0,22 0,55 0,9 1,4
Contração diametral (mm)

Figura 10 – Carta de Classificação do Método da Pastilha

- caso o resultado encontrado na Carta de Classificação localizar-se próximo da linha que


separa os solos de grupos lateríticos dos não lateríticos, deve-se repetir o ensaio aplicando na
moldagem das pastilhas uma pressão, com auxílio de uma placa rígida e um pedaço de papel
filtro grosso. Serão adotados os novos valores encontrados para a classificação preliminar.

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8. ANEXO – FLUXOGRAMA – ENSAIO DA PASTILHA

< 2 mm
Secagem,
destorroamento e
< 0,42 mm peneiramento

umedecer e
repousar por 8
horas
ajustar por
espatulação secagem ou
umedecimento
penetração
< 1mm ou > 1mm
verificar a
consistência
penetração
= 1mm
determinação da plasticidade
moldagem da pastilha
moldar cilindros (3 pastilhas por amostra)

classificação da amostra: estufa a 60ºC por 6 horas


- não-plástico
- pouco plástico
- plástico determinação da contração
(3 medidas)
- muito plástico
embebição -
placa porosa

indicar trincas
ou expansão

determinação
Classificação MCT Preliminar
da Penetração

C o eficiente c'

0,2 0,5 0,9 1,3 1,7


5
N A-N S' N S'-N A' N S '/N A' N S '-N G '
Penetração (mm)

NA NG'
3 N A'/N S ' N A'-N S' N A'/
(N G '-N S')
2

LA
1
L A-L A' L A' L A'-L G ' LG'
0
0,15 0,22 0,55 0,9 1,4
C on tração d iam etral (m m )

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