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CÓDIGO REV.

ET-DE-C00/007 A
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA maio/2006 1 de 5

TÍTULO

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
ÓRGÃO

DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE

Barreiras. Rígidas. Flexíveis.


APROVAÇÃO PROCESSO

PR 010972/DE/18/2006
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

OBSERVAÇÕES

REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
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ET-DE-C00/007 A
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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) maio/2006 2 de 5

ÍNDICE
1 OBJETIVO .....................................................................................................................................3
2 DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................3
3 MATERIAL ...................................................................................................................................3
4 EXECUÇÃO ..................................................................................................................................3
5 CONTROLE...................................................................................................................................4
6 ACEITAÇÃO .................................................................................................................................4
7 CONTROLE AMBIENTAL ..........................................................................................................4
8 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO............................................................................5
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................................5

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1 OBJETIVO

Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição dos dispositivos de


proteção nas passarelas, pontes, viadutos e acessos às obras de arte especiais sob jurisdição
do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo – DER/SP.

2 DEFINIÇÃO

Os dispositivos de proteção, especificamente barreiras rígidas, tais como: barreira rígida tipo
New Jersey, barreiras flexíveis e guarda-corpos são anteparos de proteção definidos quanto
à forma e resistência por regulamentação normativa específica ou por configurações típicas
de uso consagrado pelo DER/SP.

As barreiras rígidas ou flexíveis têm por finalidade reconduzir veículos desgovernados à


pista, da forma mais suave e natural possível, permitindo desaceleração leve no
redirecionamento dos veículos.

3 MATERIAL

Os materiais utilizados e sua execução devem atender as normas NBR 6118(1), NBR
14931(2) e NBR 7187(3), conforme o seu tipo.

4 EXECUÇÃO

As barreiras rígidas devem ser implantadas nos locais indicados no projeto.

As barreiras rígidas de concreto devem ser construídas com: Fck ≥ 25 MPa e ter armação
CA-50 ou CA-60.

Recomenda-se a utilização de formas metálicas na confecção das barreiras por motivos


estéticos, reaproveitamento, rapidez de execução e melhor definição da geometria.

As barreiras, quando necessário, devem estar adequadamente sinalizadas com pintura retro-
refletiva, para assegurar visibilidade noturna.

O projeto de drenagem superficial deve ter cuidado especial na utilização de barreiras


rígidas. Em nenhuma situação a barreira pode contribuir para o acúmulo de água nas
cercanias da barreira e da pista. Recomenda-se a implantação de dispositivos de drenagem a
cada 3 m, no mínimo, com abertura de captação, caso necessário, protegida por grelhas.

As dimensões das barreiras, sua locação, as dimensões das armaduras devem obedecer às
indicações de projeto com a maior precisão possível. As tolerâncias dimensionais das
barreiras devem obedecer ao definido no item 9.2.4 da NBR 14931(2), seja para peças pré-
moldadas, seja para peças moldadas in loco.

Barreiras posicionadas nos acessos à obra:

a) fundação direta: executar sobre superfície nivelada e regularizada com concreto


magro;

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b) fundação sobre brocas:


- concreto para as brocas: Fck≥ 20 MPa e armação CA-50;
- inexistindo definição de projeto, as brocas devem manter espaçamento constante
não inferior a 2 m, regiões com traçado em curva, e comprimento cravado mínimo
de 3 m;
- em situações com traçado reto ou curvo, com raio superior a 400 m, o
espaçamento pode ser aumentado em 50%;
- diâmetro mínimo das brocas: 20 cm e cobrimentos de 4 cm.

5 CONTROLE

A fiscalização deve verificar:

- se as barreiras foram implantadas nos locais indicados no projeto;


- se o concreto utilizado para execução dos dispositivos de proteção apresenta Fck ≥ 25
MPa e armação CA-50 ou CA-60;
- a eficiência dos dispositivos de drenagem junto aos dispositivos de proteção;
- se a extensão dos dispositivos de proteção, suas dimensões, as dimensões das
armaduras e seu posicionamento obedecem às indicações de projeto, ou, se as
tolerâncias dimensionais dos dispositivos de proteção obedecem ao definido no item
9.2.4 da NBR 14931(2);
- a adequação das fundações no caso onde inexiste indicação específica de projeto;
- confirmar a inexistência de falhas de concretagem, que causem segregação do
concreto, bicheiras, e inexistência de falhas no cobrimento da armadura, causando a
exposição das barras de aço;
- a aparência geral dos dispositivos de proteção, confirmando seu alinhamento
horizontal e vertical e a homogeneidade da coloração e textura do concreto;
- a execução da pintura retro-refletiva para assegurar visibilidade noturna, quando
necessário.

6 ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que sejam atendidas as exigências
estabelecidas nesta especificação.

As verificações do item 5 sejam satisfatórias.

7 CONTROLE AMBIENTAL

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, e à


segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do
meio ambiente a serem observados no decorrer da execução dos dispositivos de segurança.

a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas

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pertinentes aos serviços;


b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar
danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) o material descartado devem ser removidos para locais apropriados, definido pela
fiscalização, de forma a preservar as condições ambientais, e não ser conduzido a
cursos d’água;
d) evitar que o concreto lançado nas formas extravase para os corpos d’água;
e) é proibido o lançamento da água de lavagem das betoneiras na drenagem superficial e
em corpos d’águas. A lavagem só deve ser executada nos locais pré-definidos e
aprovados pela fiscalização;
f) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

8 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

O serviço é medido por metro linear (m) de barreira acabada, conforme o projeto ou
indicado pela fiscalização.

O serviço recebido e medido da forma descrita é pago conforme os respectivos preços


unitários contratuais, nos quais estão inclusos: fornecimento, carga e transporte de materiais,
perdas, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e equipamentos e
ferramentas necessárias aos serviços, e outros recursos utilizados.

Excluso a fundação, demolição e recomposição do pavimento existente.

DESIGNAÇÃO UNIDADE

26.11.03 Guarda corpo de concreto pré-moldado m


26.11.04 Barreira de segurança tio New Jersey m
26.11.06 Barreira de segurança doublé face New Jersey para
obras de arte especiais m
26.11.08 Barreira de segurança com passeio para obras de
obras de arte especiais m

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118. Projeto de


estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2003.

2 ____. NBR 14931. Execução de estruturas de concreto. Procedimento. Rio de Janeiro,


2004.

3 ____. NBR 7187. Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido –


Procedimento. Rio de Janeiro, 2003.

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