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DERSA Desenvolvimento Rodoviário CÓDIGO

ET-Q00/013
REV.
0
S.A. EMISSÃO FOLHA
26/08/97 2 DE 5
TÍTULO
DOCUMENTO TÉCNICO ( CONTINUAÇÃO ) Diques de Vedação

Sumário

1 Objetivo

2 Descrição

3 Procedimentos

4 Materiais

5 Equipamento

6 Execução

7 Controle

8 Aceitação

1 OBJETIVO

Esta especificação de serviço define os critérios que orientam, a construção de diques de vedação, em
obras rodoviárias sob a jurisdição da DERSA.

2 DESCRIÇÃO

São pequenos aterros construídos em locais alagadiços ou não, com a finalidade de impedimento de
passagem de águas ou lama, para permitir a execução da fundação do aterro.

3 PROCEDIMENTOS

Para a execução de aterros compactados a seco ,e os reaterros de cavas de remoção de solos moles, é
necessário a construção de diques que funcionam como ensecadeiras provisórias.

Estes diques poderão ser ou não incorporados aos aterros definitivos.

Nos projetos serão indicados as localizações dos diques de vedação, ou serão indicados pela fiscalização.

4 MATERIAIS

Os materiais utilizados, solos ou rochas, deverão ser de boa qualidade, isentos de matéria orgânica e
impurezas

PO - 14 ESTA FOLHA É PROPRIEDADE DA DERSA Desenvolvimento Rodoviário S.A. E SEU CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO OU REVELADO A TERCEIROS. A APROVAÇÃO DESTE
DOCUMENTO NÃO EXIME A PROJETISTA DE SUA RESPONSABILIDADE SOBRE O MESMO.
DERSA Desenvolvimento Rodoviário CÓDIGO
ET-Q00/013
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DOCUMENTO TÉCNICO ( CONTINUAÇÃO ) Diques de Vedação

5 EQUIPAMENTO

Os equipamentos deverão estar em boas condições de operação e adequados para esse tipo de serviço.

Deverão ser de capacidade e número de unidades que permitam executar o serviço ,dentro do prazo
previsto pelo contrato.

6 EXECUÇÃO

Os diques são classificados em três grupos, de acordo com os materiais e métodos construtivos a serem
utilizados e apresentados em projeto.

6.1 Dique Lançado

Construído com material argiloso, lançado em pontas de aterro , de tal forma que garanta a
estanqueidade.

Os solos a serem utilizados, deverão ter o teor de umidade mais elevado possível, para que durante o
processo de lançamento, a ponta de aterro funcione como uma massa homogênea, absorvendo pouca
água.

Para o lançamento em ponta de aterro, deverá ser formada uma pilha de solo argiloso de
aproximadamente 1,5m. Deverá ser executado de modo que este material, ao ser lançado para dentro
d'água, forme uma cunha conveniente que propicie a retomada do ciclo do serviço.

O volume de solo de lançamento, deverá ser de tal monta, que permita deslizamentos suaves, em blocos,
de modo que os materiais do interior do aterro em formação mantenham a umidade natural de lançamento.

Deverão ser evitadas a desagregação, a saturação e a segregação granulométrica, durante o lançamento.

6.2 Dique Compactado

Nos locais de implantação dos diques de vedação compactados, a limpeza e remoção de solos moles
deverão obedecer o que prescrevem as ET-Q00/016, Especificação de Cortes e a ET-Q00/018,
Especificação de Aterros sobre Solos Compressíveis, visto que os diques compactados serão
incorporados ao aterro definitivo.

Os diques de vedação compactados deverão ser construídos conforme as instruções da ET-Q00/017,


Especificação de Aterros e da ET-Q00/011, Especificação de Fundação de Aterros.

6.3 Dique de Enrocamento

O enrocamento deverá ser lançado em ponta de aterro e espalhado ou ainda basculado diretamente no
talude.

Para que este dique funcione como dique de vedação, é necessário o lançamento de uma camada de
transição de granulometria intermediária e uma camada vedante de solo argiloso. Ambas as camadas
deverão ser lançadas em ponta de aterro.

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7 CONTROLE

7.1 Geométrico

É feito visualmente observando as condições de locação e de distribuição do material.

7.2 Tecnológico

As granulometrias dos diques de enrocamento e da transição, deverão atender o indicado na figura.l, desta
especificação (folha 5 de 5).

8 ACEITAÇÃO

Será feita por apreciação visual dos serviços executados.

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Figura 1

EG/DENOC

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